Ciencia Do Ambiente 1 1
Ciencia Do Ambiente 1 1
Ciencia Do Ambiente 1 1
São Luís
2017
1
MARIA AUGUSTA DE MAGALHÃES MENDONÇA - 1612120
2
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO...................................................................................................4
6. LEGISLAÇÃO DO AR.....................................................................................12
fixas.................................................................................................................13
móveis............................................................................................................14
7. CONCLUSÃO............................................................................................................17
8. BIBLIOHGRAFIA....................................................................................................17
3
1. INTRODUÇÃO.
Sendo uma das mais complexas e avançadas do Brasil, a legislação ambiental no
Brasil foi criada com o intuito de proteger o meio ambiente e reduzir ao mínimo as
consequências de ações devastadoras, sendo seu cumprimento á respeito tanto às pessoas
físicas quanto às jurídicas. Essas leis ambientais definem normas e infrações e devem ser
conhecidas, entendidas e praticadas. Afinal, há um processo de mudança de
comportamento na sociedade civil e no mundo empresarial, que não está associado apenas
às eventuais penalidades legais, mas à adoção de uma postura de responsabilidade
compartilhada entre todos para vencer os desafios ambientais, que já vivenciamos.
Diante disso duas leis podem ser consideradas marcos nas questões relativas ao
meio ambiente, as quais são:
Lei 9.605/1998 - Lei dos Crimes Ambientais – Esta lei reordena a legislação ambiental
quanto às infrações e punições. Concedendo tanto à sociedade, aos órgãos ambientais e
ao Ministério Público mecanismo para punir os infratores do meio ambiente.
Lei 12.305/2010 – Esta lei institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e
altera a Lei 9.605/1998 - Estabelece diretrizes à gestão integrada e ao gerenciamento
ambiental adequado dos resíduos sólidos. Propondo regras para o cumprimento de seus
objetivos em amplitude nacional e interpreta a responsabilidade como compartilhada
entre governo, empresas e sociedade.
Diante disso é importante salientar que as leis enumeradas são apenas parte do
Direito Ambiental do País, que ainda possui inúmeras outras matérias, como decretos,
resoluções e atos normativos. Há também regulamentações de órgãos comprometidos
para que as leis sejam cumpridas, como é o caso do Conselho Nacional de Meio Ambiente
(Conama) e do Ministério do Meio Ambiente. Também é preciso ter conhecimento da
legislação específica de cada Estado e, ao seguir as normas estabelecidas pela legislação
federal ou estadual, sempre é aconselhável optar pelas mais restritivas para não correr o
risco de sofrer punições.
2. LEIS DAS ÁGUAS
Por ser uma preocupação mundial, a preservação dos recursos naturais foi
incorporada pela Comunidade Internacional na Conferência das Nações Unidas sobre o
Meio Ambiente Humano, realizada na Suíça, em 1972 a partir dessa Conferência, se
tornou ponto de pauta imprescindível nas agendas dos Organismos Internacionais.
Vários órgãos, dos mais diversos seguimentos da sociedade discutem e
promovem debates internacionais enfatizado a importância do reconhecimento do acesso
a água como direito humano, uma vez que água é precondição indispensável para alcançar
os demais direitos humanos. Sem o acesso equitativo a uma quantidade mínima de água
potável, os outros direitos estabelecidos tornam-se inalcançáveis, como por exemplo, o
direito a um nível de vida adequado à saúde e ao bem-estar, assim como os direitos civis
e políticos.
A Conferência de Mar Del Plata foi a primeira conferência específica a versar
sobre a temática da água. O aumento das demandas de água em escala planetária, as ações
antrópicas degradantes e os modelos de desenvolvimento excludente, apontavam o
aparecimento de uma crise que deveria ser debelada por meio de programas de
gerenciamento integrado dos recursos hídricos. Em seguida a ONU organizou a
Conferência Internacional sobre a Água e Meio Ambiente na Irlanda na cidade de Dublin
(1992), antes da ECO-92. Nessa discussão, após os estudiosos da questão hídrica
concluíram que as águas doces há décadas vêm se deteriorando, sugere-se que os
governos, a sociedade civil e os organismos internacionais implementem pactos que
garantam adoções de gestão dos recursos hídricos.
4
A Conferência propôs aos países participantes um Programa cognominado de
“A Água e o Desenvolvimento Sustentável”, e ao mesmo tempo, inscreveu um princípio
que contribuiu com a mudança de paradigma sobre as questões hídricas, qual seja: a água
doce como um recurso finito e vulnerável, essencial para garantir a vida, o
desenvolvimento e o meio ambiente. Uma vez que a água ainda não é positivada como
Direito Fundamental da Pessoa Humana nos Documentos Internacionais de Direito
Humanos e/ou Fundamentais, no art. 2º, afirma que:
A água é a seiva do nosso planeta. Ela é a condição essencial de vida de todo ser
vegetal, animal ou humano. Sem ela, não poderíamos conceber como são a atmosfera, o
clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura. O direito a água é um dos direitos
fundamentais do ser humano: o direito á vida, tal qual é estipulado do Art. 3º da
Declaração dos Direitos do Homem. (ONU- Declaração dos Direitos Humanos).
