Ferramenteiro SENAI
Ferramenteiro SENAI
Ferramenteiro SENAI
Elaboração de:
Os estampos são dispendiosos pelo custo Dependendo das características dos es-
elevado dos materiais nêles empregados, pela tampos e das prensas utilizadas, a capacidade
mão-de-obra especializada e pelo emprêgo de de produção varia de 150 a 1.000 peças por
máquinas, equipamentos, instrumentos e apa- minuto.
relhos de boa qualidade e alta precisão, que As peças produzidas pelos estampos são
sua confecção exige. denominadas produtos.
Produto P r o d u t o
Produto
Produto . Separar
C o r t e simultãneo
-. -
Refilar
Dobra em V D o b r a em L
CURVAR - ENROLAR
Curvas cilíndricas
Curva reverso
C u r v a em U
EMBUTIR
FORMAR
Formar relêvo
Formar abas
EXTRUDAR
E xtrudar furo
Extrudar pastilha
-
TICNOL~G~CA
lancins executam operações em chapas, tais como: cortar, dobrar, formar, enrolar, curvar,
repuxar, cunhar, etc.
I Constroem-se estampos para produção de peças em série.
Produto
I I Retalho d a t i r a
I I
Retalho
78 MEC - 1971 - 15.000
- -- - & I
BASES - Dependendo das características técnicas dos estampos as bases são cons-
truídas de aço 1030 A ou de ferro fundido.
GUIA DOS PUNÇÕES - O material empregado na construção das guias dos pun-
ções varia conforme as características dos estampos. Geralmente usa-se aço 1030 A.
Estampo de corte progressivo para furar e cortar com faca de avanço e tope fixo.
Punção cortador
f
I
I
Tope
Fig. i \ Foca de a v a n y o-
FASES DE CORTE
/ o Fase
Top e
Punção
cortador
I
Tope hrnçõo furador
/ I
i
MEC - 1971 - 15.000
-
T I P O DE ESTAMPO COM TOPE-MóVEL F6LHA DE
FERRAMENTEIRO FASES DE CORTE
INFORMACÃO
TECNOLÓGICA
I .9
Fig. 7
Gu ia
l= Tope móvel
ch I
Fig. 9
3." Fase - Nesta fase, os topes móveis mite o engate do retalho da tira, para limit
não têm mais função isto é, estão em repouso. o passo, até o final da estampagem.
Agora, o tope fixo tem sua atuação, pois per-
Fig. f O
Passo
i-I i-i I I I -
I I
I
I i- , I
I I
f I _L
L A d3-0f Foco de awnco I
Fig. l i
NOÇKO DE TOLERÂNCLA
Entende-se por tolerância, a variação permitida na medida de uma peça durante sua
usinagem. Essa variação é permitida por existir sempre um êrro que não se pode evitar,
motivado pela imperfeição dos instrumentos de medição, das máquinas e do operador.
Intercambiabilidade - Para que não surjam dificuldades durante a montagem de
peças é preciso que as mesmas se ajustem perfeitamente bem nos seus lugares, sem reto-
que; elas precisam, portanto, ser intercanzbiáveis.
Intercambiabilidade é então a propriedade que as peças produzidas em série ou em
cadeia têm de poder ser montadas sem retoque e ser substituídas entre si sem prejuízo
do seu funcionamento.
Rsse sistema é constituído de uma série de princípios, regras e tabelas que permitem
a escolha racional de tolerâncias para a produção econômica de peças mecânicas inter-
cambiáveis.
Para tornar mais fácil o entendimento dêsse sistema, seus principais pontos serão a
seguir estudados em detalhes.
TOLERÂNCIA {T)
Furos:
ABCDEFGHJKMNPRSTUVXYZ
Eixos:
abcdefghjkmnprstuvxyz
Estas letras indicam as posições dos campos de tolerâncias em relação ilinha zero, indi- I
cando as primeiras os ajustes móveis e as últimas os ajustes £orçados sobre pressão.
Tolerâncias
poro furds O
1O
BBm U:
Tolerâncias
a para eixos
TOLERÂNCIA E AJUSTES MECÂNICOS F6LHA DE
FERRAMENTEIRO ISO - NOÇÕES iNFoRMAcÃ0
TECNOLÓGICA
1.14
GRUPOS DE DXETS(F,ES
O sistema de tolerância ISO foi estudado para a produ~ãode peças mecânicas intercam-
biáveis com dimensões compreendidas entre 1 e 500 mm.
Para simplificar o sistema e facilitar a sua utilização prática êsses valores foram reunidos
em 13 grupos de dimensões:
A qualidade das peças dos britadores, das tesouras e outras máquinas grosseiras não
é a mesma das peças pertencentes a plainas, tornos mecânicos, fresadoras, etc.
Enquanto o acabamento das primeiras é apenas regular e os seus ajustes têm folgas
consideráveis, as últimas não sòmente exigem um acabamento melhor como também ajus-
tes mais exatos.
Justamente por essa razão o sistema ISO estabelece 16 qualidades de trabalho, capazes
de serem adaptadas a quaisquer tipos' de produção mecânica.
Essas qualidades são designadas por IT 1, IT 2... IT 16 (I de ISO e T de tolerância).
1 -
Puta mechic~i greawír~
I
86 MEC - 1971 - 15.0
-
ESCOLHA DA QUALIDADE
d) A qualidade 8, é de média pí-ecisão. Indicada para eixos que se ajustam com qua-
lidade 7. Presta-se também para a execução de peças de máquinas que não exigem
muita precisão nos ajustes.
I
I
g) A s qualidades q u e vão d e 1 2 a 1 6 são empregadas em mecânica grosseira.
I
AJUSTE MECÃNICO
E o encaixe obtido entre duas peças de forma inversa (macho e fêmea), sem que entre-
tanto, durante sua usinagem, uma tenha sido verificada com a outra.
Se na execução de uma máquina houvesse vários furos com a mesma dimensão, nos quais
os eixos devessem, alguns girar, outros deslizar e outros ficar presos, todos os furos pode-
riam ser executados dentro da mesma tolerância, dando-se entretanto para os eixos ts-
lerâncias diferentes de acôrdo com a função de cada um.
Os mesmos ajustes poderiam ser conseguidos, executando-se todos os eixos com a mesma
tolerância e variando-se a tolerância dos furos também de acôrdo com os seus respectivos
tipos de encaixes.
No primeiro caso, observa-se que variam as djmensões do eixo; no segundo caso variam
as dimensões do furo.
A possibilidade de se conseguir todos os encaixes possíveis, variando apenas o eixo ou o
furo, deu margem a que se criassem duas classes de ajustes ISO que são: Sistema furo
base e sistema eixo base.
TOLERÂNCIA E AJUSTES MECÂNICOS FOLHA DE
FERRAMENTEIRO ISO - NOÇÕES
INFORMACÁO 1.17
TECNOLÓGICA
O sistema furo base, também conhecido por furo padrão ou furo único, é aquêle em
que o afastamento do furo ocupa sempre a mesma posição em relação à linha zero.
Os sistemas furo base recomendados pela ISO são os seguintes:
-LTnbu zero
.O sistema de ajuste eixo base, também conhecido por eixo padrão ou eixo Único, é
aquêle em que o afastamento superior do eixo ocupa sempre a mesma posição em rela-
ção A linha zero.
Os sistemas eixo base recomendados pela ISO são os seguintes:
TIPOS DE AJUSTES
Os diferentes tipos de ajustes mecânicos dependem da função que a peça vai desem-
penhar na máquina.
1 - Ajuste com folga - é aquêle em que o afastamento superior do eixo é menor ou
igual ao afastamento inferior do furo.
2 - Ajuste com interferência - é aquêle em que o afastamento superior do furo é menor
ou igual ao afastamento inferior do eixo.
3 - Ajuste incerto - é aquêle em que o afastamento superior do eixo é maior do que o
afastamento inferior do furo e o afastamento superior do furo é maior do que o
afastamento inferior do eixo.
namentos necessi -
,
I
de montagens e
em de terioração
as sem deter1
I
I
i
Eixos - peças machos
I
1
1
I
Há peFas que podem ter partes que são machos e partes que são fêmeas.
TOLERÂNCIAS E AJUSTES MECÂNICOS FOLHA DE
FERRAMENTEIRO ISO - NOÇÕES INFORMACÁO
TECNOLÓGICA
1.21
Os desenhos das peças com indicasão de tolerâncias deverão ser cotados do modo seguinte:
escreve-se a dimensão nominal seguida de u m a letra que, como vimos, indica o campo de
tolerância adotado e um número que determina a qualidade.
Para peças fêmeas a letra é maiúscula, geralmente H ; para peças machos a letra é minú,s-
cula, e pode variar conforme o tipo de ajuste desejado.
Em casos especiais, poder-se-á ao invés dos sfmbolos recomendados pela ISO, indicar o va-
lor da tolerância diretamente nos desenhos.
Min.
g0' 60' 40'
-
30' R(Y
S E N O
10' O'
3 I
LINHAS TRIGONOMÉTRICAS - (continuqão)
CO-SENO
TANGENTE
W w w w 6v
- - - - - --
o 0,00000 0,00291 0,00582 0,00873 0,01164 0,01455 0,01746 89
1 0,01746 0,02036 0,02328 0,02619 0,02910 0,03201 0,03492 88
2 0,03492 0,03783 0,04075 0,04366 0,04658 0,04949 0,05241 87
3 0,05241 0,05533 0,05824 0,06116 0,06408 0,06700 0,06993 8fi
4 0,06993 0,07285 0,07578 0,07870 0,08163 0,08456 0,08749 85
5 0,08749 0,09042 0,09335 0,09629 0,09923 0,10216 0,10510 84
6 0,10510 0,10805 0,11099 0,11394 0,11688 0,11983 0,12278 83
7 0,12278 0,12574 0,12869 0,13165 0,13461 0,13758 0,14054 $2
g 0,14054 0,14351 0,14648 0,14945 0,15243 0,15540 0,15838 81
g 0,15838 0,16137 0,16435 0,16734 0,17033 0,17333 0,17633 80
10 0,17633 0,17933 0,18223 0,18534 0,18835 0,19136 0,19438 79
11 0,19438 h19740 0,20042 0,20345 0,20648 0,20952 0,21256 78
0,21256 0,21560 0,21864 0,22169 0,22475 0,22781 0,23087 7'7
13 0,23087 0,23393 0,23700 0,24008 0,24316 0,24624 0,24933 76
14 0,24933 0,25242 0.25552 0,25862 0,26172 0,26483 0,26795 75
15 0,26795 0,27107 0,27419 0,27732 0,28046 0,28360 0,28675 74
16 0,28675 0,28990 0,29305 0,29621 0,29938 0,30255 0,30573 73
17 0,30573 0,30891 0,31210 0,31530 0,31850 0,32171 0,32492 72
28 0,32492 0,32814 0,33136 0,33460 0,33783 0,34108 0,34433 7J.
