Hanseníase
Hanseníase
Hanseníase
Homem, 40 anos, em tratamento de hanseníase dimorfa com poliquimioterapia multibacilar (PQT MB) há 2 meses,
apresenta edema e aumento das lesões de pele, além de aparecimento de lesões ao redor das lesões prévias há 15 dias. Em
associação, relata dor intensa na região de fossa cubital direita e piora do formigamento na mão ipsilateral. Não apresenta
outras patologias ou alterações ao exame físico. Qual a conduta mais adequada?
Em seu turno de demanda espontânea na sua UBS, você atende Cleodécio, de 54 anos, que refere estar fazendo uma
consulta de retorno. Ele relata que “o pé esquerdo está morto, o olho esquerdo está muito seco e há manchas na pele” e
traz o resultado de um exame de baciloscopia de raspado intradérmico para pesquisa de BAAR que foi solicitado por outro
médico. O resultado do exame é negativo. Em seu exame físico, apresenta face in ltrada e madarose. Há oito lesões
papulares escuras, endurecidas, não dolorosas e não pruriginosas em tórax, dorso e membros inferiores. Em membro
inferior esquerdo, você observa espessamento do nervo bular comum. O exame dermatoneurológico mostra alteração de
sensibilidade em face, região medial do antebraço à direita, região lateral da perna esquerda e dorso de pé esquerdo. A
avaliação de funções motoras evidencia garra ulnar à direita e perda da dorsiflexão de pé esquerdo.
Próximo de concluir a PQT-U iniciada, Cleodécio procura novo atendimento. Ele relata início súbito de febre, artralgia
múltipla, queda de estado geral, nódulos e placas eritematosos difusos dolorosos. Ele refere também episódios de
“sensação de dor em choque nos nervos”, parestesia difusa e piora aguda de função motora. Em breve revisão de
prontuário, está registrado que Cleodécio não possui comorbidades cardiovasculares, nem endócrino-metabólicas. Qual é a
principal hipótese diagnóstica e qual conduta terapêutica?
A Reação hansênica tipo 1. Não iniciar tratamento medicamentoso, mas encaminhar para centro de referência.
B Reação hansênica tipo 2. Iniciar tratamento medicamentoso com metilprednisolona EV e encaminhar para centro
de referência.
C Reação hansênica tipo 1. Iniciar profilaxia para estrongilodíase, iniciar Prednisona 1mg/kg/dia, iniciar Amitriptilina
25mg/dia e aumento gradativo, se persistência de sintomas neurológicos. Encaminhar para centro de referência.
D Reação hansênica tipo 2. Iniciar profilaxia para estrongilodíase, iniciar Prednisona 1mg/kg/dia, iniciar Amitriptilina
25mg/dia, com aumento gradativo, se persistência de sintomas neurológicos. Encaminhar para centro de
referência.
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Em seu turno de demanda espontânea na sua UBS, você atende Cleodécio, de 54 anos, que refere estar fazendo uma
consulta de retorno. Ele relata que “o pé esquerdo está morto, o olho esquerdo está muito seco e há manchas na pele” e
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traz o resultado de um exame de baciloscopia de raspado intradérmico para pesquisa de BAAR que foi solicitado por outro
médico. O resultado do exame é negativo. Em seu exame físico, apresenta face in ltrada e madarose. Há oito lesões
papulares escuras, endurecidas, não dolorosas e não pruriginosas em tórax, dorso e membros inferiores. Em membro
inferior esquerdo, você observa espessamento do nervo bular comum. O exame dermatoneurológico mostra alteração de
sensibilidade em face, região medial do antebraço à direita, região lateral da perna esquerda e dorso de pé esquerdo. A
avaliação de funções motoras evidencia garra ulnar à direita e perda da dorsiflexão de pé esquerdo.
Para ns de conduta terapêutica, qual classi cação funcional da Hanseníase de Cleodécio e por quanto tempo a
Poliquimioterapia Única (PQT-U) deve ser adotada?
A Multibacilar, pois há mais de cinco lesões de pele. O esquema terapêutico deve ser mantido por seis meses,
tendo em vista a baciloscopia negativa.
B Multibacilar, pois há mais de cinco lesões de pele. O esquema terapêutico deve ser mantido por doze meses,
tendo em vista a classificação funcional.
C Paucibacilar, pois a baciloscopia está negativa. O esquema terapêutico deve ser mantido por seis meses, tendo
em vista a classificação funcional.
D O esquema terapêutico deve ser mantido por doze meses, pois o paciente apresenta acometimento neural.
Paciente masculino, 42 anos, natural e procedente de Natal, morador da Zona Norte, vigilante, casado. Vem à consulta e
informa surgimento, há 2 anos, de manchas
hipocrômicas assintomáticas no abdome que, paulatinamente, atingiram o dorso, os braços e as pernas. Há um ano, refere
presença de lesões eritemato-edematosas in ltradas, com bordas internas bem de nidas, mas as externas pouco de nidas;
e agora acometem também a face. Elas têm dimensões distintas, variando de poucos centímetros a lesões muito grandes.
Esporadicamente, elas tornam-se mais evidentes, vermelhas, edematosas e “quentes”. Nesses episódios agudos, associam-
se a artralgias, febre medida, inapetência e cansaço físico. Na última piora, há um mês, surgiu também uma dor intensa no
cotovelo esquerdo, que, ao ser apalpado, evidenciou o nervo ulnar espessado e doloroso. Além disso, notou-se perda da
sensibilidade e força nos 4º e 5º dedos da mão esquerda. Nega casos semelhantes na família e nunca residiu em
outro estado. Devido ao seu trabalho, por 5 anos, passou temporadas em Mossoró, há mais de 3 anos. Informa que, no
último ano, fez uso de vários tratamentos orais e tópicos, entre antifúngicos, anti-in amatórios não hormonais, analgésicos,
corticoides e antihistamínicos, com melhoras parciais, mas sempre há retorno e, agora, houve agravamento do quadro
clínico. Nesse caso, o diagnóstico clínico mais provável é
Paciente do sexo masculino, proveniente de Caapiranga, apresenta, há quase 2 anos, mais de vinte placas eritematosas com
tamanhos que variam de 3 a 15 cm de diâmetro, com algumas lesões satélites menores periféricas, localizadas em tronco e
membros. Aos testes de sensibilidades térmica e dolorosa há diminuição da sensibilidade e na palpação de nervos
periféricos evidenciou-se espessamento de nervo ulnar direito e ambos os nervos tibiais posteriores. Baciloscopia de pele
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negativa. Qual o provável diagnóstico clínico?
D Hanseníase indeterminada
C tipo 1 ocorre em pacientes que não possuem nenhum grau de imunidade celular.
COLUNA I
1. Hanseníase indeterminada.
2. Hanseníase tuberculoide.
3. Hanseníase borderline borderlaine.
4. Hanseníase virchoviana.
COLUNA II
B 2, 1, 4, 3.
C 2, 3, 4, 1.
D 4, 3, 1, 2.
Paciente de 35 anos, procura a Unidade de Saúde da Família com queixa de uma mancha esbranquiçada na perna direita. O
paciente nega dores, prurido ou outras queixas em relação à mancha, que percebeu há cerca de 2 anos e vem aumentando
de tamanho, lentamente. Nega perda de força ou parestesias no membro afetado. Paciente nega tabagismo, uso de bebida
alcoólica, de medicamentos ou de qualquer problema de saúde. Ao exame, o médico de família e comunidade (MFC)
percebe a mancha hipocrômica, de cerca de 6 cm de diâmetro, com perda de sensibilidade tátil, térmica e dolorosa.
Também percebeu o nervo bular à direita mais espessado. Não encontrou outras alterações de pele ou outros nervos
espessados.
A A hanseníase indeterminada é uma manifestação paucibacilar e todos os pacientes passam por essa fase no início
da doença. Por ser um estágio inicial da doença, apresenta mácula esbranquiçada geralmente única na pele, sem
alteração de sensibilidade ou sudorese.
B A hanseníase tuberculoide manifesta-se clinicamente por poucas lesões infiltradas, com alteração de sensibilidade
nas bordas das lesões, o que indica a atividade imunológica periférica contra o bacilo.
C A hanseníase dimorfa é uma manifestação intermediária entre a tuberculoide e a virchowiana, podendo ser
classificada como pauci ou multibacilar, conforme o número de lesões apresentadas.
D A hanseníase virchowiana é a forma mais contagiosa da doença. O paciente acometido por essa forma
geralmente não apresenta manchas visiv́ eis. A pele apresenta-se avermelhada, seca, in ltrada e com poros
dilatados, poupando geralmente o couro cabeludo, as axilas e o meio da coluna lombar.
