Física Moderna e Conteporânea No EM PR
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Cadernos PDE
II
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
1. FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
Formato do Material
Caderno Pedagógico
Didático
Público Alvo Alunos da 1ª, 2ª e 3ª série do Ensino Médio
APRESENTAÇÃO
Introdução
Talvez agora o pensamento acima não faça muito sentido para você estudante.
Porém o objetivo desta sequência didática é torná-lo completamente compreensível
até o final deste texto.
Este recorte abordará conceitos relacionados à natureza do movimento, por um
viés que possibilite entender a evolução história do pensamento científico e como este
reconhece o mundo e o Universo, isto é, o cosmos. Os conceitos de tempo, espaço e
referencial serão abordados historicamente, procurando mostrar como estes eram
entendidos desde a época dos Gregos até chegarmos aos conceitos da teoria da
relatividade restrita e geral, abordando, em paralelo, a visão que o homem tinha do
cosmos desde tempos remotos até os atuais.
É importante destacar de antemão que a ciência física busca explicações da
realidade por meio da construção de modelos, estes podendo ser teóricos e/ou
experimentais, que, embora se demonstram imparciais às ambições humanas, são
imbuídos de concepções filosóficas, religiosas, políticas e culturais. A
complementariedade e a mutabilidade desses modelos são intrínsecas a sua base de
formação. Assim, é racional aceitar que os “melhores” modelos, são aqueles capazes
de explicar com maior simplicidade um maior número de fenômenos, sem ficar na
superficialidade dos fatos.
Um breve início de quase tudo...
É provável que em sua pesquisa você tenha observado que a partir das
concepções filosóficas de Aristóteles, surgidas no sec. IV a.C., do modelo
cosmológico de Ptolomeu, passaram-se aproximadamente 1.700 anos sem grandes
avanços nestas teorias.
A migração dos povos, as quedas e ascensões de alguns impérios, dando início
a Idade Média (final do século V), a reurbanização da Europa, entre outras causas,
trouxeram novos olhares ao cientificismo. Mesmo sobre forte pressão da igreja, em
favor de suas ideologias, esses modelos e modos de pensar foram sendo
questionados e colocados à prova.
Neste cenário, novos pensadores, alguns apoiados em antigas teorias tentam
trazer à luz, novos olhares a respeito do cosmos. Continue sua pesquisa e aponte que
contribuições Nicolau Copérnico (1473-1543), o astrônomo dinamarquês Tycho Brahé
(1546-1601), e seu discípulo Johannes Kepler (1571-1630), deram ao modelo
cosmológico do nosso universo. Para finalizar, destaque as contribuições de Galileu
a respeito das teorias defendidas por Kepler, e o que o levou a tais observações.
Atividade 1.
As transformações Galileanas.
𝑣⃗
𝒚 𝒚′
𝑺 𝑺′
𝒙 𝒙′
𝒛 𝒛′
𝒚 𝒚′
𝑣⃗ Desta forma temos:
𝑺′
𝑺
𝑡 = 𝑡′ > 0 𝑥 ′ = 𝑥 − 𝑣𝑡
𝑷
𝑦′ = 𝑦
𝒙′ 𝒙
𝑧′ = 𝑧
𝒛 𝑷′
𝒛′
𝑣. 𝑡 𝑥′
𝑡′ = 𝑡
𝑥
Figura 3. Relação de coordenadas entre os sistemas S e S’.
Atividade 02.
Atividade 03.
𝑚𝑔1 𝑚𝑔2
𝐹∝
𝑑2
Para tornar a proporcionalidade acima uma igualdade, foi introduzida uma
constante universal denotada por G de maneira que a lei de força gravitacional pode
ser escrita como segue:
𝑚1 𝑚2
𝐹=𝐺 𝐺 = 6.67 × 10−11 𝑁𝑚2 /𝐾𝑔2
𝑑2
𝑚𝑐 𝑚 𝑇
𝐹𝑔 = 𝐺 𝐹 = 𝑚𝑐 . 𝑎
𝑑2
𝑚𝑐 𝑚𝑇
𝐹 = 𝐹𝑔 >>> 𝑚𝑐 . 𝑎 = 𝐺
𝑑2
𝑚𝑐 𝑚𝑇 𝑚𝑇
𝑚𝑐 . 𝑎 = 𝐺 >>> 𝑔= 𝐺
𝑑2 𝑑2
A força gravitacional, para Newton, era agora o agente responsável por manter
a órbita dos corpos celestes e atrair um corpo em direção ao centro da Terra,
mantendo a matéria unida. Mesmo assim, o próprio Newton nunca admitiu essa ação
à distância como uma força física.
Newton suspeitava que a influência gravitacional se transmitisse através de um
éter constituído de átomos imponderáveis que atuavam uns sobre os outros por
impacto a ação direta. Seus trabalhos trouxeram respostas a vários fenômenos que
até sua época não eram compreendidos.
A explicação para os fenômenos da natureza pareciam ter chegado ao seu
limite, tudo era previsível, determinístico e mecânico. Restavam agora poucos
fenômenos a serem explicados, como por exemplo, uma inconsistência na descrição
da órbita de mercúrio e a curvatura de um raio de luz num campo gravitacional, ficando
assim para os próximos séculos, a consolidação e o aprimoramento da mecânica
newtoniana, reinando em absoluto durante os séculos XVIII e XIX.
𝒚 𝒚′
𝑣⃗
𝑺′
𝑺
𝒙′ 𝒙
𝒛 𝑷′
𝒛′
𝑣. 𝑡 𝑥′
𝑥
Figura 4. Relação de coordenadas entre os sistemas S e S’.
Transformações de Lorentz:
𝑦′ = 𝑦 1
𝛾=
𝑣2
1−
𝑧′ = 𝑧 𝑐2
𝑣𝑥
𝑡 ′ = 𝛾. 𝑡 − 𝑐 2
Atividade 04.
Sem querer aqui esgotar os argumentos matemáticos que nos levaram até a
dedução das transformações de Lorentz, bem como exaurir o formalismo matemático
que resultará nas equações que estudaremos a partir de agora, ater-me-ei às suas
bases teóricas e alguns cálculos para servir de exemplo. Neste sentido, faça uma
pesquisa sobre a seguinte observação:
1. A impossibilidade de eventos simultâneos.
2. A dilatação do tempo.
e e
d
a) b)
que ∆𝑡′ < ∆𝑡, ou seja, o tempo medido pelo observador em repouso na plataforma
“demorou” mais a passar, ou seja, será maior, fenômeno este chamado de dilatação
temporal. O tempo ∆𝑡′ medido pelo observador em movimento é considerado o tempo
∆𝑡′
∆𝑡 = = 𝛾. ∆𝑡′
𝑣2
1− 2
𝑐
Atividade 07.
Atividade 08.
3. A contração do espaço.
L’
v
S S’ L
v
Figura 7. Comprimento próprio L medido pelo observador em S’ e, comprimento relativo L’ medido pelo
observador em S.
𝐿′
𝐿= = 𝛾. 𝐿′
𝑣2
1−
𝑐2
Atividade 09.
Numa experiência mental, em acordo com a física clássica, uma nave espacial
viajando pelo Universo em meio ao éter com velocidade v de 500 km/s, emite um pulso
de luz oriundo do farol dianteiro e traseiro da nave. Para um observador que estivesse
na Terra, esses pulsos seriam afetados pela velocidade da nave, tendo a velocidade
(c - v) km/s, para o pulso dianteiro e velocidade (c + v) km/s para o pulso traseiro.
Conforme indica a figura abaixo:
𝒄+𝒗
𝒄−𝒗
Atividade 10.
Atividade 11.
𝐸 = 𝑚. 𝑐 2
massa relativística 𝑚𝑟 .
A B 𝒗 𝑣𝒗
𝑣
𝐸0 = 𝑚0 . 𝑐 2 𝐸𝑇 = 𝑚𝑟 . 𝑐 2 𝑚0
𝑚𝑟 =
𝑣2
1−
𝑐2
𝐸𝑚 𝑞𝑢𝑒: 𝐸𝑐 = 𝐸𝑇 − 𝐸0
Atividade 13.
a) b)
Figura 11. Malha espaço-tempo: a – plana devido à ausência de matéria e energia; b – curvada
devido a presença de matéria e energia.
Na teoria da relatividade geral, o espaço-tempo só é plano na ausência de
matéria, na presença de um corpo celeste, sua massa-energia age sobre o espaço-
tempo causando uma curvatura no mesmo. Os planetas assim, não giram em torno
do sol por causa de uma força misteriosa ou uma ação a distância como pensava
Newton, mas sim, porque essa é a trajetória determinada pela geometria do espaço-
tempo, quanto maior a massa-energia de um corpo, maior será essa curvatura.
Como vimos durante o texto, em resumo, para uma nova teoria ser aceita, esta
tem que responder a um número maior de ocorrências e, ainda, ser testada
experimentalmente. Embora a teoria da relatividade geral tenha sido publicada de
maneira completa em 1916, ela só pôde ser definitivamente comprovada em 1919 sob
condições de um eclipse solar.
Além dessa previsão, a teoria de Einstein explicou alguns fenômenos que até
então não eram condizentes com as bases teóricas da mecânica clássica, e quando
eram, não condiziam com observações experimentais, a exemplo do avanço do
Periélio de Mercúrio (movimento de rotação da órbita de mercúrio no decorrer do
tempo).
