Knemidocoptic Mange (Knemidokoptes SPP.) in Australian Parakeets (Melopsittacus Undulatus) : CASE REPORT
Knemidocoptic Mange (Knemidokoptes SPP.) in Australian Parakeets (Melopsittacus Undulatus) : CASE REPORT
Knemidocoptic Mange (Knemidokoptes SPP.) in Australian Parakeets (Melopsittacus Undulatus) : CASE REPORT
) EM PERIQUITOS
2 AUSTRALIANOS (Melopsittacus undulatus): RELATO DE CASO.
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4 KNEMIDOCOPTIC MANGE (Knemidokoptes spp.) IN AUSTRALIAN PARAKEETS
5 (Melopsittacus undulatus): CASE REPORT
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7 xxxxxx
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9 RESUMO
35 Knemidocoptic mange is of relevant importance in clinical and poultry breeding. They are
36 characterized as penetrating ectoparasites, burrowing into dermal tunnels of susceptible hosts,
37 causing severe skin lesions and parasitizing a wide range of species, especially those bred in
38 captivity. Australian parakeets (Melopsittacus undulatus) are one of the parrot birds most
39 commonly kept as companion animals and, standing out among other ectoparasitosis such as:
40 feather mites, nest mites and fly larvae, is the genus Knemidokoptes spp, responsible for mange
41 of birds. parakeets. In this report, seven M. undulatus of the English variety were observed,
42 adults, four females and 3 males, obtained in the city of Porto Ferreira, São Paulo. The birds
43 were irritated, scratching themselves, with various mutilations. Different levels of pathology
44 can be observed in the specimens and lesions were observed along the entire length of the skin:
45 skull, wax (nose), beak, wing dermis, tail and lower limbs (legs), leading to the absence of
46 feathers, formation of raised plaques with irregular surface, porous, whitish color and scaly
47 porous appearance. The edges of the lesions were reddened, where the birds pecked to scratch
48 until they mutilated themselves. Corneal material was collected from the injured areas and in
49 100%, instars of K. pillae scab were observed under an optical microscope (40x). Five of the
50 seven animals: four females and one male, with a higher level of lesions, died even after the
51 treatment was started, and two birds: male, less infested were cured, but with dermal sequelae
52 and the habit of scratching the limbs. This is the first report, confirmed by microscopic
53 identification of the mite parasitizing English standard parakeets in xxxx, SP.
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55 KEYWORDS: Parrots. Dermatitis. Acaricides. Pet Birds. Parasitology
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64 INTRODUÇÃO
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67 Periquito-australiano (Melopsittacus undulatus) é um pequeno pássaro granívoro de origem
69 dos PETs mais criados no mundo, sendo superado apenas pelos cães e gatos nos lares. Fazem
70 parte da lista de fauna classificada como espécie doméstica isenta de fiscalização para fins de
72 Renováveis), de acordo com as Portaria IBAMA no. 093/98, de 07.jul.1998 e no. 2489, de
76 que podem afetar o seu bem-estar, principalmente quando são criados em viveiros pequenos e
82 susceptíveis às doenças e entre elas destacam-se os ácaros, que em sua diversidade podem
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85 RELATO DE CASO
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88 variedade inglesa, adultos (Figura 1.D, E e F) sendo quatro fêmeas e três machos, doados por
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90 Ao serem recebidas, as aves apresentavam-se irritadas, coçando-se, com lesões no rosto e
91 patas com dermatite progressiva e lesões esponjosas por proliferação epitelial hiper
93 região superior da cabeça e região ocular de algumas aves, apresentando ainda mutilações nas
98 Pode-se observar entre as sete aves, níveis distintos de lesão, algumas em estado inicial da
99 doença apresentavam tecido córneo esponjoso na cera com moderado aumento de volume. Já
100 nas aves em quadro mais avançado, foram observadas lesões e tecido hiper queratinizado
101 esponjoso em toda a extensão da pele: do crânio, cera (nariz), bico, derme das asas, cauda e em
104 formato de placas, superfície irregular, coloração brancacenta e aspecto escamoso, crostoso
106 Observou-se áreas de pele avermelhadas nos bordos das lesões e com superfície irregular,
107 porém, sem aspecto crostoso, local onde as aves bicavam para se coçar até se mutilarem (Figura
109 No setor de animais silvestres do Hospital Escola, onde foram isoladas as aves em gaiolas,
110 foi coletado material córneo através de raspado das áreas lesionadas dos exemplares e em 100%
111 das aves, observou-se com o auxílio de microscópico ótico do laboratório de Patologia Clínica
