Aulas Teóricas

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o existe um crescendo até 2008 e depois existe uma série de recuos, sendo agravado pela crise e

pela pandemia.
entre 86 e 2004 surge o período de auge da integração europeia- houve um enorme alargamento.
até 2004 temos um conjunto de marcos importantes em novembro de 93: criação a união
europeia. a união não é parecida com as comunidades, dado que esta é dotada de personalidade
jurídica. que resulta de uma fusão de personalidades jurídicas e de tratados. o tratado de
Maastricht é importante porque funde numa só. isto tem um impacto grande no direito dos
estados que compõem a união. a revisão de 92 acolhe a supranacionalidade da união, passamos
a ter um direito que se sobrepõe ao direito nacional.
zona da subsidiariedade: direito que é conferido a cada estado-membro, onde a união não decide
decidem os estados
93: grande unificação que passa por unificar certas disposições. criação da união por 3 pilares:

 comunidade profundamente da integração


 política e segurança externa
 assuntos internos
no final dos anos 90 temos um passo importante- a união económica e monetária com todos os
efeitos próprios da integração que resulta na moeda única- euro- circulação física em 2001. nem
todos estados que compõem a união não aderiram a moeda única, por razões económicas- vetor
dos saldos orçamentais- défice e divida.
Portugal na adesão: o país encontrava-se em situações favoráveis- o setor publico estava
favorável por processos de privatização de empresas que se encontravam coletivizadas. o
ministros das finanças entre 95 e 99. os dois critérios era o défice e a divida. pt tinha os menores
rácio da divida pib da europa.
Grécia: encontrava-se numa situação aparentemente favorável, mas a Grécia privatização do
exército.
atrás da personificação da união temos a cidadania- a partir do tratado da união, também somos
cidadãos da união. são cidadanias próprias. o que implica- direito de circular, habitar, votar e ser
eleito nas eleições para o parlamento europeu e as eleições municipais. do ponto vista consular,
nós beneficiamos de proteção diplomática de defesa de qualquer estado. o direito de petição
perante o parlamento europeu. o direito de usar a nossa própria língua.
o princípio da igualdade dos cidadãos europeus
porque não temos mais nada para além de uma cidadania- duvida relacionada com uma
confiança sobre o que queremos com europa com paz.

Aula do dia 6/03/2023


inicio do direito institucional: apresentação dos órgãos e instituições da união europeia
10 /3 do tratado da união: identificação dos órgãos da união. tem 4 órgãos
- parlamento europeu: componente legislativa criação do parlamento europeu cuja eleição é
direta
- comissão europeia: executa as políticas da união
- conselho europeu composto pelos primeiro-ministro que compõem os governos europeus-
órgão deliberativo-dependente da vontade de cada um dos estados. Sujeita a regra da
unanimidade, a falta de consenso entre os estados atrasa a tomada de decisão. Os conselhos
especializados compostos pelos ministro das respetivas aéreas- Ecofin- reúne os ministros das
finanças de todos os estados. Dura 6 meses. pode haver conselhos informais- tantas vezes
quantas necessárias, os formais reúnem uma vez por semana. conselho das telecomunicações e
dos transportes.
- tribunal de justiça da união: tem uma componente jurisdicional. tem a liberdade de circulação
de capitais, bens e serviços. tem a função de direito da concorrência. aéreas de conformidade e
desconformidade. no direito fiscal, existe uma parte que contem direito fiscal harmonizado- o
iva é o que tem maior taxa de harmonização. os impostos especiais de consumos: imposto sobre
o álcool, tabaco. a diferença é que estes últimos só incidem uma vez. a harmonização é positiva
através da atração dos órgãos para o mesmo conselho, e negativa dado que não é por atos
expressos legislativos e regulamentares
também temos o banco central europeu: o banco de Portugal está integrado no sistema de
bancos centrais. política monetária não convencional- compra de dividas às instituições, que
permite o fluido de liquidez à economia
o tribunal de contas europeu: fiscalização de auditoria, monitoriza para o orçamento europeu.
este orçamento é diferente do nacional, este pode ser anual- funcionamento da união;
plurianual- tem uma vigência de 7 anos e que é baseado com segundo uma perspetiva de
estabilidade- coesão para aproximar os estados- coesão- verbas par construção de aeroportos,
hospitais com fundos europeus. Envelopes financeiros exclusivos ou não exclusivos. Fundo
perdido- plano de resiliência e fundo não perdido- aqui não existe responsabilidade jurídica
órgãos consultivos:
provedor de justiça: órgão que recomenda que se aja de uma forma
comité económico e social: forte impacto de decisões plurianuais
comité das regiões- aproximação das regiões e execução de políticas interegionais- rodovia e
ferrovia são comuns a todos os estados
banco europeu de investimento: aqui temos um órgão de financiamento de projetos da união,
mesmo no quadro financeiros plurianual. sistema de adiantamentos e reembolso- tornando o
mecanismo de fundos europeus mais complexos.
conselho da união europeia: disposições de execução das medidas dispostas no tratado da união
europeia

