Tainara Silva PGR

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Emitido em 01/12/2023

PGR
Programa de Gerenciamento de Riscos
Inventário de Riscos e Plano de ação
Programa de Gerenciamento de Riscos

McDonald's
Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 5477 - Pirituba, São Paulo - SP, 02938-000
CNAE (XXXXXXXXX XX XXXXX)
Grau de Risco (X)

PGR 2
Índice
Inventário de Riscos......................................................................................................................................................4
Introdução...................................................................................................................................................................5
REVISOES....................................................................................................................................................................5
SUMARIO.....................................................................................................................................................................5
1. ASPECTO LEGAL........................................................................................................................................................5
2.RESPONSABILIDADES.................................................................................................................................................6
3. APRESENTAÇÃO / PREVISÃO LEGAL.............................................................................................................................7
4. CONCEITOS..............................................................................................................................................................7
5. ESTRUTURA DO PGR..................................................................................................................................................8
6. DESENVOLVIMENTO..................................................................................................................................................9
7. CRITÉRIO PARA AVALIAÇÃO DE RISCOS OCUPACIONAIS..............................................................................................10
8. REFERÊNCIA...........................................................................................................................................................12
9. INVENTÁRIO DE PERIGO / FATOR DE RISCO...............................................................................................................12
Setor: RECEPÇÃO.................................................................................................................................................................................................................................12
Cargo: RECEPCIONISTA BILINGUE.................................................................................................................................................................................................13
Setor: LIMPEZA E CONSERVAÇÃO..................................................................................................................................................................................................13
Cargo: AUXILIAR DE SERVICOS GERAIS I....................................................................................................................................................................................14
Conclusão.................................................................................................................................................................. 16
10.ESTRATÉGIA E METODOLOGIA DE AÇÃO....................................................................................................................16
11.REGISTRO DOS DADOS, MANUTENÇÃO E DIVULGAÇÃO...............................................................................................16
12. PERÍODO E FORMA DE AVALIAÇÃO..........................................................................................................................16
13.ENCERRAMENTO.....................................................................................................................................................16
Assinaturas do Inventário de Riscos...............................................................................................................................17
Anexos...................................................................................................................................................................... 18

PGR 3
Inventário de
Riscos

PGR 4
Introdução

REVISOES

N° Data Histórico das Alterações

SUMARIO

1. ASPECTOS GERAIS

2. RESPONSABILIDADES

3. APRESENTAÇÃO / PREVISÃO LEGAL

4. CONCEITOS

5. ESTRUTURA DO PGR

6. DESENVOLVIMENTO

7. CRITÉRIO PARA AVALIAÇÃO DE RISCOS OCUPACIONAIS

8. REFERÊNCIA

9. INVENTÁRIO DE PERIGOS / FATOR DE RISCO

10. ESTRATÉGIA E METODOLOGIA DE AÇÃO

11. REGISTRO DOS DADOS, MANUTENÇÃO E DIVULGAÇÃO

12. PERÍODO E FORMA DE AVALIAÇÃO

13. PLANO DE AÇÃO E METAS DO PGR

14. ANEXOS

1. ASPECTO LEGAL

1.1 - Introdução

O Gerenciamento de Riscos Ocupacionais - GRO deve constituir um Programa de Gerenciamento de Riscos - PGR, deve
contemplar ou estar integrado com planos, programas e outros documentos previstos na legislação de segurança e saúde no
trabalho, está baseado e visa atender a NR-1 da Portaria nº 6.730, de 09/03/2020 que estabelece a obrigatoriedade da
elaboração e implantação por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados.

O Programa é parte integrante do conjunto das iniciativas da empresa no campo da Segurança e Saúde no Trabalho que visa
preservar a saúde e garantir a integridade física dos trabalhadores nos ambientes laborais, visando antecipar, reconhecer,
avaliar, monitorar, registrar e controlar os riscos ocupacionais existentes, ou que venha a existir, considerando a proteção do
meio ambiente e dos recursos naturais. Este está integrado com o Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional - PCMSO
- NR 7, articulado com as demais Normas Regulamentadoras da Portaria 3214/78 do MTE.

1.2 - Objetivo Principal

O PGR - Programa de Gerenciamento de Riscos tem como objetivo geral propor ações que visam preservar a saúde, garantir a
integridade física e melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores nos ambientes laborais. Este objetivo abrange a melhoria
contínua dos processos de produção e condições ambientais de modo a minimizar e ou neutralizar os perigos e fatores de riscos
presentes no ambiente de trabalho.