Em 1992 houve a realização de Conferência das Nações Unidas sobre o Meio
Ambiente e Desenvolvimento de 1992, celebrada no Rio de Janeiro, produziu a Agenda
21, um importante “cartilha” de propostas consensuais de âmbito internacional, que
propõe uma integração entre a espécie humana e a natureza, este documento foi adotado
por 178 países. O Capítulo 18, trata da Proteção da Qualidade e do Abastecimento dos
Recursos Hídricos: Aplicação de Critérios Integrados no Desenvolvimento, Manejo e Uso
dos Recursos Hídricos afirma-se: “A água é necessária em todos os aspectos da vida. O
objetivo geral é assegurar que se mantenha uma oferta adequada de água de boa qualidade
para toda a população do planeta, ao mesmo tempo em que se preserve as funções
hidrológicas, biológicas e químicas dos ecossistemas, adaptando as atividades humanas
aos limites da capacidade da natureza e combatendo vetores de moléstias relacionadas
com a água. Tecnologias inovadoras, inclusive o aperfeiçoamento de tecnologias nativas,
são necessárias para aproveitar plenamente os recursos hídricos limitados e protegê-los
da poluição”. (AGENDA 21, 1992).
E no item 18.5, propõe as seguintes áreas de programas para o setor de água
doce: “A)Desenvolvimento e manejo integrado dos recursos hídricos; B) Avaliação dos
recursos hídricos; C) Proteção dos recursos hídricos, da qualidade da água e dos
ecossistemas aquáticos; D) Abastecimento de água potável e saneamento; E) Água e
desenvolvimento urbano sustentável; F) Água para produção sustentável de alimentos e
desenvolvimento rural sustentável; G) Impactos da mudança do clima sobre os recursos
hídricos.” (AGENDA 21, 1992).
Depois foi promovido pelo Conselho Mundial da Água o Fórum Mundial da
Água, em vários países tendo por objetivo despertar a consciência sobre os problemas
diretamente relacionados com a água. Conforme atestam seus coordenadores busca o
diálogo, o consenso entre os diversos atores sociais envolvidos, com o fito de contribuir
na elaboração de políticas públicas em dimensão global e regional.
Em 2002 na Declaração de Johanesburgo, foram propostas as “Metas do
Milênio”, as quais tentam reduzir pela metade a população sem acesso à água potável
(aproximadamente 1,4 bilhões de pessoas) e sem sistema básico de saneamento (2,3
bilhões de pessoas) até o ano de 2015. E em seu artigo 26, ratifica todo o exposto a cerca
da participação pública na gestão ambiental e hídrica. Assim dispondo: Reconhecemos
que o desenvolvimento sustentável requer uma perspectiva a longo prazo e uma ampla
base de participação na formulação de políticas, tomadas de decisões e a implementação
em todos os níveis.
No Brasil em 8 de janeiro de 1997, foi criada a Lei nº 9.433, mais conhecida
como Lei das Águas, que instituiu a Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH) e
criou o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (Singreh).
5
Até então, a proteção legal das águas brasileiras seguiu um caminho semelhante
ao da proteção ao meio ambiente: ela se dava de forma indireta. A água era acessória a
outros interesses, assim seu uso era determinado por normas de caráter econômicos e
sanitários, ou relativas ao direito de propriedade. Numa fase posterior, a água ainda
tratada com um bem foi alvo de legislação própria, o Código das Águas de 1934. Foi a
partir da Constituição de 1988 e, mais tarde a lei de 1997, que houve o reconhecimento
da necessidade de proteger as águas dentro da estrutura global ambiental, a partir da
gestão que se preocupasse em integrar os recursos hídricos ao meio ambiente, para
garantir o desenvolvimento sustentável e à manutenção do meio ambiente ecologicamente
equilibrado.
A lei, no artigo 1º, elenca os principais fundamentos da Política Nacional. Ali há
a compreensão de que a água é um bem público (não pode ser controlada por particulares)
e recurso natural limitado, dotado de valor econômico, mas que deve priorizar o consumo
humano e de animais, em especial em situações de escassez. A água deve ser gerida de
forma a proporcionar usos múltiplos (abastecimento, energia, irrigação, indústria) e
sustentáveis, e esta gestão deve se dar de forma descentralizada, com participação de
usuários, da sociedade civil e do governo.
De acordo com a lei, o estado compartilha com os diversos segmentos da
sociedade uma participação ativa nas decisões. Cabe à União e aos estados, cada um em
suas respectivas esferas, implementar o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos
Hídricos (Singreh), legislar sobre as águas e organizar, a partir das bacias hidrográficas,
um sistema de administração de recursos hídricos que atenda as necessidades regionais.
Dentro do Singreh, o Poder Público, a sociedade civil organizada e os usuários
da água integram os Comitês de Bacias Hidrográficas (CBH) e atuam, em conjunto, na
definição e aprovação das políticas acerca dos recursos hídricos de cada bacia
hidrográfica. Também fazem parte do Sistema, o Conselho Nacional de Recursos
Hídricos, a Agência Nacional de Águas (ANA), os Conselhos de Recursos Hídricos dos
Estados e do Distrito Federal; os órgãos dos poderes públicos federal, estaduais, do
Distrito Federal e municipais cujas competências se relacionem com a gestão de recursos
hídricos e as Agências de Água, órgãos assessores dos CBH.