Aula 10/03/2023
tratado de lisboa:
tratado da união europeia: contem princípios que controla a união
tratado do funcionamento da união europeia: institui o tratado da união europeia
carta dos direitos fundamentais: a partir do tratado de lisboa passa a ser vinculativo
art.13- disposições relativas às instituições- quadro institucional- prossecução dos valores, dos
objetivos e dos interesses
bloco económico com as suas características e com diploma não ratificado (tratado
constitucional: fusão de tratados em forma de união- não ratificado em 2008). Combina um
elemento federal pois temos uma cidadania europeia. temos um elemento de cooperação
intragovernamental- conselho- é composto por todos os governos e com decisões que dependem
da unanimidade. A comissão tem uma iniciativa, sendo um órgão próprio- elemento que
comprova a federalização. Esse poder de iniciativa pode ser seguido de um processo e
legislativa que acompanha o parlamento e conselho europeu.
elementos federais: decisões tomadas por maioria no conselho, eleição por sufrágio diretos dos
membros do parlamento europeu, jurisdição obrigatório; união económica e monetária
princípios (13 e 17) que regem as relações institucionais
1. equilíbrio institucional: 13/2º- equilíbrio de poderes- sistema próprio de repartição de
competência que tem por objetivo criar vários órgãos de acordo com o tratado.
2. autonomia institucional: implica que neste âmbito estas instituições possam
autoganizar-se de forma a autonomização à sua missão (aspeto relacional com outros
órgãos)
3. cooperação leal entre instituições: 13/2º+295 do tratado do funcionamento- quer o
parlamento quero conselho tem de consultar reciprocamente, respeitando o este
princípio, não havendo decisões autónomas. Acordos interinstitucionais podem ter
caracter vinculativo
4. transparência: 15 º do tratado de funcionamento+ 16.º/8 da união- cada reunião do
conselho é dividida em duas partes o que significa que existe uma parte pública e uma
parte secreta
Comissão europeia
é composta por um nacional de cada estado-membro- com 1 presidente e 1 alto representante
para os negócios estrangeiros e política de segurança- 17º
o artigo 17º detalha o processo de nomeação- mandato de 5 anos- no 17/7
o conselho propõe ao parlamento europeu um candidato…- sinal da codecisão e cooperação
leal. casos este candidato não obtenha a maioria dos votos no parlamento europeu…….
restante membros que compõem a comissão- o conselho já eleito e com nome do presidente
adota a lista dos candidatos que compõem a comissão, existem determinários critérios para a
escolha de um comissário- aproximação da vontade do estado e do presidente da comissão. o
alto representante, o presidente e os restantes membros estão sujeitos a aprovação pelo
parlamento europeu e depois com base na aprovação por maioria simples, segue para conselho
europeu para ser aprovada por maioria qualificada.
Competências: art. 17

 promove o interesse geral da união


 zela pela aplicação dos tratados: tem poderes de controle das ações por incumprimento
(258+ 265º) e tem poderes de aplicar medidas derrogatórias dos tratados e aplicação de
sanções como no campo do direito da concorrência, poderes de decisão que sejam
delegados por outros órgãos como é o caso do conselho- como os poderes de iniciativa
legislativa (tomar decisões de propostas e de diplomas próprios,) poderes de iniciativa
própria.
 controla a aplicação do direito da união
 executa o seu próprio orçamento
 assegura a representação política externa com exceção da política externa e segurança
comum

estatuto dos comissários: - 245- TFUE independência, exclusividade de funções e privilégios e


imunidades próprias
Alto representante da união- art. 18º- escolhido pelo conselho por maioria qualificada, responde
perante a comissão

