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Elementos de apoio para unidade curricular

Desenho Técnico Assistido por Computador

Apontamentos teóricos

Ana Cristina Gonçalves, António Bento Dias, Adélia Sousa, Rita Cabral Guimarães

Departamento de Engenharia Rural

Évora 2011
Évora,
Apontamentos teóricos de Desenho Técnico Assistido por Computador

Aspectos Gerais do
Desenho Técnico

Departamento de Engenharia Rural Ana Cristina Gonçalves, António Bento Dias, Adélia Sousa, Rita Cabral Guimarães
Apontamentos teóricos de Desenho Técnico Assistido por Computador

O desenho pode ser dividido em:


- desenho artístico
- desenho técnico

O desenho artístico expressa um conjunto de emoções.

O desenho
d h té
técnico
i t
tem que ser efectuado
f t d de d tal
t l forma
f que seja
j possível
í l
a qualquer pessoa entender exactamente o que foi desenhado.

O desenho técnico tem um conjunto de normas que devem ser seguidas,


seguidas
de modo a facilitar a sua análise.

Em Portugal são seguidas:


Norma Portuguesa – NP
Norma Internacional standard - ISO

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O desenho técnico é uma ferramenta, nas áreas da Engenharia, usada em todas


as fases de elaboração de projectos.

Fase 1
Identificação
Podem considerar-se as seguintes fases de um do problema
projecto:

Fase 1 – Identificação
d ifi ã do
d problema
bl – em Fase 2
Desenvolvimento
que se definem os objectivos gerais, de conceitos
nomeadamente requisitos, prazos de execução
e custos aproximados.
Fase 3
Compromissos
Fase 2 – Desenvolvimento de conceitos – é
a fase criativa do processos, em que as ideias
são anotadas e se fazem esboços, que são
Fase 4
apresentadas
d ao consumidor
id potencial,
i l Modelos/
anotando as suas reacções e sugestões. protótipos

Fase 5
Produção

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Fase 3 – Compromissos – ponderam-se os prós e os contras de cada solução


e são estudadas a produção, manutenção e reciclagem de componentes. Desta
análise surge uma solução de compromisso com mais informação no que diz
respeito aos materiais e processos de fabrico. Devem também ser efectuados
alguns cálculos com modelos simplificados, como por exemplo resistência,
velocidades, temperaturas de funcionamento, estimativas de duração. De
seguida fazem-se modelos de componentes, em geral num sistema CAD. Os
modelos devem ser aproveitados para fazer dimensionamento prévio com uma
interfase para programas de cálculo. Devem ser feitos compromissos entre as
diversas soluções possíveis. O custo deve estar sempre à cabeça dos
compromissos tomados, pois por melhor que seja o produto, ele deve ser
sempre vendido com uma margem de lucro.

Fase 4 – Modelos/protótipos – pode haver necessidade de fazer um


protótipo, à escala ou em tamanho real, para efectuar testes variados, como
facilidade de fabrico, aerodinâmicos, de durabilidade ou simplesmente para
verificar a aparência
ê do produto. Os testes efectuados poderão ditar alterações
na montagem ou processo de fabrico de determinados componentes. Esta fase
é importante quando o produto a desenvolver é muito complicado, com um
elevado número de componentes.

Fase 5 – Produção – refere-se à execução do projecto.

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Escrita normalizada

A informação inscrita num desenho, sejam algarismos ou outros caracteres,


devem ser apresentados em escrita normalizada.

Existe um conjunto de normas no que diz respeito a:


– espaçamento entre letras
– altura das letras
– espaçamento entre linhas
– espaçamento entre palavras
– espessura das linhas

As normas ISO 3098 definem as características da escrita normalizada.

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Escrita normalizada

A altura da letra maiúscula é a dimensão de referência em relação à qual todas


as outras dimensões dos caracteres são definidas.

A gama de alturas normalizadas, h, é a seguinte:2,5; 3,5; 5; 7; 10; 14; 20 mm.

Esta gama corresponde a uma progressão geométrica de razão √2.

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Escrita normalizada

Características da letra normalizada tipo A

Característica Razão Dimensões (mm)


Altura das letras maiúsculas h (14/14)h 2,5 3,5 5 7 10 14 20
Altura das letras minúsculas c (10/14)h - 25
2,5 35
3,5 5 7 10 14
Espaçamento entre caracteres a (2/14)h 0,35 0,5 0,7 1 1,4 2 2,8
Espaço mínimo entre linhas b (20/14)h 3,5 5 7 10 14 20 28
Espaço mínimo entre palavras e (6/14)h 1,05 1,5 2,1 3 4,2 6 8,4
Espessura das linhas d (1/14)h 0,18 0,25 0,35 0,5 0,7 1 1,4

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Escrita normalizada

Características da letra normalizada tipo B

Característica Razão Dimensões (mm)


Altura das letras maiúsculas h (10/10)h 2,5 3,5 5 7 10 14 20
Altura das letras minúsculas c (7/10)h - 2,5 3,5 5 7 10 14
Espaçamento entre caracteres a (2/10)h 0,5 0,7 1 1,4 2 2,8 4
Espaço mínimo entre linhas b (14/10)h 3,5 5 7 10 14 20 28
Espaço mínimo entre palavras e (6/10)h 15
1,5 21
2,1 3 42
4,2 6 84
8,4 12
Espessura das linhas d (1/10)h 0,25 0,35 0,5 0,7 1 1,4 2

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Tipos de linhas

Os diferentes elementos a representar devem apresentar diferentes tipos


de linha, de modo que se reconheçam facilmente os elementos do
desenho.