19 0,34433 0,34758 8,35085 0,35412 0,35740 0,36068 0,36397 70
0,36397 0,36727 0,37057 0,37388 0,37720 0,38053 0,38386 69
0,38386 0,38721 0,39055 0,39391 0,39727 0,40065 0,40403 68
0,40403 0,40741 0,41081 0,41421 0,41763 0,42105 0,42447 67
a3 0,42447 0,42791 0,43136 0,43481 0,43828 0,44175 0,44523 66
24 0,44523 0,44872 0,45222 0,45573 0,45924 0,46277 0,46631 65
0,46631 0,46985 0,47341 0,47698 0,48055 0,48414 0,48773 64
0,48773 0,49134 0,49495 0,49858 0,50222 0,50587 0,50953 63
27 0,50953 0,51319 0,51688 0,52057 0,52427 0,52798 0,53171 G2
28 0,53171 0,53545 0,53920 0,54296 0,54673 0,55051 0,55431 61
ag 0,55431 0,55812 0,56194 0,56577 0,56962 -0,57348 0,57735 60
8 0 - 0,57735 0,58124 0,58513 0,58905 0,59297 0,59691 0,60086 59
31 0,60086 0,60483 0,60881 0,61280 0,61681 0,62083 0,62487 58
32 0,62487 0,62892 0,63299 0,63707 0,64117 0,64528 0,64941 57
33 0,64941 0,65355 0,65771 0,66189 0,66608 0,67028 0,67451 56
34 0,67451 0,67875 0,68301 0,68728 0,69157 0,69588 0,70021 55
35 0,70021 0,70455 0,70891 0,71329 61,71769 0,72211 0,72654 54
36 0,72654 0,73100 0,73547 0,73996 0,74447 0,74900 0,75355 53
37 0,75355 0,75812 0,76272 0,76733 0,77196 0,77661 0,78129 52
38 0,78129 0,78598 0,79070 0,79544 0,80020 0,80498 0,80978 51
39 0,80978 0,81461 0,81946 0,82434 0,82923 0,83415 0,83910 50
U) 0,83910 0,84407 0,84906 0,85408 0,85912 0,86419 0,86929 49
0,86929 0,87441 0,87955 0,88473 0,88992 0,89515 0,90040 48
42 0,90040 0,90569 0,91099 0,91633 0,92170 0,92709 0,93252 47
43 0,93252 0,93797 0,94345 0,94896 0,95451 0,96008 0,96569 46
44 0,96569 0,97133 0,97700 0,98270 0,98843 0,99420 1,00000 45
w # 30' 20' 1v
COTANGENTE
FERRAMENTEIRO TECMOLÓGICA
TANGENTE
I
I Nos estampos são usados diferentes serem de material especial e tratado her-
tipos de parafusos de acorda com sua necessi- mèticamente.
I dade. 2.O) Podem ser usadcs os de cabeça c6nica na
1.O) Os parafusos de cabeça cilíndrica, tipo fixação de peças que não requerem gran-
I "Allen", são os mais utilizados, porque des esforços.
oferecem as seguintes vantagens:
a) melhor fixação dos conjuntos. 3.O) Os de cabeça cilíndrica com fendas são
confeccionados de acordo com as suas fun-
b) possibilita pequenos deslocamentos das pe- ções no estampo. Geralmente aplica-se
$as antes da fixação definitiva com os pi- êste tipo de parafusos em exksatores,
nos de guia. prensa-chapas, etc. Possibilita pequenos
c) oferecem melhor resistência à tração por deslocamentos.
NOTA
Ver tabela de dimensões de parafusos. Pág. 100
PARAFI I ALOJAMENTO B
PARAFUSO A 1( ALOJAMENTO B
Matrizes com partes postiças, são forma- Os segmentos devem estar perfeitamente
das por segmentos de aqo indeformável en- encaixados à base e fixados com pinos de guia
caixados na base. Estes tipos de matrizes facili- e parafuso.
tam as substituições dos segnlentos nos casos
de desgaste ou ruptura.
FASES DE CORTE
OBSERVAJÃO
Este tipo de estampo é clenominado "Estampo de Corte de Separação".
FERRAMENTEIRO
-
Para se obter um bom corte através de Como regra geral, ela será tanto menor
um estampo, o punção e a matriz devem ter quanto mais fina for a espessura da chapa a
entre si uma folga adequada. Essa folga obe- ser cortada.
dece a uma determinada percentagem relacio-
nada com a espessura e natureza do material Dessa folga depende o tempo de vida
a ser cortado. do estampo e a qualidade do produto.
F=- D-d
2
FOLGA ADEQUADA
FOLGA INStJFICIENTE
I
FOLGA EXCESSIVA II
I
!
A folga excessiva pode ocasionar:
1) Deformação e conicidade no bordo do pro-
duto.
2) Rebarbas nos contornos do produto e do
retalho.
S.a FASE
2 ...*i: ,. - -- . . . .: :
- Rugoso
*:r . - .-r----..~.*
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2. .-*;-4
e;< &..4-*;<:af* .a
Lisa
Dependendo das características e espes- 3.O caso: para materiais ferrosos que
sura do material a ser cortado, pode-se admitir oferecem maior resistência a
qualquer um dos três casos citados. tração.
Exemplos:
Existem materiais especiais que se en-
1.O caso: para materiais não ferrosos quadram em qualquer um dos três casos ci-
que não oferecem grande re- tados.
sistência a tração, e-por serem
dúteis.
Exemplo: folha de flandres, chapa de
2.O caso: para materiais ferrosos que aço silicioso, aço inoxidável,
não oferecem grande resistên- materiais isolantes, plásticos
cia a tração. etc.
--
DESC
Z O DQS PU
F6LHA DE
FERRAMENTEIR0 DENOMINAÇÃO E TIPOS DE ESTAMPOS INFORMACAO
TECNOLÓGICA 2.6
dINA O 7s ESTA- _ _
De uma forma geral os estampos rece- pos de dobra: as operações de cortar, nos es-
bem o nome da operação que executam, isto tampos de corte, etc.
é, as operações de dobrar são feitas nos estam-
Estampos de corte, são aquêles que cor- dade e quantidade dos produtos a serem es-
tam e furam chapas, delas retirando produtos tampados. Podem ser Simples, Progressivos,
com perfis desejados. A classificação dêstes es- Simultâneos, etc.
tampos varia de acordo com a forma, quali-
Produto
Retalho da Tira
I
I
I
I
C112 - - .- . - - - - ---- - - -- -
MEC - 1971 - 15000
1I FOLHA DE
FERRAMENTEIRO TIPOS DE ESTAMPOS INFORMACÃO
TECNOLÓGICA
2.7
3GRESSIVO
Produto
Retalho da Tira
ESTAMPOS DE COR7
São estampos que como o próprio nome duto. Os estampos são de construção relativa-
indica, separam o produto dando a forma mente simples e os produtos obtidos, não re- I
I desejada nas extremidades. Nesse tipo de es- querem muita precisão.
!
I
tampo, a largura da tira é a mesma do pro-
J
I
MEC - 1971 - 15.000 113
- - -
Corte C-D
T I P O DE ESTAMPO PARA CORTAR E SEPARAR FBLHA DE
FERRAMENTEIRO SEM DESPERDÍCIO DE MATERIAL INFORMAFIO 2.9
TECNOL~GICA
C o r t e A-B
Vista do c o n j u n t o i n f e r i o r
NOTAS
- O estampo acima, comparado ao da tarefa, é de custo mais elevado.
-Proporciona, porém, aproximadamente 5 % de economia de material na tira.
-É empregado quando o número de pegas a produzir (5.000 ou mais) justifiquem a sua
execuqão.
r
MEC - 1971 - 15.000 115
ESTAMPO DE SEPARAR SEM FGLHA DE
FEWRAMENTEIRO A INVERSÃO DA TIRA INFORMACAO 2.10
TECNOLÓGICA
PRODUTO
FASES DE CORTE
Punções
Tipo -
TRATAMENTO RESISTENCIA
DE AÇO QUALIDADE A
DA
TRAÇAO OBSERVAÇõES
Cb- C6- ESTADO SUPERFÍCIE KGIMMP
DIGO DIGO FORNEC.
K DURO
TIPO G RECOZ. MOLE COMPOSIÇÃO QUÍMICA yo
ST O LEVEMENTE SEM ESPECIFICAR C. 0,12 MAX. - Mn. 0,20-0.45
BASICO P. 0,08 MAX. - S 0,06 MAX.
LG RELAMINADO
K DURO SEM ESPECIFICAR COMPOSIÇÃO QUÍMICA %
24 G RECOZ. MOLE 4 43 C. 0,12 MAX. - Si 0,05-0,2
GD, GBK
Pim LG LEV. RELAM. L 45 Mn. 0,20-0.45 - P 0,07 MAX.
W4
K32 32 A 46 S. 0,06 MAX.
ST 1
K40' RELAMINADO 40 !A 55
3n K50 * A GD, GBK 50 A 65
4 K60 * FRIO 60 A 75
3
0 K70 # > 70
G RECOZ. MOLE GD, GBK 30 A 40 COMPOSIÇÃO QUÍMICA O/,
22 LEVEMENTE
2 LG RELAMINADO 32 A 42 C. 0,10 MAX. - Si 0,03-0,2
l-l
Wm K32 32 A 44 Mn. 0,20-0,45 - P 0,06 MAX.
ST2 40 K40
RELAMINADO 40 A 55 S. 0,05 MAX.
98 Kljo* A GD, GBK 50 A 65
$2 .K60#' FR I 0 RP 60 A 75
$1 K7O# > 70
G RECOZ. MOLE GD, GBK 28 A 38 COMPOSIÇÃO QUÍMICA %
2
qcnm LG
LEVEMENTE
C. 0,10 MAX. - Si 0,03-0,15
&o: RELAMINADO 30 A 40
ST 4W38Z,2 R32
K40 . RELAMINADO
GD, GBK 32 A 42
40 A 50
Mn. 0,2-0,45 - P 0,04 MAX.
S 0,04 MAX.
0 K50* A RP, RPG 50 A 60
K60' FRIO 60 A 70
5
a K70 * > 70
G RECOZ. MOLE GD, GBK 28 A 38 COMPOSIÇÃO QUÍMICA %
LEVEMENTE
ST4
'
485
LG
. K32
RELAMINADO
GD, GBK
30 A 40
32 A 42
C. 0,10 MAX. - Si 0,03-01
Mn. 0,2-0;45 - P 0,03 MAX.
K40 RELAMINADO 40 A 50 S 0,035
888 K~O* A RP, RPG 50 A 60
$22 K60* FRIO 60 A 70
K70 > 70
Para Espessuras de Chapa Superiores a 4 mm não se pode obter dureza de laminação superior a K 40.
As abreviaturas para os estados de laminação a frio correspondem às seguintes designações
LG = 1116 dura K32 = 118 dura K40 = 1/4 dura K50 = 1/2 dura K60 = 314 a 44 dura K70 dureza de mola
Qualidade de Superfície
GD = Recozido Escuro - Cor Cinza Azulada, Admissivel Escamas Fortemente Aderidas
GBK = Recozido Polido - Superfície Polida
RP = Sem Rachaduras ou Porosidades - Aspecto Liso e Uniforme
RPG = Sem Rachaduras ou Porosidades de Brilho Claro - Superf. Lisa e Brilhante
1 8 MEC - 1971
I
- 15.000
- - - -- . - - - - -
F6LHA DE
FERRAMENTEIRO AÇOS - CARACTERÍSTICA E APLICAÇÃO INFORMAÇAO
TECNOL6GICA
2.13
780° C
C --0,55 yo Um aço com têmpera pro- 1.050 230 B 800-8400C
Mn - 0,4 0/, funda, grande resistência à 800° C RL 6000 C em 61eo
Cí - 1,5 qb brasão e fadiga e extrema AK tempe- 100 C/hora, AL 650° C
Ni - 3,O % tenacidade após a têmpera. ratura final depois RR AR tempe-
Para trabalhos a frios como RL em for- reaqueci- ratura final
matrizes de cunhageni de ta-
lheres e cutelaria. matrizes
no, cinza, mente a PC boa 59 56 53 49 45 40 -
etc. 610OC
com impressões profundas, 630° C du-
navalhas grandes. A quentes rante 10
para matrizes em martelo de horas com
queda, moldes grandes para resfriamen-
baquelite plástico etc. 220-250 to no ar
I
C - 0,9 % Tipo indeformável-interme- 780° C 790-8100 C
MN - 1,2 % diário. A qualidade mais
Cr - 0,5 yo usada dos aços para têmpera 200 Brinell dim. pe-
PC quenas
W - 0,5 yo em óleo sem deformações. AL até 810-8300 C completa
V - 0,1 0/, Tipo universal para os mais 950 6500 C dim. gran- até aprox.
variados fins como por ex.: 8000 C - -
depois AR des em Óleo 40 mm 63 60 56 51 46
machos cossinetes, fresas, es- RL RL até PC
tampos, cunhos, matrizes, ro- 650° C AL até
letes para rebordar latas, 150 C por 650° C de-
cilindros laminadores para hora depois pois AR
ouro e rebarbadores a frio.
