Musica 9 Ano
Musica 9 Ano
Musica 9 Ano
Educação Musical
Campus Humaitá II
1a série
Ensino Médio 2023
www.educamusicacp2.com.br
Prezado estudante,
Sua apostila de educação musical foi elaborada por seus professores (as) para ser utilizada
como uma diretriz para o conteúdo a ser abordado ao longo desse semestre. Ela é baseada no
programa pedagógico, elaborado pelo Colegiado de Educação Musical do Colégio Pedro II.
Procure trazê-la sempre para as aulas, pois assim você poderá participar das atividades sugeridas
por seu professor (a).
O que é música? 3
Música: fenômeno social em diferentes culturas 4
Música: linguagem universal? 6
A música indiana 8
A música árabe 9
Gêneros musicais 10
Gêneros musicais brasileiros 11
O Som e seus parâmetros 12
Altura 12
Duração 14
Intensidade 14
Timbre 16
Estrutura e Forma em Música 19
Forma binária 20
Forma ternária 20
Rondó 21
Estrutura e Forma em Música Popular 22
Textura em música 24
Atividades elaboradas durante a pandemia 27
Referências Bibliográficas 31
2
O QUE É MÚSICA?
A música (do grego μουσική τέχνη - musiké téchne, a arte das musas) constitui-se
basicamente de uma sucessão de sons e silêncios organizados dentro de um período de tempo. É
essencialmente uma prática cultural e humana. Não se conhece nenhum grupo humano que não
se expresse através de sons organizados, mesmo que não chame a isso de música, como nós
ocidentais. Embora nem sempre seja feita com esse objetivo, a música pode ser considerada uma
arte*.
A música estava presente na vida dos povos da Antiguidade, como os Egípcios e Gregos
http://3.bp.blogspot.com/_kKSMTp5RGbM/Rzw15WinQOI/AAAAAAAAAic/xI71MGftOLE/s400/untitled.bmp
http://www.historyforkids.org/learn/greeks/people/pictures/school3.gif
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/b/bb/Cogul_HBreuil.jpg/300px-Cogul_HBreuil.jpg
* Arte (do latim ars, significando técnica e/ou habilidade) pode ser entendida como a atividade humana ligada às manifestações de ordem estética
ou comunicativa, realizada por meio de uma grande variedade de linguagens1 , tais como: arquitetura, escultura, pintura, escrita, música, dança e
cinema, em suas variadas combinações.2 O processo criativo se dá a partir da percepção com o intuito de expressar emoções e ideias, objetivando
um significado único e diferente para cada obra. (Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Arte)
3
Há evidências de que a música é conhecida e praticada desde a pré-história.
Provavelmente, percebendo os sons da natureza, o ser humano sentiu necessidade de uma
atividade criativa que utilizasse sons. Embora nenhum critério científico permita estabelecer seu
desenvolvimento de forma precisa, a história da música confunde-se com a própria história do
desenvolvimento da inteligência e das culturas humanas.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Musica
A Música africana tradicional é rica em diversidade de estilos. A ênfase na percussão é uma marca da
música africana em geral (na foto, podemos ver 5 “djembes”, tambores tradicionais na cultura nigeriana)
http://www.ethnomusic.ucla.edu/pre/Vol11/Vol11media/WILSONintro.jpg
4
O estudo da música engloba tanto a música erudita ocidental
como a música pop e a música étnica
http://www.jornaldiario.com/_admin/modulos/noticias/imagem.php?id=18768
http://graphics.boston.com/resize/bonzai-fba/Globe_Photo/2008/05/15/1210898434_7833/539w.jpg
* Semiologia da música: ramo da musicologia que analisa todos os aspectos que nos permitem
entender um trecho musical na sua totalidade, desde os processos de criação e interpretação de
uma obra, até os de percepção, passando pela estruturação interna de uma obra, a partir da
análise de sua partitura ou de uma gravação.
5
AUDIÇÃO COMPARATIVA:
Procure ouvir atentamente os exemplos musicais que sua professora irá colocar para
sua turma ouvir. Procure estabelecer possíveis identidades para cada uma delas. De
onde, de quais culturas, países, etnias, grupos sociais elas devem pertencer? De qual
época histórica? Escreva numa folha de seu caderno e depois compare com as
respostas de seus colegas.
O professor de literatura e crítico musical J. Jota de Moraes nos oferece algumas reflexões
a respeito do fenômeno musical. Em seu livro O que é Música? (Editora Brasiliense, 1983) destaca
a importância de entendermos a música como um fenômeno universal, ressaltando no entanto
que a música não é uma linguagem universal:
“Parece existir toda uma série enorme de mal-entendidos em torno do lugar-comum que
afirma ser a música uma linguagem universal, passível de ser compreendida por todos.