Outra previsão é que o tempo deve ocorrer mais lentamente quanto mais
próximo de um corpo volumoso, pois maior será a ação sofrida devido à sua
gravidade.
Uma das aplicações mais práticas está associada aos aparelhos de GPS
(Sistema de Posicionamento Global) que devidos aos cálculos relativísticos nos
fornecem a posição precisa de um ponto na superfície terrestre, por meio da longitude,
latitude e altitude.
Atividade 14.
Atividade 01.
Para Aristóteles:
Para Galileu:
Atividade 02.
c) Num referencial inercial a aceleração deve ser igual a zero, isto é, ou o sistema
encontra-se em repouso ou em movimento retilíneo uniforme em relação a outro referencial
considerado também inercial. Para isto, a resultante das forças que atuam neste referencial
deve ser nula, diferente de um referencial não inercial que terá uma aceleração diferente de
zero, o que resulta na variação de velocidade ou de direção. Para determinarmos se um dado
sistema é um referencial inercial ou não inercial, devemos compará-lo a um segundo referencial
tomado como inercial, como por exemplo o solo (somente para situações particulares). Caso
nosso referencial não mude sua posição no decorrer do tempo, ou desloque-se com velocidade
constante num movimento retilíneo, este será um referencial inercial, do contrário,
apresentando aceleração em relação ao solo, será não inercial.
Atividade 03.
a)
Lei 1 (lei da inércia): Todo corpo continua em seu estado de repouso, ou de movimento uniforme
em uma linha reta, a menos que seja compelido a mudar esse estado por forças aplicadas sobre
ele.
Lei 2 (princípio fundamental da dinâmica): A força resultante em um corpo é proporcional à sua
inercia (massa) e a sua variação de velocidade por unidade de tempo. Assim: ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐹𝑅 = 𝑚. 𝑎⃗
Lei 3 (princípio da ação e reação): Para cada ação existe sempre uma reação igual e contrária,
ou seja, as ações recíprocas de dois corpos, um sobre o outro, são sempre iguais e dirigidas
para partes contrárias.
b)
Lei 1. Quando estamos em um carro em movimento, somos impulsionados para frente caso este
freie bruscamente. Um objeto sobre um pano em cima de uma mesa, tende a ficar no mesmo
lugar quando este pano é puxado com rapidez, etc.
Lei 2. Os carros aumentam ou diminuem suas velocidades graças a ação de forças aplicadas
pelo motor e freios respectivamente; quanto mais carregado ou vazio um caminhão estiver maior
ou menor será a força aplicada pelo motor para pô-lo em movimento.
Lei 3. Para caminhar, empurramos o chão para trás e este reage nos empurrando para frente;
um foguete impulsiona o gás para trás e este reage empurrando o foguete para frente; etc.
Atividade 04.
O primeiro postulado é visto como uma extensão da relatividade newtoniana que inclui nesse
fenômeno todos os fenômenos físicos (mecânicos, térmicos e eletromagnéticos). Uma consequência
desse postulado é que não existe referencial privilegiado e, portanto, o movimento absoluto é
impossível de detectar. Como exemplo, podemos imaginar a seguinte situação:
Você observa para fora do seu ônibus e vê pela janela outro ônibus ao lado se movendo. Você
está consciente apenas do movimento relativo entre seu ônibus e o outro, não podendo dizer qual está
em movimento, pois as seguintes situações podem ocorrer:
- Você pode estar em repouso em relação ao solo e o outro ônibus se movendo;
- Você pode estar em movimento em relação ao solo e o outro ônibus em repouso;
- Ambos podem estar em movimento em relação ao solo.
O fato é que se você estivesse no ônibus sem janelas, não haveria maneira de determinar se
seu ônibus estava se movendo com velocidade uniforme ou se estava em repouso.
O segundo postulado descreve uma propriedade comum a todas as ondas, colocando as ondas
luminosas que se propagam no vácuo, na mesma categoria que os outros tipos de ondas, que
necessitam de um meio para se propagar. Em decorrência deste princípio, resulta que os conceitos de
espaço e tempo são relativos. Como a velocidade c é constante para todos os observadores, então
espaço e tempo, cujo quociente fornece o valor de c, podem assumir valores diferentes, dependendo
do observador. Como exemplo, podemos citar o efeito relativístico observado no decaimento de múons
(partículas elementares originárias dos raios cósmicos). Sua velocidade é de próxima a da luz no vácuo,
3,0 x 108 m/s, “vivendo” em média 2,0 x 10-6 s (quando observada em repouso) desintegrando-se em
seguida. Assim, não poderiam percorrer uma distância muito maior do que 600 m ao penetrar na nossa
atmosfera. O que se observa é que uma quantidade significativa consegue percorrer um espaço entre
a atmosfera e a superfície terrestre (distância superior a 600 m) antes que se desintegrem. Para um
referencial fixado no múon, ele percorre 600 m, mas essa distância medida do referencial da Terra
corresponde a aproximadamente 4800 m. Da mesma maneira, seu tempo de vida, 2,0 x 10 -6 s para um
referencial fixo nele próprio equivale a um tempo de aproximadamente 16,0 x 10-6 s quando observado
aqui da Terra.
Atividade 05.
b) Dados:
∆𝑠 5𝑐
Logo: 𝑣= ∆𝑡
= 8
≅ 0,625𝑐 ≅ 187.500 𝑘𝑚/𝑠
Atividade 06.
a) A causa dessa impressão é que eventos relativísticos são mais “perceptíveis” quando
ocorrem a altas velocidades próximas a da luz. A relatividade da simultaneidade ocorre
por não considerarmos que a velocidade da luz seja infinita, consequência do segundo
postulado da teoria da relatividade especial.
b) Isso é possível desde que os eventos ocorram em lugares diferentes do mesmo espaço,
a exemplo da figura 23, pontos A e B. Para um que estivesse num referencial S’ ’ visualizar
o evento em A antes de B, este deveria se deslocar no sentido de B para A.
Atividade 07.
Dados:
- 𝑉𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑎 𝑙𝑢𝑧 = 𝑐
- 𝑉𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑎 𝑛𝑎𝑣𝑒 = 0,85𝑐
- Δ𝑡 ′ = 15 𝑎𝑛𝑜𝑠
- Δ𝑡 = ? 𝑎𝑛𝑜𝑠
15 15
∆𝑡 = = ≅ 28,5 𝑎𝑛𝑜𝑠
(0,85𝑐)2 √0,2775
1−
𝑐2
Para um observador em repouso na Terra, a missão teria durado 28,5 anos, isto é, 13,5 anos
a mais que o tempo medido pelos astronautas.
Atividade 08.
Atividade 09.
Dados:
Este resultado sugere que poucos múons deveriam chegar até o solo, sendo que este
encontra-se a 9.000 m do local onde os múons são produzidos.
Atividade 10.
Dados:
Atividade 11.
Dados:
𝑢1 − 𝑣2 0,8𝑐 − (−0,8𝑐)
𝑢1,2 ′ = 𝑢1 . 𝑣2 = = 0,9756𝑐
1− 0,8𝑐 . (−0,8𝑐)
𝑐 2 1 −
𝑐2
𝑢 2 − 𝑣1 −0,8𝑐 − 0,8𝑐
𝑢2,1 ′ = 𝑢 2 . 𝑣1 = = − 0,9756𝑐
1− (−0,8𝑐) . 0,8𝑐
𝑐 2 1 −
𝑐2
Atividade 12.
a)
b)
Consumo mensal de uma casa: 250 kwh = 250 x 1000 x 3600 = 9 x10 8 J.
18𝑥1013
Logo: = 2𝑥105 = 200.000 residências.
9𝑥108
Atividade 13.
Este princípio, trata da equivalência entre massa inercial e massa gravitacional em
decorrência de que em fenômenos acelerados ou gravitacionais, as forças que atuam também são
equivalentes, isto é, todas tendem para a manutenção de um estado inercial.
Um experimento mental sugerido por Einstein é que, alguém dentro de uma caixa fechada,
um elevador por exemplo, longe de qualquer outro corpo, de modo que esteja livre de qualquer
influência gravitacional, não saberia dizer se a caixa estava em repouso no campo gravitacional da
terra ou se estava sendo acelerada por um foguete no espaço livre. Se este elevador estivesse em
queda livre, o piso do elevador que antes servia de apoio, desprende-se de seus pés, e por não ter
visão exterior, teria a sensação de flutuar dentro do mesmo.
Atividade 14.
Os dados fornecidos pelo GPS provêm de 4 satélites que estão em contato com o receptor.
Em órbita, existem 24 satélites GPS, localizados a cerca de 20.000 km de altitude, girando em 6 órbitas
distintas de modo que qualquer aparelho receptor na terra, sempre tem no mínimo, quatro satélites
visíveis fornecendo-lhes dados.
O GPS é dividido em três segmentos: espacial (formado pelos satélites), de controle
(responsável pelo monitoramento, correção dos relógios e atualização periódica das mensagens de
navegação, totalizando 5 estações aqui na terra) e de usuários (constituído pelos receptores GPS, isto
é, nossos aparelhos).
Cada satélite envia um sinal, o qual contém a sua localização e o tempo de emissão do
sinal. O relógio do receptor registra o instante da recepção de cada sinal e depois subtrai o tempo de
emissão, esse resultado, multiplicado pela velocidade de propagação da luz, indica a distância entre o
satélite e o receptor.
Com os dados dos três satélites, são construídas três esferas centradas em cada satélite.