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1.3 - Objetivos Específicos

• Eliminar ou minimizar os riscos ocupacionais existentes no local de trabalho e nas atividades específicas com adoção
de medidas e ações efetivas a níveis compatíveis com estabelecido na NR-9 para identificação das exposições a agentes
ocupacionais físicos, químicos e biológicos com limites de tolerância previstos na NR-15 e seus anexos da Portaria 3.214/78
do MTE ou, na ausência destes, devem ser utilizados como referência para adoção de medidas de prevenção os valores
limites de exposição ocupacionais adotados pela ACGIH - American Conference of Governmental Industrial Hygienists;
• Monitorar a exposição dos trabalhadores aos riscos ocupacionais existentes no local de trabalho e manter o
controle, com adoção de medidas de engenharia, coletivas, administrativas ou individuais;

1.4 - Divulgação

• Arquivo Físico e Eletrônico;


• Diretoria, Gerência, Supervisão, Recursos Humanos e Médico coordenador do PCMSO;
• Engenharia de Segurança do Trabalho;
• Membros da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA);
• Trabalhadores do local;

1.5 - Arquivo Físico e Eletrônico

Os documentos previstos nas NR deverão ficar à disposição em arquivo físico ou eletrônico (de acordo com a Portaria Nº 211,
de 11 de abril de 2019), para consulta das respectivas áreas citadas abaixo e quando solicitado em Auditorias, Fiscalizações da
Subsecretaria de Inspeção do Trabalho - SIT, dentre outros órgãos pertinentes, por um período mínimo de 20 anos ou pelo
período estabelecido em normatização especifica de acordo com a NR-1, item 1.5.7.3.3.
• Diretoria, Gerência e Supervisão em Geral;
• Médico coordenador do PCMSO;
• Engenharia de Segurança do Trabalho - (ISO 45.001);
• Engenharia de Meio Ambiente - (ISO 14.001);
• Colaboradores;

2.RESPONSABILIDADES

2.1 - Dever da Organização:


- Evitar os riscos ocupacionais;
- Identificar os perigos e possíveis lesões ou agravos à saúde;
- Avaliar os riscos e indicar o nível de risco;
- Classificar os riscos ocupacionais e determinar a necessidade de ações preventivas;
- Implementar medidas de prevenção
- Comunicar os trabalhadores sobre os riscos do inventário de riscos e as medidas de prevenção previstas no plano de ação;
- Consultar os trabalhadores sobre a percepção de riscos, e as ações adotadas junto a Comissão Interna de Prevenção
de Acidentes - CIPA;

2.2 - Empregador:
- Cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde no trabalho;
- Estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do PGR como atividade permanente na Empresa;
- Informar aos trabalhadores, de maneira apropriada e suficiente, sobre os riscos ocupacionais em seus locais de
trabalho, medidas de prevenção dos riscos, bem como os resultados das avaliações ambientais realizadas nas áreas sobre
sua responsabilidade;
- Elaborar ordens de serviços sobre segurança e saúde no trabalho, dando ciência aos trabalhadores;
- Garantir aos trabalhadores a interrupção imediata de suas atividades, como a comunicação do fato ao superior hierárquico,
em caso de situação de risco grave e iminente ou de agravos à saúde por exposição aos perigos;
- Executar ações integradas com outros empregadores caso realizem simultaneamente atividades no mesmo local, visando
à proteção de todos os trabalhadores expostos a riscos;
- Incentivar a participação dos trabalhadores elaboração do inventário de riscos do PGR- Programa de Gerenciamento de
Riscos e no desenvolvimento e implantação das medidas de prevenção;
- Desenvolver, administrar e inspecionar as atividades de prevenção de acidentes, cumprindo os dispositivos legais vigentes.
- Elaborar e propor normas, instruções e regulamentos de Segurança relacionado ao trabalho.

2.3. Empregados:
- Colaborar e participar na implantação e execução das atividades cumprindo as determinações da empresa;
- Seguir as orientações recebidas nos treinamentos oferecidos conforme cronograma de ação;
- Informar aos seus superiores hierárquicos às ocorrências que, a seu julgamento possam implicar em riscos à saúde
dos trabalhadores;
- Apresentar propostas e se empenhar em receber informações/orientações como forma de prevenção aos riscos
ocupacionais identificados no PGR.

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2.4. Das Unidades/Setores:
- Colaborar na avaliação e identificação das emissões de contaminantes geradas em sua unidade/setor;
- Informar aos trabalhadores os resultados da avaliação ambiental de seu local de trabalho;
- Inter-relacionar-se com as áreas de Engenharia, Manutenção e Operação em busca de propostas e soluções que reduzam
e/ou eliminem as exposições;
- Programar e aplicar treinamentos com o objetivo de instruir os empregados sobre os riscos existentes nos locais de trabalho

3. APRESENTAÇÃO / PREVISÃO LEGAL

De forma geral, a elaboração e responsabilidade técnica do PGR são atribuições dos especialistas em segurança, higiene
ocupacional e medicina do trabalho, pois requer conhecimento técnico e específico da disciplina, porém, a autoridade e
responsabilidade sobre a implementação, rejeição ou alteração das recomendações sugeridas são atribuições intransferíveis da
empresa ou contratante.
Assim, a efetividade do programa está intimamente relacionada com a atuação responsável dos diversos níveis hierárquicos da
empresa, instituições e etc.

