Hstoria Antiga
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Evolução da moda
A ESCRITA DA HISTÓRIA
A escrita da história pode ter várias interpretações, dependendo de quem está estudando,
pesquisando, registrando e escrevendo sobre determinado evento ou acontecimento.
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Os números romanos formam um sistema numérico, criado há cerca de 2 mil anos, na Roma
Antiga. Por muito tempo esse sistema foi a principal forma de representação numérica. É
utilizado para indicar séculos, capítulos de livros e nomes de imperadores, reis, papas, etc.
Esse sistema utiliza sete letras para indicar números:
1 = I; 5 = V; 10 = X; 50 = L; 100 = C; 500 = D; 1.000 = M.
O SÉCULO
O século é uma unidade de tempo muito usada pelos historiadores e é geralmente escrito em
números romanos: século III, século XV, século XX.
Há duas regras práticas para saber a que século pertence determinado ano:
1ª) Quando o ano terminar em 00, é só eliminá-lo e o número que sobrar indicará o século.
Exemplos:
1200 = século XII (século doze).
1900 = século XIX (século dezenove).
2ª) Quando o ano terminar não terminar em 00, é só eliminar os dois últimos algarismos e
somar 1. Exemplos:
1995 = 19+1 século XX (século vinte).
1233 = 12+1 século XIII (século treze).
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Objetivo
Reconhecer as principais características da periodização da História.
Para facilitar o estudo da História, os historiadores do século XIX dividiram a longa trajetória
humana sobre a terra em cinco grandes períodos. Quais são esses períodos?
A divisão da História serve para fins didáticos, para localizar os acontecimentos no tempo e
espaço.
PRÉ-HISTÓRIA E ANTIGUIDADE
A Pré-História: é o maior período da existência humana. Vai do surgimento do gênero Homo,
há cerca de 2 milhões de anos, até a invenção da escrita, ocorrida por volta de 4000 a.C.
A Antiguidade: período que se inicia com o surgimento da escrita e vai até a queda do Império
Romano do Ocidente em 476 d.C.
A Idade Média é o período compreendido entre a queda do Império Romano do Ocidente (476
d.C.) até a tomada de Constantinopla pelos turcos Otomanos (Império Bizantino em 1453).
A Idade Moderna é o período compreendido entre a tomada de Constantinopla pelos turcos
otomanos (1453) até o início da Revolução Francesa (1789).
A Idade Contemporânea tem início em 1789, com a Revolução Francesa, e se prolonga até a
atualidade. Desde então, o mundo passou por diversas transformações nas suas bases sociais,
econômicas, políticas e culturais.
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Objetivo
Conhecer a noção de patrimônio.
Identificar os diferentes tipos de patrimônio material e
imaterial.
PATRIMÔNIO IMATERIAL
Os bens culturais de natureza imaterial dizem respeito àquelas práticas e domínios da vida
social que se manifestam em saberes, ofícios e modos de fazer; celebrações; formas de
expressão cênicas, plásticas, musicais ou lúdicas; e lugares (como mercados, feiras e
santuários que abrigam práticas culturais coletivas).
Entre os exemplos de patrimônio imaterial, podemos citar:
Danças. Músicas. Línguas. Culinária.
Rituais. Festas. Feiras. Mitos.
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Aula 05- FORMAÇÃO DO POVO PARANAENSE
Objetivo
Conhecer a cultura dos povos indígenas, africanos e europeus que formaram a população do
Estado do Paraná.
POVOS INDÍGENAS
No território do atual Estado do Paraná predominaram três
etnias indígenas: guarani, kaingang e xetá.
Sua economia baseia-se na produção de roças de
subsistência, pomares, criação de galinhas e porcos. Para complementar a renda familiar,
produzem e vendem artesanato; trabalham também como professores, agentes de saúde no
interior das aldeias; e exercem as mais variadas atividades remuneradas.
AFRICANOS
Os africanos chegaram ao Paraná como escravizados, a partir do século 17 em Paranaguá e
Curitiba. Foram empregados na pecuária, na agricultura, na extração do mate e madeira, além
de outros trabalhos. Muitos africanos escravizados fugiam e formavam quilombos. Atualmente
existem várias comunidades quilombolas no Paraná (comunidades com descendentes de
escravizados).
EUROPEUS
No início da colonização, a maior parte das terras do atual Estado do Paraná pertencia à
Espanha. Formaram-se três vilas e quinze reduções administradas pelos padres jesuítas. Logo
depois vieram os portugueses que fundaram Paranaguá (1648), Curitiba (1693) e depois outras
cidades.
IMIGRANTES
A partir do século 19 começaram a chegar os imigrantes europeus no Paraná: alemães,
franceses, suíços, italianos, poloneses e ucranianos. A partir do século 20 também chegaram
holandeses, árabes, japoneses, chineses, sírios, turcos entre outros.
Aula 06- DIVERSIDADE CULTURAL E RELIGIOSIDADE NO PARANÁ
A população do estado do Paraná é formada por diversos grupos étnicos: indígenas,
afrodescendentes e europeus. Desses grupos temos como herança a dança, a comida, os
mitos, a memória, a arquitetura e a religião.
DANÇAS
Entre os legados estão, por exemplo, as músicas e as danças que representam a cultura de
imigração, como a polonesa.
No litoral do Paraná e de São Paulo, o fandango é um gênero musical e coreográfico que reúne
influências da cultura espanhola, portuguesa e do povo indígena carijó (que habitava o litoral
paranaense).
CULINÁRIA PARANAENSE
A culinária é bastante variada e resultado da contribuição dos diferentes grupos que formaram
a população paranaense. Alguns exemplos são o entrevero, prato de origem tropeira, típico da
região de Telêmaco Borba, e o barreado típica da região litorrânea.
RELIGIOSIDADE
A religiosidade paranaense é identificada a partir de quatro matrizes: oriental, indígena, africana
e ocidental.
Catedral Metropolitana de Curitiba, influência da colonização europeia.
Igreja Luterana de Curitiba. Influência da colonização alemã.
A Igreja Ucraniana Católica Nossa Senhora de Fátima, Apucarana. Influência da colonização
ucraniana.
Mesquita Omar Ibn Al-Khattab, Foz do Iguaçu. Influência de imigração árabe.
Lavação das escadarias da Igreja Nossa Senhora do Rosário, Centro Histórico de Curitiba.
Influência das religiões de matriz africana.