A norma ISO 128:1982 define 10 tipos de linhas e respectivas espessuras


(tabela 3.3).

Espessura:
- traço grosso,
- traço
ç fino,
a sua relação não deve ser inferior a 2:1.

A espessura do traço deve ser escolhida em função do papel e do tipo de


d
desenho,
h variando
i d ded 0,18;
0 18 00,25;
25 0,35;
0 35 0,5;
0 5 0,7;
0 7 1,4
1 4 e 2,0
2 0 mm.

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Quadro 3.3 – Tipos de Tipo de ttraço


aço Desc ição
Descrição Aplicações
linhas e sua aplicação A Contínuo grosso
A1 Linhas de contorno visível
A2 Arestas visíveis
B1 Arestas fictícias
B2 Linhas de cota
B3 Linhas de chamada
B Contínuo fino B4 Linhas de referência
B5 Tracejado de corte
B6 Contorno de secções locais
B7 Linhas de eixo curtas
C1 Limites de vistas locais ou interrompidas
Contínuo fino à
C quando o limite não é uma linha de traço misto.
mão livre (*1)
Limites de cortes parciais
Contínuo fino em
D D1 Mesmas aplicações de C1
Ziguezague (*1)
Interrompido E1 Linhas de controno invisível
E
grosso (*2) E2 Arestas invisíveis
Interrompido F1 Linhas de controno invisível
F
fino (*2) F2 Arestas invisíveis
G1 Linhas de eixo
G Misto fino G2 Linhas de simetria
G3 Trajectórias de peças móveis
Misto Fino com
Grosso nos
H limites da linhas H1 Planos de corte
e nas mudanças
d di
de direcção
ã
J1 Indicação de linhas ou superfícies às quais é
J Misto grosso
aplicado um determinado requesito
K1 Contornas de peças adjacentes
K2 Posições extremas de peças móveis
Misto fino
K3 Centróides
K duplamente
K4 Contornos iniciais de p
peças
ç submetidas a
interrompido
processos de fabrico com deformação plástica
K5 Partes situadas antes dos planos de corte
(*1) e (*2) – Apesar de existiram duas alternativas, num dado desenho apenas um dos tipos deve ser
utilizado. O traço contínuo fino à mão livre e o traço interrompido fino são os traços recomendados.

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Precedência de linhas
Existindo sobreposição de linhas, apenas uma delas pode ser representada,
sendo condicionada pelas seguintes regras:
1
1-arestas e linhas
li h ded contorno visíveis
i í i (Tipo
(Ti A)
A);
2-arestas e linhas de contorno invisíveis (Tipo E ou F);
3-planos de corte (Tipo H);
4 linhas de eixo e de simetria (Tipo G);
4-linhas
5-linha de centróides (Tipo K);
6-linha de chamada de cotas (Tipo B).

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Intersecção de linhas
Cruzamento de linhas visíveis com linhas invisíveis.

Caso Descrição Correcto Incorrecto


Quando uma aresta invisível termina perpendicularmente
1 ou angularmente em relação a uma aresta visível toca a
aresta visível.
visível

Se existir uma aresta visível no prolongamento duma


2 aresta invisível, então a aresta invisível não toca a aresta
visível.

Quando duas ou mais arestas invisiveis terminam num


3
ponto devem tocar-se.

Quando uma aresta invisível cruza outra aresta (visível


4
ou invisível) não deve toca-la.
toca la

Quando duas linhas de eixo se intersectam devem


5
tocar-se.

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F lh
Folhas d
de d
desenho
h
Formatos
Folhas de menor dimensão são mais fáceis de manusear, mas obrigam à
utilização
ç de escalas de redução
ç para representação
p p ç das p
peças
ç –pprejudica
j
a interpretação e a compreensão.

Formatos maiores - maior clareza, maior custo impressão, maior


dificuldade de manuseamento.

Normas ISO 5457:1980 e ISO 216:1975 – formatos e orientação

Designação Dimensões (mm)


A2
A0 841 x 1189
A1 594 x 841 A1
A2 420 x 594
A4
A3 297 x 420
A3
A4 210 x 297
A5
A6

O lado maior de cada formato = lado menor do formato seguinte

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D b
Dobragem d
das ffolhas
lh

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Legenda

Zona contendo um ou vários campos, delimitada por um rectângulo.

