Pacto de Lausanne
Pacto de Lausanne
Pacto de Lausanne
[Lausanne, Sua, 1974] Sumrio Introduo 1. O Propsito de Deus 2. A Autoridade e o Poder da Bblia 3. A Unicidade e a Universalidade de Cristo 4. A Natureza da Evangelizao 5. A Responsabilidade Social Crist 6. A Igreja e a Evangelizao 7. Cooperao na Evangelizao 8. Esforo Conjugado de Igrejas na Evangelizao 9. Urgncia da Tarefa Evangelstica 10. Evangelizao e Cultura 11. Educao e Liderana 12. Conflito Espiritual 13. Liberdade e Perseguio 14. O Poder do Esprito Santo 15. O Retorno de Cristo Concluso Introduo Ns, membros da Igreja de Jesus Cristo, procedentes de mais de 150 naes, participantes do Congresso Internacional de Evangelizao Mundial, em Lausanne, louvamos a Deus por sua grande salvao, e regozijamo-nos com a comunho que, por graa dele mesmo, podemos ter com ele e uns com os outros. Estamos profundamente tocados pelo que Deus vem fazendo em nossos dias, movidos ao arrependimento por nossos fracassos e dasafiados pela tarefa inacabada da evangelizao. Acreditamos que o evangelho so as boas novas de Deus para todo o mundo, e por sua graa, decidimo-nos a obedecer ao mandamento de Cristo de proclam-lo a toda a humanidade e fazer discpulos de todas as naes. Desejamos, portanto, reafirmar a nossa f e a nossa resoluo, e tornar pblico o nosso pacto. 1. O propsito de Deus Afirmamos a nossa crena no nico Deus eterno, Criador e Senhor do Mundo, Pai, Filho e Esprito Santo, que governa todas as coisas segundo o propsito da sua vontade. Ele tem chamado do mundo um povo para si, enviando-o novamente ao mundo como seus servos e testemunhas, para estender o seu reino, edificar o corpo de Cristo, e tambm para a glria do seu nome. Confessamos, envergonhados, que muitas vezes negamos o nosso chamado e falhamos em nossa misso, em razo de nos termos conformado ao mundo ou nos termos isolado demasiadamente. Contudo, regozijamonos com o fato de que, mesmo transportado em vasos de barro, o evangelho continua sendo um tesouro precioso. tarefa de tornar esse tesouro conhecido, no poder do Esprito Santo, desejamos dedicar-nos novamente. 2. A autoridade e o poder da Bblia Afirmamos a inspirao divina, a veracidade e autoridade das Escrituras tanto do Velho como do Novo Testamento, em sua totalidade, como nica Palavra de Deus escrita, sem erro em tudo o que ela afirma, e a nica regra infalvel de f e prtica. Tambm afirmamos o poder da Palavra de Deus para cumprir o seu propsito de salvao. A mensagem da Bblia destina-se a toda a humanidade,
pois a revelao de Deus em Cristo e na Escritura imutvel. Atravs dela o Esprito Santo fala ainda hoje. Ele ilumina as mentes do povo de Deus em toda cultura, de modo a perceberem a sua verdade, de maneira sempre nova, com os prprios olhos, e assim revela a toda a igreja uma poro cada vez maior da multiforme sabedoria de Deus. 3. A unicidade e a universalidade de Cristo Afirmamos que h um s Salvador e um s evangelho, embora exista uma ampla variedade de maneiras de se realizar a obra de evangelizao. Reconhecemos que todos os homens tm algum conhecimento de Deus atravs da revelao geral de Deus na natureza. Mas negamos que tal conhecimento possa salvar, pois os homens, por sua injustia, suprimem a verdade. Tambm rejeitamos, como depreciativo de Cristo e do evangelho, todo e qualquer tipo de sincretismo ou de dilogo cujo pressuposto seja o de que Cristo fala igualmente atravs de todas as religies e ideologias. Jesus Cristo, sendo ele prprio o nico Deus-homem, que se deu uma s vez em resgate pelos pecadores, o nico mediador entre Deus e o homem. No existe nenhum outro nome pelo qual importa que sejamos salvos. Todos os homens esto perecendo por causa do pecado, mas Deus ama