Modelo de Estágio

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NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

RICARDO TRISCH

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR EM ENGENHARIA

PORTÃO / RS
2020
RICARDO TRISCH

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR EM ENGENHARIA

Relatório de Estágio
Supervisionado como avaliação
final da Disciplina Estágio
Curricular em Engenharia
Elétrica.

PORTÃO / RS
2020
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO......................................................................................................3

2 OBJETIVOS..........................................................................................................4

3 JUSTIFICATIVA....................................................................................................5

4 REVISÃO DE LITERATURA................................................................................6

5 METODOLOGIA OU MATERIAIS E MÉTODOS..................................................7

6 RESULTADOS E DISCUSSÕES..........................................................................8

7 CONCLUSÃO....................................................................................................... 9

REFERÊNCIAS......................................................................................................... 10
3

1 INTRODUÇÃO

Todo o texto do relatório deverá ser escrito na terceira pessoa, dando caráter
impessoal ao Relatório De Estágio.

Para todo o documento, as regras da ABNT são: recuo da primeira linha de


1.25 cm, fonte Arial, tamanho 12. Você deve seguir os estilos de Título 1, Título 2 e
Título 3 já configurados neste arquivo.

Na Introdução, você deve indicar qual tipo de estágio optou por realizar (A ou
B), indicando de forma geral o contexto das atividades que foram realizadas e a área
do estágio, conforme está descrito no Plano de Trabalho – Covid 19. Também insira
aqui o cronograma previsto para a realização das atividades.

No presente trabalho será abordado o ESTÁGIO B automatização de


processos, envolvendo conceitos voltados a área de Automação e Acionamentos
Elétricos, onde o objetivo é realizar o dimensionamento de todo um sistema de
automação a ser instalado em uma planta industrial. O projeto se trata da
automação de uma linha de envase de líquidos.
Para elaboração do projeto será determinado todos os elementos necessários
para realizar a automação da planta, como a listagem de todos os componentes que
fará parte da planta, o processo de automatização possui um papel importante na
indústria como resultado temos a diminuição da incidência de erros humanos,
aumento da produtividade e para este controle mais preciso é necessário um
algoritmo que controle estas variáveis do processo de forma automática.
Com esta finalidade de controle automático serão instalados diversos
equipamentos industriais, como PLC Clic 02 da WEG com a função de controlar as
entradas e saídas do processo, inversores de frequência CFW10 da WEG para um
controle preciso da rotação dos motores. Possibilitando assim um controle em malha
do comportamento da planta através da coleta de informações e da resposta
dinâmica.
4
5

2 OBJETIVOS

Neste item você deverá descrever os objetivos geral e específicos do estágio,


conforme apresentado no plano de estágio.

Estágio curricular supervisionado obrigatório tem como objetivo propiciar ao


aluno um contato real no desempenho de suas funções na área de controle e
automação, dando-lhe outras perspectivas a respeito da mesma além das
acadêmicas. Além disso, é mais uma oportunidade de integração entre teoria e
prática e uma grande preparação do profissional para desenvolver melhor suas
competências e habilidades e assim se adaptar mais rapidamente ao mercado de
trabalho.

Objetivos específicos do estágio em engenharia.

O estágio tem o objetivo de possibilitar ao aluno o desenvolvimento das


seguintes atividades:

• Acompanhamento e participação no Projeto e Implantação de Sistemas


Automatizados;

• Análise de Desempenho de Sistemas Automatizados;

• Estudo de viabilidade, levantamento de dados, relatórios sobre processos


automatizados ou a serem automatizados;

• Levantamento de proposições de trabalhos em vista do Projeto de Fim de


Curso.
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3 JUSTIFICATIVA

Na justificativa do relatório de Estágio, você deverá fazer uma reflexão sobre


o campo em que atuará no estágio. Ao elaborar o texto, identifique as razões da
escolha do campo de estágio e a importância de suas atividades em relação a
outros temas/áreas de atuação.