4. CONCEITOS

4.1 - Classificação dos Riscos Ocupacionais


São considerados como riscos ocupacionais, os agentes físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes (mecânicos)
existentes nos ambientes de trabalho, os que possam trazer ou ocasionar danos à saúde do trabalhador, em função de sua
natureza, concentração, intensidade e tempo de exposição ao agente.

Agentes Físicos
São assim classificadas todas as formas de energia capazes de se propagarem nos ambientes e atingir os trabalhadores,
podendo causar danos à saúde e/ou à integridade física dos trabalhadores, sendo as diversas formas de energia a que possam
estar expostas os trabalhadores, tais como ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas externas, radiações ionizantes,
radiações não ionizantes, infrassom, ultrassom e umidade.

Agentes Químicos
São assim chamadas as substâncias ou produtos de origens orgânicas ou minerais, naturais ou artificiais, que se dispersam nos
ambientes pelas mais variadas fontes, que possam penetrar no organismo dos trabalhadores, sob a forma de poeiras, fumos,
neblinas, nevoas, gases ou vapores, ou ainda conforme o modo da exposição ou processamento que possa entrar em contato
ou ser absorvido pelo organismo através da pele, ingestão e/ou absorvidos de outra forma pelo organismo, pela sua natureza
ou concentração, tempo de exposição ou contato que cause danos à saúde dos trabalhadores.

Agentes Biológicos
São micro-organismos que em contato com o homem, podem provocar inúmeras doenças. Estão incluídos neste grupo os
fungos, bactérias, bacilos, parasitas, protozoários, vírus entre outros independentes da via de penetração no organismo,
inerentes ao escopo de trabalho ou da atividade produtiva ou de prestação de serviços que possa causar danos à saúde dos
trabalhadores.

Agentes Ergonômicos
Estão relacionadas ao trabalho e à forma de frequência de sua execução, buscando ajustar as condições dos postos de trabalho,
as características estruturais e funcionais do ser humano, com vista na prevenção de suas capacidades laborais. Esta avaliação
será detalhada somente na elaboração de Análise Ergonômica ou Laudo Ergonômico.

Acidentes (Mecânicos)
São bastante diversificados e potencialmente geradores de acidentes, sendo que os mais comuns são os fatores que colocam
em perigo o trabalhador ou afetam sua integridade física, social ou moral. São considerados como riscos geradores de
acidentes: trabalhos efetuados em altura acima de 2 metros, trabalhos realizados em espaços confinados, atividades com
eletricidade envolvendo alta e/ou baixa tensão, incêndio ou explosão, animais peçonhentos, máquinas e equipamentos sem
proteção, condução de veículos seja leves ou pesados, operação de equipamentos de força motriz e/ou empilhadeiras, dentre
outros.

4.2 - Termos e Definições

Possíveis lesões ou agravos à saúde


Consequência do perigo que pode ocasionar danos, lesões ou doenças ocupacionais.

Perigo/Fator de Risco
Fonte, situação ou ato com potencial de causar lesões ou agravos à saúde. Elemento que isoladamente ou em combinação com
outros, tem o potencial de provocar danos saúde ou integridade física do trabalhador.

Identificação de perigos
Etapa de reconhecimento e antecipação de perigos, através de levantamento in loco nos locais de trabalho, avaliando suas
fontes, causas e combinação de severidade.

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Fontes ou circunstância
Fonte com o potencial de causar lesões ou agravos à saúde do trabalhador.

Risco Ocupacional
Combinação da probabilidade de ocorrer lesão ou agravo à saúde, causada por um evento perigoso e/ou exposição a agente
nocivo e/ou exigência da atividade de trabalho e da severidade dessa lesão ou agravo à saúde.

EPC - Equipamento de Proteção Coletiva


Todo e qualquer equipamento utilizado para eliminar ou neutralizar os agentes agressivos no ambiente de trabalho, visando à
preservação da saúde e/ou integridade física dos trabalhadores.

EPI - Equipamento de Proteção Individual


É todo meio ou dispositivo de uso exclusivamente pessoal, destinado a neutralizar eventuais agentes nocivos, preservar e
proteger a saúde e/ou a integridade física dos trabalhadores, e que possuem certificado de aprovação emitido pelo órgão
competente.

Limite de Tolerância (LT)


É a concentração ou intensidade, relacionada com a natureza e tempo de exposição ao agente que conforme parâmetro legal
não causará danos à saúde do trabalhador, durante sua vida laboral.

Nível de Ação (NA)


Considera-se nível de ação o valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas de forma a minimizar a probabilidade
de que as exposições a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposição. As ações devem incluir o monitoramento da
exposição, a informação aos trabalhadores e o controle médico. Deverão ser objeto de controle sistemático as situações que
apresentem exposição ocupacional acima dos níveis de ação, conforme indicado nas alíneas que seguem:
- Para agentes químicos, a metade dos limites de exposição ocupacional;
- Para o ruído, a dose de 0,5 (dose superior a 50%, ou seja, igual ou superior a 80,0 dB(A).

Higiene Ocupacional
"Higiene Ocupacional é a ciência e a arte que se dedica à antecipação, reconhecimento, avaliação e controle dos riscos
ambientais (Químicos, Físicos, Biológicos) que podem ocasionar alteração na saúde, no conforto ou na eficiência do
trabalhador". ABHO/1994.