O receptor está localizado no único ponto de intersecção das três esferas. Devido a imprecisão dos
relógios dos receptores, é necessário utilizar um quarto sinal para corrigir as diferenças.
Os satélites GPS se movimentam a uma altitude aproximada de 20km, com uma velocidade
de 14.000 km/h. Segundo a relatividade especial, movendo-se nessa velocidade os relógios atrasam
cerca de 7𝜇𝑠 (microssegundos) por dia em relação a um GPS estacionário na superfície da terra.
Mas, numa altitude de 20km, os GPSs experimentam 1/4 da atração gravitacional que
sentiriam no solo e, de acordo com a relatividade geral, avançariam 45𝜇𝑠 por dia. Portanto para obter
posições precisas, é necessário levar em conta o desvio no relógio do GPS de 38𝜇𝑠 por dia. Isso pode
parecer um tempo pequeno, mas se não houvesse a devida correção, se acumularia um erro de posição
do satélite de 11 km / dia.
(PERUZZO, POTTKER e PRADO, 2013, p. 93, 94)
APÊNDICE
Apêndice I – Questionário Geral (levantamento situacional).
Obs. Este questionário será aplicado em todas as turmas para diagnóstico sobre
seus conhecimentos e contato com temas referentes à Física moderna e
contemporânea. 1
7) Com que frequência seu professor utiliza o laboratório de ciências, para realizar
experimentos e/ou atividades práticas durante as aulas de física?
( ) Utilizamos ao menos uma vez por mês
( ) Raramente utilizamos o laboratório
( ) Não utilizamos o laboratório
( ) Quando temos atividades práticas, essas ocorrem na sala de aula
10) Sobre qual tema/conceito ou curiosidade relacionado a física você tem interesse
em conhecer ou aprofundar um pouco mais seu conhecimento?
___________________________________________________________________
1
Adaptado de: SANCHES, M. B. A Física Moderna e Contemporânea no Ensino Médio: Qual sua
presença em sala de aula? 2006 – Dissertação.
Apêndice II – Questionário Específico (pré e pós-teste).
1) (ENEM 2009) Na linha de uma tradição antiga, o astrônomo grego Ptolomeu (100-178 d.
C.) afirmou a tese do geocentrismo, segundo a qual a Terra seria o centro do universo, sendo
que o Sol, a Lua e os planetas girariam ao seu redor em órbitas circulares. A teoria de
Ptolomeu resolvia de modo razoável os problemas astronômicos da sua época.
Vários séculos mais tarde, o clérigo e astrônomo polonês Nicolau Copérnico (1473-
1543), ao encontrar inexatidões na teoria de Ptolomeu, formulou a teoria do heliocentrismo,
segundo a qual o Sol deveria ser considerado o centro do universo, com a Terra, a Lua e os
planetas girando circularmente em torno dele.
Por fim, o astrônomo e matemático alemão Johannes Kepler (1571-1630), depois de
estudar o planeta Marte por cerca de trinta anos, verificou que a sua órbita é elíptica. Esse
resultado generalizou-se para os demais planetas.
A respeito dos estudiosos citados no texto, é correto afirmar que:
a. ( ) Ptolomeu apresentou as ideias mais valiosas, por serem mais antigas e tradicionais.
b. ( ) Copérnico desenvolveu a teoria do heliocentrismo inspirado no contexto político do Rei
Sol.
c. ( ) Copérnico viveu em uma época em que a pesquisa científica era livre e amplamente
incentivada pelas autoridades.
d. ( ) Kepler estudou o planeta Marte para atender às necessidades de expansão econômica
e científica da Alemanha.
e. ( ) Kepler apresentou uma teoria científica que, graças aos métodos aplicados, pôde ser
testada e generalizada.
a. ( ) a forma da Terra é sem dúvida esférica, porém por não ser uma esfera perfeita, pois
há um pequeno achatamento nos polos e um abalamento no Equador, atribui-se-lhe a forma
geoide.
b. ( ) o ano-luz é a distância percorrida por um raio luminoso, em um ano, à razão de 300 km
por hora.
c. ( ) o sistema geocêntrico, que teve em Cláudio Ptolomeu seu principal defensor,
considerava a Terra em estado imóvel, no centro do universo, tendo a girar em torno de si os
astros então conhecidos.
d. ( ) pela Lei da Gravitação Universal, Isaac Newton afirmou que "tudo se passa no Universo,
como se os corpos se atraíssem na razão diretas das suas massas e na razão inversa do
quadrado das distâncias que os separam".
e. ( ) a duração do movimento de rotação da Terra depende de um ponto referencial. Se este
ponto for o sol a sua duração será de 23 horas, 56 minutos e 4 segundos.
4) (UEM-PR) Um trem se move com velocidade horizontal constante. Dentro dele estão o
observador A e um garoto, ambos parados em relação ao trem. Na estação, sobre a
plataforma, está o observador B, parado em relação a ela. Quando o trem passa pela
plataforma, o garoto joga uma bola verticalmente para cima.
Desprezando a resistência do ar, podemos afirmar que:
a. (01) o observador A vê a bola se mover verticalmente para cima e cair nas mãos do garoto.
b. (02) o observador B vê a bola descrever uma parábola e cair nas mãos do garoto.
c. (04) os dois observadores veem a bola se mover numa mesma trajetória.
d. (08) o observador A vê a bola descrever uma parábola e cair atrás do garoto.
e. (16) o observador B vê a bola se mover verticalmente e cair atrás do garoto.
Com base neste evento (queda dos raios) é correto o que afirma-se em:
a. ( ) para os dois observadores o evento foi simultâneo, isto é, ocorreu ao mesmo tempo.
b. ( ) enquanto para o observador na plataforma os eventos não foram simultâneos, para o
observador no trem eles ocorreram ao mesmo tempo.
c. ( ) o observador no trem vê o raio atingir antes a parte da frente do trem e depois a parte
de traseira desse trem.
d. ( ) como a velocidade da luz é a mesma independente do referencial adotado, os dois
observadores veem o raio cair ao mesmo tempo.
e. ( ) caso o observador, na plataforma, a partir desta ande normalmente em sentido contrário
ao trem, este irá perceber que o raio atingiu primeiro a parte de traseira do mesmo.
8) (UFRN-RN) A teoria da Relatividade Especial prediz que existem situações nas quais dois
eventos que acontecem em instantes diferentes, para um observador em um dado referencial
inercial, podem acontecer no mesmo instante, para outro observador que está em outro
referencial inercial. Ou seja, a noção de simultaneidade é relativa e não absoluta.
A relatividade da simultaneidade é consequência do fato de que:
a. ( ) a teoria da Relatividade Especial só é válida para velocidades pequenas em
comparação com a velocidade da luz.
b. ( ) a velocidade de propagação da luz no vácuo depende do sistema de referência inercial
em relação ao qual ela é medida.
c. ( ) a teoria da Relatividade Especial não é válida para sistemas de referência inerciais.
d. ( ) a velocidade de propagação da luz no vácuo não depende do sistema de referência
inercial em relação ao qual ela é medida.
e. ( ) a teoria da Relatividade Especial só é válida para referenciais não inerciais.
a. ( ) III, somente.
b. ( ) I e II, somente.
c. ( ) I e III, somente.
d. ( ) II e III, somente.
e. ( ) I, II e III.
10) Todos os fenômenos físicos aos quais estamos habituados são descritos também em
termos de duas grandezas: o espaço e o tempo. Na física clássica, espaço e tempo são
grandezas independentes, absolutas e imutáveis em qualquer processo físico. Na teoria da
relatividade especial, dependem do sistema de referência no qual um processo físico
particular é medido, e na teoria da relatividade geral, eles tornam-se dependentes um do outro
e também da distribuição de massa e energia no universo. Sobre a teoria da relatividade geral
é correto afirmar que:
Introdução
Atividade 1.
Quente ou fria?
Atividade 2.
Atividade 3.
Como vimos até agora, boa parte dos conceitos e fundamentos que deram
origem à Termodinâmica têm origem em meados do século XVII, porém seu auge
conceitual ocorreu durante os séculos XVIII e XIX, período que foi responsável por
profundas mudanças sociais e econômicas na Europa, concretizadas com o
estabelecimento do modo de produção capitalista e de novos métodos da ciência
experimental, como a exemplo do surgimento das primeiras máquinas a vapor que
impulsionou o cenário da época para uma grande Revolução Industrial.
A crescente busca pelo conhecimento sobre a natureza do calor bem como o
controle de seus fenômenos resultou na base teórica da termodinâmica e em alguns
princípios fundamentais, as chamadas Leis da Termodinâmica, as quais passaremos
a discutir com mais detalhes.
Lei Zero da Termodinâmica
“Se dois corpos estão em equilíbrio térmico com um terceiro, então eles
estão em equilíbrio térmico entre si”.
Para que a relação " ∆𝑼 = 𝑸 − 𝑾 " seja sempre respeitada, foi estabelecida
a seguinte convenção:
I. 𝑄 > 0 → 𝑜 𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑏𝑒 𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟;
𝑄 < 0 → 𝑜 𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎 𝑓𝑜𝑟𝑛𝑒𝑐𝑒 𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟.