O estudante ao escolher atuar na área de automação deve ter aptidão e


gostar de atuar na área das exatas, pois se trata de uma área com domínio de
raciocínio lógico e existência de muitos cálculos de matemática. Porém se trata de
uma carreira com muitas perspectivas profissionais, ou seja, alta demanda de
procura de profissionais talentosos e capazes de resolver e se adaptarem aos mais
diversos problemas envolvendo o setor industrial. Visto que há uma grande
necessidade das indústrias automatizarem seus processos cada vez mais com o
intuito de produzirem mais, produzirem com mais eficiência, com mais segurança,
com mais economia e com menor tempo.

No setor da automação há possibilidade de trabalhar desde a implementação


ou manutenção de plantas fabris até setores com aplicação de robôs. Neste
contexto o engenheiro se trata da figura ideal para atuar na área de modernização
dos sistemas industrias, transformação necessária as indústrias para sobreviverem a
concorrência e ter uma maior agilidade no seu processo de fabricação.
Diante de tudo isto podemos dizer com certa tranquilidade que o profissional
em automação se torna cada vez mais requisitado, ou seja, uma profissão não do
futuro, mais do agora, ainda mais com a chegada da chamada indústria 4.0 também
conhecida como quarta revolução industrial. Modelo que vai revolucionar o modo de
produção com o uso de dispositivos inteligentes que vão acompanhar o processo
desde a fabricação até a chegada ao consumidor final.
7

4 REVISÃO DE LITERATURA

Nesta seção, você deverá fazer um levantamento bibliográfico sucinto das


atividades realizadas e compará-las com o apresentado na normatização nacional
(ABNT), discutindo se a empresa segue as normas e sugerindo melhoria para os
processos que foram acompanhados.

A revisão de Literatura é o item é o que fornece embasamento teórico ao seu


Relatório de Estágio. Nessa etapa, você pesquisará e reunirá trabalhos de outros
autores relacionados à área em que você fará o estágio, a fim de obter dados da
realidade em estudo. O principal foco deste item é realizar uma lista dos principais
conceitos e estudos necessários para o desenvolvimento do estágio. Por exemplo,
caso o campo de atuação seja na área de engenharia de software, você poderá
utilizar como referência, livros como por exemplo: O de Roger Pressman (2005), ou
este livro (TANENBAUM, 2016), entre outros. [Note que nesta ultima frase foram
demonstrados os dois tipos de citação: “de Roger Pressman (2005)”, quando o autor
é escrito no corpo do texto; ou “este livro (TANENBAUM, 2016)”, quando o autor não
é especificado no texto]

Exemplo: se no Estágio o aluno avaliou a ergonomia e segurança do trabalho


em uma determinada indústria, nesta seção ele deverá fazer um levantamento
bibliográfico sobre ergonomia e segurança do trabalho e deverá apresentar se o que
ele acompanhou está de acordo com a normatização nacional (se os procedimentos
de concretagem seguiram a norma ou no que eles diferiram da norma, se os
colaboradores usavam EPI’s, entre outros). Além disso, o aluno deverá ter um
senso crítico para sugerir melhorias aos processos acompanhados.

Observação: É importante que as informações coletadas sejam advindas de


fontes confiáveis, como por exemplo artigos científicos, periódicos nacionais e
internacionais, dissertações, teses e livros. Também é importante ressaltar que a
cópia fiel de qualquer informação é considerada plágio, que além de ser considerado
crime, representa ausência de ética, sujeição de sansões ou até mesmo reprovação,
de acordo com a decisão da coordenação de curso. Portanto, ressalta-se a
importância em conhecer as regras sobre citação direta e indireta contidas nas
normas da ABNT.
8

