Revisão de Alimentos Modelo

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EXCELENTÍSSIMO DOUTOR JUÍZ DE DIREITO DA 1 ª VARA

CÍVEL DA COMARCA

POR DEPENDÊNCIA DO PROCESSO: 5001576-

, vem, com o devido respeito e acatamento, por intermédio de


seu advogado ao final assinado, perante V. Exa., ingressar com
a presente

AÇÃO REVISIONAL DE ALIMENTOS


com pedido de tutela provisória de urgência

caso não seja concedida a tutela de urgência vem propugnar


seja incontinenti marcado audiência!

em face, pelos fundamentos fáticos e jurídicos que serão a


seguir apresentados, para, ao final, postular:

DOS BENEFÍCIOS DA JUSTIÇA GRATUITA

O Requerente pleiteia os benefícios da JUSTIÇA GRATUITA,


com fundamento no art. 98 caputs e § 1º, § 5º do N CPC/15,
tendo em vista não poder arcar com as despesas processuais.
Para tanto, faz juntada do documento necessário – declaração
de hipossuficiência.
DA OPÇÃO PELA REALIZAÇÃO DE AUDIÊNCIA DE
CONCILIAÇÃO OU DE MEDIAÇÃO

O Autor, em razão do quanto disposto no artigo 319, inciso VII


do NCPC opta pela realização de audiência de conciliação ou
mediação.

DOS FATOS

Foi ajuizado Ação de alimentos em desfavor do requerente na


respeitável vara supra. O pedido foi deferido e condenou o
requerente no exato termo da peça vestibular; sem audiência
de instrução. E diante da não contestação foi julgado por
revelia.

Essa presunção de veracidade cede apenas quando colide


com a razoabilidade ou com algum elemento de convicção.

No entanto, essa presunção de veracidade dos fatos alegados na


exordial é relativa, devendo se levar em consideração também as
provas produzidas no processo. O requerido aqui preclaro julgador
é um auxiliar de produção e no momento encontra recebendo
auxilio do governo federal.

Com efeito, para que seja possível o acolhimento do pleito da


pensão alimentícia é imprescindível que se verifique a efetiva
binômio possibilidade-necessidade, que constitui em si uma
relação de proporcionalidade, ou seja, é preciso verificar se o pai
realmente tem condições de pagar tal importe .

Lado outro, deve ser considerado por mais forte razão, a elevação
das necessidades de quem recebe os alimentos ou das
possibilidades de quem está obrigado a prestá-los, pois a
obrigação alimentar vincula-se à cláusula rebus sic stantibus.
A revelia não implica aceitação do pedido, mas dos fatos alegados
pela parte autora.

Nesse contexto, mostra-se bastante razoável a fixação dos alimentos


no patamar de um 20% por cento do salário mínimo, não podemos
olvidar que a genitora mora com os pais não paga aluguel, ao contrário
do requerente que sofre para pagar aluguel no importe de 400,00 reais
mensais e não tem outra renda além do auxilio emergencial.

No entanto, essa presunção de veracidade dos fatos alegados na


exordial é relativa, devendo se levar em consideração também as
provas produzidas no processo.

Com efeito, para que seja possível o acolhimento do pleito da


pensão alimentícia é imprescindível que se verifique a efetiva
binômio possibilidade-necessidade, que constitui em si uma
relação de proporcionalidade, ou seja, é preciso verificar se o pai
realmente tem condições de pagar tal importe.

Lado outro, deve ser considerado por mais forte razão, a


elevação das necessidades de quem recebe os alimentos ou das
possibilidades de quem está obrigado a prestá-los, pois a
obrigação alimentar vincula-se à cláusula rebus sic stantibus.

A ação de revisão de alimentos, por essa razão, tem por


pressuposto o exame da alteração – ou não do binômio
possibilidade necessidade dos partícipes da relação obrigacional e
se destina à redefinição do encargo alimentar.
Por outro lado, não há prova de que o requerente possa suportar o
pagamento dos alimentos no patamar pretendido, sendo que cabia
à autora trazer aos autos elementos que evidenciassem a
possibilidade do requerido de arcar com pensão alimentícia no
valor de 40% de um salário mínimo.

