Manual de Conduta

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MANUAL DE

CONDUTA
DEPARTAMENTO DA POLÍCIA DO MK
SUMÁRIO
SUMÁRIO

1 - Introdução
2 - Hierarquia
3 - Conduta Básica
4 - Arsenal
5 - Viaturas
5.1 - Funções das viaturas
5.2 - Comportamento em acompanhamento
6 - Uso progressivo da força
7 - Comunicação interna
7.1 - Conduta no rádio
7.2 - Códigos
8 - Abordagem
9 - Procedimento de detenção
10 - Créditos
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO

O Departamento da Polícia MK através deste manual de


conduta, estipula normas, critérios e princípios que serão
observados e regerão a conduta básica do funcionamento
desta polícia, buscando a sua preservação dos princípios
éticos, da integridade e defesa de seus policiais.

Tendo isso em vista, estarão descritos neste manual fatores


cujos deverão ser cumpridos por todo e qualquer policial.

O manual defende o limite em que o policial pode agir. Isto é,


o agente público não deve ser engessado porém
comportamentos que quebrem o estipulado pelo DPMKRJ
poderão ser penalizados.

“Bandido Vivo gera Violência, Preso gera Gastos,


Ferido gera Vingança e Morto gera Paz”
SUMÁRIO
HIERARQUIA

OFICIAIS SUPERIORES
Coronel
Tenente Coronel
Major
OFICIAIS INTERMEDIÁRIOS
Capitão
OFICIAIS SUBALTERNOS
1° Tenente
2° Tenente
Aspirante
PRAÇAS GRADUADOS
Subtenente
1° Sargento
2° Sargento
3° Sargento
PRAÇAS
Cabo
Soldado
Recruta
CONDUTAS BÁSICAS

Sempre deve-se seguir a hierarquia militar;

Estar fardado durante o toogle/ponto aberto;

Postar-se de conduta militar;

Ter maturidade respeito e compromisso com a polícia;

Estar sempre em prontidão para chamados;

Priorizar ações blipadas e não ações de rua;

Ter 13+ anos para encorporar na guarnição;

Usar apenas a rádio 911 para quaisquer situações;

Não abusar de comandos de policial;

Não apropriar-se de fardamento de outra guarnição;

Seja apaixonado pela carreira policial;

Proibido quebrar as regras da cidade.


SUMÁRIO
ARSENAL

ALUNO+ (KIT BÁSICO)

UNIDADES
KIT BÁSICO MP5

RECOM

3° SARGENTO+
DESBLOQUEIA
BOPE

KIT BÁSICO SHOTGUN

ARSENAL ESPECIAL

ASPIRANTE +
DESBLOQUEIA

KIT BÁSICO MPX


VIATURAS

 Batalhão de Operações Policiais Especiais conta com suas


O
viaturas para fazer ações, patrulhas e todo e qualquer serviço na
rua. É estritamente proibido apropriar-se da viatura da guarnição
e/ou apropriar-se da viatura de outrem, use suas respectivas QSVs
durante serviço. Não será tolerado usar veículos policiais de outras
guarnições além do blindado da Polícia Civil. Ter zelo é cuidado pela
sua viatura é o essencial para mantê-la em perfeito estado e que
não seja produto de furto e roubo.

Hilux Bope Maverick Bope

Frontier BOPE Blindado BOPE


ACOMPANHAMENTOS

 intuito do acompanhamento é acompanhar um veículo até que o


O
mesmo cometa algum erro e quebre o seu carro ou desista e se
renda. Algumas técnicas e comportamento de acompanhamento são
cobradas. O oficial precisa ter uma conduta para que não haja
acidentes indesejados pro meliante em fuga e para a guarnição.

CONDUTA BÁSICA

Para manter a ordem entre as unidades de um acompanhamento,


não é permitido que uma viatura ultrapasse a outra sem a sua
permissão.
Durante o 10-80 eve-se respeitar o limite. Se o acompanhamento já
estiver lotado e uma unidade der QTA, outra não pode substituir a
mesma.
Em caso de acidente/atropelamento, PARE imediatamente o
acompanhamento e preste socorro.

Somente dispare contra um veículo em fuga quando o mesmo tenha


colocado alguma vida em risco. (Atropelamentos, disparo de arma
de fogo, Alto risco e etc).