Define-se Automação Industrial como a aplicação de tecnologia em processos


produtivos.
Diante disso, esses processos têm como finalidade principal reduzir ao
máximo o esforço humano, minimizando falhas, melhorando a eficiência da
execução de tarefas e aumentando a segurança de trabalho.
Historicamente, o primeiro termo usado foi o de controle automático de
processo. Foram usados instrumentos com as funções de medir, transmitir,
comparar e atuar no processo para se conseguir um produto desejado com pequena
ou nenhuma ajuda humana. A partir deste novo nível de instrumentos, com funções
de monitoração, alarme e intertravamento, é que apareceu o termo automação. As
funções predominantes neste nível são as de detecção, comparação, alarme e
atuação lógica. [RIBEIRO, 1999].
Segundo Pazos (2002) a automação industrial refere-se à implantação de
técnicas, softwares e/ou equipamentos específicos numa máquina ou processo
industrial, objetivando a ampliação e sua eficiência, a maximização da produção com
o menor consumo de energia, matérias primas, emissão de resíduos, resultando em
condições de segurança melhores referentes a esse processo, ou até mesmo, a
redução do esforço ou a atividades humanas nesse processo ou máquina. Há vários
exemplos de automação que são identificados nas linhas de produção industriais,
são eles: máquinas de montagem mecanizadas e sistemas de controle de produção
industrial com realimentação (PAZOS, 2002).

Essa automatização nos processos possibilita uma organização melhor para


a indústria, além de ser uma forma de otimizar e trazer mais segurança para a linha
de produção.
9

5 METODOLOGIA OU MATERIAIS E MÉTODOS

Descrever aqui detalhadamente como as atividades foram realizadas e quais


ferramentas foram utilizadas para isso. A sugestão é que você subseções para cada
uma das atividades e descreva para cada uma delas como foi feita a sua execução.

O projeto se trata da automação de uma linha de envase de líquidos. De


maneira simplificada, a estrutura mecânica projetada é a contida na Figura 1, aonde
os itens 1, 2 e 4 são esteiras transportadoras munidas de motores para movimentar
o frasco (chamado de “bolha”), acionados via inversor de frequência. O item 3 é uma
mesa de esferas transferidores, cujo movimento é livre. A esta mesa será também
acoplada um atuador linear, que empurra para a esteira 4 o frasco após seu
completo enchimento. O item 5 é a caixa aonde ficam alocados todos os elementos
de automação industrial e também a bomba peristáltica responsável por bombear o
líquido para dentro do frasco.
10

Figura 1: esboço do projeto mecânico da planta de automação.

Sensor presença 1

Sensor presença 2

Sensor de presença 4

Sensor presença 3

Fonte: elaborado pelo autor.

De maneira simples, o processo ocorre de tal forma que o frasco é colocado


vazio no início da esteira 1, percorre seu caminho até o local de enchimento (item 3)
e depois é empurrado para a esteira 4.
Como norte para a inserção dos elementos de automação, o cliente forneceu
um fluxograma contendo o processo resumido de envase dos recipientes, que está
descrito na Figura 2.
11

Figura 2: fluxograma do processo de envase.

Fonte: elaborado pelo autor.


12

2.1 Determinação dos elementos da automação.

Neste passo serão determinados todos os elementos necessários para a


realização da planta. Com isso será listado todos os elementos de atuação (motores,
acionadores, comando, atuadores, sensores, controladores, botoeiras) entre outros
que possivelmente estarão dentro do quadro de automação.
Componentes:
• 3 motores de indução trifásico 3cv, 6 polos, 1200 rpm, 220 Vca.
Foi escolhido este motor por atender os níveis de rendimento especificados
na Portaria Interministerial n.º 1, de 29 de junho de 2017, que determina o nível
mínimo de rendimento em IR3. Dessa forma, promove redução do consumo de
energia, oferece ótima relação custo-benefício e consequentemente maior
produtividade e gastos reduzidos para a indústria.

Frequência 60 HZ Conj. 300% Carcaça L100l


Max
Rot. Nominal 1150 RPM IP/IN 6.3 Fixação Pés
Ten. Nominal 220/380/440 F.S 1.25 Categoria N
Corr. Nominal 9.34/5.41/4.67 Conj. 270% Escorrega 3,75%
Partida mento

• 1 atuador linear DC 24 Vcc, kalatec.