RR ao ar
Também para peças de cons-
truções mecânicas como en-
grenagens, guias, pinos etc. 190-210
MEC - 1971 -
- ,i ~ .f ium "u u
L
SODERFORS 28 25 22/0,30 85 62 16
Grandios (Statos) (Statos
ALPINE Komalp 3H WMW ANp-3 (~pecial)w Extra)
Extra
Hansa Pluto G S-G (BSTIDBS) Triumphator Idelit
FHONIX Spezial K10
Super Rapid N B S Special-KR Amutit -S
BOHLER CC Extra W K Z
Rapid Veresta
MARATHON Kobalt 1 Spezial ~pezial-w (CNK-2) Bora
SIS - 14 I 2.343 -
WERKSTOFF NR 4.436 -
SAEIAISI ' 316 0,7
SODERFORS 18 - 4. 511
I 1 1
I I I
BOHLER My
Extra
- Extra I ETD-180
ZAEH)
Kz,"
I I 1
- - --
E = 2 7.000
7
I
FERRAMENTEIR0
T I P O DE ESTAMPO DE CORTE PROGRESSIVO
FURA - CORTA - SEPARA E DOBRA EM
DIREÇÕES OPOSTAS
FaLHA DE
INFORMACÁO
TECNOLÓGICA
3.1
Para produtos que pela sua forma reque- plo abaixo o perfil do produto foi subdividido
rem operações de corte, dobra ou repuxo, cons- em quatro partes, cada uma correspondendo
troem-se estampos que nas suas fases consecuti- à forma de um lado do produto. Cada lado
vas de corte, não destacam o produto, man- do produto é cortado em partes distintas,
tendo-o prêso à tira, para ser destacado e for- dando no final, a forma do seu contorno.
mado simultâneainente na fase final. No exem-
PRODUTO FORMA P R I M I T I V A DO M A T E R I A L
NOTA
Nesta fase, as cunhas introduzindo-se nos rasgos das. colunas permitem a descida do pun-
ção e do suporte, dobrando assim, as abas longitudinais do produto.
Punção dobrador
ESTAMPO PARA
DOBRAR EM 2'
O sistema de planos inclinados pode ser cima. Ao terminar o curso do punção as ope-
aplicado em estampos para dobrar produtos rações de dobrar se completam em direções
em duas direções opostas. No momento em opostas.
que o punção inicia as dobras para baixo, as
matrizes móveis são acionadas pelas rampas Estampo para dobrar a 90° simultânea-
do punção, iniciando as outras dobras para mente em duas diregões.
PRODUTO
I
Fig. I
nada
I
planas das matrizes móveis, para permitir a a forma final no produto.
FERRAMENTEIRO
--- --
FBLHA DE
INFORMACÁQ 3.7 1
PRENSA-CHAPA TECNOLÓGICA
I
I
- -LNSA-CHAPA
I
E a peça que prende a chapa a ser do- A escolha da prensa deve ser ao menos
brada, por meio de molas, afim de evitar um igual ao esfôr~ode dobrar, aumentada da po- I
EXEMPLO:
ESTAMPO PARA DOBRA EM "L" (com prensa-chapa)
i
I 135
I
MEC - 1971 - 15.000
Para enrolar tubos com paredes
"GROS
1IZ P r é - e n r o l a r
2% Enrolar
TIPOS DE ESTAMPOS PARA ENROLAR FÔLHA DE
FERRAMENTEIRO TUBOS E CURVAR ARAMES INFORMACÁO 3.9
TECNOLÓGICA
Estampo para
pré-enrolar
i 19 FASE
1
I .
138 MEC - 1971 - 15.1
-- - - ---
FERRAMENTEIRB
CALCULOS:
, w --
Figura I
5 = diâmetro internoadI
-
I
bJ=diânaetro do eixo neutro
Figura 2
X = o desenvolvime~itodo arco AB
- Para satisfazer as condi~õesda figura 2 - Quanto maior for a relação entre o diâme-
(AB = 135O), toma-se como rnedida do tro "d" e a espessura "e" melhores serão
dsmetro interno "d" cinco vêzes a espes- os resultados.
sura "e" da chapa. Alterando-se esta relação - Porém o diâmetro "d" nunca deve ser me-
cunsequenteniente alterar-se-á o ângulo de nor que duas vezes a espessura "e".
135O e o desenvolvimento AB.
Espiga
Punção
Peça a c u r v a r
-r FERRAMENTEIRO
TIPOS DE ESTAMPO PARA CURVAR
E ENROLAR
FBLHA DE
INFORMACÃO
TECNOLÓGICA
3.13
1
1
I
I
.I
I
I
I
I
I
A figura acima, mostra um estampo que Este tipo de estampo além de curvar i
dá formas curvas e cilíndricas (enrola), em
chapas ou produtos planos.
enrola o produto. Invertendo-se a posiçáo dos
calços laterais, A e B pode-se enrolar produ-
1I
tos como o das figuras 1 e 2.
Quando se trata de baixa produção, I
I
pode-se construir estarnpos simples, que fa-
I
I
zem várias operações simultâneamente e in-
dependentes.
I Fig. 1 Flg. 2
I
I
I
OPERAÇAQ DE DOBRAR
Éa operação mecânica efetuada em má- dobrar, poderá retornar à sua forma plana
quinas especiais chamadas dobradeiras, em primitiva, pela simples operação de desdo-
dispositivos ou estampss, que adaptados às brar, porém, isso não ocorre na prática em
prensas, executam essa operação. virtude de um deslocamento molecular das
Através da operação de dobrar, obtêm-se fibras do metal, ou seja, um alongamento das
peças com formas angulares, partindo-se de mesnias.
peças plainas. O produto obtido pela açáo de
-
Produto -Tira
punc60 de um produto plano obtido de um estampo
de corte.
Este tipo de estampo é de construção
relativamente simples.
A extração do produto pode se dar por
meio de molas colocadas sob o extrator no
próprio estampo, ou por meio de pinos extra-
tores, quando a prensa utiiizada possui mola
na sua parte inferior.
LCULOS
Como calcular o comprimento da peqa desenhada abaixo, antes de dobrá-la:
-
O
-
I
Eixo neutro
Q
<\1
-.
i 1
- 2e
fo
3 . 0,9 . 3,14
- O desenvolvimento do arco AB = = 3,11
4
I -.-.
Punção
I
i i
I
U
Matriz
.---. --
144 MEÇ
-
- 1971 - 15.000
-
DOBRAS EM "V" FGLHA DE
FERRAMENTEIRO GENERALIDADES INFORMACÁO 3.17 i
TECNOL6GICA
I
Exemplo:
I
I
I
I
I
!
I
I
I
I
I
Posicionador
I 7 I
- -,-- Matriz
Para dobrar a 90° o punção deve ter: Raio do punção: o raio do punção evita
L'
= 90° até menos 6O.
8
I>
trincas ou quebraduras na peça a dobrar;
Esta variação no ângulo do punção é
mais ou menos acentuada, para compensar o
retorno do material, ocasionado pela elastici-
varia conforme a natureza do material a ser
dobrado.
Para aços em geral: r = e
iI
dade do mesmo. Para metais não ferrosos o raio varia
de O a 0,6 de "e". 1
I
I
I
- A profundidade "h" na matriz deve ser O canto "A" da matriz deve ser arredon-
"h" = 5 a 6 "e". dado a fim de evitar riscar o produto.
O punção e a matriz devem ser tempera-
- O canal "B" da matriz é igual ao ângulo dos ou endurecidos para evitar desgaste pre-
de peça "B" = 90°. maturo.
I
Para calcular e medir uma dimensão em canal V com 90° de abertura proceder como nos
exemplos :
1.O Calcular X
-
AO = 1/ 2 Diagonal
PLANIFICAÇÃO = A . B. C .
OBSERVASÃO
Quando
-- a dobra não fôr a 90' deve-se tomar o valor "CJ' da tabela acima e fazer uma
relação.
A =15
B =20
e =2
r = 3,5 A.B. (C.8)
8 = 450 90
f g FASE 20 F A S E
As abas transversais são dobradas para O punção dobrador venceu a reação das
baixo pela ação do punqão dobrador. As mo- molas. Estas cedendo, as abas longitudinais
las ainda não cederam, não sofreram com- são dobradas para cima.
pressão.
A
MEC - 1971 - 15.000 149.
-
FERRAMENTEIRO
I MOLAS PRATO
TABELA - F6RMULAS
I FaLHA DE
INFORMAÇÁO
TECNOLóGICA
1 3.22
As Molas Prato são empregadas cada molas espirais, por oferecer uma resistência à
vez mais na ferramentaria em substituição às compressão muito maior.
o esforço gerado pelo atrito entre as molas, na Entre o diâmetro interno "d" das molas
percentagem de: e o diâmetro "d" dos pai-afusos-guia deve
12 % no caso de 4 molas 2 a 2 - 18 yo no existir ainda uma determinada folga. A parte
caso de 6 molas 3 a 3 decimal 0,2-0,3-0,4-0,5 dos números da coluna
24 % no caso de 8 molas 4 a 4 - 30 % no "d" indica o valor dessa folga.
caso de 10 molas 5 a 5
ESTAMPO PA T A DO PORTA-
FERRAMENTEIRO INFORMACÁO
Pode-se construir estampos cujo corte da tira já tem a medida dos lados do produto,
não é feito em todo p,erfil do produto, como razão pela qual os lados do produto não serão
acontece nos estampos de separaqão. A largura cortados.
I
C o r t e A-B
I
\ Tope móvel
V i s t o do c o n j u n t o i n f e r i o r
Estes tipos de estampos são construidos não cortam o produto, dispensam a operagáo
para produtos que não requerem precisão. de vazamento facilitando a sua execução.
O tope móvel tem a funcão de limitar
Considerando que apenas uma parte do
a tira para a primeira estampa. Nas demais
produto é cortada, haverá conseqüentemente
estampas, os avanGos (passo) da tira passam a
uma redução no esfôrgo de corte.
ser limitados pelo centrador com mola, alo-
As partes do contorno da matriz que jado no punção.
>
MEC - 1971 - 15.000
-
159
MATRIZ BIPARTIDA F&HA DE
FERRAMENTEIR0 COM DIFERENÇAS DE ALTURA INFORMAÇÃO
TECNOLÓGICA
4.2
FASES DE CORTE
O estampo com matriz bipartida e com primeira parte é cortada pela matriz mais alta
diferença de altura, é empregado, não só para e a segunda pela matriz mais baixa, comple-
facilitar a execução da matriz, mas também tando assim o produto.
para diminuir o esforço de corte proporcio- Estampo de corte progressivo de furação
nado por essa diferença. e formação com centrador móvel.
O produto é formado em duas etapas: a
PRODUTO
2
Material .' Aço 1030 B - 4 0 Kg/rnrn
1' Fase
20 Fase
I Corte A-B
- Neste estampo, a matriz 2 é mais baixa é superior aos demais. Dessa forma, o es-
para diminuir o esforço de corte; forço geral do corte, fica centralizado racional-
- A espiga está descentralizada para o lado mente.
do punção "P" porque o esforço do mesmo
I
160 , MEC - 1971 - 15.00
COMPORTAMENTO DA CHAPA FdLHA DE
FERRAMENTEIR0 SOB A A W O DO CORTE INFBRMAÇAO
TECNOL6GICA
4.3
TIPOS DE ESTAMPOS
A pressão exercida pelo punção sobre a ximadamente 113 da espessura da chapa esta
chapa ou tira, tem por efeito seccionar o me- se rompe.
tal. No momento que o mesmo penetra apro- O desenho abaixo nos dá a idéia dêste
fenômeno.
Chapa
Matriz
Motriz
Matriz
7.
Ec - Esforço de corte
P - Perímetro
e - Espessura do material
Rc - Resistência ao corte
ESCOLHA DA PRENSA
Assim, para cortar esse produto, a prensa adequada deve ter uma tonelagem equiva-
lente à encontrada no cálculo, acrescida de uma margem de segurança, de aproximada-
mente 20 %.
Para êste caso, uma prensa de 7 toneladas pode ser usada com segurança.