Níveis de acompanhamento
BAIXO Acompanhamento onde não há risco para a população
RISCO e corporação. Limite de 3 unidades

MÉDIO Acompanhamento em que o policial percebe algum


RISCO tipo de ameaça e manobras arriscadas

ALTO Comumente são acompanhamentos oriundos de QRU de cód 5 ou de


RISCO indivíduos avistados armados anteriormente. Sem limite de unidades.
FUNÇÃO MEMBROS QSV

P1
O P1 é o motorista da viatura, ele é o responsável por
dirigir a viatura, controlar os níveis de sirene e dar
suporte ao P3 no perímetro.

P2
O P2 é responsável pela modulação na rádio, descrever a
ocorrência na rádio e responsável por informações extras
no /PD, realizar a abordagem e ler a lei de Miranda (O P2
geralmente é o mais experiente e chefe da QSV)

P3
O P3 é o responsável por fazer a segurança dos outros
oficiais no perímetro e marcar as QRU ou QTH das
ocorrências solicitadas.

P4
Não existe uma função específica para o P4, somente em
casos de unidades táticas (o P4 é o local onde o indivíduo
é encaminhado para o Departamento da Polícia.)
USO PROGRESSIVO DA FORÇA

NÍVEIS DA FORÇA

A força deve ser empregada de forma moderada, proporcional à


gravidade da violação identificada e com intensidade estritamente
necessária ao objetivo que deve ser atingido. Qualquer desvio ou
abuso será considerado uso excessivo da força.

AGRESSÃO LETAL FORÇA LETAL

AGRESSÃONÃO LETAL TÉCNICAS DEFENSIVAS


NÃO LETAIS

RESISTÊNCIA ATIVA CONTROLE FÍSICO

RESISTÊNCIA PASSIVA CONTROLE DE CONTATO

COOPERATIVO VERBALIZAÇÃO

NORMALIDADE PRESENÇA POLICIAL

SUSPEITO AGENTE
USO PROGRESSIVO DA FORÇA

Presença física: é a simples presença policial, diante de um


comportamento de normalidade por parte de um agressor,
onde não há necessidade da força policial.

Verbalização: é a comunicação, a mensagem transmitida


pelo policial, utilizada diante de um comportamento
cooperativo por parte do agressor, que não oferece
resistência e obedece às determinações do policial.

Controle de contato: são as técnicas de conduções e


imobilizações, inclusive por meios de algemas, utilizadas
diante da resistência passiva do agressor, que age em um
nível preliminar de desobediência (ele não acata as
determinações, fica simplesmente parado).

Controle físico: é o emprego da força suficiente para superar


a resistência ativa do individuo, o qual desafia fisicamente o
policial, como num caso de fuga. Cães e agentes químicos
podem ser utilizados.

Táticas defensivas não letais: é o uso de todos os métodos


não letais, por meios de gases fortes, forçamento de
articulações e uso de equipamentos de impactos, como os
bastões retráteis, diante de uma agressão não letal pelo
agressor, que oferece uma resistência hostil, física (contra o
policial ou pessoas envolvidas na situação).

Força letal: é o mais extremo uso da força pela policia e só


deve ser usado em ultimo caso, quando todos os outros
recursos já tiverem sidos experimentados. Nesse caso o
suspeito ameaça a vida de terceiros.
CONDUTA NO RÁDIO

 polícia conta com dois canais oficiais de transmissão: O rádio e o


A
chat PD. O uso do rádio é exclusivo para informações relacionadas
a uma QRU em andamento e o PD é mais usado para anúncios e
solicitações.

CONDUTA NO RÁDIO

As transmissões da rádio devem ser breves


conseguindo modular tudo o que pretende no menor
tempo possível. O ideal é nunca interromper a
transmissão de outro oficial. Há padrões corretos de
modulação para diferentes situações, porém não é
necessário ser um oficial engessado no rádio.
Conversas pessoais na frequência policial são
proibidas e saber prestar atenção para ouvir uma call
na rádio é tão importante quanto transmitir.

Caso tenha alguma informação muito importante para


transmitir enquanto outro policial está com a rádio
aberta, module "QRX Prioridade" e aguarde para
modular. Do mesmo jeito, sempre que ouvir essa
modulação cesse imediatamente o que está
transmitindo
CÓDIGOS

Existem alguns artifícios para dar mais precisão e compreensão na


comunicação. O uso e domínio desses códigos é obrigatório entre
os oficiais, a fim de diminuir o tempo de modulação e uso da rádio.