A escolha deste atuador se baseia na sua capacidade de carga, pois são
montados com motor DC para cargas de até 12.000N. Fabricados com fusos
trapezoidais e chave de fim de curso interna que permite parar automaticamente e
mudança da direção simplesmente invertendo a polaridade do Motor DC.
Características:
 Cursos disponíveis: 500 mm;
 Tipo de Motor: DC com escovas;
 Tipo de Fuso: Trapezoidal;
 Duty Cycle: 20%
 Tensão de Alimentação: 24 Vcc;
 Capacidade de carga: 12.000N;
 Fim de Curso Interno e não ajustável;
13

 Grau de Proteção: IP66 (ideal para ambientes externos);


 Temperatura Ambiente: -40 C° a +65 C°;
 Proteção Mecânica contra sobre carga (embreagem interna)
 Vida útil: 50.000 ciclos;
 Corrente full load: 10 A.

• 4 sensores fotoelétricos difuso 10 VCC à 30 VCC PNP NA+NF, Sibraltec;


• 1 controlador lógico programável PLC, CLIC 02 CLW-02/20HR-D,Weg;
• 1 botão parada de emergência tipo cogumelo NF, Metaltex;
• 1 botão tipo pulsante NA liga processo , Metaltex;
• 1 botão tipo pulsante NF desliga processo, Metaltex;
• 4 lâmpadas piloto estado do processo 24vcc, Metaltex;
• 3 inversores de frequência CFW 10, Weg;

Para o circuito de partida dos motores.


Características:
 Instalação simplificada, programação flexível e fácil operação;
 Dimensões compactas, ótimo custo benefício;
 Controle escalar (V/F) linear;
 Tensão de alimentação / Corrente nominal de saída: 200-240 Vca
trifásica: 1,6 a 15,0 A (0,25 a 5,0 cv);
 4 entradas digitais, 1 saída digital a relé programável;
 1 entrada analógica isolada;
 Interface de operação com diagnóstico e display de LED com 3 dígitos;
 Grau de proteção IP20;
 Funções de controle: rampa linear ou S na aceleração e
desaceleração, ajuste manual de torque, compensação de escorregamento;
 Funções de diagnóstico: sobrecorrente na saída, sobrecarga no motor,
sobretemperatura no dissipador, curto-circuito na saída, defeito externo.

• 1 fonte de alimentação chaveada 24vcc, ABB;


14

Para o circuito de comando e alimentação do atuador.


Características:
 Fonte de alimentação chaveada, linha eficiente;
 Tensão de entrada: 85...264Vca;
 Tensão de saída: 24Vcc;
 Corrente de saída: 20A;
 Potência de saída: 480W.

• 1 disjuntor trifásico UMBW-1C3-50 50 A, WEG;

Para o circuito geral.

• 4 disjuntores trifásicos MPW 25-16, WEG;

Circuito de alimentação dos motores.


Com base na corrente nominal da carga 9,34 A, deve-se dimensionar o
dispositivo de proteção neste caso o disjuntor. Para este dimensionamento usamos
as fórmulas:
I B ≤ I N ≤ I Z , ou seja, a corrente de projeto, I B, é menor que a corrente nominal
do disjuntor, I N , que por sua vez é menor que a corrente suportada pelo condutor.
I 2 ≤ 1 , 45 x I Z , dessa forma, além do disjuntor satisfazer a condição anterior,
sua corrente resultante do somatório das cargas devera ser menor que 45% da
corrente suportada pelo condutor. Onde neste caso usaremos um cabo de seção
2,5mm² suportando 30 A.

• 1 disjuntor bipolar curva Z 2A, ABB;

Para o circuito de alimentação da fonte chaveada.


Os disjuntores de proteção de equipamentos eletrônicos dispõem de uma
limitação de corrente ativa de correntes de curto-circuito e de sobrecarga para 1,25
vezes a corrente nominal. Isto protege a fonte de alimentação contra correntes
muito elevadas e a sobrecarga correspondente e previne a interrupção da tensão de
saída na fonte de alimentação de comando.
• 1 disjuntor Bipolar curva Z 16 A,ABB;
15

Para o circuito de saída da fonte chaveada.

