Cimento
Cimento
Cimento
Cimento
PROF. MA. ANA PATRÍCIA
INDICAR AS PRINCIPAIS ENTENDER COMO OCORRE O
MATÉRIAS PRIMAS UTILIZADAS A PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE
FABRICAÇÃO DO CIMENTO CIMENTO
Objetivos
1818→ O FRANCÊS VICAT OBTEVE 1976→ O INGLÊS JOHN ESSA MISTURA FICAVA DURA
RESULTADOS SEMELHANTES AOS DE SMEATON, QUE COMO PEDRA UTILIZADA EM
SMEATON PELA MISTURA DE CONSEGUIU OBTER UM CONSTRUÇÕES, NÃO SE
COMPONENTES ARGILOSOS E CALCÁRIOS. PRODUTO DE ALTA DISSOLVIA EM ÁGUA E FOI
SENDO INVENTOR DO CIMENTO RESISTÊNCIA POR MEIO PATENTEADA E BATIZADA
ARTIFICIAL. DE CALCINAÇÃO DE COMO CIMENTO PORTLAND
CALCÁRIOS MOLES E
ARGILOSOS.
Matérias primas
Calcário → O calcário é constituído basicamente de
Carbonato de Cálcio(CaCO3) que pode conter várias
impurezas como Mg, Al e Fe;
Argila → é um mineral de rochas sedimentares
composta de grãos muito finos de silicatos de
alumínio, associados a óxidos que lhe conferem
diversas tonalidades e propriedades. Constituída por
silicatos complexos contendo Al2+ e Fe2+, além de
K,Mg,Na,C entre outros
Gesso CaSO4. 2H2O (gipsita)→Adição final a fim de
regular o tempo de pega(endurecimento). O gesso é o
produto de adição final, a fim de regular o tempo de
pega (endurecimento) por ocasião das reações de
hidratação que ocorrem nessa fase. Constituído por
CaSO4, o gesso pode ser anidro, di-hidratado ou penta-
hidratado.
O calcário é a matéria-prima básica, contribui de 85 %
a 95% na fabricação do clínquer, é constituído
basicamente de carbonato de cálcio (CaCO3) e,
dependendo de sua origem geológica, pode conter
Matérias várias impurezas como magnésio, silício, alumínio e
ferro.
Primas do
Cimento
Matérias Primas do
Cimento
Quando o calcário é aquecido a temperaturas de 805-894oC, ele se
decompõe em dióxido de carbono e óxido de cálcio (cal queimada).
Cal queimada quando misturada com água e deixada ao ar livre
absorve o CO2 revertendo a reação química e endurece.
Cimento: é uma pequena porcentagem de argila, queimada
juntamente com o calcário e que endurece na presença de água.
O cimento é normalmente utilizado sob a forma de concreto.
O concreto é constituído principalmente de cimento, areia, água e
agregados de diferentes tamanhos.
Processo de fabricação
Processo úmido:
Simplicidade da instalação e da operação dos moinhos e fornos
Excelente mistura com menor emissão de pó
A mistura é moída com adição de 40% de água
Pouco utilizado, pois retirar água consome muita energia
Vantagens: manuseio, transporte das materiais primas, menor desgaste e moinho
Processo de fabricação
Processo seco:
Economia de combustível
Mistura de matérias primas moída a seco, alimenta o forno em forma de pó.
Umidade do moinho é retirada pelo aproveitamento dos gases quentes do forno.
Produção de cimento por via seca
Industrialmente o cimento é constituído por via seca, tendo calcário e argila como principais
insumos e uma pequena quantidade de compostos contendo ferro
Matérias primas→ extraídas de minas, britadas e misturadas em determinadas proporções.
Extração da matéria prima
Britagem
Gesso/Escória de ferro/pozolana e calcário
Reações do processo de clinquerização
1. Evaporação da água livre: evaporação da água livre ocorre em temperaturas abaixo de 100oC.
Praticamente toda essa água das matérias primas é evaporada na moagem cru
H2O (líquido - 1000C) = H2O (vapor - 1000C) - 539,6 cal/g
A umidade da farinha deve ser inferior a 1% na alimentação do forno. Esta água é eliminada
quando a farinha é alimentada no primeiro estágio dos ciclones.
Reações do processo de clinquerização
2. . Decomposição do carbonato de magnésio
A decomposição da Dolomita em MgO e CO2 tem início em 340oC, porém, a medida que o teor
de cálcio aumenta , também se eleva a temperatura de decomposição.
MgCO3 (sólido) 340oC +energia = MgO (sólido) + CO2 (gasoso) - 270 cal/g
O MgO liberado vai dissolver-se na fase líquida, formada durante a queima em parte formará
soluções sólidas com as fases mais importantes do clinquer. Na temperatura de clinquerização o
MgO não se combina com os demais óxidos presentes, ficando livre na forma de Periclásio.
