HNS TCC
HNS TCC
HNS TCC
Ministério da Educação
Governo da província do Bié
Administração Municipal do Chinguar
CHINGUAR, 2024
①
República de Angola
Ministério da Educação
CHINGUAR, 2024
②
FICHA CATALOGRÁFICA
AUTORES
③
FICHA DE APROVAÇÃO
Autores:
Data de aprovação____;_____________________;_______
Corpo de júri
Presidente:______________________;__________________________
1º Vogal:________________________;__________________________
2º Vogal:________________________;__________________________
3º Vogal:________________________;__________________________
Secretário: ______________________;__________________________
④
Dedicatória
À minha Mãe (Celeste Tuayungue), aos meus irmãos (Isaac Paulo, José
Rodrigues, Arminda Katyavala, Domingos Bule), aos meus tios (Amaral Abias,
Abraão Samaquēlo e Euvira Katyavala), aos meus padrinhos (Rito Sanoloti e
Rodrina Chivala).
Henrique Nunda
⑤
Dedicatória
À minha Mãe (Altânia Raquel), aos meus tios (Abraão Sacupia e Sipriana
Nalesso) e à minha avó (Anita Raquel).
Firmina Chile
⑥
Dedicatória
⑦
RESUMO
⑧
ABSTRACT
The present work aims to propose a set of didactic activities that develop
orality in primary education, in the 1st class students, in the primary school of
the Catholic Mission nº123, Chingar/Bié. Being orality is an important
instrument in the communication process. Orality comprises the two
dimensions to hear and speak. These are related to the receptive (listening/oral
understanding) and reproductive (talking) aspects of oral communication. This
means, in particular, that stimulating auditory perception plays a relevant and
equally valuable role in the development of communicative skills. Good oral and
written communication is part of these essential skills and must be promoted
through the transversal approach to teaching/learning in the Portuguese
language (LP), involving the disciplinary curricular area of the same name
(teaching of Portuguese) and the other curricular, disciplinary areas and non-
disciplinary (teaching in Portuguese). In this context, it is also important to
reflect on the representations of the LP that come from the way it is
taught/learned. The Portuguese language assumes a role of absolute relevance
as a promoter of instrumental knowledge indispensable to the acquisition of
other knowledge related to the integral formation of the student.
⑨
AGRADECIMENTOS
À Deus dador das nossas vidas, por ter permitido que este dia fosse uma
realidade, e ainda pela saúde e protecção que nos tem proporcionado;
Os autores
⑩
EPÍGRAFE
11
Sumário
1 INTRODUÇÃO ⑬
1.1 Justificativa do tema ⑬
1.2 Situação problemática ⑭
Objecto de Estudo ⑭
Campo de Acção ⑮
1.3 Perguntas Científicas ⑮
1.4 Tarefas de Investigação ⑮
1.5 Ideia a defender ⑮
1.6 Metodologias de investigação ⑮
2 Capítulo I: Fundamentos Teóricos e Metodológicos Sobre o Processo de
Ensino e Aprendizagem da Oralidade ⑲
2.1 A epistemologia genética de Jean Piaget ⑳
2.2 Assimilação ⑳
2.3 Acomodação 21
2.4 Equilibração 21
2.5 Teoria Histórico-cultural de Vygotski 21
2.5.1 A criança e o desenvolvimento da fala 22
2.6 Situação Sociolinguística de Angola 23
2.7 Ensino-Aprendizagem da Língua Portuguesa. 25
2.8 Conceito de Oralidade 26
2.9 Ensino-Aprendizagem da Oralidade 27
2.10 Fases e etapas do ensino-aprendizagem da oralidade 27
2.10.1 Oralidade inicial 27
2.10.2 Oralidade não inicial 27
2.11 Metodologias de ensino - aprendizagem da oralidade 28
2.11.1 Método Resposta Física Completa (RFC) 28
2.11.2 Método a partir de actos da fala 29
2.11.3 Método a partir do diálogo 29
2.11.4 Método natural 29
2.12 Estratégias/Técnicas 30
2.13 Oralidade na Sala de Aula 30
2.14 O papel da oralidade no ensino fundamental 31
3 Capítulo II: Relatório Final do Estágio 33
3.1 Relatório 34
12
3.1.1 Objetivo Geral 34
3.1.2 Objetivos Específicos 34
2.1. Caracterização da Escola de Formação, “Magistério Salomão Kawaia”35
2.2. Caracterização da Escola de Estágio (Escola Primária da Missão Católica
n°123). 35
2.3. Objectivos do Estágio 36
Objectivo Geral 36
3.3.1 Objectivos Específicos: 36
2.4. Programação e Planificação das actividades 37
2.5.Aulas Observadas pelos Estagiários 40
2.6. Aulas Ministradas Pelos Estagiários 41
4 CAPÍTULO IV- PROPOSTAS E SOLUÇÕES 50
4.1 Recomendações 53
4.2 CONCLUSÃO 54
4.3 Anexos 54
4.4. Referências bibliográficas.....................................................................55
13
INTRODUÇÃO
A línguagem oral é um dos aspectos fundamentais da nossa vida, pois é por
meio dela que nos socializamos, construímos conhecimentos, organizamos
pensamentos, experiências e possibilita a inserção da criança a um novo
mundo e mais complexo. Assim, ela amplia as possibilidades de inserção e
participação da criança nas diversas práticas sociais.
