Aulas Teóricas
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pela pandemia.
entre 86 e 2004 surge o período de auge da integração europeia- houve um enorme alargamento.
até 2004 temos um conjunto de marcos importantes em novembro de 93: criação a união
europeia. a união não é parecida com as comunidades, dado que esta é dotada de personalidade
jurídica. que resulta de uma fusão de personalidades jurídicas e de tratados. o tratado de
Maastricht é importante porque funde numa só. isto tem um impacto grande no direito dos
estados que compõem a união. a revisão de 92 acolhe a supranacionalidade da união, passamos
a ter um direito que se sobrepõe ao direito nacional.
zona da subsidiariedade: direito que é conferido a cada estado-membro, onde a união não decide
decidem os estados
93: grande unificação que passa por unificar certas disposições. criação da união por 3 pilares:
Aula 10/03/2023
tratado de lisboa:
tratado da união europeia: contem princípios que controla a união
tratado do funcionamento da união europeia: institui o tratado da união europeia
carta dos direitos fundamentais: a partir do tratado de lisboa passa a ser vinculativo
art.13- disposições relativas às instituições- quadro institucional- prossecução dos valores, dos
objetivos e dos interesses
bloco económico com as suas características e com diploma não ratificado (tratado
constitucional: fusão de tratados em forma de união- não ratificado em 2008). Combina um
elemento federal pois temos uma cidadania europeia. temos um elemento de cooperação
intragovernamental- conselho- é composto por todos os governos e com decisões que dependem
da unanimidade. A comissão tem uma iniciativa, sendo um órgão próprio- elemento que
comprova a federalização. Esse poder de iniciativa pode ser seguido de um processo e
legislativa que acompanha o parlamento e conselho europeu.
elementos federais: decisões tomadas por maioria no conselho, eleição por sufrágio diretos dos
membros do parlamento europeu, jurisdição obrigatório; união económica e monetária
princípios (13 e 17) que regem as relações institucionais
1. equilíbrio institucional: 13/2º- equilíbrio de poderes- sistema próprio de repartição de
competência que tem por objetivo criar vários órgãos de acordo com o tratado.
2. autonomia institucional: implica que neste âmbito estas instituições possam
autoganizar-se de forma a autonomização à sua missão (aspeto relacional com outros
órgãos)
3. cooperação leal entre instituições: 13/2º+295 do tratado do funcionamento- quer o
parlamento quero conselho tem de consultar reciprocamente, respeitando o este
princípio, não havendo decisões autónomas. Acordos interinstitucionais podem ter
caracter vinculativo
4. transparência: 15 º do tratado de funcionamento+ 16.º/8 da união- cada reunião do
conselho é dividida em duas partes o que significa que existe uma parte pública e uma
parte secreta
Comissão europeia
é composta por um nacional de cada estado-membro- com 1 presidente e 1 alto representante
para os negócios estrangeiros e política de segurança- 17º
o artigo 17º detalha o processo de nomeação- mandato de 5 anos- no 17/7
o conselho propõe ao parlamento europeu um candidato…- sinal da codecisão e cooperação
leal. casos este candidato não obtenha a maioria dos votos no parlamento europeu…….
restante membros que compõem a comissão- o conselho já eleito e com nome do presidente
adota a lista dos candidatos que compõem a comissão, existem determinários critérios para a
escolha de um comissário- aproximação da vontade do estado e do presidente da comissão. o
alto representante, o presidente e os restantes membros estão sujeitos a aprovação pelo
parlamento europeu e depois com base na aprovação por maioria simples, segue para conselho
europeu para ser aprovada por maioria qualificada.
Competências: art. 17
Aula 13/03/2023
Parlamento europeu:
representa uma ideia de uma assembleia representativa dos povos que decorre de uma ideia que
já vinha do conselho da europa- assembleia parlamentar. inicialmente era designado por
assembleia- em 1958, e em 62 passou a tomar a designação atual, mas só no ato único europeu
que designa de parlamento
14/2 do TUE: composto por cidadãos da união
Identificar as funções do parlamento europeu
- função consultiva
-função de eleger o presidente da comissão
-legislativa orçamental
-controlo político
apresentação da proposta
primeira leitura: feita pelo parlamento e estabelece a sua posição e transmite essa
posição ao conselho. o conselho tem de aprovar essa posição. Se não a fizer volta
para o parlamento.
segunda leitura: Mediante aprovação, se o conselho concordar, exigem 3 meses para
o parlamento aprovar a posição do conselho- se foi discordante: apresenta emendas
ou então rejeita. Se houver concordância não é necessária a terceira leitura
terceira leitura
não existe uma concordância estrita entre parlamento e conselho. o conselho criou emendas e o
parlamento não aprova???????????
processo legislativo especial 289 parte 2 - está associada a umas obrigações de consulta em
determinado tipo de projetos
294 TFUE
17/03/2023
Conselho
é um órgão próprio que representa os estados membros, tem uma organização
intergovernamental- representa os estados membros.
os estados podem agir à margem do conselho- podendo tomar decisões individuais. Podendo
surgir alianças- definindo-se pela riqueza e população
TUE- 16ºº- composição- composto por cada estado a nível de ministro ou secretário de estado
tem um regulamento interno
a comissão pode ser convidada a estar presente, pondo ser variando a nível da sua composição
consoante a ordem dos trabalhos, existindo 16 formações diferentes.