Apesar desta abundância, os recursos hídricos brasileiros não são inesgotáveis
nem bem distribuídos. Na esfera municipal, destacando o município de São Luís (MA), a
água não chega para todos na mesma quantidade e regularidade: as diferenças geográficas
de cada região e as mudanças de vazão dos rios causadas pelas variações climáticas ao
longo do ano afetam a distribuição. Outro ponto é o uso indiscriminado tanto dos
mananciais superficiais quanto dos subterrâneos. Talvez o principal problema seja o
processo de urbanização acelerado que não apenas gerou um aumento da demanda na
cidade, como também gerou a contaminação dos corpos hídricos por resíduos domésticos
e industriais. O crescimento populacional concentrado nos municípios, gerou problemas
de escassez localizada de água, agravados por sistemas de saneamento básico deficientes
- falta de sistemas de coleta, tratamento e drenagem. Isso torna boa parte das águas
impróprias para o uso humano.
6
2.1 Princípios da legislação da água.
A Lei das Águas do Brasil se baseia em seis princípios fundamentais:
1. A água é um bem de domínio público.
2. É um recurso natural limitado, dotado de valor econômico.
3. Em situações de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é o consumo humano
e a dessedentarão dos animais.
4. A gestão dos recursos hídricos deve sempre proporcionar o uso múltiplo das águas.
5. A bacia hidrográfica é a unidade territorial para implementação da PNRH e atuação do
sistema nacional de gerenciamento de recursos hídricos.
6. A gestão dos recursos hídricos deve ser descentralizada e conta com a participação do
poder público, dos usuários e das comunidades.
2.2 Objetivos das leis
A Lei das Águas se baseia nos principais objetivos, quais sejam:
1 - Assegurar à atual e às futuras gerações a necessária disponibilidade de água, em
padrões de qualidade adequados aos respectivos usos;
2 - A utilização racional e integrada dos recursos hídricos, incluindo o transporte
aquaviário, com vistas ao desenvolvimento sustentável;
3 - A prevenção e a defesa contra eventos hidrológicos críticos de origem natural ou
decorrentes do uso inadequado dos recursos naturais.
4 - Incentivar e promover a captação, a preservação e o aproveitamento de águas
pluviais.
2.3 Exemplo de atuação da Legislação das Águas
Uma das principais catástrofes envolvendo o meio ambiente, em destaque o
recurso hídrico, foi o acidente em Mariana (MG) ocorrido em 05 de novembro de 2015,
que causou impactos ambientais trágicos. É considerado o pior acidente da mineração
brasileira. A tragédia ocorreu após o rompimento de uma barragem (Fundão) da
mineradora Samarco, que é controlada pela Vale e pela BHP Billiton. O rompimento da
barragem provocou uma enxurrada de lama que devastou o distrito de Bento Rodrigues,
deixando um rastro de destruição à medida que avança pelo Rio Doce. Várias pessoas
ficaram desabrigadas, com pouca água disponível, sem contar aqueles que perderam a
vida na tragédia. Além disso, há os impactos ambientais, que são incalculáveis e,
provavelmente, irreversíveis.
O acidente em Mariana liberou cerca de 62 milhões de metros cúbicos de rejeitos
de mineração, que eram formados, principalmente, por óxido de ferro, água e lama.
Apesar de não possuir, segundo a Samarco, nenhum produto que causa intoxicação no
homem, esses rejeitos podem devastar grandes ecossistemas. A lama que atingiu as
regiões próximas à barragem formou uma espécie de cobertura no local. Essa cobertura,
quando secar, formará uma espécie de cimento, que impedirá o desenvolvimento de
muitas espécies. Essa pavimentação, no entanto, demorará certo tempo, pois, em virtude
da quantidade de rejeitos, especialistas acreditam que a lama demorará anos para secar.
Enquanto o solo não seca, também é impossível realizar qualquer construção no local.
A cobertura de lama também impedirá o desenvolvimento de espécies vegetais,
uma vez que é pobre em matéria orgânica, o que tornará, portanto, a região infértil. Além
disso, em virtude da composição dos rejeitos, ao passar por um local, afetarão o pH da
terra e causarão a desestruturação química do solo. Todos esses fatores levarão à extinção
total do ambiente presente antes do acidente. O rompimento da barragem afetou o rio
Gualaxo, que é afluente do rio Carmo, o qual deságua no Rio Doce, um rio que abastece
uma grande quantidade de cidades. À medida que a lama atinge os ambientes aquáticos,
causa a morte de todos os organismos ali encontrados, como algas e peixes. Após o
acidente, vários peixes morreram em razão da falta de oxigênio dissolvido na água e
7
também em consequência da obstrução das brânquias. O ecossistema aquático desses rios
foi completamente afetado e, consequentemente, os moradores que se beneficiavam da
pesca.
A grande quantidade de lama lançada no ambiente afetou os rios não apenas no
que diz respeito à vida aquática. Muitos desses rios sofreram com assoreamento,
mudanças nos cursos, diminuição da profundidade e até mesmo soterramento de
nascentes. A lama, além de causar a morte dos rios, destruiu uma grande região ao redor
desses locais. A força dos rejeitos arrancou a mata ciliar e o que restou foi coberto pelo
material.