Localiza-se no canto inferior direito.

Dá informações como projectista, empresa proprietária do desenho, nome


do projecto, etc.

Norma portuguesa NP 204:1968 e norma ISO 7200:1984.

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Localização da legenda
A direcção de leitura do desenho coincide com a leitura do desenho.

Posição da legenda na folha ao baixo (Tipo X) Posição da legenda na folha ao baixo (Tipo Y)

Posição da legenda na folha ao alto (Tipo Y) Posição da legenda na folha ao alto (Tipo X)

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Norma NP 204:1968

Esta norma prevê sete tipos diferentes de legenda que podem ser simples
(tipos 1, 2, 6 e 7), completas (tipos 3 e 4) ou desdobradas (tipo 5).

Estabelece que as legendas devem ser desenhadas com três espessuras de


traço, respectivamente 1,2 mm, 0,6 mm e 0,3 mm.

Compreende no máximo 12 zonas de legendas. As zonas 1 a 10 contêm as


indicações principais e as 11 e 12 as indicações complementares.

A diferentes zonas compreendem a seguinte informação:

Zona 1 – Descrição do título. A designação deve referir-se ao objecto


representado
p e ser independente
p do fim a q
que se destina.

Zona 2 – Indicações complementares do título. Têm como objectivo identificar


a finalidade do desenho (por exemplo entidade que encomendou o desenho,
grupo de estudos em que se inclui, conjunto
g j de desenhos de que faz parte.

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Norma NP 204:1968

Zona 3 – Responsáveis e executantes do desenho. Inscreve-se normalmente o


tipo de responsabilidade (por exemplo projecto, desenho, cópia, verificação), a
data e a rubrica do responsável.

Zona 4 – Entidade que executa ou promove a execução do desenho.


Zona 4a ((eventual)) – Entidade co-proprietária
p p do desenho. Inscreve-se
apenas no caso do desenho não se destinar è entidade executante.

Zona 5 – Número de registo do desenho. É o elemento principal para a


identificação ou localização do desenho no respectivo arquivo.

Zona 6 – Referências às alterações ou reedições do desenho. Estas alterações


são muitas vezes indicadas por letras maiúsculas ou números, podendo
também registar-se as datas.

Zona 7 – Identificação do desenho efectuado anteriormente, que foi


substituído pelo actual. Costuma escrever-se “Substitui k”, sendo k o número
de registo.

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Norma NP 204:1968

Zona 8 – Indicação de um desenho efectuado posteriormente que veio


substituir aquele a que diz respeito a legenda. Costuma escrever
escrever-se
se
“Substituído por k”, sendo k o número de registo do desenho que substitui
este desenho.

Zona 9 – Escala ou escalas em q que o desenho está executado. Q


Quando existe
mais de uma escala indica-se a principal na primeira linha, com caracteres
maiores, e as restantes nas linhas seguintes, com caracteres menores.

Zona 10 – Especificação das tolerâncias gerais. São indicadas nesta zona


sempre que não sejam inscritas no desenho. Quando não for necessária para
este fim, esta zona pode ser usada para outras indicações.

Zona 11 – Campo de aplicação do desenho, observações.


Zona 11a (eventual) – Título do que se regista na zona 11.

Zona 12 – Anotações posteriores à execução. Registam-se, por exemplo,


esclarecimentos relativos a alterações
ç efectuadas.
Zona 12a (eventual) – Firma e número de registo da nova entidade proprietária
do desenho. Aplica-se quando o desenho tiver mudado de propriedade.
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Norma NP 204:1968

Legendas do tipo 1 e 3 Legendas do tipo 2 e 4

Legenda do tipo 5

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Norma ISO 7200:1984

Zona de identificação - canto inferior direito da legenda; delimitada traço


contínuo grosso, mesma espessura da linha esquadria;

Zona de identificação adicional – adjacente à zona anterior, por cima ou à


esquerda.

Zona de identificação
a) Nº identificação ou registo do desenho; canto inferior direito da zona
de identificação;
b) Título do desenho; deve descrever a peça representada;
c) Nome da empresa proprietária do desenho.

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Margens e esquadrias

Rectângulo de traço contínuo grosso de espessura


mínima de 0,5 mm (ISO 5457).

Em alguns casos as margens podem


ser reduzidas para um mínimo de:
Margens – mínimo 10 mm A0 e A1
Margem para furação 20 mm A0 e A1 7 mm A2,
A2 A3 e A4
10 mm A2, A3 e A4

Mínimo 20 mm A margem de furação não pode ser


inferior a 20 mm.
mm

Máximo 170 mm

Esquadria
q

Legenda

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Escalas
Escala – relação entre a dimensão do objecto representado no papel
e a dimensão real ou física do mesmo. É desejável representar as
peças à escala
l real.
l

Na prática, tal não é possível, pelo que têm que se utilizar escalas de
conversão da dimensão real p
para a dimensão de representação.
p ç

As escalas estão normalizadas e devem ser indicadas na zona da legenda


reservada para o efeito.