Grupo Homogêneo de Exposição - (Constituição do GHE)


- Grupo Homogêneo de Exposição - GHE: corresponde a um grupo de trabalhadores que experimentam exposição
semelhante, de forma que o resultado fornecido pela avaliação da exposição de qualquer trabalhador do grupo seja
representativo da exposição do restante dos trabalhadores do mesmo grupo.
- Podendo-se utilizar outras siglas como GHER, GESR - Grupo Homogêneo de Exposição ao Risco ou Grupo de Exposição
Similar ao Risco.

Essa definição é de suma importância no subsídio aos trabalhos de Higiene Ocupacional (na realização das avaliações pessoais),
pois, nas fases de reconhecimento e avaliação são exigidos critérios técnicos que mais se aproximem da realidade, minimizando
as "incertezas" nos resultados das avaliações ambientais e, consequentemente, melhor desempenho no julgamento de "Nível do
Risco".
- Cada grupo definido deverá ser analisado quanto às atribuições realizadas, locais de trabalho, agentes agressivos
existentes, bem como a condição de exposição aos riscos ocupacionais, classificando-os de acordo com a frequência de
exposição (% do tempo exposto ao agente);

Análise Qualitativa
Etapa fundamental para classificar e qualificar a exposição aos possíveis agentes, através de inspeção dos locais de trabalho e
dos processos envolvidos. A análise qualitativa também indicará a necessidade técnica de avaliações quantitativas do GHE
exposto a agentes ambientais quantificáveis, sendo seus resultados comparados com os limites de tolerância oficialmente
estabelecidos.

Analise Quantitativa
A avaliação quantitativa de um agente concentra-se em informações mensuráveis, normalmente comparadas aos valores de
referência normativos e tem como objetivo:
- Comprovar o controle da exposição ou a inexistência dos riscos identificados na etapa de reconhecimento;
- Dimensionar a exposição dos trabalhadores;
- Subsidiar o equacionamento das medidas de controle.

5. ESTRUTURA DO PGR

A emissão do PGR atende as exigências da NR-01 e demais exigências legais de segurança e saúde de trabalho.

5.1 - Documentação
O PGR deve conter, no mínimo:
A - Inventário de riscos; e
B - Plano de Ação

5.2 - Inventário de Riscos


O Inventário deve conter, no mínimo:
A - Caracterização dos processos e ambientes de trabalho;

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B - Caracterização das atividades;
C - Descrição dos perigos e possíveis lesões ou agravos à saúde dos trabalhadores, com a identificação das fontes ou
circunstâncias, descrição de riscos gerados pelos perigos, com a indicação dos grupos de trabalhadores sujeitos a esses riscos, e
descrição de medidas de prevenção implementadas;
D - Dados da análise preliminar ou do monitoramento da exposição a agentes físicos, químicos e biológicos e os resultados da
avaliação ergonômica;
E - Avaliação de riscos, classificação de risco para elaboração do plano de ação;
F - Critérios adotados para avaliação dos riscos e tomada de decisão.

5.3 - Manutenção do PGR


A avaliação deve ser feita pela empresa com finalidade de verificar o andamento dos trabalhos e o cumprimento das metas
estabelecidas, e deve constituir um processo contínuo e ser revisto a cada dois anos ou quando da ocorrência das
seguintes situações:
A - Após implementação das medidas de prevenção, para avaliação de riscos residuais;
B - Após inovações e modificações nas tecnologias, ambientes, processos, condições, procedimentos e organização do trabalho
que impliquem em novos riscos ou modifique os riscos existentes;
C - Quando identificadas inadequações, insuficiências ou ineficácias das medidas de prevenção;
D - Na ocorrência de acidentes ou doenças relacionadas ao trabalho;
E - Quando houver mudança nos requisitos legais aplicáveis.

Para as organizações que possuem certificados de sistema de gestão de SST, o prazo poderá ser de até 3 anos.
O histórico das atualizações deve ser mantido por um período mínimo de 20 anos ou pelo período estabelecido em normativa.

5.4 - Plano de Ação


Elaborar o plano de ação, indicando as medidas de prevenção implantadas, complementadas ou mantidas de forma acompanhar
os resultados.

6. DESENVOLVIMENTO

De acordo com estabelecido com item 1.5.4 da NR-01 o processo de identificação de perigos e avaliação de riscos deverá
considerar o dispostos nas Normas Regulamentadores e demais exigências legais.

6.1 - Levantamento Preliminar de perigos:


- Deverá ser realizado:
A - Antes do início do funcionamento do estabelecimento ou novas instalações;
B - Para as atividades existentes;
C - Nas mudanças e introdução de novos processo ou atividades de trabalho;

6.2 - Identificação de Perigos:


- A etapa de identificação de perigos deve incluir:
A - Descrição dos perigos e possíveis lesões ou agravos à saúde;
B - Identificação das fontes ou circunstâncias;
C - Identificação do grupo de trabalhadores sujeitos aos riscos.