Aula 13/03/2023
Parlamento europeu:
representa uma ideia de uma assembleia representativa dos povos que decorre de uma ideia que
já vinha do conselho da europa- assembleia parlamentar. inicialmente era designado por
assembleia- em 1958, e em 62 passou a tomar a designação atual, mas só no ato único europeu
que designa de parlamento
14/2 do TUE: composto por cidadãos da união
Identificar as funções do parlamento europeu
- função consultiva
-função de eleger o presidente da comissão
-legislativa orçamental
-controlo político

 é eleito por sufrágio universal direto para o cinco anos- 14/3


 processo de eleição baseado a princípios comuns que se aplicam a todos os estados, mas
compete a estados-membros se envolve a círculos nacionais ou círculos intraestaduais.
 capacidade eletiva: 22/2 TUE- qualquer cidadão dos estados membros- critério da
residência- cidadão italiano que resida em Portugal pode integrar listas portuguesas
 composição: 750 deputados (máximo)+ presidente, cada estado tem de ter no mínimo
de 6 deputados
 défice democrático europeu: há estados maiores que elegem mais deputados em termos
proporcionais – frança, Alemanha e Itália. Estes estados não podem ter a maioria dos
deputados, de forma a não criar um desequilíbrio.
 os deputados gozam de uma independência: o mandato não é imperativo, podendo
haver demissões dos respetivos prazos.
 incompatibilidades: com os governos nacionais ou com ouras instituições europeias-
podemos ter um autarca como deputado europeu. Registo de interesses, as restantes são
analisadas em consonância com o direito nacional de cada deputado.
 privilégios e imunidades: goza de estatuto diplomático; não paga impostos nacionais.
tem direito ao dobro do vencimento para ter direito a um gabinete autónomo.
 princípio da autonomia institucional: compete a cada um dos órgão arranjar as suas
respetivas fontes de financiamento
 princípio da cooperação leal: não podem criar entraves ao regular o funcionamento do
parlamento europeu
poder legislativo do parlamento: tem uma função consultiva, mas com o ato único europeu,
é aprovado o processo legislativo ordinário- processo de codecisão- o ter o poder legislativo
não significa que tenha poder de iniciativa para quem tem este é a comissão. Ele tem o
poder de iniciativa indireta- 225º

 possibilidade de solicitar propostas à comissão


processo ordinário- tem 4 etapas

 apresentação da proposta
 primeira leitura: feita pelo parlamento e estabelece a sua posição e transmite essa
posição ao conselho. o conselho tem de aprovar essa posição. Se não a fizer volta
para o parlamento.
 segunda leitura: Mediante aprovação, se o conselho concordar, exigem 3 meses para
o parlamento aprovar a posição do conselho- se foi discordante: apresenta emendas
ou então rejeita. Se houver concordância não é necessária a terceira leitura
 terceira leitura
não existe uma concordância estrita entre parlamento e conselho. o conselho criou emendas e o
parlamento não aprova???????????
processo legislativo especial 289 parte 2 - está associada a umas obrigações de consulta em
determinado tipo de projetos
294 TFUE