E A hanseníase virchowiana apresenta baixa resposta imunológica contra o bacilo, o que explica a ausência de
acometimento nervoso e a presença de bacilos nas amostras de baciloscopia e no exame histopatológico.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00014 58 73
B A reação hansênica do tipo 1 é geralmente tratada com corticoterapia, enquanto a reação hansênica do tipo 2 é
geralmente tratada com talidomida, podendo ser associada a corticoterapia em casos selecionados.
C E ́ de fundamental importância o raṕ ido diagnóstico e manejo da reação , pois constituem a maior causa de lesão
no nervo periférico e de aumento das incapacidades. Não ocorrem em todos os pacientes, mas são frequentes,
principalmente, entre os pacientes multibacilares.
D O uso prolongado da talidomida pode levar a neuropatias periféricas; por isso, é importante atentar-se a esses
sintomas no manejo da neurite hansênica.
E Devido aos graves efeitos teratogênicos, a talidomida somente poderá ser prescrita para mulheres em idade fértil
após a exclusão da possibilidade de gravidez e mediante a comprovaca̧ ̃o da utilizaca̧ ̃o de, no miń imo, dois
métodos efetivos de contracepção , sendo pelo menos um deles um método de barreira.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00014 58 72
A O exame clínico e os testes propedêuticos não são suficientes para basear o diagnóstico da moléstia, sendo
necessários, na maioria dos casos, exames complementares, como, por exemplo, a baciloscopia ou a biópsia de
pele.
B No paciente paucibacilar (hanseníase indeterminada ou tuberculoide), a baciloscopia é sempre negativa; caso seja
positiva, o doente deverá ser reclassi cado como multibacilar. No paciente multibacilar (hanseniá se dimorfa e
virchowiana), a baciloscopia pode ser positiva ou negativa.
C A prova de histamina exógena consiste em uma prova funcional para avaliar a resposta vasorre exa à droga,
indicando a integridade e a viabilidade do sistema nervoso autonômico de dilatar os vasos cutâneos super ciais, o
que resulta no eritema. Assim, lesões de hanseníase multibacilares apresentam prova da histamina incompleta,
enquanto lesões paucibacilares apresentam prova completa.
D A hanseníase acomete principalmente a pele e o sistema nervoso periférico. Assim, o exame dermatoneurológico
apresenta alteração intensa nos quadros de hanseníase multibacilar, porém preservado nos quadros de hanseníase
paucibacilar.
E O doente deve ser classi cado em paucibacilar, em que a doença está localizada em uma região anatômica e(ou)
há mais de um tronco nervoso comprometido, ou multibacilar, em que a doença é disseminada em várias regiõe s
anatômicas e(ou) há um tronco nervoso comprometido.
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Homem, 52 anos, em tratamento para hanseníase (poliquimioterapia multibacilar) há 2 meses. Buscou atendimento
queixando se de que há 5 dias houve piora aguda das lesões cutâneas pré existentes (foto), perda de sensibilidade em 4° e
5° quirodáctilos da mão direita e dor em choque irradiando do cotovelo até a mão direita. Qual a conduta terapêutica
imediata mais adequada para este caso?
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A Iniciar talidomida via oral.
Elton, 33 anos, morador de Rondon do Pará, compareceu à unidade básica de saúde, com relato de que sua irmã havia sido
diagnosticada com hanseníase, já tendo iniciado seu tratamento com cartelas de PQT- MB. Relata que seu avô também
teve hanseníase. Sua maior preocupação é que ouviu falar que hanseníase pode atingir nervos, segundo leu na internet,
mesmo sem manchas. Refere que apresenta um quadro de dor nos dois pés e braço D e E, mas não consegue ver manchas.
O médico da família fez o exame dermatoneurológico com a ajuda da enfermagem. Observou-se espessamento e dor no
trajeto do tibial bilateralmente e no ulnar D e E não observou manchas, porém há presença de área anestésica no braço D e
região do calcâneo. Solicitou baciloscopia de linfa, que resultou negativa. O médico concluiu diagnóstico de hanseníase
neural primária com neurite e iniciou tratamento com esquema PQT-MB e prednisona 40 mg/dia agendando o retorno para
15 dias. Sobre a conduta médica:
A Conduta incorreta. Não há elementos clínicos e laboratoriais que suportem essa decisão.
B Conduta incorreta. Embora seja provável o diagnóstico de hanseníase neural primária, deve ser tratado com
esquema PQT- PB pois a baciloscopia é negativa.
C Conduta incorreta. O paciente realmente é suspeito de hanseníase neural primária porém deve ser encaminhado
através de TFD a uma unidade de referência para realização de RT-PCR e eletroneuromiografia.
D Conduta correta. Há elementos clínicos, epidemiológicos suficientes para o diagnóstico de hanseníase neural
primária e para inicio do tratamento. Não há necessidade de aguardar TFD.
O médico deve ter uma atitude de vigilância em relação ao potencial incapacitante da hanseníase. Por este motivo é muito
importante que a avaliação neurológica destes pacientes seja feita com frequência, para que possam, precocemente, serem
tomadas as medidas adequadas de prevenção e tratamento de incapacidades físicas.
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Assim sendo, no momento do diagnóstico, os períodos corretos destas avaliações são:
D Semestralmente, na alta do paciente, na ocorrência de neurites e reações ou quando suspeitar das mesmas,
durante ou após o tratamento PQT (poliquimioterapia) e sempre que houver queixas.
E Trimestralmente, na alta do paciente, na ocorrência de neurites e reações ou quando suspeitar das mesmas,
durante o tratamento PQT.
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Paciente de 40 anos de idade, apresentava ao diagnóstico, discretas lesões localizados no tronco, em placa, indolores, de
centro claro e com bordas eritematosas. A baciloscopia do raspado intradérmico das lesões foi positiva (1+/4+). Foi
instituído tratamento especí co padrão para o quadro. No terceiro mês de tratamento o paciente retorna referindo piora
das lesões há uma semana.
A Reação hansênica tipo I, mediada pela deposição de complexos antigeno-anticorpo nas lesões pré existentes e
corticoterapia sistêmica.
B Reação hansênica tipo Il, mediada pela deposição de complexos antígeno-anticorpo nas lesões pré existentes e
talidomida sistêmica.
C Reação hansênica tipo Il, mediada pela ativação da imunidade celular e liberação de citocinas que favorecem
inflamação de lesões pré-existentes e clofazimina.
D Reação hansênica tipo |, mediada pela ativação da imunidade celular e liberação de citocinas que favorecem a
inflamação de lesões pré-existentes e dobrar a dose da poliquimioterapia.
E Síndrome de hipersensibilidade com eosinofilia e sintomas sistêmicos induzida por droga (DRESS) e ciclosporina.
Homem de 48 anos iniciou, há 20 dias, uso de poliquimioterapia (PQT) multibacilar, incluindo dapsona, clofazimina e
rifampicina, para tratamento de hanseníase forma dimorfa virchowiana. Há 2 dias, passou a apresentar febre baixa, astenia,
dor ocular bilateral, mialgia e lesões cutâneas dolorosas. Nega perda de força muscular. Ao exame, apresentava-se febril,
normocorado, anictérico, acianótico e exame dermatológico revelava nódulos eritematosos em membros. Diante do
provável diagnóstico do quadro mais recente apresentado pelo paciente, qual a conduta mais recomendada neste
momento?
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Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 0001273 27
Homem de 35 anos apresenta, há 3 anos, uma única lesão no terço inferior da perna esquerda caracterizada por placa com
centro hipocrômico, anestésica e bordas moderada- mente elevadas (imagem a seguir). Baciloscopia: negativa; exame
anatomopatológico: in ltrado in amatório granulo-matoso perineural e perianexial, com pesquisa de BAAR negativa; reação
de Mitsuda: positiva. É correto afirmar que
Questão 18 T ratamento
A hanseníase é uma doença infectocontagiosa transmitida principalmente pelas vias áreas superiores, tem cura e pode ser
classi cada como paucibacilar ou multibacilar. A partir de 12/12/2018, quais são as drogas utilizadas para o tratamento da
hanseníase em adultos de acordo com o Ministério da Saúde?
A Rifampicina e dapsona para hanseníase paucibacilar e rifampicina, dapsona e clofazimina para hanseníase
multibacilar
B Rifampicina e dapsona para hanseníase multibacilar e rifampicina, dapsona e clofazimina para hanseníase
paucibacilar
C Rifampicina e clofazimina para hanseníase paucibacilar e rifampicina, dapsona e clofazimina para hanseníase
multibacilar
A A classificação da hanseníase em Pauci ou Multibacilar não tem influência no esquema terapêutico, sendo o
mesmo para as duas formas.