Fig. 1
A figura 2 mostra outro tipo de balancim cujo corpo é feito de uma só peça, e é
de construção robusta. O suporte é sòlidamente ligado com o parafuso por meio de dois
tirantes e desliza em guias prismáticas, que são reguliveis por uma cunha cônica. (Fig. 2).
Fig. 2
=
164 MEC - 1971' - 15.000
PRENSAS EXCÊNTRICAS
- - - -7
FOLHA DE
FERRAMENTEIRO NOMENCLATURA - CARACTERÍSTJCAS INFORMACÃO
FUNCIONAMENTO TECNOLÓGICA 4.8
As prensas de corpo fixo podem ter a mesa móvel, possibilitando o uso de estampos
de diversas alturas, evitando o uso de calços.
NOMENÇLATURA
B - Biela
C - Base
D - Barra de Comando
E - Eixo Excêntrico
F - Fuso Regulador
G - Guias do Martelo
H - Furo Expedidor
M - Mesa Regulável
P - P~dal
R - Régua de Ajuste
U - Ajuste de curso
(bucha excentrica)
V - Volante
I
MEC - 1971 - 15.000
.
REGULAGEM DO CURSO E b A POSIÇÃO F6LHA DE
FERRAMENTEIRO DO MARTELO I N FORMACÃO
TECNOLóGICA
4.9
NOTAS
Para fixar o estampo na prensa, proce- - Regular a posição do marte10,de modo que
der como segue: fique apoiado no porta-espiga.
- Introduzir os punçóes na guia do estampo - Apertar o parafuso central e depois as duas
até atingir um ou dois milímetros da parte porcas.
ativa da matriz. - Fixar cuidadosamente os grampos na base,
- Regular o curso do martelo tomando por para evitar. que a mesma saia da posição e
base a altura da matriz. force os punções no sentido lateral.
I
- Manobrar o volante com a mão, descendo - Levantar o martelo e descer outra vez,
lentamente o martelo ao seu ponto má- controlando cuidadosamente a penetração
ximo. dos punções na matriz.
1 - Retirar o mandril. - Lubrificar os punções antes de iniciar o
- Colocar a espiga na sede. funcionamento do estampo, para evitar
que os mesmos engripem-se nas guias.
I - Colocar o mandril e apertar levemente as
I
duas porcas.
D4
D A 8 ' C r Métrica E F G
fina
14 x 1,s
25 13 23 13 3 20 215 5
18 x 1.5
38 19 34 19 4 27 x 1,5 30 4 8
50 25 46 25 5 36 x 1,5 40 5 1O
73.5 31 57 3f 6 44 k 1,5 50 6 f2
1 FERRAMENTEIRO
ELEMENTOS DOS ESTAMPOS
PORTA-ESPIGA
FOLHA DE
INFORMACÃO
TECNOLÓGICA
4.13
PORTA-ESPIGA
NOTA
Na montagem de um estampo na prensa, a superfície superior do porta-espiga deve estar
totalmente apoiada na base do martelo da prensa.
PLACA DE CHOQUE
Situa-se entre o porta-espiga e o porta- duro for o material a ser cortado, mais espêssa
punção. Sua principal função é receber os deverá ser a placa de choque.
choques produzidos pela ação dos punções,
Estas placas devem ser de aço carbono
evitando a formação de cavidades no porta-
temperadas e revenidas com dureza de 56 a
espiga e folgas excessivas nos punc;ões, pre-
58 R. C. e retificadas posteriormente.
judicando o bom funcionamento do estampo.
A sua espessura varia proporcional- Quando as placas são muito grandes,
mente, conforme a espessura e natureza do para evitar excessivo empenamento lia têm-
material a ser cortado. Quanto mais grosso e pera, deve-se fazê-las em várias partes.
PORTA-PU N çao
Sua função é manter os punções nos seus devidos lugares, auxiliado pelo porta-
espiga com apoio na placa de choque.
Os escariados ou rebaixos do porta-punção servem para alojar as cabeças das punqões.
As cabeças dos punções devem facear com a superfície da placa de choque.
Placa de Cabetos dos ~UnçÕes Superf superior
choque 1
I
172 MEC - 1971 - 15.0í
.- - -- i .+ - L---
ELEMENTOS DOS ESTAMPOS FOLHA DE
FERRAMENTEIRO GUIA DOS PUNÇÕES E BASE INFORMACÃO
PECNOLQGICA 4.15
Sua função é guiar os punções na matriz a passagem da tira deve ser a medida da lar-
e soltar a tira que se prende nos mesmos. gura desta, com 0,l a 0,2 mm para mais e a
O material empregado na construção a1tur.a do canal, 1,5 vêzes a espessura da tira.
das guias é o aço de baixo teor de carbono. Devido a questões técnicas relativas ao
A espessura das guias variaaconforme o ponto de contato entre o produto e a matriz,
tamanho do estampo, o curso do punção e as a guia deve ser executada com a parte superior
possibilidades de desgaste do mesmo. voltada para baixo, pois, com isso, teremos um
Em casos especiais, quando a quantidade início de furo com absoluta precisão no ponto
de produtos produzidos pelo estampo fôr crítico da ferramenta, evitando os desvios de
muito grande, deve-se estudar a possibilidade broca, frequentes, que poderiam causar a iriu-
de encaixar postiços temperados para gixia- tilização da guia.
rem os punções e centradores. O canal para
BASE
É o elemento responsável por g-rande Os furos para a saída, descarga do pro-
parte da segurança do estampo durante o seu duto ou dos retall-ios, são feitos na base, sem-
f uncionamerito. pre que possível acompanhando o perfil
A base recebe todos os efeitos de pressão daqueles, em continuação às partes cônicas ou
do estampo quando os punções golpeiam a inclinadas dos furos de descarga da matriz.
chapa a ser estampada.
Desta forma, se a base não tiver uma A fim de evitar o acúmulo de retalhos
espessura suficiente, poderá vergar e romper e produtos sobre a mesa da prensa, faz-se um
a matriz. Em alguns casos, poderá ocasionar canal em toda a extensão da base, na parte
a perda total do estampo. inferior. O canal possibilita a retirada dos
As partes laterais da base destinadas a retalhos de produtos, evitando que os mes-
suportar as garras de fixajão, nunca poderão mos se comprimam sôbre a mesa da prensa,
ser os lados por onde entrará ou sairá a tira. causando danificação ao estampo.
Matriz
r = d
rf = 0,3 d
A figura abaixo apresenta uma tira perfurada onde serão introduzidos os centradores.
Punções
Çentradores furadores
/ -7-7--
Punçdo
cortador
Para se estabelecer as medidas dos pun- duto, deve-se dar a medida com tolerância
çòes é necessário destacar-se quais as suas fun- para menos, pois o produto tem tendência a
ções no estampo: furar ou cortar. Conside- "crescer".
rando-se a folga entre punção e matriz pode-se
Considerando-se que o produto é uma
i também determinar as medidas dos furos da
arruela, podemos estabelecer as medidas dos
matriz. As dimensões do produto e suas tole-
punções furador e cortador, bem como os
râncias serão o ponto fundamental para esta-
respectivos furos da matriz.
belecermos essas medidas.
O punção furador deverá ter a medida A seguir, damos um exemplo para se de-
do furo do produto acrescida da tolerância terminar as medidas dos punções e matrizes
para mais, pois o furo tem tendência a "fe- para furar e cortar arruelas, conforme desenho
char". Para o furo da matriz que corta o pro- abaixo.
Punção cortador
M a triz
7-
Fora de escala
O furo da matriz que corta o produto Através da folga que é 0,10 podemos
deverá ser a medida da arruela, com tolerân- também estabelecer a medida do punção cor-
cia para menos, ou seja: 24,9 mm. tador, ou seja: 24,9 - 2.0,10 = 24,7.
176 MEC
1
- 1971 - 15.000
I FERRAMENTEIRO
TIPOS DE FORNOS
TEMPERA - PUNÇÕES E h" A "" '"""
FGLHA DE
INFORMACHO
)E SAL
bi
G ~ eSOxigênio
Fig. 1 Fig. 2
NOTA
A temperatura e o processo de resfriamento na têmpera dos aços variam de acordo
com as características dos mesmos.
De preferência, seguir instruções dos fabricantes.
MEC
REVENIMENTO - PUNÇõES E MATRIZES F6LHA DE
FERRAMENTEIRO TABELA COMPARATIVA DE DUREZA INFORMAÇÃO 4.20
TECNOL6GICA
I
Depois da têmpera, submete-se os pun- O revenimento torna o aço menos que-
ções e matrizes ao tratamento térmico de reve- bradiço e mais resistente, o que é de impor-
nimento, cujo motivo principal é diminuir a tância fundamental no caso de estampos.
fragilidade e aumentar a tenacidade.
1
)E DCKELA EM HRC
PEÇAS
J I CORTADORES I 60 - 62 I
DOBRADORES 56 - 58
ç REPUXADORES 58 - 60
a
E CORTADORES DOBRADOS 58 - 60
S CORTADORES REPUXADORES 58 - 60
MATRIZES EM GERAL 60 - 62
MATRIZES COM PERIGO DE QUEBRA 58 - 60
FACA DE AVANÇO 60 - 62
EXTRATORES 56 - 58
LEVANTADORES DE TIRAS 56 - 58
COLUNAS DE GUIA I 58 - 59
BUCHAS DE GUIA 58 - 59
PINOS DE GUIA . 56 - 58
PINOS DE ENCOSTO 56 - 58
-
PLACAS DE CHOQUE 54 - 56
PINOS CENTRADORES 58 - 60
FASE
FASE
Retalho
Neste estampo, o encosto angular centraliza a tira para ser cortada em seguida,
pelo punção.
ESTAMPO PARA SUPORTE DO FGLHA DE
FERRAMENTEIRO PILOTO DE RADIO INFORMAÇ~O
TECNOL~GICA 5.2
t
i
i
. TIRA
i
I
Fig. 1
CALCULO DQ PASS(
I
- Quando se dispõe a peça inclinada a 45O, - -
ab = a diagonal do quadrado abcd com
I calcula-se o passo "P" como segue:
I
- lado 12.
ab = 12.1,414 = 16,968 ou P = 16,97.
I
MATERIAL ESPEÇSURA A B C a E P
até 10 0,s - 1,2 0,5 1 0,s 3
0,2
10- 30 1 2-2 0,5 - 1 1 - 1,s 0,5 3
até incl.
A le 30-100 2 -3 1 -2 1,5 - 2 0,5 - 1 3,5
0,s
100-300 3 -5 2 -3 2 - 2,5 1 -2 4
até 10 1 -1,5 1 1,5 1 3
0,s
Ago 1020 a 1050 10- 30 1,s - 2 1 - 1,5 1,5 - 2 1 35
até incl.
30- 100 2 - 3,5 1,5 - 2 2 - 2,5 1 -2 4
1
100 - 300 3,5 - 5,5 2 - 3,5 2,5 - 3 2 -3 4
até 10 -
1,s 2 1,s 2 1,5 3
E
1
até incl.
10-30 2 -2,s 1,5 - 2 2 - 2,5 1,5 3,5
30 - 100 2,5 - 3,5 2 -2,5 2,5 - 3 1,5 - 2,5 4
1,s
100 - 300 3,5 - 6 2,5 - 3,5 3 - 83 29-5- 3,5 5
até 10 2 - 225 2 23 2 3,5
Alumini 1,5
10- 30 2 3 - 3,5 2 - 2,5 2,s 2 - 4
até incl.
2
30 - 100 3,5 - 6 -
2,5 3,5 2,5 - 3 2 -3 4
100 - 300 , 5 -6 3,5 -3 3 - 3,5 3 -4 5
até 10 3 - 3,5 3 33 3 4
2
10- 30 3 3 -4 3 - 3,5 3,5 - 4 3 4
até incl.
30 - 100 4 -5 3,5 - 4,5
3
100 - 300 5 -6 4 5 -6 4,5 - 5 4,5 - 6 6
até 10 5 -5.5 5 5 5 5
3
10- 30 5,s - 6 5 - 5,5 5 -6 6 5
até incl.