17/03/2023
Conselho
é um órgão próprio que representa os estados membros, tem uma organização
intergovernamental- representa os estados membros.
os estados podem agir à margem do conselho- podendo tomar decisões individuais. Podendo
surgir alianças- definindo-se pela riqueza e população
TUE- 16ºº- composição- composto por cada estado a nível de ministro ou secretário de estado
tem um regulamento interno
a comissão pode ser convidada a estar presente, pondo ser variando a nível da sua composição
consoante a ordem dos trabalhos, existindo 16 formações diferentes.
Conselho de assuntos gerais
Conselho de assuntos estrangeiros: alto representante, pode ser convocado de urgência
Eurogrupo: ministros das finanças das zona euro
presidência de conselhos: seis meses que vai rodando por cada estado membro- Suécia
atualmente
funções do conselho: poder executivo e poder orçamental. pode exercer conjuntamente com o
parlamento e pode ter função na cooperação judicial e do organismo judicial, nomeadamente a
Interpol que responde ao conselho
os trabalhos são preparados pelos diplomatas, tendo de existir um organismo que o faça- órgãos
diplomatas
COREPER- Prepara responsável pela preparação dos trabalhos e pela execução dos mesmos
a ordem de trabalhos é fixada 14 dias antes da sessão e tem a parte de a: aprovação sem debate-
temas que já foram tratados para ser aprovados, a parte b: tem de ser aprovados
As sessões ocorrem em Bruxelas, mas existem acordos que obrigam a que determinadas se
realizem Luxemburgo
regras de votação: maioria qualificada, paragrafo 3-
241- TFUE: maioria simples
por unanimidade: 288 4P TFUE- 24/1 TUE

Aula do dia 20/03/2023


Conselho que representa todos os estados membros
no conselho europeu a presidência é fixa
o conselho está abaixo do conselho europeu.
dentro do conselho temos uma necessidade de aproximar as minorias dentro de cada pais
maioria qualificada do conselho é necessário que uma maioria dos 27 dos países votem a favor-
2/3 ou seja 19 estados. e é necessário que haja 260 votos expressos.
1 pais pode exigir se a maioria verifique 62% da população se tal não acontecer a maioria não
pode ser verificada
desde de 2014 foi introduzido um sistema de votação por dupla maioria: para uma proposta ser
aprovada terá de ser aprovada por uma maioria dos países e maioria de votação total da união
europeia- 65% da população- consta de uma declaração
compromisso de joanina- a partir de 1 de abril de 2017 se tivermos um conjunto de membros do
conselho que represente 55% da população ou 55% dos estados membros pode adotar-se uma
minoria de bloqueio de forma a impedir que se adote um ato por maioria qualificada. Isto
permite que os estados cheguem a um consenso. É mais utilizado em alianças
compromisso de Luxemburgo que se aplica a uma decisão que deve ser adotada por maioria
qualificada e basta um estado avançar com este compromisso para se aprofundar o debate e não
adotar a maioria qualificada. Raramente é aplicado- só em situações muito grave
Conselho europeu
tem origem nas cimeiras informais, o chefes de estado e governo reuniam-se com origem na
declaração de paris. com o tratado de lisboa o conselho europeu passa a ser uma instituição
as atribuições constam do artigo 15º: a segurança e justiça, coordenação das politicas
económicas e de emprego.
A presidência existe a qualificação por maioria qualificada, para um mandato de 2 anos e meios
que são renováveis
as funções: assegura o consenso e comunicação- 15/6, matérias relevantes de politica
estrangeira e segurança comum, e não pode exercer mandatos nacionais. E pode acumular com
a função de presidente da comissão.
as reunião são 2 por semestre, tendo o secretário geral que dirige os trabalhos, sendo indicadas
com antecedência. são reuniões que tem duração de 2 dias. e a decisão é por consenso,
ressalvando algumas situações em que se pode invocar maioria simples ou qualificada.
o tribunal de justiça está previsto no artigo 19
o respeito do direito na interpretação e aplicação dos tratados, decidindo sobre recursos-
decisões tomadas e definitivas em cada estado membro , instancio de reenvio prejudicial- o juiz
pode reenviar o processo.
é composto por um juiz de cada estado membro, tendo 11 advogados gerais que representam
com imparcialidade de independência sobre os assuntos que o tribunal lhes indique. Os
advogados são escolhidos pelo conselho.
os mandados são de 6 anos renováveis e existe uma obrigação de renovação de 3 em 3 anos

