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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação a Distancia

Curso: Licenciatura em Ensino de Matemática

Ética Social

Charles Manuel António-708221885

Tema:

A Moralidade do Pecado e do Mal

Um olhar sobre o estágio da justiça social e da paz em Moçambique

Análise sobre a normalização das uniões de facto e a durabilidade dos casamentos


hoje

Ano de frequência:3° Turma: F

Docente: MSc, Pe. Seugasmar Bonifácio Armando Niculela

Chimoio, Maio, 2024


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Padrões Pontuaçã Nota Subtotal
o maxima do
tutor
I. Estrutura Aspectos Capa 0.5
organizacion Índice 0.5
ais Introdução 0.5
Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(indicação clara do 1.0
problema)
Metodologia
adequado ao do 1.0
trabalho
Introdução Articulação e
domínio do discurso
académico
(expressão escrita, 2.0
cuidada, coerência/
coesão textual)
II. Conteúdos Revisões
bibliográficas
nacionais e
internacionais 2.0
Analise e relevantes nas áreas
discussão de estudo
Exploração dos
dados 2.0
Conclusão Contributos teóricos
práticos 2.0
Paginação, tipo e
tamanho de letras,
III. Aspectos Formatação parágrafo, 1.0
Gerais espaçamento entre
linhas
IV. Referências Normas APA Rigor e coerência
bibliográfica 6ᵃ edição em das
s citações e citações/referências 4.0
bibliografia bibliográficas
Folha para recomendações de melhorias:
Índice

1. Introducao ..................................................................................................................... 1

2.O que é moralidade? ...................................................................................................... 2

3.A Moralidade do Pecado e do Mal ................................................................................ 2

3.1.O mal moral no seio da reflexão filosófica moderna e contemporânea .................. 3

3.1.1. Perspetiva ontological ......................................................................................... 3

3.1.2. Perspetiva da filosofia moderna e contemporâne ............................................ 4

3.1.3.O pecado na Sagrada Escritura......................................................................... 4

4.Um olhar sobre o estágio da justiça social e da paz em Moçambique .......................... 5

4.1.O Que É Organização Social .................................................................................. 5

4.2.O Que É Sociedade ................................................................................................. 6

4.5.Qual A Importância Da Justiça Social .................................................................... 6

4.7.Garantia Das Liberdades Fundamentais Para Todos .............................................. 7

5.Um olhar da paz em Mocammbique ............................................................................. 7

5.1.Contexto da consolidação da paz ............................................................................ 8

5.3.Desarmamento, desmobilização e reintegração (ddr) ........................................... 10

6.Análise sobre a normalização das uniões de facto e a durabilidade dos casamentos


hoje ................................................................................................................................. 11

6.1.O que é o casamento ............................................................................................. 11

6.5.Comunhão de adquiridos ...................................................................................... 13

6.7.Comunhão geral de bens ....................................................................................... 14

6.11.Como se prova a união de facto .......................................................................... 15

7.1.Em caso de separação ........................................................................................... 16

7.2.Durabilidade de casamento ................................................................................... 17

7.5.Envelhecimento de um casal ................................................................................. 19

8.Conclusao .................................................................................................................... 21

9. REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 22
1. Introdução
O presente trabalho aborda sobre a Moralidade do Pecado e do Mal, onde a a moralidade engloba
uma visão mais humana e concreta dos princípios sociais. É vivenciar, na prática, o respeito e
o amor ao próximo. Sabendo o que é moral, podemos cultivar relações mais respeitosas e evitar
conflitos desnecessários, baseando-nos na ética e na empatia. O mal moral é o pecado. Logo,
esse depende de nossa má vontade, sendo essa uma vontade má, uma “causa deficiente”, embora
o fato de termos recebido de Deus uma vontade livre ser para nós grande bem, o mau uso desse
grande bem seria um mal. O mal é um mistério que sempre inquietou a humanidade. É algo
sobre o qual o Homem não pode deixar de reflectir, porque põe em causa a sua própria
consciência. O mal é um problema do Homem e para o Homem. Também aborda se no trabalho
sobre Justiça social que é uma construção moral e política que representa uma maneira de
amenizar e erradicar os efeitos das desigualdades sociais. Antes mesmo de aprofundar o conceito
de justiça social, é preciso dar alguns passos atrás e entender, assim, o que constituem
as diferenças sociais.

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2.O que é moralidade?
Para entender o que significado de moralidade, precisamos entender o termo que dá origem à
palavra: moral. A palavra “moral” vem do latim mos ou moris e significa costumes. Nós
vivemos em uma sociedade e a sociedade tem normas estabelecidas do que é certo e do que é
errado. Em um sentido mais simples, a noção de moralidade pode estar associada às noções de
justiça, ação e dever: a moralidade não se relaciona àquilo que cada um quer para si e sim às
formas de agir com o outro.

Ainda que “moralidade” se refira a um código moral concreto (“a moralidade de determinado
país” ou “a moralidade de determinado período histórico”, por exemplo, expressões pelas quais
determinamos o que é moral ou imoral) pode ser usado como sinónimo de “O moral”. Quando se
entende assim, significa que mesmo havendo códigos morais distintos entre si, há aspectos que
nos possibilitam identificá-los como sendo “morais”.