B Não é recomendada a suspensão do tratamento, mesmo na presença de qualquer efeito colateral causado pelos
medicamentos.
C A detecção ativa de casos acontece na Unidade de Saúde durante as atividades gerais de atendimento à
população.
D A baciloscopia é o exame microscópico onde se observa o Mycobacterium leprae. Quando negativa afasta-se o
diagnóstico da hanseníase.
E Considera-se como contato intradomiciliar toda e qualquer pessoa que resida ou tenha residido com o doente,
nos últimos cinco anos.
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Mulher, 56 anos, sem comorbidades e em uso de vitaminas para formigamento em mãos e pés, apresentou as lesões de
pele há 7 meses (figura). Qual é a conduta diagnóstica mais adequada?
A Biópsia de pele.
B Eletroneuromiografia.
C Estesiometria.
D Micológico direto.
Homem de 36 anos de idade apresenta há 9 meses placa eritêmato-in ltrada, com borda elevada, ovalada, de 6 cm,
anestésica, no braço esquerdo. O exame histopatológico da lesão mostrou dermatite granulomatosa não-caseosa, com
células gigantes tipo Langhans e in ltrado linfo-plasmocitário perivascular, perianexial e ao redor de letes nervosos,
pesquisa de BAAR negativa. O teste de Mitsuda foi positivo. Qual o diagnóstico?
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A Hanseníase indeterminada.
B Hanseníase wirchowiana.
C Micobacteriose atípica.
D Hanseníase tuberculoide.
Ao diagnosticar um paciente com hanseníase, assinale a alternativa que contempla medidas de vigilância epidemiológica
para este caso.
A Isolamento do paciente.
Mulher, 42 anos, com diagnóstico de hanseníase, apresenta lesões ulceradas em membros inferiores. Biopsia das lesões:
necrose isquêmica de epiderme e derme super cial, proliferação endotelial e trombose de vasos profundos da derme. A
complicação descrita e a forma de hanseníase associada são respectivamente:
Joana, 33 anos procurou o médico da família, assustada, pois sua irmã havia sido diagnosticada com hanseníase,
apresentando várias manchas no corpo e queimadura nas mãos por não sentir a quentura na panela ao cozinhar. Embora não
more com a irmã há 8 anos, refere que apresenta manchas no corpo, e dor intensa no braço esquerdo, há três semanas. O
médico procurou tranquilizá-la e ao exame físico observou a presença de três lesões em placa, de aspecto foveolar, com
cerca de 8 cm em coxas. No braço esquerdo, observou lesão em placa eritematoviolácea, muito edemaciada, com cerca
de 6 cm na região do cotovelo, e choque e dor à palpação do ulnar no braço esquerdo. No abdome e dorso, observou
três lesões maculares eritematosas e uma lesão eritematosa em placa. Alteração de sensibilidade térmica e dolorosa
evidentes nas lesões. Diante do quadro, o médico da família deve:
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A classificar a paciente como hanseníase Multibacilar e aguardar baciloscopia e histopatológico para iniciar
tratamento PQT.
B suspeitar de hanseníase e aguardar baciloscopia pra classificar e iniciar o tratamento com PQT.
C classificar como hanseníase Multibacilar em reação tipo II, eritema nodoso. Iniciar PQT e prednisona, devido à
idade fértil.
D classificar como hanseníase multibacilar com reação tipo I e neurite e iniciar PQT-MB e Prednisona.
E classificar como hanseníase paucibacilar com reação tipo I com neurite. Iniciar prednisona e aguardar
baciloscopia para iniciar PQT.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00004 654 7
Paciente 62 anos, em tratamento para hanseníase virchoviana há 6 meses, comparece referindo aparecimento súbito de
nódulos eritemato-dolorosos e disseminados em todo o corpo com febre, calafrios associados a quadro de edema e dor
em saco escrotal com hiperemia conjuntival e dor retro-ocular intensa bilateral. Nesse caso, a melhor conduta é:
D Iniciar talidomida e prednisona concomitantemente pois trata-se de eritema nodoso associado à orquite e
iridociclite.
Questão 26 T ratamento
Paciente gestante com 12 semanas, encontra-se no segundo mês de tratamento para Tuberculose pulmonar e refere que há
1 ano observou lesão única tipo mácula em membro superior direito de crescimento progressivo e perda da sensibilidade
térmica e dolorosa. Nessa última semana, buscou auxílio médico em serviço de hansenologia recebendo diagnóstico de
Hanseníase Tuberculoide. Sobre esse caso, é correto afirmar:
A A paciente deve iniciar o tratamento específico para hanseníase pós-parto e o aleitamento materno está proscrito
nesse caso.
B a paciente deve iniciar esquema alternativo para tratamento da hanseníase devido à gravidez.
C a paciente deve iniciar tratamento da hanseníase após concluir o esquema específico para tuberculose.
D considerando que a forma tuberculoide da hanseníase não é transmissível, a paciente deve iniciar o tratamento
apenas no pós-parto devido a riscos para o feto.
E a paciente deve iniciar tratamento específico para hanseníase com esquema padrão concomitantemente ao
tratamento da tuberculose pulmonar independentemente da idade gestacional.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00003 1052
Com base nas diretrizes para vigilância, atenção e eliminação da hanseníase como problema de saúde pública no Brasil
(Ministério da Saúde, 2016), julgue as afirmativas abaixo:
I - Pacientes com menos de cinco lesões de pele são classi cados como paucibacilares e com cinco ou mais lesões como
multibacilares.
II - Casos com mais de um nervo comprometido devem ser tratados como multibacilares, independente do resultado da
baciloscopia e da situação de envolvimento cutâneo.
III - O controle da doença é considerado bom quando a proporção de casos novos de hanseníase com grau de
incapacidade física avaliado no diagnóstico é igual ou maior que 90%.
IV - Contatos familiares recentes ou antigos de pacientes com as formas multibacilar e paucibacilar devem ser examinados,
independente do tempo de convívio com o caso. Está correto o que se afirma em:
A I e IV, apenas.
C II e III, apenas.
Questão 29 Diagnóstico
A Hanseníase parece ser uma das mais antigas doenças que acomete o homem. As referências mais remotas datam de 600
a.C., e procedem da Ásia e da África que, juntas podem ser consideradas o berço da doença. A melhoria das condições de
vida e o avanço do conhecimento cientí co modi caram, signi cativamente, o quadro da hanseníase que, atualmente, tem
tratamento e cura. No Brasil, cerca de 47000 casos novos são detectados a cada ano, sendo 8% deles em menores de 15
anos. Com base nos seus conhecimentos, especi que os três critérios de de nição de ""caso índice"" de Hanseníase, na
Atenção Básica à Saúde.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000011655
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Questão 30 Estados reacionais
Homem de 35 anos, depois de encerrado o tratamento com esquema PQT-MB (12 doses em até 18 meses) há quatro (4)
meses, procura o seu médico de família com queixas de dor súbita nos nervos e inchaço nas mãos e nos pés há 24h. O
exame físico evidencia surgimento abrupto de novas lesões de pele, avermelhadas e inchadas, bem como dor à palpação
de nervo tibial posterior esquerdo, com redução de sensibilidade em face plantar. Seus sinais vitais, bem como os exames
genital e sistêmico, estão normais. Diante do caso apresentado, assinale a alternativa CORRETA sobre qual o diagnóstico
mais provável:
A Reação Reversa.
C Recidiva.
D Neurite crônica.
E Dor neuropática.
Paciente sexo feminino, 27 anos, ""do lar"", procura o CSC queixando-se de febre há 1 dia, mal-estar, anorexia, artralgia,
cãibras e formigamento nas mãos. Relata aparecimento rápido de caroços doloridos no corpo. A rma que tem sinusite de
longa data. Mora com a mãe, esposo e seus lhos, de 6 e 3 anos, em casa própria de alvenaria e com saneamento básico.
Ao exame, encontra-se prostrada, febril, apresentando placas eritematosas, in ltradas, com bordas mal de nidas,
associadas a nódulos eritematosos subcutâneos com elevação de temperatura, madarose, lesões da mucosa nasal e borda
medial da palma da mão direita com redução da sensibilidade para o frio, espessamento dos nervos ulnar direito, radial
cutâneo esquerdo e fibular superficial direito. Qual o provável diagnóstico desta pessoa?
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Mulher, 45 anos, há 8 meses com alopecia, artrite, parestesia nos membros inferiores e placas eritematosas disseminadas
pelo tegumento. Apresentava anticorpo anticardiolipina IgG e FAN (1:160) positivos; complemento sérico e frações
estavam dentro do padrão de normalidade. Em relação ao caso clínico, pode-se afirmar:
C Borreliose não pode ser excluída; deve-se iniciar teste terapêutico com doxiciclina.