A deliberação- 17- o tribunal só pode decidir com número ímpar dos juízes. numa secção de 5
basta 3 para se tomar uma decisão. Nas de 13 basta 9
tribunal geral da união europeia- tribunal de 1ª instância- 254 TFUE- composto por um juiz dos
estados membros, não tem advogados gerias, fornece recursos de tribunais especializados-
tribunais da função pública (único).
tribunal de contas: é um órgão que assiste o parlamento europeu e o conselho na execução do
orçamento, auditoria e documentos e colaboração de fiscalização com instituições financeiras
banco central europeu e eurosistema: visa a manutenção dos preços- através da política
monetária que passa pela emissão de moeda única
provedor de justiça: criado pelo tratado de Maastricht e recebe as queixas dos cidadãos e faz
0ressão em algum órgãos.
órgão consultivos que representam interesses a ser ponderados que procura conter uma
expressão em determinadas aéreas existindo o comité económico e social que obrigatoriamente
é consultado para emitir parecer sobre os representantes dos trabalhadores. e o comité das
regiões que trata da cooperação transfronteiriça cooperação entre os estados, órgão de parecer e
de consulta
banco europeu de investimento: tem como função financiar a as políticas da união. Canaliza os
empréstimos dos fundos europeus.
em paridade dos órgãos- parlamento, comissão e conselho europeu
2º nível- conselho- abaixo do conselho europeu
em matéria de interpretação e aplicação do direito: tribunal de justiça da união e tribunal de
contas- abaixo da comissão governo nacional que dependem dos parlamentos nacionais – em
relação com o conselho
24/03/2023
comissão é o órgão mais importante pois conjuga uma vontade do parlamento, mas agrega a
vontade do conselho
Fontes do direito da ue
a união é baseada num estado de direito e pode impor em último sistema que o tjue fiscalize os
atos
fontes: TUE, TFUE, Protocolos, Carta de direitos fundamentais da UE, tratados que institui a
euratom, vários acordos internacionais, princípios gerais do direito da união e legislação
secundária (direito derivado da união que de acordo do 289-291 TFUE tem uma hierarquia
próprios no atos legislativos, derivados e de execução)
atos legislativos: são atos que são adotados num processo legislativo próprio
delegados: não legislativos e que completam elementos não essenciais dos atos legislativos
execução: adotados pela comissão para garantir que os outros atos são exercidos de forma
uniforme pela união

instrumentos jurídicos de direito derivado:

 regulamentos: fonte de direito derivado mais importante, tem caracter geral e são
obrigatórios sendo diretamente aplicável, e por isso devem ser integralmente
respeitados por todas as entidades. são diretamente aplicáveis desde a entrada em vigor,
não necessitando de uma ato nacional de transposição, o seu objetivo é garantir a
aplicação do direito uniforme da união e, consequentemente tornam inaplicáveis
qualquer normas de direito nacional que os contraírem.
 diretivas: vinculam os estados membros relativamente ao resultado a alcançar, mas
deixam as instâncias nacionais a forma de definir estes resultados. O legislador deve
uma medida de execução para transpor a diretiva, sendo que o cidadão só adquire os
deveres e obrigações depois da transposição. Em princípio porque o tjue tem vindo a
decidir que as diretivas possam ser apicadas diretamente num estado membros mesmo
sem o ato de transposição- transposição foi efetuada parcialmente e a imperatividade da
diretiva- se esta for clara e precisa os particulares podem invocar sem transposição
 recomendações decisões e pareceres. as decisões são obrigatórias nos seus elementos,
as restantes não são obrigatórias, mas podem fornecer indicações para interpretação do
direito da ue. As decisões tem destinatários concretos
aula do dia 27/03/2023
princípios fundamentais dos tratados iniciais:

 liberdade de circulação
 controlo permanente de mercado
 respeito das regras em matéria e transparência de preços
 apoio à modernização dos setores do carvão e do aço
O tratado que institui a CEE inclui a supressão dos direitos aduaneiros, criação de uma política
comum nos transporte, criou um fundo europeu
Ato único europeu visa:

