Frame of Reference and Mindset

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ESTRUTURA DE REFERÊNCIA E MODELO MENTAL

(Frame of reference & mindset)

Um referencial (frame of reference) é um conjunto de conceitos,


paradigmas absolutos, axiomáticos, estatísticos, presumidamente
consistentes, de crenças, de valores, de postulados e princípios e, mesmo,
de crenças populares que são usados como orientação de comportamento,
de conduta. São como mapas cognitivos do mundo, da sociedade, de como
as coisas são, construídos a partir das experiências e aprendizagem prévias.
O referencial “nos diz”, nos aponta o que fazer, o certo e o errado, a postura
a adotar, o modo de se relacionar, etc. A rigor, como ele nos aponta o
“caminho”, a decisão a ser tomada, ele acaba definindo o nosso “mapa
cognitivo” e referancial para conduta.
Se o referencial aponta na direção errada – quanto ao que fazer, por
exemplo – então teremos ações que podem ser prejudiciais ao nosso
relacionamento com nós mesmos, com terceiros e com a sociedade. Um
referencial “equivocado” pode – e, frequentemente, o faz – obstruir, entravar
o desenvolvimento pleno de nosso potencial e prejudicar nossos
relacionamentos e desenvolvimento. Se preferir, o nosso sucesso.
Ocorre que, para qualquer um de nós pode ser difícil de avaliar que
comportamentos, que ações estão sendo bem recebidos ou não por
terceiros, em qualquer tipo ou nível de relacionamento – social, profissional,
pessoa, etc.
Expressões populares como “Ele não se toca”; “Não tem semancol”, “Pensa
que está agradando…”, etc., mostram como as pessoas são incapazes de
identificar todas suas disfunções, especialmente aquelas mais sutis
A avaliação e identificação de pontos fracos ou inadequados, de incoerências
ou equívocos no nosso referencial permite-nos trabalhar tais pontos, fazendo
correções ou alterações. O aspecto puramente cognitivo é igualmente
importante, na medida em que fazemos tais identificações de reações a
comportamentos que são apresentados por pessoas, especialmente por nós.
Este conhecimento nos permite ter consciência dos resultados concretos e
efetivos em relação a nossos comportamentos. Trabalhando nossas
manifestações de comportamento a partir deste conhecimento podemos
estar mais seguros de nossas decisões e ações. Nossas respostas
automáticas tem de ser identificadas e as reações ou consequencas às
mesmas, igualmente.
Este trabalho de controle e gestão da modificação de comportamento a ser
percebido por terceiros é trabalhado para que se possa tornar a pessoa mais
capaz de ser bem-sucedida em tudo que faz, desde ações em que não se
interaje com terceiros até aquelas profissionais, relacionais ou sociais, com
contato próximo (high touch).
De modo a que estas modificações comportamentais ocorram e se
perpetuem, faz-se necessário o uso de técnicas e métodos de sensitivity
training, estímulo a comportamento positivo com reforço (recompensa) ou
remoção de respostas positivas e recompensas a comportamentos negativos
socialmente, profissionalmente, etc. Contudo, diferentemente do que se crê
em vários lugares, não se tem a menor intenção de se mudar a
personalidade das pessoas, mas apenas fazer com que elas sejam capazes
de apresentar o comportamento que seja mais adequado e perceptível como
positivo e desejado: Auto-controle e controle de comportamento aparente;
comportamento adaptativo a novas situações. Mesmo que se atue no nível
sensitivo, a pessoa deve estar com seu cognitivo em condição capaz de
avaliar os resultados do que está ocorrendo.
Formatar um novo determinado conjunto de manifestações de
comportamento e fornecer um novo referencial não significa manipulação
pura de comportamento, levando a pessoa e perder sua identidade,
contestar seu próprio passado e suas ações e seus valores, inclusive. Isto
não seria ético. Muito cuidado deve ser tomado nestas situações conflitantes.
A emoção positiva da pessoa, após modificações no seu comportamento,
deverá vir da sua percepção de resultados positivos que se apresentam.
Mais facil para pessoas que são impulsionadas por emoções ligadas à sua
capacidade de enfrentar e superar desafios, estas abordagens reforçadores
podem merecer alterações nas recompensas apresentadas, dependendo
daqueles a quem se deseja ajudar a controlar o comportamento e obter os
melhores resultados. Idealmente, deve-se fazer com que a própria pessoa
seja capaz de identificar situações novas e comportamentos novos a serem
estabelecidos – independência, mesmo que parcial, do tutor-coach.