Levantamento de Campo
O documento traz consigo a metodologia de observação, medições ambientais, entrevista informal, identificação dos possíveis
perigos presentes no ambiente.
A estratégia e a metodologia visam garantir a adoção de medidas de controle nos ambientes de trabalho para a efetiva proteção
dos trabalhadores.
O levantamento de campo visa à avaliação qualitativa ou quantitativa (se necessário) da concentração e/ou intensidade da
exposição aos riscos identificados, estas avaliações fornecem dados para o estabelecimento das prioridades, das medidas de
controle e das ações relacionadas ao controle médico, obedecendo às metodologias propostas pelas Normas de Higiene
Ocupacional da Funda centro e também das Normas Regulamentadores da Subsecretaria de Inspeção do Trabalho.
- A identificação de perigos existentes nas instalações e métodos de processos atuais, visando priorizar as medidas
de eliminação, minimização ou controle dos mesmos. O registro é realizado preenchendo-se o "Inventário de Riscos".
- Nesta fase são identificados os riscos ocupacionais (físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e acidentes) presentes nos
locais de trabalho, número de empregados expostos, frequência com que os mesmos se expõem a estes riscos, possíveis lesões
e medidas de controle existente. Também são identificados o tipo de avaliação realizada, o tipo de exposição, as proteções
existentes e as recomendadas.
- A antecipação deverá envolver a análise de projetos de novas instalações, métodos ou processos de trabalho, ou de
modificações dos já existentes, visando identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de proteção para sua
redução ou eliminação.
- Será executado o acompanhamento dos processos de trabalho, sendo precedido o levantamento por entrevista dos
funcionários de cada setor avaliado e a inspeção "in loco". Cumpre esclarecer que os resultados do levantamento implicam em
parecer essencialmente técnico e científico das condições das exposições existentes nas atividades analisadas não objetivando
necessariamente a interpretação de questões trabalhistas, mas sim objetivando garantir e preservar a saúde e a integridade
física dos trabalhadores da empresa, através da correta aplicação de um conjunto de medidas técnicas, capazes de manter
sobre controle satisfatório os riscos ambientais existentes.
- Este documento servirá como base para promover a melhoria permanente dos ambientes de trabalho, visando criar condições
favoráveis ao desempenho das atividades laborais; difundir a mentalidade de prevenção entre todos os níveis hierárquicos da
empresa, gerando o comprometimento dos colaboradores envolvidos, com a aplicação, manutenção e melhoria de medidas de
controle dos agentes presentes no ambiente de trabalho, preservar a imagem e o patrimônio da Empresa, impedir o
surgimento e cortar a evolução de doenças ocupacionais e acidentes do trabalho com sequelas ao trabalhador.

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7. CRITÉRIO PARA AVALIAÇÃO DE RISCOS OCUPACIONAIS

7.1 - Nível de Risco Ocupacional


Conforme item 1.5.4.4.2 da NR-01 a indicação do nível do risco ocupacional é determinado pela combinação da severidade das
possíveis lesões ou agravos à saúde com a probabilidade ou chance de sua ocorrência. A determinação do nível de risco é
definir as ações prioritárias, constantes no plano de ação, deve ser considerado o tempo de exposição ao agente de risco, a
quantidade/intensidade a que os trabalhadores estão expostos e o potencial de dano deste agente. Abaixo estão definidos os
parâmetros para classificar cada item.

7.2 - Probabilidade:
Probabilidade da ocorrência de exposição ou tempo da exposição ao agente de risco durante a jornada de trabalho.

ALTAMENTE IMPROVÁVEL: Exposição baixa - Contato não frequente com o agente ou frequente a baixíssimas concentrações/
intensidades (Exposição >10% e < 50% LEO)

IMPROVÁVEL: Exposição Moderada - Contato frequente com o agente a baixas concentrações/intensidades ou contato não
frequente a altas concentrações/intensidade (Exposição >50% e < 100% LEO)

POUCO PROVÁVEL: Exposição significativa ou importante - Contato frequente com o agente a altas concentrações/
intensidades (Exposição >100% e < 500% LEO)

PROVÁVEL: Exposição excessiva - Contato frequente com o agente a concentrações/intensidades elevadas. (Exposição superior
5 X LEO)

7.3 - Severidade:
Gradação da severidade das lesões ou agravos à saúde mediante a exposição ao agente de risco durante a jornada de trabalho.