 alargamento das competências da união- criação de um mercado interno: política


monetária, social, coesão económica e social, desenvolvimento tecnológico e
cooperação da política externa. Melhorada a capacidade de decisão dos ministros
O tratado de Maastricht inclui o comité económico e social e das regiões. Os três pilares:
instituições comunitárias, seguranças comum e política externa, cooperação no domínio da
justiça e assuntos internos
o tratado de Amesterdão assinado em 1997 e entrou em vigou em 1999- aumento das
competências da união: desenvolvimento da cooperação interna nos domínios penais, reforço do
papel do PE.
o tratado de Nice assinado em 2001 e entrou em vigor em 2003- nova ponderação sobre os
votos do conselho, regras quanto à composição da comissão e novas regras em relação a eleição
do parlamento, instituição da dupla maioria. Desde 2005 que a comissão tem um comissário de
um estado membro.
Convenção sobre o futuro da europa- convenção que reuniu as partes interessadas para discutir
os fundos da união- houve um projeto de tratado que constitui uma espécie de constituição da
europa. Foi votado e obteve 2 votos contra, um deles da França
Tratado de Lisboa entrou em vigor 1 de dezembro de 2009- foi delineado uma nova arquitetura
dos tratados que compõem o direito primário- a união é baseado numa estado de direito e os
tratdos que instituem e ocupam a hierarquia das normas do direito primário (TUE, TFUE, Carta
dos direitos fundamentais)
o direito derivado dependem dos atos superiores- o primado dos tratados e primados do direito
da ue sob o direito nacional
o direito da união só faz sentido se fizer coerência com o direitos nacionais: analisando o direito
da união à luz dos direitos nacionais e vice-versa.
O TJUE determinou que o direito da união tem primazia absoluta sobre os estados
2 ACORDÃOS
VAN GEND EN LOOS: (1963) - empresa holandesa importava produtos químicos da RFA e
pagava uma taxa aduaneira de 3%, ABENELUX alterou a pauta aduaneira para 8%, o que
prejudicou a empresa. A mesma recorreu para a comissão das tarifas holandesas, assumindo que
violava o artigo 12 do tratado das comunidades- os estados membros devem abstrair-se entre si
e não podem aumentar as taxas existentes. O tribunal suspendeu o processo e remeteu para o tj
das comunidades, havendo um reenvio prejudicial. O tribunal afirmava que não era uma questão
de aplicação das comunidade, não se deveria interpretar o tratado à luz da constituição holandês.
Acabando por decidir que existem 3 requisitos: normas que sejam claras e precisas, que se
dirigem aos particulares consagrando deveres e direitos e que sejam incondicionais. A taxa
aplicada foi de 3%. Este acórdão fez com que os particulares de qualquer estado possam
recorrem ao tribunal por violação de uma norma de tratado
COSTA /ENEL (1964)- em Itália houve uma nacionalização do centro de energia por base de
uma decisão, agrupando empresas privadas e públicas (ENEL). Flamico Costa era acionista da
sociedade chamada edison que tinha sido nacionalizada e perdeu os direitos aos dividendos,
logo recusou-se a apgar as faturas da eletricidade, remetendo par o TJUE que entendeu qu o
artigo 12 estava a ser violado, logo a nacionalização não implicava a perda de dividendos dos
outros estados membros, logo em itália não poderia implicar.
Em ambos os casos estão em causa situações do direito nacional que vão ser analisados à luz do
direito da união
estes acórdãos são a base da superioridade do direito da união sobre os nacionais

aula 24/04/2023
TRAMITAÇÃO URGENTE: processos de reenvio processual
TRAMITAÇÃO ACELERADA: perante um pedido das parte em matéria, por exemplo de
segurança e liberdades
A importância do tjue na densificação da ordem jurídica europeia
princípios fundamentais que forma constituídos pela jurisprudência
o primeiro acordo que veio estabelecer o efeito direto- Van Gend e Loos- permite aos cidadãos
europeus invocar o direito da união perante os órgãos nacionais-1963
em 1964- o costa/Enel vem estabelecer o primado da união europeia
o acórdão frankovich de 1991: estabelece a responsabilidade direta do estado membro perante
os particulares. Os cidadãos podem intentar uma ação contra o estado.
construção de um direito da união através das liberdades fundamentais no funcionamento do
mercado interno. o tjue tem um larga importância na construção do tjue

 liberdade de circulação de mercadorias- acórdão de 1979: Cassis de Dijon- em que se


