Arbovírus
Arbovírus
Arbovírus
2295
M t i a PA. Tra
J o d Maria C. do Silva .
Sueli GuemirO Rodrigues
Pe& F.C. V i o m e l o s
Jotge F.S. Tra" da Rosa
m a l d o ~crciroda Silvcl
Raimundo Poeira drr Silva 3
-
RESUMO Um total de 12423plasmar ou visCernr de aves, aWìbuldascm 40 f d a s , 193
gtneros e 304 cspkcies, foi coletado em 18 localidoh do Amazbnia &&a. 70 amostras de
14 tip difa" de arbovfrusforam isoladas dessc mm'al e 1 7 4 3 p l m n a s f o r a m ~ w
para pelo menos um tip viral A família FormiiarÜ&e forneceu os m i o m "ems de
amostras virais isoladar (1,2O?h) e plarmar positivos (3O,21%). Os arbovbus maisprcvalentes
em avesforam oropOuchc (3,86%), Encefalite Eqiiina do Oeste (3,06%)yEncefaleSaintLouis
(2,8Wo), Twlock (1,31%), Itapranga (l,W%)y Tacaiuma (0,73%), Mayaro (Q49%) e
Encqalìte E q ü h Lesre (O,&%). Os arbovfrus foram classìjìcados segundo ar prcfer&rcias
txoMgicas, tip de vegetaçä0 e estrato e @cies de a m hospedeiras. A distrbuiçäo ecoldgica
dos vinrsparccec o n h a entreaqueles totalmente associadosdfloresta dc terra- nos níveis
mtn O - 15 m (Rodo, Uhga, Kwatttq Gamboa e Icwaci), bem como nos aPSOCiadOS com
estratos inramedidrios &a floresta por&, t a m h com capoeira (Uropuche) Turlock
Itapranm Guaro4 Trintì, Carapaq Juronq Una,Encefalite de Saint Louis e Encefalite
eqiiina do oeste). O "ofoi observado com relaçä0 aos encontrados em níveis mais altos
du flotesfae na capoeira (Cacipacor4yMayaro, Ilhdus, C ~ Pe Tacaiumah
U os associaab
com cOpoeir0 e floresta de igapb e mFn,aos a " t e vm6t& como o vfrus da Encefalite
Trabalho realizado sob convenio entre a Funda60 Nacional da Satíde, Ministerio da-Sadde -
-
Canselho Nacional de Desenvalvimento Cientifico e Tecnol6gico (CNPq) Institut Français de
Recherche Scientaque pour le Dheloppement en k p 6 r a t i o n (ORSTOM),e financiadopelas tr&s
organizaq3es.
ORSTOM a/c Instituto Evandro Chagas, C a i Postal 75, CEP 66.017-970B e l h , P A
Instituto Evandro Chagas, FundaçãoNacional da Sadde, Caixa Postal 1128,CEP 66.090Belem, PA.
Departamento de Zoologia, Museu Paraense E d i o Goeidi, C. P. 399, CEP 66.040 Beley PA.
69
Bol. Mus. Para. Emilio Goeldi, s&. ZooL 8(1), 1992.
eqüina leste, que foi encontrado em todos tipos e estratos de vegetação. Confirma-se o
importantepapel de aves como hospedeiros vertebrados dos sirus Jurona, Itaporanga, Mqaro,
Oropouche, Belth, Piwuna, Una e Tacaiuma. Soros de aves positivos para o vfrus Rocio
constituem a primeira indicação da posstvelpresença desse a p t e na região Amazônica Aves
são atd agora os lInicos hospedeiros silvestres conhecidospara os drus Cacipacord, Candiru e
Pacora-like. Na discussä0 d introduzido o conceito de nicho ecol6gico para os arhovírus,
definido como o volume multi-dimensional, sendo que cada dimensão corresponde a uma
varidr*elecol6gica. Afora as vanheis consideradar no presente estudo (tipos de vegetação e
estratospreferidospelas aves, famílias de aves hospedeiros e natureza dos vetores),osfatores que
parecem ter maior importancia para evolução dos ciclos dos arbovfrus são as reações :
sorol6gicas entre arbovirus de um mesmo grupo. Compoucas exceções, esses fatores impediriam
o estabelecimento de vírus muito relacionados entre si nos mesmos hospedeiros wtebrados,
situação que parece ncio ter ocom'do com os hospedeiros artr6podes.
