Carcinofauna Relatório Final

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PROFESSORES: EMERSON NUNES DE MELO MOURA, CÉLIA REGINA OLIVEIRA,

BRUNO PAES DE CARLI, MARIAH IZAR FRANCISQUINI CORREIA

ALUNO – Alanna Lima


ALUNO – Maria Eduarda Medeiros
ALUNO – Jaine Marques
ALUNO – Giovanna Santos
ALUNO – Sabrina Almeida

LEVANTAMENTO DE CRUSTACEOS NA PRAIA DAS ASTÚRIAS, DURANTE OS


MESES DE AGOSTO E SETEMBRO DE 2023.

LINHA DE PESQUISA
Ciências Biológicas, Agrárias e da saúde.

RESUMO -( gi )
Este trabalho apresenta um guia de carcinofauna, durante os meses de agosto a setembro de
2023. Os crustáceos, pertencentes ao filo dos artrópodes, englobam uma grande diversidade
de animais invertebrados, apresentando mais de 30.000 espécies no mundo. Este projeto foi
conduzido com o propósito de ampliar o entendimento acerca da biodiversidade desses
organismos. A pesquisa, sendo realizada em ambiente de campo, empregou recursos como
dispositivos móveis, computadores, websites e literatura científica. Adicionalmente, foram
empregados métodos práticos, envolvendo o uso de álcool, recipientes de vidro e pinças. Uma
etapa relevante consistiu em visitas à Praia das Astúrias, no Guarujá, visando a obtenção de
informações complementares e a realização de coletas sistemáticas.

PALAVRAS-CHAVE
Crustáceos (Crustácea); Artrópode; Etec; Guarujá; Animais marinhos; Ecossistema costeiro

INTRODUÇÃO
No segundo ano do ensino médio, alunas do itinerário de ciências biológicas, agrárias e da
saúde, pertencentes à ETEC Alberto Santos Dumont, uma instituição inaugurada em 2006 na
cidade de Guarujá, São Paulo, durante o ano do centenário do voo do 14 Bis, foram
encarregadas da elaboração de um projeto centrado no Ecossistema Costeiro. Foi estabelecido
por meio do Decreto n. 50.895, 21 de junho de 2006, sob a administração do Governador
Cláudio Lembo. A ETEC rapidamente capturou a atenção da comunidade local devido à sua
tradição de excelência e qualidade, características intrínsecas às instituições de ensino
mantidas pelo Centro Paula Souza. O projeto conduzido pelas alunas focalizou
especificamente a "Carcinofauna na Praia das Astúrias durante os Meses de Agosto e
setembro de 2023" como seu subtítulo e foco principal. O objetivo central deste
empreendimento era alcançar a excelência no domínio de competências e habilidades
relacionadas a estudos avançados em ciências biológicas, agrárias e da saúde.
Adicionalmente, o projeto tinha a intenção de aprimorar a capacidade de redação de artigos
científicos, enquanto sublinhava a relevância intrínseca de investigar os crustáceos. Essa
relevância era respaldada pelo Decreto Nº 65.544, 02 de março de 2021.
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX para esse projeto a partir de uma pesquisa de
campo, utilizando técnicas de análise de conteúdo, pesquisa bibliográfica e saídas para
coletas.

OBJETO DE ESTUDO
Este campo de pesquisa proporciona uma perspectiva abrangente da notável diversidade dos
artrópodes crustáceos, bem como da identificação dessas formas na região costeira das
Astúrias, situada na região da Baixada Santista. Esse estudo engloba a realização de um
levantamento das espécies coletadas, que foram subsequentemente catalogadas em um acervo
de referência. Além disso, é enfatizada a relevância de salvaguardar essas espécies fascinantes
e os ecossistemas que elas habitam, com o intuito de assegurar a estabilidade ecológica e a
preservação da riqueza biológica.

JUSTIFICATIVA
Esse projeto foi utilizado como atividade para desenvolver as competências e habilidades dos
componentes curriculares LPC e EAC previstas na BNCC.