Ambientalistas e biólogos esperavam que a lama, ao atingir o mar, afetasse
diretamente a vida marinha na região do Espírito Santo onde o rio Doce encontra o
oceano. Biólogos temem os efeitos dos rejeitos nos recifes de corais de Abrolhos, um
local com grande variedade de espécies marinhas. Atualmente, dois anos depois do
rompimento da barragem de Fundão, na região de Mariana (MG), biólogos, geólogos e
oceanógrafos que pesquisam a bacia do rio Doce afirmam que o impacto ambiental do
desastre, considerado o maior do país, ainda não é totalmente conhecido.
O desastre em Mariana tem hoje uma batalha jurídica que discute causas e
responsabilidades pela tragédia e catástrofe que se abateu sobre a cidade com o
rompimento da barragem de Fundão e sua lama devastadora. Em 2015, essa discussão
chegou ao Congresso Nacional e muitos parlamentares vêm propondo medidas
relacionadas ao tema e sugerindo alterações na legislação ambiental, abordados
em Projetos de Leis/PEC de meio ambiente. O assunto também agita a comunidade
jurídica, sobretudo, no que diz respeito ao direito ambiental. As sugestões foram a
elaboração e aplicação de 10 leis.
10
5- LEGISLAÇÃO SOBRE MEIO URBANO E SOCIEDADE.
A cidade, representação do espaço urbano é “fragmentada e simultaneamente
articulada num conjunto de diferentes usos da terra; condicionante e reflexo social” além
de envolver a pratica do poder, do discurso político ideológico instituindo um campo de
lutas de classes.
O espaço urbano aqui posto como a cidade, “resulta de um produto social, de
ações acumuladas” transtemporalmente engendradas, materializadas pelos diversos
agentes sociais. Este constante e dinâmico processo de (re)organização espacial densifica
o território provocando o uso intenso, e muitas vezes desordenado do solo, apreensão e
apropriação da natureza e seus elementos em uma perspectiva recursionista em vias da
produção material, o que muitas vezes levando-os à exaustão e degradação ambiental.
5.1 Cidades: geografias diferentes, problemas semelhantes
O surgimento das cidades está ligado e imbricado diretamente a expansão
urbana, aos movimentos migratórios, dentre outros processos modificadores do espaço
urbano como a industrialização urbana vivida apartir do século XIX. Este conseqüente
desenvolvimento das cidades – sociedade leva a cabo, necessariamente a utilização da
natureza como recurso. O forte apelo das técnicas, tecnologias e engenharia, impuseram
uma transformação ambiental, por conta da (re)organização do espaço geográfico.
A explosão demográfica, o evidente descompasso entre o processo de
crescimento das cidades e a oferta de investimentos em infra-estrutura, somada a
ineficácia das políticas publicas, denotou em condições anormais de sobrevivência do
elemento humano, levando-o à ocupação de áreas periféricas desaconselháveis à
habitação ”promovendo a imediata degradação dos espaços, principalmente pelas
disposições inadequadas de efluentes sanitários, ocupação de leitos de rios...”
Geograficamente as cidades, e, por conseguinte os espaços urbanos têm
especificidades físico-naturais e socioculturais diferenciados, entretanto, apresentam
semelhantes processos de degradação socioambiental. Bacias hidrográficas, rios, cursos
d’àgua, lagos e lagoas são degradados, e transformados em verdadeiros esgotos a céu
aberto; devido unicamente ao lançamento, despejo e deposição de resíduos líquidos,
sólidos, dentre outros.
As florestas e parques urbanos também são vitimados pela ação humana,
extinção de matas, e grandes paisagens naturais têm como conseqüência a lixiviação do
solo e o transporte de sedimentos para áreas de vale, causados pela ação do intemperismo
em função da retirada da cobertura vegetal dos morros e encostas. Esta ação causa a
retenção de águas pluviais nas áreas e avenidas de vale, assoreamento de rios e lagos
provocando inundações.
Problemas ambientais com estes são rotineiramente observados e noticiados na
mídia, suas incidências são metrópoles com Cidade do México, Bogotá, São Paulo,
Salvador, Recife, Rio de Janeiro e outras. Alem das inundações, ocorrem a contaminação
devido:
A concentração de líquidos tóxicos nos aterros sanitários, que são transportados pelas
águas da chuva atingindo o subsolo contaminando mananciais e lençóis freáticos... as
descargas das redes coletoras de esgoto, sem tratamento prévio, em rios, lagoas, mares e
cursos d’àgua provocando diminuição da vida aquática, impacto ambiental em todo
ecossistema.
O processo de degradação socioambiental do espaço urbano, não decorre em
função de um simples desequilíbrio nas relações da sociedade com os componentes
ambientais. E sim, originalmente de um complexo de problemas sociais, econômicos e
políticos, cuja questão centra no desenvolvimento das cidades, explosão e expansão
demográfica.
11
A ocupação irregular e desordenada do espaço das cidades desenvolve-se de
maneira espontânea em função da necessidade de moradia, formando uma estrutura
urbana na direção de encostas, rios, lagos, dentre outros locais periféricos e muitas vezes
sem condição do estabelecimento normal da vida humana. Este processo gerou ao longo
dos tempos, grandes distorções no meio ambiente urbano devido a ausência de infra-
estrutura, como também políticas publicas centradas no atingimento do bem estar social
em sua totalidade.Desta forma, o processo de degradação ambiental na produção do
espaço urbano não é, pois, resultante da ação especifica e única de um agente; são,
sobretudo resultado de um conjunto de vetores que convergem materializando-se no
cotidiano das cidades. Definindo tal processo como a luta de forças contrárias e interesses
diversos de todos os atores sociais que, juntos (re)desenham a configuração territorial de
cada espaço. Essas contradições e conflitos de interesses emergem a todo instante e se
materializam na paisagem, tornando visível não só a degradação do meio ambiente, mas
também da vida humana.