70
As aves como hospedeiras de artiovírus tia AmazBnia
INTRODUÇÁO
MATERIAL E MÉTODOS
71
BOL M w . Para Emilio Goeldi, si+. Zsol. $(I), 1992.
12
As aves como hospedeiras de arbovím na Amazônia
Tabela 1. Ndmeros (%) de tipos de arbovírus isolados a partir de vArios vertebrados no mundo
(adaptado de Karabatsos 1985).
Tabela 2. Reações cruzadas de inibiçáo da hemaglutinação (+) entre os vArios tipos elou grupos de
arbovirus que infectam aves na Amaz6nia Brasileira. A nomenclatura usada para os grupos de
arbovfrus e abreviações dos nomes dos vírus seguem Karabatsos (1985).
Gruponipo
A +
B +
TNT +
C + + + + + + + +
GMA + + + + + + +
GRO + + + + + + +
ORO + + + + + + +
TCM + + + + + + +
TUR + + + + + + +
UTI + + + + + + +
BEL + +
CDU + + +
IC0 + + +
ITP + + +
JUR +
74
As aves como hospedeiras de arbovírus na Amazônia
75
BOL Mus. Para. Emflio Goeldi, s&. ZooL 8(1),1992.
idade, com arbustos e Arvores, 5-8 m; tipo c: cap. adulta (mais de 20 anos),
predominantemente arb6rea, 8-15 m.
Devida A ausencia de diferença significativa entre as preferencias das aves
para esses estratos da capoeira, eles foram agrupados numa s6 categoria.
Beira de rios (d).
Tabela 3. Prevalencia dos arbovirus (isolamentos e soros positivos) em aves na Amaz6nia Brasileira.
Nttmero de especies hospedeiras, ndmeros de esp6cimes positivos e taxa de infecção (T.I.). As
abreviaqjes usadas pam os nomes de arbovirus seguem Karabatsos (1985).
Virus ORO WEE SLE TUR ITP TCM MAY EEE CPC BEL
No. especies 95 67 91 69 53 50 41 36 36 24
No. especimes 451 356 326 154 117 85 51 56 50 31
T. I. 3,87 3,M 2,80 1,32 1,OO 0,73 0,49 0,48 0,43 0,32
~~ ~
V h GRO JUR PIX CAR ANU ILH TNT UNA UTI KWA
No. esp6cies 17 14 14 10 10 5 8 10 5 4
No. especimes 25 20 20 12 11 10 10 10 5 4
T.I. 0,21 0,17 0,17 OJO 0,09 0,09 0,09 0,09 0,04 0,03
Virus ROC GAM BSQ CDU MUR PACI APEU GMA I C 0 MTB MUC
No. espkcies 3 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1
No. esptcimes 4 3 2 2 2 2 1 1 1 1 1
T.I. 0,03 0,03 0,02 0,02 0.02 0,02 0,Ol 0,01 0,Ol 0,Ol 0,Ol
76
As aves c o m hospedeiras de arbovírus na AmazBnìa
Capoeira a 2 22
ab 12 1158
abc 6 1316
bc 11 455
? 1 32 15 2966
Beira de rio 5 5 29 29
77
BOL Mus. Para Emfio Goeldi, s& ZooL 8(1), 1992
RESULTADOS
Isolamentos
Sorologia
78
As aves como hospedeiras de arbovirus na Amazania
Tabela 5. Plasmas de aves positivos para mais de um arbovirus pertencentes a grupos (generos)
distintos (não cruzando entre si). Nfimero de plasmas positivos para cada vírus ou grupo na diagonal.
Percentuais de positividade dupla em relação aos Virus em colunas, na parte superior da tabela
(itrilicos) e em relação aos vlrus em linha, na parte inferior da tabela. Os arbovirus do grupo C,
finieos Bunyavirus cruzando com o vírus BelCm, foram contados 5 parte.
Alphavirus 87 34 I 100 5 15 6
Flavivirus 31 97 5 98 8 16 1
Triniti 20 100 5. 60 80 20 O
Bunyavirus 51 56 2 170 12 18 4
BelCm 17 35 17 91 23 22 4
Phlebovirus 43 53 3 100 17 30 7
C 71 14 O 100 14 29 7
79
BOL M u Para Emflio Goeldi, s&. ZooL 8(1), 1992.