Nesse sentido, a moralidade engloba uma visão mais humana e concreta dos princípios sociais.
É vivenciar, na prática, o respeito e o amor ao próximo. Sabendo o que é moral, podemos
cultivar relações mais respeitosas e evitar conflitos desnecessários, baseando-nos na ética e na
empatia

3.A Moralidade do Pecado e do Mal


Pecado é um acto e um estado da vontade pessoal contra Deus e a vontade de Deus. O pecado
origina-se da totalidade da pessoa arraigada e relacionada com aquilo que transcende a pessoa,
expressa-se na complexidade da força e da fraqueza da pessoa, e resulta na distorção de todas as
relações.” São todas as acções que desagradam a Deus e confrontam a sua palavra. Também são
usados outros termos como: rebelar-se ou passar dos limites estabelecidos, fazer algo que causa
dano, tristeza ou dor, criar uma cilada para uma pessoa cair, se deixar seduzir por coisas erradas,
se opor à justiça e errar. Você não encontrará na Bíblia uma relação do que é pecado e o que não
é, seria uma lista interminável. Por isso, ela apresenta vários conceitos sobre o pecado para a sua
auto - avaliação. Sendo assim, somo capazes de discernir entre o que é certo e o errado. Nunca
podemos esquecer que toda escolha tem uma consequência boa ou má e, ainda, que daremos
conta a Deus

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O mal moral é o pecado. Logo, esse depende de nossa má vontade, sendo essa uma vontade má,
uma “causa deficiente”, embora o fato de termos recebido de Deus uma vontade livre ser para
nós grande bem, o mau uso desse grande bem seria um mal.

O mal é um mistério que sempre inquietou a humanidade. É algo sobre o qual o Homem não
pode deixar de reflectir, porque põe em causa a sua própria consciência. O mal é um problema
do Homem e para o Homem. O mal obriga-nos a pensar, numa tentativa incessante de o
compreender, porque compreendê-lo seria já, de alguma forma, reduzi-lo. O mal tem sido
objecto de inúmeros estudos e reflexões ao longo da História, tantos, que já não deveria conter
segredos, contudo, apresenta-se sempre misterioso e impenetrável a cada nova questão ou
reflexão. As questões sobre o mal colocam-se normalmente em sentido lato, de uma forma
generalizada, abarcando tudo o que, de alguma forma, causa sofrimento. No entanto, o termo
latino malum designa tanto o mal físico, como o mal moral, daí que Kant afirmasse que só o
segundo (o das böse) poderia ser considerado o verdadeiro mal, uma vez que o primeiro apenas
pode ser reportado à sensibilidade; e o mal moral, esse sim, indicaria sempre uma relação com a
vontade1 . Assim, para Kant, bem como para alguns autores como Jerôme Porée, «o mal é moral
ou não é» . E é este sentido, não referente à experiência sensível, mas o que concerne ao juízo
racional da pessoa, que depende da sua escolha.

3.1.O mal moral no seio da reflexão filosófica moderna e contemporânea

3.1.1. Perspectiva ontológica


Numa abordagem ontológica daquilo que é o mal, só chegamos ao que é, pelo que não é.
Especifiquemos: o mal não pode existir por si, não tem consistência própria, sendo a ausência de
um bem que, devendo estar presente, não está. Assim, só tem sentido falar do mal em
contraposição com o bem. Ontologicamente, o bem e o mal absolutos não dependem da
liberdade de escolha do Homem, ou seja, em seu primeiro sentido, o bem e o mal não dependem
do Homem. Mas, se estes bem e mal passarem pela possibilidade ontológica do homem,
dependem de si de forma absoluta. Posto isto, podemos concluir que o bem é a pura presença à
inteligência da pura positividade ontológica de cada ato. O que, em ato, se opõe absolutamente

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ao nada, é o bem. Neste sentido, bem não é produto de qualquer juízo, nem tem carácter moral
ou ético, mas sim funda a ética e/ou a moral.

3.1.2. Perspectiva da filosofia moderna e contemporânea


a Dada a forçosa brevidade do nosso trabalho, veremos rapidamente apenas perspectivas de
alguns autores da Filosofia moderna e contemporânea, que nos parecem mais pertinentes para a
nossa análise. Leibniz considera o mal moral, bem como o metafísico e o físico, uma realidade
menos densa do que a liberdade humana e a bondade divina, daí que afirme que o problema do
mal pode ser resolvido através da razão. Assim, se olharmos a realidade e o mundo com os olhos
de Deus e com o olhar da razão, não os poderemos considerar nem bons nem maus, ou menos
bons – há como que uma absorção da dimensão física e moral do mal pela dimensão metafísica,
tanto que as coloca numa posição de insignificância. Kant, por sua vez, põe na questão da
problemática do mal, o acento na liberdade do Homem que é afirmada como autonomia e como
razão prática, ou seja, um agir nem pragmático, nem patológico. Kant afirma um predomínio do
ético sobre o religioso que faz com que a liberdade e o mal estejam vinculados entre si e sem
referência a Deus e à Sua bondade. Este é o ponto fundamental da reflexão kantiana acerca da
questão que nos ocupa: o mal passa da esfera metafísica à esfera moral; ou seja, o mal que o
Homem faz. Assim, à questão de porque é que o Homem faz o mal, Kant responde que o
Homem o faz apenas por fragilidade e não por maldade.