II. 𝑊 > 0 → 𝑜 𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎 𝑟𝑒𝑎𝑙𝑖𝑧𝑎 𝑡𝑟𝑎𝑏𝑎𝑙ℎ𝑜;
𝑊 < 0 → 𝑜 𝑡𝑟𝑎𝑏𝑎𝑙ℎ𝑜 é 𝑟𝑒𝑎𝑙𝑖𝑧𝑎𝑑𝑜 𝑠𝑜𝑏𝑟𝑒 𝑜 𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎.
Fonte Quente
Máquina
Térmica
W
Fonte Fria
Figura 2. Representação esquemática
de uma máquina térmica. Figura 3. Ciclo de Carnot.
𝑊 𝑄𝑞 − 𝑄𝑓 𝑄𝑓 𝑇𝑓
𝜂= = = 1− = 1−
𝑄𝑞 𝑄𝑞 𝑄𝑞 𝑇𝑞
Atividade 4.
Atividade 5.
A figura ao lado é um
esboço do veneziano Jacopo de
Strada (1515-1588). A roda-d’água
movimenta, ao mesmo tempo, a
pedra de amolar e um “parafuso de
Arquimedes” que eleva a água ao
seu local de origem. Ao voltar a
cair, ela faz girar a roda-d’água e o
processo recomeça.
De acordo com a ilustração
e a lógica de funcionamento do
aparato, a mesma fonte fornece
energia para realizar trabalho e
para mover-se a si própria.
Atividade 7.
Atividade 8.
Até pouco tempo, século XIX, a maioria dos fenômenos físicos eram explicados
com base na Mecânica newtoniana. A partir dela, conhecendo a posição e a
quantidade de movimento de um corpo ou uma partícula, poderíamos determinar seu
comportamento no decorrer do tempo.
Aos outros fenômenos, a exemplo do problema observado na radiação do
corpo negro, foi necessário um novo aporte teórico, a física quântica, desvinculada de
acontecimentos previsíveis e determinísticos, pautando-se agora na incerteza e na
probabilidade. De acordo com o Princípio de Incerteza de Heisenberg, formulado em
1927 pelo físico alemão Werner Heisenberg (1901-1976), é fisicamente impossível
medir simultaneamente a posição e o momento (quantidade de movimento) de uma
partícula. Quanto maior a precisão de uma grandeza, menor a precisão na outra e
vice-versa.
Nesse contexto, quando Maxwell em 1871, propôs seu experimento mental
conhecido como “O demônio de Maxwell”, ele deu à segunda lei da termodinâmica um
caráter estatístico. Assim, fenômenos térmicos espontâneos, tidos até então como
irreversíveis, podem não o ser quando visto à margem de que sua ocorrência é apenas
uma questão de probabilidade, embora improvável, não é impossível.
Compactuando dessas ideias, o físico austríaco Ludwig Boltzmann (1844-
1906), propõe uma equação na qual seria possível calcular a entropia de um sistema
(massa de um gás qualquer) em função do número de microestados possíveis para
aquele macroestado observado. Sua equação é assim representada:
𝑆 = 𝑘. ln Ω
𝑆 = 𝐸𝑛𝑡𝑟𝑜𝑝𝑖𝑎 (𝐽𝑜𝑢𝑙𝑒 − 𝐽)
𝑘 = 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝐵𝑜𝑙𝑡𝑧𝑚𝑎𝑛𝑛 (𝑘 = 1,38 𝑥 10−23 𝐽⁄𝐾 )
Ω = 𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑚𝑖𝑐𝑟𝑜𝑒𝑠𝑡𝑎𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑠𝑠í𝑣𝑒𝑖𝑠𝐸𝑛𝑡𝑟𝑜𝑝𝑖𝑎 (𝐽𝑜𝑢𝑙𝑒 − 𝐽)
1. É possível que a sensação térmica sentida por duas pessoas que estão em
lugares diferentes, porém de mesma temperatura, seja diferente?
13. É correto afirmar que os problemas sociais de que temos notícias no Norte
e Nordeste são decorrentes apenas/também de suas características geográficas?
16. Considerando que cada região do nosso país possui um clima e uma
vegetação predominante, aponte as potencialidades e as dificuldades que essas
condições naturais trazem para a vida do homem e para o desenvolvimento regional
deste local.
17. As mudanças climáticas que vêm ocorrendo ao longo dos anos, são
resultados da ação direta do homem na natureza, ou são apenas fenômenos naturais
que já ocorreram no passado?
18. Onde originam-se e de que forma as massas de ar que varrem nosso país
influenciam no clima e vegetação das regiões por onde passam?
19. Quais são os fenômenos naturais mais comuns originados a partir do
encontro de massas de ar quente e fria, quando elas apresentam pressões e
umidades relativas do ar diferentes entre si?
Sugestões de vídeos:
- Mudanças Climáticas.
https://www.youtube.com/watch?v=ssvFqYSlMho
- Movimentos na atmosfera
https://www.youtube.com/watch?v=P5AOOO_6Iv4
Atividade 01.
Após realizar todos os passos, é esperado que o aluno perceba que a água contida nos
recipientes 2 e 3, estejam com temperaturas diferentes, embora saibamos que a temperatura em ambos
é a mesma. A sensação que tem de que as duas temperaturas são diferentes, é porque, enquanto no
recipiente 2, sua mão cede calor à água (pois estava num ambiente “mais quente”), no recipiente 3 sua
mão receberá calor (pois estava num ambiente “mais frio”). Comparando as duas situações, terá a falsa
sensação de que no recipiente 2 a água está numa temperatura menor que no recipiente 3. Esse
fenômeno se explica pelo sentido em que o fluxo de calor ocorre, num caso da mão para a água, e no
outro da água para a mão. Em ambos os casos, o calor é transferido do corpo com maior temperatura
para o corpo de menor temperatura.
Atividade 02.
a) Professor, optamos por deixar esta atividade em aberto, indicando a leitura do texto:
Entrevista com o Conde Rumford: da teoria do calórico ao calor como uma fonte de movimento, do
autor Alexandre Medeiros. Este texto foi publicado na revista A física na Escola, v. 10, n. 1, p. 04-16,
2009. Disponível em: <http://www.sbfisica.org.br/fne/> Acesso em 13 ago. 2014.
b) Professor, esta pergunta tem como objetivo mobilizar a classe para uma discussão referente
a como os alunos explicariam cada fenômeno abordado, tomando como referência a teoria dinâmica
para o calor, isto é, proveniente do movimento das partículas do corpo. Não é pretensão aqui, explicá-
los como a própria teoria o faz.
Atividade 03.
Dentre os vários experimentos feitos por Joule para obtenção de um equivalente mecânico para
o calor, o mais famoso, foi por volta de 1840, consiste num recipiente com água, isolado termicamente,
no qual colocou um sistema de pás que podiam agitar a água.
Como mecanismo impulsor, utilizou um bloco que deixava cair lentamente de uma certa altura.
Como havia atrito das pás com água, o bloco caía com velocidade praticamente constante, ou seja, a
energia cinética era invariável, e então pode calcular a energia potencial dispendida para fazer girar as
pás que desta forma aqueciam a água. Praticamente toda a energia potencial do bloco era
transformada em calor pelo movimento mecânico da água. Nessa observação, Joule mostrava que
calor é energia.
Conhecendo o valor do peso do bloco, da massa de água do recipiente e da variação de sua
temperatura, Joule calculou a quantidade de energia transferida para a água, ou seja, o calor recebido
e assim determinou quantos joules de energia mecânica eram equivalentes a 1 caloria de calor, ficando
esta relação expressa como: 1 𝑐𝑎𝑙 = 4,18 𝐽.
Dentre as consequências desse seu experimento, podemos destacar tanto a verificação da lei
da conservação de energia, bem como a relação existente entre calor e trabalho, isto é, a conversão
de energia mecânica em calor, uma modalidade de energia transformando-se em outra.
Atividade 04.
𝑊 40
b) 𝑃 = = = 80 𝑤
Δ𝑡 0,5
Atividade 05.
1. Calor cedido pela água enquanto sua temperatura varia de 25 0C para 0 0C.
3. Calor cedido pelo gelo enquanto sua temperatura varia de 0 0C para – 10 0C.
Logo o calor total cedido pelo sistema água/gelo é: 𝑄𝑎/𝑔 = −20,9 − 66,7 − 4,1 = −91,7 𝑘𝐽
b) Como a temperatura do congelador mantém-se constante, todo o calor cedido pelo sistema
água/gelo será absorvido pelo mesmo e transferido para o meio externo, logo essa quantidade será:
91,7 𝑘𝐽
∆𝑄 −66,7 𝑘𝑗
2. Para solidificação água: ∆𝑆 = = = −244,32 𝐽/𝐾
𝑇 273 𝐾
∆𝑄 −4,1 𝑘𝑗
3. Para o gelo (0 0C para -10 0C): ∆𝑆 = = = −15,59 𝐽/𝐾
𝑇 263 𝐾
∆𝑄 91,7 𝑘𝑗
4. Para o congelador: ∆𝑆 = = = 348,67 𝐽/𝐾
𝑇 263 𝐾
Atividade 06.
a) Esta questão fica em aberto. A proposta é gerar na turma uma discussão acerca do
entendimento das leis da termodinâmica e sua aplicabilidade nessa situação. Em geral, este aparato
fere as duas leis da termodinâmica.
- Primeira lei, no sentido da conservação de energia: se analisarmos a energia gerada pela
queda d’água, esta deve ser no mínimo igual para elevar a água do reservatório localizado ao chão até
sua altura original. Aí fica a pergunta, de onde vem a energia necessária para gerar calor e fazer com
que a máquina realize trabalho? Lembre-se, energia não pode ser criada.