Taxas de infeqão
Para a estimativa das taxas de infecção (TI) das diferentes espCcies de aves
para os varios tipos de arbovirus, foram agrupados os resultados positivos da
virologia e da sorologia. Os vírus que foram mais prevalentes em aves são
(Tabela 3): Oropouche, Encefalite eqüina oeste, EncefaliteSaint Louis, Turlock,
Itaporanga, Tacaiuma, Mayaro e Encefalite Eqüina leste.
Esses mesmos vírus tem, tambCm, como hospedeiros os maiores números de
especies diferentes de aves, sendo 92 para o primeiro e 35 para o Último. Os
outros virus são associados a números intermediariosde espCcies de aves. Cada
tipo de arbovirus serh estudado mais detalhadamente a seguir.
80
As aves como hospedeiras de arbovirus na Amazania
d E M M ? U
E A U I N
E Y C X A
L
80
70
60
50
40
30
u)
10
O
E A U I N
E Y C X A
L
Figuras 2 & 3. Representações grfificas dos dados estatísticos da analise de correspondencias entre
os arbovirus e os tipos e estratos de vegetação, preferenciais das aves hospedeiros: histogramas das
correlações sobre cada fator. As abreviações dos nomes de arbovirus seguem Karabatsos (1985) e
os tipos de vegetação sáo definidos no texto.
81
BOL MUS.Para Emllio Goeldi, s&. ZooL 8(1),1992.
-i
100
80 P
a . .
a b P
82
As aves como hospedeiras de arborfrusna Amazônia
83
E$ beira de no
E2 campina sob areia
capoeira
Ill ig.: 5-15 m
B igapb: 1-5 m
fl.: >30 m
fl.: 1530 m
fl.: 5-15m
2o Ufl.:l-Sm
W floresta: ch5o
o
ROC OROTUR CPC Aves CDU EEE BEL ANU BSQGMA
UTI ITP SLE MAY negativas PIX MTB PAClMUC
KWA WEEGRO ILH MUR N E U
GAM TNTCAR TCM
IC0 J U R UNA
Figura 6. Contribuiçks relativas (%) dos tipos e estratos de vegetaçáo, preferenciais das aves hospedeiros, nos grupamentos de arbovirus
obtidos por CAH.
As aves como hospedeiras de arbovfrusna Amazsnia
Figura 7. Arvores representando relagks entre arbovfrus de aves na AmazSnia Brasileira (A-D) e
a classificação filogenetica das famflias de aves hospedeiros de arbovirus (E). As variiveis utilizadas
foram: A, os tipos e estratos de vegetação preferidos pelas aves hospedeiros; B, as famílias das aves
hospedeiros; C, os generos ou subgeneros dos mosquitos vetores e D, o conjunto das vanAveis
utilizadas para obter as Brvores B e C.
85
BOL Mu.Para. Emílio Goeldi, s&. ZooL 8(1), 1992.
DISCUSSÁO
87
BOL Mus. Para. Emílio Goeldi, sh: ZooL 8(1), 1992.
88
As aves como hospedeiras de arbovirus na Amazdnia
89
BOL Mus. Para. Emilio Goeldi, s&. ZooL 8(1), 1992.
Triniti (TNT). Esse vírus, isolado apenas em Trinidad e no ParSI, incluído at6
então entre aqueles com ciclo do tipo simples (roedores diurnos-mosquitos
diurnos), foi tambem isolado de anofelineos noturnos (Degallier et al. 1989). A
presença de anticorpos em aves e preguiça faz-nos suspeitar a existencia de um
ciclo mais complexo.
BelCm (BEL). O presente estudo permite confirmar a atuaçáo das aves como
hospedeiros do vírus BEL. Por outro lado, os vetores continuam totalmente
desconhecidos.
Cacipacore (CPC). As aves são os únicos hospedeiros conhecidos.
Candiru (CDU). Conhecido somente por um isolamento a partir do homem
e quatro soros positivos de aves, esse vírus parece estar localizado na copa da
floresta e, secundariamente na capoeira, onde o homem provavelmente se
infecta. Os vetores permanecem desconhecidos.