D A paciente apresenta lúpus eritematoso sistêmico; tratamento com azatioprina deve ser iniciado.
Mulher 42 anos proveniente do Bico do Papagaio, apresenta há 1 ano placa eritematosa com borda elevada bem delimitada
e centro claro, circular de 6 cm, anestésica no braço direito, com um nervo afetado. A baciloscopia foi negativa. Qual
provável diagnóstico?
A Hanseníase Virchoviana
B Hanseníase Tuberculóide
C Hanseníase Indeterminada
D Hanseníase Dimorfa
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A hanseníase continua sendo uma doença de alta prevalência no Brasil, o que atesta os baixos níveis socioeconômicos do
nosso país.
E na região nordeste a doença apresenta-se baixos índices epidemiológico, sendo considerada um doença em
remissão, comparada ao restante do Brasil.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 0001228 15
No eritema nodoso hansênico as principais alternativas terapêuticas, segundo o Ministério da Saúde são:
A Dapsona e Prednisona.
B Clofazimina e Dapsona.
C Talidomida e Prednisona.
D Rifampicina e Dapsona.
Mulher, 30a, primigesta, idade gestacional de 9 semanas, procura atendimento médico por apresentar mancha hipocrômica
na coxa direita com diminuição da sensibilidade ao frio. Biópsia de pele: hanseníase. É CORRETO:
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A Iniciar o tratamento com esquema poliquimioterápico e informar a paciente que a doença não tem cura, mas tem
controle.
C Iniciar tratamento com prednisona e talidomida, e após o parto iniciar esquema poliquimioterápico.
D Aplicar a vacina BCG intradérmica nos contatos intradomiciliares sem presença de sinais e sintomas de
hanseníase.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000098 4 08
A A ordem dos tipos de sensibilidade que são perdidas na hanseníase é: primeiro a dolorosa, depois a tátil e, por
último a térmica.
C Somente deve-se avaliar os contatos dos pacientes diagnosticados com hanseníase multibacilar.
E Na hanseníase indeterminada, a lesão de pele geralmente é única, hipocrômica, plana, apresenta bordas mal
delimitadas, e é seca. Há hipoestesia ou anestesia térmica e/ou dolorosa, mas a tátil geralmente é preservada.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 0000964 3 5
Questão 38 T ratamento
Mulher, 36 anos, está em tratamento para hanseníanse na Clínica da Família no Rio de Janeiro, devendo buscar a
medicação em Unidade Básica de Saúde. Após 45 dias de ausência, a Equipe da Sáude da Família (ESF) registra ''abandono
de tratamento''. Este procedimento está:
D Lesões eritematosas com centro hipocrômico determinado aspecto anular ou foveolar são frequentes na forma
dimorfa.
Homem de 30 anos apresenta inapetência, dores articulares, febre não mensurada, edema em membros inferiores e lesões
cutâneas dolorosas há 10 dias. Nega patologias prévias. É tabagista. Ao exame físico: ictérico 2+/4, hepatomegalia e lesões
cutâneas eritematoedematosas nodulares mal delimitadas, dolorosas à palpação, acometendo tronco e membros com
algumas lesões apresentando necrose cutânea e ulceração, além de infiltração cutânea facial com rarefação dos supercílios.
O diagnóstico mais provável é
Paciente procedente do AM, apresenta-se com in ltração difusa da pele de coloração acastanhada e brilhosa. Ao exame
clínico, apresentava lesões papulares em tronco e pavilhões auriculares e coloração "arroxeada" em regiões palmo-
plantares. Durante a consulta também se queixou de obstrução nasal e rinorreia serossanguinolenta há dois anos. Qual o
principal diagnóstico a ser pensado e o primeiro exame a ser realizado?
A hanseníase continua sendo uma doença de alta prevalência no Brasil, o que atesta os baixos níveis socioeconômicos do
nosso país.
Mulher, 25 anos de idade, procurou a UBS (Unidade Básica de Saúde) por apresentar mancha em braço direito, desde há 6
meses. Relata ter feito uso de cetoconazol, prescrito em outra consulta, sem melhora. O exame da lesão mostrou uma
placa eritemato- acastanhada, com bordas elevadas, contornos regulares e centro claro, localizada em face de exão do
antebraço direito. Assinale a alternativa que apresenta, correta e respectivamente, a hipótese diagnóstica e a propedêutica a
ser realizada.
A Cromoblastomicose e biópsia.
D Psoríase e biópsia.
Questão 44 Hanseníase
Sobre a hanseníase, doença tão antiga e, infelizmente, sempre nova, principalmente nos bolsões de miséria do Brasil, é
correto afirmar:
A A talidomida, utilizada no tratamento da reação hansênica, é contraindicada em mulheres em idade fértil devido a
seu efeito teratogênico (focomelia).
B O MFC deve afastar a possibilidade de hanseníase quando o resultado da baciloscopia for negativo.
C A MH tem cura através do tratamento poliquimioterápico. As pessoas recebem alta após 6 doses
supervisionadas nos casos paucibacilares (MHI, MHT e MHD) e após 12 doses supervisionadas nos casos
multibacilares (MHV).
D O esquema poliquimioterápico padrão (PQT/OMS), multibacilar, para adultos, é composto pela rifampicina e
clofazimina em doses supervisionadas e autoadministradas.
E As reações hansênicas podem acontecer antes, durante ou após o término do tratamento poliquimioterápico.
Durante o tratamento, a poliquimioterapia deverá ser interrompida, e introduzidas prednisona e talidomida.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000057667
Paciente masculino, 28 anos, refere surgimento de mancha na coxa há 3 meses, sem dor, prurido ou qualquer outro sintoma
associado. Refere história familiar de hanseníase (pai e irmã). Ao exame apresenta uma mácula hipocrômica de contornos
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mal de nidos na face lateral da coxa esquerda. A sensibilidade tátil da lesão está normal e não há outras alterações no
exame físico. Quanto ao caso exposto, assinale a alternativa correta:
A deve-se solicitar baciloscopia da linfa e, caso seja negativa para BAAR, afasta-se o diagnóstico de hanseníase.
C o diagnóstico é de hanseníase virchowiana e o paciente deve iniciar o tratamento para multibacilares o quanto
antes.
D deve-se testar a sensibilidade térmica e dolorosa e, caso esteja(m) alterada(s), o diagnóstico de hanseníase é
muito provável.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00004 3 096
Paciente masculino, 23 anos, com história de tratamento de hanseníase dimorfa com PQT-MB por 12 meses, tendo
terminado há 8 meses, refere que há 3 dias iniciou febre de 39°C, astenia, artralgia e mialgia generalizada e há 1 dia
surgimento de nódulos eritematosos dolorosos disseminados acompanhados de dor em bolsa escrotal. Ao exame
apresenta diversos nódulos, mais palpáveis que visíveis, com eritema e calor na pele suprajacente, distribuindo-se por todo
o tegumento, com maior concentração de lesões nos membros inferiores. Apresenta ainda aumento de volume testicular
bilateral com leve calor local e dor à palpação. Os nervos periféricos são indolores e não espessados, não apresenta sinais
de artrite nem alterações oculares. Assinale a alternativa correta quanto à principal hipótese diagnóstica e conduta mais
adequada:
A reação tipo 1, já que o paciente apresentava a forma dimorfa da doença, e o tratamento deve ser feito com
prednisona.
C eritema nodoso hansênico, deve-se iniciar talidomida e encaminhar o paciente à urologia para avaliação
ambulatorial da dor testicular.
D recidiva da hanseníase, devendo-se reiniciar a PQT, pois quadros inciados há mais de 6 meses após suspensão da
mesma não podem ser considerados estados reacionais.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00004 3 08 6
Paciente feminino, 32 anos, costureira, casada e mãe de 3 lhos, relata mancha eritematosa de aproximadamente 4
centímetros no antebraço esquerdo, há 1 ano. Apresenta diminuição da sensibilidade térmica na lesão cutânea, e
espessamento leve de nervo. Sem outros achados no exame físico.