“Fenômeno universal”- está claro que sim; mas “linguagem universal”- até que ponto?
Certo: ao que tudo indica, todos os povos do planeta desenvolvem manifestações sonoras.
Dos povos que ainda se encontram em estágio “primitivo”- entre os quais ela continua a fazer
parte da magia – às civilizações tecnicamente desenvolvidas, nas quais a música chega até mesmo
a possuir valor de mercadoria, de lucro”[...]
http://i.pbase.com/u8/cheersjy16/upload/37326205.10.jpg
Contudo, se essa tendência a se expressar através dos sons dá mostras de ser algo
inerente ao ser humano, ela se concretiza de maneira tão diferente em cada comunidade, dá-se
de forma tão particular em cada cultura que é muito difícil acreditar que cada uma de suas
manifestações possua um sentido universal. [...]
6
A música praticada pelos Sioux, que vivem na América do Norte,
possui significados muito próprios
http://media-2.web.britannica.com/eb-media/67/93267-004-BB8934B7.jpg
Talvez por isso, fosse menos absurdo dizer que a linguagem musical só exista mesmo
concretizada através de “línguas” particulares ou de “falas” determinadas; e que essas
manifestações podem até, em parte, ser compreendidas; mas nunca vivenciadas em alguns de
seus elementos de base por aqueles que não pertençam à cultura que as gerou. E é também
possível que seja pelo fato de sentirmos intuitivamente uma certa distância em relação a elas, por
não pertencerem à nossa cultura que as chamamos de “exóticas”...
O texto de J. Jota Moraes nos faz refletir sobre a diversidade de músicas existentes em
todo o planeta. E nos faz perceber que através do estudo da diversidade musical podemos nos
tornar mais tolerantes e abertos às outras culturas existentes dentro ou fora de nosso país,
região, camada social ou como sua geração costuma dizer, de nossa “turma”...
7
A música indiana
[...] “É inútil procurar, na música indiana, as características da nossa música: a variedade dos contrastes, a ênfase dos
pontos culminantes, o relevo quase espacial da temática, a dinâmica e articulação das frases e a dramaticidade do
desenvolvimento. Expressão de outro modo de viver, de uma outra maneira de pensar e sentir, a música indiana revela
um feitio fundamentalmente diferente da nossa.
Para poder penetrar na essência dessa música, é primeiro necessário habituar o ouvido do tipo de expressividade e à
estrutura da linguagem musical. É necessário habituar o ouvido ao ideal sonoro do indiano e ao seu conceito de forma,
que desconhece a simetria, o rigor geométrico e a quadratura.
Finalmente, é preciso acostumar o ouvido ao sistema intervalar, empregado pelo povo indiano, sistema de caráter
micro-tonal, pois a música indiana desconhece o temperamento igual, ou seja, a subdivisão da oitava em 11 intervalos
iguais, que representa o fundamento da música do Ocidente.
A perfeição de todos esses elementos e da própria articulação da linguagem musical exige de nós tempo, esforço e
paciência e, principalmente, uma modificação completa do nosso comportamento diante das coisas da arte. Pois, ouvir
música, na Índia, não significa gozar, sonhar, edificação passiva; mas sim, participação ativa, penetração, vivência.
A música da Índia é modal. Modal era a música da Grécia antiga e da Idade Média. É música plana, lisa, bem diferente
em seu aspecto sonoro daquilo que estamos habituados a ouvir. Pois ele carece de “sensível”, de tônica e dominante,
no sentido da nossa harmonia funcional, e de toda aquela perspectiva sonora que caracteriza a música tradicional de
nossa cultura e atribui e ela um caráter de lógica e causalidade.”
http://worldsoundmusic.blogspot.com.br/2011/08/musica-da-india-hj-koellreutter.html
8
A música árabe
O termo música árabe pode ser aplicado a vários estilos e gêneros de música distribuídos por vários
países, com culturas diversas, já que a cultura do povo árabe se espalhou por diversas áreas, em especial
no Oriente Médio e na África do Norte.
Ela é caracterizada por uma ênfase na melodia e ritmo, em oposição à harmonia. Há alguns gêneros de
música árabe que são polifónicos, mas normalmente, a música árabe é homofônica.
Tal tradição possui raízes na poesia do período pré-islâmico conhecida como "jahiliyyah" ou "poesia
do período de ignorância". O canto era tarefa confiada às mulheres com belas vozes que aprendiam
também a tocar instrumentos (tambor, ud, rebab, etc...) e em seguida, executavam canções respeitando
a métrica poética.