3.1.3.O pecado na Sagrada Escritura


O pecado, enquanto mal moral, fruto da atitude humana, é um tema já bem presente no Antigo
Testamento, que refere de forma genérica a ruptura com Deus pela recusa da Sua Palavra e dos
Seus projectos para o Homem, e que se reflecte em expressões como «rebeldia», «infidelidade»,
«adultério», «culpa», etc. Todas estas expressões foram unificadas na Versão dos Setenta no
termo genérico hamartía que, etimologicamente, significa falha, erro ou equívoco, significação
esta obviamente de carácter teológico e moral, ou seja, falha na relação com Deus e erro perante
o bem. Já constatámos, nesta nossa reflexão, que, sob o ponto de vista cristão, tendo como
referência a relação com Deus, o mal moral, tema base do nosso trabalho, é entendido enquanto
pecado. Partindo deste pressuposto, cabe-nos aqui analisar, embora sumariamente, as referências

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ao pecado que o Antigo Testamento nos dá, na perspectiva daquilo que, teologicamente, se
entende enquanto pecado original

4.Um olhar sobre o estágio da justiça social e da paz em Moçambique


A justiça social é um princípio fundamental de coexistência pacífica e próspera entre as nações.
Favorecemos a justiça social quando eliminamos as barreiras que as pessoas enfrentam, por
motivos de género ou relacionados com a idade, raça, origem étnica, religião, cultura ou
deficiência.

Justiça social é um conceito que se explica por si só. De um lado, temos a justiça, a qualidade ou
carácter do que é justo. De outro, o social, que é relativo às pessoas e à sociedade. A justiça
social, portanto, trata de garantir o acesso aos direitos, previstos em lei, corrigindo qualquer
desigualdade, ilegalidade ou desrespeito.

Justiça social é uma construção moral e política que representa uma maneira de amenizar e
erradicar os efeitos das desigualdades sociais. Antes mesmo de aprofundar o conceito de justiça
social, é preciso dar alguns passos atrás e entender, assim, o que constituem as diferenças
sociais.

4.1.O Que É Organização Social


Os seres humanos estão imersos na organização social. Estas, por sua vez, é composta
por padrões sociais que surgem da interacção entre as pessoas. Isso quer dizer que uma
organização social é formada pelos comportamentos humanos. E, sobretudo, das atitudes que
constituem o relacionamento entre os indivíduos. As organizações sociais podem ser:

 Díades – duas pessoas

 Grupos – conjuntos de pessoas que interagem e formam padrões

 Organizações formais – grupos que registaram por escrito suas regras

 Comunidades – grupos ou organizações formais que se tornam auto-suficientes

 Sociedades – a mais complexa forma de organização social.

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4.2.O Que É Sociedade
Nesse sentido, a sociedade é a forma mais ampla, que abrange as diversas comunidades,
organizações formais, grupos e díades sociais. De acordo com o sociólogo Joel M. Charon,
Ph.D. e professor emérito de Sociologia na Minnesota State University, as sociedades:

Ainda segundo Charon, “a sociedade precede a todos nós“. Em outras palavras, estamos
inseridos na sociedade e, dessa forma, somos sujeitos à sua formatação pré-existente. Sendo a
sociedade uma organização social, logo, é composta pelos padrões sociais. São eles: estrutura
social, cultura e instituições. Vamos nos ater à estrutura social. Ela é a maneira como as
organizações sociais se dispõem. Por meio das recorrentes interações entre as pessoas, novos
padrões vão surgindo.

4.3.O Que É Desigualdade Social


As desigualdades sociais existem em decorrência da diferença que há na posição das pessoas
na estrutura social. Nela, certos indivíduos estão em posições mais elevadas. Por isso, exercem
mais poder, desempenhando papéis de maior importância e recebendo mais prestígio por causa
disso. Outras, no entanto, estão em posições baixas. Assim, têm pouco ou nenhum poder. Esse
espaço na estrutura social entre os níveis é a desigualdade social. Dessa forma, três factores
inerentes às posições sociais causam a desigualdade: poder, prestígio e privilégio. Nas
sociedades, aqueles que são subjugados almejam, em sua maioria, ascender para as posições
mais altas – a mobilidade social. Evidentemente, quem está nos lugares mais disputados da
estrutura social não quer abrir mão dessa localização. Existe, portanto, o que os especialistas
chamam de estratificação social. De acordo com esta tese, as estruturas sociais são
relativamente fixas.

4.5.Qual A Importância Da Justiça Social


A justiça social é um princípio fundamental de coexistência pacífica e próspera entre as nações.
Favorecemos a justiça social quando eliminamos as barreiras que as pessoas enfrentam, por
motivos de gênero ou relacionados com a idade, raça, origem étnica, religião, cultura ou
deficiência. Se a justiça social promove o convívio pacífico entre diferentes indivíduos que
compõem uma mesma sociedade, então, ela participa da promoção da paz entre as nações. Ao

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favorecer que grupos subjugados tenham tratamento favorável, defende-se os princípios da
justiça e, assim, promove-se a prosperidade no relacionamento entre os povos.

