TRABALHO
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Curso: Geografia
Disciplina: Hidrogeografia
Ano de Frequência: 2022
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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
1 Introdução................................................................................................................................. 1
3 Conclusão .............................................................................................................................. 13
4 Bibliografia ............................................................................................................................ 14
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1 Introdução
O presente trabalho tem como objectivo geral, analisar regimes hídricos e processos de formação,
no entanto o trabalho estará estruturado por três (3) partes fundamentais, a introdução, revisão
literária, conclusão e a referência bibliográfica. A introdução apresentara de forma sintetizada a
essência do trabalho, posteriormente serão apresentadas a contextualização, nos objectivos são
focados os aspectos fundamentais que constituem a cadeira hidrogeografia. Entretanto será
apresentada a metodologia usada para elaboração da pesquisa, a revisão literária vai debruçar
sobre todos aspectos relacionadas com os objectivos específicos traçados para desenvolver o
tema. Todavia O regime fluvial ou de rio, é a oscilação da quantidade de água presente em um rio
no decorrer de um ano essa oscilação do volume está ligada directamente à origem das águas,
Quando a variação da quantidade de água de um determinado rio (cheias e vazantes) é
proveniente das águas das precipitações, o processo é chamado de regime pluvial. (FREITAS,
2020).
1.1 Contextualização
Hidrologia é a ciência que trata da água na Terra, sua ocorrência, circulação e distribuição, suas
propriedades físicas e químicas e sua relação com o meio ambiente, incluindo sua relação com a
vida. (CARVALHO & MELLO, 2007).
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O início dos estudos de medições de precipitação e vazão ocorreu no século 19, porém, após
1950 com o advento do computador, as técnicas usadas em estudos hidrológicos apresentaram
um grande avanço.
1.2 Objectivos
1.3 Metodologia
2 Revisão Bibliográficas
O ciclo hidrológico é um fenómeno global de circulação da água em suas 3 fases: gasosa (vapor),
líquida (chuva e escoamento) e sólida (gelo e neve). (RENNO & BORMA, 2017).
No entanto esse fenómeno global ocorre numa de circulação fechada da água entre a superfície
terrestre e a atmosfera, impulsionado fundamentalmente pela energia solar associada à gravidade
e à rotação terrestre.
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Fig.1: Enfâse do curo do ciclo hidrológico. Fonte: (RENNO & BORMA, 2017).
A água, indispensável para a manutenção da vida, é encontrada na natureza e está distribuída nos
rios, lagos, mares, oceanos e em camadas subterrâneas do solo ou em geleiras.
O ciclo da água na natureza é fundamental para a manutenção da vida no planeta Terra, visto que
vai determinar a variação climática e interferir no nível dos rios, lagos, mares, oceanos.
O conceito de ciclo hidrológico está ligado ao movimento e à troca de água nos seus diferentes
estados físicos, que ocorre na Hidrosfera, entre os oceanos, as calotes de gelo, as águas
superficiais, as águas subterrâneas e a atmosfera.
Todavia este movimento permanente deve-se ao Sol, que fornece a energia para elevar a água da
superfície terrestre para a atmosfera (evaporação), e à gravidade, que faz com que a água
condensada se caia (precipitação) e que, uma vez na superfície, circule através de linhas de água
que se reúnem em rios até atingir os oceanos (escoamento superficial) ou se infiltre nos solos e
nas rochas, através dos seus poros, fissuras e fracturas (escoamento subterrâneo). Nem toda a
água precipitada alcança a superfície terrestre, já que uma parte, na sua queda, pode ser
interceptada pela vegetação e volta a evaporar-se. Como é observado na figura 2.
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Fig.2: Componentes do ciclo hidrológico. Fonte: (CARVALHO & SILVA, 2006)
A água que se infiltra no solo é sujeita a evaporação directa para a atmosfera e é absorvida pela
vegetação, que através da transpiração, a devolve à atmosfera. Este processo chamado
evapotranspiração ocorre no topo da zona não saturada, ou seja, na zona onde os espaços entre as
partículas de solo contêm tanto ar como água. A água que continua a infiltrar-se e atinge a zona
saturada, entra na circulação subterrânea e contribui para um aumento da água armazenada
(recarga dos aquíferos).
Entretanto a quantidade de água e a velocidade com que ela circula nas diferentes fases do ciclo
hidrológico são influenciadas por diversos factores como, por exemplo, a cobertura vegetal,
altitude, topografia, temperatura, tipo de solo e geologia.
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2.2 Processo de formação dos objectos aquáticos
Aquático, por sua vez, é um adjectivo que se refere àquilo que diz respeito à água. A palavra
costuma ser usada em referência aos seres que vivem nesta ou aos objectos que, pela sua
natureza, permanecem na água de forma constante.
Os animais aquáticos, por conseguinte, são aqueles seres vivos que pertencem ao reino animal
que passam a maior parte da sua subsistência na água. No entanto, isto não significa que se trate
apenas de animais capazes de respirar debaixo da água, mas que há animais aquáticos que devem
subir à superfície para captar o oxigénio.