Justificativa do tema
O motivo da escolha do tema deve-se ao facto de reconhecermos que no
ensino primário, a oralidade na sala de aula, muitas vezes restringe-se às
intervenções espontâneas por parte dos alunos. E mesmo quando solicitados
pelo professor não se compreende quais as estratégias de planificação e de
14
avaliação utilizadas pelo mesmo.
Situação problemática
A pesquisa foi realizada na 3.ª Classe da Escola primária da Missão Católica nº
123, Chinguar/Bié, onde muitos alunos apresentam as seguintes dificuldades:
15
Objecto de Estudo: Processo de ensino-aprendizagem da Língua Portuguesa
na 3.ª Classe.
Perguntas Científicas
1) Quais são os fundamentos teóricos que sustentam o Processo de
Ensino-Aprendizagem no ensino primário?
Tarefas de Investigação
1) Sistematização dos fundamentos teóricos que sustentam o processo de
ensino-aprendizagem da Oralidade no Ensino Primário.
Ideia a defender
A exposição de actividades didácticas poderá melhorar as habilidades da
oralidade na 3.ª Classe da Escola primária da Missão Católica n°123,
Chinguar/Bié.
Metodologias de investigação
Quanto a natureza é uma pesquisa aplicada , nela o investigador é movido
pela necessidade de contribuir para fins práticos mais ou menos imediatos,
buscando soluções para problemas concretos (Cervo et al., 2007).
16
de dados quanto no tratamento destas por meio de técnica estatística. O
pressuposto é que tudo pode ser quantificável e traduzido em números, isto é,
opiniões e informações para organizar e classificar os dados através do uso
dos métodos estatísticos (Siena, 2007).
Pesquisa de Levantamento :
Métodos teóricos
17
características gerais entre elas ( Ramos e Naranjo, 2014).
Métodos empíricos
18
contribuindo desse modo para uma maior optimização do ensino da oralidade.
19
Capítulo I: Fundamentos Teóricos e Metodológicos Sobre o
Processo de Ensino e Aprendizagem da Oralidade
20
De acordo com Vygotski (1998), o aprendizado acontece à partir de duas
variáveis: o processo e o produto. O processo se trata daquilo que o aluno já
conhece, e o produto é o que o aluno já possui, mais os conteúdos ensinados
pelo professor que se transformam em novos conceitos. (Nunes, 2015)
1.1 Assimilação
Na assimilação, o sujeito entra em contato com a realidade externa, trazendo
para as estruturas mentais que já possui, os dados/informações sobre aquilo
que está desejando conhecer. Por exemplo, uma criança de 8 anos se depara
com um livro novo. Ao ler o texto, ela traz para as suas estruturas de
pensamento aquelas informações que ali estão, ou seja, palavras, frases e
gravuras. Ela está assimilando material com o qual entrou em contacto.
21
1.2 Acomodação
Muitas vezes os esquemas de acção da criança (ou mesmo do adulto) não
conseguem assimilar determinada situação. Neste caso, o organismo (mente)
desiste ou se modifica. No caso de modificação, ocorre o que Piaget chama de
acomodação. É através das acomodações (que, por sua vez, levam à
construção de novos esquemas de assimilação) que se dá o desenvolvimento
cognitivo. (Nunes, 2015)
1.3 Equilibração
Piaget (1976) afirma que a equilibração é um processo regulador o qual
permite que novas experiências e elementos exteriores sejam, com sucesso,
incorporados às estruturas mentais e cognitivas pelas quais os indivíduos
intelectualmente se adaptam e organizam o meio. (Nunes, 2015)
22
as crianças utilizam da fala para o desenvolvimento de suas tarefas práticas,
na mesma proporção em que necessitam de suas mãos e de seus olhos, visto
que o desenvolvimento da actividade prática das crianças está diretamente
relacionado à construção da fala. Para ele:
23
Língua oficial, língua reconhecida pelo Estado e que o representa nas
relações internacionais. Frequentemente utilizada na Educação, na
Justiça, na Administração, na Imprensa.