LEVE: Lesão ou doença leve, sem necessidade de atenção médica, incômodos ou mal estar;

SEVERO: Lesão ou doença séria, com efeitos reversíveis;

IRREVERSIVEL: Lesão ou doença crítica, com efeito irreversível severo e prejudicial que pode limitar a capacidade funcional;

FATAL OU INCAPACITANTE: Lesão ou doença incapacitante ou fatal;

Fonte: Adaptado da AIHA, 2015

7.4 - Matriz 4x4 para avaliação de riscos ocupacionais

PGR 10
Fonte: Adaptado de MULHAUSEN & DAMIANO (1998) e Apêndice D da BS 8800 (1996).
Nível de Risco
É o potencial de danos à saúde que determinado agente de risco pode causar levando-se em conta a combinação da
probabilidade e severidade, que se define como:

Risco Trivial:
Risco Tolerável (Controle de Rotina):
Risco Moderado (Monitoramento):
Risco Substancial (Controle Primário):
Risco Intolerável (Controle de urgência):

Avaliação
Será realizada com o objetivo de quantificar e avaliar o potencial de danos dos agentes ocupacionais presentes no local de
trabalho e na atividade específica. A partir disso, podem-se manter as medidas de controle adotadas, estabelecer prioridades de
ações de controle, selecionar e especificar as proteções coletivas e/ ou individuais tecnicamente adequadas ao controle
da exposição e levantar subsídios para o desenvolvimento do "Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO".
Após a realização do monitoramento ambiental, serão efetuadas análises dos dados obtidos e comparados com os Limites de
Tolerância estabelecidos pelas Legislações pertinentes.

Medidas de Controle
Serão adotadas medidas de controles quando houver constatação de Risco Moderado, Substancial e Intolerável nos locais de
trabalho ou ainda quando o Nível de Ação e/ou Limites de Tolerância estabelecidos forem ultrapassados.

Para a adoção das ações de controle devemos obedecer aos conceitos abaixo, de acordo com o Nível de Risco obtido:

Nível de Risco Critério


Não é requerida nenhuma ação, e não é necessário
Risco Trivial
conservar registros documentados.
Não são requeridos controles adicionais. Devem ser feitas
Risco Tolerável considerações sobre uma solução de custo mais eficaz ou
(Controle de Rotina) melhorias que não imponham uma carga de custos adicionais. É
requerido monitoramento, para assegurar que os controles são
mantidos.
Devem ser feitos esforços para reduzir o risco, mas os custos de
prevenção devem ser cuidadosamente medidos e limitados. As
medidas para a redução do risco devem ser implementadas e
Risco Moderado dentro de um período de tempo definido. Quando o risco
(Monitoramento) moderado está associado às consequências altamente
prejudiciais, pode ser necessária uma avaliação adicional para
estabelecer mais precisamente a probabilidade do dano, como
base para determinar a necessidade de melhores medidas
de controle.
O trabalho não deve ser iniciado até que o risco tenha sido
Risco Substancial
reduzido. Recursos consideráveis podem ter que ser alocados
(Controle Primário)
para reduzir o risco. Se o risco envolve trabalho em
desenvolvimento, deve ser tomada uma ação urgente.
O trabalho não deve ser iniciado ou continuado até que o
Risco Intolerável
risco tenha sido reduzido. Se não é possível reduzir o risco,
(Controle de urgência)
mesmo com recursos ilimitados, o trabalho tem que
permanecer proibido.
Fonte: Adaptado do Apêndice D da BS 8800 (1996).

PGR 11
As ações de controle sempre são tomadas com o objetivo de, primeiramente eliminar através de medidas técnicas a utilização
ou formação de agentes prejudiciais à saúde, prevenir a liberação ou disseminação de agentes agressivos à saúde no ambiente
de trabalho e minimizar a exposição dos trabalhadores.

Estas medidas devem ser adotadas quando:


- Houver identificação na fase de antecipação de risco potencial à saúde.
- Houver constatação, no reconhecimento, de risco evidente à saúde. Quando os resultados da avaliação quantitativa exceder:
- Limite de Tolerância - LT, previsto na NR-15 da Portaria n. 3.214/78.
- Limites de Tolerância - LT, estabelecidos em negociação Coletiva de Trabalho.
- Quando o controle médico apontar nexo causal. Medidas de Proteção Coletiva.

Desenvolvimento e implantação destas medidas devem obedecer a seguinte hierarquia:


-Medidas que eliminem ou reduzam os níveis dos Agentes do Risco com intensidade ou concentração acima do máximo
permitido estabelecido pela NR-15 da portaria n.3.214/78 do MTE;
- Medidas que previnam a produção e propagação do Agente de Risco nos locais de trabalho;
- Medidas que reduzam os níveis destes Agentes de Riscos no ambiente de trabalho;
- Treinamento dos trabalhadores quando o uso de EPI, e esclarecimento quanto ao risco que estão expostos.

Outras Medidas de Controle Adotadas quando:


- Medidas de proteção coletiva forem tecnicamente inviáveis;
- Medidas de proteção coletiva estiverem em fase de estudo, planejamento ou implantação;
- Medidas de proteção coletiva forem insuficientes.