Paciente masculino, 19 anos, solteiro, estudante. Procura a Unidade Básica de Saúde com queixa de dor em região inguinal
direita de inicio há 3 dias, acompanhada de febre e calafrios. Refere que fez uso de antibioticoterapia e sintomáticos, sem
melhora. Nega alergias ou comorbidades. Relata que o pai encontra-se no 2º tratamento para hanseníase (primeiro
tratamento há 10 anos, atualmente BAAR negativo). Exame síco sem particularidade, exceto linfonodomegalia inguinal
bilateral. Foram solicitados exames laboratoriais incluindo BAAR de linfa e prescrito sintomáticos. Paciente retorna 2 dias
após apresentado vário nódulos subcutâneos dolorosos, artralgia, febre, astenia e mal estar generalizado. Traz como
resultado de exame: basciloscopia de linfa com vários bacilos de Hansen (100 campos, positivos para Hansen). Foi realizada
avaliação dermatoneurológica do paciente que evidenciou lesões nodulares em membros e face, diminuição da
sensibilidade térmica e dolorosa nas áreas lesionadas, redução da força em mãos e pés, além de espessamento e dor em
nervos bulares, tibial posterior e ulnar bilateralmente.De acordo com esse caso clínico o paciente apresenta que tipo de
reação.
B Reação tipo II
C Reação tipo I
D Reação de Jarish-Herxheimer
A hanseníase é doença de evolução crônica, mas durante seu curso podem ocorrer de forma abrupta complicações das
reações como: febre alta, dor no trajeto dos nervos, surgimento de lesões da pele (placas ou nódulos) e piora do aspecto
de lesões preexistentes. Não podemos concordar com o item que mostra ERRO:
A São alterações do sistema imunológico que se expressam por manifestações inflamatórias agudas e subagudas, e
ocorrem com maior frequência nas formas MB, durante ou depois do tratamento.
B Esses quadros são denominados reações hansênicas, mas não estados reacionais
C As reações também levam a algumas complicações específicas, como é o caso da orquite aguda dolorosa,
podendo ocasionar atrofia testicular e o surgimento posterior de ginecomastia.
D A amiloidose pode ser uma complicação em casos virchowianos, com frequentes reações.
Rapaz de 30 anos comparece à UBS para consulta médica. Ele relata ao pro ssional que notou três machas "dormentes"
pelo corpo e fraqueza na mão esquerda. Ao exame clínico, o médico da Unidade constata uma mancha na mão esquerda e
duas no braço, do mesmo lado. Todas são placas eritematosas, bem delimitadas, insensíveis. Suspeitando de Hanseníase, o
médico então providencia a baciloscopia, que dá resultado negativo. Diante da situação, o médico descarta o diagnóstico
de Hanseníase. Ante o exposto, assinale a alternativa correta.
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A Acertou o médico, uma vez que o resultado da baciloscopia é preponderante sobre o exame físico do paciente.
B Acertou o médico, já que todas as formas de hanseníase devem apresentar baciloscopia positiva.
C Errou o médico, pois não deveria ter feito baciloscopia, já que as lesões não são características de hanseníase.
D Errou o médico, pois a baciloscopia não é o exame indicado para o caso exposto.
E Errou o médico, uma vez que a baciloscopia negativa não afasta o diagnóstico, já que há formas de hanseníase
que apresentam exame baciloscópio negativo.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00003 9774
O Sr. P.H.M. procurou a UBS responsável pelo seu bairro para passar por umas consulta médica com Dr. Jacinto. O paciente
relatou ao médico que tinha uma mancha "mais clara" em seu braço esquerdo. Tinha notado também que havia queimado
essa "mancha enquanto cozinhava há duas semanas e não tinha sentido nada na região". Negou traumas físicos no MSE.
Relatou ainda que sua ex- mulher tratou de "lepra" há cerca de sete anos, enquanto moravam juntos. Dr. Jacinto notou ao
exame físico de P.H.M. uma lesão hipocrômica, com ausência de pelos e sensibilidades térmica, tátil e dolorosa ausentes,
localizada no antebraço anterior E. Ademais, notou os nervos ulnar esquerdo e auricular posterior esquerdo espessados.
Qual é a dose supervisionada do tratamento em relação ao diagnóstico mais provável?
B Rifampicina 600 mg, isoniazida 300 mg, Pirazinarnida 1.600 mg, Etambutol 1.100 mg.
O Sr. P.H.M. procurou a UBS responsável pelo seu bairro para passar por umas consulta médica com Dr. Jacinto. O paciente
relatou ao médico que tinha uma mancha "mais clara" em seu braço esquerdo. Tinha notado também que havia queimado
essa "mancha enquanto cozinhava há duas semanas e não tinha sentido nada na região". Negou traumas físicos no MSE.
Relatou ainda que sua ex- mulher tratou de "lepra" há cerca de sete anos, enquanto moravam juntos. Dr. Jacinto notou ao
exame físico de P.H.M. uma lesão hipocrômica, com ausência de pelos e sensibilidades térmica, tátil e dolorosa ausentes,
localizada no antebraço anterior E. Ademais, notou os nervos ulnar esquerdo e auricular posterior esquerdo espessados.
Qual é o diagnóstico mais provável?
Questão 53 Hanseníase
Paciente, sexo feminino, 40 anos , com queixa de prurido em região posterior de coxa esquerda há mais de 1 ano, sem boa
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resposta ao uso de corticoides tópicos. Refere ainda câimbras que pioram a noite dor em membros inferiores (MMII). Há
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dois dias evoluiu com sinais de edema, rubor e dor no tornozelo esquerdo, com prejuízo de deambulação. Nega etilismo,
nega tabagismo, nega outras comorbidades. Refere 1 episódio de malária na adolescência e nega outras doenças
infectocontagiosas. Nega história de contato com portadores de hanseníase e tuberculose pulmonar (TB). Em rápida
inspeção em membro inferior esquerdo durante anamenese o médico observa mácula discretamente hipocromica em
panturrilha e edema e hiperemia em tornozelo homolateral.
A O primeiro passo é solicitar baciloscopia de infra e iniciar o tratamento da possível erisipela que acometeu a
paciente
B Inicialmente o médico deve fazer o exame dermatoneurológico simplificado para descartar ou diagnosticar
hanseníase,que pode estar associada à neurite em membro inferior esquerdo
C O primeiro passo deve ser tratar a piodermite para posteriormente realizar exame dermatoneurológico adequado
D Se a mancha vizualizada durante a anamnese não apresentar alteração no teste de sensibilidade, pode-se com
certeza descartar a suspeita de hanseníase , pois a paciente nega história de contato.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00003 913 5
A hanseníase é doença de evolução crônica, mas durante seu curso podem ocorrer de forma abrupta complicações das
reações como: febre alta, dor no trajeto dos nervos, surgimento de lesões da pele (placas ou nódulos) e piora do aspecto
de lesões preexistentes. Não podemos concordar com o item que mostra ERRO:
A São alterações do sistema imunológico que se expressam por manifestações inflamatórias agudas e subagudas, e
ocorrem com maior frequência nas formas MB, durante ou depois do tratamento.
B Esses quadros são denominados reações hansênicas, mas não estados reacionais.
C As reações também levam a algumas complicações específicas, como é o caso da orquite aguda dolorosa,
podendo ocasionar atrofia testicular e o surgimento posterior de ginecomastia.
D A amiloidose pode ser uma complicação em casos virchowianos, com frequentes reações.
A Tuberculoide/Virchowiana.
B Bordeline/Indeterminada.
D Virchowiana/Boderline.
De acordo com o caso clínico abaixo, marque a alternativa que melhor de ne o quadro apresentado: Paciente do sexo
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feminino, 30 anos, natural de Cariacica –ES, compareceu ao ambulatório de dermatologia apresentando numerosas lesões
tipo placa eritematosas, in ltradas, com contornos internos bem de nidos e externos mal de nidos, centro com coloração
de pele normal. Apresentava in ltração dos pavilhões auriculares. Relatou surgimento do quadro há alguns meses, porém o
aparecimento súbito de nódulos eritematosos dolorosos acompanhados de sintomas gerais tipo febre e astenia a levaram a
procurar atendimento. Teste de sensibilidade das lesões mostrava hipoestesia.
A Trata-se de uma paciente com hanseníase dimorfa com eritema nodoso e deve ser instituída poliquimioterapia
com seis doses.
B Trata-se de uma paciente com hanseníase dimorfa em reação tipo II e deve ser instituída poliquimioterapia
multibacilar + talidomida.
C Trata-se de uma paciente com hanseníase virchowiana em reação reversa e deve ser instituída poliquimioterapia
multibacilar + corticoterapia.
D Trata-se de uma paciente com hanseníase dimorfa com eritema nodoso e deve ser instituída poliquimioterapia
multibacilar + corticoterapia.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000021625
Uma dose da vacina BCG - bacilo de Calmette-Guérin - deve ser administrada para todos os familiares que tiverem contato
com paciente diagnosticado com hanseníase.
A Certo.
B Errado.
A hanseníase faz parte das doenças de noti cação e de investigação obrigatórias. A investigação epidemiológica tem a
nalidade de descobrir casos entre pessoas que convivam ou conviveram com o portador de hanseníase e as possíveis
fontes de infecção relacionadas a esses casos.