todos os homens, desejando que nenhum perea, mas que todos se arrependam. Entretanto, os que rejeitam Cristo repudiam o gozo da salvao e condenam-se separao eterna de Deus. Proclamar Jesus como "o Salvador do mundo" no afirmar que todos os homens, automaticamente, ou ao final de tudo, sero salvos; e muito menos que todas as religies ofeream salvao em Cristo. Trata-se antes de proclamar o amor de Deus por um mundo de pecadores e convidar todos os homens a se entregarem a ele como Salvador e Senhor no sincero compromisso pessoal de arrependimento e f. Jesus Cristo foi exaltado sobre todo e qualquer nome. Anelamos pelo dia em que todo joelho se dobrar diante dele e toda lngua o confessar como Senhor. 4. A natureza da evangelizao Evangelizar difundir as boas novas de que Jesus Cristo morreu por nossos pecados e ressuscitou segundo as Escrituras, e de que, como Senhor e Rei, ele agora oferece o perdo dos pecados e o dom libertador do Esprito a todos os que se arrependem e crem. A nossa presena crist no mundo indispensvel evangelizao, e o mesmo se d com aquele tipo de dilogo cujo propsito ouvir com sensibilidade, a fim de compreender. Mas a evangelizao propriamente dita a proclamao do Cristo bblico e histrico como Salvador e Senhor, com o intuito de persuadir as pessoas a vir a ele pessoalmente e, assim, se reconciliarem com Deus. Ao fazermos o convite do evangelho, no temos o direito de esconder o custo do discipulado. Jesus ainda convida todos os que queiram seguilo e negarem-se a si mesmos, tomarem a cruz e identificarem-se com a sua nova comunidade. Os resultados da evangelizao incluem a obedincia a Cristo, o ingresso em sua igreja e um servio responsvel no mundo. 5. A responsabilidade social crist Afirmamos que Deus o Criador e o Juiz de todos os homens. Portanto, devemos partilhar o seu interesse pela justia e pela conciliao em toda a sociedade humana, e pela libertao dos homens de todo tipo de opresso. Porque a humanidade foi feita imagem de Deus, toda pessoa, sem distino de raa, religio, cor, cultura, classe social, sexo ou idade possui uma dignidade intrnseca em razo da qual deve ser respeitada e servida, e no explorada. Aqui tambm nos arrependemos de nossa negligncia e de termos algumas vezes considerado a evangelizao e a atividade social mutuamente exclusivas. Embora a reconciliao com o homem no seja reconciliao com Deus, nem a ao social evangelizao, nem a libertao poltica salvao, afirmamos que a evangelizao e o envolvimento scio-poltico so ambos parte do nosso dever cristo. Pois ambos so necessrias expresses de nossas doutrinas acerca de Deus e do homem, de nosso amor por nosso prximo e de nossa obedincia a Jesus Cristo. A mensagem da salvao implica tambm uma mensagem de juzo
sobre toda forma de alienao, de opresso e de discriminao, e no devemos ter medo de denunciar o mal e a injustia onde quer que existam. Quando as pessoas recebem Cristo, nascem de novo em seu reino e devem procurar no s evidenciar mas tambm divulgar a retido do reino em meio a um mundo injusto. A salvao que alegamos possuir deve estar nos transformando na totalidade de nossas responsabilidades pessoais e sociais. A f sem obras morta. 