30 - 100 6 -8 5,5 - 6 6 -7 6 -8 6
5
100 - 300 8 -10 6 -8 7 -8 8 - 10 8
até 10 2 - 2,5 2 25 13 3
02 10- 30 -
2,5 3 2 - 2,5 2,5 - 3 1,5 - 2 3y5
Patinax
até incl.
0,5
30 - 100
100 - 300
3 -4
4 -5
2,5 - 3
3 -4
3 -4
4 -5
2 - 2,5
2,5 - 3
4
6
I
OU até 10 2,5 - 3 2,s 25. 2 3 I
0,s 10- 30 3 -4 2,5 - 3 2,5 - 3 2 - 2,5 33
material isolante até incl.
30 - 100 4 -6 3 -4 3 -4 2,5 - 3 4
1
100 - 300 6 -8 4 -6 4 -5 3 -4 6
até 10 3 -4 3 3 23 3
1
10- 30 4 -5 3 -4 3 -4 2,5 - 3 33
até incl.
30 - 100 5 - 6,5 4 -5 4 -5 3 -4 5
2
100 - 300 6,5 - 10 5 - 6,5 5 -6 4 -6 6
Presspan 02 até 10 1 0,5 2 0,5 3
até ind. 10- 50 1 -3 0,5 - 2 2 -3 0,5 - 1,5 3,5
05 50 - 200 3 -5 2 -4 3 -5 1,5 - 3 4
0,5 até 10 1,5 1,5 3 1 3
até ind. 10- 50 1,5 - 3,5 1,5 - 3 3 -4 1 - 1,5 3,5 . 1
papelão 15 50 - 200 -
3,5 5,5 3 -5 4 -5 1,5 - 3 4
1,5 até 10 3 3 5 23 3
meio duro até ind. 10- 50 3 -6 3 -5 6 2,5 - 4 33
i
3 -
50 MO 6 - 10 5 -7 7 4 -5 5
184 MEC - 1971 - 15.000
-- -- . .- - - - -- -
1
-. . - .- --
PUNGÃO
Fig. 2 Fig. 3
Esse tipo substitui com vantagem o anterior, pois, no caso de ruptura do punção,
5.6
êste poderá ser substituído rapidamente por outro sem perda de tempo.
Damos a seguir algumas formas de punções e tipos de fixagão dos mesmos no
porta-punção.
FORMAS DE PUNÇBES
com camiso
'o3pq pf@
' 1
diretornente
'e- =/
torneado
\$ ~,t
torneado e com
face de encosto
Vários são os sistemas de fixação dos punções no porta-punção; eis abaixo alguns
exemplos:
-.
MEC - 1971 - 15.01
ELEMENTOS DOS ESTAMPOS F6LHA DE
FERRAMENTEIRO
FORMAS E FIXAÇÃO DOS PUNÇõES TECNOL6GICA
INFORMAÇÁO
5.7
Porto - punçÜe
NOTA
-Quando o punção tem uma base de apoio suficiente, pode ser fixado no porta-punção
por meio de, no mínimo, dois parafusos e dois pinos de guia.
Pino guia
VANTAGENS:
-Dispensa o encaixe para o punção no porta-punção.
- Economiza material de custo elevado porque pode ser mais curto.
T- FERRAMENTEIRO
- - -
ELEMENTOS DOS ESTAMPOS
FORMAS E FIXAÇAO DOS PUNÇÕES
FGLHA DE
INFORMACAO
TECNOLÓGICA 5.8
I
Fig. 1 Fig. 2
Fig. 4
Fig. 5
I NOTAS
I
190 MEC - 1971 - 15.000
1-
.
.
ESFBRÇO DE CORTE
Para reduzir o esforço de corte, afia-se a parte ativa dos punções ou matrizes, con-
forme figuras abaixo.
PUNÇOES ESCALONADOS
Existe outro processo para reduzir o dos, ou seja, punções com comprimentos dife-
esforço de corte, que é o de punções escalona- rentes.
P o r t a espiga-
Placa de c h o q u e
Porta p u n ç õ o -
A diferença entre os comprimentos dos punções varia entre meia a uma espessura
do material a ser cortado.
r U L ~ Ç Õ ESE-_/ldNTADOS
S
Os punções de grandes dimensões que ou iiierios 250 mm, devem ser executados com
ultrapassam o limite da têmpera, ou seja, mais l~locospostiços.
I
I
O suporte dos segmentos postiços deve Eles devem ser bem ajustados nos encai-
ser feito de aço 1020 ou aço fundido. xes do suporte e sua fixação é feita por para-
Os segmentos postiços são feitos de aço fusos e pinos de guia.
indeformável, temperado e retificado.
I
4Tn "
Corte A 8
\
.L-:.$+ --e- -
---
----. -- + i
rl
.-. -.--
8
- .+.- -.+.+.. .
As matrizes para corte de chapas até sos e no mínimo de dois pinos de guia. Os
2 mm de espessura são sobrepostas na base. pinos deverão manter entre si o maior espa-
Neste caso a fixação será por meio de parafu- çamento possível.
O segundo tipo diz respeito a matrizes cujas partes ativas são postiços de aço especial,
indeformável, encaixadas em placas de aço de baixo teor de carbono. Considerando que o
aço especial é mais caro, haverá uma economia de material.
Estes tipos de matrizes são aconselháveis quando a mão-de-obra não encarece a sua
execução.
Também a vantagem de serem fàcilmente substituídas no caso de desbaste ou
I
ruptura.
Motriz
Motriz 7
I I
1.O CASO
Corte A - 8
Pino de guia
-
Parafuso
I
Base
I
- - -- - . - - . -- -- -
MEC - 1971 - 15.000
ELEMENTOS DOS ESTAMPOS FÔLHA DE
FERRAMENTEIRO MATRIZES INFORMAÇÁO
TECNOLóGICA
5.13
2." CASO
Cada segmento deve ser perfeitamente ajustado na base. A base pode ser aço 1030 A
ou aço fundido. A fixaqáo dos segmentos n a base é feita por anel e parafusos.
TECNOL~GICA
INFORMAÇÃO
5.1
I AÇ
I
Os materiais empregados na construção Recomendam-se aços que tenham as se-
de matrizes são, na totalidade, aços especiais, guintes características:
indeformáveis, resistentes ao desgaste. 1) Alto teor de cromo e carbono.
As matrizes devem ser temperadas e 2) Coeficiente razoável de não deformação.
3) Resistência ao desgaste.
II revenidas conforme indicação dos fabricantes.
Para trabalhar em condições ideais, a
4) Ser fàcilmente usinável.
A espessura da matriz depende do es-
dureza H . R . C. deve ser de 60 a 62. forço de corte.
I
196 MEC - 1971 - 15.
i FERRAMENTEIR0
ELEMENTOS DOS ESTAMPOS
SISTEMAS DE FIXAÇAO DE MATRIZES
FBLHA DE
INFORMAÇAO
TECNOLÓGICA
5-15
-Vários são os sistemas de fixação das matrizes na base; eis abaixo alguns exemplos:
Quando os punções não são guiados pela guia fixada na matriz, podem ser guiados me-
diante colunas fixadas no porta-punção como no exemplo abaixo:
-
guia
Quando a descarga dos retalhos e produtos coincide com o furo da mesa da prensa,
não é necessário a abertura de canais, nem a colocação de calços.
I
i
I
Além das bases convencionais, existem bases e cabeçotes de ferro fundido, que se
encontram no comércio, já prontos, apenas necessitando de algumas usinagens e ajustes, de
acordo com a necessidade.
Damos a seguir alguns exemplos dos tipos mais usados.
- .- ..
Corte A -A
Neste estampo o encosto fixo está dis- O avanço da fase é determinado por
posto de modo a não permitir o espaçamento um pino de encosto móvel.
entre os cortes sucessivos, havendo uma eco- Os avanços sucessivos são determinados
nomia do material. Uma parte do produto por um encosto fixo na guia.
não é cortado, havendo também uma redução
no esforço de corte.
Neste tipo de estampo, os avanços da tira são limitados por três topes, sendo dois
móveis e um fixo. Para a primeira estampagem pressiona-se o tope móvel n.O 1 que limita
o 1." avanço da tira.
I PRODUTO
Acionando-se o pedal
da prensa, o p u n ~ ã o
furador entra em ação
e fura a tira.
Ia. Fase
- -
Espessura I
Mat.: ai'uminio
2o.Tope rndvel
(em repouso)
O
Para a segunda estampa-
gem, pressiona-se o tope mó-
vel n.O 2, que limita o se-
gundo avanço da tira. Acio-
nando-se o pedal da prensa,
os punções furadores e cor-
tadores entram em ação, fu-
rando e cortando simultâ-
neamente a tira e o produto.
Para as demais estampagens,
os dois topes móveis perma- 1 , fixo
necem em repouso, enquan- D
to que os avanços da tira 3a.Fase
passam a ser limitados pelo
tope fixo.
20.iope móvel
(em repouso)
[3 [3 lo.Tope móvel
(em repouso)
. . -
I
I I
214 MEC - 1971 - 15.000
FOLHA DE
FERRAMENTEIRO E X E C U S Ã O DE L E T R A S E N U M E R O S INFORMAÇÃO
TECNOLóGICA
6.3
- A execução das letras e dos números deve - Abaixo, exemplos de letras e números de
ser feita ao inverso de como são lidas, exceto fôrma:
aquelas de fornia simétrica.
ASSI MÉTRICA
NOMENCLATURA
A = Corpo
B = Bucha
C = Parafuso
D = Volante
E = Eixo
F = Disco de fricção
G = Disco de fricção
H = Martelo
K = Guia do martelo
L = Alavanca de comando dos discos
M = Inversor
A descida do martelo é feita pelo aciona- Acionando a alavanca "L" para cima, o
mento da alavanca "L" para baixo, por inter- volante "F" desloca-se, pressionando o disco
médio do inversor "M", que aperta o disco "D", invertendo a sua rotação, fazendo subir
"G" contra o volante "D", pondo-o em movi- o martelo "H".
mento, juntamente com o parafuso "C", que
faz descer o martelo "HJ'.
Este estampo tem a parte frontal livre placa suportada pelas molas tem duas fun-
para colocar e retirar com facilidade o pro- ções :
duto. a) pressionar o produto contra o punção para
A estampagem de letras neste estampo evitar o seu deslocamento e
é feita simultâneamente com as dobras. A b) extrair o produto após as operações de do-
brar e estampar as letras.
Fig. i
Material.' Alumínio ( d o tarefa N r i 3 J
NOTA
Os estampos que têm a parte frontal As colunas servem de guia, permitindo
livre, permitem também aproveitamento de perfeito funcionamento entre as partes supe-
retalhos ou subprodutos. rior e inferior do estampo.
FBLHA DE
FERRAMENTEIRO CALCULO DO DESENVOLVIMENTO A B C D INFORMAÇAO
TECNOLBGICA 6.8
- A função da placa de choque é evitar que coincide com a rosca da espiga. Sua espes-
a cabeça temperada do punção, sob a ação sura varia entre 3 a 8 mm.
do golpe de trabalho, penetre no porta-
espiga que é de aço comum. - A placa de choque deve ser temperada. Po-
- Aplica-se a placa de choque, quando a su- rém, quando o golpe de trabalho não é
perfície da cabeça do punção é pequena excessivo, pode ser simplesmente de aço
e, também, quando a cabe~ado punção duro.
