ZOOLOGIA GERAL 2 - Domingald
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Tecido Sanguíneo
Código:708224654
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do tota
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tutor l
Índice 0.5
Introdução 0.5
Actividades 0.5
Actividade 1
Actividade 2
Conteúdo Actividades2 Actividade 3 17.5
Actividade 4
Actividade 5
Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
Formatação 1.0
gerais paragrafo, espaçamento
entre linhas
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Índice
1. Introdução.......................................................................................................................4
2. Objectivos do trabalho....................................................................................................5
3. Metodologia do trabalho.................................................................................................5
4. O Tecido Sanguíneo........................................................................................................6
4.1. Sangue.........................................................................................................................6
4.2. Plasma..........................................................................................................................7
4.3.2.1. Hemofilia............................................................................................................11
4.3.4. Sintomas.................................................................................................................13
4.3.5. Diagnóstico............................................................................................................14
5. Conclusão......................................................................................................................15
6. Referências Bibliográficas............................................................................................16
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1. Introdução
O sangue é um líquido complexo no qual estão suspensos diversos tipos celulares. Constitui o
principal sistema de transporte do corpo, de modo, que todas as funções que lhes são
atribuídas são inteiramente dependentes da circulação. Portanto, as funções do sangue são
estreitamente ligadas às do sistema circulatório, que se encarrega de criar a energia necessária
para que o sangue circule e seja, assim, distribuído por todo o organismo (Bozzini, 2004).
O presente trabalho tem como tema “ tecido sanguíneo”, onde ira-se desenvolver o processo
de coagulação sanguíneo e as principais doenças ligadas a coagulação sanguíneo. Um vaso
sanguíneo lesado inicia um processo denominado hemostasia. A coagulação envolve uma
seqüência de reações interligadas, a cascata de coagulação, dividido na via extrínseca em
resposta ao contato do sangue com os tecidos extravasculares e na via intrínseca pelo contato
do sangue com uma superfície diferente do endotélio normal e das células sanguíneas. O
tempo de protrombina (TP) é o tempo necessário para que ocorra a coagulação, nos fatores
envolvidos no sistema extrínseco. O tempo tromboplastina parcial ativado (TTPA) é
empregado para verificação do mecanismo intrínseco da coagulação.
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2. Objectivos do trabalho
3. Metodologia do trabalho
Para elaboração do presente trabalho, foi usado o método de revisão bibliográfica, que
consistiu na consulta de alguns livros eletrónicos, artigos científicos e páginas da internet,
sobre baterias e pilhas, cujas referências indicamos na parte final deste trabalho
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4. O Tecido Sanguíneo
O tecido sanguíneo é considerado um tipo especial de tecido conjuntivo em que células
encontram-se separadas por grande quantidade de matriz extracelular (plasma). O plasma
corresponde a 10% do volume sanguíneo, sendo composto de componentes de baixo e alto
peso molecular. O processo de regular a produção contínua de células do sangue é chamado
de hemocitopoese. O tecido hematopoiético atua na produção dos elementos figurados do
sangue. Estão envolvidos os processos de renovação, proliferação, diferenciação e maturação
células.
4.1. Sangue
O sangue é um tipo especial de tecido conjuntivo sendo constituído de glóbulos sanguíneos e
plasma. Os glóbulos sanguíneos são as hemácias, plaquetas e vários tipos de leucócitos. A
função principal do sangue é o transporte de oxigênio, nutrientes, remoção do dióxido de
carbono e remoção dos produtos de excreção dos tecidos. Também as funções de defesa são
intermediadas pelo sangue através dos leucócitos.
Figura 1: Ilustração dos elementos que constituem o sangue humano. (Fonte: BANK)
Quando ocorre uma lesão em um tecido, como um corte que atinge tanto o tecido epitelial
como a derme da pele, há uma hemorragia devida o rompimento dos tecidos. Assim, inicia-se
o processo de coagulação sanguínea, também conhecido como cascata de coagulação, que
consiste num conjunto de reações de ativações a fim de estancar o fluxo de sangue.
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A primeira ação fisiológica do corpo é a vasoconstrição, com intuito de diminuir a perda de
sangue. Além disso, as plaquetas aderem-se à lesão e liberam uma proteína fundamental para
a coagulação: a tromboplastina.
A tromboplastina tem a função de ativar uma proteína que está localizada no fígado, que é a
protrombina. A associação da tromboplastina, íons de cálcio e a vitamina K (vitamina
lipossolúvel anti-hemorrágica), transformam a protrombina em trombina.