- Segunda lei, no sentido do rendimento da máquina: Ao que vemos a máquina, além de gerar
energia para seu próprio movimento, também gera energia para o amolador e, devido ao atrito entre
suas peças, parte da energia gerada é dissipada em forma de calor. O aparato sugere que o rendimento
da máquina é superior a 100%, o que contraria diretamente a segunda lei da termodinâmica.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Moto-cont%C3%ADnuo
Atividade 07.
Pela relação 𝐸𝑛 = 𝑛. ℎ . 𝑓, observa-se que para uma mesma energia En, provinda de radiações
com frequências diferentes, a quantidade de fótons deve ser diferente para cada uma. Assim, quanto
menor a energia (frequência) dessa radiação, maior deverá ser a quantidade de fótons para se chegar
ao mesmo equivalente energético En.
Logo, se
𝑓𝑣𝑒𝑟𝑚𝑒𝑙ℎ𝑜 < 𝑓𝑎𝑚𝑎𝑟𝑒𝑙𝑜 < 𝑓𝑣𝑒𝑟𝑑𝑒 < 𝑓𝑎𝑧𝑢𝑙
Temos:
𝑛𝑣𝑒𝑟𝑚𝑒𝑙ℎ𝑜 > 𝑛𝑎𝑚𝑎𝑟𝑒𝑙𝑜 > 𝑛𝑣𝑒𝑟𝑑𝑒 > 𝑛𝑎𝑧𝑢𝑙
APÊNDICE
Apêndice I – Questionário Geral (levantamento situacional).
Obs. Este questionário será aplicado em todas as turmas para diagnóstico sobre
seus conhecimentos e contato com temas referentes à Física moderna e
contemporânea. 1
7) Com que frequência seu professor utiliza o laboratório de ciências, para realizar
experimentos e/ou atividades práticas durante as aulas de física?
( ) Utilizamos ao menos uma vez por mês.
( ) Raramente utilizamos o laboratório.
( ) Não utilizamos o laboratório.
( ) Quando temos atividades práticas, essas ocorrem na sala de aula.
10) Sobre qual tema/conceito ou curiosidade relacionado a física você tem interesse
em conhecer ou aprofundar um pouco mais seu conhecimento?
___________________________________________________________________
Adaptado de: SANCHES, M. B. A Física Moderna e Contemporânea no Ensino Médio: Qual sua
presença em sala de aula? 2006 – Dissertação.
Apêndice II – Questionário Específico (pré e pós-teste).
1) (ENEM 2013) Em um experimento foram utilizadas duas garrafas PET, uma pintada de
branco e a outra de preto, acopladas cada uma a um termômetro. No ponto médio da distância
entre as garrafas, foi mantida acesa, durante alguns minutos, uma lâmpada incandescente.
Em seguida a lâmpada foi desligada. Durante o experimento, foram monitoradas as
temperaturas das garrafas: a) enquanto a lâmpada permaneceu acesa e b) após a lâmpada
ser desligada e atingirem equilíbrio térmico com o ambiente.
a. ( ) 0,111.
b. ( ) 0,125.
c. ( ) 0,357.
d. ( ) 0,428.
e. ( ) 0,833
a. ( ) dois corpos em equilíbrio térmico entre si devem estar em equilíbrio térmico com um
terceiro.
b. ( ) todos os termômetros dão o mesmo resultado ao medirem a temperatura de um certo
sistema.
c. ( ) ao aproximarmos dois corpos com temperaturas diferentes, apenas o corpo com maior
temperatura transfere calor para o corpo com menor temperatura, até que ambos fiquem
termicamente em equilíbrio.
d. ( ) para que dois corpos fiquem em equilíbrio térmico entre si, é necessário que estes
estejam em contato.
e. ( ) a temperatura de equilíbrio térmico entre dois corpos com diferentes temperaturas, será
a média aritmética entre elas.
6) (ENEM 2012) Suponha que você seja um consultor e foi contratado para assessorar a
implantação de uma matriz energética em um pequeno país com as seguintes características:
região plana, chuvosa e com ventos constantes, dispondo de poucos recursos hídricos e sem
reservatórios de combustíveis fósseis.
De acordo com as características desse país, a matriz energética de menor impacto e
risco ambientais é a baseada na energia:
a. ( ) o tipo de combustível, fóssil, que utilizam. Sendo um insumo não renovável, em algum
momento estará esgotado.
b. ( ) um dos princípios da termodinâmica, segundo o qual o rendimento de uma máquina
térmica nunca atinge o ideal.
c. ( ) o funcionamento cíclico de todos os motores. A repetição contínua dos movimentos
exige que parte da energia seja transferida ao próximo ciclo.
d. ( ) as forças de atrito inevitável entre as peças. Tais forças provocam desgastes contínuos
que com o tempo levam qualquer material à fadiga e ruptura.
e. ( ) a temperatura em que eles trabalham. Para atingir o plasma, é necessária uma
temperatura maior que a de fusão do aço com que se fazem os motores.
8) (UFRGS 1994) De acordo com a teoria formulada em 1900, pelo físico alemão Max Planck,
a matéria emite ou absorve energia eletromagnética de maneira _________ emitindo ou
absorvendo ________, cuja energia é proporcional à _________ da radiação eletromagnética
envolvida nessa troca de energia.
10) "Buraco negro" é o nome dado a regiões do espaço sideral de onde radiotelescópios não
captam nenhuma emissão de ondas eletromagnéticas. A designação "negro" vem do fato de
que nenhuma luz emana daquele local. A astronomia detectou que há um fluxo intenso de
radiação eletromagnética e de matéria para dentro do buraco negro que, portanto, não é vazio
e sim hiperdenso em termos de concentração de massa e energia. O fato de que não sai luz
visível de um buraco negro pode ser associado a qual das seguintes alternativas?
a. ( ) por ser hiperdenso, o "buraco negro" tem a capacidade de emitir todas as cores de luz,
formando uma mistura de cor "negra".
b. ( ) a forte concentração de nêutrons no buraco negro não permite a saída de luz por causa
da atração eletrostática.
c. ( ) mesmo que muito pequena, a luz tem uma massa associada a ela e fica presa ao
"buraco negro" pela forte atração gravitacional.
d. ( ) o "buraco negro" tem temperatura próxima ao zero absoluto e, por isso, não emite
radiação alguma.
e. ( ) por apresentarem um estado entrópico baixíssimo, a luz absorvida por um “buraco
negro” perde sua energia emitindo para o espaço radiação de níveis imperceptíveis.
Apêndice III – Créditos das figuras.
Figura 5: http://www.fazendovideo.com.br/vtart_018.asp
Figura 7: https://www.a_felt.blogst_br/search?q=moto+perpetuo+1sei%nac.br16
Unidade Didática 3: Eletromagnetismo
Introdução
undamental para nossas vidas e para a garantia de nossa evolução, a luz e por
extensão os fenômenos que a ela estão relacionados, ainda são de certa forma um mistério
para o homem, não maior claro, do que fora no passado. Você seria capaz de imaginar como
seria o mundo e sua vida sem a presença deste ente físico? Já enxergamos para além de
onde nossa visão nos permite, mas qual é o limite? Existiria algum? Teria a luz alguma relação
com a natureza da matéria? Do que todas elas (luz e matéria) são feitas afinal? De fato, o que
move o mundo não são as respostas a essas e outras perguntas, mas sim, as próprias
perguntas. E se você é daqueles que precisa “ver para crer”, que tal dar uma “olhadinha” no
texto abaixo...
Para iniciar nosso estudo, vamos analisar antes as figuras abaixo e tentar
desvendar que “coisas” todas elas têm em comum.
Atividade 1.
- Leucipo séc. V a.C. e seu discípulo Demócrito (460-370 a.C.) com a teoria
atômica.
- William Gilbert (1540-1603) observou fenômenos de atração e repulsão com
outros materiais, lançando a teoria do eflúvio e o caráter elétrico da matéria.
- Otto von Guericke (1602-1686) tido como o primeiro a construir máquinas
eletrostáticas.
- Stephen Gray (1666-1736) constatou que a eletricidade podia ser conduzida
em um fio além de estudar alguns processos de eletrização.
- Charles Du Fay (1698-1739) propondo a existência de dois tipos de
eletricidade: eletricidade vítrea e eletricidade resinosa.
- Benjamin Franklin (1707-1790) definiu como sendo positiva a eletricidade
vítrea e negativa a eletricidade resinosa, por compreender que elas tratavam-se de
um tipo único de fluido.
- Robert Symmer (1707-1763) introduz a teoria dos dois fluidos.
Embora a carga elétrica contida num corpo estava ainda associada a ideia de
fluido no início do século XIX, essa concepção foi aos poucos perdendo adeptos e seu
entendimento enquanto partícula foi tornando-se mais presente.
Atividade 2.
Até aqui, temos um modelo atômico cuja estrutura é formada por um núcleo e
uma eletrosfera. No núcleo estão presentes dois tipos de partículas, os prótons e os
nêutrons, e na eletrosfera, conjunto de órbitas circulares e elípticas, estão os elétrons
girando em torno do núcleo.
Até então, acreditava-se existir quatro tipos de partículas fundamentais:
elétrons, prótons, nêutrons e fótons (nome dado a partícula da luz). Mas alguns
eventos, a exemplo do estudo dos raios cósmicos e da construção de grandes
aceleradores de partículas, apontaram para uma outra realidade.