• 1 contator CWM9-00-22D23 para 9 A, Weg;


• 7 relés auxiliares universais 5 terminais reversíveis 24VCC 20 A, Dni;
• 20 bornes de conexão 8WA1 011-1DG11 4MM, Siemens;
• 20 bornes de conexão 8WA1 011-1DF11 2,5MM, Siemens;
• 2 metros trilho DIN TS36, Conexel.

2.2 Programação do CLP e Simulação.

Como todos os elementos escolhidos fazem parte de um sistema de


automação. Os sensores são entradas do sistema e as saídas são tanto os
possíveis atuadores como os sinais enviados aos inversores de frequência
iniciar/parar a rotação das esteiras.
Para isto foi criado um código em linguagem Ladder que contém as entradas
e saídas responsáveis por atender a logica de comando apresentada no fluxograma.
Foi escolhido um software da Weg, o CLIC 02.

Programação em diagrama ladder.


16
17

Fonte: elaborado pelo autor.


Imagens da simulação da programação.

Fonte: elaborado pelo autor.

2.3 Parametrizações do Inversor de frequência.

Concluído a criação da linguagem Ladder e posteriormente a sua simulação


no próprio software da Weg, agora partiremos para o acionamento dos motores
acoplados às esteiras, onde serão utilizados inversores de frequência. Assim
devemos garantir que o motor da esteira 1 tenha velocidade de rotação de 600
RPM, com corrente de partida de no máximo 3 vezes o valor da corrente nominal. Já
o motor da esteira 2 deve girar em 850 RPM, com corrente de partida de até 4 vezes a
corrente nominal. O motor da esteira 4 deve girar em 1000 RPM, com corrente de
partida de até 4,5 vezes a corrente nominal. Todos os motores devem ser acionados
com torque máximo de partida.
Tabela de parametrização do CFW10 para acionamento do motor 1 com
velocidade de 600 RPM.

Parâmetro Ação Ajuste


P000 Parâmetro de acesso 0
P100 Tempo de aceleração 5s
P101 Tempo de desaceleração 5s
18

P124 Referência 1 Multispeed 30 Hz


P202 Tipo de controle 0
P221 Seleção de referência 6
Situação local
P222 Seleção de referência 6
Situação Remoto
P263 Função da entrada Digital DI1 2
P264 Função da entrada Digital DI2 7
P265 Função da entrada Digital DI3 0
P266 Função da entrada Digital DI4 0

Tabela de parametrização do CFW10 para acionamento do motor 2 com


velocidade de 850 RPM.

Parâmetro Ação Ajuste


P000 Parâmetro de acesso 0
P100 Tempo de aceleração 5s
P101 Tempo de desaceleração 5s
P124 Referência 1 Multispeed 42 Hz
P202 Tipo de controle 0
P221 Seleção de referência 6
Situação local
P222 Seleção de referência 6
Situação Remoto
P263 Função da entrada Digital DI1 2
P264 Função da entrada Digital DI2 7
P265 Função da entrada Digital DI3 0
P266 Função da entrada Digital DI4 0
19

Tabela de parametrização do CFW10 para acionamento do motor 3 com


velocidade de 1000 RPM.

Parâmetro Ação Ajuste


P000 Parâmetro de acesso 0
P100 Tempo de aceleração 5s
P101 Tempo de desaceleração 5s
P124 Referência 1 Multispeed 50 Hz
P202 Tipo de controle 0
P221 Seleção de referência 6
Situação local
P222 Seleção de referência 6
Situação Remoto
P263 Função da entrada Digital DI1 2
P264 Função da entrada Digital DI2 7
P265 Função da entrada Digital DI3 0
P266 Função da entrada Digital DI4 0

Os demais parâmetros deveram permanecer no ajuste de fábrica. Um


cuidado a ser tomado é com relação ao tempo de aceleração e desaceleração
regulado para 5 segundos, com isso a corrente de partida permanece suave, não
ultrapassando o especificado no projeto. Caso for colocado um valor muito baixo a
corrente subirá instantaneamente.
Modelo de ligação do motor ao inversor, bem como os elementos de
segurança e utilização de cabo blindado.
20

Fonte: site da Weg.