Os peixes são o exemplo mais representativo dos animais aquáticos. Estes vertebrados dispõem
de brânquias para respirar de maneira subaquática, pelo que não precisam de sair da água: de
facto, quando são extraídos do seu meio, morrem. Os peixes têm aletas para nadar e costumam
apresentar o corpo recoberto de escamas.
Outros animais aquáticos, no entanto, precisam de subir à tona (superfície) para respirar. É o caso
do golfinho, um mamífero que dispõe de um único espiráculo para absorver o oxigénio do ar.
É importante destacar que existem animais aquáticos que também passam uma boa quantidade de
tempo sobre a terra, pelo que costumam ser qualificados como semiaquáticos. Os castores e os
hipopótamos, por exemplo, estão neste grupo.
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2.3 Propriedades físicas, químicas e biológicas da água
Segundo (GOMES & CLAVICO, 2005). A água cobre mais de 70% da superfície terrestre e é
vital para toda a vida no planeta. É a substância mais abundante da natureza, ocorrendo nos rios,
lagos, oceanos, mares e nas calotas polares. Dentre os diversos reservatórios, mais de 99 %
correspondem aos oceanos, às geleiras e à humidade dos solos e do ar.
A água é considerada a mais abundante das substâncias encontradas na crosta terrestre. Nosso
planeta possui um suprimento abundante de água calculado em cerca de 1392 milhões de
quilómetros cúbicos de água líquida. Calcula-se que cerca de 71% da superfície da Terra
encontra-se coberta de água e, deste total, 97% são águas oceânicas.
Entretanto A água é tão importante, que os gregos antigos consideravam-na como sendo um dos
elementos fundamentais da matéria. Aristóteles considerava a água como um dos quatro
elementos fundamentais. Por mais de 2000 anos ainda pensou-se que a água era um elemento;
somente no século XVIII experimentos evidenciaram que a água era um composto, formado por
hidrogénio e oxigénio.
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envolvidos nas ligações co-valentes com o hidrogénio e dois pares não-compartilhados no outro
lado do átomo de oxigénio.
A água é uma molécula "polar", o que quer dizer que ela tem uma distribuição desigual da
densidade de electrões. A água tem uma carga negativa parcial junto ao átomo de oxigénio por
causa dos pares de electrões não compartilhados, e tem cargas positivas parciais junto aos átomos
de hidrogénio. (GOMES & CLAVICO, 2005).
No entanto a atracção electrostática entre as cargas positivas parciais dos átomos de hidrogénio e
a carga negativa parcial do átomo de oxigénio resulta na formação de uma ligação denominada
"ponte" de hidrogénio. Tais ligações permitem a união entre as moléculas de água. Sem as pontes
de hidrogénio, a temperatura de ebulição da água poderia chegar a -80ºC, existindo na superfície
terrestre somente na forma gasosa.
Compostos similares ocorrem na natureza sob a forma de gases, com temperaturas de fusão e
ebulição bem abaixo de 0ºC. A água é única porque ocorre nos três estados da matéria – sólido,
líquido e gasoso – sob condições atmosféricas bastante restritas.
Fig.3: Ponte de hidrogénio, enfâse molecular da água. Fonte: (GOMES & CLAVICO, 2005)
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de qualquer outra substância, o que a caracteriza como constituinte fundamental da matéria viva e
do meio que a condiciona.
2.3.2 Dissolução
Uma das propriedades mais importantes da água líquida é a sua capacidade de dissolver
substâncias polares ou iónicas para formar soluções aquosas. As interacções entre as moléculas
do solvente (água) e as do soluto são responsáveis pelo processo de solubilização: cada ião
negativo, situado no interior de uma solução aquosa, atrai as extremidades positivas das
moléculas de água vizinhas, o mesmo acontecendo com os iões positivos relativamente às
extremidades negativas.
Isso faz com que os iões fiquem como que recobertos por uma camada de moléculas de água
solidamente ligadas a eles, o que confere grande estabilidade à solução. Nisso consiste o
importante fenómeno da hidratação dos iões. A hidratação dos iões é que promove a "quebra" do
retículo cristalino da substância iónica, ou seja, a dissolução: as forças existentes entre os catiões
e aniões no sólido (ligação iónica) são substituídas por forças entre a água e os iões
Muitos compostos não iónicos também são solúveis em água, como por exemplo, o etanol. Esta
molécula contém uma ligação polar O-H tal como a água, que permite à molécula fazer ligações
intermoleculares.
A água tem um forte poder de dissociação, pode separar o material dissolvido em iões carregados
electronicamente. Como consequência, o material dissolvido aumenta bastante a condutividade
da água. A condutividade da água pura é relativamente baixa, mas a da água do mar tem valores
entre aqueles da água pura e do cobre. Em 20°C, a resistência da água do mar com um conteúdo
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de sal de 35 é maior que 1.3 km o que é grosseiramente equivalente à resistência da água pura
sobre 1 mm.
2.3.3 Densidade
A densidade de uma substância mede o grau de compacidade desta substância. E é definida pela
razão entre a massa da substância e o seu volume. Os sólidos são, geralmente, mais compactos
que os líquidos e os gases. Com o aumento da temperatura da substância, a sua densidade
decresce, em geral. De fato, a água é a única substância que apresenta uma densidade maior
quando se encontra no seu estado líquido.