CÓD SIGNIFICADO CÓD SIGNIFICADO

10-0 Tenha cautela 10-33 Emergência


Parando veículo
10-2 Sinal bom, ocupado 10-38 suspeito

10-3 Cessar transmissão 10-40 Preciso de reforços

10-4 Entendido 10-43 Informação


Pausa (somente
10-6 emergencia) 10-50 Acidente

Ambulância
10-7 Fora de serviço 10-52 necessária

10-8 Em serviço 10-53 Estrada bloqueada

10-9 Repita a mensagem 10-66 Cancelar mensagem

Disparo de arma de
10-10 Tiroteio em progresso 10-71 fogo

10-15 Distúrbio de civil 10-74 Negativo

10-20 Localização 10-76 A caminho


Perseguição em
10-23 Chegou a cena 10-80 progresso
Informações do
10-28 veículo 10-94 Corrida ilegal

10-31 Crime em andamento 10-95 Suspeito sob custódia

Indivíduo está
10-32 Homem Armado 10-99 procurado
CÓDIGOS

CÓDIGO 0-6

Os códigos do zero ao seis são utilizados com o intuito de


descrever situações resumidas em um número. Normalmente
o uso é realizado junto com o código Q.

CÓDIGO SITUAÇÃO

0 EM PATRULHA, NÃO HÁ RISCOS

1 BAIXA INTENSIDADE / BAIXO RISCO

2 MÉDIA INTENSIDADE / MÉDIO RISCO

3 GRANDE INTENSIDADE / ALTO RISCO

4 SOB CONTROLE (ÁREA LIMPA)

5 FOGO ABERTO (CÓDIGO VERMELHO)

6 INVESTIGANDO ÁREA (VARREDURA)


ABORDAGEM

As abordagens policiais devem ser feitas de forma correta e justa. Para que
isso seja controlado, existem níveis de abordagem que ditam a forma como
deverá ser conduzida, são as abordagens de código 1, 2 e 3, são abordagens
de pequeno, médio e alto risco. A cada abordagem, os oficiais devem fazer
uma avaliação de risco e enquadrar dentro dos níveis de risco, a abordagem
específica.

Toda ação que tomar enquanto estiver abordando, indique o que


está fazendo. Exemplo: Estarei te revistando / vou conferir no
computador da viatura / vou passar a informação para a central.

NÍVEL 1

 uma abordagem que não configura risco aparente aos oficiais,


É
são comumente empregadas em infrações de trânsito e não tem
obrigação de solicitar QRR. A educação e respeito ao civil são
primordiais.

 ão há necessidade de apontar armamento nem de solicitar que


N
o cidadão desembarque do veículo. Nesse tipo de abordagem o
intuito é o policial se encaminhar até o veículo, se identificar,
questionar o motivo das infrações e dar advertência verbal no
indivíduo.

Caso o indivíduo aparentar muito nervosismo nas respostas,


esteja utilizando máscara ou coldre, a abordagem poderá se
tornar de nível 2.
ABORDAGEM

NÍVEL 2

 uma abordagem que oferece um risco médio aos oficiais. É


É
comumente posta em prática em situações de fundada suspeita, são
aquelas abordagens em que o os oficiais notam atividade suspeita
por parte do abordado. Sendo assim necessário solicitar QRR e só
iniciar abordagem após a chegada do apoio.

Ainda com educação porém mais firmeza e atenção, apontando o


armamento o policial deverá dar voz de abordagem no cidadão,
ordenando legalmente que ele desça do veículo com a mão na
cabeça e se encaminhe para trás do veículo.

O policial deve informar que fará a revista no abordado e explicará


dentro do conceito de fundada suspeita, a legalidade dessa revista.

NÍVEL 3

É uma abordagem que configura alto risco a vida dos oficias. São
comumente empregadas em ocorrência de fogo aberto.

O processo que deve ser feito é o de contenção, os oficiais usarão


táticas de imobilização e força não letal. (Caso o indivíduo não
apresente risco claro a vida dos oficiais, nesse caso o uso da força
letal é permitido).
ABORDAGEM

LEGALIDADE DE REVISTA

FUNDADA SUSPEITA

 busca pessoal independerá de mandado, no caso de


A
abordagem e/ou detenção quando houver fundada suspeita de
que a pessoa esteja na posse de arma proibida ou de objetos ou
papéis que constituam corpo de delito, ou quando a medida for
determinada no curso de busca domiciliar.