6. A Igreja e a evangelizao Afirmamos que Cristo envia o seu povo redimido ao mundo assim como o Pai o enviou, e que isso requer uma penetrao de igual modo profunda e sacrificial. Precisamos deixar os nossos guetos eclesisticos e penetrar na sociedade no-crist. Na misso de servio sacrificial da igreja a evangelizao primordial. A evangelizao mundial requer que a igreja inteira leve o evangelho integral ao mundo todo. A igreja ocupa o ponto central do propsito divino para com o mundo, e o agente que ele promoveu para difundir o evangelho. Mas uma igreja que pregue a Cruz deve, ela prpria, ser marcada pela Cruz. Ela torna-se uma pedra de tropeo para a evangelizao quando trai o evangelho ou quando lhe falta uma f viva em Deus, um amor genuno pelas pessoas, ou uma honestidade escrupulosa em todas as coisas, inclusive em promoo e finanas. A igreja antes a comunidade do povo de Deus do que uma instituio, e no pode ser identificada com qualquer cultura em particular, nem com qualquer sistema social ou poltico, nem com ideologias humanas. 7. Cooperao na evangelizao Afirmamos que propsito de Deus haver na igreja uma unidade visvel de pensamento quanto verdade. A evangelizao tambm nos convoca unidade, porque o ser um s corpo refora o nosso testemunho, assim como a nossa desunio enfraquece o nosso evangelho de reconciliao. Reconhecemos, entretanto, que a unidade organizacional pode tomar muitas formas e no ativa necessariamente a evangelizao. Contudo, ns, que partilhamos a mesma f bblica, devemos estar intimamente unidos na comunho uns com os outros, nas obras e no testemunho. Confessamos que o nosso testemunho, algumas vezes, tem sido manchado por pecaminoso individualismo e desnecessria duplicao de esforo. Empenhamo-nos por encontrar uma unidade mais profunda na verdade, na adorao, na santidade e na misso. Instamos para que se apresse o desenvolvimento de uma cooperao regional e funcional para maior amplitude da misso da igreja, para o planejamento estratgico, para o encorajamento mtuo, e para o compartilhamento de recursos e de experincias. 8. Esforo conjugado de Igrejas na evangelizao Regozijamo-nos com o alvorecer de uma nova era missionria. O papel dominante das misses ocidentais est desaparecendo rapidamente. Deus est levantando das igrejas mais jovens um grande e novo recurso para a evangelizao mundial, demonstrando assim que a responsabilidade de evangelizar pertence a todo o corpo de Cristo. Todas as igrejas, portando, devem perguntar a Deus, e a si prprias, o que deveriam estar fazendo tanto para alcanar suas prprias reas como para enviar missionrios a outras partes do mundo. Deve ser permanente o processo de reavaliao da nossa responsabilidade e atuao missionria. Assim, haver um crescente esforo conjugado pelas igrejas, o que revelar com maior clareza o carter universal da igreja de Cristo. Tambm agradecemos a Deus pela existncia de instituies que laboram na traduo da Bblia, na educao teolgica, no uso dos meios de comunicao de massa, na literatura crist, na evangelizao, em misses, no avivamento de igrejas e em outros campos especializados. Elas tambm devem empenhar-se em constante auto-exame que as levem a uma avaliao correta de sua eficcia como parte da misso da igreja. 9. Urgncia da tarefa evangelstica
Mais de dois bilhes e setecentos milhes de pessoas, ou seja, mais de dois teros da humanidade, ainda esto por serem evangelizadas. Causa-nos vergonha ver tanta gente esquecida; continua sendo uma reprimenda para ns e para toda a igreja. Existe agora, entretanto, em muitas partes do mundo, uma receptividade sem precedentes ao Senhor Jesus Cristo. Estamos convencidos de que esta a ocasio para que as igrejas e as instituies para-eclesisticas orem com seriedade pela salvao dos no-alcanados e se lancem em novos esforos para realizarem a evangelizao mundial. A reduo de missionrios estrangeiros e de dinheiro num pas evangelizado algumas vezes talvez seja necessria para facilitar o crescimento da igreja nacional em autonomia, e para liberar recursos para reas ainda no evangelizadas. Deve haver um fluxo cada vez mais livre de missionrios entre os seis continentes num esprito de abnegao e prontido em servir. O alvo deve ser o de conseguir por todos os meios possveis e no menor espao de tempo, que toda pessoa tenha a oportunidade de ouvir, de compreender e de receber as boas novas. No podemos esperar atingir esse alvo sem sacrifcio. Todos ns estamos chocados com a pobreza de milhes de pessoas, e conturbados pelas injustias que a provocam. Aqueles dentre ns que vivem em meio opulncia aceitam como obrigao sua desenvolver um estilo de vida simples a fim de contribuir mais generosamente tanto para aliviar os necessitados como para a evangelizao deles. 