6.LEGISLAÇÃO DO AR
Como ocorre na maioria dos países que contam com legislações avançadas de
meio ambiente, no Brasil, o controle da poluição do ar é regulamentado em três vias:
qualidade ambiental e controle da poluição em sentido amplo, incluindo as definições de
infrações e sanções, controle de emissões por fontes fixas, e controle de emissões por
fontes móveis.
A legislação federal brasileira que regulamenta a qualidade do meio ambiente,
relacionando-a com a poluição do ar, das águas e do solo, teve início com o Decreto- Lei
nº 1.413, de 14 de agosto de 1975, que dispõe sobre o controle da poluição do meio
ambiente provocada por atividades industriais. O Decreto-Lei nº 1.413/1975 foi
complementado pela Lei nº 6.803, de 02 de julho de 1980, que dispõe sobre as diretrizes
básicas para o zoneamento industrial nas áreas críticas de poluição e dá outras
providências. Tanto o Decreto-Lei nº 1.413/1975, como a Lei nº 6.803/1980, foram
concebidos em decorrência dos graves problemas de poluição do ar em regiões
densamente industrializadas, entre as quais Cubatão, em São Paulo. Eles estabelecem
regras para a localização de áreas industriais e as limitações de uso em seus entornos e
não tratam especificamente de limites de emissão.
A Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, veio estabelecer a Política Nacional do
Meio Ambiente, detalhando e especificando seus fins e mecanismos. A Lei
6.938/1981 foi a resposta brasileira às resoluções, indicações e pressões decorrentes da
Conferência das Nações Unidas sobre o Homem e o Meio Ambiente, realizada em
Estocolmo em 1972. A partir de então, organismos multilaterais de financiamento, como
o Banco Mundial (BIRD) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID),
passaram a exigir que a componente ambiental integrasse os estudos de viabilidade de
empreendimentos de infraestrutura e de produção.
A Lei nº 6.938/1981 define poluição como a degradação da qualidade ambiental
resultante de atividades que direta ou indiretamente: a) prejudiquem a saúde, a segurança
e o bem-estar da população b) criem condições adversas às atividades sociais e
econômicas; c) afetem desfavoravelmente a biota; d) afetem as condições estéticas ou
sanitárias do meio ambiente; e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões
ambientais estabelecidos (art. 3º, inciso III). O poluidor é definido como a pessoa física
ou jurídica, de direito público ou privado, responsável, direta ou indiretamente, por
atividade causadora de degradação ambiental (art. 3º, inciso IV).
12
A Lei nº 6.938/1981 atribui ao Conselho Nacional do Meio Ambiente –
CONAMA – entre outras, a competência para estabelecer, privativamente, normas e
padrões nacionais de controle da poluição por veículos automotores, aeronaves e
embarcações, mediante audiência dos Ministérios competentes (art. 8º, inciso VI) e para
estabelecer normas, critérios e padrões relativos ao controle e à manutenção da qualidade
do meio ambiente com vistas ao uso racional dos recursos ambientais, principalmente os
hídricos” (art. 8º, inciso VII).
Com base nas competências a ele atribuídas pela Lei nº 6.938/1981, o CONAMA
vem estabelecendo, por meio de resoluções, as normas para o controle da emissão de
poluentes do ar por fontes fixas e móveis, assim considerados os veículos automotores,
como visto mais adiante. A Constituição outorgada em 1988 incorporou o conteúdo da
Lei nº 6.938/1981 e efetuou a divisão de competências legislativas e administrativas dos
entes da Federação. Estabelece, assim, como competência comum da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios, “proteger o meio ambiente e combater a poluição
em qualquer de suas formas” (art. 22, inciso VI) e que compete à União, aos Estados e ao
Distrito Federal legislar concorrentemente sobre “florestas, caça, pesca, fauna,
conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio
ambiente e controle da poluição” (art. 24, inciso VI) devendo, na legislação concorrente,
a União limitar-se ao estabelecimento de normas gerais.
A Constituição, em seu art. 225, trata do meio ambiente como um direito
coletivo, cuja preservação é dever do poder público e da coletividade. Direito e dever
aplicam-se ao controle da poluição, conforme pode-se inferir do caput e do § 3º: Art. 225.
Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do
povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade
o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
§ 3º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os
infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas,
independentemente da obrigação de reparar os danos causados.
§ 3º Incorre nas mesmas penas previstas no parágrafo anterior quem deixar de adotar,
quando assim o exigir a autoridade competente, medidas de precaução em caso de risco
de dano ambiental grave ou irreversível.
6.1 – Controle da emissão de poluentes do ar por fontes fixas
A legislação que trata do controle da poluição do ar por fontes fixas de emissão,
ou seja, por indústrias, usinas termelétricas de energia elétrica, mineradoras, etc., teve seu
início, também, com o Decreto-Lei n° 1.413, de 14 de agosto de 1975, prosseguindo com
o Decreto n° 76.389, de 3 de outubro de 1975, que o regulamentou, e com a Lei nº 6.803,
de 2 de julho de 1980. Embora não estabeleça diretamente os níveis máximos de emissão,
esses instrumentos legais dão diretrizes para a localização de complexos industriais, de
modo a que suas emissões interfiram o mínimo possível com outras atividades humanas
em seu entorno, como áreas habitacionais, escolas, instituições de saúde, etc. A Lei nº
6.803/1980 trata, especificamente, da localização industrial em áreas críticas de poluição.