A fundada suspeita protege o oficial. Mas por quê? Porque


perante a lei, você tem legalidade de revista, um assunto que é
muito polêmico no tratamento entre civis e oficiais. Tendo
enquadrado fundada suspeita, a legalidade de revista está
prevista.

SITUAÇÕES DE FUNDADA SUSPEITA

Ocultação facial (uso de máscara);

Uso de coldre e/ou artifícios para arma de fogo;

Evasão de locais de QRU (raio de 1 quilômetro);

Suspeita durante abordagem;

Visualização que o cidadão porta armamento.

OBS: Ao chegar numa QRU de código 5 e avistar indivíduos desmaiados,


a polícia só poderá revista-los caso o mesmo esteja com armamento
em mãos. Caso contrário o kit residual deverá ser passado e a revista
só é liberada se o resultado for positivo.
DETENÇÃO

APREENSÃO

Ao efetuar a detenção de um suspeito que acaba de cometer


atos ilícito deve-se algemar e logo em seguida informar seus
direitos e revistar o mesmo. Após isso deve ser feita a
apreensão dos itens e catalogar esses itens.

Ao chegar ao departamento pelos fundos estacione a viatura


nas vagas laterais em frente porta. Leve-o até a cela, confira se
retirou todos os itens. Depois disso vá até o computador,
calcule a pena, aplique as devidas multas e informe ao indivíduo
o tempo de prisão, valor da multa, cada artigo que ele está
sendo autuado e faça a prisão do mesmo.

O policial pode não só reduzir mas trocar a pena por algum


serviço comunitário caso ele julgue necessário (isso não vale
para crimes hediondos). Mesmo nestas situações a multa deve
ser aplicada e o indivíduo deve ser fichado, salvo quando haja
presença do advogado.

LEI DE MIRANDA

Ao encaminhar um suspeito, é obrigatório informar o mesmo.


"Você está sendo detido e encaminhado ao departamento. Você
tem o direito de permanecer calado. Tudo que o senhor disser
poderá e será usado contra o senhor no tribunal. Você tem
direito a um advogado particular". Caso não seja dito até a
chegada no departamento o mesmo deve ser liberado.
DETENÇÃO

MULTAS

Toda multa deve ser aplicada com a presença do indivíduo no


caso de infrações de trânsito solicite a presença do proprietário
do veículo no local através do 911 (é importante verificar se o
veículo não possui queixa de roubo ou o proprietário sofreu algum
tipo de problema com a cidade).

Nem sempre é necessário aplicar a multa em casos de trânsito,


uma advertência também pode ser aplicada fica a critério do
policial. Multas ligadas a crimes que levam à prisão são
obrigatórias e não existe possibilidade de negociação a menos
com que seja com a presença de um advogado.

CAIXA 2

Não é tolerado nenhum tipo de venda de armamento ou


aparato policial. Caixa 2 vai contra as diretrizes policiais e da
cidade, toda e qualquer fundada suspeita sobre caixa 2 de
algum policial será investigada pela equipe de COMANDOS da
sua respectiva guarnição juntamente com a equipe
ADMINISTRATIVA da cidade
CRÉDITOS

Este manual de conduta foi elaborado por Daniel VonHeldh, com


o objetivo de estabelecer diretrizes claras e éticas para o bom
funcionamento das atividades relacionadas ao seu propósito.
Todas as informações, orientações e direitos contidos neste
documento estão reservados exclusivamente para MK Academy.

A elaboração deste manual visa promover um ambiente de


trabalho harmonioso, respeitoso e produtivo, bem como garantir
o cumprimento de padrões éticos elevados em todas as
interações e operações sob a tutela dos comandos das
respectivas guarnições.

Portanto, fica expressamente proibida a reprodução, distribuição


ou utilização deste manual de conduta, no todo ou em parte, sem
autorização prévia e por escrito deste. Qualquer violação dos
direitos reservados será tratada conforme as leis vigentes.

Agradecemos a compreensão e o comprometimento de todos


com os princípios e normas estabelecidos neste manual,
contribuindo assim para a construção de um ambiente
profissional íntegro e de excelência.

Daniel VonHeldh

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