24
1.6 Ensino-Aprendizagem da Língua Portuguesa.
O processo de ensino da Língua Portuguesa caracteriza-se pelo estudo das
múltiplas linguagens, seus múltiplos impactos discursivos e sociais. Em função
disso, comunicação e interação com diversas linguagens são competências
que devem ser desenvolvidas ao longo da vida, e o período escolar é vital para
essa ampliação, principalmente no que se refere à linguagem escrita na norma
padrão. (Furtado, 2013).
25
produção escrita, a oralidade e a análise linguística. (BNCC, 2018)
Segundo Tembe, Maxaieie & Matabel (2019: pg.53) dizem que a oralidade é a
capacidade desenvolvida por homens e mulheres para estabelecer conceitos,
ideias e termos com significados específicos que permitem uma interacção
social.
26
Português. Elas têm lugar ao longo de todo o processo de ensino-
aprendizagem e estão organizadas em duas fases: a oralidade inicial, e a
oralidade não inicial. (Tembe & Matabel, 2019, p. 54)
27
Não se ensina a fala no mesmo sentido em que se ensina à escrita,
pois a fala é adquirida espontaneamente no contexto familiar, e a
escrita é geralmente apreendida em contextos formais de ensino. A
escola pode ensinar certos usos da oralidade, como, por exemplo, a
melhor maneira de se desempenhar em público, num microfone,
numa conferência, etc.(2007, p. 33).
1.7.1 Métodos:
Método natural.
28
Método a partir do diálogo é o uso de diálogo apresentado em cartazes com
imagens, como material de base. Estas devem ilustrar situações de
comunicação familiares e ter as crianças como protagonistas. Este método
desenvolve a capacidade de organização, colaboração e expressão de ideias;
desenvolve a espontaneidade, promove a interacção entre os alunos e entre
estes e o professor, cultiva o sentido de respeito pelas ideias dos outros e
evita a inibição. (Matabel, 2019, p. 58)
1.8 Estratégias/Técnicas
De acordo com (Matabel, 2019, p. 61) Técnicas de ensino são os modos de
colocar o aluno em contacto com os conteúdos a serem aprendidos. Veja a
seguir algumas:
Expressão dramática;
Leitura de imagens;
Dramatização;
Debate;
Reconto
Canção;
Lengalengas e trava-línguas. . .
29
1.9 Oralidade na Sala de Aula
Na sala de aula, o professor assume o papel de mediador, apoiando as crianças
na aprendizagem de um novo conhecimento.
30
A linguagem oral é um dos aspetos fundamentais da nossa vida, pois é por
meio dela que nos socializamos, construímos conhecimentos, organizamos
nossos pensamentos e experiências, ingressamos no mundo. Assim, ela
amplia nossas possibilidades de inserção e de participação nas diversas
práticas socias.
Corrêa (2001) nos diz que a fala (oralidade), está presente em diferentes
esferas sociais e assume, nessas esferas, papel crucial nas interações
humanas, com maior frequência, inclusive que a escrita.
A língua oral seja anterior à escrita, esta acaba por constituir-se como o centro
do estudo da língua, visto que se acredita ainda que a escola é o lugar, do
aprendizado da escrita, o advento dos estudos linguísticos e a consolidação da
conceição de língua como interação, foram responsáveis por inserir diversas
modificações no ensino tradicional de língua materna. BEZERRA (2007)
31
Capítulo II: Relatório Final do Estágio
32
Relatório
É o documento que visa fornecer informações relativas as experiências que o
estagiário adquiriu durante um determinado tempo. Deve fornecer informações
sobre o local onde foi realizado o estágio, o período de duração e as
actividades desenvolvidas.
Objetivo Geral
Ter contato com a realidade profissional/empresarial da área de
produção cultural, possibilitando a aplicação dos conhecimentos
adquiridos no decorrer da formação acadêmica.
Objetivos Específicos
Desenvolver habilidades e atitudes necessárias para aquisição de
competências profissionais;
33
2.1. Caracterização da Escola de Formação, “Magistério Salomão
Kawaia”
A Escola de Magistério Salomão Kawaia do Chinguar está localizado na rua
Sacadura Cabral, no mesmo perímetro da Repartição Fiscal, fazendo fronteira
com as seguintes localidades:
Subdirector Administrativo:
49-Professores
05-Auxiliares de limpeza
04-Seguranças
34
A Este: Pelo campo de futebol 11
5 15 20 20
Iniciação 2 29 38 67
1ª Classe 2 40 41 81
2ª Classe 1 36 27 63
3ª Classe 3 64 60 124
4ª Classe 2 46 61 107
5ª Classe 3 76 49 125
6ª Classe 2 44 45 89
35
teórico e metodológico obtido nas três primeiras classes de sua formação.
