Amamentação
Amamentação
Amamentação
Amamentação
Para a mãe...
→ Facilita o retorno à condição não gravídica;
→ Diminui o risco de: hemorragia pós-parto, depressão pós-parto, anemia e osteoporose, cancro da mama,
útero e ovários;
→ Permite o aumento do intervalo entre as gestações;
→ Favorece a vinculação mãe/ filho;
→ Aumenta a autoestima da mulher.
Para o recém-nascido...
→ Favorece a maturação do trato gastrointestinal;
→ Contém fatores imunológicos que contribuem para uma menor incidência de diarreias, doença celíaca e
doença de Crohn;
→ Proporciona efeitos protetores contra alergias e protege o recém-nascido da otite média, doença
respiratória e pneumonia;
→ Diminui o risco de ocorrência da síndrome de morte súbita, de cancro na infância e de diabetes tipo I;
→ Proporciona uma melhor resposta dos anticorpos às vacinas.
“Qual?”
• A OMS recomenda o aleitamento materno como:
o alimento exclusivo até aos 6 meses de vida do recém-nascido;
o alimento básico dos 6 aos 12 meses;
o manutenção da amamentação até aos 2 anos de vida ou mais.
• Duração média da mamada pode ir até aos 30 minutos (aproximadamente entre 8 a 12 mamadas por dia);
• O intervalo entre as mamadas vai passando de curtos para de 2/ 2 ou 3/ 3 horas (dia) e de 4/ 4 ou 5/ 5 horas
(noite) e o padrão de sucção evolui de 3 a 5 sucções seguidas de deglutição nas primeiras mamadas, para 10
a 30 sucções seguidas de deglutição em 1 ou 2 dias.
“Quando”?
• Ainda na sala de partos durante a 1ª meia hora de vida;
• Proporcionar alojamento conjunto;
• Não é preciso ter pressa.
“Quanto”?
• 1º dia: 10 ml
• 2º dia: 15 ml
Posicionamento
→ Deve ser confortável para a mãe e para o recém-nascido;
→ O recém-nascido deve estar calmo e alerta;
→ A mãe deve estar relaxada e bem posicionada;
→ O recém-nascido deve permanecer com o correto alinhamento do corpo;
→ Apoio em bola de râguebi (puérpera sentada, segurando o recém-nascido lateralmente por baixo do seu
braço);
→ Embalar (puérpera sentada com o recém-nascido voltado para si);
→ Deitada de lado;
→ Criança sentada;
→ O corpo do recém-nascido deve permanecer de frente para a mãe, (rosto de frente para a mama), e próximo
dela, (abdómen contra abdómen), mantendo o alinhamento da cabeça e membros;
→ É o recém-nascido quem se dirige à mama e não a mama ao recém-nascido, sendo deslocado em bloco;
→ Os dedos da mãe devem manter-se afastados da aréola.
Pega
→ O queixo do recém-nascido toca a mama;
→ A boca permanece bem aberta e os bordos dos lábios virados para fora;
→ As bochechas encontram-se arredondadas ou achatadas contra a mama;
→ Vê-se apenas uma parte muito pequena da aréola;
→ As sucções são lentas e profundas, e a mãe pode ouvir o recém-nascido deglutir;
→ A língua do recém-nascido assume a forma de cálice em redor da aréola e do mamilo;
→ As narinas do recém-nascido permanecem livres;
→ A mãe não sente dor no mamilo (só umas “fisgadas” no início);
→ O mamilo surge alongado e redondo no final da mamada.
Tipos de mamilos:
Protusos ou normais: facilmente protáteis;
Planos: pouco protáteis;
Compridos: maior risco de fissuras pela pega inadequada;
Invertidos: protatilidade ausente.
Ingurgitamento mamário
O ingurgitamento mamário envolve 3 elementos:
− Aumento da congestão e vascularização;
− Acúmulo de leite materno;
− Edema secundário à obstrução da drenagem linfática.
Pode ser classificado, consoante a sua localização, em 2 tipos:
− Areolar: impossibilita a pega da mama, causa dor intensa e não permite o esvaziamento dos seios
galactíferos e consequente extração de leite na mamada;
− Periférico: carateriza-se pelo aumento da vascularização e edema, podendo estender-se até às axilas.
Mastite
• A mastite é uma infeção bacteriana de um ou mais segmentos da mama, sendo a porta de entrada dos
agentes infeciosos, na maioria dos casos, as fissuras mamilares. Pode ser adquirida ainda no hospital,
durante o puerpério imediato.
Os fatores predisponentes: fadiga, stress...
Agentes microbianos mais comuns: Staphylococcus aureus, Escherichia coli, Streptococcus...
Ingurgitamento mamário Vs Mastite