No entanto o seu valor máximo obtém-se a 4 ºC. Esta particularidade da água pura deve-se às
ligações de hidrogénio existentes entre as suas moléculas, que na fase sólida (gelo) formam uma
estrutura ordenada, aberta e muito estável.
Com baixas temperaturas, a água, na fase líquida, apresenta uma densidade mais alta que na fase
Como a densidade da água pura e da água do mar varia em relação temperatura. A água pura tem
maior densidade à 4 oC quando se encontra na fase líquida. Com um valor fixo da concentração
do sal (salinidade = 35) a densidade decresce com o aumento da temperatura.
Fig.5: variação da densidade da água pura e do mar. Fonte: (GOMES & CLAVICO, 2005)
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função da temperatura explicam ainda, os movimentos de agitação das águas dos lagos durante as
estações.
2.3.4 Salinidade
A salinidade refere-se à quantidade de sais dissolvidos na água do mar, sendo definida pelo peso
total de sais inorgânicos dissolvidos em 1 Kg de água Sua mensuração é feita pela determinação
da condutividade eléctrica, que tende a aumentar com a elevação da quantidade de sais
dissolvidos.
A água do mar de todo o mundo possui em média uma salinidade de 35. Isto significa que para
cada litro de água do mar há 35 gramas de sais dissolvidos (a maior parte é cloreto de sódio,
NaCl), embora possam existir variações em função do ambiente. A água menos salina do planeta
é encontrada no Golfo da Finlândia, no Mar Báltico. O Mar Vermelho, no Oriente Médio, é
considerado como o mais salino, com a maior concentração de sais dissolvidos devido à alta taxa
de evaporação da superfície, bem como à pouca descarga fluvial.
De acordo com o mapa, a salinidade dos oceanos varia entre 30 e 37. Regiões com altas taxas de
evaporação apresentam maiores índices de salinidade, enquanto tal valor tende a diminuir em
áreas mais frias, devido ao aporte de água doce proveniente das calotas polares A água
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encontrada nos rios, lagos e lençóis subterrâneos é procedente de um processo de precipitação (
chuva, granizo neve ) com uma salinidade próxima de zero, por oposição à água do mar ( que tem
geralmente uma salinidade próxima de 35 gramas de sais dissolvidos por litro) e à água salobra,
ou dos estuários, que tem uma salinidade intermédia.
A salinidade pode variar ainda em função da profundidade. Águas superficiais são mais salinas
que águas profundas, e isto acontece principalmente por causa das interacções entre a superfície
oceânica e a atmosfera. Em função de sua alta capacidade de dissolução, muitos tipos de
substâncias diferentes encontram-se dissolvidas no oceano, e estas substâncias são usualmente
classificadas, de acordo com a sua natureza química, em cinco grupos distintos: componentes
principais, nutrientes, gases, elementos traço e compostos orgânicos.
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Os iões NA + e Cl - compreendem mais de 85,65% de todas as substâncias dissolvidas na água
do mar. Estes dois constituintes iónicos fornecem à água do mar sua propriedade mais
característica - a salinidade. Os seis iões mais abundantes – cloreto (Cl - ), sulfato ( SO4 -2 ),
sódio ( Na + ), magnésio (Mg 2+ ), cálcio (Ca 2+ ) e potássio (K + ), somam cerca de 99 % de
todo soluto presente na água, restando cerca de 0,01% que é composto por outras substâncias.
Possui uma densidade máxima de 1 g/cm 3 a 4ºC e seu calor específico é de 1 cal/ºC. No estado
sólido, sua densidade diminui até 0,92 g/cm 3, mas são conhecidos gelos formados sob pressão
que são mais pesados que a água liquida. Suas temperaturas de fusão e ebulição à pressão de uma
atmosfera são de 0 e 100ºC, respectivamente, muito superiores às temperaturas de fusão e
ebulição de outros compostos parecidos com a água.
Ela é um composto estável que não se decompõe em seus elementos até 1.300º. Reage com os
metais alcalinos (Li, Na, K, Rb e Cs) formando uma base e desprendendo hidrogénio: Na + H2O
NaOH + H2. Reage com alguns óxidos metálicos para formar hidróxidos, como por exemplo:
CaO + H2O Ca(OH)2, e com os não-metálicos para formar ácidos, SO2 + H2O H2SO3.
Tabela 2: propriedade física e química da água. Fonte: (GOMES & CLAVICO, 2005)
Tabela demonstra que tanto a temperatura de fusão como a de ebulição de distintos compostos
parecidos com a água diminuem com a redução da massa molecular.
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3 Conclusão
Todavia conclui-se também que, as propriedades físicas e químicas da água, em seu estado
natural mais comum, é um líquido transparente, assumindo a cor azul esverdeada em lugares
profundos. Possui uma densidade máxima de 1 g/cm 3 a 4ºC e seu calor específico é de 1 cal/ºC.
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4. Bibliografia
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