As composições eram simples, cantadas em um único "maqam" (sistema modal utilizado na música
árabe tradicional). Tanto a composição quanto a improvisação musical são baseados no sistema maqam.
Maqams são executados na música vocal ou na instrumental sem incluir o componente rítmico.
A música árabe divide-se basicamente em três grupos: folclore, peças escritas e improvisos.
A formação instrumental tradicional, comumente chamada de takht charqy, compõe-se de qanun,
alaúde, violino e flauta nay, acompanhados de um instrumento de percussão, em geral o daff. Os
primeiros encarregam-se da parte melódica e o último dá o apoio rítmico. Nas últimas décadas, essa
formação tem sido acrescida de outros instrumentos tradicionais, como o buzuk ou a cawala, e, em alguns
casos, um acordeom temperado com intervalos de quartos de tom, e outros instrumentos como o oboé ou
o clarinete, nos quais esses intervalos também podem ser obtidos. Além disso, por necessidade de
preencher a tessitura com sons mais graves, a viola, o violoncelo e o contrabaixo muitas vezes estão
presentes, sendo esta a formação da maioria das orquestras clássicas.
A música árabe possui mais notas intermediárias que a música ocidental e reconhece três notas entre
os tons inteiros, chamadas quartos de tom (¼ tom). Diferente da música erudita ocidental, construída
sobre intervalos compostos por tons ou semitons, essa linguagem depende também de intervalos de três
quartos de tom. Simplificando, imaginemos que entre o Mi bemol e o Mi natural exista um grau
intermediário cuja convenção é chamar-se Mi meio bemol.
A música árabe baseia-se em alguns modos principais (denominados Maqamat), cada qual com suas
devidas escalas e intervalos. A partir desses modos, ramificam-se outros.
Fonte: https://bibliaspa.org/musica/a-musica-arabe/istrumentos-musicais-arabes/
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GÊNEROS MUSICAIS
Gênero musical é uma categoria criada a partir de elementos comuns compartilhados por
determinadas músicas. Se alguém diz, “esta música é um samba”, subentende-se que a música
em questão compartilha de determinados elementos generativos, tais como: utilização de um
instrumental variado incluindo violão, cavaquinho ou banjo, surdo ou tantã, tamborim, etc;
utilização de textos que exaltam a vida cotidiana das comunidades e da cultura de africana;
utilização de ritmos afro-brasileiros com a acentuação do segundo tempo de um compasso
binário. Enfim, há vários elementos musicais, sociais e culturais que determinam que tal música é
um “samba”.
Existem classificações, como a que define “música indiana”, que são definidas
geograficamente; outras, como “música barroca”, que são definidas historicamente. Outros
gêneros musicais são definidos por requerimentos técnicos e musicológicos. Outros gêneros, por
outro lado, são um tanto vagos, e podem ser criados pelos críticos musicais; post-rock, por
exemplo, é um termo definido por Simon Reynolds. Outros, como a música de videogame, se
definem pela mídia utilizada. Enfim, tais classificações são utilizadas com o intuito de criar
unidade entre músicas. Muitas vezes essa unidade acaba surgindo naturalmente, quando um
conjunto de elementos passam a ser utilizados de forma coletiva, de forma compartilhada,
constituindo significados para determinado grupo.
Em Inglês - em Português
What - O quê?
Who - Quem?
Where - Onde?
When - Quando?
Why - Por quê?
Num teste apresentado em aula de música, toca-se um trecho curto de uma gravação (uns
6 segundos) de uma obra qualquer. A obra pode ser cantada, ou instrumental e de qualquer
época e gênero. Em seguida, os alunos têm de ser capazes de definir o estilo desta, respondendo
as perguntas dos cinco "W"s.*
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Gêneros Musicais Brasileiros
Para uma boa pesquisa sobre gêneros musicais brasileiros, podemos procurar no excelente
Dicionário Cravo Albin de Música Popular. Você pode procurar os elementos que definem uma
série de gêneros musicais! Mãos à obra!
http://www.dicionariompb.com.br/
Funk: http://www.dicionariompb.com.br/funk/dados-artisticos
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O Som e seus Parâmetros
Os sons têm, basicamente, quatro qualidades: altura, duração, intensidade e timbre.
ALTURA é a capacidade que o som tem de ser mais grave ou agudo. Depende da
freqüência da onda sonora, medida em hertz. É o movimento de subida e descida dos
sons que cria as melodias musicais.
* Sitar é um instrumento musical de origem indiana, que é da família do alaúde. É um símbolo da música
da Índia.