1. Analisar fenômenos naturais e processos tecnológicos, com base nas interações e relações entre
matéria e energia, para propor ações individuais e coletivas que aperfeiçoem processos produtivos,
minimizem impactos socioambientais e melhorem as condições de vida em âmbito local, regional e
global.
2. Analisar e utilizar interpretações sobre a dinâmica da Vida, da Terra e do Cosmos para elaborar
argumentos, realizar previsões sobre o funcionamento e a evolução dos seres vivos e do Universo, e
fundamentar e defender decisões éticas e responsáveis.
3. Investigar situações-problema e avaliar aplicações do conhecimento científico e tecnológico e suas
implicações no mundo, utilizando procedimentos e linguagens próprios das Ciências da Natureza, para
propor soluções que considerem demandas locais, regionais e/ou globais, e comunicar suas
descobertas e conclusões a públicos variados, em diversos contextos e por meio de diferentes mídias e
tecnologias digitais de informação e comunicação (TDIC).
(EM13CNT101) Analisar e representar, com ou sem o uso de dispositivos e de aplicativos digitais
específicos, as transformações e conservações em sistemas que envolvam quantidade de matéria, de
energia e de movimento para realizar previsões sobre seus comportamentos em situações cotidianas e
em processos produtivos que priorizem o desenvolvimento sustentável, o uso consciente dos recursos
naturais e a preservação da vida em todas as suas formas.
(EM13CNT103) Utilizar o conhecimento sobre as radiações e suas origens para avaliar as
potencialidades e os riscos de sua aplicação em equipamentos de uso cotidiano, na saúde, no ambiente,
na indústria, na agricultura e na geração de energia elétrica.
(EM13CNT104) Avaliar os benefícios e os riscos à saúde e ao ambiente, considerando a composição,
a toxicidade e a reatividade de diferentes materiais e produtos, como também o nível de exposição a
eles, posicionando-se criticamente e propondo soluções individuais e/ou coletivas para seus usos e
descartes responsáveis.

O estudo da biodiversidade é relevante para a compreensão de funcionamento e equilíbrio de


todos os ecossistemas do planeta. O projeto apresenta como consonâncias as ODS 6,14,15
com a
lei Nº 13.123, de 20 de maio de 2015, tem por objetivo "a preservação, melhoria e
recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar no país condições ao
desenvolvimento socioeconômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da
dignidade da vida humana”.

OBJETIVO GERAL
Identificar e coletar a biodiversidade de crustáceos na praia das Astúrias no Guarujá-SP.

OBJETIVO ESPECÍFICO
Adquirir conhecimento e habilidades sobre as 10 espécies de crustáceos que foram coletadas
na praia das Astúrias na praia do Guarujá-SP e com isso obtivermos um conhecimento
profundo sobre a biodiversidade de crustáceos
REFERENCIAL TEORICO
Os artrópodes constituem um phylum de animais caracterizado por apresentar um corpo
segmentado e apêndices articulados, além de possuir celoma, simetria bilateral e um sistema
digestivo completo. Este grupo se destaca por sua notável capacidade evolutiva, o que lhe
permitiu colonizar com sucesso uma ampla diversidade de ambientes. De acordo com a
classificação proposta por diversos estudiosos, os artrópodes podem ser taxonomicamente
divididos em quatro subfilos: Chelicerata, Hexapoda, Myriapoda e Crustacea. O último,
Crustacea, engloba uma miríade de formas adaptadas a diferentes ambientes, com
representantes que variam desde habitats marinhos a dulcícolas e terrestres, embora a
prevalência seja observada em meios marinhos. Espécies sedentárias, como os percebes, bem
como formas de vida livre, exemplificadas pelos caranguejos, são identificadas nesses
variados habitats (Santos [S.D]).

Os crustáceos exibem uma notável diversidade morfológica, abrangendo aproximadamente


38.000 espécies reconhecidas. Dentre os exemplos notáveis incluem-se os decápodes, tais
como os caranguejos e as lagostas, assim como formas de vida parasítica, exemplificadas
pelos piolhos marinhos e formas filtradoras, como os camarões. A descrição abrangente deste
grupo revela-se desafiadora devido à considerável disparidade morfológica que o caracteriza.
Contudo, características unificadoras compreendem a presença de dois pares de antenas, um
par de mandíbulas e duas maxilas. Em sua maioria, os crustáceos ostentam uma estrutura
corporal compartimentalizada em cefalotórax e abdômen, sendo esta última uma característica
distintiva. A peculiaridade dos apêndices birremes dos crustáceos, uma característica
distintiva, destaca-se em contraposição aos demais grupos de artrópodes. Um número
significativo de espécies ostenta exoesqueletos calcificados e, frequentemente, carapaças que
conferem proteção e rigidez ao corpo (Santos [S.D]).