Pacora-like (PACI). As aves constituem os Únicos hospedeiros conhecidos na i
Generalidades
90
As aves como hospedeiras de arbovírus na Amaz8nia
, ’Embora ainda muito discutido (Hamson 1985, Milne 1988), o conceito de especie, com pequenas
modificaçõesem relação As definiçõesclissicas (Mayr 1963, Wiley 1981)ja foi consagrado por varios
virologistas (Bishop 1985, Kingsbury 1985, 1988).
93
BOI!Mus. Para. Emllio Goeldi, s&. ZooL 8(l),1992.
ITP e ILH, UNA. Duas hipbteses podem ser levantadas para explicar essas
relações: (1) uma origem comum e coevoluçáo em mosquitos do mesmo genero
como seria o caso dos vírus EEE e WEE, (2) coadaptaçöes de vírus pr6ximos
a hospedeiros diferentes como seria o caso dos vírus SLE e ILH. O vírus CPC,
que nunca foi isolado de mosquitos, 6 talvez transmitido por outros artr6podes
hematbfagos, maruins e carrapatos, pouco ou não coletados na Amazdnia. ILH
e UNA, pertencentes a famílias diferentes de arbovirus, tem hospedeiros
vertebrados (famílias de aves) e artrdpodes (gCneros ou subgeneros) similares
mas, considerando as preferencias ecolbgicas, são distintos.
92
As ava como hospedeiras de a r b o v h na Amazônia
CONCLUS~ES
Os ciclos dos virus MAY, ITP, WEE, EEE, SLE, ILH, ANU e TUR podem
ser considerados como bem elucidados, permitindo desenvolver futuros estudos
sobre as suas dinamicas.
Os dados atuais permitem completar de maneira significativaos conhecimen-
tos sobre os ciclos dos arbovirus CDU, GRO, UTI, JUR, TCM, PIX, BEL e
UNA, cujos hospedeiros silvestres at6 então, eram quase ou totalmente
desconhecidos.
Por outro lado, numerosos aspectos da manutenção e da evolução dos
arbovirus permanecem desconhecidos ou hipoteticos, apesar de pesquisas
extensivas conduzidas durante mais de trinta anos no ambiente amazbnico. As
razões para essas falhas são provavelmente múltiplas:
- dificuldade de determinar quais são os hospedeiros habituais e os
casuais;
- dificuldade em avaliar os efeitos perversos da amostragem e sensibilida-
de relativa das tkcnicas utilizadas, para isolamentos ou sorologia;
- dificuldade em avaliar a existência atual e contínua de modificações
evolutivas dos ciclos, que proporcionaria a emergência de novos tipos virais
relacionados ao aparecimento de novos nichos ecol6gicos;
- dificuldade em determinar quais são os níveis sistematicos mais
adequados quando estuda-se a especificidade das relações entre arbovirus e
hospedeiros: ordens, famílias, gêneros, grupos sorol6gicos (no caso dos vírus) ou
especies (ou tipos sorol6gicos).
93
BOL Mus. Paru. Emilio Goeldi, s&. ZooL 8{1), 1992.
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97
Anexo 1. Datas e locais de excursões realizadas para coleta de amostras de aves na AmazGnia
Brasileira, de 1964 a 1989, com os números de aves coletados e identificados. Um * indica que
apenas as aves positivas foram contadas.
Anexo 2.Aves coletadas e sangradas na região AmazGnica de 1964a 1989,para as quais as pesquisas
de arbovfrus foram negativas. A nomenclatura segue Meyer de Schauensee (1982).
99
Bol. Mus.Para. Eniílio Goeldi, s&. Zool. 8(1),1992.
100
As aves como lwspedeiras de arbovírus na AmazSnia
~
101
BOL Mus. Para. Emilio GoeIdi, sei: 20oL 8(1), 1992.
Anexo 3. Aves hospedeiros de arbovirus na região AmazGnica: especies de floresta alta (A), diversos
tipos de capoeira (B) e beira de rio (D); os estratos ecol6gicos são codificados pelas seguintes letras:
Aa = chäo; Ab = 1-5 m; Ac = 5-15 m; Ad = 15-30 m; Ba = cap. de 0-5 m, com arbustos e Arvores
altas esparsos; Bh = Cap. de mediana idade, com arbustos e Arvores de 5-8 m; Bc = cap. adulta
(mais de 20 anos) de 8-15 m; entre parenteses ndmero de amostras isoladas de 1964 a 1989. As
nomenchturas usadas para os nomes de aves e arbovfrus (abreviaç6es neste caso) seguem,
respectivamente, Meyer de Schauensee (1982) e Karabatsos (1985).