A fixação de parâmetros para a emissão de poluentes gasosos e materiais
particulados (materiais sólidos pulverizados) por fontes fixas começou a ser efetuada por
meio da Resolução do CONAMA1 nº 005/1989, que dispõe sobre o Programa Nacional
de Controle da Poluição do Ar – PRONAR. Seguindo um padrão internacional, o
PRONAR trata da qualidade do ar estabelecendo padrões de qualidade de acordo com os
usos das áreas consideradas. Tratando-se de um programa pioneiro no País, estabelece
metas e instrumentos de ação, incluindo a elaboração de um inventário nacional de fontes
de poluição do ar e de áreas críticas de poluição.
13
As Resoluções CONAMA nº 003/19902 e nº 008/19903 complementam o
PRONAR estabelecendo limites para a concentração de determinados poluentes no ar.
Esses limites tiveram como base normas (ou recomendações) da Organização Mundial da
Saúde, que levam em conta limites de concentração compatíveis com a saúde e o bem-
estar humanos. Em seu art. 1º, a Resolução nº 003/1990 define que são padrões de
qualidade ar as concentrações de poluentes atmosféricos que, ultrapassadas, poderão
afetar a saúde, a segurança e o bem-estar da população, bem como ocasionar danos à flora
e à fauna, aos materiais e ao meio ambiente em geral. Define como poluente atmosférico
qualquer forma de matéria ou energia com intensidade e em quantidade, concentração,
tempo ou características em desacordo com os níveis
estabelecidos, e que tornem ou possam tornar o ar: (i) impróprio, nocivo ou ofensivo à
saúde; (ii) inconveniente ao bem-estar público; (iii) danoso aos materiais, à fauna e flora;
(iv) prejudicial à segurança. ao uso e gozo da propriedade e às atividades normais da
comunidade.
Nas Resoluções nº 003/1990 e nº 008/1990, são estabelecidas concentrações
máximas para: partículas totais em suspensão (material particulado); fumaça (composta
principalmente de dióxido de carbono – CO2); partículas inaláveis; dióxido de enxofre;
monóxido de carbono (CO); ozônio e dióxido de nitrogênio. Em 2006, por meio da
Resolução nº 3824, o CONAMA atualizou e ampliou os parâmetros das resoluções
anteriores e estabeleceu limites máximos de emissão de7 poluentes atmosféricos por
fontes fixas. São estabelecidos limites específicos de emissão para vários tipos de
combustíveis, entre os quais óleo pesado, gás natural e derivados de madeira, e de
instalações, tais como usinas termelétricas, turbinas a gás, unidades de produção de vapor,
fábricas de celulose e papel, unidades de fusão de chumbo, processamento primário de
alumínio, fornos de fusão de vidro, indústria de cimento Portland, produção de
fertilizantes, ácido fosfórico, ácido sulfúrico e ácido nítrico, siderurgia e unidades de
pelotização de minério de ferro. É interessante notar que a regulamentação das emissões
por meio de Resoluções do CONAMA permite atualizar com facilidade o seu conteúdo,
atualização esta necessária em vista da rápida evolução tecnológica e científica por que
passa o mundo atual. Parâmetros perfeitamente aceitáveis há dez anos, hoje podem ser
considerados prejudiciais à saúde e ao meio ambiente.
Um exemplo são alguns dos gases causadores de efeito estufa, como o CO2 (gás
carbônico) até pouco tempo considerado inofensivo e, atualmente, um dos vilões do
aquecimento global. Cabe ressaltar que a Resolução CONAMA nº 382/2006 representa
uma mudança de abordagem do tema. Nas resoluções anteriores do PRONAR,
considerava-se a qualidade do ar como parâmetro básico, admitindo-se emissões maiores
onde as condições atmosféricas fossem mais favoráveis. Pela Resolução nº 382/2006,
fixam-se limites específicos de emissão para cada tipo de fonte ou combustível utilizado.
6.2 –Controle da emissão de poluentes do ar por fontes móveis
O estabelecimento de metas para a redução da emissão de gases e materiais
particulados (fuligem e gotículas oleosas) por fontes móveis no Brasil, constituídas por
veículos automotores, iniciou-se em 1986, quando o CONAMA instituiu, por meio da
Resolução nº 18, de 6 de maio daquele ano, o Programa de Controle da Poluição do Ar
por Veículos Automotores – PROCONVE, com os seguintes objetivos:
- reduzir os níveis de emissão de poluentes por veículos automotores, visando o
atendimento aos padrões de qualidade do ar, especialmente nos centros urbanos;
- promover o desenvolvimento tecnológico nacional, tanto na engenharia automobilística,
como também em métodos e equipamentos para ensaios e medições da emissão de
poluentes;
- criar programas de inspeção e manutenção para veículos automotores em uso;
14
- promover a conscientização da população com relação à questão da poluição do ar por
veículos automotores;
- estabelecer condições de avaliação dos resultados alcançados;
- promover a melhoria das características técnicas dos combustíveis líquidos, postos à
disposição da frota nacional de veículos automotores, visando a redução de emissões
poluidoras à atmosfera.