Atividade 3.
identifica
Partículas básicas
Férmions Hádrons
dividem-se em
Nome Símb. Carga Nome Símb. Carga “Cor” Nome Exemplos Estrutura
vd p+ (próton) 𝑢𝑢𝑑
Elétron 𝑒− -1 Quark
up 𝑢 + 2/3 vm Bárions
az n (nêutron) 𝑢𝑑𝑑
Neutrino
do 𝑣𝑒 0
Quark
vd
* Ω− 𝑠𝑠𝑠
elétron 𝑑 − 1/3 vm
formados
Σ+
down
az por três 𝑢𝑢𝑠
− quarks ou
Múon 𝜇 -1 vd três Σ0 𝑢𝑑𝑠
Quark
𝑐 + 2/3 vm antiquarks
Neutrino
charme
az Σ− 𝑑𝑑𝑠
𝑣𝜇 0
𝜋+
do múon
Quark
vd 𝑑𝑢
𝑠 − 1/3 vm Mésons
𝜋0
estranho
𝑢 𝑢/𝑑 𝑑
Tau 𝜏− -1 az
Quark
vd 𝜋− 𝑢𝑑
Neutrino botton 𝑏 − 1/3 vm *
do tau 𝑣𝜏 0 az formados
por pares
𝐽/Ψ 𝑐𝑐
Quark
vd de quark -
antiquark
𝑘− 𝑢𝑠
𝑡 + 2/3 vm
top
az 𝑘0 𝑠𝑑
Talvez você deva estar se perguntando, afinal o que mantém todas estas
partículas unidas umas às outras? Como ocorre a interação entre estas partículas?
Se até há pouco tempo a preocupação era saber do que a matéria é feita, a
descoberta de novas e tantas outras partículas geram uma nova necessidade: a de
entender como elas interagem, como integram sistemas estáveis, como se
desintegram.
Quando pensamos no átomo, mesmo que num modelo mais primitivo, quando
apenas os prótons, nêutrons e elétrons eram conhecidos e, desses, algumas
propriedades como carga elétrica e massa, era natural nos perguntar:
especifica
Interações fundamentais
Partículas virtuais
(Partículas de força)
Atividade 4.
Para entendermos um pouco melhor o que é a luz, isto é, sua natureza, vamos
fazer uma viagem através da história. Para tanto, indicamos como leitura o texto
contido no subitem 6.1 (p. 212-213) “As ideias dos gregos” do livro, ROCHA, J. F.
(Org.) Origens e evolução das ideias da Física. Salvador: Edufba, 2002, disponível
na biblioteca do professor de sua escola. Esse texto faz alusão de forma breve às
ideias dos gregos a respeito da natureza da luz, vale a pena conferir.
Atividade 5.
Atividade 6.
<http://moodle.stoa.usp.br/file.php/450/Aula_3_-_13-03-10/Texto_-_Astronomo_Mirim_-_Guia_do_Professor.pdf>
Fica a http://astro.if.ufrgs.br/rad/espec/espec.htm
Atividade 7.
Atividade 8.
Atividade 9.
Assim, de acordo com sua teoria quântica, cada “partícula” possui uma
quantidade específica de energia E denominada quantum. Esse quantum de energia
radiante cujas frequências 𝑓 foram observadas é dado por: 𝐸 = ℎ . 𝑓 onde “h” é a
denominada constante universal de Planck, e vale 6,63 x 10-34 J.s, uma quantidade
muito pequena para a escala de nossas experiências mais comuns.
Essa nova concepção resultou no surgimento de uma nova teoria, que só foi
consolidada em 1920, passando a ser um marco divisório entre a Física Clássica e a
nova Física Quântica – a nova teoria física dos fenômenos microscópicos e
subatômicos.
Atividade 10.
Para resolver o problema do corpo negro, Planck teve de admitir, em
suas expressões matemáticas, que a energia (luz) emitida por um corpo
negro quando aquecido ocorre de forma discreta e não contínua, isto é, na
forma de pacotes de energia os quais chamou de quantas.
Que consequências a nova teoria quântica proposta por Planck traz
para a teoria ondulatória acerca da natureza da luz?
1 2
𝐾𝑚𝑎𝑥 = 𝑚𝑣𝑚𝑎𝑥 =ℎ𝑓− 𝜙
2
Atividade 11.
Fica a http://www.fisica.net/tc/fis2g35.pdf
dica! Se preferir, assista a uma peça produzida a partir desse texto
no endereço:
https://www.youtube.com/watch?v=c4NvsTOi2a0
Além do efeito fotoelétrico, foram observados mais tarde outros fenômenos que
exigiam da luz uma natureza corpuscular: O efeito Compton e o fenômeno da
produção de pares. Faça uma pesquisa e descubra qual a diferença e a relação entre
estes e o efeito fotoelétrico.
Acesse o site:
Fica a http://www.youtube.com/watch?v=GXKfw5nZREQ&feature=related
dica! Nele você verá uma animação sobre o Experimento da fenda
dupla e a dualidade onda-partícula.
Para finalizarmos este estudo, nada melhor do que conhecer um pouco dos
resultados obtidos com por meio do conhecimento do mundo subatômico. De um
modo geral, o conhecimento sobre a natureza da matéria e suas propriedades
reveladas com o advento da Física Quântica, permitiu ao homem manipular
matéria/energia em níveis antes inimagináveis. O resultado de tudo isso, está
presente nas situações descritas a seguir, sendo estas um pequeno exemplo do vasto
campo em que este novo conhecimento está aplicado.
Semicondutores.
Atividade 13.
Atividade 14.
Supercondutores.
Essas junções, são vistas como um dos principais pontos de partida para o
desenvolvimento da eletrônica supercondutora, servindo como amplificadores,
osciladores e chaves eletrônicas, além de servir como detectores de campos
magnéticos extremamente fracos, tendo por isso aplicações dentro da medicina em
aparelhos de ressonância magnética nuclear.
Essas junções são a base dos equipamentos usados em magnetômetros
muitos sensíveis empregados em laboratório de pesquisa em metrologia e na
medicina. Na medicina a técnica usada é a magnetoencefalografia, a qual detecta os
fracos campos magnéticos gerados por correntes elétricas no cérebro.
Seu uso também é visto na produção de fios supercondutores, produção de
bobinas supercondutoras capazes de produzir campos magnéticos 2 milhões de
vezes maior que a intensidade do campo magnético da terra, aproveitados em
grandes aceleradores de partículas e em reatores de fusão nuclear. No setor de
transporte, está empregado no sistema MAGLEV (transporte por levitação magnética),
conhecido como trem bala, onde o mesmo é impulsionado pelas forças magnéticas
atrativas e repulsivas geradas pelos supercondutores. Esse trem que pode chegar a
velocidades próximas a 3000 km/h, movimenta-se a uma altura de 3 a 10 cm acima
do trilho.
Além disso, estuda-se sua aplicação para o armazenamento de energia
magnética. A concepção é da construção de um toroide (construto cuja geometria se
assemelha a câmara de pneu) supercondutor, capaz de confinar campo magnético,
ligado a um sistema capaz de controlar sua carga e descarga. A maior dificuldade está
em manter o toroide na temperatura que o mantenha no estado supercondutor.
Em 2011, criou-se um dispositivo que fica totalmente invisível quando no
interior de um campo magnético: o antimagneto. Também chamado de manto da
invisibilidade magnética ou camuflagem magnética, consiste um cilindro composto de
duas camadas concêntricas. A camada interna é um supercondutor, que repele o
campo magnético, enquanto a camada externa é composta de um material
ferromagnético, capaz de atrair o campo magnético. O efeito disso é um espaço
interno do cilindro ausente de campo magnético, bem como nenhuma distorção no
campo magnético externo. Como consequência, não é possível detectar o cilindro e
nem o objeto que for colocado no seu interior.
GILMORE, R. Alice no País do Quantum. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1998.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Livro Didático Público – Física /
vários autores – Curitiba: SEED-PR, 2007.
Atividade 01.
A intenção desta atividade não é respondê-la já no início, mas instigar o aluno a pensar sobre
o que causaria os fenômenos elétricos comum a todas as figuras.
Figura 1. O raio é uma descarga elétrica (centelha) muito grande entre as nuvens e a terra. A
explicação mais comum é que colisões entre o granizo e cristais de gelo menores geram cargas
elétricas de sinais opostos na mesma nuvem, devido à transferência de elétrons para o granizo. A parte
inferior da nuvem fica carregada negativamente e a parte superior positivamente. Quando próxima da
terra, essa nuvem acaba transferindo elétrons para a mesma, ficando agora carregada positivamente,
gerando agora um elevado campo elétrico que ao exceder um valor crítico inicia uma descarga elétrica
– raio, a fim de neutralizar-se. O relâmpago – luz visível, deve-se pela recombinação dos elétrons com
as moléculas de ar produzindo uma luz intensa, aumentando em muito a temperatura das moléculas.
Devido ao aquecimento, o ar se expande tão depressa que produz uma onda de choque, isto é, o
estrondo do trovão.
Figura 2. Em épocas de clima seco, é muito comum as pessoas levarem choque – descarga
elétrica, quando entram em contato com outros corpos. O atrito entre nossa roupa e nosso corpo, ou
até mesmo com outros objetos, a exemplo de quando andamos de carro, faz com que por meio da
transferência de elétrons ficamos eletrizados. Ao entrar em contato com outro corpo (neutro ou com
quantidade de carga diferente da que estamos) os elétrons irão ser transferidos para o corpo onde está
em menor quantidade, esse fluxo de carga dará então uma sensação leve de choque.