Conselho de assuntos gerais
Conselho de assuntos estrangeiros: alto representante, pode ser convocado de urgência
Eurogrupo: ministros das finanças das zona euro
presidência de conselhos: seis meses que vai rodando por cada estado membro- Suécia
atualmente
funções do conselho: poder executivo e poder orçamental. pode exercer conjuntamente com o
parlamento e pode ter função na cooperação judicial e do organismo judicial, nomeadamente a
Interpol que responde ao conselho
os trabalhos são preparados pelos diplomatas, tendo de existir um organismo que o faça- órgãos
diplomatas
COREPER- Prepara responsável pela preparação dos trabalhos e pela execução dos mesmos
a ordem de trabalhos é fixada 14 dias antes da sessão e tem a parte de a: aprovação sem debate-
temas que já foram tratados para ser aprovados, a parte b: tem de ser aprovados
As sessões ocorrem em Bruxelas, mas existem acordos que obrigam a que determinadas se
realizem Luxemburgo
regras de votação: maioria qualificada, paragrafo 3-
241- TFUE: maioria simples
por unanimidade: 288 4P TFUE- 24/1 TUE
A deliberação- 17- o tribunal só pode decidir com número ímpar dos juízes. numa secção de 5
basta 3 para se tomar uma decisão. Nas de 13 basta 9
tribunal geral da união europeia- tribunal de 1ª instância- 254 TFUE- composto por um juiz dos
estados membros, não tem advogados gerias, fornece recursos de tribunais especializados-
tribunais da função pública (único).
tribunal de contas: é um órgão que assiste o parlamento europeu e o conselho na execução do
orçamento, auditoria e documentos e colaboração de fiscalização com instituições financeiras
banco central europeu e eurosistema: visa a manutenção dos preços- através da política
monetária que passa pela emissão de moeda única
provedor de justiça: criado pelo tratado de Maastricht e recebe as queixas dos cidadãos e faz
0ressão em algum órgãos.
órgão consultivos que representam interesses a ser ponderados que procura conter uma
expressão em determinadas aéreas existindo o comité económico e social que obrigatoriamente
é consultado para emitir parecer sobre os representantes dos trabalhadores. e o comité das
regiões que trata da cooperação transfronteiriça cooperação entre os estados, órgão de parecer e
de consulta
banco europeu de investimento: tem como função financiar a as políticas da união. Canaliza os
empréstimos dos fundos europeus.
em paridade dos órgãos- parlamento, comissão e conselho europeu
2º nível- conselho- abaixo do conselho europeu
em matéria de interpretação e aplicação do direito: tribunal de justiça da união e tribunal de
contas- abaixo da comissão governo nacional que dependem dos parlamentos nacionais – em
relação com o conselho
24/03/2023
comissão é o órgão mais importante pois conjuga uma vontade do parlamento, mas agrega a
vontade do conselho
Fontes do direito da ue
a união é baseada num estado de direito e pode impor em último sistema que o tjue fiscalize os
atos
fontes: TUE, TFUE, Protocolos, Carta de direitos fundamentais da UE, tratados que institui a
euratom, vários acordos internacionais, princípios gerais do direito da união e legislação
secundária (direito derivado da união que de acordo do 289-291 TFUE tem uma hierarquia
próprios no atos legislativos, derivados e de execução)
atos legislativos: são atos que são adotados num processo legislativo próprio
delegados: não legislativos e que completam elementos não essenciais dos atos legislativos
execução: adotados pela comissão para garantir que os outros atos são exercidos de forma
uniforme pela união
regulamentos: fonte de direito derivado mais importante, tem caracter geral e são
obrigatórios sendo diretamente aplicável, e por isso devem ser integralmente
respeitados por todas as entidades. são diretamente aplicáveis desde a entrada em vigor,
não necessitando de uma ato nacional de transposição, o seu objetivo é garantir a
aplicação do direito uniforme da união e, consequentemente tornam inaplicáveis
qualquer normas de direito nacional que os contraírem.