Escala de redução – quando a dimensão do objecto no desenho é menor


que a sua dimensão real.

Escala de ampliação
p ç –q
quando a dimensão do objecto
j no desenho é maior
que a sua dimensão real.

As escalas estão normalizadas de acordo com a norma ISO 5455

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Tipo de escala Escalas recomendadas


20:1 50:1 100:1
Ampliação
2:1 5:1 10:1
Real 1:1
1:2 1:5 1:10
1:20 1:50 1:100
Redução
1:200 1:500 1:1000
1:2000 1:5000 1:10000

Podem utilizar-se outras escalas, a partir das escalas normalizadas,


utilizando um factor multiplicador de 10.

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Projecções
õ Ortogonais

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Introdução

Os objectivos primordiais do desenho técnico são definir a forma e a


dimensão de um determinado objecto.
objecto

O desenho serve de elo de ligação entre a concepção e a execução, pelo


que deve ser isento de ambiguidades.

A representação de objectos em desenho técnico efectua-se através de um


sistema de projecções.

Pretende-se
Pretende se que a representação seja clara,
clara simples e convencional de
modo a ser facilmente perceptível.

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Conceito de projecção

A identificação de um ponto, do espaço, no plano, constitui uma


representação plana e resulta da projecção desse ponto no plano.

Projecção plana

Projectante
Q’

Q
Plano
Ponto
o o
(objecto)

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Se tivermos um ponto e um plano quantas projecções do ponto


sobre o plano são possíveis de obter?

Cada ponto terá infinitas A uma projecção ortogonal podem


projecções no plano corresponder infinitos pontos

Q’1 Q’2

Q’
Q’3
Q’4
Q’5
Q
Q4 5
Q3
Q2
Q Q1

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Conceito de ortogonalidade associado ao conceito de projecção define uma


única possibilidade:
A cada ponto corresponde uma só projecção ortogonal num dado plano.

Q Q’

Para resolver a indeterminação de identificar o ponto para o qual se conhece


uma projecção ortogonal num dado plano é considerar um segundo plano,
perpendicular ao primeiro.

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As distâncias do ponto a cada um


Duas projecções ortogonais de Q dos planos de projecção são as
em dois planos ortogonais entre si coordenadas em relação aos planos, a
Cota e o Afastamento.

Referencial ortogonal – divide o


espaço em quatro quadrantes.

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Projecção de figuras planas


As projecções podem classificar-se em:
Projecção central ou cónica – em que o centro de projecção, no infinito
é um ponto,
t e em que as linhas
li h projectantes
j t t são
ã concorrentes.
t O objecto
bj t
projectado é maior ou menor que o objecto projectante.
Projecção paralela ou cilíndrica – no infinito as linhas projectantes são
paralelas. O objecto projectado e o a projectar têm a mesma dimensão.

Projecção central ou cónica


Projecção paralela ou cilíndrica

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Métodos de projecção

Método Europeu – em que o objecto projectado se encontra depois de


objecto a projectar.

Método Americano – em que o objecto projectado se encontra entre o


centro de projecção e o objecto a projectar.

Método Europeu Método Americano

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Devem-se projectar todos os pontos de uma figura sobre um plano.


Em virtude das peças não serem planas, a projecção de várias figuras pode dar
origem a uma mesma forma, por isso utilizam-se vários planos de projecção
para representar convenientemente as peças.

Projecção
P j ã de
d um círculo,
í l ded um cilindro
ili d
e de uma esfera num plano vertical

Para definir correctamente a forma dos objectos torna-se necessário utilizar 2


ou 3 planos ortogonais:
-pplano vertical ((PV);
);
- plano horizontal (PH);
- plano lateral (PL).

Os três p
planos são p
perpendiculares
p entre si. O p
plano vertical e horizontal
intersectam-se segundo uma linha recta designada por linha de terra (LT).

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Chama-se vista à projecção ortogonal paralela de um objecto num plano de


projecção. Pelo que temos:
- Vista de frente ou alçado principal – projecção num plano vertical;
- Vista de cima ou planta – projecção num plano horizontal;
- Vista lateral ou alçado lateral – projecção sobre o plano de projecção lateral.

Projecção de um círculo, de um cilindro


e de uma esfera num plano vertical e
horizontal

As vistas dão noções das dimensões. Assim:


Vista da frente - largura e altura
Vista de cima – largura e profundidade
Vista do lateral – profundidade e altura

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Procedimento para obtenção das vistas correctas de uma dada peça:


- considere-se que a folha de papel corresponde ao plano vertical;
- no caso da vista de cima, roda-se o plano horizontal em torno da linha
de terra até assentar no plano vertical;
- as duas projecções ficam no mesmo plano, o que torna possível
desenhá-las na folha de papel.

Este p
procedimento costuma designar-se
g
por rebatimento do plano horizontal
sobre o plano vertical.