10. Evangelizao e cultura O desenvolvimento de estratgias para a evangelizao mundial requer metodologia nova e criativa. Com a bno de Deus, o resultado ser o surgimento de igrejas profundamente enraizadas em Cristo e estreitamente relacionadas com a cultura local. A cultura deve sempre ser julgada e provada pelas Escrituras. Porque o homem criatura de Deus, parte de sua cultura rica em beleza e em bondade; porque ele experimentou a queda, toda a sua cultura est manchada pelo pecado, e parte dela demonaca. O evangelho no pressupe a superioridade de uma cultura sobre a outra, mas avalia todas elas segundo o seu prprio critrio de verdade e justia, e insiste na aceitao de valores morais absolutos, em todas as culturas. As misses, muitas vezes tm exportado, juntamente com o evangelho, uma cultura estranha, e as igrejas, por vezes, tm ficado submissas aos ditames de uma determinada cultura, em vez de s Escrituras. Os evangelistas de Cristo tm de, humildemente, procurar esvaziar-se de tudo, exceto de sua autenticidade pessoal, a fim de se tornarem servos dos outros, e as igrejas tm de procurar transformar e enriquecer a cultura; tudo para a glria de Deus. 11. Educao e liderana Confessamos que s vezes temos nos empenhado em conseguir o crescimento numrico da igreja em detrimento do espiritual, divorciando a evangelizao da edificao dos crentes. Tambm reconhecemos que algumas de nossas misses tm sido muito remissas em treinar e incentivar lderes nacionais a assumirem suas justas responsabilidades. Contudo, apoiamos integralmente os princpios que regem a formao de uma igreja de fato nacional, e ardentemente desejamos que toda a igreja tenha lderes nacionais que manifestem um estilo cristo de liderana no em termos de domnio, mas de servio. Reconhecemos que h uma grande necessidade de desenvolver a educao teolgica, especialmente para lderes eclesiticos. Em toda nao e em toda cultura deve haver um eficiente programa de treinamento para pastores e leigos em doutrina, em discipulado, em evangelizao, em edificao e em servio. Este treinamento no deve depender de uma metodologia estereotipada, mas deve se desenvolver a partir de iniciativas locais criativas, de acordo com os padres bblicos. 12. Conflito espiritual Cremos que estamos empenhados num permanente conflito espiritual com os principados e postestades do mal, que querem destruir a igreja e frustrar sua tarefa de evangelizao mundial. Sabemos da necessidade de nos revestirmos da armadura de Deus e combater esta batalha com as
armas espirituais da verdade e da orao. Pois percebemos a atividade no nosso inimigo, no somente nas falsas ideologias fora da igreja, mas tambm dentro dela em falsos evangelhos que torcem as Escrituras e colocam o homem no lugar de Deus. Precisamos tanto de vigilncia como de discernimento para salvaguardar o evangelho bblico. Reconhecemos que ns mesmos no somos imunes ao perigo de capitularmos ao secularismo. Por exemplo, embora tendo nossa disposio pesquisas bem preparadas, valiosas, sobre o crescimento da igreja, tanto no sentido numrico como espiritual, s vezes no as temos utilizado. Por outro lado, por vezes tem acontecido que, na nsia de conseguir resultados para o evangelho, temos comprometido a nossa mensagem, temos manipulado os nossos ouvintes com tcnicas de presso, e temos estado excessivamente preocupados com as estatsticas, e at mesmo utilizando-as de forma desonesta. A igreja tem que estar no mundo; o mundo no tem que estar na igreja. 