A Certo.
B Errado.
A Hanseníase é uma doença infectocontagiosa onde ocorre, em grande parte dos casos, acometimento
dermatoneurológico. É uma doença estigmatizada em novo meio que pode trazer complicações e sequelas aos indivíduos
acometidos. Paciente, M.L.D, 43 anos apresentando quadro de in ltrações em pavilhões auriculares, madarose,
ressecamento intenso da pele com ictiose em região de membros inferiores, dores articulares e espessamento de nervo
ulnar e astenia. Mitsuda negativo. Quanto à possível classi cação e forma de tratamento corretamente associados, assinale
a alternativa CORRETA:
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A forma virchowiana e poliquimioterapia paucibacilar.
Homem, 34 anos de idade, apresenta há 8 meses mácula hipocrômica de limites mal de nidos, com 6 cm de diâmetro no
braço direito e alteração de sensibilidade térmica. Em relação a esse paciente, é CORRETO afirmar que:
B O agente etiológico é uma micobactéria gram-positiva, que é cultivada em meio ágar Sabouraud.
D Apresenta a forma indeterminada da doença e o teste de Mitsuda pode ser positivo ou negativo.
Questão 61 Hanseníase
Hanseníase, doença crônica, infectocontagiosa, de evolução lenta, manifesta-se principalmente por sinais e sintomas
dermatoneurológicos: lesões na pele e nos nervos periféricos. Quais achados clínicos relacionados a seguir, você espera
encontrar em um paciente que apresenta diagnóstico confirmado de hanseníase, baciloscopia de pele positiva?
D Várias placas eritematosas, infiltradas, simetricamente distribuídas, ocupando extensas áreas do tegumento,
madarose, edema das mãos e pés
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000003 18 0
Questão 62 Hanseníase
D Na forma virchoviana, pode ocorrer alopecia de cílios e supercílios, além de espessamento dos pavilhões
auriculares.
E Na reação hansênica tipo 1, as lesões existentes se tornam mais eritematosas e edematosas, bem como podem
surgir novas lesões agudas.
4 0000008 3 9
Maria Clara, portadora de Hanseníase, encontra-se com PQT/MB. Trouxe seu esposo à UBS para avaliação. Ele, por ser
contactante, precisa fazer o exame físico dermatoneurológico. Após a consulta, encontra-se assintomático e normal. Com
base nesse caso, o acompanhamento do contactante deve se dar em qual periodocidade, em qual tempo e com qual
conduta?
A Semestralmente, durante quatro anos e fazer uso de isoniazida 300 mg vo por dia, por 6 meses.
M.A.F., 35 anos, sexo masculino, agricultor, natural e procedente de Jangada (MT), solteiro, foi encaminhado ao
ambulatório do HUJM com queixa de formigamento na perna e pé esquerdo com início há 10 meses e di culdade para
andar. Refere ainda que notou o aparecimento de algumas manchas não pruriginosas na mesma perna há 3 anos, as quais
estão presentes até o momento. De acordo com o caso apresentado, assinale a afirmativa correta.
A Hanseníase leva a processo inflamatório causado tanto pela ação do bacilo nos nervos, como pela resposta do
organismo à presença do bacilo ou ambos, provocando lesões neurais, levando a incapacidade e deformidades.
B Neuropatia diabética é a complicação mais comum do diabetes, de forma isolada ou difusa, nos segmentos
distais, de instalação aguda ou crônica e a forma mais comum é a neuropatia sensitivomotora distal assimétrica.
C Pitiríase Versicolo é uma micose superficial causada por um fungo, apresenta-se por mudança de cor da pele,
redução da sensibilidade no local da lesão e alteração da cor desta quando exposta ao sol.
D A ENMG é o padrão ouro para o diagnóstico do caso em questão e espera-se diminuição da velocidade de
condução, prolongamento das latências distais, bloqueios de condução motora e dispersão temporal do
potencial motor.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 0001278 4 6
Quando o médico suspeita de um caso de hanseníase, ele deve tomar algumas medidas de vigilância epidemiológica para
re a
B Notificar o caso, iniciar o tratamento com PQT, orientar o paciente sobre a doença e solicitar ao paciente o
comparecimento de todos os seus contatos com o intuito de avaliação dos mesmos para confirmação
diagnóstica e, em caso de afastar a suspeita, encaminhar esse contactante para imunização com BCG, caso
esteja no critério do Ministério da Saúde na administração dessa vacina.
E Não são necessárias ações de vigilância epidemiológica, desde a introdução da PQT em 1982 pois os casos de
hanseníase foram reduzidos a quase zero desde então.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 0001273 00
Paciente de 45 anos, sexo masculino, apresenta ao exame físico xerose cutânea associada a lesões pápulo-nodulares,
distribuídas simetricamente em tronco, in ltração nas orelhas externas, madarose e espessamento do nervo ulnar. Teste de
Mitsuda negativo. A classificação e a forma de tratamento dessa hanseníase estão corretamente associadas em
Homem de 35 anos apresenta inapetência, dores articulares, febre não medida, inchaço de extremidades e lesões cutâneas
dolorosas há 7 dias. Nega comorbidades. AP: trabalhador rural, etilista pesado. EF: ictérico 2+/4, hepatomegalia e lesões
cutâneas eritematoedematosas nodulares mal delimitadas, dolorosas à palpação, acometendo tronco e membros com
algumas lesões apresentando necrose cutânea e ulceração, além de infiltração cutânea facial com rarefação dos supercílios.
O diagnóstico mais provável é:
Questão 68 Diagnóstico
C A histopatologia é o exame que fornece mais informações sobre a doença do paciente (diagnóstico, formas
clínicas e fenômenos reacionais).
D O exame citológico é importante nos casos de hanseníase tuberculóide, onde sempre será positiva.
A hanseníase é uma doença causada pelo Mycobacterium leprae, contagiosa que passa de uma pessoa doente, que não
esteja em tratamento, para outra. No atendimento na Atenção básica a estes pacientes, o conhecimento sobre essa
patologia tão frequente ainda nosso meio é muito necessário está frequentemente sendo reciclado.
A Orientações sobre técnicas de autocuidado do paciente deverão fazer parte da rotina de atendimento aos
pacientes e suas famílias
B Os pacientes com hanseníase devem ser agendados de rotina a cada 28 dias para receberem a administração da
dose supervisionada e nova cartela de com medicamentos para o domicilio
C Pessoas com hanseníase que apresentem outras doenças associadas (AIDS, tuberculose, nefropatias,
hepatopatias e/ou endocrinopatias) deverão ser encaminhadas às unidades de saúde de maior complexidade
para avaliação
Ações para o controle e eliminação da hanseníase estão previstas na Atenção Primária à Saúde e devem ser realizadas pela
equipe da Estratégia de Saúde da Família. As ações são, exceto:
C Realizar exame dermato-neurológico nos contatos e aplicação da vacina BCG, de acordo com protocolo de
imunização.
O fenômeno de Lúcio, variante do estado reacional hansênico tipo 2, é provavelmente mediado por imunocomplexos e
caracteriza-se por reação cutânea grave que ocorre principalmente em doentes portadores de hanseníase virchowiana. Em
relação a esta forma evolutiva da hanseníase, é correto afirmar que:
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A o quadro é caracterizado por lesões eritêmato-infiltradas com limites externos pouco nítidos, por vezes
simétricas e localizadas em praticamente todo o corpo.
B lesões circinadas ou anulares, assimétricas, com pouco ou nenhum comportamento neurítico, são achados
característicos ao exame clínico.
C há ocorrência de lesões dolorosas, enegrecidas e necróticas, com bordas talhadas a pique consequente a
processo trombótico-oclusivo de vasos superficiais.
E ocorre quadro de doença auto agressiva com astenia, emagrecimento, febre, vasculite, uveíte, orquiepididimite e
neurite aguda.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00005524 6
Questão 72 Hanseníase
B A classificação operacional baseia-se no número de lesões cutâneas associado ao resultado do BAAR, sendo
classificadas em paucibacilar ou multibacilar.
C A Baciloscopia positiva sempre classifica o caso como multibacilar e baciloscopia negativa sempre classifica
como paucibacilar.
E Pacientes com BAAR negativo, sem lesões de pele e com 2 ou mais lesões neurais documentadas não fecha o
diagnóstico de Hansen, pois para firmar o diagnóstico de as lesões de pele precisam estar presentes.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000054 4 10
Questão 73 Hanseníase
C Pacientes com a forma indeterminada da doença podem evoluir para uma das outras formas clínicas ou curar
espontaneamente
D As formas Vircowiana, dimorfa e tuberculóide são multibacilares e devem receber 12 doses de tratamento.