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Projecção em três planos

Peça definida por três planos de projecção Peça definida por três planos de projecção
Método Europeu Método Americano

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Significado das linhas


Contornos visíveis – traço contínuo grosso
Contornos das peças,
Li h de
Linhas d intersecção
i t ã de
d 2 superfícies,
fí i
Linhas que representam a vista de topo das superfícies exteriores da peça,
Linhas que representam o limite de superfícies curvas.

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Contornos invisíveis – traço interrompido


Linhas de intersecção de 2 superfícies,
Linhas que representam a vista de topo das superfícies exteriores da peça,
Linhas que representam o limite de superfícies curvas.

Quando 2 linhas invisíveis se intersectam tocam-se.


Quando 2 linhas invisíveis se cruzam não se tocam.

Linhas de eixo
Linhas de simetria que posicionam o centro de furos ou pormenores
com simetria radial.
A construção de peças inicia-se com a marcação do centro de furos.

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Vistas necessárias e vistas suficientes

Alçado principal deve ser escolhido de modo a fornecer a maior informação


sobre a peça. Em caso de dúvida deve utilizar
utilizar-se
se a vista de frente da peça.

O número de vista deve ser o necessário e suficiente para definir


completamente a peça.

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Vistas parciais – utilizadas na representação de vistas


auxiliares.

Vistas deslocadas – representação de uma


vista fora da sua posição correcta

Vistas interrompidas
p – representação
p ç de um
objecto longo com troços uniformes em todo o seu
comprimento

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C t
Cotagem

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Cotagem
A correcta representação geométrica não é suficiente para o fabrico de
peças.

Além da representação da forma é necessário quantifica-la, isto é, definir


com exactidão as dimensões e posições dos diferentes elementos na peça.

A esta informação
info mação chama-se
chama se cotagem.
cotagem

Saber cotar é muito mais do que colocar as dimensões nos desenhos.

A cotagem requer conhecimentos das normas, técnicas e princípios a ela


associados, além dos processos de fabrico e das funções da peça ou dos
elementos que a constituem.

Uma cotagem incorrecta ou ambígua pode causar


grandes prejuízos no fabrico de um produto.

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Cotagem

Aspectos gerais da cotagem

Existe um conjunto de regras e princípios imprescindíveis para a definição,


fabrico e controlo de uma peça, as quais permitem uma correcta e fácil
interpretação.

Os aspectos fundamentais são:


- elementos de cotagem;
- selecção das cotas a inscrever nos desenhos;
- posicionamento
i i t ddas cotas.
t

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Elementos da cotagem

Cotas – números que indicam as dimensões lineares ou angulares do


elemento.
l t A unidade
id d é o milímetro,
ilí t nos países
í onde
d se adoptou
d t o Sistema
Si t
Internacional de unidades.

Linhas de chamada – linhas a traço contínuo fino, perpendiculares à


linha de cota,
cota que
q e a ultrapassam
lt apassam ligeiramente
ligei amente e que
q e têm origem
o igem no
elemento a cotar.

Linhas de cota – linhas rectas ou arcos com setas nas extremidades, a


traço contínuo fino,
fino paralelas ao contorno do elemento que definem.
definem

Setas – terminações da linha de cota, que se encontram normalizadas.

Símbolos – Ø – Diâmetro; R – Raio; □- quadrado; SR – Raio esférico;


SØ – Diâmetro esférico.

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Símbolos complementares de cotagem

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Selecção das cotas a inscrever nos desenhos


As cotas devem ter em conta a função dos elementos ou das peças.
Os p
processos de fabrico e controlo desempenham
p também um p papel
p
importante na selecção das cotas.

Posicionamento das cotas


As cotas devem ser posicionadas no desenho de forma e definirem
rigorosamente os objectos cotados facilitando a sua leitura e
interpretação.

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Inscrição das cotas nos desenhos

A inscrição das cotas nos desenhos obedece a um conjunto de regras que


visam facilitar a leitura e interpretação do desenho

As regras são as seguintes:


1) As cotas indicadas nos desenhos são sempre cotas reais do objecto,
independentemente da escala utilizada no desenho;
2) Cor dos caracteres. Os elementos de cotagem devem estar
representados a preto;
3) Dimensão dos elementos. As cotas devem ser representadas em
caracteres de dimensão adequada à sua legibilidade. Os algarismos das
cotas devem obrigatoriamente ter sempre a mesma dimensão no
desenho;
4) Não
Nã pode
d ser omitida
i id nenhuma
h cota necessária
á i para a definição
d fi i ã da
d
peça;

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Inscrição das cotas nos desenhos

As regras são as seguintes:


5) Os elementos devem ser cotados,
cotados preferencialmente,
preferencialmente na vista que dá
mais informação em relação à sua forma ou à sua localização;

Selecção da vista mais adequada


para inscrição de uma cota

6) Devem evitar-se, sempre que possível, cruzamentos de linhas de cota


entre si ou com outro tipo de linhas, nomeadamente linhas de chamada ou
arestas;