O sistema circulatório dos crustáceos compartilha semelhanças com aquele presente em


outros artrópodes, envolvendo trocas gasosas que, frequentemente, se processam através das
brânquias. O sistema circulatório inclui corações dorsais, cuja forma varia e é adaptada ao
porte do organismo. O sistema de vasos sanguíneos, igualmente variável, ajusta-se ao
tamanho do indivíduo. Órgãos excretores assumem a forma de sacos terminais, uma
característica notável (Santos [S.D]).

Os costões rochosos são amplamente reconhecidos como áreas de transição entre ambientes
terrestres e marinhos, embora sejam mais proeminentes em ambientes aquáticos. Essas
regiões, conhecidas como substratos consolidados, são locais ideais para a fixação de espécies
imóveis, devido à sua estrutura sólida. Além disso, oferecem proteção contra a força das
correntes e o impacto das ondas, o que torna o ambiente seguro para esses organismos.

Algas e mexilhões são exemplos proeminentes de organismos que utilizam diferentes


estratégias de fixação. Além disso, muitos possuem adaptações específicas para evitar serem
arrastados pelas ondas, como os pés robustos das estrelas-do-mar, ouriços e pepinos-do-mar,
que se ancoram às rochas usando ventosas. Outros organismos, como esponjas, briozoários e
acídias coloniais, estão encaixados nas fendas das rochas.

A exposição prolongada quando a maré está baixa afeta especialmente os organismos


localizados mais acima da linha d'água, resultando em desidratação gradual. No entanto, a
distribuição desses organismos varia de acordo com as características específicas de cada
ambiente costeiro, e esse fenômeno é conhecido como "zonificação". Não há um padrão
global estabelecido para essas zonas; em cada costão, as faixas de organismos variam.

Assim, os organismos dos costões rochosos também desenvolvem adaptações específicas para
garantir sua sobrevivência nesse espaço desafiador.

As cracas, pertencentes à infra ordem Thoracica, são um grupo de crustáceos marinhos


conhecidos por suas conchas duras e calcificadas e por serem organismos sésseis. Elas estão
localizadas em várias regiões do mundo, desde as zonas intertidais até as águas mais
profundas. Suas características distintas e seu modo de vida único tornam fascinantes tanto
para os cientistas quanto para os observadores da natureza. (GLENNER, 1995)

Tendo um corpo pequeno e alongado, com uma concha composta por uma série de placas
calcárias superpostas. A parte superior da concha é mais ampla e cônica, enquanto a parte
inferior é fixada a uma superfície sólida, como rochas, cascatas de tartaruga, corais ou até
mesmo cascos de navios. Essa concha protege o corpo macio do animal contra predadores e
desidratação. Quando a craca está totalmente puxada, seus apêndices são projetados para fora
da concha para realizar diversas atividades, como alimentação e locomoção. (GLENNER,
1995)