4.6.Quais Os Princípios Da Justiça Social

John Rawls foi um professor e filósofo que definiu os princípios da justiça social em seu livro
“Uma Teoria da Justiça” (A Theory of Justice), de 1971. Para ele, uma sociedade será justa se
respeitar três princípios:

Vamos falar sobre cada um deles agora.

4.7.Garantia Das Liberdades Fundamentais Para Todos


De acordo com Rawls, todos devem ter suas liberdades fundamentais garantidas.

Nesse sentido: Cada pessoa deve ter um direito igual ao mais abrangente sistema de liberdades
básicas iguais que sejam compatíveis com um sistema de liberdade para as outras. Desse modo,
uma sociedade justa precisa criar um sistema que permita as liberdades individuais.

Porém, elas devem estar dentro de uma esfera ainda maior, que possibilite “várias liberdades”.

4.8.Igualdade Equitativa De Oportunidades

Ainda segundo o filósofo, uma sociedade justa deve oferecer oportunidades iguais somente se
isto conceber alguma vantagem para o todo.

Quando, porém, a desigualdade impacta negativamente o indivíduo em desvantagem na estrutura


social, deve-se agir em seu benefício.

5.Um olhar da paz em Moçambique


“Um olhar sobre a Paz, Democracia e Reconciliação em Moçambique: Perspectivas e Desafios”.
A mesma insere-se na celebração dos 30 anos da Democracia multipartidária em Moçambique e
dos 28 anos da Paz e para a consolidação da assinatura do Acordo Geral de Paz em Roma.

Reflectir em torno deste tema é trazer à memória e percorrer o caminho sinuoso que o país
trilhou desde a aprovação da Constituição de 1990 que abriu espaço para uma democracia

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multipartidária em Moçambique concorrendo também para a celebração do Acordo Geral de Paz
de 04 de Outubro de 1992. Tal como referia o Papa Francisco, aquando da Sua visita Apostólica
a Moçambique “quantas coisas se passaram desde a assinatura do histórico tratado que selou a
paz e deu os seus primeiros rebentos!” São estes rebentos que sustentam a esperança e dão
confiança para não deixar que a maneira de escrever a historia seja a luta fratricida, mas a
capacidade de se reconhecerem como irmãos, filhos duma mesma terra, administradores dum
destino comum. O Papel da Reconciliação para a consolidação da Paz e Democracia em
Moçambique, tema a ser proferido pelo Pe. Salvador Bila, Director do Secretariado Geral da
Conferência Episcopal de Moçambique;

Desde o final da guerra civil em Moçambique, há mais de vinte anos, e da realização das eleições
multi partidárias, o país continua a enfrentar diversos desafios sociais, políticos, económicos e de
desenvolvimento. Quais foram alguns dos principais impulsionadores e ameaças à paz
sustentada? Este estudo analisa os planos e os processos que têm sido desenvolvidos na procura
da estabilidade nacional. Chama também a atenção para os actuais e futuros desafios com vista à
consolidação da paz. Ao explorar os principais planos para abordar a Desmobilização, o
Desarmamento e a Reintegração (DDR), o desenvolvimento sócio-económico, a
descentralização, a justiça e o investimento nos recursos naturais, este estudo apresenta sete
conclusões com implicações para a consolidação da paz tanto Moçambique como para o sector
de forma mais ampla.

5.1.Contexto da consolidação da paz


A consolidação da paz é manifestamente difícil de separar de inúmeros outros processos e
intervenções que ocorrem em áreas de conflito ou afectadas por conflitos. Em termos de
conceito, a consolidação da paz evoluiu consideravelmente desde os anos noventa para reflectir
esta realidade complexa. Esta mudança na maneira de pensar acerca da consolidação da paz
implicou uma evolução idêntica no modo como os investigadores e os profissionais analisam os
processos de consolidação da paz. Este estudo pretende contribuir para este entendimento
holístico de consolidação da paz, olhando para o planeamento estratégico em áreas como
desenvolvimento socioeconómico,

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Descentralização e investimento nos recursos naturais. Desta forma, espera-se contribuir algo
mais para o entendimento de como estes sectores estão interligados e até que ponto contribuem
para a probabilidade generalizada de reduzir emergentes conflitos. Por conseguinte, apesar de
este estudo mostrar como estes planos estão directamente relacionados com o processo da
consolidação da paz, também reconhece que o planeamento de documentos e discussões acerca
destes tópicos raramente aborda de modo explícito a paz. Actualmente existe um desvio do que
se entende por consolidação da paz, além de simplesmente ser parte de uma trajectória isolada e
linear. O foco alterou-se de buscar actividades unicamente criadas para aumentar as perspectivas
de paz para incorporar a consolidação da paz nos esforços de desenvolvimento e transição pós-
conflito.