A enzima trombina faz com que o fibrinogênio se transforme em fibrina. São essas fibrinas
que se aderem na lesão, estancando o sangue.
4.2. Plasma
A coagulação sanguínea pode ser definida como uma série de eventos que provocam a
formação de um coágulo. Ela é de extrema importância para o funcionamento do organismo,
pois impede, por exemplo, que uma grande quantidade de sangue seja perdida em
hemorragias. Ela contribui, portanto, para a hemostasia (processos que contribuem para a
fluidez do sangue pelo vaso).
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Figura 2: Diagrama de blocos que indica a descrição do processo de coagulação sanguínea.
hemostasia primária,
Esses processos têm a finalidade de manter a fluidez necessária do sangue, sem haver
extravasamento pelos vasos ou obstrução do fluxo sanguíneo (MACKIE, 1985).
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1. Hemostasia primária é o processo inicial da coagulação que responde imediatamente a
uma lesão fazendo com que os vasos se contraiam diminuindo assim o fluxo
sanguíneo no local da lesão (MACKIE, 1985).
A coagulação sanguínea é o resultado final de uma série de reações entre várias proteínas
plasmáticas, que recebem o nome de fatores de coagulação (Bozzini, 2004). Estes são
designados, em sua maioria, por algarismos romanos. Para indicar sua forma ativada do fator,
acrescenta-se a letra “a” minúscula após o algarismo (Guyton & Hall, 2002).
O número correspondente a cada fator foi designado porpor ordem que foram descobertos e
não reflete na seqüência das reações (Bozzini, 2004). Tanto na via extrínseca quanto na via
intrínseca os fatores de coagulação desempenham papéis importantes. A maioria consiste em
formas inativas de enzimas proteolíticas, e quando ativadas provocam reações sucessivas, em
cascata, do processo de coagulação (Guyton & Hall, 2002).
Via extrínseca
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A via extrínseca é o meio pelo qual a substância ativadora da protrombina é gerada
em resposta ao contato do sangue com os tecidos extravasculares (Banks, 1991). Ocorre
quando a ativação do fator VII, pelo fator tecidual, produz a ativação do fator X (Bozzini,
2004). O tecido traumatizado libera um complexo de vários fatores, denominado fator
tecidual ou tromboplastina tecidual (Guyton & Hall, 2002). O factor III, o cálcio e fator VII
formam um complexo que age enzimaticamente na presença de fosfolipídios para converter o
fator X para fator Xa (Banks, 1991).
Via intrínseca
A via intrínseca inicia-se pelo contato do sangue com uma superfície diferente do
endotélio normal e das células sanguíneas (Bozzini, 2004). A sequência de reações
enzimáticas produz o coágulo sanguíneo nas diferentes etapas: (a) fase de contato; (b) a
ativação do fator X; (c) a formação de trombina; (d) a formação de fibrina insolúvel
(Swenson, 1996).
O factor XII ativado atua enzimaticamente sobre o fator XI para ativá-lo, constituindo
a segunda etapa da via intrínseca. O fator XI atua sobre o fator IX ativando enzimaticamente.
Por sua vez, o fator IXa, ao atuar com o fator VIIIa, fosfolipídios plaquetários e com o FP3,
ativa o fato X (Guyton & Hall, 2002).
Via comum
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O factor X ativado combina-se com os fosfolipídios teciduais ou com fosfolipídios
liberados pelas plaquetas, bem como fator V para formar o complexo denominado ativador de
protrombina (Guyton & Hall, 2002). A substância ativadora de protrombina inicia a ativação
do fator II (protrombina) em fator IIa (trombina), onde a principal ação da trombina é a
conversão do fibrinogênio (fator I) em monômeros de fibrina, que são interligados pelo fator
XIII ativado, formando polímeros insolúveis de fibrina (Banks, 1991). A transformação ou
“estabilização” da fibrina solúvel em um coágulo de fibrina insolúvel é catalisada pelo fator
XIII, na presença de cálcio, onde o fator XIII normalmente circula no plasma sob a forma de
proenzima inativa e é convertido em sua forma ativa pela trombina (Swenson, 1996).