Elas têm um papel essencial nos ecossistemas marinhos. Elas fornecem habitat para muitas
outras espécies que se associam a elas, como pequenos peixes, caranguejos e outros
invertebrados. Além disso, suas conchas vazias podem ser ocupadas por outros organismos,
tornando-as importantes para a biodiversidade marinha. As cracas têm sido alvo de estudos
científicos em várias áreas, desde a ecologia marinha até a biologia evolutiva. Seu notável
modo de vida fixo e suas telas únicas continuam a intrigar o pesquisador e nos ensinaram
mais sobre a incrível diversidade da vida marinha. (GLENNER, 1995)
Os crustáceos podem ser encontrados em todos os ambientes do mundo, desde as profundezas
oceânicas até as geleiras e lagos. A sua distribuição geográfica, como de outros animais
marinhos, está relacionada a uma série de fatores, entre quais as características físicas e
químicas no meio que habitam.
A maioria destes animais vivem no mar, porém podemos encontrar caranguejos que
conseguem viver em terra. O tatu (Peracarida), encontrado em jardins, também pertence a esta
classe e difere dos demais artrópodes mandibulares por possuir dois pares de antenas. Quando
adultos, muitos são completamente diferentes de quando nasceram, pois nesta fase são
cobertos por uma casca grossa.
O nome da classe vem por possuírem um exoesqueleto quitinoso reforçado por um acúmulo
de carbonato de cálcio (do latim crusta = casca dura).
São menores em estágio larval servindo de alimento para muitos peixes. O menor crustáceo
que existe é a pulga d'água, é tão pequena que mal podemos vê-la a olho nu; o maior é o
Birgus ladro.
Esses artrópodes que possuem conchas para proteção do corpo, principalmente os animais
aquáticos e de respiração branquial. São importantes na cadeia alimentar, pois servem de
alimento para peixes e outros animais de grande porte. O corpo é dividido em uma cabeça
com dois olhos, dois pares de antenas, um par de mandíbulas inferiores e dois pares de
mandíbulas inferiores.
Sabemos que os artrópodes possuem ligação com os crustáceos pois as duas espécies possuem
um corpo segmentado. Já suas únicas diferenças são a quantidade de apêndices, geralmente
são cinco pares de pata e dois de antenas. Nos crustáceos são bifurcados e além disso algumas
espécies possuem carapaça que protege todo o corpo, também possuem cutículas calcificadas
que lhes permitem uma resistência maior. Existe uma certa diversidade morfológica que
apresenta em média 38.000 representantes. Como suas espécies são bem diferentes, possuem
uma certa dificuldade de realizar uma descrição geral dos grupos. O sistema circulatório dos
crustáceos tem uma certa semelhança ao de outros artrópodes e suas trocas gasosas,
normalmente são feitas em gasosa. Seu coração é dorsal que varia em forma, como seus vasos
sanguíneos que variam pelo seu tamanho. Ecologicamente falando, os crustáceos possuem
uma certa importância, participam de diferentes níveis tróficos da cadeia alimentar.
Em geral, são carnívoros ou onívoros. Alimentam-se de carne, peixe, mexilhão, já a carne
magra é muito valorizada em sua alimentação.
Eles são divididos em dois grupos. Decápodes que possuem dez patas.Normalmente, as duas
patas dianteiras são alteradas e bem desenvolvidas para capturar alimentos.
Os principais representantes dessa classe são os camarões, caranguejos, lagostas e siris. Já os
Isópodes apresentam numerosas patas e todas semelhantes, o principal representante desse
grupo é o Tatuí.
Essas espécies fazem um papel importante na área da economia, eles se destacam muito na
área litorânea onde fazem parte da realização na composição da culinária. Em uma revista da
USP “Nota sobre a ecologia de alguns Crustáceos Decápodes marinhos de São Paulo”
(SAWAYA, Paulo/ PEREIRA, Rubens), de acordo com essa revista o Crustáceo mais
frequente no litoral de São Paulo é o Callinectes danae Smith, e os poucos frequentes no
nosso litoral são os Portunus e Arenaeus. Em consequência da aproximação do continente,
existe na zona de bentônicas variações de salinidade que acabam possibilitando um campo
especial para a fauna.
Invasões de espécies exóticas vêm crescendo exponencialmente no mundo globalizado. O
número de espécies introduzidas ao redor do globo não conhece precedentes. A introdução de
espécies exóticas podem ser acidentalmente ou propositalmente, mas na maioria das vezes
está vinculada a atividades de interesse socioeconômica como o transporte marítimo e fluvial.
Consequentemente, a utilização de água como lastro para os navios, a construção de canais de
navegação, entre 1865-1934 foram encontradas em Santos-SP já que lá está localizada o
maior complexo portuário da América Latina.
Os crustáceos limnológicos são um grupo de invertebrados com valor biológico para a
qualidade da água. Alguns grupos de crustáceos de água doce apresentam endemismo no sul
da América do Sul, como os Anomura Aeglidae, cuja diversidade de espécies vem sendo
inventariada nos últimos 15 anos (BOND- BUCKUP, 2003). Caranguejos (MAGALHÃES,
2003), camarões de água doce (MELO, 2003) e, mais recentemente, Amphipoda
Dogielinotidae, pertencentes ao gênero Hyalella, ocorrem em águas continentais e suas
espécies são frequentemente utilizadas em testes de laboratório para avaliar a toxicidade do
esgoto. Anomuros do gênero Aegla destacam-se como elementos importantes endêmicos nos
Neotrópicos, incluindo Chile, Brasil, Argentina, Uruguai, Bolívia e Paraguai. A bacia do Rio
Grande, na divisa com os estados de São Paulo e Minas Gerais, é o limite norte das
ocorrências dessa espécie no Brasil, enquanto nos afluentes inferiores do rio Uruguai, na
fronteira com o Uruguai, são registradas ocorrências ao sul em espaços brasileiros. Até agora,
16 espécies endêmicas foram registradas no Chile, sete na Argentina e 36 no sul do Brasil. A
espécie Aegla é uma das principais fontes de alimento para 'trutas' nos sistemas fluviais
chilenos (BURNS, 1972). Dados de ocorrências anteriores mostram registros de 10 espécies
da bacia hidrográfica dos Campos acima da Serra, no sul do Brasil (Bond-Buckup, 2003). O
ambiente de qualidade da água no sul do Brasil, especialmente no nordeste do Rio Grande do
Sul e no sul de Santa Catarina, permanece relativamente favorável, favorecendo a presença
desses crustáceos em suas nascentes e corpos d'água adjacentes. Informações sobre espécies
de anfípodes semelhantes a Hyalella nativas das bacias hidrográficas brasileiras, são escassas
e a identificação específica de muitas espécies permanece problemática. Registros anteriores
mencionam apenas 11 espécies em bacias hidrográficas brasileiras. No Brasil, possuímos
umas espécies exóticas de crustáceos, isso ocorre pelo fato de transportarem cargas
importadas, e com isso, acabam não trazendo somente carga como também algumas espécies
diferentes. Segundo especialistas, os navios modernizados utilizam água como base. A cada
ano cerca de 6 a 10 bilhões de toneladas de água são transportadas por todo globo. E assim,
alguns microrganismos, acabam indo junto com essa carga e navegando por todo o oceano.
Com esse fator, estaremos submetidos a um certo risco exponencial. Pouco se sabe sobre o
impacto nas comunidades nativas, e as suas consequências ecológicas por conta dessa sua
introdução em alguns habitats mais sensíveis.