Assim sendo, tenho pra mim preclaro julgador com todas as vênias
merece ser reduzido de 40% por cento para 20% é o pedido.
Desta maneira impõe a revisão a obrigação alimentar, fixando-a
no valor correspondente a 20% de um salário mínimo.

Diante do exposto supra, preclaro julgador, é o bastante para dizer


que o requerente não tem condições de pagar o valor da
condenação, e por isso vem pugnar seja minorado pelo importe de
20% do salário mínimo; não obstante, o requerente está
desempregado e recebe auxilio do governo federal; o TJMG vem
entendendo que em face da realidade do alimentando ser justo tal
redução.

Justiça concede liminar a beneficiário do auxílio


emergencial que pediu redução de alimentos por
desemprego.

O Tribunal de Justiça do Paraná – TJPR concedeu pedido liminar a


um homem desempregado para readequar o valor da pensão
alimentícia paga a um de seus filhos durante a pandemia. Enquanto
perdurar a pandemia da Covid-19, o valor da pensão será de 15%
do salário mínimo.

De acordo com os autos, atualmente o autor da ação recebe


apenas o auxílio emergencial de R$ 600 por mês. Porém, o
montante é insuficiente para custear a verba alimentar devida ao
seu filho, fixada em 33% do salário mínimo, e as suas demais
despesas.
ALIMENTOS. Alimentos fixados em 30% dos vencimentos líquidos
ou 30% do salário mínimo, em hipótese de desemprego.
Insurgência do alimentante para reduzir os alimentos para 10% do
salário mínimo. Alimentos devidos para um filho menor, com
necessidades presumidas e crescentes.

Sustento paterno necessário. Ausência de provas, de outro lado,


da incapacidade financeira do alimentante. Pensão alimentícia
devida. Valor fixado com razoabilidade, observando-se o binômio
necessidade/possibilidade. Sentença mantida. Recurso desprovido.
(TJSP; AC 1004065-15.2017.8.26.0361; Ac. 14069430; Mogi das
Cruzes; Sexta Câmara de Direito Privado; Rel. Des. Costa
Netto; Julg. 19/10/2020; DJESP 28/10/2020; Pág. 2262)

MÉRITO

Existe acentuado declínio da capacidade financeira do


alimentante

É cediço que a sentença de alimentos não traz consigo trânsito


julgado material. Opera, assim, tão somente o efeito preclusivo
formal.

Face à mutabilidade que resultam das estipulações de alimentos,


mencionadas decisões se revestem do caráter da cláusula rebus
sic stantibus.

A propósito, dispõe a Lei 5.478/68(Lei de Alimentos), verbis:

Art. 15 - a decisão judicial sobre alimentos não transita em julgado e


pode a qualquer tempo ser revista, em face da modificação da
situação financeira dos interessados.

De outra parte, o Estatuto de Ritos fornece a mesma diretriz


quando afirma, ad litteram:
Art. 505. Nenhum juiz decidirá novamente as questões já decididas
relativas à mesma lide, salvo:

I - se, tratando-se de relação jurídica de trato continuado, sobreveio


modificação no estado de fato ou de direito, caso em que poderá a
parte pedir a revisão do que foi estatuído na sentença;
II - nos demais casos prescritos em lei.

Assim, as sentenças de alimentos, terminativas, passam em julgado


em relação aos fatos existentes no momento de sua pronúncia.
Cessa, entretanto, seu efeito preclusivo, logo que haja alterações
no estado de fato ou de direito antes consignado.

DO DIREITO

É cediço que o valor da pensão alimentícia deve ser fixado com


esteio no binômio necessidade-possibilidade, sendo este
primeiro atinente à pessoa que vai receber os alimentos e o
último àquele que os deve prover.