Figura 3. Depois que uma abelha deixa a colmeia, em geral fica com carga positiva durante o
voo. Quando a abelha se aproxima da antera de uma flor, os grãos de pólen (neutros) são atraídos
para o corpo da abelha por indução. Como os grãos não tocam na pele da abelha mas apenas em seus
pelos, eles adquirem de um lado carga positiva e de outro, carga negativa. A entrega do pólen a flor
seguinte, acontece quando a abelha se aproxima do estigma da flor, que está ligado eletricamente à
terra. O campo elétrico da abelha atrai elétrons do estigma deixando sua parte superior carregado
negativamente. O grão de pólen ainda atraído pelo corpo da abelha, passa a ser atraído também pelo
estigma da flor, porém com uma força maior ainda. Assim, o grão de pólen salta da abelha para o
estigma, polinizando a flor.
Atividade 02.
- Bola de bilhar: Para Dalton, o átomo era visto como uma esfera maciça, homogênea
indestrutível e indivisível e de carga elétrica neutra, daí o formato de bola de bilhar. Segundo ele, toda
matéria seria formada por estes átomos, cuja variedade de elementos encontrados na natureza, devia-
se a forma com que eles estavam organizados um ao outro, levando também em consideração que
para elementos diferentes, os átomos seriam também diferentes.
- Pudim com passas: Para Thomson, o átomo seria uma esfera com carga positiva, não maciça.
Nessa esfera, estariam uniformemente distribuídas as partículas de carga negativa de modo que a
carga elétrica total torna-se nula.
- Planetário: Para Rutherford, o átomo seria composto por uma parte central (núcleo) onde
estavam os prótons (partículas de carga positiva) e os nêutrons (partículas sem carga elétrica). Ao
redor desse núcleo, girando em órbitas circulares por exemplo, estariam os elétrons (partícula de carga
negativa)
Obs.: Durante esta atividade, é importante que você professor, apresente a experiência
realizada por Rutherford referente ao bombardeamento de lâminas de ouro com partículas alfa,
levando-o a concluir que no átomo correspondia a este modelo proposto.
Atividade 03.
a) Os raios cósmicos são núcleos de átomos emitidos sobretudo pelo Sol. Por conta das altas
energias que envolvem esses processos, os estudos de raios cósmicos realizados tornaram-se uma
valiosa fonte de informação sobre tais núcleos. Tais estudos contribuíram, por exemplo, para a
descoberta do pósitron, uma antipartícula do elétron.
Obs.: Pelo fato de ter informações atualizadas, indicamos o site: www.lnls.br para pesquisa no
sentido de responder às outras questões levantadas nesta atividade.
Atividade 04.
De acordo com a tabela dois, para a interação eletromagnética, cuja partícula mediadora é o
fóton temos:
Isto significa que para os elétrons interagirem com o núcleo, este fóton necessita estar a uma
distância máxima d expressa pela relação: 𝑑 = 𝑣. 𝑡
Logo, essa é a maior distância possível para que haja interação entre o elétron e o núcleo do
átomo, o que justifica esse valor ser correspondente ao raio do mesmo.
Atividade 05.
Obs. O objetivo nessa atividade é que cada grupo, por meio de desenhos, associe cada filósofo
à sua ideia pela qual concebia a natureza da luz ou a origem da mesma. O interesse é que entre o
observador e o objeto que será desenhado para cada conceito, evidencie-se através dos raios de luz,
a origem dos mesmos, bem como sua direção e sentido. Nesse texto, já podemos evidenciar duas
vertentes que tentam explicar a natureza da luz, isto é, uma corpuscular e outra ondulatória. Caso tenha
interesse, o professor pode propor aos alunos a criação de charges, onde estejam expressas as
limitações em alguns desses modelos.
Atividade 06.
a) Para Newton, cada cor correspondia a um corpúsculo diferente, enquanto para Huygens,
por entender que a luz é uma onda, cara cor estaria associada a um comprimento de onda diferente.
b) Em relação a velocidade da luz, Newton afirmava que as partículas de luz interagem com o
meio e ao atravessarem para um meio mais denso, a força de atração entre as partículas da luz, com
as partículas desse meio seriam maiores, aumentando sua velocidade e causando uma inclinação que
se aproximaria da reta perpendicular à superfície no ponto de incidência.
Para Huygens, a luz, ao atravessar para um meio mais denso, teria sua velocidade diminuída,
o que faria com que sua trajetória tivesse uma inclinação que se afastasse da reta perpendicular à
superfície no ponto de incidência.
Atividade 07.
Atividade 08.
O responsável pelo estudo mais denso da radiação térmica foi o físico alemão Gustav Robert
Kirchhoff (1824-1887). Entre outros estudos, postulou algumas leis relacionadas à emissão de radiação
térmica de um corpo e o espectro por ele gerado. Suas leis podem ser descritas da seguinte maneira:
A existência dessas leis foi explicada mais tarde por Niels Bohr, contribuindo decisivamente
para o nascimento da mecânica quântica.
Atividade 09.
Pela relação 𝐸𝑛 = 𝑛. ℎ . 𝑓, observa-se que para uma mesma energia En, provinda de radiações
com frequências diferentes, a quantidade de fótons deve ser diferente para cada uma. Assim, quanto
menor a energia (frequência) dessa radiação, maior deverá ser a quantidade de fótons para se chegar
ao mesmo equivalente energético En.
Logo, se
𝑓𝑣𝑒𝑟𝑚𝑒𝑙ℎ𝑜 < 𝑓𝑎𝑚𝑎𝑟𝑒𝑙𝑜 < 𝑓𝑣𝑒𝑟𝑑𝑒 < 𝑓𝑎𝑧𝑢𝑙
Temos:
𝑛𝑣𝑒𝑟𝑚𝑒𝑙ℎ𝑜 > 𝑛𝑎𝑚𝑎𝑟𝑒𝑙𝑜 > 𝑛𝑣𝑒𝑟𝑑𝑒 > 𝑛𝑎𝑧𝑢𝑙
Atividade 10.
A grande consequência conceitual, foi em ter que admitir que as radiações térmicas, isto é, a
luz emitida pelo corpo negro, cuja natureza são ondas eletromagnéticas, e portanto, um fenômeno
tipicamente ondulatório, viesse a comportar-se de maneira corpuscular. Os quantas de energia
atribuíram a essas radiações eletromagnéticas uma estrutura granular, isto é, a radiação (luz) seria
formada por pacotes ou grãos de energia, passando a admitir para elas uma natureza também
corpuscular.
Atividade 11.
Assim:
𝜙
𝐾𝑚𝑎𝑥 = ℎ 𝑓 − 𝜙 >>> ℎ 𝑓0 − 𝜙 = 0 >>> 𝑓0 = ℎ
Primeiramente convertemos 𝜙𝐴ℓ em J. Sendo 1 eV = 1,6 x 10-19 J, temos que 𝜙𝐴ℓ = 4,08 𝑒𝑉 =
6,53 𝑥 10−19 𝐽, que substituindo na equação acima:
6,53 𝑥 10−19
𝑓0 = = 9,86 𝑥 1014 𝐻𝑧
6,63 𝑥 10−34
3 𝑥 108
Sendo 𝑐 = 𝜆. 𝑓 , temos: 𝜆 =
9,86 𝑥 1014
= 3,04 𝑥 10−7 𝑚
Atividade 12.
ℎ 6,63𝑥10−34
temos: 𝜆 = = = 3,32𝑥10−33 𝑚
𝑚𝑣 1.20
𝑚.𝑣 2
b) Considerando em = 9,11 x 10-31 kg, 𝐾= 2
e 1eV = 1,6x10-19 J
𝑚.𝑣 2
Aplicando em 𝐾= decorre que: v = 2,19x106 m/s
2
Logo:
ℎ 6,63𝑥10−34
𝜆= = = 3,32𝑥10−10 𝑚
𝑚𝑣 9,11𝑥10−31 . 2,19𝑥106
Atividade 13.
Para responder a esta atividade, vamos lembrar de algumas propriedades dos átomos. De
acordo com a física quântica, todo átomo tende a permanecer num estado estável, quando este estiver
com 8 elétrons em sua última camada ou dois quando possui uma única camada a exemplo do
hidrogênio. Essa última camada é conhecida como camada ou banda de valência. Para isso, os átomos
de diferentes compostos químicos ligam-se entre si de modo a completar essa última camada. Essas
ligações que dependem muito do material que está sendo combinado pode ser do tipo: Iônica, covalente
ou metálica. No caso dos semicondutores a ligação observada entre seus componentes é do tipo
covalente, cuja característica é o compartilhamento de elétrons da camada de valência entre os átomos
de cada elemento, de modo a completarem 8 e adquirirem estabilidade.
- Semicondutores do tipo p.
Para preparar estes semicondutores um cristal de silício (átomos tetravalentes) é fundido com
gases cuja estrutura atômica seja trivalente, isto é, apresentam 3 elétrons em sua última camada,
portanto um a menos para completar o compartilhamento com a estrutura do silício. A falta desse um
elétron implica na formação de um buraco do tipo p pois mesmo que ele seja preenchido pelo elétron
de outro átomo, o átomo doador ficará com um elétron a menos, passando agora a ter um novo “buraco
positivo”, passando a ser o portador de carga desse cristal.