Reações do processo de clinquerização
3. Decomposição do carbonato de cálcio:
As primeiras reações de formação do clinquer iniciam-se em 550oC, com desidroxilação da fração argilosa da
farinha. A argila perde a água combinada, que oscila entre 5 e 7%, dando origem a silicatos de alumínio e ferro
altamente reativos com o CaO que está sendo liberado pelo decomposição do calcário. Com o aumento da
temperatura a velocidade da reação acelera e os compostos enriquecem em CaO. Essas reações têm pouco
interesse porque consomem pouca energia e se processam em pequena escala.
A reação com início a temperatura acima de 805°C, sendo 894°C
CaCO3(s) + energia → CaO(s) + CO2(g)
Esta reação tem início em temperatura acima de 805oC, sendo 894oC a temperatura crítica de dissociação do
carbonato Cálcio puro a 1 atmosfera de pressão.
CaCO3 (sólido) = CaO(sólido) + CO2 (gás) - 393 Cal/g T = 894o C
A reação de descarbonatação é uma das principais para obtenção de clinquer, devido ao grande consumo de
energia necessária à sua realização e à influência sobre a velocidade de deslocamento de material no forno. Cerca
de 80% da decarbonatação ocorre no pré-aquecedor. Os 20% restantes ocorrerão no interior no forno. É
imprescindível que a descarbonatação esteja completa para que o material penetre na zona de queima.
Reações do processo de clinquerização
4. Desidroxilação das argilas:
argila perde a água combinada, que oscila entre 5 e 7%, dando origem a silicatos de alumínio e
ferro altamente reativos com o CaO que está sendo liberado pela decomposição do calcário. Com
o aumento da temperatura a velocidade da reação acelera e os compostos enriquecem em CaO.
As primeiras reações de formação do clinquer iniciam-se em 550oC, com desidroxilação da
fração argilosa da farinha. A argila perde a água combinada, que oscila entre 5 e 7%, dando
origem a silicatos de alumínio e ferro altamente reativos com o CaO que está sendo liberado
pelo decomposição do calcário. Com o aumento da temperatura a velocidade da reação acelera
e os compostos enriquecem em CaO. Essas reações têm pouco interesse porque consomem
pouca energia e se processam em pequena escala.
Reações do processo de clinquerização
5. Formação do silicato dicálcico: tem inicio a temperatura de 900°C, em que a sílica livre e CaO
reagem lentamente.
Essa reação é acelerada na presença de ferro e alumínio
2CaO +SiO2 + energia (1200°C)→ 2CaO.SiO2 (silicato dicálcico)
O C2S, que contribui significativamente nas resistências mecânicas do cimento, a longo prazo.
Esta reação ocorre com maior velocidade e completamente a 12000C.
Imagem por: US Department of Transportation - A foto, em microscópio eletrônico, mostra a etringita (em forma
de agulhas) e placas de hidróxido de cálcio em uma fratura de cimento endurecido.
Corrosão em estruturas de cimento
A exposição de estruturas de cimento aos diversos meios corrosivos gera desgaste e corrosão,
fato que pode implicar riscos de graves acidentes quando em estágio avançado
Corrosão no concreto: não é susceptível a corrosão exceto se o concreto ao seu redor sofrer
contaminações ou deterioração.
A corrosão do concreto é de grande importância, pois pode afetar a estabilidade e a durabilidade das estruturas.
Corrosão em estruturas de cimento
A armadura não é suscetível de sofrer corrosão, a não ser que ocorram contaminação e
deterioração do concreto.
Os constituintes do concreto inibem a corrosão do material metálico e se opõem a entrada de
contaminantes
Corrosão em estruturas de cimento
A corrosão e a deterioração do concreto podem estar associadas a fatores:
Mecânicos: vibrações e erosão, com aparecimento de fissuras
Físicos: variações de temperatura que geram microfissuras
Químicos: presença de sais ácidos e sais que atacam o cimento ou armadura do concreto
Biológicos: presença de bactérias oxidantes de enxofre ou sulfetos geradores de H2SO4 que
ataca o concreto
Corrosão em estruturas de cimento
Diversos são os fatores que interferem no ataque corrosivo ao concreto, sendo o mais importante
a caracterização do meio corrosivo, do material e das condições operacionais.
Meio corrosivo: composição, concentração, impurezas, pH, temperatura, sólidos em suspensão
Material: composição, presença de impurezas e processos de produção
Condições operacionais: solicitações mecânicas, movimento relativo entre o material e o meio e
condições de imersão no meio.
Fatores aceleradores da corrosão em
concreto
1. Ácidos: atacam tanto o concreto quanto a armadura de ferro interna.
XIXI CORRÓI ESTRUTURA DO VIADUTO LUÍS CABRAL
“Para a recuperação do viaduto, a prefeitura de Salvador está gastando cerca de R$ 500 mil.”
Fatores que aceleram a corrosão
Em meio não aerado: Fe(OH)2 vira Fe3O4 (cor preta)
Em meio aerado: Fe(OH)2 vira Fe(OH)3 (castanho alaranjado)