O ESPECTRO AUDÍVEL
Os sons que estão abaixo ou acima dessas frequências não são audíveis ao ser humano
http://www.prof2000.pt/users/eta/imagens/GamaFreqSom.jpg
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CURIOSIDADES
http://cache01.stormap.sapo.pt/fotostore02/fotos//b6/e2/a9/12695_000543t5.jpg
http://osvaldobatista.files.wordpress.com/2007/12/elefante.jpg
http://catedral.weblog.com.pt/arquivo/gato-11.jpg
Imagem de ultrassonografia
http://aletp.com/images/blog/fiat500-ultrassonografia.jpg
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DURAÇÃO é a capacidade que o som tem de ser mais longo ou curto; é a seqüência
de sons com durações diferentes que cria os diferentes ritmos musicais.
http://69.90.174.250/photos/display_pic_with_logo/54644/54644,1153785820,2.jpg
DECIBEL = O decibel (dB) é uma medida da razão entre duas quantidades, sendo usado para uma
grande variedade de medições em acústica, física e eletrônica. O decibel é muito usado na medida
da intensidade de sons.
Exemplo de alguns sons considerados como ruídos simples do nosso dia-a-dia e seu nível
sonoro em decibéis (dB). A partir do nível de pressão sonora de 85 dB são potencialmente
danosos aos ouvidos, principalmente se o contato com tais sons durarem mais de 8 horas:
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Em algumas creches foram encontrados níveis de ruído superiores a 75dB;
http://i253.photobucket.com/albums/hh44/ines_sotam/11476980283traffic.jpg
O tráfego de uma avenida com grande movimento em obras com britadeiras até 120dB;
http://d.yimg.com/br.yimg.com/pi/news/afp/j/080617/isgekrp68170608170955photo00.jpg
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e o que é considerado mais grave, criar estado de cansaço e tensão que podem afetar
significativamente o sistema nervoso e cardiovascular.
Podemos citar vários tipos de origem para o ruído e sons não ruidosos potencialmente
agressivos para o órgão auditivo:
Ruído industrial
Fonte : Wikipedia
Em música, chama-se timbre à característica sonora que nos permite distinguir se sons de
mesma frequência foram produzidos por fontes sonoras conhecidas e que nos permite diferenciá-
las. Quando ouvimos, por exemplo, uma nota tocada por um piano e a mesma nota (uma nota
com a mesma altura – entenda-se frequência) produzida por um violino, podemos imediatamente
identificar os dois sons como tendo a mesma frequência, mas com características sonoras muito
distintas. O que nos permite diferenciar os dois sons é o timbre. De forma simplificada podemos
considerar que o timbre é como a impressão digital sonora de um instrumento ou a qualidade de
vibração vocal. O timbre é também conhecido como a “cor do som”, por causa de uma analogia
com o espectro da luz, que pode ser fragmentado ao passar por um prisma. Isso porque a onda
sonora pode ser desmembrada também em seus diversos sons, os chamados HARMÔNICOS.
Quando uma corda, uma membrana, um tubo ou qualquer outro objeto capaz de produzir
sons entra em vibração, uma série de ondas senoidais é produzida. Além da frequência
fundamental, que define a nota, várias frequências harmônicas também soam. O segundo
harmônico de qualquer nota tem o dobro de sua frequência. O terceiro harmônico tem
frequência uma vez e meia maior que o primeiro e assim por diante. Qualquer corpo em vibração
produz dezenas de frequências harmônicas que soam simultaneamente à nota fundamental. No
entanto o ouvido humano não é capaz de ouvir os harmônicos com frequência superior a
20.000Hz. Além disso, devido às características de cada instrumento ou da forma como a nota foi
obtida, alguns dos harmônicos menores e audíveis possuem amplitude diferente de um
instrumento para outro.
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http://api.ning.com/files/4EB3zlCQ3cbEV2a3pdBK6d-
EUdbXXndEtJUR1lk9kbDkbkQOL19mQRKdBt4NlR2mG7U2HjDiY*RlKlEYlGpCAfhjgylY4Bq7/voz2.jpg
Fonte:
http://cienciahoje.uol.com.br/view/1962
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CURIOSIDADES:
Quanto mais longa e grossa for a coluna de ar nos instrumentos de sopro (flauta,
saxofone, trompete), mais graves serão os sons produzidos.
As vozes masculinas são geralmente mais graves que as femininas porque nos
homens as cordas vocais são maiores e mais grossas do que nas mulheres.
Quando falamos, ouvimos nossa voz por dois tipos de condução: condução aérea
e por condução óssea. Tal fato ocorre, porque as ondas sonoras chegam aos
nossos ouvidos, conduzidas pelo ar e pelos nossos ossos do crânio. É por isso que
estranhamos nossa voz quando a ouvimos gravada. Neste caso, por chegarem
apenas por condução aérea, elas parecem ser mais finas do que quando a
ouvimos naturalmente. Isso ocorre porque as baixas freqüências se conduzem
melhor em meios sólidos como o osso.