Um modelo mental (mindset) é a orientação das respostas que damos a


estímulos recebidos, do posicionamento e postura de confrontação e arrojo
versus a passividade e a submissão perante as situações e problemas.
Ainda que haja muitos “tons de cinza” entre estas 2 posturas extremas, os 2
modelos existem e influenciam os rumos das vidas das pessoas.
Numa primeira dimensão do mindset, fala-se sobre a postura e convicção
das pessoas em relação a serem capazes de aumentar sua inteligência, seu
conhecimento e crescimento versus um determinismo negativo no sentido de
que tais crescimentos são impossíveis ou obstáculos insuperáveis; numa
ooutra dimensão trata-se da postura em relação a desafios e problemas, de
enfrenta-los ou deles fugir: Fight-or-Flight?
Em 2 modelos mentais distintos e extremos, vamos ter pessoas que buscam
desafios, que enfrentam situações novas e desconhecidas com naturalidade,
com desenvoltura. Outras, vão fugir destes desafios, vão preferir não
confrontar estas situações, não correr riscos de fracassos ou decepções.
Ocorre que o sucesso, o crescimento e desenvolvimento das pessoas vai
depender muito desta capacidade de enfrentar os desafios e de fazê-lo de
forma natural. É, até certo ponto, como o praticante de musculação que,
comoda e resignadamente, prefere manter-se utilizando pesos menores, ao
contrário daquele que está sempre tentando ir além e desafiando seus
limites, colocando pesos cada vez maiores em seus exercícios e
desenvolvendo-se mais e mais. Este último vai certamente crescer, enquanto
o primeiro vai ter muito mais dificuldades e precisará de muito mais tempo
para obter resultados – se chegar a obtê-los.
Confiança e ação ou medo e inação?
Em palavras mais duras, há os que lutam e sobrevivem “na selva” e os que
vivem refugiados “nos zoológicos”.
Lógico, com muitos “tons de cinza”, entre eles.
Assim, o modelo mental, a configuração mental vai ditar, de modo geral,
padrões de comportamento. Estes padrões de comportamento irão, por sua
vez, construir e pavimentar uma “rota”, caminhos para o sucesso ou, ao
contrário, vão levar à desistência de tentar e ao fracasso.
A questão que fica é com relação à possibilidade de mudança de mindset,
para aqueles que querem crescer, em termos de aceitação de desafios e
confrontos com quaisquer realidades. Quanto aos que não querem alterar
seu modo de ser, de modo geral sendo mais coadjuvantes que protagonistas.
Cada um com sua opção, o que é direito seu. Ademais, na sociedade há
necessidade do cumprimento dos 2 papéis.
Quanto aos que se sentem incomodados com o papel de coadjuvantes,
temos aqueles que acreditam que é possível mudar e os deterministas que
acham que “seu destino está selado”.
Na verdade, o mindset é mutável, podendo ser feito um trabalho que leve o
mesmo de um modelo dito “fixo” a um modelo de crescimento, de
desenvolvimento.
As duas situações daqueles que tem um modelo “fixo” e que desejam – ou
desejariam – mudar são: àqueles que não acreditam em possibilidade de
crescer ou transformar-se, efetuar a mudança do seu paradigma (do mindset
imutável) para que possam aceitar que podem sim, crescer e transformar-se;
ou, àqueles que acreditam na possibilidade de mudar ou crescer,
simplesmente, o desenvolvimento do novo modelo, do modelo desejado, da
postura assertiva e “destemida” para substituir o modelo “fixo” ou
determinista.

Paulo Peixoto.
paulopeixoto.com
identifies a specific client’s behavior, determines the baseline performance,
designs a data collection format, selects a reinforcer and reinforcement
schedule, charts the data, and finally shapes adaptive behaviors that increase
occupational performance in desired occupation
The behavioral frame of reference (FOR) emphasizes on the use
of behavioral modification to shape behaviors, which purports to increase the
tendency of adaptive behaviors or to decrease the probability of maladaptive
learned behaviors.

The cognitive-behavioral frame of reference (FOR) emphasizes five aspects


of life experience: thoughts, behaviors, emotion/mood, physiological
responses, and the environment. These aspects are interrelated, meaning
that changes in one factor can lead to improvement or deterioration in
other(s). Each is influenced by the social and physical environments. One key
theoretical component in this FOR is the hierarchical levels of cognition.
Automatic thoughts is the most accessible, which are uninvited and
immediate thoughts. Beliefs are conditional beliefs we hold about ourselves.
Core schema are absolute beliefs that we hold about ourselves, and they
represent the building blocks of thought process and are challenging to shift.
Assessment is ongoing within this FOR. Assessment focuses on appraising
client’s problem through interviews, questionnaires, and clinical observations.
A case formulation is developed from conceptualization of a therapist’s
understanding of a client’s problems, from the client’s thinking, behavior,
physiological responses, emotions, and environments. This formulation is
introduced to the client and the process is a collaborative effort. The
cognitive-behavioral FOR is integrated in occupational therapy-focused
interviews, including use of cognitive behavioral techniques, for anxiety
management (e.g., deep breathing exercise), phobia (e.g., systematic
desensitization), and chronic fatigue (e.g., graded activity scheduling). Other
cognitive behavioral techniques include activity diaries and graded activity
scheduling. This FOR can be used in conjunction with an occupation-focused
conceptual model such as Model of Human Occupation, to enhance a
detailed understanding of clients’ occupational performance and occupational
identity needs.
2 mindsets: fixo e
AUTO-CONFIANÇA e a predisposição para enfrentar desafios e dificuldades,
buscando resultados e acreditando na sua capacidade.

A frame of reference is a “set of internally consistent and related concepts,


postulates and principles that could be used to guide practice” (Bruce & Borg,
2007).

individuals “acquire beliefs or cognitive maps of the world from previous


experiences” (Lehmann & Coady, 2001).

When individuals acquire these beliefs, they become filters in which


information passes. In cognitive therapy, it is assumed that an individual’s
beliefs about themselves or others may reflect their skills and environment,
but these become distorted reflections of their realities.

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