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7) As cotas devem localizar-se, preferencialmente, fora do contorno das


peças; todavia para uma melhor clareza e legibilidade podem ser
colocadas no interior das vistas;

8) As cotas devem localizar-se o mais próximo possível do pormenor a


cotar;

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9) Cada elemento deve ser cotado apenas uma vez, independentemente


do número de vistas da peça;

10) Em casos especiais, como nas fases intermédias de fabrico, podem


inscrever-se cotas auxiliares entre parêntesis;
11) As cotas devem ser posicionadas sobre a linha de cota, paralelas a
esta e, preferencialmente, no ponto médio da linha;

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12) Os algarismos da cota não devem ficar sobrepostos ou separados com


nenhum outro pormenor do desenho;

13) Num desenho devem ser sempre utilizadas as mesmas unidades, em


geral milímetros. As unidades não são indicadas nas cotas, podendo ser
indicadas na campo apropriado na legenda;
14) As cotas podem ser indicadas junto a uma das setas e a linha de cota
interrompida, de modo a evitar linhas de cota longas ou eventuais
cruzamentos de linhas;

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15) Sempre que o espaço necessário para a cota não é suficiente, pode a
cota ser colocada abaixo da linha de cota e ligada por uma linha de
referência.

Orientação das cotas


As cotas devem ser orientadas sempre em relação à legenda da folha de
desenho,
dese o, de tal
ta forma
o a que sejam
seja lidas
das em
e duas direcções
d ecções perpendiculares
pe pe d cu a es
entre si, a partir do canto inferior direito da folha.

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Cotagem dos elementos

Cotagem de forma – diz respeito às dimensões dos elementos nas peças.

Cotagem de forma de prismas rectangulares

cotagem de arcos
Cotagem de forma de elementos piramidais e cónicos
Cotagem de forma de um cilindro

Cotagem de posição – diz respeito à localização dos diferentes elementos


na peça.

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Critérios de cotagem
- cotagem em série – as cotas estão dispostas em sucessão.

- cotagem em paralelo – as cotas estão dispostas paralelamente umas às


outras e têm origem comum.

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Critérios de cotagem
- cotagem em paralelo com linhas de cota sobrepostas – variante
da cotagem em paralelo em que as linhas paralelas estão
sobrepostas. Utiliza-se sobretudo quando existem limitações de
espaço e quando a sua aplicação não provoca problemas de
compreensão e legibilidade.

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- cotagem por coordenadas – utiliza-se quando na peça existem


diversos elementos e/ou dimensões idênticas. Constrói-se um quadro com
as cotas de posição dos elementos e as respectivas dimensões, em função
d referencial
do f i l definido.
d fi id

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- Cotagem de elementos equidistantes – quando as peças contêm


elementos equidistantes ou uniformemente distribuídos a sua cotagem
pode ser simplificada, como é indicado na figura abaixo.

- Cotagem de elementos repetidos – quando uma peça tem elementos


iguais basta cotar um deles e indicar a sua quantidade, como é indicado
na figura abaixo.
abaixo

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Perspectivas

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Perspectivas

A perspectiva é uma representação gráfica com extrema utilidade para


visualizar espacialmente qualquer objecto. Deve acompanhar os desenhos em
vistas múltiplas porque facilita a compreensão da peça.

As perspectivas quase nunca permitem uma boa representação de todos os


pormenores, pelo que não são usadas em desenhos de definição ou fabrico.

A perspectiva é um desenho simples de interpretar, embora nem sempre seja


de fácil realização.

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Tipos de projecção
Projectantes paralelas entre si e perpendiculares ao plano de projecção

Vistas múltiplas Projecção paralela ortogonal

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Tipos de projecção

Projectantes paralelas entre si e Projectantes concorrentes


oblíquas ao plano de projecção no ponto de vista

Projecção
ã paralela
l l oblíqua
blí P j
Projecção
ã central
t l

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Projecções paralelas oblíquas


Na projecção oblíqua (projecção cilíndrica de projectantes oblíquas ao plano
de projecção), a face do objecto paralela ao plano de projecção (ângulos
entre
t os eixos
i d
dos referenciais
f i i associados
i d respectivamente
ti t ao objecto
bj t e ao
plano de projecção de 0º) aparece sempre em verdadeira grandeza,
qualquer que seja a direcção das projectantes.

A perspectiva
ti assim
i obtida
btid resulta
lt das
d projecções
j õ d 3 eixos,
de i por forma
f a
apresentarem dois ângulos de 135º e uma ângulo de 90º, em que as alturas
são marcadas na verdadeira grandeza, sendo as profundidades afectadas de
um coeficiente de redução.

Projecções paralelas oblíquas:


- perspectiva cavaleira – profundidade afectada de um coeficiente de
redução r=0,5;
- perspectiva de gabinete - profundidade afectada de um coeficiente de
redução r=1,0.