METODOLOGIA
A pesquisa de campo consiste em revisão bibliográficas e registros de crustáceos no Guarujá,
entre os meses de agosto e setembro de 2023. Para construção do projeto foram utilizados
alguns materiais: Álcool; potes de vidro; água potável; luva e pinças. Na realização do
referencial teórico utilizamos: computador, celular, internet, app para revisão bibliográfica,
tratamento dos dados, imagens, textos. Obtendo 14 referências bibliográficas de 1919 a 2021
por meio das palavras chaves “crustáceos; crustácea; artrópode; animais marinhos;
ecossistema costeiro”. O protocolo de trabalho de campo que utilizamos foi ficha de coleta e
relatório.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

Atividades 2023
F M A M J J A S O N D
Delimitação do x x
problema
Elaboração do x x x x
projeto
Levantamento x x x x x
bibliográfico
Coleta de dados x x
Análise e x x x x
planilhamento dos
dados
Relatório parcial x
Apresentação x
Relatório final x

ORÇAMENTO

Elementos de Quantidade Valor unitário Valor total


despesa
Material de
consumo
Álcool 7L 5,60 28,00
Água 7L 00,00 00,00
Luva 1 cx 00,00 00,00
Material
permanente
Potes de vidro 12cm 12 12,00 60,00
Pinça 2 00,00 00,00
Serviços
Locomoção 10 5,00 50,00
Total: 148,00

RESULTADOS ESPERADOS
Desenvolver uma chave taxonômica de crustáceos na Praia das Astúrias que contribuíra na
baixada santista, compartilhando então um registro visual ( Artropodário), e contribuindo para
a construção de um raciocínio crítico voltado a sustentabilidade e educação ambiental dos
ecossistemas litorâneos e costeiro.

DIFICULDADES ENCONTRADAS
Executando este projeto, obtivemos dificuldade para executá-lo de maneira correta. As
espécies de crustáceos que iriamos estudar, além de não encontrarmos com grande facilidade,
não obtivemos recursos o suficiente para coletarmos. Possuímos dificuldades também para
desenrolar e definir o projeto.

RESULTADO
Com base nos materiais de estudos utilizados ao longo do projeto, e nas visitas técnicas
realizadas pelo atual grupo responsável, podemos afirmar que os costões rochosos são habitats
essenciais para o equilíbrio da fauna destes organismos.
Caso a ordem natural destes habitats seja interrompida ou alterada pelas mãos humanas, isso
acarretará problemas futuros.
Para a segurança e preservação destes animais, devemos estudar cautelosamente e proteger
tais ambientes, para que não prejudique de alguma maneira essa ordem natural.
O costão rochoso estudado e analisado pelo grupo responsável, se encontra no canto da praia
das Astúrias em Guarujá-SP, onde encontramos uma grande variedade de espécies, na qual
coletamos de forma variada para análise. Registramos e catalogamos cada espécie de acordo
com a sua característica, para criarmos um artropodario com a finalidade de servir como
material de estudo para o itinerário de ciências Biológicas agrárias e da saúde

CONSIDERAÇÕES FINAIS
As espécies de crustáceos coletadas na praia das Astúrias são impactadas negativamente
pelos resíduos descartados por moradores e turistas. Destaca-se, adicionalmente, a presença
abundante de indivíduos pertencentes à mesma espécie.