invoca que os comerciantes podem importar par ao seu país qualquer produto da união
sem necessidade de mais procedimentos administrativos. Se for perante uma
importação de uma pais terceiro tem de ocorrer um ato administrativo.
 liberdade de circulação de pessoas- acórdão kraus- de 1993: há um nacional
comunitário que tem um diploma universitário e é lhe facilitado o direito ao exercício
de profissão noutro estado, nas mesmas condições desse estado. Está dependente de
uma autorização prévia? se for dentro da união não, pois existe um processo de
equivalência.
Bosman de 1995- declara que um desporto praticado a nível profissional não pode ter
entrave ao exercício da atividade.
 liberdade de circulação de serviços de 1999- acórdão Cowan- turista britânico que foi
agredido no metropolitano de paris, o tribunal de justiça declarou que enquanto turista
a pessoa disponha de serviços fora do seu país, não podendo ser discriminado em
função da nacionalidade.
acórdão derken- compra de óculos no estrangeiro, quando regressou ao país de origem
não queriam reembolsar as despesas que se tenham partido no país da compra. o turista
pode comprar os óculos no estrangeiro, podendo ser reembolsado no seu próprio país.
acórdão koohl 1998- prestação de serviços dentários
 igualdade de tratamento e direitos sociais- acórdão defrenne- de 1976- hospedeira que
invocava disparidade salarial face aos comissários de bordo. tratamento igual para
quem pratica a mesma profissão
acórdão Brown de 1998- despedimento de uma mulher grávida, que contraiu uma
doença que contraiu durante a gravidez, sendo essa a fundamentação do despedimento-
o acórdão informa que não válido
 cidadania: acórdão de 2004- ZHU E CHEN- está em causa a usufruição de seguro de
doença. aqui basicamente o menor sendo cidadão europeu a mãe era chinesa e vinha
recusar à mãe o direito de residência. o menor sem titular do seguro, o estado membro
vinha recusar o direito pelo facto de a mãe ser estrangeira.
mercado comum e mercado interno- diferenças- o comum é a primeira fase da integração da
união. o mercado comum é a existência de uma pauta aduaneira externa comum, é um degrau
preliminar na interação económica. O mercado interno fala mais de circulação de pessoas,
mercadorias. existem liberdade que não são referidas no mercado comum.

AULA DO DIA 5/5/2023


A matéria acaba na aula de segunda-feira
liberdade de estabelecimento e liberdade de circulação de serviços estão relacionada com a
diretivas de serviços- artigo 26- mercado interno; 49 e 55-… 62- mercados de serviços
54º - os trabalhadores independentes que operem no estado membro podem exercer a sua
atividade noutro estado membro, oferecendo os seus serviços a título temporário a outro estado
membro desde que permanecem no seu estado membro de origem. O elemento da nacionalidade
faz com que exista uma libertação do exercício de qualquer cidadão em qualquer estado
membro, não podendo haver discriminação em torno da nacionalidade.
no tratado historicamente, esta liberdade está incluída nas liberdades fundamentais
o conceito de serviço abrange todas as atividades remuneradas e que não se reconduzem à
liberdade de circulação- diretiva 2006/123- vigorou num determinado período para garantir a
uniformização do mercado interno
liberdade de circulação de trabalhadores: estamos a referir-nos a alguém que não trabalha por
conta própria, estar sujeito à ordem de alguém- contrato subordinado de trabalho, podendo
permitir isenções de horário que não impedem a necessidade de acatar.
inclui os direitos de entrada dele e da família, direito de trabalharem noutro estado membro e
serem tratados em pé de igualdade
4 liberdades fundamentais
no serviço público existem algumas restrições em termos da nacionalidade que tornam a mesma
mais restrita. Temos a autoridade europeia do trabalho- circulação de trabalhadores
3/2 TUE- Liberdades fundamentais
4/2º
20º
26 º
45 -48º
art. 45º direito fundamentais dos trabalhadores e prevê a proibição de qualquer discriminação
diretiva 2004/38- introduz a cidadania como um estatuto fundamental que diz que nos primeiros
3 meses qualquer cidadão de um estado membro sem qualquer tipo de formalidade, para uma
permanecia superior exige-se um registo, que não tem um prazo
reagrupamento familiar- a união de famílias que estão num estado membro e vão para outro por
questões laborais
regulamento 492/2011- disposições relativas ao emprego e à igualdade de tratamento dos
trabalhadores e das suas famílias. não necessita de transposição, tendo as mesmas condições de
encontrar emprego que os nacionais desse estado membro
mercado único digital – desenvolveu-se no pós pandemia, melhoria de qualidade de vida
especialmente no comercio eletrónico. e visa a supressão das barreiras internacionais em
transições em linha