FLORESTA (A)
Aziromolus infiiscatzts 98 Fumariidae b SLE (1)
9,
Au~omoli~v ochrolaemiis 43 h PAC-like ( 1 )
Cacicus cela 15 Icteridae c,d EEE (2)
Chimnpfiirr pareola 34 Pipridae b,c TUR (1); SLE (2)
Conopophagu aurita 75 Formicariidae b WEE (1); SLE ( 1 )
Coryhopis rorquata 64 Qrannidae a WEE (1)
Formicarius analis 39 Formicariidae a SLE (1)
Galbula albirostris 78 Galbulidae b SLE (1)
G e o q p n montana 219 Columbidae a,b TUR (1); SLE (2); GAM (2)
@/jphorhj)nchzlLusphmnds 498 Dendrocolaptidae b,c SLE (1)
E@lophylarnaaiia 123 Formicariidae b TUR (1); BEL ( 1 )
II
Hvlophylmpoecilonota 363 b TUR (1); WEE (1);SLE (2)
Ipiipocnemk cantator 134 Formicariidae h,c SLE (2)
Malacoptila nrfa 56 Bucconidae b SLE (1)
Mionectes oleaginau 96 ‘Qrannidae b EEE (1)
Afyiobius barbahis 196 Tyrannidae b SLE (2)
lLQmeciza fmcginea 45 Formicariidae a KWA (1)
t
hfpmobonis nq~otherinus 175 h KWA (1); TUR (1)
II
Mjmotfienrla haumvlli 196 b TUR (1); WEE (I); SLE (1)
,I
Mjrmothcnrla longipmnis 106 c TUR (1); MUR (1)
M)~”herula menenicsii 4 11
b,c TUR (1)
Percnostola n ~ j ï j b i l ~ 35 b CPC (1)
Phi!ydor qthrocercus 23 Furnariidae c,d SLE (1)
Phleppis nigromuculato 203 Formicariidae a,b KWA (1); WEE (1); EEE (2); PAC-like
0,
Pipra qthroccphala 114 Pipridae b MUC (1)
Pipra pipra 290 ,, h SLE(1)
flrigln1a Irtlconota 223 Formicariidae h TUR (2); WEB (1); SLE (2); BEL (1)
Thamnomancs caesius 195 11
b,c MUR (1); SLE (1)
Thamnophilus acihiops 85 ,! b,c KWA (1); ITP (1); EEE (l), WEE (1)
Thamnophilus murimu 39 , b,c ANU (1)
Xoiops minutus 106 Furnariidae b,c GAM (1)
CAPOEIRA (B)
Cohmhinu ta@” 289 Columbidae a,b SLE (1); ORO (1)
Ramphocclu.s carbo 874 Thraupidae a,b,c EEE (1)
,Fahator ma-&“ 154 Fringillidae a,b,c SLE (1)
í?zm“p/zilus “rcrronicrrs 30 Formicariidae b,c TUR (2); SLE (1)
BEIRA DE RIO (D)
Chlnroceylt-i n h 13 Alcedinidae SLE (1)
1o2
As aves como hospedeiras de arbovirus na A m d n i a
Anexo 4. Aves de floresta de terra firme, hospedeiros de arbovfrus na regilo AmazGnica: entre
parenteses n h e r o de plasmas positivos de 1964 a 1989. As nomenclaturas usadas para os nomes de
aves e arbovirus (abreviaçiks neste caso; ver os nomes completosno texto) seguem,respectivamente,
Meyer de Schauensee,(1982) e Karabatsos (1985).