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Estrutura e Forma em Música
Reconhecendo as partes da música e sua textura
Toda vez que ouvimos, tocamos ou cantamos uma música, percebemos que ela possui
partes que se repetem ou partes que se contrastam.
As cantigas de roda muitas vezes costumam ter uma parte, com melodias simples e
repetitivas. Cante e perceba:
Escravos de Jó
Escravos de Jó
Parte A
Jogavam caxangá
Tira, bota, deixa o zamberê ficar
Guerreiros com guerreiros fazem zigue zigue zá
Guerreiros com guerreiros fazem zigue zigue zá
Nesta canção de roda a melodia se repete várias vezes. Você consegue se lembrar de
outras canções desse tipo?
As formas musicais podem ser expressas com símbolos gráficos ou com letras do alfabeto.
Assim podemos representar a música acima como uma Forma A A A ....
Ou ainda uma forma com qualquer símbolo que se repita:
Então, vamos ouvir algumas músicas e perceber as suas partes? Se elas são parecidas ou
diferentes? Quantas vezes se repetem? Quantos instrumentos estão tocando? Se existem muitos
sons soando ao mesmo tempo. Procure separar em partes as canções do repertório trabalhado!
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Algumas formas são típicas, e por isso mais utilizadas na música erudita. Veremos algumas:
Forma Binária (A B)
Quando ao invés de repetir a melodia (a mesma ideia musical), resolvemos criar uma parte
contrastante, a música passa a ter duas partes e então chamamos essa estrutura de Forma
Binária.
A forma binária pode ser abreviada pelas letras A (primeira parte) e B (parte contrastante).
Então temos uma forma:
AB
Exemplo musical:
ou
Forma Ternária (A B A)
A forma chamada de ternária é uma extensão da forma binária. Também possui uma parte
inicial A (exposição) e uma parte contrastante, a parte B. A diferença é que a música termina com
um retorno à parte A.
ABA
Exemplo musical:
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Poderíamos também representar uma forma ternária com símbolos. Veja:
ou
Um bom exemplo de forma ternária é o “Samba de uma nota só” e “Garota de Ipanema” de Tom
Jobim. Procure ouvir essas canções e perceba as suas partes!
Forma Rondó (A B A C A)
Além da forma binárias e ternária temos ainda outra que ao invés de possuir somente uma
parte contrastante, pode ter mais partes contrastantes. É a chamada Forma Rondó, que pode ser
representada assim:
A B A C A D A e etc.
Exemplo musical
Outros exemplos de músicas com esta forma são as famosas “Pour Elise” de Beethoven e a
“Gavotte au Rondeau” da Suíte para Alaúde de J. S. Bach (BWV 1006a).
A música popular (que inclui todos os gêneros musicais cotidianos: MPB, Rock, Samba, Pop
e etc.) apresenta, de forma resumida, três elementos básicos que sinalizam o desenho da forma
nas composições:
1. Melodia: A melodia (do Grego μελῳδία - melōidía, "canção, canto, coral") é uma
sucessão coerente de sons e silêncios dentro de uma sequência linear com identidade própria. No
caso da musica popular o termo “melodia” sempre é usado para assinalar a voz principal. O
desenho da melodia da voz principal dá sentido de início e fim a um trecho ou a uma
composição. Ex.: Parabéns para você (domínio público); Mercedes Benz (Janis Joplin).
2. Riff: Segue o mesmo conceito de melodia, contudo, o termo riff é aplicado a trechos
melódicos produzidos pelos instrumentos. E muito comum no rock e pop o riff esta ligado a
instrumentos como a guitarra, teclado ou outros como o saxofone. Ex.: Riff de guitarra Whola
Lotta Love (Led Zeppelin); Teclado/Sintetizador em Jump (Van Halen); Saxofone em Who Can You
Be Now (Men At The Work).
Unidades de segmentação
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Estrofe: é onde temos a melodia do vocal principal com os trechos iniciais da letra da
canção. Ela é repetida dentro da canção. Em cada apresentação se repete a mesma melodia da
forma mais exata possível para facilitar sua apreensão. A estrofe é repetida no mínimo duas
vezes, com ou sem o mesmo texto. Também podemos ter duas estrofes com melodias diferentes
numa mesma canção, mas isso é um caso de exceção.
Pré-Refrão: O Pré-Refrão antecipa e\ou cria a expectativa para o Refrão. É uma parte que
liga o Verso ao Refrão, como uma extensão do verso ou uma antecipação do Refrão, usando das
características de uma ou outra parte.