112 Veterinária, instares (ovos, larvas, ninfas, machos e fêmeas da sarna Knemidokoptes pilae.
114 sobre a espécie e, em especial comparação com imagens do relato de caso publicado por Aboud-
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115 Alsoud & Karrouf em 2017 no Egito em que descreviam mesmo quadro clínico em periquitos
116 australianos e mesma morfologia observada nos instares adultos encontrados nas aves objeto
119 sarna. Utilizou-se para isto, óleo mineral aplicado sobre as lesões das aves e ivermectina 2%
120 uma gota aplicada no dorso das aves, para cada 5g de peso vivo, com prescrição de repetição
122 Os animais foram alimentados com mistura de sementes, folhas de couve e água clorada
123 fresca e limpa e concomitantemente foi fornecido tratamento antimicrobiano com cloridrato de
124 oxitetraciclina, 20 gotas para cada 50 Ml de água, a cada 12 horas, uma vez que duas das aves
126 coccídeos.
127 Cinco dos sete animais, sendo quatro fêmeas e um macho, em maior nível de infestação
128 vieram a óbito mesmo iniciado o tratamento antiparasitário e duas aves: macho, menos
129 infestadas foram curadas, porém perdurando sequelas dérmicas e hábito de coçar os membros.
130 Santos et al, 2021, corrobora que, apesar de possuir tratamento eficaz, é possível que a ave
131 desenvolva uma forma crônica e generalizada que pode levá-la a óbito, o que foi observado no
133 Uma das aves (Figura 1.F) apresentava grau elevado de deformação do bico o que a impedia
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135
136 Fonte: próprio autor
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138 Figura 1. A, B, C, D, E, F – Sarnas e Periquitos-australianos (Melopsittacus undulatus) da
139 variedade inglesa parasitados por sarnas Knemidokoptes pillae. (A) Ilustração de ciclo
140 parasitário com macho e fêmeas adultas grávidas (esquerda) e ninho dérmico com ovos, larvas
141 e fêmeas (direita). (B) Imagens com aumento de 40x de fêmeas, observar o apódema em
142 formato de “U” na porção ventral (direita) e macho em vista ventral (esquerda) observados em
143 amostras de lesões das aves. (C) Ovos e larvas (seta), aumento de 40x. (D) Ave com início de
144 infestação e lesões pequenas na cera. (E) Casal de aves com infestação crônica grave – lesões
145 friáveis e porosas na cera, asas, cauda, face, dorso da cabeça, patas e pés com automutilações.
146 (F) Ave com hiperqueratose do bico com aumento de tamanho., xxxxxxx, SP, 2021.
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149 DISCUSSÃO
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151 Parasitos pequenos, as sarnas, em sua maioria tendo menos de 0,5mm de comprimento, e
152 algumas espécies hematófagas podendo atingir vários milímetros quando totalmente
153 ingurgitadas, com poucas exceções, apresentam ciclo monoxeno permanecendo em todas as
154 suas fases na pele do hospedeiro (Figura 1A), causando várias formas da doença comumente
158 knemidocópticas, que são ácaros escavadores pertencentes ao Filo Arthropoda, correspondente
159 ao maior do reino animal, Classe Arachnida e Ordem Acari (BASSINI-SILVA et al., 2018.
160 MONTEIRO, 2007). As espécies do gênero Knemidokoptes podem ser classificadas de acordo
161 com o local do parasitismo, habitando os folículos das penas, estrato córneo da face e tecido
163 As infestações por ácaros em aves são muitas vezes negligenciadas e subnotificadas, no
164 entanto, estão sendo cada vez mais frequentes em criatórios e na rotina clínica do Médico
165 Veterinário e entre elas, o gênero Knemidokoptes spp, tem sido agente etiológico com
166 frequência em relatos científicos em alguns estados brasileiros, sendo também objeto deste
171 Minorov et al., (2005) relatam que são caracterizadas como ectoparasitos profundos,
172 penetrantes da superfície corporal de hospedeiros aviários, causando lesões cutâneas graves nas
173 mais diversas espécies de aves, daí a relevância desta família que está no fato de algumas
174 espécies determinarem sarnas profundas e de repercussões graves em aves das ordens
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175 Galiformes, Columbiformes, Psitaciformes e Passeriformes (GUIMARÃES et al., 2001;
176 TULLY,Jr., 2010). A subfamília Knemidokoptinae parasita a epiderme das aves, e o ciclo de
177 vida inteiro desses ácaros ocorre em um hospedeiro apenas (BAUMGARTNER, 1998). Essa
178 sarna é caracterizada por lesões dermatológicas, anorexia e, por consequência, às vezes, pode
179 levar à morte das aves (MORISHITA & SCHAUL, 2008). O quadro clínico raramente foi
180 diagnosticado em aves de vida livre (JAENSCH et al., 2003), uma vez que as condições não
181 adequadas de cativeiro e desnutrição das aves podem possibilitar a infestação graves desses
183 É único gênero de ácaro escavador que parasita aves domésticas, sendo semelhante ao
184 gênero Sarcoptes spp em muitos aspectos. Doze espécies foram descritas, mas apenas cinco
185 apresentam importância veterinária em aves e pássaros domésticos (TAYLOR et al., 2017).