2.4 Documentação do Projeto de Automação.

Nesta etapa do projeto será realizada a documentação do projeto de


automação, contendo a relação de I/Os escolhidos no CLP e como se realizará a
comunicação com os elementos de campo (sensores e atuadores). Para isso,
apresentaremos o esquemático elétrico dessas conexões. A documentação técnica
que foi realizada em forma de projeto em uma ferramenta de desenho auxiliado por
computador.
Para a elaboração desta etapa, seguimos os seguintes passos:

Tabela indicativa das entradas e saídas do PLC.

Entradas/saídas Descrição Função


+/- DC Alimentação 24 vcc Alimentar PLC.
I1 Entrada digital 1 Iniciar o processo.
I2 Entrada digital 2 Indicar ao PLC que a
bandeja se encontra na
esteira 1.
I3 Entrada digital 3 Indicar ao PLC que a
bandeja se encontra na
esteira 2.
21

I4 Entrada digital 4 Indicar ao PLC que a


bandeja se encontra na
esteira 3.

I5 Entrada digital 5 Indicar ao PLC que a


bandeja se encontra na
esteira 4.
Q1 Saída digital 1 Enviar sinal ao conversor
da esteira 1 para iniciar
movimento.
Q2 Saída digital 2 Enviar sinal ao conversor
da esteira 2 para iniciar
movimento.
Q3 Saída digital 3 Enviar sinal a contatora
que aciona a bomba
peristáltica de
enchimento.
Q4 Saída digital 4 Enviar sinal ao relé que
aciona o atuador
estender da mesa de
esferas.
Q5 Saída digital 5 Enviar sinal ao conversor
da esteira 3 para iniciar
movimento.
Q6 Saída digital 6 Enviar sinal ao relé que
aciona o atuador recolher
da mesa de esferas.
22

Conexão dos dispositivos de campo (sensores atuadores) aos slots do CLP.

Fonte: elaborado pelo autor.


23

Fonte: elaborado pelo autor.


Diagrama elétrico do quadro com os dispositivos de proteção para o circuito a
ser implementado.

Fonte: elaborado pelo autor.


24

Desenho das especificações das dimensões do quadro (comprimento x


largura x altura), além do layout da tampa e da alocação de todos os dispositivos de
comando e automação.

Fonte: elaborado pelo autor.


25

Alocação dos dispositivos de comando e sinalização. Vista da bandeja de


fundo.

Fonte: elaborado pelo autor.

De posse destas informações concluímos mais esta importante etapa do


projeto, que esta vinculada a parte de layouts, programações, parametrizações,
diagramas elétricos e alocações de componentes no Quadro geral de baixa tensão
´´QGBT´´.
26

6 CONCLUSÃO

Nesta seção você deverá apresentar as principais conclusões de seu


trabalho.

Como pode ser observado no presente, o processo de automatização de uma


planta traz muitos benefícios para a indústria. Porem não é algo que acontece da
noite pro dia, trata-se de uma evolução continua, aonde muitas vezes pode levar ate
anos, devido os custos, tecnologia disponível, qualificação profissional da mão de
obra entre outros.

O custo total de uma mudança de tecnologia vai além da compra de


equipamentos, incluindo outras despesas, muitas vezes ainda maiores, como o
treinamento do pessoal e as perdas e transtornos com a interrupção da produção.

O presente trabalho permitiu nos inserir num contexto de aprendizado vasto,


onde foi possível conhecer desde os equipamentos necessários para a
automatização bem como suas características, funções, fornecedores disponíveis e
dimensionamento correto.