Ex.: Como Pré-Refrão: trecho da canção Bad (Michael Jakcson) onde se inicia texto “Say
the sky’s the limit...” até o Refrão;
Ponte: É uma parte normalmente diferente de todo o resto da música que pode aparecer
antes ou depois do Solo ou antes da repetição final do Refrão. Pode trazer uma melodia,
harmonia e ritmo diferentes do que foi exposto até então, sem embora parecer deslocado do
contexto, ou seja, ainda se encaixa no que já foi ouvido. Serve principalmente para criar alguma
variação e tornar a música menos monótona.
Como ligação do Refrão e Estrofe: trecho da canção I Want To Hold Your Hand (Beatles)
onde se inicia texto “And when I touch you, I feel happy inside...” até o Refrão.
Ex.: Como Pré-Refrão: trecho da canção More Than A Feeling (Boston) duo de guitarras
que antecipa o Refrão; Como ligação do Refrão e Estrofe: Riff de guitarra da canção Walk Is The
Way(Aerosmith).
Refrão: É o trecho onde a composição popular alcança seu auge. Ela traz em seu texto a
frase ou sentença (normalmente que dá titulo a composição), como um elemento afirmação do
tema tratado na letra. Sua melodia na maioria dos casos é diferente daquela que encontramos na
estrofe e na ponte. Esta melodia se caracteriza por ser mais marcante, e em muitos casos, ela é
reforçada por elementos vocais (backing vocais) da instrumentação (como riff). Além de ser de
longe o elemento mais repetido da forma numa composição. Por este motivo é sempre o trecho
mais lembrado de uma canção.
Solo: podemos dizer que o solo é a versão instrumental (ou, às vezes, vocal) do refrão.
Contudo é comum haver composições sem solos. O solo pode ser executado por qualquer
instrumento ou voz. Alguns solos são tão ou mais famosos que os refrãos das composições que
participam.
Ex.: Solo instrumental: solo de guitarra de Stairway To Heaven (Led Zeppelin); solo de
violino de Dust In The Wind (Kansas). Solo vocal: vocalize de The Great Gig In The Sky (Pink Floyd).
Quadro de exemplos de descrição da forma: usar Introdução (Intro); Estrofe (E); Pré-refrão
(Pr); Ponte (P); Refrão (R); Intermezzo (I); Solo (S).
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O que é textura em música?
Em música, textura é a qualidade global do som de uma obra musical, mais
frequentemente definida pelo número de vozes na música e na relação entre essas vozes (ver
abaixo).
Tipos de textura:
Monofônica - Uma só linha melódica sem acompanhamento.
Polifônica - Duas ou mais linhas de voz independentes.
Homofônica - Predominância de uma das vozes em relação às outras.
Dessa forma, chamamos de textura à maneira como os sons são organizados numa
música. Quando ouvimos só uma pessoa cantando ou um único instrumento soando, dizemos que
a música possui uma textura monofônica.
http://www.independent.co.uk/multimedia/archive/00020/monks_20983b.jpg
24
Quando existem mais vozes cantando junto, formando um bloco sonoro único, dizemos
que esta música possui uma textura homofônica. Um exemplo é quando um cantor é
acompanhado por acordes feitos por um instrumento harmônico (violão ou piano).
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Uma fuga é um estilo de composição contrapontística, polifônica e imitativa, de um tema
principal, com sua origem na música barroca. Na composição musical o tema é repetido por
outras vozes que entram sucessivamente e continuam de maneira entrelaçada.
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CONTEÚDOS E ATIVIDADES ELABORADAS DURANTE O PERÍODO DE PANDEMIA
“Música e Palavra”
O objetivo é escolher a letra de uma canção que tenha um significado especial para você e dar seu
depoimento em formato de áudio.
2.2 O Slam
Resumidamente, o Slam pode ser definido como um campeonato de poesia falada. A palavra Slam
também pode ser encontrada no basquete e no tênis, portanto, o termo Slam traz na sua origem o sentido
de torneio e competição. O Slam possui três regras básicas:
Um júri popular é escolhido na hora do evento para dar notas imediatamente após cada poeta falar.
Outras características podem ser destacadas como o uso do espaço público como local emblemático de
sua prática e a escolha de histórias e temas baseados em fatos reais, conectados com a vivência de grupos
marginalizados socialmente. Pautas importantes são o machismo, o racismo e o feminismo, mas qualquer
pessoa pode participar com qualquer tipo de poesia.
De fato, o Slam é um espaço de escuta e de abrigo onde todas as vozes são acolhidas. É um momento de
desabafo quando podemos compartilhar nossas dores e amores na certeza de que seremos ouvidos
atentamente.