5.2.Principais áreas de planeamento da consolidação da paz


O processo de consolidação da paz em Moçambique pode ser caracterizado como a recolha de
planos nos vários sectores que sublinham a trajectória pós-conflito, que vai desde 1992 até ao
presente. Por vezes, esses planos foram incorporados em estratégias nacionais mais vastas;
noutras, ficaram limitados no âmbito de um sector particular ou prioridade. Este estudo agrupa os
planos em cinco áreas de planeamento, a fim de reflectir ligações temáticas e a evolução dessas
áreas de planeamento ao longo do tempo. As cinco áreas são apresentadas na tabela abaixo. que
se concluiu estarem directamente relacionados com o processo de consolidação da paz em
Moçambique:

1. Os ministérios e as instituições governamentais

2. Partidos da oposição

3. Sociedade civil

4. Doadores e instituições internacionais

5. Investidores privados.

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Objectivos de construção nacional e de Caso-estudo especí
construção nacional (PSG)
Segurança Desarmamento, Desmobilização e
Reintegração (DDR)
Fundamentos económicos Desenvolvimento socioeconomic
Política inclusiva Descentralização
Justiça Justiça
Receitas e serviços Investimento nos recursos naturais

5.3.Desarmamento, desmobilização e reintegração (ddr)


Nos anos que se seguiram ao AGP, o processo de consolidação da paz em Moçambique tem
estado intimamente ligado a problemas de desarmamento e reintegração de ex-combatentes. O
desenvolvimento da estratégia do DDR permanece ligado a níveis de instabilidade no país. O
principal elemento do DDR passa pela segurança, mas está também directamente relacionado
com outras metas para a consolidação da paz. Este capítulo explora o modo como o DDR
ocorreu em Moçambique por concepção e, quando os planos macro falharam em confrontar os
desafios do processo de paz, por acaso, através da mobilização da sociedade civil. O Acordo
Geral

Principais conclusões e implicações para o planeamento da consolidação da paz

 Os esforços de consolidação da paz em Moçambique aconteceram devido a concepção e


também por acaso, independentemente de um plano estratégico mais abrangente.

 Os planos de consolidação da paz tornaram-se mais abrangentes e a capacidade de


planeamento do governo aumentou.

 As estratégias para implementação e os mecanismos para supervisão e responsabilização


ainda têm, no entanto, de continuar a ser desenvolvidas.

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 Apesar de o planeamento estratégico a longo prazo ter aumentado, a capacidade de o
governo ir além dos lucros políticos a curto prazo, a favor de iniciativas que promovam a
estabilidade a longo prazo, continua incerta.

 Os protagonistas externos tiveram um papel importante em impulsionar essas iniciativas


e influenciar a definição da agenda, embora se tenham lentamente afastado do suporte de
consolidação da paz directo.

 A sociedade civil teve um papel flexível e vital em conduzir as respostas de consolidação


da paz.

6.Análise sobre a normalização das uniões de facto e a durabilidade dos casamentos hoje

6.1.O que é o casamento


O casamento é um contrato através do qual duas pessoas afirmam perante as outras pessoas a sua
vontade de iniciarem uma vida em comum, formando uma família.

6.2.Quem pode casar-se

Em regra, podem casar-se as pessoas, com mais de 18 anos, que não sejam parentes em primeiro
grau (mães ou pais com filhas/os, e irmãs ou irmãos entre si) nem tenham qualquer um dos
outros impedimentos previstos na lei.

6.3.Quais os diferentes tipos de casamento


Em todos os casos, o casamento só é válido quando é registado no registo civil. Existe um
processo durante o qual a conservatória verifica se existem impedimentos a que as duas pessoas
se casem. Se não existirem impedimentos, o casamento é autorizado e marca-se uma data para a
cerimónia.

A celebração do casamento pode ser feita na conservatória do registo civil ou noutro local. A
deslocação do/a conservador/a e o casamento ao fim de semana ou fora do horário normal de
funcionamento da conservatória têm custos.

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Para iniciar o processo, as/os noivas/os devem indicar:

 A modalidade do casamento (civil, católica ou civil sob forma religiosa)

 O local onde querem casar

 Um regime de bens

 O dia e a hora do casamento, que devem ser acordados com a/o conservador/a.

No caso do casamento católico ou do casamento civil sob forma religiosa, o processo de


casamento pode ser iniciado pelo padre ou ministra/o do culto da religião, que reúne os
elementos para que a conservatória verifique se não há impedimentos. Estas modalidades de
casamento têm os mesmos efeitos legais e requisitos que o casamento civil, só é diferente na
forma.

6.4.Que regime de bens escolher


Quando duas pessoas se casam, podem escolher se passam a ter património em comum ou se
cada membro do casal mantém o seu património separado. O regime de bens é o conjunto de
regras que determina o que passa a pertencer ao casal e o que pertence a cada uma das pessoas
durante o casamento e quando este chegar ao fim.

Existem os seguintes regimes de bens:

 Comunhão de adquiridos

 Separação de bens

 Comunhão geral de bens

 Um regime definido pelo casal, no qual estipulam um conjunto de regras para a


administração dos bens dentro dos limites da lei.

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6.5.Comunhão de adquiridos
Este é o regime de bens que se aplica automaticamente, se as/os noivas/os não quiserem escolher
outro.