Percebe-se, diante dos fatos acima narrados, devidamente


comprovados através da documentação acostada à inicial, que
o valor da pensão alimentícia estipulado no processo
nº 0000000000 está em excesso quando comparado à atual
possibilidade de pagamento do requerido.

Diante da necessidade de mudança do valor da pensão


alimentícia, o Diploma Civil brasileiro prevê medidas para que
uma nova deliberação judicial venha a adequar o valor da
obrigação às reais condições de pagamento do alimentante.
Neste sentido preceitua o artigo 1.699 do Código Civil in verbis:

“Art. 1.699 Se fixados os alimentos, SOBREVIER MUDANÇA NA


FORTUNA DE QUEM OS SUPRE, OU NA DE QUEM OS
RECEBE, PODERÁ O INTERESSADO RECLAMAR DO JUIZ,
conforme as circunstâncias, exoneração, redução ou
majoração do encargo.”

A Lei nº 5.478/68 (Lei de Alimentos), em seu artigo 15, prevê a


revisão da ação de alimentos, a qualquer momento, desde que,
conforme já antecipado no Novo Código de Processo Civil e
no Código Civil Brasileiros, ocorra modificação no contexto
financeiro do Alimentando ou do Alimentante, como se
transcreve, in verbis:

“Art. 15. A DECISÃO JUDICIAL SOBRE ALIMENTOS NÃO


TRANSITA EM JULGADO, PODE A QUALQUER TEMPO SER
REVISTA EM FACE DA MODIFICAÇÃO DA SITUAÇÃO
FINANCEIRA DOS INTERESSADOS.”

Foi exaustivamente provado, na parte dos argumentos fáticos


desta peça, que o promovente não pode suportar por mais
tempo a permanência da pensão alimentícia em tela sem
colocar em risco a própria sobrevivência, posto que os valores
fixados se tornaram excessivos, não mais correspondendo à
realidade dos termos do pacto anteriormente firmado.

A locução legal encontra forte ressonância na jurisprudência,


conforme se vê na leitura do acórdão abaixo citado:

AÇÃO DE ALIMENTOS. REVELIA. FIXAÇÃO DOS ALIMENTOS.


ADEQUAÇÃO DO QUANTUM. BINÔMIO POSSIBILIDADE E
NECESSIDADE. (…) 2. Cabe a ambos os genitores a obrigação
de prover o sustento dos filhos menores, devendo cada qual
concorrer na medida da própria disponibilidade, e, enquanto a
mãe, que é guardiã presta o sustento in natura, cabe ao pai,
não guardião, prestar alimentos in pecunia. 3. O valor dos
alimentos deve ser suficiente para atender o sustento dos
filhos, mas dentro das condições econômicas do genitor, não
merecendo reparo a fixação posta na sentença que se mostra
bastante razoável e afeiçoada ao binômio possibilidade e
necessidade. (…) (Apelação Cível Nº 70065392771, Sétima
Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Sérgio
Fernando de Vasconcellos Chaves, Julgado em
29/07/2015). (Grifo nosso).

Urge, por conseguinte, a correção de tal distorção.

A professora Maria Helena Diniz, em anotação ao atual tema,


diz com extrema propriedade, in verbis:
“MUTABILIDADE DO “QUANTUM” DA PENSÃO ALIMENTÍCIA.
O VALOR DA PENSÃO ALIMENTÍCIA PODE SOFRER
VARIAÇÕES QUANTITATIVAS OU QUALITATIVAS, uma vez que
é fixada após a verificação das necessidades do alimentando e
DAS CONDIÇÕES FINANCEIRAS DO ALIMENTANTE; assim, SE
SOBREVIER MUDANÇA NA FORTUNA DE QUEM A PAGA OU
NA DE QUEM A RECEBE, PODERÁ O INTERESSADO
RECLAMAR DO MAGISTRADO, PROVANDO OS MOTIVOS DE
SEU PEDIDO, CONFORME AS CIRCUNSTÂNCIAS, exoneração,
REDUÇÃO ou agravação do encargo.” (Adcoas, n. 87.808, 1982,
TJMG, 72.073, 1980, e 91.331, 1983, TJRJ; RT, 526: 195, 620:
166, 530: 241; Ciência Jurídica, 39: 173 e 18: 92; JB, 167: 292)

Nelson Nery Júnior analisa, admiravelmente, o artigo 15, da Lei


nº 5.478/68, prelecionando, in verbis:

“PROPOSITURA DE NOVA AÇÃO. NOVA CAUSA DE PEDIR.