São as perspectivas mais usuais,


usuais que simplificam as projecções oblíquas
reais, para facilidade de representação.

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Perspectiva Cavaleira

Coloca-se uma das faces da peça


paralela ao plano de projecção,
assumindo na face da frente, a
mesma construção usada nas vistas
múltiplas.

A face da frente deve ser aquela


que apresenta mais informação da
peça.

As arestas perpendiculares àquela


face projectam-se segundo um
ângulo variável, mas geralmente
utilizam-se 45º.

A peça apresenta um aspecto


deformado, pelo que se aconselha a
dispor a maior dimensão da peça
no plano frontal.

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Perspectiva de gabinete

É semelhante à perspectiva
cavaleira excepto na escala da
cavaleira,
dimensão perpendicular ao plano
da face.

Usa-se
Usa se o factor de escala de 0,5
05
para estas dimensões, pelo que
qualquer medida será reduzida a
metade, de forma a reduzir a
deformação da perspectiva
Cavaleira.

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Projecções paralelas ortogonais


- perspectiva isométrica - uma das arestas encontra-se na vertical e as que
lhe são perpendiculares formam ângulos de 30º. Os três eixos têm referenciais
i
iguais;
i
- perspectiva dimétrica – o cubo é projectado numa relação entre os lados de
1:1:0,5; o que significa marcar-se a verdadeira grandeza sobre as direcções
vertical e a de 7º e marcar metade dos comprimentos sobre a direcção de 42º.
D i eixos
Dois i tê referenciais
têm f i i sendo
d o terceiro
t i diferente
dif t dos
d anteriores;
t i
- perspectiva trimétrica – os factores de escala são 1:0,9:0,5. Este tipo de
perspectiva hoje em dia é pouco usado. Os três eixos têm referenciais
diferentes.

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Perspectivas isométricas

-Isométrica real - possui um factor de escala de 0,8 em relação à


dimensão real da peça;

- Isométrica simplificada - representa os objectos à escala real,


aparentando que o objecto é maior do que em vistas múltiplas.

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Construção de peças em perspectiva isométrica


Desenhar o paralelepípedo envolvente e depois as distâncias relativas entre os
diversos pormenores, medindo-as ao longo das linhas isométricas.

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Quando existe um plano inclinado, as medições devem ser feitas ao longo das
linhas isométricas, devendo-se traçar em primeiro lugar a intersecção do plano
inclinado com os planos do paralelepípedo envolvente.

A representação de um plano oblíquo é mais complexa, devendo achar-se a


intersecção do plano oblíquo com o paralelepípedo envolvente e só depois com
a peça propriamente dita.

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Construção de circunferências em perspectiva

Em perspectiva isométrica, as circunferências em vistas múltiplas


transformam-se em elipses.

A sua construção não é muito difícil usando uma técnica de aproximar a


representação da elipse por quatro arcos de circunferência (figura seguinte).

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Marcação de ângulos
Os ângulos não podem ser marcados em perspectiva, porque não são
representados na sua verdadeira grandeza nas planos isométricos.

Os ângulos devem ser transformados em medidas de catetos, dado que estas


podem ser tratadas na sua verdadeira grandeza ao longo das linhas
isométricas.

A construção é semelhante à de um plano inclinado.

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Linhas invisíveis, linhas de eixo e cortes em perspectivas


Geralmente não se representam linhas invisíveis em perspectiva, excepto
quando sejam estritamente necessárias para a compreensão da peça
representada.
d

As linhas de eixo também são de evitar em perspectiva, excepto quando seja


necessário cotar o centro de um furo.

Cortes em perspectiva são raros, mas são usados quando existem pormenores
interiores que não podem ser claramente visualizados.

Cotagem em perspectiva
Geralmente as perspectivas não são cotadas, uma vez que existem
pormenores que nunca são mostrados na sua verdadeira grandeza.

Contudo pode cotar-se utilizando as regras gerais da cotagem.

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C
Cortes e secções
õ

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Cortes e secções
Utilizam-se quando:
- a peça tem forma interior complicada;
- existem
i t pormenores que nãoã ficam
fi d fi id em projecção
definidos j ã ortogonal.
t l

Devem utilizar-se apenas quando trouxerem algo de relevante à


representação gráfica convencional.

Peça com espaços vazios representados por linhas interrompidas.


Representação demasiado confusa

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Modos de cortar as peças


A representação em corte consiste em imaginar a peça cortada por um ou
vários planos, sendo suprimida uma parte das peças.

Em seguida faz-se a projecção da parte do objecto que ficou, adoptando as


regras gerais da disposição das vistas.

Finalmente
Fi l t representam-se
t a tracejado
t j d as superfícies
fí i d
das partes
t d peça que
da
os planos de corte intersectaram.
Projecção
Corte

Corte da peça evitando a representação de linhas invisíveis.

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Os planos de corte são em geral paralelos aos planos de projecção e devem


passar, preferencialmente pelos planos de simetria e eixos de furos que
eventualmente possam existir.