Arremon tacitumus 204 Fringillidae CPC (l), GRO (l),ILH (l), ITP (l),
MAY (2), ORO (l),SLE (3), TCM (3),
TUR (3), WEE (1)
Attila spaaceus 23 Qrannidae CPC (ij, GRO iij, m (i),MAY (i),
SLE (21, TLJR (1)
Automolus infucatus 98 Fumariidae (I), BEL (2) ORO (21, TUR (l),
SLE (l),WEE (l), MAY (1)
Automolus melanopezus 5 Il ITP (l),ORO (1)
Automolus ochrolaemus 43 11
ANU (11, BEL (11, ITP (11, MAY (11,
ORO (l), TUR (3), SLE (2), ILH (1)
Automolus rubiginosus 7 f1 BEL (11, ITP (21, ORO (4,CAR (11,
UTI (1)
Automolus rujìpileatus 9 II
ORO (2), TUR (1)
Bayphthengus martii 7 Momotidae ITP (l),ORO (l),TUR (1)
Campyl.procurvoides 10 Dendmlaptid SLE (2)
Celeus elegans 11 Picidae CPC(l), SLE (1)
Cercomacra tyrannina 26 Formicariidae ILH (l),MAY (l),ORO (l),WEE (8)
Chiro~phiapareola 34 Pipridae TNT (l), BEL (l), GRO (l), ORO (l),
SLE (4)
Colopteyx galeatus 13 Tyrannidae ORO (l), TCM (2), SLE (1)
Conopophaga aurita 75 Formicariidae (11, ITP (2), MAY (I), ORO (I), .
TCM (l), TUR (2), SLE (4), WEE (2)
Conopophaga melanogaster 4 I, ITP (3), MTB (l), ORO (l),TCM (l),
TUR (11, WEE (2)
. Conopophaga roberti 17 II WEE (1) '
103
BOL Mus. Para Emllio Goeldi, s&. ZooL 8(1), 1992
~ ~~ ~~
Formicarius colma 89 Il
IC0 (l), CPC(l), ILH (l), ITP (2),
MAY (l), ORO (6), TCM (4), "IJR (61,
SLE (3), EEE (2), WEE (2)
Gulbuh albirosais 78 Galbulidae BEL (l), ITP (2), ORO (l),TCM (l),
TUR (2), SLE (2), WEE (l),PIX (1)
Geoqgon montana 219 Columbidae IC0 (l),CPC(l), GRO (3), ILH (2),
ORO (l), TUR (l),SLE (9), EEE (31,
JUR (3)
G&phorhynchus spirurus 498 Dendrocolaptidae GRO'(~), ILH
TCM (3),TUR
Gralhria V U ~ ~ Q 2 Formicariidae SLE (2)
Gymnopithys t ~ f i g ~ l ~156 11 CAR'(2), CPC(2), ILH (4), ORO (37),
UTI (l), SLE (3), WEE (17)
Gjmnopithys salvini 9 II BEL (l), ITP (2), ORO (6), WEE (2)
Habia rubica 23 Thraupidae ITP [l), ORO (4), TCM [2), SLE (2),
WEE (1)
Hetermucus linteatus 5 Pipridae ORO (l),TCM (l), SLE (1)
Hylmtastes perrotii 37 Dendrocolaptidae ORO (3), TUR ( 5 ) , WEE (1)
Hyloctistes mbulatus 10 Fumariidae "IJR (1)
Hylopezus macularius 10 Formicariidae ORO (2), TUR (l), SLE (l),WEE (1)
Hylophilus ochraceiceps 26 Vireonidae TCM (l), WEE (l), GRO (l),ITP (l),
SLE (4), ORO (l),TCM (2), EEE (1)
Hylophilus pectoralis 30 11 EEE (l), ORO (l),TCM (2)
Hylophylau naesia 123 Formicariidae ORO (l),TCM (2), TUR (3), UTI (2),
SLE (3), EEE (l), WEE (3)
Hylophylaupoecilonota 363 It ANU (l),BEL (2), M E U (1)- CAR (l),
CPC(4), GRO (6), ILH (l),ITP (6),
MAY (l), ORO (38), TCM (S), TUR
(S), SLE (18), EEE (5), WEE (19)
Hypocnemis cuntator 134 I( CPC(l), GRO Ql), MAY (3), ORO (9),
TCM (2), SLE(4), WEE (3)
Hpocnemoides melanopogon 11 b,cMAY (1)