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Em tempo: O poeta de Slam atualiza a figura de Griots, trovadores e repentistas que exerceram a função
de organizar as vozes e devolver sinteticamente para a comunidade. Cada batalha é um resgate da cultura
oral como lugar de conhecimento.
Abaixo, dois links para matérias sobre a cultura do Slam onde vocês podem conhecer um pouco mais de
sua história no Brasil:
https://ponte.org/zap-slam-a-primeira-batalha-de-poesia-do-brasil/#:~:text=criar%20o%20ZAP!-
,Slam.,Roosevelt%2C%20regi%C3%A3o%20central%20da%20cidade.
https://www.redebrasilatual.com.br/revistas/2018/03/slam-resistencia-a-poesia-e-a-voz-de-quem-
sempre-sofreu-calado/
Música e Corpo
No nosso cotidiano estamos rodeados por fontes sonoras diversas sejam elas humanas, industriais,
tecnológicas ou naturais. Todos esses sons concorrem para formar a paisagem sonora que nos rodeia.
Nesse momento que escrevo, ouço o som do computador, dos pássaros, da minha mulher falando, da obra
aqui em cima. Todos eles me convidam a perceber que todo corpo em movimento, seja humano ou não,
produz som.
No que tange à música, sua relação com o corpo humano é íntima. De fato, o corpo é a fonte primordial da
produção musical, pois todo ato de produção sonora tem no corpo sua centralidade. Lembre-se dos
movimentos do seu cantor favorito ao cantar. Pense na satisfação da criança pequena em produzir sons
com o corpo – e com qualquer objeto que esteja próximo! Pense nos músicos que, após anos de intensa
dedicação, usam seus instrumentos como uma extensão do próprio corpo, e, assim como eles respiram,
também a música respira.
No sentido inverso, podemos dizer que muitas músicas põem nosso corpo em movimento. O musicólogo
J. Jota de Moraes entende que ouvir com o corpo é um estágio inicial da escuta humana. Nesse nível de
contato, a materialidade da música se conecta com a materialidade do corpo e o ouvinte é levado quase
que instintivamente ao ato de dançar. Quem nunca teve a sensação de que é impossível ficar parado ao
ouvir determinada música?
Com esse espírito dançante, a seguir vamos conhecer duas manifestações musicais que se utilizam do som
do corpo e de objetos não convencionais para produzir música.
O Barbatuques é um grupo brasileiro de percussão corporal fundado em 1995 por Fernando Barba. Com 14
integrantes, a proposta do grupo é fazer música através da exploração do próprio corpo como
instrumento. Em “Baianá” podemos ver a mistura de ritmos brasileiros (baião, côco, embolada) com o Rap.
Stomp é um grupo musical britânico que se utiliza do corpo e de instrumentos comuns do cotidiano (latas
de cerveja, caixa de leite, caixa de fósforo, vassoura, jornal, etc) para criar espetáculos cênicos onde
mistura música, teatro, humor e crítica social. Neste espetáculo eles rendem uma homenagem musical aos
funcionários de limpeza sempre menosprezados na hierarquia social do trabalho.
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Atividade 3.1 – Música e Corpo
A proposta é escolher uma música que você goste e fazer uma versão usando voz e movimentos corporais.
Você pode utilizar também materiais e ferramentais não convencionais, mas o uso do corpo é prioritário.
De fato, nas ciências sociais (Antropologia e Sociologia) este debate em torno da noção de identidade tem
sido feito desde a década de 1970. Diversos autores (Giddens, Harvey e Hall) apontam um momento de
ruptura na década de 1990 onde a fragmentação do sujeito direciona a discussão em torno da noção de
pós-modernidade. No fluxo comunicacional que caracteriza esse momento, os sujeitos assumem
“identidades diferentes em diferentes momentos, identidades que não são unificadas ao redor de um “eu”
coerente.” (Hall, 2003, p. 13)
Warnier define o conceito de identidade como “conjunto dos repertórios de ação, de língua e de cultura
que permitem uma pessoa reconhecer sua vinculação a certo grupo social e identificar-se com ele” (2003,
p. 16). Contudo, como a relações de classe e poder podem interferir nas escolhas realizadas pelos sujeitos,
Warnier compreende ser talvez pertinente falar mais em identificação ao invés de identidade, por aquela
ser contextual e flutuante.
No caso particular do Brasil, a problemática da música popular está intimamente vinculada à definição da
identidade nacional. Nesse jogo, os diversos grupos sociais constroem uma versão idealizada do conceito
de popular no intuito de criar uma narrativa generalizante do que é ser brasileiro: “Quem não gosta de
Samba, bom sujeito não é”. Tal estratégia política tenta camuflar o fato de que não existe uma identidade
autêntica, mas sim uma “pluralidade de identidades, construídas por diferentes grupos sociais em
diferentes momentos históricos”. (Ortiz, 2003, p. 169)
Reconhecer as diferenças culturais está no cerne da discussão atual em torno do conceito de alteridade.