CONCLUSÃO
Mediante a execução deste empreendimento, inferimos que a investigação sobre a
Carcinofauna na praia das Astúrias ostenta um considerável componente ambiental, sendo a
pioneira abordagem acentuadora da relevância em analisar determinadas áreas em cada
localidade.
Ao longo do estudo, enfrentamos várias adversidades, contudo, logramos resultados positivos.
Com a superação das complexidades, conseguimos proceder à análise de algumas espécies de
crustáceos, coletando-as para uma escrutinação mais aprofundada.
O projeto está em curso, logo, ainda não dispomos de informações tão específicas sobre o
assunto.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GLENNER, HENRIK et al. Cladistic analysis of the Cirripedia Thoracica. Zoological Journal
of the Linnean Society, v. 114, n. 4, p. 365-404, 1995.

SANTOS, VANESSA, biologianet, Crustáceos. Disponivel em:


https://www.biologianet.com/zoologia/crustaceos.htm Acesso em: 25/08/2023

CRUSTÁCEOS, fiocruz.br. Disponível em:


http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/infantil/crustaceo.htme
http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/infantil/crustaceos.htm. Acesso em:
02/05/2023
SAWAYA, Paulo; PEREIRA, Rubéns Salomé. “Nota sobre a ecologia de alguns
Crustáceos Decápodes marinhos de São Paulo”. USP, 12-05-1946. Disponível em:
https://www.revistas.usp.br/bsffclzoologia/article/view/125306/. Acesso em:
11/05/2023.
Crustáceos Toda matéria. Disponível em:
https://www.todamateria.com.br/crustaceos/
Vanessa Sardinha Dos Santos. “Os crustáceos consistem em um grupo de
artrópodes que possui como características marcantes a presença de dois pares de
antenas na região da cabeça”. Disponível em:
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/crustaceos.htm
Marcos Tavares, Joel Braga. “introdução de crustáceos decápodes exóticos no Brasil:
uma roleta ecológica”.
Disponível em: https://www.researchgate.net/profile/Marcos-
Tavares/publication/285851589_Introducao_de_Crustaceos_Exoticos_no_Brasil_um
a_Roleta_Ecologica/links/595140e3458515a207f49633/Introducao-de-Crustáceos-
Exoticos-no-Brasil-Uma-Roleta-Ecologica.pdf
BOND-BUCKUP, Georgina et al. Crustáceos. Livro Vermelho da fauna ameaçada de
extinção no Rio Grande do Sul, v. 1, p. 73-83, 2003.
Marcos Tavares Joel Braga Mendonça Jr, INTRODUÇÃO DE CRUSTÁCEOS
DECÁPODES EXÓTICOS NO BRASIL: UMA ROLETA ECOLOGICA. Disponível
em:<https://www.researchgate.net/profile/MarcosTavares/publication/
285851589_Introducao_de_Crustaceos_Exoticos_no_Brasil_Uma_Roleta_Ecologica/
links/595140e3458515a207f49633/Introducao-de-Crustaceos-Exoticos-no-Brasil-
Uma-Roleta-Ecologica.pdf>
SEVERINO-RODRIGUES, Evandro; GUERRA, Dulcelena; GRAÇA–LOPES, Roberto.
Carcinofauna acompanhante da pesca dirigida ao camarão-sete-barbas (Xiphopenaeus
kroyeri) desembarcada na praia do Perequê, Estado de São Paulo, Brasil. Boletim do Instituto
de Pesca, v. 28, n. 1, p. 33-48, 2018.

BIBILIOGRAFIA CONSULTADA
DA POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE, 28/03/2023. Disponível:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6938.htm
Acessado em: 13/02/2023

ISHIKAWA, Walther. Caranguejos Chama-Maré. Disponível em:


http://www.planetainvertebrados.com.br/index.asp?pagina=artigos_ver&id=79
Acessado em: 13/02/2023

DE OLIVEIRA, Ramon Silva; DE SANTANA CAJUEIRO, Valéria; SANTOS, Marcus


Vinicius Peralva. ZONEAMENTO BIÓLOGICO DE COSTÕES ROCHOSOS NA PRAIA
DE ITAPUÃ, SALVADOR-BAHIA. Disponivel em:
https://web.unijorge.edu.br/sites/candomba/pdf/artigos/2016/CostoesRochosos.pdf Acesso
em: 02/08/2023

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