187 Knemidocoptinae (BASSINI-SILVA, 2021), sendo elas K. jamaicensis, Turk, 1950, K. mutans,
188 Robin & Amaral, 1859, K. pilae, Lavoipierre & Griffithiths, 1951 e Neocnemidocoptes laevis,
190 Knemidokoptes pilae (Lavoipierre & Griffthiths, 1951), é uma espécie ectoparasita da
191 região da cabeça de psitacídeos, causando a deformação do bico das aves (FAIN & ELSEN,
192 1967), chamada popularmente de sarna da face escamosa (MARCONDES, C.B., 2011).
193 Os casos de infestações por Knemidokoptes spp são frequentemente relatados em aves
194 domésticas engaioladas e sob algum estresse. Pence et al., (1999) relatou que as condições
196 sistema imunológico das aves e consequentemente aumento das transmissões da sarna
197 knemidocóptica.
198 Amaral & Birgel registraram infestação de Melopsittacus ondulatus por k. pilae em 1964
199 no estado de São Paulo. Na região de Descalvado não foi encontrado nenhuma referência
21
200 bibliográfica registrando este gênero em periquitos australianos da variedade inglesa até o
205 O gênero possui corpo típico de um ácaro dividido em duas secções, gnatossoma e
206 idiossoma. O gnatossoma é composto por aparelho bucal, enquanto o centro nervoso e todos os
209 Knemidocoptidae (DUBININ, 1953), de acordo com Mironov et al. (2005), membros desta
210 possuem as pernas reduzidas e menores que o comprimento total do ácaro, podendo apresentar
212 São ácaros sem estigmas respiratórios, realizam trocas gasosas através do seu
213 exoesqueleto, possuem coxas fundidas a face ventral do corpo, quelíceras com quelas, corpo
214 pouco queratinizado, tarsos em forma de ventosa e olhos ausentes (MONTEIRO, 2007).
215 Possuem corpo arredondado e pequeno e patas curtas. Apresentam apódema ventral (Figura
217 O ciclo evolutivo desse parasito (Figura 1) é realizado em um único hospedeiro, o qual
219 (BAUMGARTNER, 1998). As fêmeas fertilizadas não escavam galerias como fazem as do
221 líquido que extravasa dos tecidos lesionados. As mesmas são ovovíparas e dão origem a larvas
222 hexápodes, que caminham para a superfície da pele, escavam as camadas superficiais, criam
223 pequenos ninhos e completam seu desenvolvimento. O macho adulto, procura a fêmea na
224 superfície da pele ou nas lacunas, para fertiliza-la. Após fertilizadas, as fêmeas produzem novas
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225 escavações ou ampliam seu ninho e finalizam o ciclo em torno de 17 a 21 dias (TAYLOR et al
226 2017). Apenas na fase inicial da invasão das camadas superficiais da epiderme ocorre uma
227 reação inflamatória, caracterizada como uma necrose focal na região onde houve a penetração
230 relatadas por autores em vários locais do mundo e algumas delas no Brasil (Quadro 1).
231 No Brasil, foi descrito por Amaral & Birgel em 1964 no estado de São Paulo e relatada
232 sua presença em Pernambuco em 2021 por Santos et al., causando massas crostosas na base do
233 bico, que se tornam distorcidos e friáveis, devido à uma intensa proliferação epidérmica,
235 neles comportamentos incomuns e inquietação (GUIMARÃES et al., 2001, SANTOS et al,
243 Austrália, é criado em cativeiro desde 1850 e ao longo dos anos, criadores através de mutações
244 genéticas criaram padrões diferentes, entre eles, o periquito inglês. Reproduzido somente em
245 cativeiro, não encontrado em vida livre, são caracterizados maiores que os selvagens e
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247 Os periquitos são uma das aves psitacídeas mais comuns mantidas em casas como animais
248 de companhia no mundo, esta espécie é preferível devido a sua cor atraente, comportamento
249 dócil e adaptabilidade. No entanto, podem sofrer certas patologias infecciosas ou não
250 infecciosas. Existem diversos relatos destas patologias, entre elas, destaca-se as infecções por
256 Knemidokoptes pilae é a espécie mais relatada nos periquitos, responsável pela sarna facial
257 escamosa, causada quando os ácaros se enterram em áreas levemente emplumadas da face e
258 corpo, principalmente próximo ao bico, levando a perda de penas e descamação. A infecção
259 pode permanecer latente por tempo considerável até que ocorra situações estressantes, como
261 patogênico surge a partir da escavação mecânica dos tecidos no estrato córneo e no folículo das
262 penas e da ação química dos metabólitos excretados pelos ácaros que causa áreas de necrose e
263 hiperqueratose na derme, bicos e unhas (ALARCÓN-ELBAL et a., 2014, SANTOS, et al.,
264 2021). É transmitida somente durante a fase de nidificação de pássaros sem penas, filhotes ou
265 após o contato prolongado entre aves saudáveis e infectadas (AKHTAR et al., 2021).