Deve-se recordar que o CONAMA regulamenta essa matéria com base nas
competências a ele atribuídas pela Lei 6.938/ 1981, já citada.
A Lei nº 8.723, de 28 de outubro de 1993, que “dispõe sobre a redução de
emissão de poluentes por veículos automotores e dá outras providências”, reproduziu as
metas estabelecidas na Resolução 18/1986 do CONAMA, que alcançavam até o ano de
2002, e delegou ao próprio
CONAMA a atualização e o estabelecimento de novas metas. As Leis nº 10.203, de 22
de fevereiro de 2001, e n° 10.696, de 2 de julho de 2003, alteram a Lei nº 8.723/1993
apenas quanto ao teor de álcool anidro que deve ser adicionado à gasolina automotiva,
fixando os limites máximo e mínimo em 20% e 25%, respectivamente.
O controle da emissão de gases e materiais particulados poluentes por veículos
automotores está previsto também no Código de Trânsito Brasileiro, instituído pela Lei
nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, da qual vale ressaltar os artigos 104 e 131: “Art.
104. Os veículos em circulação terão suas condições de segurança, de controle de emissão
de gases poluentes e de ruído avaliadas mediante inspeção, que será obrigatória, na forma
e periodicidade estabelecidas pelo CONTRAN para os itens de segurança e pelo
CONAMA para emissão de gases poluentes e ruído. “§ 5º Será aplicada a medida
administrativa de retenção aos veículos reprovados na inspeção de segurança e na de
emissão de gases poluentes e ruído.” “Art. 131. O Certificado de Licenciamento Anual
será expedido ao veículo licenciado, vinculado ao Certificado de Registro, no modelo e
especificações estabelecidos pelo CONTRAN. § 3º Ao licenciar o veículo, o proprietário
deverá comprovar sua aprovação nas inspeções de segurança veicular e de controle de
emissões de gases poluentes e de ruído, conforme disposto no art. 104.”9
Para atualizar as metas do PROCONVE e atender ao disposto no citado art. 104
do Código de Trânsito Brasileiro, o CONAMA expediu as seguintes Resoluções: -
Resolução CONAMA nº 8 de 1993, de 31 de dezembro de 1993, (publicada no DOU de
31 de dezembro de 1993) - "Complementa a Resolução nº 018/86, que institui, em caráter
nacional, o Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores -
PROCONVE, estabelecendo limites máximos de emissão de poluentes para os motores
destinados a veículos pesados novos, nacionais e importados"; - Resolução CONAMA nº
16, de 1993, de 17 de dezembro de 1993, (publicada no DOU de 31 de dezembro de 1993)
- "Ratifica os limites de emissão, os prazos e demais exigências contidas na Resolução
CONAMA nº 018/86, que institui o Programa Nacional de Controle da Poluição por
Veículos Automotores - PROCONVE, complementada pelas Resoluções CONAMA nº
03/89, nº 004/89, nº 06/93, nº 07/93, nº 008/93 e pela Portaria IBAMA nº 1.937/90; torna
obrigatório o licenciamento ambiental junto ao IBAMA para as especificações,
fabricação, comercialização e distribuição de novos combustíveis e sua formulação final
para uso em todo o país";
- Resolução CONAMA nº 16, de 1994, de 29 de setembro de 1993 - "Fixa novos prazos
para o cumprimento de dispositivos da Resolução CONAMA nº 008/93, que
complementa a Resolução nº 018/86, que institui, em caráter nacional, o Programa de
Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores - PROCONVE, estabelecendo
limites máximos de emissão de poluentes para os motores
destinados a veículos pesados novos, nacionais e importados";
15
- Resolução CONAMA nº 27, de 1994, de 7 de dezembro de 1994, (publicada no DOU
de 30 de dezembro de 1994) - "Fixa novos prazos para cumprimento de dispositivos da
Resolução CONAMA nº 008/93, que complementa a Resolução nº 018/86, que institui,
em caráter nacional, o Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos
Automotores - PROCONVE, estabelecendo limites máximos de emissão de poluentes
para os motores destinados a veículos pesados novos, nacionais e importados";
- Resolução CONAMA nº 16, de 1995, de 13 de dezembro de 1995, (publicada no DOU
de 29 de dezembro de 1995) - "Complementa a Resolução CONAMA nº 008/93, que
complementa a Resolução nº 018/86, que institui, em caráter nacional, o Programa de
Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores - PROCONVE, estabelecendo
limites máximos de emissão de poluentes para os motores destinados a veículos pesados
novos, nacionais e importados, determinando homologação e certificação de veículos
novos do ciclo Diesel quanto ao índice de fumaça em aceleração livre";
- Resolução CONAMA nº 17, de 1995, de 13 de dezembro de 1995, (publicada no DOU
de 29 de dezembro de 1995) - "Ratifica os limites máximos de emissão de ruído por
veículos automotores e o cronograma para seu atendimento previsto na Resolução
CONAMA nº 008/93 (art. 20), que complementa a Resolução nº 018/86, que institui, em
caráter nacional, o Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores -
PROCONVE, estabelecendo limites máximos de emissão de poluentes para os motores
destinados a veículos pesados novos, nacionais e importados";
- Resolução CONAMA nº 18, de 1995, de 13 de dezembro de 1995, (publicada no DOU
de 29 de dezembro de 1995) - "Determina que a implantação dos Programas de Inspeção
e Manutenção para Veículos Automotores em Uso somente poderá ser feita após a
elaboração de Plano de Controle de Poluição por Veículos em uso - PCPV - em conjunto
pelos órgãos ambientais estaduais e municipais".