Faca de avanço
-i
i 1
I
le F a s e
I I
-.A
V i s t o do conjunto i n f e r i o r
Seno de 60e= -h
D+e
0,866 --
- ~h+ e h = 0,866 x (Ote1 - --
x =2 h L = X + D + 2e
0 - Diametro do Punçüo
L = Largura d a Tira
50 Fase
X = ir tância e n t r e Puneões
e =Espessura d a Chapa
P=Passo
MEC - 1971 - 15.000 23 1
ESTAMPO DE CORTE MÚLTIPLO PARA FÔLHA DE
FERRAMENTEIRO DUAS ARRUELAS - CALCULO INFORMACAO 7.2
FASES DE CORTE TECNOLÓGICA
Tiro
1s Fase
Produto
=P
30 F a s e
(duas peças
por golpe 1
I I
D = D i 6 m e t r o do Punçdo
L = L a r g u r a da T i r o
distância e n t r e Punções Ssn. 60° = -h
D+e
e~ Espessura d a T i r a
P= Passo
h = A l t u r a do t r i â n g u l o
232
- - -- -- -. --- --
MEC - 1971 - 15.0
FASES DE CORTE DE ESTAMPOS PARA FGLHA DE
FERRAMENTEIRO DUAS E TRÊS ARRUELAS - ECONOMIA INFORMAGÃO
TECNOLóGICA
7.3
DE MATERIAL
Matriz Matriz
TIRA
13ase
Produto
Produto
7-
t
-.e-aiiç."'
"~~o$oo
4 @gg{
R e t a l h o do t i r a
0* .
$5
gfx.<.-
0
F-To12J;;o
Retalho
o?,
,
:>&
r-.,.,
' &.a-"<$.;:j,
Fig. 1
da
.i(.,-.. ?ii..
tira. I
Fig. 2
O estampo abaixo caracteriza-se pelo sempre com uma lev,e pressão exercida pela
tipo de centrador. A figura 1, mostra um es- mola, facilitando assim, sua introdu~ãono
tampo com centrador móvel, cuja finalidade é furo, pelo avanço da tira.
levar a tira, já furada, na posição para o corte
do produto, além disso simplifica a execução A fig. 2 mostra as fases de corte de um
do estampo, pois, substitui em certos casos, estampo progressivo, com tope móvel na pri-
a aplicação de outros topes ou faca de avanço. meira fase e centrador móvel para os cortes
O centrador é mantido, sobre a tira, sucessivos.
Base
/ Pino oassador I
Produto
I I
es '
ssivas
I
Fig. 2
Os centradores móveis são usados em estampos cujos produtos não requerem grande pre-
cisão. Estes tipos de estampos são para baixa produqão. Denominamos estampos de corte
simples quando o produto requer apenas uma operação.
I
I 234 MEC - 1971 - 15.000
TIPOS DE ESTAMPOS PARA ARRUELAS F6LHA DE
FERRAMENTEIR0 CORTE PROGRESSIVO INFORMAÇAO 7.5
DUPLO EFEITO TECNOLóGICA
ESTr-- -- 3 DE COR
PRODUTO
Tope de encôsto
NOTA
O tope de encôsto tem a funsáo de ajustar a tira na face lateral da guia.
P R O D U T O
NOTAS
- O extrator inferior é acionado por efeito da elasticidade da borracha.
- O extrator superior é acionado por dispositivo mecânico, existente na prensa.
- L
MEC - 1971 - 15.000 235
ELEMENTOS DOS ESTAMPOS FOLHA DE
FERRAMENTEIRO FACA DE AVANÇO INFORMAGO
TECNOLÕGICA
7.6
Sua função nos estampos é cortar o a cada golpe da prensa, n o comprimento rigo-
bordo da tira, permitindo o avanço da mesma rosamente igual ao do passo.
Punções
r d
As facas de avanço podem ter as suas Para evitar o desgaste da guia causado
espessuras variadas, proporcionalmente à gros- pelas consecutivas pancadas da tira e pelo
sura do material a ser cortado. atrito da faca de avanço, pode-se colocar um
Sua ajustagem e fixação obedecem as encosto de aço temperado conforme figura
mesmas regras dos punções. abaixo.
I \ \
Para o bom funcionamento da faca de A faca de avanço deve ter arestas bem
avanço o encosto deve ser muito bem ajustado vivas para evitar cortes com rebarbas que po-
entre a guia e a faca de avanço. derão impedir a passagem da tira pelo canal.
As figuras abaixo mostram a sequência das operações para o corte de uma peça com I
dois punções, e com o emprêgo da faca de avanço.
Peça
cortada
Foco de ovonco
Material
7
Matriz /
ELEMENTOS DOS ESTAMPOS FOLHA DE
FERRAMENTEIRO FACA DE AVANÇO - CENTRADORES INFORMAQO
TECNOLÓGICA 7.8
Punção
P e ç a cortada
I
Nesse processo com duas facas de avanço coloca-se então, unia seguiicla raca de avanço
a distância entre a faca A - 1 e o punção C do outro lado da tira.
é superior a um passo. A posição dessa segunda faca é total-
Nesse caso, a boa utilização da tira é mente independente da primeira; é simples-
sòmente no seu início de corte, porque, mente para permitir a utilização completa da
quando a faca terminar o corte total da tira, tira.
ficará uma sobra de material com compri- A faca pode ser colocada depois do pun-
mento de xy sem ser utilizado. ção de corte.
Para aproveitar essa perda do material,
Faca de a v a n ç o
-TIRA
Q 8
@ Q
I
I
I
I
1
TIRA
-TIRA
l
i
. ..
,
! h
FBLHA DE
FERRAMENTEIRO FUNÇÁO DA FACA DE AVANÇO I NFORMACA0
TECNOLÓGICA
7.1 1
,
A
SaIiencios , A
EncÔsto Faca de avanço
TIRA
Desgaste nos contos vivos
'OPE I
O tope móvel tem a fuiição de permitir o mesmo corte a saliência formada em conse-
que a faca de avanço tenha um comprimento qüência do posterior desgaste nos cantos vivos
maior que o "Passo" e tainbéin garantir, que de sua parte ativa.
FOLHA DE
FERRAMENTEIR0 OUTROS TIPOS DE FACA DE AVANÇO INFORMACÃO
TECNOLÓGICA
7.12
Passo
I
C o r t e da saliência
\
Formacõo da saliência ' S "
i
OB~ERVA~ÃO pequena dimensão há o perigo de ruptura do
Por ser o de.nte "D", normaln~ente,de mesmo.
Neste tipo de faca de avanço, as saliên- porque as mesmas não interferem no desliza-
cias formadas não precisam ser eliminadas, mento da tira na guia.
L
242 -
MEC - 1971 - 15.000
TIPO DE ESTAMPO DE CORTE COM FaLHA DE
FERRAMENTEIR0 PUNCKO DE CORTE LATERAL E TOPE M6VEL
zc"N"O!zÃ&
7-13
CORTE L TERAL
B+C
cotg s =
A
32
cotg 8 = ---- - 2,56
12,5
Sen . S
O passo "P" deve ser exatamente igual a "X". Isto para garantir, na 2.a fase, a per-
feita centralização dos furos nas abas do produto.
ESTAMPO PARA. FAZER FIXADOR DO FGLHA DE
FERRAMENTECRO MOSTRADOR E PILOTO - DETALHE INFORMACÃO
TECNOLóGiCA
8.1
Material : A G O 0,3 % I
f 9 Fase
Produto "A"
7
Pino de encosto
----.
iSOBRE -
Abaixo um exemplo:
espessura da chapa
e- 2
2 x e = 4
5 - O produto "A" se obtém com o avanço O produto "B" se obtém virando a tira
I
sucessivo normal da tira. após a foimação de cada produto " A .
I T I R A
CÁLCULO
Exemplo de como calcular a cota "Y" (figura abaixo) depois de curvada a peça.
-
OB = . tg a = 9 . 1,327 = 11,943 valor de Y
Ver tabela de funções trigonométricas - FIT 1 .22 a 1 .25.
TIPOS DE ESTAMPOS FBLHA DE
FERRAMENTEIR0 FURAR E CORTAR EM DUAS ETAPAS i N FORMAÇÁo
TECNOLÓGICA
8.5
Quando o produto for de forma simétrica. êle pode ser cortado em duas etapas com
a inversão da tira.
Neste caso tanto a matriz como o punção, possuem um único perfil para a forma-
@o dos dois extremos do produto.
t I
VI I30
.RA FURAR -
Este tipo de estampo é de fácil execução, quando o produto não requer grande preci-
pois, a guia e matriz não são inteiriças, evi- são. Não é recomendável para alta produção.
tando assim a operação de vazamento. A inversão da tira torna mais demorada a ope-
A construção dêste estampo justifica-se ração de estampagem.
-- - -. - - ---
--
FOLHA DE
FERRAMENTEIR0 DETERMINAÇÃO DOS ÂNGULOS INFORMAÇÃO
8.7
TECNOL6GICA
Fig. 1
Fig. 4
PRODUTOS
Fig. '1
O cursor de apoio serve para reter a matriz até o momento de iniciar o fechamen-
to da mesma.
I I
258 MEC - 1971 - 15.000
TIPO DE ESTAMPO PARA F6LHA DE
FERRAMENTEIR0 INFORMAÇAO
CURVAR COM PLANO INCLINADO TECNOL6GICA p.9
C JI MI'‘"--"-
Durante a descida, o p u n ~ ã ofaz uma Em seguida, por ação dos planos inclinados
parte do curvamento até penetrar na sede do porta-punção, as matrizes fecham-se com-
aberta das matrizes, que ainda estão paradas. pletando o curvarnento.
Corte A-i3
O estampo da figura abaixo, caracte- esforço para formar e cortar o produto, como
riza-se, pelo tipo de punção que permite fazer é o caso do alumínio.
várias operações de uma só vez. Além de furar,
chanfrar e curvar, separa o produto.
Estes tipos de punções são usados apenas
para materiais que necessitam de pequeno
T I R A
Material : - ~lumÍnio
Fiq. 1
Formação do char?ro \
Corte de separação
20 F A S E
O extrator além de soltar a tira que se prende ao punção-furador, serve para guiá-lo.
O punção-furador ao penetrar na tira evita o deslizamento da mesma durante a for-
mação da curva.
-r:
e 2
- -= 1 (raio neutro menor)
2 - 2
NOTA
Para alumínio, descontar f 5 % devido ao estiramento do material.
FORMULAS
CXRXLXe2
- Esforço "E" para DOBRAR: E = (Tarefa n.O 1)
L
4
- Esforço "E" para CORTAR: E = P X e X -R (Tarefa n.O 8)
5
CALCULO DA MEDIDA "X" E "Y" NA 1 . I E 2." F6LHA DE
FERRAMENTEIRO FASE RESPECTIVAMENTE INFORMASAO
TECNOLÓGICA
8.12
L.--
- -.- 1
.-
-
2 X 1,9 X 3,14
AB = = 2,98
4
2 X 3,65 X 3,14
CD = = 11,46
2
ABCDEF = (2 X 2,98) + (2 X 3,18) + 11,46 = 23,78
Diminuicão no comprimento = 23,78 - 11,l = 12,68
X = 50 - 12,68 = 37,32
, 2 X 1,9 X 3,14
AB = X 125O= 4,14
360°
2 X 3,65 X 3,14
BC = X 250" = 15,91
360°
ABCD = (2 X 4,14) + 15,91 = 24,19
Diminuição no comprimento = 24,19 - 9,l = 15,09
Y = 50 - 15,09 = 34,91
L
262
L - - - -- -- - - -- - - - -. -
MEC - 1971 - 15.000
I FERRAMENTEIRO T I P O DE ESTAMPO
DOBRAR E CURVAR
FOLHA DE
INFORMn~iãO
TECNOLÓGICA
8.13
I* Fase
Curva a 90°
I
i
20 Fase
Completa a 180°
Neste tipo de estampo as molas têm a fungão de suportar a carga para dobrar a 90°
na primeira fase.
T I P O DE ESTAMPO FÔLHA DE
FERRAMENTEIR0 DE CURVAR COM MATRIZES MÓVEIS INFBRMAQXO
TECNOLÓGICA
8.1 4
O estampo abaixo é composto por ma- tendo a mola com resistência inferior à do
trizes móveis, acionadas por intermédio de punção, cede até assentar-se na base.
cunhas. Na 2." fase, a chapa é curvada a 1800,
Na l.a fase, a chapa é curvada a 90°, sob a ação das cunhas, que continuando a des-
sob a acão da mola do punção. O prensa-chapa, cer acionam as matrizes, completando a for-
mação do produto.