hcamerops aurea 4 Galbulidae SLE (1)
Lanio versicolor 10 Thraupidae ORO (l),SLE (1)
L e p t o p o p amaurocephah 3 Qrannidae GRO (l), ILH (l), MAY (2), TCM (1)
Leptotila rufm'lla 17 Columbidae SLE (1)
Leucoptemis kuhli 1 Falconidae ITP (1)
Lìpaugus V O C ~ ~ ~ ? W ~ . V 11 Cotingidae CPC(l), GRO (l),ORO (l), SLE (l),
WEE (1)
Malac~ptihrufa 56 ßucconidae ITP (l), ORO (3), SLE (3), WEE ( 5 )
Megastictus maTaritatus 11 Formicariidae ORO (l),SLE (1)
Melanerpes cruentatus 4 Picidae p m (1)
Micrastur gilvicollk 12 Falconidae ANU (I), ITP (2), TUR (2)
Micrastur ruficollis 1 II
TUR (1)
Microcerculus marginatus 68 Troglodytidae ORO (3) TCM (l),SLE (2)
Mionectes macconnelli 273 "yrannidae CPC(l), ILH (l), MAY (l), ORO (4),
TCM (2), TUR (3), SLE (5), WEE (1)
Momoms momota 49 Momotidae CAR (l), TCM (l), TUR (2), EEE (l),
WEE (2)
Monosa atra 27 ßucconidae CPC(l), ITP (l), MAY (2), TCM (l),
TUR (1)
Myiorchus tuberculifer 100 Tyrannidae CPC(l), ORO (2)
As aves como hospedeirar de arbovfrusna Amazsnia
105
Bol. Mus.Para Emflio Goeldi, skr. ZooL 8(1), 1992
Qriglena leuconota 223 I BEL (3), CPC(2), ITP (3), MAY (Z),
ORO (68), ROC (l), TUR (l), SLE (3),
WEE (3)
Ramphastos tucanus 6 Ramphastidae SLE (i)
Ramphastos vitellinus 9 II EEE (I), TUR (l), CDU (1)
Ramphotrigon mjìcaudu 7 Tyrannidae TCM (1)
Rhegmatorhina berlepschi 38 Formicariidae M E U (I), (I), MAY (I), ORO (4),
TCM (2), TUR (6), WEE (5)
Rhegmatorhina gvmnops 33 I, TUR (I), SLE (S), WEE (2)
Rhegmatorhina hofmannsi 7 I, ORO (3), TUR (1)
Rhegmatorhina melanosticta 1 O TCM (1)
Schiffomis turdinus 159 Pipridae MEU (l),GRO (l),MAY (l), ORO
(13), TCM (2), TUR (S), SLE (S), BEL
(l), ILH (l), ITP (l), MAY (l), ORO
(141, SLE (21, WEE (1)
Sclerurus caudacum 34 Fumariidae ORO (3), TCM (2), TUR (l), SLE (l),
MAY (11, SLE (1)..
Sclerurus rujigularis 56 ,, ILH (1)'
Shtchia borbae 6 Formicariidae GRO (l), ITP (l), TCM (2), TUR (l),
UTI (11, SLE (l), WEE (2)
Synallaxis rutilans 74 Fumariidae CAR'(í), TCM (1), TUR (l), WEE (1)
Tachyphonus surinamus 54 Thraupidae CPC(l), GRO (l), ORO (l), TCM (l),
TUR (l), SLE (l), EEE (1)
Terenotriccus qthrurus 30 Tyrannidae SLE (1)
Thamnomanes ardesiacus 86 Formicariidae GRO (l), ITP (S), MAY (l), ORO (5),
TCM (l), TUR (41, SLE (6), EEE (l),
WEE (5), BEL (l), ILH (l), ORO (l),
SLE (l), WEE (4)
Thamnomanes caesius 195 II
CPC(l), GRO (3), ITP (7), ORO (2),
TCM (6), TUR (7), SLE (ll), WEE (5),
PIX (1). ITP (2), WEE (5)
Thamnophilus aethiops 85 I* BEL (2), GRO (l), ITP (4), MAY (1).
ORO (19),TCM (3), TUR (2), UTI (l),
SLE (7), EEE (3), WEE (6)
Thamnophilus murinlis 39 1,
ORO (2), BEL (3), CPC(l), UTI (1).