4.3.2.1. Hemofilia
A deficiência adquirida do factor VIII da coagulação é uma doença auto imune rara
caracterizada pelo aparecimento de autoanticorpos contra o fator VIII da coagulação, que
pode levar a graves problemas hemorrágicos de difícil controle devido a um desequilíbrio da
hemostasia. Sua incidência é cerca de uma em um milhão por ano e sua causa geralmente é
idiopática, mas pode ocorrer associada a doenças autoimunes, tumores sólidos, doenças
linfoproliferativas, gravidez e reações medicamentosas. Devido a raridade desta patologia,
seu difícil diagnóstico e manuseio, relata-se o caso de um paciente do sexo masculino, de 75
anos, com o aparecimento espontâneo de hematomas em grupos musculares e tecidos moles
do corpo onde verificou-se alargamento do tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPa),
não corrigido pelo teste da mistura, e se comprovou a presença de inibidor para o fator VIII
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13,6 Bethesda. Sua etiologia não foi estabelecida e seu controle só ocorreu com uso de
imunossupressores, em especial a associação de corticosteroide e ciclofosfamida.
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pacientes que desenvolvem coagulação intravascular disseminada (CIVD) lentamente e
apresentam (ou estão em risco de) tromboembolia venosa.
Condições herdadas.
Câncer incluindo os do intestino delgado, esôfago e útero.
Distúrbios mieloproliferativos.
Uso de anticoncepcionais ou tamoxifeno.
Cirurgia.
Outras doenças não relacionadas ao câncer, como lúpus.
4.3.4. Sintomas
Pessoas com distúrbios hemorrágicos podem apresentar sintomas como:
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Vômitos com sangue.
Fezes com sangue ou urina avermelhada.
Tontura, dor de cabeça ou alteração na visão.
Dor nas articulações.
Sangramento gengival.
O sintoma mais comum das coagulopatias é a trombose, que pode ocorrer em veias
superficiais, profundas ou em artérias. A trombose superficial não é perigosa, mas pode
causar varizes. A trombose venosa profunda pode ser fatal se pedaços do coágulo se
deslocarem até os pulmões (embolia pulmonar). A trombose profunda é a mais comum nas
pernas, e os sintomas incluem dor, vermelhidão e inchaço. Os sintomas da embolia pulmonar
incluem dor no peito e falta de ar. A trombose arterial é extremamente perigosa, podendo
causar ataque cardíaco, derrame ou danos de órgãos.
4.3.5. Diagnóstico
Hemorragias e distúrbios da coagulação são diagnosticados pelo histórico clínico, exame
físico e exames laboratoriais. O exame de sangue inclui hemograma completo, tempo de
protrombina, tempo parcial da tromboplastina, contagem de plaquetas, tempo de coagulação e
verificação de deficiências nas proteínas no sangue.
Tratamento
Reposição de vitamina K.
Medicamentos anticoagulantes.
Produtos para a coagulação ou de agentes de coagulação.
Transfusões de sangue, plasma ou plaquetas.
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5. Conclusão
Por meio deste trabalho observa-se que a coagulação sanguínea é um procedimento complexo
que envolve varias substâncias, no qual o organismo pode responder de forma imediata a
qualquer rompimento de seus vasos sanguíneos. O tratamento Fisioterapêutico é importante
na medida em que previne e reduz as complicações dessas patologias.
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6. Referências Bibliográficas
BANKS W.J. (1991). Histologia Veterinária Aplicada, 2 ed. Manole, São Paulo.
BOZZINI C.E. & Molinas F. (2004). Hemostasia. In: Houssay A.B., Cirgolani H.E.
Fisiologia Humana de Houssay, 7 ed. Artmed, Porto Alegre.
GUYTON A.C. & Hall J.E. (2002).Tratado de Fisiologia Médica, 10 ed. Guanabara
Koogan, Rio de Janeiro.
JONES T.C., Hunt R.D. & King N.W. 2000. Patologia Veterinária, 6 ed. Manole, São
Paulo.
ELLISON N (1988). Coagulação Sanguínea e Coagulopatias. No Curso Anual de
Atualização. Palestras. São Francisco: Sociedade Americana de Anestesiologistas
MACKIE IJ, P.R (1985). Integridade vascular e função plaquetária. Internacionais
Clínicas de Anestesiologia.
MORELLI VM (2001). Estrutura e função das plaquetas e das células endoteliais. In:
ZAGO, A.M.; FALCÃO, R.P.; PASQUINI, . Hematologia Fundamentos e Prática.
Editora Atheneu.
SOUSA, Maria Helena L; ELIAS, Décio Oliveira (2005). Princípios de hematologia e
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