PRODUTO
IVme 29 Fase
I
264 MEC - 1971 - 15.OC
PRODUTO
Curvar 1 2 Fase
t
~unção
r r b
• Motriz
J L
PRODUTO
Enrolar 2 0 Fase
- -- -
Nos estampos em que 'as molas devem funcionam umas dentro das outras, cuja soma
suportar grandes esforços para dobrar, é ne- de esforços que suportam é igual ao de uma
cessário colocar-se molas de arame grosso, as mola com arame grosso. As molas de arame
quais ocupam grandes áreas para os seus alo- fino têm maior flexibilidade e são mais fáceis
jamentos. Para evitar que isso aconteça, po- de serem construídas.
de-se utilizar molas de arames mais finos que
d = diâmetro do arame
D = diâmetro interno
P = passo
r = raio médio
L = comprimento da mola, sem carga
L1 = comprimento da mola, com carga má-
xima
L2 = comprimento da mola, com excesso de
carga
n = número de espiras úteis
N = número total de espiras
C = carga máxima admissível em kg.
f = cedimento por espira
F = flexão total ativa
T = campo de flexão inativa
NOTAS
O aumento de 1,5 espiras, no número - No campo de flexão T, não há aumento de
de espiras úteis, se faz necessário para o per- resistência, existindo porém, o perigo de
feito assentamento das extremidades da mola. deforma550 permanente da mola. Deve,
- A resistência da mola aumenta até o limite portanto, ser evitado.
máximo de flexão F.
I
268 MEC - 1971 - 15.000
--- - __. __ _ - -- .- - -
A mola é um dispositivo mecânico com
que se dá impulso ou resistência ao movimen-
to de uma peça. São diversos os tipos de molas
existentes, sendo as molas helicoidais as de
maior emprêgo. Seguem as representa~ões
normais, simplificadas e esquemáticas, segun-
do as Normas Técnicas.
Porta -matriz
I
KFCUÇÃO n A PAK
7
Resina
r - 7 Resina
7
PREPARASAO DOS ALOJAMENTOS PARA APWWÇAO DE RESINA
G U I A DOS PUNSOES
'
Face de kontacfo/
Como mostra a figura 2 o ajuste do punção na pequena espessura que restou após
ter feito o alojameilto para a resina torna o vazamento mais fácil.
I I
272 MEC - 1971 - 15.000
FOLHA DE
FERRAMENTEIRO PREPARAÇÃO DA RESINA FUNDÍVEL INF~RMAÇÃO
TECNOLÓGICA
8.23
São inúmeras as aplicações de resinas na indústria. Para cada tipo de trabalho como
em ferramentaria pode ser utilizada resina n a confecção de estampos. Sua aplicação justi-
fica-se pela alta qualidade e eliminação de grande parte do trabalho especializado.
O T i p o de Resina usado na confecção de estampos, é a "Araldite CW. 214" à qual
antes de ser aplicada, adiciona-se um outro produto chamado Endurecedor.
Para cada 100 gramas de Resina, adiciona-se 8,5 gramas de Endurecedor.
NOTA
Para remover a resina e misturar o endurecedor pode-se utilizar a máquina de furar.
Protetor de
papelão ou
de metal
L
MEC - 1971 - 15.000
.
-- - - - - -
ESQUADREJAMENTO DO PUNÇAO NA (
O esquadrejamento do punção na guia é uma operagáo que deve ser feita com mui-
to cuidado pois ela garante o bom funcionamento e tempo de vida do estampo.
Logo após o aquecimento é feito o enchimento.
Punção
7
s
274 MEC - 1971 - 15.000
-- -
FERRAMENTEIRO ESTAMPO PARA REPUXAR ANEL
F6LHA DE
INF0RMAÇ;íiO 9.1 I
TECNOLóGICA
l
Os estampos de repuxo são aquêles que tomando sua forma, até completar-se na fase
têm por finalidade transformar chapas planas final. I
em peças ocas, de formas cilíndricas, elípticas, Quando se trata de estampos de repuxo
cônicas, quadradas, retangulares, etc. para baixa produção, pode-se construir dois
Os estampos de repuxo para alta pro- ou mais estampos simples, de fácil constru-
dução, geralmente possuem diversas fases de cão. Nestes casos cada estampo executa apenas
operações, através das quais, o produto vai uma das operações que o produto requer.
este estampo necessita de duas operações para a formação do produto. Sua constru-
ção permite a substituição do punção, matriz e guia para executar a segunda operação.
- A função da guia " G , na l.a passagem, é de guiar o punção durante a fase de trabalho.
- A função da guia "Gl", na passagem, é de sòmente centralizar o punção durante a
fase de fixação do estampo na pr,ensa, após o que, deve ser r,etirada para permitir a entra-
da do produto da l.a passagem.
I
MFC i 1971 - 1 5 nnn
Calcular o diâmetro "D" do disco, para se obter o produto como na figura abaixo.
RAÉTODO GRÁFICO
I
Para maior aproximação, desenhar o gráfico em Escala bem ampliada,
Fórmula
D = b/625 f 1 200
= V' 1 825
D = 42,7
Para se obter um repuxo racional, a tou-se que, na primeira passagem deve haver,
altura "h" não deve ultrapassar a medida do aproximadamente, uma redução de 40 Cr,
diâmetro "d" do produto. Quando "h" for (0,6) do diâmetro "D" do disco, para se de-
superior à metade de "d" deve-se calcular o terminar "dl".
número de passagens. . Para as passagens sucessivas a r e d u ~ ã o
Através de experiências práticas, consta- será de 20 % (0,B) de "dl", d2.
I NOTA
Os valores encontrados podem ser arredondados.
EXEMPLO
Calcular as dimensões "d" e "h" em passagem de um produto cujas dimensões
são: h - 80 e d - 20.
NOTA
EXEMPLO
- Para embutir uma chapa de "e" = 3 inm, cuja tolerância de laminação é de -+ 0,l mm,
qual deverá ser a diferença "f", entre os diâmetros da matriz e do punção?
+
f = 2 . 3 , l 0,04 = 6,24
NOTAS
- Se essa diferença for maior o produto apresentará pequenas ondulações na sua parede
lateral.
- Se essa diferença for menor, o produto se esticará e até poderá romper-se. no caso de
ficar superado o limite de elasticidade.
- Além da justa diferença entre os diâmetros da matriz e do punção, suas partes ativas
devem ser perfeitamente lisas, e durante o funcionamento lubrificadas.
L U ~ K ~ F I C A N T E SIRA REPU--
'- ' -.
ALUMÍNIO E
SUAS LIGAS - querosene - terebentina
- óleo de coco - vaselina
ZINCO-CHUMBO
ESTANHO
METAL BRANCO - óleo mineral denso
BRONZE '
I
I
1
I
AGO R = 6 a 10e
r = 2 a 4e
ALUMfNIO R = 3 a 5e
r =e
- O raio "r" do punção, na última passagem, será igual ao exigido pelo produto.
- Aumentando-se ou diminuindo-se excessivamente os raios "R" e "r" há, respectiva-
mente, o perigo da formação de ondulações ou ruptura devido ao estiramento de-
masiado do material.
I
!
OBSERVAÇÃO
A superfície lateral do produto durante se estira um pouco mais, devido ao atrito entre
a embutidura, além do estiramento causado punção e matriz.
pelo excesso de material acima demonstrado,
I
I
E=dl.r.e.R.N
TABE
Calcular o esforço necessário para embutir uma peça cilíndrica com as dimensões
indicadas abaixo.
NOTA
- Quando a elasticidade do material não
garante um suficiente aumento, usam-se
dispositivos como o exemplo da figura ao
lado.
so - chapa
ESTAMPO PARA REPUXAR FaLHA DE
FERRAMENTEIRO PRENSA-CHAPA IN FORMACHO 9.9
TECNOLÓGICA
PRESSÃQ DO PRENSA-CHAPA
Ao se repuxar uma peça, além do es- podendo mesmo causar a sua ruptura pelo
forço para repuxar já considerado, deve-se alongamento do metal, quando o limite de
juntar e levar ,em conta o esforço Pc que o resistência do material é ultrapassado.
prensa-chapa deve exercer sobre a chapa, para
Calculado o esfôrço, (em Kg) são esco-
um bom resultado do trabalho.
lhidas as molas e distribuídas no estampo, em
O papel do prensa-chapa é o de impedir
disposição simétrica tantas quantas forem
a formação de rugas, ou de ondulações no
necessárias. Para isso, consultar uma tabela
produto. É necessário, portanto, conhecer a
de molas.
pressão certa que se deve dar para que o tra-
balho se realize em boas condições. Sendo D o diâmetro ao disco a repu-
Todavia, essa pressão não deve ser qual- xar, o diâmetro do punção repuxador e U a
quer. Muito fraca, sua ação não seria eficaz e pressão específica por mm2 a exercer sobre o
não impediria a formação de rugas no pro- metal, os ensaios práticos nos conduzirão a
duto. Muito forte, seu efeito seria nocivo e aplicar a fórmula seguinte para se obter o
teria como resultado, um aumento da super- valor de Pc.
fície em oposição ao seu deslocamento radial,
Materia 1 u kg/mmZ
AlumI'nio O , 12
Zinco O , i5
Duraluminio 0,16
Latão 0,20
Aço i n o x i d d v e l O ,20
Aço para repuxo 0,25
-
-292 M E C - 1971 15000
FERRAMENTEIRO
A=f(fds - 2 r h I
S = Desenvolvimento
;TAMPO DE EORMP
São estampos que têm por finalidade formar nervuras, pequenas reentrâncias e sa-
liências, etc.
- P r o d u t o
P R 0 DUTO
Para facilitar a estampagem de certos produtos pode-se inverter as posições dos pun-
ções e matrizes no estampo.
a) A matriz é fixada no porta-espiga e guiada mediante colunas;
b) Os punções são fixados na base através do porta-punção.
à 1 DE FORMA
E C E D A T> A
Foser sucessivos
I
O punção corta apenas três partes do bramento - Simultâneo.
PRODUTO
MATERIAL
A l u m i n i o latonado
1 x 1 2 5 x 190 mm
Fig. I
Coluna de guia
O esforço para a extração do retalho da O esfôrqo para extração deve ser cal-
tira é considerável e neste caso, os parafusos culado baseado no esforço de corte correspon-
de fixação das placas o suportam. dente. Aproximadamente, considera-se de 2 a
Porém, há casos de estarnpos em que a 5 % do esforço de corte.
guia ou extrator não são fixos, são suspensos
ou flutiiantes, e ambos funcionam como extra- Assim após calculado o esforço de extra-
tor do retalho da tira por meio de molas que $50, escolhem-se as molas, tantas cyuantas fo-
atuam sobre os mesmos. O esforço das molas rem necessárias, consultando-se uma tabela de
deve vencer o esforço de extração para que o molas.
retalho se desprenda dos punções furadores.
As colunas também conhecidas por colu- na base do estampo, com pressão (H7m6)e
nas de guia como o próprio nome indica, ser- na parte superior elas devem deslizar em bu-
vem para guiar e manter um perfeito movi- chas de aço, encaixadas no cabeçote ou traba-
mento retilínio uniforme entre as partes in- lha diretamente no mesmo.
ferior e superior do estampo em funciona- Em certos casos podem ser fixadas na
mento. parte superior do estampo quando o trabalho
São feitos de aço cromo níquel, cemen- assim o exige, porém, não é recomendável,
tadas e retificadas. Sua dureza deve estar pelo perigo que oferece ao prensista e ainda,
entre 58 a 59 RC. por acumular detritos na bucha, os quais po-
Geralmente, são fixadas diretamente dem causar a danificação do estampo.
v
31 6 MEC - 1971 - I
15.000
FERRAMENTEIRO BUCHAS, COLUNAS COM ESFEKAS
As buchas com esferas são aplicadas em colunas, quando se trata de estampos cpe
requerem perfeito funcionamento e grande precisão.