Aula do dia 8/05/2023

Frequência-
vai ter 3 grupos- 2 primeiros não são propriamente casos práticos- questão em concreto e temos
de responder consoante os temas- princípio e fontes e instituições cada um com 4 perguntas
3º grupo para comentar uma frase
aula de dúvidas- terça dia 23- 17h

fases da união económica monetária


começa a ser trabalhada em junho de 98, o conselho confirmou este objeto de construção de
uma união económica monetária, atribuindo as tarefas a um comité específico que ficou
responsável por definir os traços geris- bancos centrais, académico e representantes de outros
bancos
deste comité ressoltou um relatório- égide de DELORS- onde se faz uma proposta da
construção da união económica monetária, tendo si dotada em 1992 pelo tratado de Maastricht

3 fases:
1º -1990: a liberalização total dos movimentos de capitais, a instauração de uma unidade de
moeda europeia- ECU- unidade monetária que procedeu o euro. Comercializada entre os bancos
centrais. implicava uma cooperação entre os bancos centrais, muito liderada pela Alemanha.
Fase…
2º-1994: a criação de um instituto monetário europeu, criação de um sistema europeu de
bancos centrais e coordenação das políticas monetárias e reforço da vertente económica assente
em índice como a taxa de desemprego, défice de divida como elementos fundamentais. Sendo
criados os critérios de convergência para aproximação de condições económicas para circulação
de uma moeda única. - Fase de convergência
3º- 1999: fase de introdução do euro- significa que foram fixadas nesta data as taxas de cambio
fixas. a introdução do euro gerou um fenómeno inflacionista. houve um acordo entre os bancos
centrais em que cada pais se especializaria na produção de moedas. Portugal especializou-se nas
notas de 10$. a entrada em circulação foi concretizada em 2001. 11 estados membros que
participaram e em 2001 passou para 12 com a entrada da Grécia.
ele parece o mister bean- comentário feito pelo Bento

a coordenação entre a política monetária e a política orçamental tem sido difícil coordenar
porque com os pactos de desenvolvimento que tem vindo a cobrir. o problema poem-se devido
ao facto de a política monetária tem de ser exercido pela união em exclusivo e a política
orçamental pelos estados membros- não havendo equilíbrio europeu. Isto deve-se devido aos
receios da Alemanha, sendo por isso de certa forma liberal.
a zona euro não é uma zona montearia ótima como por exemplo os EUA, onde existem
mecanismo de reação a choques assimétricos. Na zona euro não temos esses mecanismos- não
temos um orçamento federal que permita alocar recursos dos estados mais prósperos par aos
menos prósperos. na união, embora exista liberdade circulação de pessoas e de serviços não
ocorre com a mesma facilidade que existe nos EUA.
Ora se estes mecanismos não existem e nós pretendemos manter a moeda comum, qual é forma
de ultrapassarmos este problema- criação de mecanismos que façam com que alinhem s
economias dos estados membros, estando na mesma fase do ciclo económico, o que vai fazer
com que as ondas de reação sejam semelhantes.
como conseguimos? – como temos realidades muito diferentes, através de mecanismo Semestre
Europeu- é um conjunto de proc edimentos que começam em novembro com a comissão
europeia emitir um relatório de analise das economias dos estados membros, verificando se
existe um mecanismo macroeconómico europeu. A partir desse, os estados membros preparam
um documento que é o programa de estabilidade que inclui medidas publicas que é submetido à
ar que aprecia, sendo depois submetido à comissão que formula recomendações especificas para
cada um dos países. Os estados membros devem adotar quando se passam do semestre europeu
para o semestre nacional. Este semestre europeu impõe-se pela união económica e monetária.

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