Com este regime, todos os bens que o casal obtenha após o casamento são propriedade das duas
pessoas – excepto as heranças, as doações e o salário de cada uma. Os bens que cada pessoa já
tinha antes do casamento continuam a ser apenas seus. Ou seja, se uma pessoa tiver um carro
quando se casa, o carro continua a ser apenas dela. Se comprarem uma casa depois do
casamento, esta pertence ao casal.

Também pertencem apenas a uma das pessoas os bens que esta receber depois do casamento,
mas que resultem de um direito próprio anterior ao casamento. Por exemplo, se uma pessoa
sofreu um acidente de trabalho antes do casamento, mas só recebeu a indemnização já depois de
casada, o dinheiro da indemnização pertence-lhe apenas a ela.

6.6.Separação de bens

Optando por este regime, não existem bens que pertençam automaticamente ao casal. Cada
pessoa mantém as coisas que já tinha e é dona das coisas que adquirir durante o casamento,
sejam elas compradas ou oferecidas. Se o casal quiser ter bens em conjunto, pode, por exemplo,
comprá-los em regime de compropriedade.

A separação de bens não se aplica à herança. Se um dos membros do casal morrer, a pessoa que
lhe sobrevive tem sempre direito à parte da herança que a lei que lhe pertence por estar casada.

Este regime de bens é obrigatório quando:

 Uma das pessoas se casa com mais de 60 anos

 O casamento acontece em situações excepcionais, sem o processo normal em que a


conservatória verifica se há impedimentos ao casamento (por exemplo, nos casamentos
urgentes).

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6.7.Comunhão geral de bens
Na comunhão geral, em princípio, todos os bens pertencem ao casal. Ou seja, serão das duas
pessoas tanto as coisas que adquirirem depois de casadas (compradas, oferecidas ou herdadas),
como as coisas que cada uma delas já tinha antes do casamento.

No entanto, há alguns bens que continuam sempre a pertencer apenas a uma das pessoas.

Por exemplo:

 Heranças ou doações recebidas com essa condição

 Direitos pessoais, como o usufruto, uso ou habitação

 Indemnizações por situações relacionadas com a própria pessoa ou com bens que sejam
só seus

 Roupas e outros objectos de uso pessoal

 Animais de companhia que uma das pessoas já tenha antes do casamento.

Mesmo que se opte por este regime, em caso de divórcio nenhum dos membros do casal pode
receber na partilha mais do que receberia se tivessem escolhido o regime de comunhão de
adquiridos.

6.8.Um regime definido pelo casal

Se preferirem, os membros do casal podem criar um regime de bens próprio. Podem combinar
características dos outros regimes de bens e definir as regras que entenderem, desde que
respeitem os limites definidos na lei. O casamento termina:

 Quando alguma das pessoas morre

 Se as pessoas se divorciarem.

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6.9.O que é a união de facto
Considera-se que duas pessoas estão em união de facto quando vivem juntas há mais de 2 anos
em condições semelhantes às das pessoas casadas. Ou seja, devem formar um casal, viver na
mesma casa e fazer uma vida em comum.

6.10.Quais as principais vantagens da união de facto

 As pessoas que vivem numa união de facto reconhecida pelo Estado têm direito a:

 Fazer o IRS em conjunto, com os mesmos direitos que as pessoas casadas

 Protecção da casa onde vivem em união de facto – por exemplo, se morrer a pessoa que é
dona da casa e a outra pessoa não tiver casa própria, pode ter direito a continuar a viver
na casa onde viviam

 Um subsídio em caso de morte da outra pessoa

 Beneficiar das mesmas regras que se aplicam às pessoas casadas no que respeita a férias,
feriados, faltas e licenças – por exemplo, se ambas trabalharem na mesma empresa, têm
direito a gozar férias na mesma altura, e, se uma pessoa ficar doente, a outra tem direito a
faltar ao trabalho para cuidar dela.

6.11.Como se prova a união de facto


Para que a união de facto tenha efeitos, tem de ser provada. Por exemplo, quando se quer fazer a
declaração de IRS como um casal ou receber um subsídio da Segurança Social em caso de morte
da outra pessoa, é preciso provar que existe uma união de facto.

6.12.Reconhecer a união de facto

As uniões de facto podem ser reconhecidas através de uma declaração emitida pela junta de
freguesia. Deve dirigir-se à sua junta de freguesia local e pedir informações sobre os documentos
e requisitos para obter a declaração.

Para a união de facto ser reconhecida, as pessoas não podem ter menos de 18 anos, ser parentes
em primeiro grau (mães ou pais com filhas/os, e irmãs ou irmãos entre si) ou ter sido condenadas
por matar ou tentar matar o ex-cônjuge da outra pessoa.
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2.13.Provar a união de facto

Para provar a união de facto, para além da declaração emitida pela junta de freguesia, o
casal deve apresentar:

 Uma declaração de ambas as pessoas, sob compromisso de honra, de que vivem em união
de facto há mais de dois anos

 Certidões de cópia integral do registo de nascimento de cada uma das pessoas.

6.14.O que determina o fim da união de facto?


A união de facto termina:

 Quando alguma das pessoas morre

 Por vontade de qualquer das duas pessoas

 Se alguma das pessoas se casar.