M o n t ~ g e ms curso da
bucho com rolamento
MEC -
FBLHA DE
FERRAMENTEIRO BUCHAS, COLUNAS COM ESFERAS INFORMACÃO 10.1 0
TECHOLÓGICA
I
318 MEC - 1971 - 15.000
! FERRAMENTEIRO
ESTAMPO PARA CORTAR AS PARTES
FIXA E M6VEL DO PORTA-CADEADO
FOLHA DE
INFORMAWO 11.1
TECNOLÓGICA /
I
#
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U) f.gf, ;, .,*rn'st-,
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3
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Punção
I
Chapa p r e t a No22
Fig. 1
Fig.
Corte 6 - i3
O punção dêste estampo não tem a como se pode observar nas fases de corte da 1
forma dos produtos a serem cortados. O seu fôlha 11.2.
perfil irregular forma em etapas os produtos
I
MEC - 1971 - 15.000 325
ESTAMPO PARA CORTAR AS PARTES FGLHA DE
FERRAMENTEIRB
FIXA E McbVEL DO PORTA-CADEADO
INFORMA-O 11-2
TECNOL6GICA
;E
Peça
- -1
Nesta fase, e nas sucessivas,
- é repetida a fase 2
- é completado o corte de formação da
peça 1.
Desta fase em diante, em cada golpe da
prensa, é sempre produzido um par de peças.
NOTAS
Observa-se ainda, que em uma tira de
Observa-se pelas fases de corte, que 52 mm de largura, se obtém duas peGas com
com êste tipo de estampo não há desperdício comprimentos de 30 e 37 mm resp.ectiva-
d e nzaterial da tira. mente. (Veja fase).
L
326 MEC - 1971 - 15.000
LOCALIZAÇAO DA ESPIGA FÔLHA DE
FERRAMENTEIRO PROCESSO GRAFICO E ANALÍTICO I N ' F o R ~ Ã ~ 11,a
CENTRO DE GRAVIDADE DE FIG. GEOM. TECNOLÓGICA
PQ "CESSO GRAFICO
, ligono Funicular)
Fig. I
As medidas dos diâmetros dos furos que 4.0 - O ponto "Pl" é determinado transpor-
o estampo faz: são transportadas em escala, tando-se paralelas às linhas 4-3-2-1 da
para os eixos "X" e "Y" (Fig. 2), iniciando-se fig. 2 para a fig. 3 as quais devem cru-
ein "A" como segue: zar, em sequência, os eixos dos furos
1.O - Da esquerda para a direita (fig. l ) , os 8-10-7.
diâmetros 8-10-7, sôbr,e o eixo "X". 5.O - O ponto "P2" (fig. 4) é determinado
2.O - Sôbre e eixo "Y", os mesmos diâme- mesmo processo, mediante as li-
tros, porém, de baixo para cima nhas 4-5-6-1, cruzando os eixos dos
(10-7-8). furos 10-7-8.
3.O - Completar a fig. 2 com as linhas de 6.O - A localização rcicional da espiga é de-
construção 1-2-3-4-5-6. terminada pelo cruzamento.
I \ 1
Os valores "X" e " Y calculam-se multi- pondente e dividem-se as somas dos produtos
plicando os diâmetros pela distância corres- pelas somas dos diâmetros.
3 A ~ I - @ @ A A XT A T ~ T P T ~ An v ~
A @ ínn A P n A P C T T n T ; ' n T i I O T n
NOTAS
- Com o processo ANALÍTICO s,e obtém a serem cortadas e não os diâmetros dos furos
localização da espiga com mais rapidez e como nos exemplos precedentes.
com maior exatidão. - Quando as áreas a cortar são de forma re-
- Quando o estampo faz corte misto (re- gular, (como na fig. 1) para efeito de cál-
dondo, quadrado, retangular, etc.) consi- culo, consideram-se os eixos, passando pe-
dera-se para efeito de cálculo da localiza- 10s centros de gravidade dos mesmos.
ção da espiga, quer pelo processo gráfico - Quando essas áreas são de forma irregular,
ou analítico, as ÁREAS das superfícies a (como na fig. 2) devem ser decompostas em
áreas regulares.
Fig. I Fig. 2
OBSERVA~~ES
O centro de g r a v i d a d e é a
i n t e r s e ç i o das diagonais
F6LHA DE
FERRAMENTEIR0 ESTAMPO PARA CORTAR AS PARTES INFORMACÃO
FIXA E M6VEL DO PORTA-CADEADO TECNOL6GICA
Vantagens:
5.000.20
1 - I-,
de mais fácil execução. 1.000 = 100 tiras
2 - Sendo o punção "P" mais robusto, ofe-
rece menor risco de quebra. Usando-se o estampo acima, seriam ne-
cessárias:
3 - Seu perímetro de corte é menor.
4 - É mais indicado para corte de chapas 5.000.68
mais espêssas. = 340 tiras
1.000
As características técnicas dos produtos podem ser feitas em estampos, porém quando
e a quantidade que se deseja produzir, são os se trata de pequena série, não compensa pelo
fatores que determinam os processos de fabri- alto custo dos mesmos. Nestes casos também
cação, razão pela qual, certas operações não se constroem dispositivos de usinagem por
podem ser feitas através de estampos. Nestes serem mais simples e mais baratos.
casos constrói-se, ao invés de estampos, dispo- A seguir damos um exemplo de um dis-
-
sitivos de usinagem. positivo de usinagem regulável para furar
Muitas vêzes determinadas operações uma pequena série de peças.
P R O D U T O PQRMã ANTERIOR
I I
h
Moteriol .' Aço 0,3% C.
--. O
(I
No de furos =5
DISPOSITIVO
REOULAVEL
CALCULOS
A
- Calcular o desenvolvimento do arco "AB", o número de divisões "N" e as distâncias
"x" e "y" para marcar e furar rasgos circulares (como na figura abaixo).
Rasgo
- A câmara "C" pode ser executada com uma das ferramentas desenhadas abaixo:
1
@
Fig. 2
Fig. I
i
Fig. 3
I CARACTERfSTICAS DA FERRAMENTA
- O diâmetro "d" da haste deve ser igual ao - Para pequena série de peças a serem usina-
diâmetro menor do pino expansível. das, usa-se geralmente a lâmina cortadora
apresentada nas figuras 1 e 2.
- A fixação da lâmina pode ser feita me- - Para grande skrie e quando o produto
diante o pino cônico (fig. l), parafuso exige melhor acabamento, usa-se o tipo de
(fig. 2). fresa apresentada na figura 3.
ATENÇÁO
Pare a máquina antes de levantar a broca ou a haste.
IY
Corte Y - Y Corte X - X
Fig. f
- Na figura 1 apresenta-se uma máscara para - A finalidade das mesmas é deixar livre a
a furaçáo radial de uma bucha. passagem da rebarba formada na parte in-
ferior dos furos executados.
- No corpo "A" aloja-se a bucha a furar "B".
A fixaçao da mesma se efetua mediante o - A figura 2 apresenta outra máscara muito
simples, para furar uma peça com assento .
parafuso "C", a arruela de apêrto "D" e o
suporte móvel "E", o qual, girando sobre de forma irregular.
o parafuso "F", permite a saída da bucha
já furada. - Na canaleta "A" da base está introduzido
o suporte articulado "B".
- Outro detalhe importante são as três cana- -~ ~ ~o parafuso
i aciona;re
~ ~
letas "G", opostas às buchas de guia "H". a garra "D" que atuando sobre a peça a
furar "E" efetuará sua fixação.
I
Fig. 2
L
3i4iO MEC - 1971 - 15.000
MOLDES PARA RESINA F6LHA DE
FERRAMENTEIR0 FORMAÇÃO DE PRODUTOS INFORMACAO
TECNOLÓGICA
11.18
POR PRESSA0
Matriz
aquecido
/-----
NOTAS
Para êste processo usam-se prensas com - Para permitir uma boa transformação quí-
assento superior e inferior aquecidos, para mica da resina, após a prensagem é necessá-
transmitir, ao punção e à matriz, a tempera- rio conservar o estampo fechado durante
tura necessária. um espaço de tempo, que varia de 20 a 45
- De acordo com o tipo de termoendurecente segundos por milímetro de espessura da
empregado, essa temperatura varia entre parede do produto.
1000 a 160°. - A pressão mínima a exercer sobre o mate-
rial deve ser de 150 kg/cm2.
C a n a l de i n j
-
Regulador térmico
-
Pressõo
NOTAS
- O material é aquecido e, pela ação do pistão, entra no estampo através do canal de
injeção.
- Os produtos de termoplástico, para evitar deformação, devem ser extraídos dos estam-
pos convenientemente frios. Para isso, são feitos nos estampos, furos de circulaçãõ de
água que garantem a refrigeraçáo dos mesmos.
- Para produtos de pequenas dimensões essa refrigeração pode ser dispensada.
Terrnoendurecentes
- Baquelite (à base de feno1 e serragem)
- Polopas (à base de ureia)
- Melopas (à base de melarnina)
- Poliester (à base de poliestireno)
NOTAS
- A resina termoendurecente é um material IRREVERSfVEL.
Durante a formação do produto o material sofre uma transformação química e conse-
qüentemente, não pode voltar ao estado primitivo.
1
- - --
-----c - v - .
1
5s -A-
F6LHA DE
RESINAS TERMOENDURECENTE E
FERRAMENTEIRO TERMOPLASTICO INFQRMACHO
TECNOLOGICA ~ I
11 -21
TERMOENDURECENTE
- Usa-se êste processo, quando pela sua forma, o produto não pode ser obtido pelo pro-
cesso a pressão.
Pis t h
TER LASTICO
Aquecimento,
Material
Regulador t é r m i c o
\ \ /---
gem
\Plano de g u i a
I Impulsionodor helicoidal
Produto /
iI 1
I. I i.
- Neste processo usa-se o material em folhas e não em pó ou grãos como nos casos pre-
cedentes.
- O vapor aquece o material e o ar comprimido empurra até assentá-lo na matriz.
- Para o perfeito assentamento do material na parte ativa, a matriz e o porta-matriz, de-
vem ser providos de furos para a saída d o ar.
I
-Formação de um produto em termoendurecimento, por pressão, em um estampo ar-
ticulado.
FUNCIONAMENTO
POR ESTAMPAGEM
\ Produto
- Este processo é pràticamente o mesmo termoplástico, deve ser aquecida para per-
usado para embutir chapas de metal. mitir inaior estiramento.
- Normalmente o aquecimento é feito fa-
- A única diferenga é que, sendo a tira de zendo-a passar em água fervente.
v li" I l lil.ll \
NOTA
- Quando o produto é de pequena dimensão os canais ou furos para a saída do ar podem
ser dispensados.
34 8 MEC - 1971 - 1
FERRAMENTEIRO CARACTERÍSTICA DO AÇO
ACABAMENTO E DEFEITOS MAIS COMUNS
FOLHA DE
INFORMACÁO
TECNOLÓGICA
1 1.25
O aço empregado para construir a ma- deve possuir resistência ao calor e ótima ho-
triz e o punção dos estampos para resina sin- mogeneidade estrutural.
tética, além de ser temperável e indeformável
- Antes de estampar, lubrificar as partes ativas dos estampos, com uma liga composta de:
Cêra de carnaúba . . . . 60 %
Parafina . . . . . . . . . . . 28 %
Benzo1 . . . . . . . . . . . . . 12 70
Estearina . . . . . . . . . . 78 %
Petróleo . . . . . . . . . . . 12 %
- Antes de cada estampagem limpar cuidadosamente as partes ativas, se possível com jato
de ar.
1 - O produto tende a aderir na parte ativa. 3 - O produto apresenta falhas nos pontos
Esse inconveniente pode s.er causado por mais distantes do canal de injeção. Eli-
riscos, rasuras, pouca conicidade ou in- mina-se aumentando a pressão.
suficiente polimento. 4 - O produto, durante o eshiamento, se
2 - O produto estampado não fica suficien- contrai demasiado e se apresenta com
temente endurecido, apresentando-se superfícies azuladas. Elimina-se dimi-
opaco ou com trincas. nuindo a temperatura e o tempo de
Elimina-se aumentando a temperatura e
o tempo de estampagem.