266 Jaensch et al. (2003) relataram que as manifestações clínicas específicas da sarna
267 knemidocóptica são raramente observadas em aves de vida livre. Enquanto em aves de
268 cativeiros, pode ser encontrado quadros de hiperqueratose, lesões proliferativas de aparência
269 porosas, escamosas, friáveis ao toque, espessamento dos membros, deformações e até perda de
270 unhas e dedos das aves (BRUNO & ALBUQUERQUE, 2008; SANTOS et al, 2021).
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271 Segundo Lavoipierre e Griffiths (1951), o parasitismo por Knemidokoptes pode ser
272 identificado através do local onde se encontram as lesões. Em pássaros vivos, ácaros são
273 abundantes e podem ser encontrados com facilidade através do raspado de bicos e áreas
275 misto, proliferação de queratina e lesões contendo fragmento de ácaros (SCHMIDT et al., 2015,
277 As opções de tratamentos eficazes e seguros ainda são limitadas. Diversos medicamentos
278 são estudados e recomendados contra K. pilae, incluindo moxidectina, solução de enxofre,
279 fluoreto de sódio, ivermectina, óleo mineral, fipronil, e cogumelos Calvatia craniiformis em pó
282 parasita por meio dos íons de cloreto, enquanto, o fipronil é um acaricida, em que seu
283 mecanismo de ação se baseia no bloqueio pré e pós-sináptico, regulado pelo neurotransmissor
285 HANSEN, 2012, GANT et al., 1998). Tully Jr (2010), indica que o tratamento desta doença
286 pode ser realizado com qualquer óleo ou ivermectina a 0,1% aplicada no local infestado.
287 O diagnóstico preciso e rápido é fundamental para a vigilância epidemiológica das doenças.
288 Tendo mapeados os locais, épocas e cenários em que os agentes parasitários se privilegiem,
289 causando danos à saúde animal, fica mais fácil promover manejos e ações de prevenção e
290 controle das doenças. Abou-Alsoud & Karrouf, 2016, já afirmavam que as opções de
291 tratamentos eficazes e seguras ainda são limitadas e quanto mais cedo iniciar o tratamento,
292 melhores serão os resultados e citam ainda que diversos medicamentos são estudados e
293 recomendados contra K. pilae, incluindo moxidectina, solução de enxofre, fluoreto de sódio,
25
295 Em relação à “sarna da face escamosa” dos periquitos, percebeu-se com este achado
296 clínico que é uma parasitose disseminada na região de Descalvado e negligenciada pelos
297 criadores e tutores, aumentando os riscos de sua disseminação gradativa, mesmo porque, muitas
298 aves podem permanecer como portadoras assintomáticas e latentes da Knemidokoptes pillae.
299 Topalark et al, 1999 corrobora afirmando que a infecção pode permanecer latente por tempo
300 considerável até que ocorra situações estressantes, como mudanças no ambiente da ave ou de
301 temperatura. As aves deste relato provavelmente foram submetidas à algum tipo de estresse que
303 Este relato de caso foi possível pela coincidência da doação de aves doentes que seriam
304 abatidas e descartadas pelo vendedor e pelo atendimento ter sido realizado em um ambiente
307 das doenças pelos proprietários, a maioria das aves doentes são abatidas nos próprios criadouros
308 e algumas são até soltas na natureza, mesmo sendo de espécies exóticas, colocando em risco a
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311 CONCLUSÃO
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313 Este foi o primeiro relato registrado cientificamente com diagnóstico clínico e
315 periquitos (Melopsittacus ondulatus) “padrão inglês”, na região de Descalvado, São Paulo,
316 possibilitando assim, o alerta aos criadores e tutores quanto à inclusão do manejo sanitário, de
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