Para oficializar o fim da união de facto, devem entregar uma declaração, sob compromisso de
honra, que diga quando terminou a união. Se uma das pessoas não quiser assinar esta declaração,
a pessoa que quer a separação deve apresentá-la sozinha. Esta declaração não é obrigatória. Só
pode ser necessária para fazer valer algum direito.

7.Como se dividem os bens se a união de facto acabar

7.1.Em caso de separação


Não há regras especiais para dividir os bens quando termina uma união de facto. Só há regras
especiais para decidir quem fica na casa onde viviam.

Se não for feita nenhuma combinação, quando uma pessoa adquiriu bens com a colaboração da
outra durante a união de facto, a situação terá de ser analisada de acordo com a) as regras da
compropriedade ou b) do enriquecimento sem causa.

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a) Segundo a compropriedade, os unidos de facto são ambos proprietários de um bem (móvel ou
imóvel), na proporção do que cada um deles tiver contribuído para a sua compra.

b) Por seu lado, o enriquecimento sem causa determina que quem enriquecer sem justificação à
custa de outra pessoa terá de devolver aquilo que obteve. Ou seja, se uma das pessoas adquiriu
um bem em seu nome, mas com dinheiro da outra pessoa, não se pode entender que o bem é
apenas da pessoa que formalmente o adquiriu.

7.2.Durabilidade de casamento
Por que os casamentos de hoje não duram muito? O casamento é uma instituição milenar que
tem sido considerada o fundamento da sociedade. No entanto, nos últimos anos, o número de
divórcios tem aumentado significativamente, levando a uma diminuição da média de duração dos
casamentos.

Contudo, é fundamental reconhecer que o sucesso de um casamento não é um destino final, mas
uma jornada contínua. Envelhecer juntos implica aceitar as imperfeições, celebrar as conquistas
e, mais importante, nutrir o respeito mútuo. É uma caminhada que requer paciência,
compreensão e comprometimento. Em última análise, o amor duradouro é uma obra-prima que
se esculpe ao longo das eras. Em suma, ao abraçar as mudanças, superar desafios e celebrar as
alegrias, os casais podem construir uma fundação sólida que resiste ao teste do tempo. O
verdadeiro triunfo não está apenas em manter um casamento, mas em cultivar uma história de
amor que se torna mais rica e significativa com cada ano que passa.

7.3.Dificuldades dos casamentos de hoje

Os casamentos de hoje enfrentam desafios únicos. É importante que os parceiros estejam cientes
desses desafios e se dediquem a superar esses desafios para construir um relacionamento forte e
duradouro.

Existem vários factores que podem contribuir para a diminuição da duração dos casamentos de
hoje. Alguns dos principais desafios incluem:

Falta de comunicação: A comunicação é essencial para qualquer relacionamento, mas é


especialmente importante no casamento. Quando os parceiros não conseguem se comunicar de
17
forma eficaz, isso pode levar a mal-entendidos, ressentimentos e conflitos. Para melhorar a
comunicação, os parceiros devem aprender a ouvir um ao outro com atenção, fazer perguntas
abertas e compartilhar seus pensamentos e sentimentos de forma honesta e respeitosa.

Individualismo: A sociedade moderna valoriza cada vez mais o individualismo, o que pode
levar a um foco excessivo nas próprias necessidades e desejos, em detrimento das necessidades
do parceiro. Para equilibrar as necessidades individuais com as necessidades do relacionamento,
os parceiros devem reservar tempo para estar juntos, fazer actividades que ambos gostem e
apoiar um ao outro

Expectativas irreais: As pessoas têm expectativas cada vez mais altas para o casamento, o que
pode levar a decepções e frustrações quando essas expectativas não são atendidas. É importante
ter expectativas realistas sobre o casamento. Os parceiros devem estar preparados para enfrentar
desafios e trabalhar juntos para resolvê-los.

7.4.Alegrias dos casamentos de hoje

O casamento é uma instituição milenar que tem sido considerada o fundamento da sociedade.
Apesar dos desafios que os casamentos de hoje enfrentam, eles também podem ser uma fonte de
grande alegria e realização.

Apesar dos desafios, os casamentos de hoje também podem ser muito gratificantes. Alguns dos
benefícios de um casamento feliz incluem:

Amor e companheirismo: O casamento fornece uma fonte de amor, apoio e companheirismo. O


amor é a base de qualquer casamento feliz. Quando os parceiros se amam, eles se sentem
apoiados, seguros e apreciados. O amor pode trazer grande alegria para os casamentos de hoje.
Os casamentos de hoje oferecem aos parceiros um companheiro para compartilhar a vida. Os
companheiros podem se apoiar mutuamente nos bons e maus momentos. Eles podem
compartilhar seus sonhos, seus objectivos e suas experiências. O companheirismo pode trazer
grande alegria para os casamentos de hoje.

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Família: O casamento pode levar à formação de uma família, o que traz alegria e realização. Os
casamentos de hoje podem levar à formação de uma família. A família pode trazer grande alegria
aos casamentos de hoje. Os filhos podem trazer amor, risadas e propósito para a vida dos pais.