WEE (1)
Thamnophilus schistaceus 45 II
ITP (31, ORO (S), TUR (3), SLE (6),
WEE (1)
Thtyothomv corqa 21 Troglodytidae TNT (I), BEL (l), TUR (l)?SLE (1)
ThTothorus leucotis 86 II APEU (l), CPC(I), ORO (4), TCM (1)
Turdus albicollis 184 Turdidae APEU (l), ILH (11, ITP (Z), ORO (3),
TCM (l), TUR (l), SLE (S), EEE (2),
WEE (4), BEL (I), CPC(l), MAY (l),
ORO (l), TUR (2), SLE (4), EEE (3),
WEE (4)
Xenops minutus 106 Furnariidae TCM (l), SLE (1)
Xìphorhynchus elesans 30 Dendrocolaptidae ORO (4),SLE (11,
. . EEE (.1I)
Xiphorhynchus guttatus 23 I, ORO (2j
Xiphorhynchus pardalotus 76 II ILH (I), MAY (I), ORO (2), WEE (1)
Xiphorhynchus spiiii 86 II
CPC (I), ORO (21), ROC (l), SLE (4)
As aves como hospedeiras de arbovirus na Amazônia
Anexo 5. Aves de igap6, vima, beira de rio e campina sob areia branca, hospedeiros de arbovirus
na região AmazSnica: entre parenteses ndmero de plasmas positivos de 1964 a 1989. As
nomenclaturas usadas para os nomes de aves e arbovirus (abreviay% neste caso; ver os nomes
completos no texto) seguem, respectivamente,Meyer de Schauensee (1982) e Karabatsos (1985).
IGAP6 E VÁRZEA
BEIRA DE RIO
107
BOL Mus. Para Emllio Goeldi, s&. ZooL 8(1), 1992
Anexo 6. Aves de capoeira, hospedeirosde arbovirusna região AmazGnica: entre parenteses ndmero
de plasmas positivos de 1964 a 1989. As nomenclaturas usadas para os nomes de aves e arbovirus
(abreviações neste caso; ver os nomes completos no texto) seguem, respectivamente, Meyer de
Schauensee (1982) e Karabatsos (1985).
Famllie
Anexo 7. Ntímero de amostras de arbovlrus isoladas e plasmas positivos, com taxas de positividade
respectiva (em %), para as famílias de aves positivas na Amazdnia Brasileira.
~ ~ ~-
Accipitridae 6 1 (16,67) 1
Alcedinidae 38 4 (10,53) 5
Ardeidae 2 1 (50,001 1
Bucconidae 111 20 (18,02) 21
Caprimulgidae 82 2 (2944) 2
Cathartidae 26 13 (50,OO) 13
Columbidae 690 27 (3,91) 34
Cotingidae 12 5 (41,67) 5
Cuculidae 43 4 (930) 4
Dendrocolaptidae 1245 131 (10,52) 132
Falconidae 18 7 (38,89) 7
Formicariidae 3489 1054 (30,21) 1096
Fringillidae 1007 73 (7,25) 74
Furnariidae 542 57 (10,52) 61
Galbulidae 91 12 (13,19) 13
Icteridae 18 1 (5,561 3
Momotidae 56 10 (17,86) 10
Parulidae 23 3 (13,04) 3
Picidae 27 3 (11,ll) 3
Pipridae 1143 122 (10,67) 128
Rallidae 28 3 (10,71) 3
Ramphastidae 21 5 (23,81) 5
Strigidae 2 1 (50,OO) 1
Thraupidae 1361 67 (4992) 68
Trochilidae 131 1 (0,76) 1
Troglodytidae 296 32 (10,81) 32
Turdidae 202 44 (21,78) 44
Tyrannidae 1441 96 (646) 99
Vireonidae 91 12 (13,19) 12
12242 1811 (14,79) 1881
109
BOL Mus. Para. Emflio Goeldi, s&. ZooL 8{1), 1992.
aa ab ac ad ae ib ic b C d I
110
As aves como hospedeiras de arbovfnts na Amazbnia
0,09342 3697
0,06994 6492
0,03110 76,3
0,02307 854
0,02051 93,4
0,010% 97,8
0,00291 9990
0,00191 99,7
0,oO080 100,o
111
ISSN 0077-2232
Govemo do Brasil
h4inistério da Ciência e Tecnologia
Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnol6gico
MUSEU PARAENSE EMfLIO GOELDI
Boletim do
Museu Paraense
Emilio Goeldi
Série
ZOOLOGIA
Vol. 8(1)
Belém -Pará
Julho de 1992
3 O JAN 4ssG