Questão 74 Hanseníase
re a
B São classificados como PB (paucibacilares) os pacientes que apresentam de cinco a dez lesões.
D A vacinação com BCG-ID deverá ser aplicada somente nos contatos dos casos índice com classificação MB (
multibacilar).
Questão 75 Hanseníase
B Na forma tuberculoide, é comum a presença de lesões nodulares com numerosa de BAAR a baciloscopia.
C O uso de glicocorticoide para as lesões nervosas pode ser iniciado até 7 dias após o surgimento dos sintomas.
Norma de 28 anos foi diagnosticada com Hanseníase da Unidade Básica de Saúde. Com base no genograma a seguir, o
manejo dos contatos intradomiciliares deve considerar que:
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ed ibid
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A caso Norma seja avaliada como paucibacilar e sua mãe não tiver cicatriz vacinal, Maria deverá receber duas
doses de BCG
B caso Júlia tenha duas cicatrizes vacinais deverá receber somente uma dose de BCG
C Caio não deverá receber a vacina BCG caso tenha a cicatriz vacinal mesmo que Norma seja avaliada como
multibacilar
D Débora deverá receber uma dose de BCG caso tenha uma cicatriz vacinal e Norma seja considerada paucibacilar
ou multibacilar
E Júlia deverá ser avaliada na Unidade Básica de Saúde e deverá receber a BCG caso tenha mais que cinco
manchas hipocrômicas na pele
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00004 3 53 6
A Hanseníase é uma doença infectocontagiosa muita antiga, com relatos em literaturas antigas como a Bíblia Sagrada. É
altamente prevalente no Brasil e um dos Estados com maior prevalência é o Mato Grosso. Saber fazer o diagnóstico é
fundamental, assim como classi cá-la corretamente para prescrever o tratamento adequado. Sobre o tema, assinale a
afirmativa correta.
A Um paciente com hanseníase, ao exame físico com 4 lesões cutâneas (hipocrômicas, com diminuição das
sensibilidades tátil, térmica e dolorosa) e nenhum nervo espessado, é classificado como hanseníase “Paucibacilar”
pela classificação de Madri, e seu tratamento corresponde à Poliquimioterapia durante 6 meses, no mínimo.
B Um paciente com hanseníase, ao exame físico com 4 lesões cutâneas (hipocrômicas, com diminuição das
sensibilidades tátil, térmica e dolorosa) e nenhum nervo espessado, é classificado como hanseníase “Paucibacilar”
pela classificação Operacional, e seu tratamento corresponde à Poliquimioterapia durante 06 meses, no mínimo.
C Um paciente com hanseníase, ao exame físico com 4 lesões cutâneas (hipocrômicas, com diminuição das
sensibilidades tátil, térmica e dolorosa) e 2 nervos diferentes espessados, é classificado como hanseníase
“Multibacilar” pela classificação de Madri, e seu tratamento corresponde à Poliquimioterapia durante 12 meses, no
mínimo.
D O tratamento para Hanseniase é feito por poliquimioterapia principalmente e preferencialmente com 2 antbióticos
(Rifampicina e dapsona), podendo associar (dependendo do quadro) a clofazimina ou substituir algum desses
citados anteriormente por outro antibiótico, conforme a necessidade. O tratamento é supervisionado diariamente,
tendo que comparecer a UBS mais próxima de casa, todos os dias, para se tratar.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00004 0174
Os estados reacionais ou reações hansênicas (tipo 1 e 2) são alterações do sistema imunológico que se exteriorizam como
manifestações in amatórias agudas e subagudas, podendo ocorrer em qualquer paciente, porém são mais frequentes nos
pacientes MB. Elas podem surgir antes, durante ou depois do tratamento PQT. A manifestação clínica mais frequente na
Reação tipo 2 é:
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A Aparecimento de novas lesões dermatológicas (manchas ou placas).
B Infiltrações.
Gestante de cinco meses, 35 anos de idade, comparece ao serviço de saúde para iniciar tratamento após diagnóstico de
hanseníase virchowiana. Refere que está muito apreensiva devido já ter passado por episódios de abortamentos
espontâneos. Em relação ao esquema terapêutico padrão com poliquimioterapia (PQT) para esta paciente, considera-se
que:
Na forma virchowiana ou lepromatosa, a imunidade celular ao M. leprae é praticamente ausente, as lesões cutâneas
caracterizam-se por placas in ltradas e nódulos (hansenomas) de coloração eritemato-acastanhada ou ferruginosa, com
limites externos mal de nidos, com distribuição simétrica e localização predominante nas áreas de menor temperatura,
como face e glúteos, podendo haver madarose superciliar e ciliar, além de comprometimento simétrico dos troncos
nervosos (em "meias" ou "luvas", por exemplo).
A Certo.
B Errado.
Homem, 35 anos de idade apresenta há 9 meses, placas de limites imprecisos, disseminadas pelo tegumento, nódulos nos
pavilhões auriculares, entupimento nasal crônico e madarose. A pesquisa de sensibilidade nas lesões é duvidosa, pois o
paciente não consegue de nir claramente área hipoanestésica ou anestésica. A baciloscopia é positiva. De acordo com o
Ministério da Saúde, a conduta terapêutica e sua justificativa, respectivamente, são:
re a
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pr
A Poliquimioterapia paucibacilar, por se tratar da forma dimorfa-dimorfa.
Questão 82 Hanseníase
A Hanseníase virchowiana cursa com infiltração dos lóbulos de orelhas, queda do terço externo das sobrancelhas e
baciloscopia negativa.
D Hanseníase indeterminada caracteriza-se por mancha (s) hipocrômica (s) de limites imprecisos com alteração da
sensibilidade.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000001902
Questão 83 Hanseníase
A A Hanseníase é moléstia causada pelo mycobacterium leprae e provoca lesões cutâneas caracterizadas por
alterações de sensibilidade.
D Na forma virchoviana, pode ocorrer alopecia de cílios e supercílios, além de espessamento dos pavilhões
auriculares.
E Na reação hansênica tipo 1, as lesões existentes se tornam mais eritematosas e edematosas, bem como poderm
surgir novas lesões agudas.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000000261
Na hanseníase, os quadros reacionais podem ocorrer antes, durante ou após o início do tratamento poliquimioterápico. Em
relação a estes quadros clínico-evolutivos da doença, é correto afirmar que:
re a
liv d
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ic a
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A A reação do tipo I ou reação reversa está associada a um aumento súbito dos mecanimos relacionados à
imunidade humoral.
B O eritema nodoso hansênico pode ocorrer em decorrência de uma síndrome de reconstituição imune em
pacientes com AIDS que iniciaram o tratamento antiretroviral.
C intumescimento e dor espontânea ou à palpação dos troncos nervosos são sintomas sugestivos de neurite aguda.
D no eritema nodoso hansênico o acometimento é limitado à pele, e está representado por pápulas, nódulos e
placas eritematosas e dolorosas.
B É caracterizada por placas bem delimitadas, em geral pouco numerosas e restritas a uma área do corpo.
C Forma bacilífera e difusa da doença, que se manifesta clinicamente por pápulas e/ou nódulos difusos, placas
extensas de tonalidade ferruginosa e infiltração difusa do tegumento.
D As lesões são mais numerosas quanto mais se distanciam do polo tuberculoide, sendo característica a lesão em
placa tipo “queijo suíço”, cujo centro é aparentemente poupado.
E Habitualmente se apresenta com poucas lesões, porém pode ocorrer um quadro disseminado. Pode haver
diminuição ou abolição da sudorese.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000115161
I – A transmissão da hanseníase se faz principalmente por contato direto com a pele de pessoas doentes;
II – A via aérea superior é a principal fonte de eliminação do bacilo para o ambiente, a partir de pessoas doentes;
B Apenas II.
C I e II.
D I, II e III.
E III e IV.
Homem de 40 anos consulta por mancha de pele no joelho direito há 10 anos. Não apresenta outras queixas ou doenças.
Ao exame visualiza-se mancha hipoestésica com contorno externo mal de nido. Sem outros achados. Em relação a este
caso assinale a alternativa CORRETA:
A Por ser um caso suspeito de hanseníase neural primária deve ser feito o encaminhamento para o serviço
especializado de referência.
B A confirmação diagnóstica depende da baciloscopia positiva coletada da lesão, lóbulos das orelhas, cotovelos e
joelhos.
C A hanseníase é transmitida pela mucosa do trato respiratório, através dos aerossóis e secreções nasais, por um
doente da forma contagiosa.
D Pitiríase versicolor, Psoríase, Eritema polimorfo e Sífilis devem ser consideradas no diagnóstico diferencial.