Foi possível também uma breve inserção no mundo da programação de


CLPs, conhecendo sua linguagem de programação, suas I/Os e seu modo de
simulação.

No acionamento dos motores foi realizado a parametrização de inversores de


frequência com a função multispeed, muito utilizada na automação para controle de
rotação de motores. Conhecemos softwares auxiliados por computadores para a
criação de desenhos com vistas em isometria e criação de diagramas elétricos.

Com isso podemos concluir que o setor de automação é um setor vasto,


cheio de oportunidades de aprendizagem, mas que requer uma constante
dedicação, pois a tecnologia está sempre mudando, necessitando o profissional se
atualizar constantemente em busca de novas tecnologias e processos.
27
28

REFERÊNCIAS

PRESSMAN, Roger S. Software engineering: a practitioner’s approach. New


York, NY, USA: McGraw-Hill, Inc., 2005.

TANENBAUM, Andrew. Redes de computadores. 5. ed. São Paulo: Elsevier, 2016.


900 p.

Algumas considerações:

A bibliografia deve ser apresentada em ordem alfabética, seguindo a norma


ABNT NBR 10520.

Quanto ao aspecto gráfico, é preciso atenção à margem, pois as referências


sempre devem estar alinhadas à margem esquerda e o espaçamento deve ser o
“simples” entre as linhas e “duplo” quando for para separá-las.

Deverão ser usados pontos, sempre depois do nome dos autores, depois do
título e também no final da referência. Dois pontos deverão ser utilizados sempre
antes de subtítulo, também antes da editora e após o termo In:.

No caso das vírgulas, elas deverão se fazer presentes sempre depois do


sobrenome dos autores, entre o Volume e o Número, depois da editora, depois do
título da revista e também nas páginas da revista.

Ponto e vírgula somente deve ser utilizado seguido de espaço e serve para
separar os autores. No caso do hífen, este deverá estar entre as páginas e também
deverá vir entre as datas de fascículos quando estes não forem sequenciais.

Você deverá utilizar o parêntese quando precisar indicar grau, série e também
quando for um título que venha a caracterizar uma função ou responsabilidade
sendo de forma abreviada.

Os colchetes você irá usá-los quando precisar indicar os elementos de


referência, os quais não se fizeram presentes na obra que foi referenciada, mas que
são conhecidos.

Podemos utilizar a barra transversal, mas somente entre números e datas de


fascículos desde que não sejam sequenciais.
29

E por fim, temos as reticências que são utilizadas no caso de ser preciso
indicar supressão de títulos.

Vamos utilizar letras maiúsculas ou caixa alta no caso do sobrenome do


autor, para toda primeira palavra do título quando for o caso de começar a referência
(sem autor), para entidades coletivas, para os nomes geográficos quando vierem
antes de um determinado órgão governamental e também em títulos de ventos,
como congressos, entre outros.

Os títulos das obras que não estiverem iniciando uma referência e também
nos títulos dos periódicos e nos nomes científicos utiliza-se negrito.

Livros:
Para alguma obra com mais de 3 autores, aponta-se apenas o primeiro e
acrescenta-se a expressão latina et al. Ex:
SILVA, L. et al. Como a Poluição Afeta nossa Saúde. 1 ed. Curitiba: Editora
Sol Nascente, 2002.

Sites:
Quando referenciar sites, se constar autor este deve ser indicado, caso
contrário, iniciar com o nome do site/página. Ainda, deve constar na referência a
data de acesso.
SOBRENOME, Autor. Título. Disponível em: <endereço web completo>.
Acesso em: 22 out. 2018

Artigo de Revista:
AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo. Título da Revista, (abreviado ou não)
Local de Publicação, Número do Volume, Número do Fascículo, Páginas inicial-final,
mês e ano

Teses; Dissertações e Trabalho De Conclusão De Curso:


AUTOR, Nome abreviado. Título. Ano de Apresentação. Número de Folhas.
Categoria – Insitituição, Local, ano.

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