8. REFERÊNCIA

Normas Nacionais
- Normas Regulamentadoras - NRs
- Norma de Higiene Ocupacional - NHO

Normas Internacionais Pertinentes


- National Institute for Occupational Safety and Health - NIOSH
- American Conference of Governmental Industrial Hygienists - ACGIH

9. INVENTÁRIO DE PERIGO / FATOR DE RISCO

UNIDADE

BURGUE KING
Setor Cargo Funcionários

RECEPÇÃO RECEPCIONISTA 1

LIMPEZA E CONSERVAÇÃO AUXILIAR DE SERVICOS GERAIS I 1

PGR 12
SETOR

RECEPÇÃO

CARGO
RECEPCIONISTA
Recepcionar e controlar a movimentação de pessoas em áreas de acesso livre e restrito, realizar o controle de acesso de pessoas
solicitando liberação via ramal. Realizar o atendimento telefônico de ligações internas e externas, receber e encaminhar e-mail,
realizar o controle de salas de reunião, receber correspondências e isso tudo também em outro idioma. Atender aos requisitos do
Sistema de Gestão da Qualidade, desempenhar tarefas afins

Especificação dos perigos/fatores de risco - Cargo RECEPCIONISTA BILINGUE

Identificação

Perigo/Fator de Risco Postural Grupo Ergonômicos

Descrição Esforço Físico/ Movimentos repetitivos

Possíveis lesões ou agravos a saúde Fadiga muscular, LER, DORT.

Fontes ou circunstâncias Ritmo de trabalho, movimentação de equipamentos

Prevenção e controle

Medidas administrativas Orientação Postural/ Pausas e revezamentos/ Treinamento SSMA

Avaliação de risco

Probabilidade Pouco Provável Severidade Leve Risco Risco Tolerável

Classificação Tolerável

Ações necessárias Orientação Postural/ Pausas e revezamentos/ Treinamento SSMA

Identificação

Perigo/Fator de Risco Queda mesmo nível Grupo Acidentes

Descrição Tropeções / Escorregões durante o deslocamento

Possíveis lesões ou agravos a saúde Escoriações / Fraturas / Entorse

Fontes ou circunstâncias Piso escorregadio / Obstruído / Desnível

Prevenção e controle

EPC Placas de Sinalização

Medidas administrativas Sinalização / Treinamento de SSMA.

Avaliação de risco

Probabilidade Pouco Provável Severidade Leve Risco Risco Tolerável

Ações necessárias Auditorias Comportamentais / Inspeções no ambiente

PGR 13
SETOR

LIMPEZA E CONSERVAÇÃO

CARGO
AUXILIAR DE SERVICOS GERAIS I
Limpar piso, paredes, mobiliários, mictórios, vasos sanitários, mesas e fazer a coleta do lixo nos banheiros. Aspirar carpetes,
limpeza de copas espalhadas.

Especificação dos perigos/fatores de risco - Cargo AUXILIAR DE SERVICOS GERAIS


I
Identificação

Perigo/Fator de Risco Umidade Grupo Físicos

Descrição Lavação em geral

Possíveis lesões ou agravos a saúde Fungos, micoses e dermatites.

Fontes ou circunstâncias Lavação de ambientes (Pisos e paredes) / Utensílios

Prevenção e controle

EPI Avental de PVC


Bota de Pvc
LUVA LATEX

Medidas administrativas Utilização dos EPI's adequados / Procedimentos operacional / Treinamento


de SSMA
Avaliação de risco

Probabilidade Pouco Provável Severidade Leve Risco Risco Tolerável

Ações necessárias Treinamentos de SSMA / Auditorias Comportamentais

Identificação

Perigo/Fator de Risco Produtos Grupo Químicos


domissanitários

Descrição Produtos destinados para desinfecção e limpeza

Possíveis lesões ou agravos a saúde Dermatites / Dermatose por contato / Intoxicação.

Fontes ou circunstâncias Lavação de ambientes / Utensílios / Equipamentos

Prevenção e controle

EPI Calçado de Segurança Impermeável


Luva Látex
Óculos de proteção

Medidas administrativas Utilizar EPI's indicados / Treinamentos de SSMA e Auditorias


comportamentais
Avaliação de risco
Probabilidade Pouco Provável Severidade Leve Risco Risco Tolerável

Ações necessárias Organização física / Armazenamento conforme orientação do fabricante /


Manter a rotulagem dos produtos / Manter FISPQ s disponível no local.

PGR 14
Identificação

Perigo/Fator de Risco Vírus e bactérias Grupo Biológicos

Descrição Microrganismos

Possíveis lesões ou agravos a saúde Doenças infectocontagiosas

Fontes ou circunstâncias Higienização de sanitários e Recolhimento de resíduos

Prevenção e controle

EPI Luva Látex

Medidas administrativas Uso dos Epis (Luvas de látex, Botas impermeáveis, Treinamentos de SSMA)

Avaliação de risco

Probabilidade Pouco Provável Severidade Leve Risco Risco Tolerável

Classificação Tolerável

Ações necessárias Auditorias Comportamentais / Treinamentos de SSMA)

Identificação

Perigo/Fator de Risco Postural Grupo Ergonômicos

Descrição Esforço Físico/ Movimentos repetitivos

Possíveis lesões ou agravos a saúde Fadiga muscular, LER, DORT.