- Resolução CONAMA nº 226, de 1997, de 20 de agosto de 1997, (publicada no DOU de
29 de agosto de 1997) - "Estabelece limites máximos de emissão de fuligem de veículos
automotores";
- Resolução CONAMA nº 251, de 1999, de 7 de janeiro de 1999, (publicada no DOU de
12 de janeiro de 1999) - "Estabelece critérios, procedimentos e limites máximos de
opacidade da emissão de escapamento para avaliação do estado de manutenção dos
veículos automotores do ciclo Diesel";
- Resolução CONAMA nº 272, de 2000, de 14 de setembro de 2000, (publicada no DOU
de 10 de janeiro de 2001) - "Define novos limites máximos de emissão de ruídos por
veículos automotores";
- Resolução CONAMA nº 315, de 2002, de 29 de outubro de 2002, (publicada no DOU
de 20 de novembro de 2002) - "Dispõe sobre a nova etapa do Programa de Controle de
Emissões Veiculares - PROCONVE".
- Resolução CONAMA nº 342, de 2003, de 25 de setembro de 2003 (publicada no DOU
de 10 de dezembro de 2002) – “Estabelece novos limites para emissões de gases poluentes
por ciclomotores, motociclos e veículos similares novos, em observância à Resolução n
o 297, de 26 de fevereiro de 2002, e dá outras providências”. Vê-se, portanto, que o
controle da emissão de gases e material particulado poluentes por fontes móveis - veículos
automotores - está amplamente regulamentado pela legislação ambiental brasileira. Desde
1986, vem sendo implementado o PROCONVE, um amplo programa de redução de
emissões de poluentes por esses veículos, o que levou à atualização tecnológica dos
motores fabricados e utilizados no Brasil.
16
7- CONCLUSÃO
Diante de todo a pesquisa exposta, é evidente a importância para a preservação
do meio ambiente do qual todos estão incluídos, diante disso partir das últimas décadas
a questão ambiental tornou-se uma preocupação mundial. A grande maioria das nações
do mundo reconhece a emergência em buscar soluções aos problemas ambientais.
Alterações climáticas, desertificação, poluição atmosférica e perda da biodiversidade são
algumas das questões a serem resolvidas por cada uma das nações do mundo, segundo
suas especificidades. A responsabilidade pela escalada destrutiva não recai apenas sobre
os países ricos.
O Brasil, por exemplo, tem grande participação na dilapidação de seus recursos
naturais e na desagregação de seu meio ambiente. Cidades como São Paulo, Belo
Horizonte e Rio de Janeiro têm o ar comprometido pela poluição, o que provoca doenças
graves, até as fatais. As florestas brasileiras vêm sendo devastadas sem qualquer controle,
em nome de um projeto de desenvolvimento questionável, com prejuízos para a flora, a
fauna e o homem.
O desafio é grande e envolve adversários poderosos, movidos por interesses que
pouco tem contribuído para a proteção dos recursos naturais. Mas o que está em jogo é,
antes de tudo, a vida do planeta e de seus habitantes. Por isso é urgente a mobilização
inda mais de todos para salvar a biodiversidade, da qual todos dependem através de leis
e fiscalizações mais rigorosas.
8- BIBLIOGRAFIA
As principais leis brasileiras, disponível em < http://www.oeco.org.br/dicionario-
ambiental/28797-o-que-e-a-lei-das-aguas/> acessado em 28 de novembro de 2017.
Agência Nacional de Águas, disponível em < www.ana.gov.br/> , acessado em 28 de
novembro de 2017.
Caema, disponível em < www.caema.ma.gov.br/> , acessado em 28 de novembro de
2017.
Tratamentos de água, disponível em < www.tratamentodeagua.com.br/> , acessado em
28 de novembro de 2017.
Lei das águas, disponível em < www.brasil.gov.br/meio-ambiente/2010/10/lei-das-
aguas-assegura-a-disponibilidade-do-recurso-no-pais > , acessado em 28 de novembro de
2017.
Acidente de Mariana, disponível em <
mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/acidente -mariana-mg-seus-impactos-
ambientais.htm> , acessado em 28 de novembro de 2017.
Desastre ambientais, disponível em < mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/
principais-desastres-ambientais-causados-pelo-homem-.html> , acessado em 28 de
novembro de 2017.
Meio ambiente, disponível em <portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf/meioambi.pdf> ,
acessado em 28 de novembro de 2017.
Conama, disponível em <
www.mma.gov.br/port/conama/processos/10F798CF/pales09Enc Micronutrientes.pdf> ,
acessado em 28 de novembro de 2017.
Conama, disponível em < www.mma.gov.br/port/conama/res/res09/res42009.pdf> ,
acessado em 28 de novembro de 2017.
Crimes ambientais fauna, disponível < familia4patas.com.br/blog/a-lei-960598-lei-de-
crimes-ambientais-fauna/> , acessado em 28 de novembro de 2017.
17