- Semicondutores do tipo n.
Para preparar estes semicondutores um cristal de silício (átomos tetravalentes) é fundido com
gases cuja estrutura atômica seja pentavalente, isto é, apresentam 5 elétrons em sua última camada,
portanto um a mais do que é necessário para completar o compartilhamento com a estrutura do silício
e ambos adquirirem estabilidade. Na ligação entre esses átomos o elétron em excesso é “abandonado”
tornando-se um elétron livre, passando a ser o portador de carga desse cristal.
Atividade 14.
Sobre o que é o Vale do Silício e o que o mesmo representa para o mundo e para a economia
deixamos a questão em aberto para consultas e debates.
Em se tratando da relação desse com o nosso tema, é o fato de que as primeiras experiências
em que se propunha a construção de um resistor mais funcional e barato, veio com a substituição do
Germânio pelo Silício (material também mais abundante na natureza), cujos experimentos foram
desenvolvidos justamente nessa região da Califórnia, resultando num grande avanço tecnológico,
atraindo assim várias investidores e empresas do ramo, ainda nos primeiros anos, tornando-se uma
referência tecnológica cuja importância é reconhecida pelo mercado econômico.
APÊNDICE
Apêndice I – Questionário Geral (levantamento situacional).
Obs. Este questionário será aplicado em todas as turmas para diagnóstico sobre
seus conhecimentos e contato com temas referentes à Física Moderna e
Contemporânea. 1
7) Com que frequência seu professor utiliza o laboratório de ciências, para realizar
experimentos e/ou atividades práticas durante as aulas de física?
( ) Utilizamos ao menos uma vez por mês.
( ) Raramente utilizamos o laboratório.
( ) Não utilizamos o laboratório.
( ) Quando temos atividades práticas, estas ocorrem na sala de aula.
10) Sobre qual tema/conceito ou curiosidade relacionado a física você tem interesse
em conhecer ou aprofundar um pouco mais seu conhecimento?
___________________________________________________________________
1
Adaptado de: SANCHES, M. B. A Física Moderna e Contemporânea no Ensino Médio: Qual sua
presença em sala de aula? 2006 – Dissertação.
Apêndice II – Questionário Específico (pré e pós-teste).
1) Podemos classificar de forma geral todas as “coisas” da natureza em dois grandes grupos:
seres vivos e seres inanimados (sem vida). Quanto a composição dos elementos desses
grupos é correto afirmar que:
a. ( ) Animais e vegetais, que são seres vivos, são compostos por átomos assim como outros
entes materiais inanimados a exemplo da caneta, da lâmpada e da água.
b. ( ) Não há nada em comum quanto aos componentes básicos dos seres vivos e dos seres
inanimados.
c. ( ) Os átomos que compõem os seres vivos morrem, enquanto que os que compõe os
objetos materiais não morrem.
d. ( ) Os átomos dos seres vivos só adquirem vida a partir do momento em que estes são
gerados, enquanto que dos seres inanimados, por serem átomos diferentes nunca possuirão
vida.
e. ( ) Os seres vivos são compostos apenas por células e moléculas enquanto que os seres
inanimados são compostos por átomos.
a. ( ) Seres vivos e seres inanimados são formados por apenas um tipo de átomo, sendo ele
diferente em cada grupo.
b. ( ) Na natureza existem uma infinidade de tipos de átomos, sendo que cada um está
presente em um único ente físico.
c. ( ) Nós, seres humanos, passamos a ter átomos em nosso organismos a partir do momento
em que nos alimentamos e/ou nos medicamos.
d. ( ) O envelhecimento dos átomos nos seres humanos é o agente responsável por levá-los
à morte. Quando um ser vivo morre, morrem com ele todos os seus átomos.
e. ( ) Os átomos dos seres inanimados são mais resistentes que dos seres vivos, por isso
muitos objetos/”coisas” duram muito mais tempo que os animais e vegetais.
3) Considerando a teoria atômica em que toda matéria é constituída por átomos, vários
modelos foram construídos para representá-los, desde o modelo de Dalton no século XIX até
o modelo de Bohr no século XX. Com relação aos modelos atômicos e a existência dos
átomos é correto afirmar que:
a. ( ) A impossibilidade de ver um átomo demonstra que ele e seus modelos são elementos
teóricos construídos para explicar alguns conteúdos científicos.
b. ( ) A ideia da existência dos átomos é uma hipótese ainda não provada que foi criada para
possibilitar explicações sobre a composição das coisas.
c. ( ) Sendo os átomos partículas inobserváveis pouco se sabe sobre sua constituição e
comportamento.
d. ( ) Os modelos atômicos representam os átomos que constituem os seres vivos e
inanimados, possibilitando o entendimento da estrutura da matéria.
e. ( ) Apesar de suas dimensões microscópicas, hoje sabe-se que as partículas mais
elementares do átomo são os prótons, os elétrons e os nêutrons.
eles permanecem com a mesma energia enquanto estiverem numa mesma órbita.
após serem excitados pelo recebimento de energia, saltam para outra órbita
tendendo a voltar à sua órbita fundamental quando emitem energia na forma de luz.
A segunda característica explica, por exemplo, o festival de cores dos fogos de artifício. Assim,
com base no modelo atômico de Bohr é possível afirmar que:
a. ( ) O elétron perde energia ao passar de uma órbita mais interna para uma mais externa.
b. ( ) O valor da energia do elétron em cada órbita é maior quanto mais próxima a órbita se
encontra do núcleo.
c. ( ) A energia emitida pelo elétron na forma de luz é criada a partir de processos internos
no núcleo atômico.
d. ( ) O elétron apresenta determinados valores de energia que são definidos pela órbita em
que ele se encontra.
e. ( ) A mudança de órbita envolve troca de energia entre o elétron e as demais partículas
subatômicas: os prótons e os nêutrons.
5) O interesse do homem em descobrir do que as coisas são feitas vem de tempos bem
remotos, os registros mais antigos datam do ano de 600 a.C. Dessa época até aqui muitas
explicações e modelos foram apresentados, alguns destes tornando-se uma teoria científica.
Sobre o que se conhece do átomo atualmente é correto afirmar que este:
6) Para explicar como as partículas constituintes dos átomos “comunicam-se” entre si, foi
elaborada uma teoria conhecida como teoria dos campos. Segundo ela, toda partícula
subatômica, detentora de algum tipo de carga, gera em torno de si, uma espécie de “campo”
que seria o responsável pela interação entre todas as partículas. Esse campo, por sua vez,
seria composto por partículas de energia/massa, tidas como as mensageiras/condutoras
dessa interação entre duas ou mais partículas. Hoje, considerando o modelo atômico padrão,
considera-se que existem apenas e tão somente quatro tipos de interação: Gravitacional,
eletromagnética, forte e fraca. A respeito dessas interações e seus campos é falso que:
a. ( ) duas ou mais dessas interações podem ser observadas simultaneamente num mesmo
fenômeno.
b. ( ) o campo gravitacional é gerado por partículas detentoras de qualquer quantidade de
massa.
c. ( ) de todos, o campo gravitacional é o que possui uma maior força de interação entre duas
massas, independe de suas quantidades.
d. ( ) a interação entre um elétron e o núcleo atômico é predominantemente do tipo
eletromagnética.
e. ( ) As interações do tipo forte e do tipo fraca, são observadas na região do núcleo do
átomo, sendo a forte responsável por mantê-lo unido.
7) Além do interesse sobre a constituição da matéria, a luz também era e ainda é objeto de
estudo de muitos físicos, principalmente do modo como podemos aplicar este conhecimento.
No início, várias teorias sobre sua natureza e seu comportamento foram levantadas, porém
duas prevaleceram e tornaram-se as mais relevantes neste cenário. Enquanto uma teoria
entendia a luz enquanto partícula, a outra a vê como uma onda. Nesta briga, ganham
destaque dois dos mitos defensores e partidários a uma das duas teorias: Newton,
defendendo a teoria corpuscular e Huygens em defesa da teoria ondulatória. Considerando
suas explicações para as diferentes cores e sobre a velocidade da luz, é correto que:
8) Considerando a natureza dual da luz, de acordo com o fenômeno observado, ela pode
assumir um caráter corpuscular em alguns casos e ondulatório em outros. Assim, classifique
cada fenômeno abaixo como sendo característico de um comportamento corpuscular (C),
ondulatório (O), ou de ambos (C,O).
10) A descoberta de materiais que, quando submetidos a determinados processos físicos, têm
sua estrutura ou comportamento alterados, tornando-os semicondutores e supercondutores,
possibilitou ao homem seu emprego em vários campos de estudo. Sobre esses tipos de
materiais é correto afirmar que:
Figura 1: http://byka.msk.ru/prirodnye-yavleniya/161-kak-voznikayut-grozy-i-livni.html
Figura 2: http://www.istoejapao.com/269/como-evitar-aqueles-desconfortaveis-
choques-nas-portas-dos-carros/
Figura 3: http://idealverde.wordpress.com/tag/melitofilia/
Figura 4: http://joaopedrocga.blogspot.com.br/2010_04_01_archive.html
Figura 7: http://isafis-cr.blogspot.com.br/2013/11/11-louis-de-broglie-ondas-de-
materia.html
Figura 8: http://slideplayer.com.br/slide/333706/#
ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS
Professor(a),