Questão 88 Hanseníase
A É uma doença de notificação obrigatória, merecendo atenção devido à sua magnitude, potencial incapacitante e
por acometer a faixa etária economicamente ativa.
C A doença é classificada em paucibacilar- com até 5 lesões cutâneas e multibacilar- com mais de 5 lesões.
D Considera-se caso de Hanseníase quando o indivíduo apresenta lesões de pele com perda de sensibilidade e/ou
acometimento de nervo periférico, mais baciloscopia positiva de esfregaço dérmico.
E Contatos domiciliares devem ser examinados e, afastada a doença, devem ser vacinados com BCG caso não
tenham cicatriz ou tenham apenas uma cicatriz de vacinação anterior.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00003 4 13 8
C A reação hansênica é sinal indicativo de internação para tratamento em pacientes com recidiva.
E O paciente deverá ser internado e monitorado continuamente devido à toxicidade das drogas utilizadas.
Questão 90 Hanseníase
A hanseníase é uma doença crônica, infectocontagiosa, cujo principal agente etiológico é o Mycobacterium leprae. A
doença atinge pele e nervos periféricos podendo levar a sérias incapacidades físicas. Em relação à Moléstia de Hansen
(MH) podemos afirmar que:
B Surtos reacionais são episódios inflamatórios agudos que ocorrem antes, durante ou após o tratamento da
Hanseníase
Questão 91 Hanseníase
A Os pacientes devem ser tratados em regime ambulatorial nos serviços de atenção primária de saúde. O
tratamento é realizado mediante uma associação de medicamentos, a poliquimioterapia.
B O Eritema nodoso hansênico é caracterizado pelo aparecimento de novas lesões dermatológicas (manchas ou
placas), infiltração, alterações de cor e edema nas lesões antigas, com ou sem espessamento e dor de nervos
periféricos (neurite).
C A Reação Tipo 1 é caracterizada por apresentar nódulos subcutâneos dolorosos, acompanhados ou não de
febre, dores articulares e mal-estar generalizado, com ou sem espessamento e dor de nervos periféricos
(neurite).
D A Talidomida é a droga de escolha na dose de 100 a 400mg/dia, conforme a intensidade do quadro de Reação
Tipo 1.
Paciente com hanseníase dimorfa tuberculoide, do sexo masculino, concluiu há mais de três anos esquema de
poliquimioterapia sem faltas. Observou então que os bordos de uma lesão antiga caram elevados e eritematosos. Não
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havia sintomas sistêmicos, nem acometimento neural. O médico que o atendeu optou por corticoterapia, pensando que
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estava diante de um quadro de reação reversa. Não houve boa resposta à corticoterapia. Com base no caso relatado, a
melhor conduta seria:
Paciente F. N. M., 43 anos de idade, sexo masculino, trabalhador da construção civil, comparece ao serviço de
atendimento com queixa de manchas na pele. Aponta que o quadro tem evolução aproximada de três anos, lento e
progressivo, com manchas distribuídas por todo o corpo e sensação de queimação e de formigamento em mãos e pés.
Essas manchas eram pálidas inicialmente, havendo acentuação da tonalidade para avermelhadas e queda de fâneros
cutâneos em face. Clinicamente observam-se múltiplas máculas mal delimitadas, hiperemiadas e difusamente distribuídas em
tronco e membros, associadas a espessamento dos nervos ulnar esquerdo e sural direto. Na pesquisa laboratorial de Barr
para a linfa removida de uma das lesões, o resultado foi positivo (+++). Considerando o quadro clínico apresentado, assinale
a alternativa que apresenta, respectivamente, a classi cação do paciente pelos critérios da OMS e o tratamento
preconizado pelo Ministério da Saúde.
A Forma tuberculoide e tratamento com seis doses mensais e supervisionadas de rifampicina associada a dapsona e
clofazimina, conforme esquema
B Forma dimorfa e tratamento com 12 doses mensais de rifampicina associada a dapsona e clofazimina, conforme
esquema
C Forma indeterminada e tratamento com seis doses mensais e supervisionadas de dapsona e clofazimina,
conforme esquema
D Forma multibacilar e tratamento com 12 doses mensais e supervisionadas de rifampicina associada a dapsona e
clofazimina, conforme esquema
Homem de 50 anos procura unidade básica de saúde por lesões de pele percebidas há seis meses. Ao exame, duas placas
eritematosas em tórax, de bordos in ltrados e bem de nidos, com rarefação pilosa. Teste de sensibilidade térmica alterado.
Resultados de exames prévios feitos em outra unidade de saúde: hemograma: normal; testes de função hepática e renal:
normais; anti-HIV: não reagente; exame micológico direto e cultura para fungos: negativos; baciloscopia da linfa e lesões:
negativa. Diante do quadro apresentado, qual a conduta recomendada?
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A Repetir baciloscopia e solicitar teste de Mitsuda.
Mulher, 37 anos de idade, no 4° mês de tratamento de hanseníase virchowiana, desenvolveu nódulos eritematosos e
dolorosos no tronco, face e membros superiores. Qual é a conduta ADEQUADA, conforme as normas do Ministério da
Saúde?
A Manter o tratamento e aguardar a melhora clínica, já que a maioria desses casos tem melhora espontânea em 48-
72 horas.
B Suspender o tratamento e iniciar terapia com talidomida (100 a 400 mg/dia) até resolução do quadro, e então
reiniciar o tratamento específico.
Questão 96 Hanseníase
A Sugere-se avaliar anualmente, durante cinco anos, todos os contatos não doentes, quer sejam familiares ou
sociais;
B Quando disponível a baciloscopia, o seu resultado negativo classifica obrigatoriamente o doente como PB.
C A classificação operacional utilizada de caso de hanseníase, visando definir o esquema de tratamento com
poliquimioterapia, baseia-se no número de lesões cutâneas de acordo com os seguintes critérios: Paucibacilar
(PB) - casos com até três lesões de pele; Multibacilar (MB) - casos com mais de três lesões de pele.
D Considera-se caso de hanseníase a pessoa que apresenta dois ou mais dos seguintes sinais cardinais: lesões e/ou
áreas da pele com alteração da sensibilidade térmica dolorosa ou tátil; espessamento de nervo periférico,
associado a alterações sensitivas e/ou motoras e/ou autonômicas; presença de bacilos M. leprae, confirmada na
baciloscopia de esfregaço intradérmico ou na biópsia de pele.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000004 53 4
Questão 97 Hanseníase
Sobre a hanseníase, sabe-se que esta pode causar alteração de sensibilidade, que sempre deve ser pesquisada no exame
físico. Qual a sequência de alteração de sensibilidade em ordem, a partir daquela que altera primeiro até a última?
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A Dolorosa, tátil, térmica.
Homem de 32 anos, com uma lesão na face anterior da perna conforme mostra gura a seguir (VER IMAGEM). Não
apresenta outras lesões no tegumento e sem outras queixas. Exame histopatológico: in ltrado in amatório perianexial e
perineural (coloração hematoxilina eosina) e coloração Ziehl-Neelsen não evidenciou BAAR. A forma
clínica/histopatológica de hanseníase e os resultados esperados para o teste de Mitsuda e para a baciloscopia são,
respectivamente,
Paciente de 27 anos de idade, masculino, com diagnóstico de hanseníase, chega para acompanhamento com seu médico
de família e comunidade, no quarto mês de tratamento com poliquimioterapia. Demonstra muita preocupação, pois surgiram
novas lesões do tipo eritematosas, edemaciadas, que alternam com áreas de pele sadia. Apresenta bom estado geral, sem
história de febre. (VER IMAGEM) Qual a conduta medicamentosa para esse paciente?
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A Prescrever prednisona (1-1,5 mg/kg/dia) e suspender a poliquimioterapia específica.
Respostas:
1 D 2 D 3 B 4 B 5 B 6 A 7 B 8 A 9 D 10 A 11 B
12 C 13 D 14 D 15 A 16 A 17 C 18 D 19 E 20 C 21 D 22 B
23 B 24 D 25 D 26 E 27 C 28 B 29 30 A 31 D 32 A 33 B
34 C 35 C 36 D 37 E 38 B 39 C 40 A 41 B 42 C 43 C 44 A
45 D 46 B 47 A 48 B 49 B 50 E 51 C 52 D 53 B 54 B 55 E
56 D 57 B 58 A 59 E 60 D 61 D 62 C 63 D 64 A 65 B 66 A
67 D 68 C 69 D 70 B 71 C 72 A 73 C 74 A 75 E 76 D 77 B
78 D 79 D 80 A 81 E 82 D 83 C 84 C 85 B 86 B 87 C 88 D
89 A 90 B 91 A 92 C 93 D 94 B 95 D 96 A 97 B 98 B 99 B
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