Na verdade, sua aplicação prática está relacionada com a empatia, a capacidade de se colocar no lugar do
outro. No campo da cultura brasileira, é fundamental dar visibilidade para as diferentes manifestações
musicais de origem africana e indígena, ou seja, compreender a especificidade da experiência de vida
desses povos através dos significados coletivos que são criados e partilhados socialmente através da
música. O estabelecimento de uma sociedade mais democrática e justa é diretamente proporcional à
prática da alteridade.
Bibliografia
Canclini, Néstor Garcia. Culturas Híbridas. 4 ed. São Paulo: EDUSP. 2003.
Giddens, Anthony. As consequências da Modernidade. São Paulo: Editora Unesp, 1991.
Hall, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A Editora, 2003.
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Ortiz, Renato. Cultura Brasileira e Identidade Nacional. São Paulo: Brasiliense, 2003.
Warnier, Jean-Pierre. A mundialização da cultura. 2 ed. Bauru, SP: EDUSC, 2003.
Atividade 4.1 – Pesquisar uma música relevante para um debate cultural sobre o conceito de identidade na
música. Você pode usar diferentes meios impressos ou audiovisuais (texto, crítica, música, documentário,
série, filme, lives, videoclipe) para fomentar essa discussão. Nesse trabalho é importante apontar a
potência identificadora que a música possibilita para diferentes grupos sociais.
Atividade 4.2 – Fazer um trabalho sobre alteridade abordando uma manifestação musical proveniente das
culturas africana ou indígena. É aconselhável escolher uma determinada (música, artista ou banda) e
comentar sua relevância dentro de um contexto social particular, afinal cada grupo cultural (tribo, etnia,
nação) concebe um significado totalmente distinto do papel que a música deve desempenhar na
sociedade.
Nas últimas décadas, as pessoas mudaram sua forma de produzir, divulgar e consumir música. Em todas as
esferas da indústria musical as novas tecnologias desempenharam um papel fundamental em como as
pessoas conhecem, aprendem, fazem música e ouvem suas bandas e artistas preferidos. Entretanto,
muitos produtores musicais e músicos defendem a ideia de que vivemos a era da automação musical. A
grande pergunta é: essas mudanças causadas pela introdução de novas tecnologias foram de fato somente
positivas?
Atvidade 5.1 Qual sua opinião sobre o uso do autotune, aplicativo corretor de desafinação usado por
cantores nas gravações?
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Apostila 1ª Série do Ensino Médio
Bibliografia:
BENNETT, Roy. Forma e Estrutura na Música. Rio de Janeiro: Zahar Ed., 1986.
BENNETT, Roy. Como Ler uma partitura. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1990.
BENNETT, Roy. Elementos básicos da música. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998.
GROUT, D. J & PALISCA, C. V. História da Música Ocidental. Lisboa: Gradiva, 2001.
MASSIN, Brigitte e Jean. História da Música Ocidental. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1998.
MORAES, J. J. de. O que é música? Rio de Janeiro: Brasiliense, 1983.
SWANWICK, Keith. Ensinando música musicalmente. Rio de Janeiro: Editora Moderna, 2003.
WISNIK, José Miguel. O Som e o Sentido. São Paulo: Cia da Letras, 1999.
Partituras:
FRANK, Isolde Mohr. Método para flauta-doce soprano. São Paulo: Ricordi Brasileira, 1973.
https://www.pinterest.pt/epcmusics/formes-musicals/
Referências internet:
http://www.classicalarabicmusic.com/music%20structure.html>.
https://bibliaspa.org/musica/a-musica-arabe/
http://www.nics.unicamp.br/nicsnews/002/reportagem.php
http://parlatoriomusical.blogspot.com.br/2015/11/analisando-forma-na-musica-popular.html
http://ufrgsweb.ufrgs.br/node/213
http://pt.wikipedia.org/wiki/Musica
http://www4.prossiga.br/lopes/prodcien/fisicanaescola/cap22-1.htm
http://www.dicionariompb.com.br/
http://quatertralhas.blogspot.com/2014/07/forma-uma-assim-um-samba-tom-jobim.html
Enciclopédias e Dicionários:
500 Anos da Música Popular Brasileira – com CD homônimo – Edição do Museu da Imagem e do
Som (MIS-RJ), 2001.
www.wikipedia.com
Arquivos de vídeo:
http://www.mefeedia.com/entry/gil-shaham-bach-gavotte-en-rondeau/11082840/
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