Fontes ou circunstâncias Ritmo de trabalho, movimentação de equipamentos

Prevenção e controle

Medidas administrativas Orientação Postural/ Pausas e revezamentos/ Treinamento SSMA

Avaliação de risco

Probabilidade Pouco Provável Severidade Leve Risco Risco Tolerável

Classificação Tolerável

Ações necessárias Orientação Postural/ Pausas e revezamentos/ Treinamento SSMA

Identificação

Perigo/Fator de Risco Batida contra Grupo Acidentes

Descrição Batida contra objetos e equipamentos durante execução da tarefa.

Possíveis lesões ou agravos a saúde Escoriações/Fraturas/Entorse

Fontes ou circunstâncias Transporte/ Movimentação de equipamentos/ Deslocamento.

Prevenção e controle

Medidas administrativas Organização do ambiente/ Sinalizações/ Treinamento de SSMA.

Avaliação de risco

Probabilidade Pouco Provável Severidade Leve Risco Risco Tolerável

Classificação Tolerável

Ações necessárias Organização do ambiente/ Sinalizações/ Treinamento de SSMA.

PGR 15
Identificação

Perigo/Fator de Risco Queda mesmo nível Grupo Acidentes

Descrição Tropeções / Escorregões durante o deslocamento

Possíveis lesões ou agravos a saúde Escoriações / Fraturas / Entorse

Fontes ou circunstâncias Piso escorregadio / Obstruído / Desnível

Prevenção e controle

EPC Placas de Sinalização

Medidas administrativas Sinalização / Treinamento de SSMA.

Avaliação de risco

Probabilidade Pouco Provável Severidade Leve Risco Risco Tolerável

Ações necessárias Auditorias Comportamentais / Inspeções no ambiente

Conclusão

10.ESTRATÉGIA E METODOLOGIA DE AÇÃO

10.1. O presente programa visa auxiliar na elaboração de objetivos coerentes, específicos, mensuráveis e úteis ao programa de
melhorias do ambiente de trabalho, que objetivam manter baixas taxas de lesões e doenças baseadas em práticas de
gerenciamento.

10.2. Os desenvolvimentos de programas adicionais não são recomendados antes que o escopo básico do PGR / PCMSO tenha
atingido desenvolvimento satisfatório em todos os níveis organizacionais, geralmente, a taxa de adoção satisfatória é de um
programa por ano.

11.REGISTRO DOS DADOS, MANUTENÇÃO E DIVULGAÇÃO

Os dados deverão ser divulgados aos trabalhadores e conter os riscos ambientais que possam ocorrer nos locais de trabalho,
bem como informações sobre os meios disponíveis para preveni-los ou limitá-los.
O documento do PGR e o relatório analítico do PCMSO deverão ser apresentados e discutidos na Comissão Interna de Prevenção
de Acidentes (CIPA / ATA DE REUNIÃO) para obtenção dos dados das condições existentes na empresa e análise de indicativos
de possíveis comprometimentos da saúde decorrente do trabalho, acompanhamento do cronograma de ações, dentre outras
ações de segurança pertinentes a CIPA.

O PGR e suas ações também pode ser apresentado aos seus colaboradores através de informativos nos quadros
de comunicação, e-mails internos, dentre outras plataformas utilizada pela empresa.
Deverão ser mantidos pelo Empregador ou instituição Registros de Dados estruturados de forma a constituir histórico do
inventário de risco do desenvolvimento do PGR.

12. PERÍODO E FORMA DE AVALIAÇÃO

A nova NR 01 estabelece que o PGR deve ser um processo contínuo, a ser revisto a cada 2 (dois) anos ou quando da ocorrência
das seguintes situações: implementação das medidas de prevenção; após modificações nas tecnologias, ambientes, processos,
condições, procedimentos e organização do trabalho que impliquem em novos riscos ou modifiquem os riscos existentes; quando
Identificadas inadequações, insuficiências ou ineficácias das medidas de prevenção; na ocorrência de acidentes ou doenças
relacionadas ao trabalho, e quando houver mudança nos requisitos legais aplicáveis.

PGR 16
13.ENCERRAMENTO
Este programa permanecerá "válido" enquanto forem mantidas as condições de trabalho e execução de serviços do empregador,
e as avaliações dos riscos devem constituir um processo contínuo e ser revista a cada 2 (dois) anos ou quando da ocorrência das
situações conforme item 1.5.4.4.6 ou 1.5.4.4.6.1 NR-01 pelo prazo de até 3 (três) anos para organizações que possuem
certificado em sistema de gestão de SST.

O histórico das atualizações do inventário de riscos ocupacionais deverá ficar à disposição em arquivo físico ou eletrônico (de
acordo com a Portaria Nº 211, de 11 de abril de 2019), para consulta quando solicitado em Auditorias, Fiscalizações da
Subsecretaria de Inspeção do Trabalho - SIT, dentre outros órgãos pertinentes, por um período mínimo de 20 anos ou pelo
período estabelecido em normatização especifica de acordo com a NR-1, item 1.5.7.3

ASSINATURA DO TST RESPOSAVEL

PGR 17
PGR 18

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