Objectivos Específicos:
Observar o Processo de Ensino e Aprendizagem nas escolas primárias;
36
entregávamos os nossos planos de aulas aos nossos orientadores e
professores tutores.
Recepção dos
estagiários e
1ª 31 de Outubro de 2023
apresentação sobre a
escola
N° de Data Coordenação de
Actividades/Reuniões Práticas Pedagógicas
1ª De 5 à 15 de Setembro Seminário de
de 2023 capacitação
pedagógica
Seminário de
Capacitação e
2ª 28 de Novembro de
elaboração de relatório
2023
Actividade com a
Escola Superior
3ª 27 de Fevereiro de
37
2024 Pedagógica do Cuito
Seminário (Formatação
de textos, paginação,
4ª 16 de Abril de 2024
índice automático,
referências e citações.
Apresentação dos
estagiários
Contribuições das T-
5ª 22 de Abril de 2024
shirts e festa
Ensaios...
N° de planificações Data
1ª 14 de Outubro de 2023
2ª 28 de Outubro de 2023
3ª 18 de Novembro de 2023
4ª 27 de Janeiro de 2024
5ª 10 de Fevereiro de 2024
6ª 23 de Março de 2024
7ª 27 de Abril de 2024
8ª 11 de Maio de 2024
38
condições favoráveis a realização do processo de ensino e aprendizagem
como se menciona:
1ª AULA
2ª AULA
3ª AULA
4ª AULA
39
Atendimento às particularidades individuais dos alunos;
Domínio do conteúdo
Criatividade
Maltratar os alunos.
2ª Aula (02/03/2023)
3ª Classe
40
3ª Aula (19/10/2022)
3ª Classe
4ª Aula (25/01/2023)
3ª Classe
5ª Aula (01/02/2024
1ªclasse
41
6ª Aula (20/02/2024)
1ªclasse
7ª Aula (05/03/2024)
1ªclasse
8ª Aula (07/03/2024)
1ªClasse
Subtema: Formação de palavras com os sons (da, de, di, do, du)
Objectivo Instrutivo: Formar palavras com os sons (da, de, di, do, du)
42
4ªclasse
Tema: A comunidade
2ª Aula (07/11/2023)
3ª Classe
Tema: A comunidade
3ª Aula (08/11/2023)
3.ªclasse
43
Disciplina: Língua Portuguesa
Tema: A comunidade
Subtema: Ortografia
4ª Aula ( 09/11/2023)
3ª Classe
Tema: A comunidade
5ª Aula ( 16/11/2023)
3.ªclasse
Tema: Gramática
Subtema: As Sílabas
6ª Aula (21/11/2023)
Tema: A comunidade
44
Subtema: Leitura e Compreensão do texto
4ªClasse
Henrique Nunda
Disciplina: Matemática
Disciplina: Matemática
45
Objectivo Educativo: Utilizar os sinais (<,> ou =) tendo em conta a
comparação de elementos e a ordem crescente dos números naturais.
Disciplina: Matemática
4ª Aula (16/11/2023);
1ª Classe
Disciplina: Matemática
5ª Aula (25/11/2023);
3ª Classe
Disciplina: Matemática
6ª Aula (26/11/2023);
46
3ª Classe
Disciplina: Matemática
1ª Classe
Tema: A habitação
8ª (06/03/2024)
1ª Classe
Tema: A habitação
4ªclasse
Tema: A Saude
47
compreensão oral
48
CAPÍTULO IV- PROPOSTAS DE SOLUÇÕES
49
Para a solução dos problemas da prática com a oralidade, propomos alguns
exercícios estruturais de transformação, que contribuem para a melhoria da
oralidade no ensino primário. Selecionamos um método apresentado
anteriormente e uma técnica para a execução da mesma actividade.
https//ead.mined.gov.mz
50
b) Onde está ela?
https//ead.mined.gov.mz
51
R: É a Professora Isabel
52
Recomendações
Todavia, recomenda-se:
53
CONCLUSÃO
Por fim, com a realização deste trabalho, esperamos que estas reflexões e
contribuições sejam profícuas e possam servir de base para outros estudos. O
sistema educativo anogolano enfrenta vários desafios, necessitando do apoio
de todos os intervenientes do sector. A prática de oralidade na língua de ensino
é fundamental para se poderem trabalhar outras proficiências; aliás, a oralidade
precede outras competências e quando não dominamos a língua de ensino
temos dificuldades que prejudicam as nossas competências técnicas.
54
ANEXOS
55
Referências Bibliográficas
56