diretivas: vinculam os estados membros relativamente ao resultado a alcançar, mas
deixam as instâncias nacionais a forma de definir estes resultados. O legislador deve
uma medida de execução para transpor a diretiva, sendo que o cidadão só adquire os
deveres e obrigações depois da transposição. Em princípio porque o tjue tem vindo a
decidir que as diretivas possam ser apicadas diretamente num estado membros mesmo
sem o ato de transposição- transposição foi efetuada parcialmente e a imperatividade da
diretiva- se esta for clara e precisa os particulares podem invocar sem transposição
recomendações decisões e pareceres. as decisões são obrigatórias nos seus elementos,
as restantes não são obrigatórias, mas podem fornecer indicações para interpretação do
direito da ue. As decisões tem destinatários concretos
aula do dia 27/03/2023
princípios fundamentais dos tratados iniciais:
liberdade de circulação
controlo permanente de mercado
respeito das regras em matéria e transparência de preços
apoio à modernização dos setores do carvão e do aço
O tratado que institui a CEE inclui a supressão dos direitos aduaneiros, criação de uma política
comum nos transporte, criou um fundo europeu
Ato único europeu visa:
aula 24/04/2023
TRAMITAÇÃO URGENTE: processos de reenvio processual
TRAMITAÇÃO ACELERADA: perante um pedido das parte em matéria, por exemplo de
segurança e liberdades
A importância do tjue na densificação da ordem jurídica europeia
princípios fundamentais que forma constituídos pela jurisprudência
o primeiro acordo que veio estabelecer o efeito direto- Van Gend e Loos- permite aos cidadãos
europeus invocar o direito da união perante os órgãos nacionais-1963
em 1964- o costa/Enel vem estabelecer o primado da união europeia
o acórdão frankovich de 1991: estabelece a responsabilidade direta do estado membro perante
os particulares. Os cidadãos podem intentar uma ação contra o estado.
construção de um direito da união através das liberdades fundamentais no funcionamento do
mercado interno. o tjue tem um larga importância na construção do tjue
Frequência-
vai ter 3 grupos- 2 primeiros não são propriamente casos práticos- questão em concreto e temos
de responder consoante os temas- princípio e fontes e instituições cada um com 4 perguntas
3º grupo para comentar uma frase
aula de dúvidas- terça dia 23- 17h
3 fases:
1º -1990: a liberalização total dos movimentos de capitais, a instauração de uma unidade de
moeda europeia- ECU- unidade monetária que procedeu o euro. Comercializada entre os bancos
centrais. implicava uma cooperação entre os bancos centrais, muito liderada pela Alemanha.
Fase…
2º-1994: a criação de um instituto monetário europeu, criação de um sistema europeu de
bancos centrais e coordenação das políticas monetárias e reforço da vertente económica assente
em índice como a taxa de desemprego, défice de divida como elementos fundamentais. Sendo
criados os critérios de convergência para aproximação de condições económicas para circulação
de uma moeda única. - Fase de convergência
3º- 1999: fase de introdução do euro- significa que foram fixadas nesta data as taxas de cambio
fixas. a introdução do euro gerou um fenómeno inflacionista. houve um acordo entre os bancos
centrais em que cada pais se especializaria na produção de moedas. Portugal especializou-se nas
notas de 10$. a entrada em circulação foi concretizada em 2001. 11 estados membros que
participaram e em 2001 passou para 12 com a entrada da Grécia.
ele parece o mister bean- comentário feito pelo Bento
a coordenação entre a política monetária e a política orçamental tem sido difícil coordenar
porque com os pactos de desenvolvimento que tem vindo a cobrir. o problema poem-se devido
ao facto de a política monetária tem de ser exercido pela união em exclusivo e a política
orçamental pelos estados membros- não havendo equilíbrio europeu. Isto deve-se devido aos
receios da Alemanha, sendo por isso de certa forma liberal.
a zona euro não é uma zona montearia ótima como por exemplo os EUA, onde existem
mecanismo de reação a choques assimétricos. Na zona euro não temos esses mecanismos- não
temos um orçamento federal que permita alocar recursos dos estados mais prósperos par aos
menos prósperos. na união, embora exista liberdade circulação de pessoas e de serviços não
ocorre com a mesma facilidade que existe nos EUA.
Ora se estes mecanismos não existem e nós pretendemos manter a moeda comum, qual é forma
de ultrapassarmos este problema- criação de mecanismos que façam com que alinhem s
economias dos estados membros, estando na mesma fase do ciclo económico, o que vai fazer
com que as ondas de reação sejam semelhantes.
como conseguimos? – como temos realidades muito diferentes, através de mecanismo Semestre
Europeu- é um conjunto de proc edimentos que começam em novembro com a comissão
europeia emitir um relatório de analise das economias dos estados membros, verificando se
existe um mecanismo macroeconómico europeu. A partir desse, os estados membros preparam
um documento que é o programa de estabilidade que inclui medidas publicas que é submetido à
ar que aprecia, sendo depois submetido à comissão que formula recomendações especificas para
cada um dos países. Os estados membros devem adotar quando se passam do semestre europeu
para o semestre nacional. Este semestre europeu impõe-se pela união económica e monetária.