13. Liberdade e perseguio dever de toda nao, dever que foi estabelecido por Deus, assegurar condies de paz, de justia e de liberdade em que a igreja possa obedecer a Deus, servir a Cristo Senhor e pregar o evangelho sem impedimentos. Portanto, oramos pelos lderes das naes e com eles instamos para que garantam a liberdade de pensamento e de conscincia, e a liberdade de praticar e propagar a religio, de acordo com a vontade de Deus, e com o que vem expresso na Declarao Universal do Direitos Humanos. Tambm expressamos nossa profunda preocupao com todos os que foram injustamente encarcerados, especialmente com nossos irmos que esto sofrendo por causa do seu testemunho do Senhor Jesus. Prometemos orar e trabalhar pela libertao deles. Ao mesmo tempo, recusamo-nos a ser intimidados por sua situao. Com a ajuda de Deus, ns tambm procuraremos nos opor a toda injustia e permanecer fiis ao evangelho, seja a que custo for. No nos esqueamos de que Jesus nos previniu de que a perseguio inevitvel. 14. O poder do Esprito Santo Cremos no poder do Esprito Santo. O pai enviou o seu Esprito para dar testemunho do seu Filho. Sem o testemunho dele o nosso seria em vo. Convico de pecado, f em Cristo, novo nascimento cristo, tudo obra dele. De mais a mais, o Esprito Santo um Esprito missionrio, de maneira que a evangelizao deve surgir espontaneamente numa igreja cheia do Esprito. A igreja que no missionria contradiz a si mesma e debela o Esprito. A evangelizao mundial s se tornar realidade quando o Esprito renovar a igreja na verdade, na sabedoria, na f, na santidade, no amor e no poder. Portanto, instamos com todos os cristos para que orem pedindo pela visita do soberano Esprito de Deus, a fim de que o seu fruto todo aparea em todo o seu povo, e que todos os seus dons enriqueam o corpo de Cristo. S ento a igreja inteira se tornar um instrumento adequado em Suas mos, para que toda a terra oua a Sua voz. 15. O retorno de Cristo Cremos que Jesus Cristo voltar pessoal e visivelmente, em poder e glria, para consumar a salvao e o juzo. Esta promessa de sua vinda um estmulo ainda maior evangelizao, pois lembramo-nos de que ele disse que o evangelho deve ser primeiramente pregado a todas as naes. Acreditamos que o perodo que vai desde a ascenso de Cristo at o seu retorno ser preenchido com a misso do povo de Deus, que no pode parar esta obra antes do Fim. Tambm nos lembramos da sua advertncia de que falsos cristos e falsos profetas apareceriam como precursores do Anticristo. Portanto, rejeitamos como sendo apenas um sonho da vaidade humana a idia de que o homem possa algum dia construir uma utopia na terra. A nossa confiana crist a de que Deus aperfeioar o seu reino, e aguardamos ansiosamente esse dia, e o novo cu e a nova terra em que a justia habitar e Deus reinar para sempre. Enquanto isso, rededicamo-nos ao servio de Cristo e dos homens em alegre submisso sua autoridade sobre a totalidade de nossas vidas.
Concluso Portanto, luz desta nossa f e resoluo, firmamos um pacto solene com Deus, bem como uns com os outros, de orar, planejar e trabalhar juntos pela evangelizao de todo o mundo. Instamos com outros para que se juntem a ns. Que Deus nos ajude por sua graa e para a sua glria a sermos fiis a este Pacto! Amm. Aleluia! Para maiores informaes sobre o movimento de Lausanne, visite Lausanne Committee for World Evangelization Leia ainda: Vision 90, Carta dos obreiros