Segurança financeira: O casamento pode proporcionar segurança financeira, especialmente


para mulheres que não trabalham fora de casa.

7.5.Envelhecimento de um casal
Com o passar dos anos, os casamentos passam por mudanças. Os parceiros podem enfrentar
desafios como a aposentadoria, a perda de entes queridos e a saúde em declínio. No entanto,
também podem experimentar alegrias como a realização de metas, o crescimento pessoal e o
aprofundamento do vínculo.

O casamento é uma jornada que dura a vida toda. Com o passar dos anos, os parceiros enfrentam
desafios e alegrias únicos.

Desafios:

Com o envelhecimento, os parceiros enfrentam uma série de desafios físicos e emocionais.


Alguns dos desafios físicos mais comuns incluem:

Problemas de saúde: À medida que envelhecemos, somos mais propensos a desenvolver


doenças crónicas, como diabetes, doenças cardíacas e câncer.

Declínio físico: O corpo humano começa a declinar com o passar dos anos. Isso pode levar a
problemas de mobilidade, visão e audição.

Alguns dos desafios emocionais mais comuns incluem:

Perda de entes queridos: À medida que envelhecemos, somos mais propensos a perder entes
queridos, como cônjuges, pais, irmãos e amigos.

Medo da morte: O medo da morte é uma parte natural do envelhecimento.

Alegrias: Apesar dos desafios, o envelhecimento de um casal também pode ser uma época de
grande alegria. Alguns dos prazeres mais comuns do envelhecimento incluem:

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Mais tempo juntos: Com a aposentadoria, os parceiros têm mais tempo para passar juntos.

Mais experiência: Os parceiros têm mais experiência de vida para compartilhar uns com os
outros.

Profundidade do vínculo: O vínculo entre os parceiros tende a se aprofundar com o passar dos
anos.

7.6.Mantendo a chama do amor acesa

Para manter a chama do amor acesa ao longo dos anos, é importante que os parceiros se
dediquem ao relacionamento. Isso inclui:

Manter a comunicação aberta e honesta: Os parceiros devem estar dispostos a compartilhar


seus pensamentos e sentimentos com o outro.

Passar tempo juntos: É importante reservar tempo para actividades que os dois gostem de fazer
juntos.

Manter-se sexualmente activo: A intimidade física é importante para manter o vínculo entre os
parceiros.

Cuidar um do outro: Os parceiros devem estar dispostos a apoiar e cuidar um do outro nos bons
e maus momentos.

7.7.Belezas do amor moderno:


Apesar dos desafios, o amor também pode ser uma fonte de grande alegria e realização no
mundo moderno. Os casais modernos têm mais oportunidades para se expressar e experimentar o
amor de novas maneiras.

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8.Conclusao
Chegado ao final do trabalho conclui que A justiça social é um princípio fundamental de
coexistência pacífica e próspera entre as nações. Favorecemos a justiça social quando
eliminamos as barreiras que as pessoas enfrentam, por motivos de género ou relacionados com a
idade, raça, origem étnica, religião, cultura ou deficiência. E sobre a paz em Moçambique dizer
que desde o final da guerra civil em Moçambique, há mais de vinte anos, e da realização das
eleições multi partidárias, o país continua a enfrentar diversos desafios sociais, políticos,
económicos e de desenvolvimento. Quais foram alguns dos principais impulsionadores e
ameaças à paz sustentada? Este estudo analisa os planos e os processos que têm sido
desenvolvidos na procura da estabilidade nacional. Chama também a atenção para os actuais e
futuros desafios com vista à consolidação da paz. Ao explorar os principais planos para abordar a
Desmobilização, o Desarmamento e a Reintegração (DDR), o desenvolvimento socioeconómico,
a descentralização, a justiça e o investimento nos recursos naturais, este estudo apresenta sete
conclusões com implicações para a consolidação da paz tanto Moçambique como para o sector
de forma mais ampla.

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9. REFERÊNCIAS
BÍBLIA, N. T. Epístola a Timóteo. Português. Bíblia de estudo pentecostal: edição Almeida
Revista e Corrigida. Tradução de: João Ferreira de Almeida. São Paulo: 1995. Cap.2, vers.14.

BÍBLIA, N. T. Epístola aos Romanos. Português. Bíblia de estudo pentecostal: edição Almeida
Revista e Corrigida. Tradução de: João Ferreira de Almeida. São Paulo: 1995. Cap.7, vers.8.

BÍBLIA, N. T. Epístola aos Romanos. Português. Bíblia de estudo pentecostal: edição Almeida
Revista e Corrigida. Tradução de: João Ferreira de Almeida. São Paulo: 1995. Cap.7, vers.14.

BÍBLIA, N. T. Epístola aos Romanos. Português. Bíblia de estudo pentecostal: edição Almeida
Revista e Corrigida. Tradução de: João Ferreira de Almeida. São Paulo: 1995. Cap.7, vers.15.

BÍBLIA, N. T. Epístola aos Romanos. Português. Bíblia de estudo pentecostal: edição Almeida
Revista e Corrigida. Tradução de: João Ferreira de Almeida. São Paulo: 1995. Cap.7, vers.16.

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