O tracejado de corte, indicando as partes


da peça intersectadas pelo plano de corte,
faz-se,, sempre
p q que p
possível,, a 45º e com
espaçamento conveniente, dependente do
tamanho da desenho, escala, etc.

A inclinação
ç do tracejado
j não deve nunca
coincidir nem ser perpendicular com a
orientação de um ou mais traços de
contorno da peça.

Deve evitar-se a representação de linhas invisíveis numa vista cortada, sendo


apenas de utilizar quando tal procedimento poupar a representação de outra
vista.

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A norma NP 167:1966 define os tracejados em função do tipo de material – é


uma representação gráfica indicativa, podendo não determinar precisamente o
tipo de material.

Nos tracejados pode ser usada cor, embora em desenho técnico seja
desaconselhado.

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Exemplos de representação de invisíveis num corte

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Simbologia do corte
Assinalar o plano de corte na vista onde o plano se encontra de topo.

Define-se
Define se com traço misto,
misto com grosso nas extremidades e mudanças de
direcção. Duas flechas com letras identificadoras maiúsculas definem o
sentido do corte. Junto à vista cortada deve vir a inscrição CORTE seguida
das letras identificadoras.

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Tipos de corte

Corte total - Plano de corte contem o eixo da peça e corta-a totalmente.

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Tipos de corte

Meio corte - dois planos concorrentes de corte no eixo da peça definem o


plano de corte.
p

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Tipos de corte

Corte parcial – não se fazem indicações nem identificações do corte.


Apenas se utiliza uma linha contínua fina ondulada fina para delimitar o
corte na vista onde este se visualiza.

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Em peças simétricas é preferível fazer um meio corte em vez de um corte


completo, em virtude de o meio corte mostrar o interior e o exterior da peça
fornecendo mais informação.

O corte parcial deve ser usado em peças onde os pormenores de interesse


sejam restritos a uma zona da peça.

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Quando os pormenores de interesse não se encontram alinhados uns com os


outros, ter-se-á que utilizar o números de planos necessários à completa
definição da peça.

Corte por planos paralelos Corte por planos concorrentes

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Representação de um corte

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Regras gerais em cortes

1) A representação da vista cortada compreende a superfície cortada pelo


plano de corte e tudo o que se vê para lá desse plano;

2) A porção da peça supostamente retirada não se pode omitir em todas as


vistas;

3) As zonas em que a peça foi cortada assinalam


assinalam-se
se por meio de tracejado,
tracejado
devendo o tracejado deve ter sempre a mesma direcção e espaçamento;

4) Sempre que possível os planos de corte devem passar pelos eixos de


simetria da p
peça
ç a cortar;

5) Não se devem utilizar linhas de contorno invisível, se não trouxerem


nada de fundamental à representação da peça;

6) As superfícies de corte são sempre delimitadas por linhas de contorno


visível, por linhas a traço misto ou por linhas de fractura.

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Colocação da vista cortada no desenho


Em geral, a vista cortada ocupa a posição da projecção ortogonal
correspondente.

Se o corte não ocupar o lugar da projecção ortogonal deve ser assinalado com
simbologia adequada, sendo a vista cortada acompanhada pela designação do
corte e colocada em qualquer parte da folha de desenho.

Elementos que não são cortados


Quando peças como veios, porcas, parafusos, rebites, chavetas, elos de
corrente, nervuras, são intersectadas longitudinalmente pelo plano de corte,
não se devem tracejar.
tracejar

Cortes em desenhos de conjuntos de peças


Nos cortes em conjuntos de peças, as superfícies a tracejar que pertencem a
dif
diferentes peças deverão
d ã ter tracejados
j d diferentes.
dif

Podem ser usadas diferentes orientações (30º, 45º,60º) ou espaçamentos


entre linhas diferentes. De modo que a diferença entre as peças seja evidente.

Para peças delgadas usa-se o enchimento a preto, sendo as peças contíguas


ligeiramente separadas por um filete branco.
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Representações convencionais
Corte em peça com nervuras
Corte em peça Corte em
e rebatimento de
com nervuras peça maciça
pormenores não
ã cortados
t d

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Secção
Superfície resultante da intersecção de um plano com o corpo a representar.
Representa somente a intersecção do plano secante com a peça.

Utilizada para definir as formas externas de peças como nervuras, braços de


tambores.
Distinguem se rapidamente dos cortes por
Distinguem-se
representarem apenas a intersecção do
plano secante com a peça, não englobando
aquilo que se encontra para lá desse plano.

As secções são normalmente transversais ou


perpendiculares ao eixo da peça, sempre
tracejadas e nunca contêm traços
interrompidos.
p

Quando a secção é representada fora dos


limites da peça os contornos são a traço
contínuo g
grosso. Nos casos em q que a secção
ç
é rebatida, dentro da peça, os contornos são
representados a traço contínuo fino.

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