MODIFICADAS AS CIRCUNSTÂNCIAS DE FATO OU DE
DIREITO SOB AS QUAIS FOI PROFERIDA A SENTENÇA DE
ALIMENTOS JÁ TRANSITADA EM JULGADO, PODE SER
AJUIZADA OUTRA AÇÃO, VISANDO A DIMINUIÇÃO, a elevação
ou a exoneração da pensão alimentícia. TRATA-SE DE OUTRA
AÇÃO, COMPLETAMENTE DIFERENTE DA PRIMEIRA, PORQUE
FUNDADA EM OUTRA CAUSA DE PEDIR REMOTA. ALTERADO
UM DOS ELEMENTOS DA AÇÃO (CAUSA DE PEDIR) E
PROVAVELMENTE OUTRO ELEMENTO (PEDIDO), JÁ NÃO SE
PODE FALAR EM AÇÕES IDÊNTICAS (CPC 301, §§ 1º e 3º). A
COISA JULGADA PROFERIDA NA PRIMEIRA AÇÃO FOI
TOTALMENTE RESPEITADA E CONTINUA APARELHANDO A
SENTENÇA COM O ATRIBUTO DA IMUTABILIDADE. OUTRA
AÇÃO FOI MOVIDA, COM OUTRO FUNDAMENTO E OUTRO
PEDIDO.”
O festejado jurista, citado no item anterior, ao abordar o
artigo 28, da Lei nº 6.515/77, afirma, in verbis:

“ALTERAÇÃO DA SENTENÇA DE ALMENTOS. A AÇÃO


ADEQUADA PARA ESSA PROVIDÊNCIA É A REVISIONAL DE
ALIMENTOS. PELA PRÓPRIA NATUREZA DO DIREITO A
ALIMENTOS, A SENTENÇA PROFERIDA NA AÇÃO DE
ALIMENTOS OU REVISIONAL DE ALIMENTOS CONTÉM ÍNSITA
A CLÁUSULA REBUS SIC STANTIBUS: enquanto
permanecerem as circunstâncias de fato e de direito da forma
como afirmadas na sentença, esta permanece com sua eficácia
inalterável, MODIFICADAS AS CIRCUNSTÂNCIAS SOB AS
QUAIS FOI PROFERIDA A SENTENÇA, É POSSÍVEL O
AJUIZAMENTO DE NOVA AÇÃO DE ALIMENTOS (REVISÃO ou
exoneração).”

O professor Basílio de Oliveira também alerta para a questão


da fixação e modificação dos alimentos, conforme cita-se, in
verbis:

“Doutrinariamente, A FIXAÇÃO DOS ALIMENTOS, TANTO OS


ARBITRADOS JUDICIALMENTE COMO OS LIVRE
CONVENCIONADOS, TRAZ ÍNSITA A CLÁUSULA REBUS SIC
STANTIBUS, SIGNIFICANDO A PERMANÊNCIA DOS
PRESSUPOSTOS DA POSSIBILIDADE DE QUEM OS MINISTRA
E A NECESSIDADE DE QUEM OS RECEBE, ENQUANTO
INOCORRERAM CAUSAS DE MUTAÇÃO DO STATUS.”

Logo, o princípio da cláusula “rebus sic stantibus” é fundamento


vital na fixação dos alimentos e na sua permanência dentro das
fronteiras estipuladas pelas partes. Sobrevindo,
então, DEPAUPERAMENTO DO NÍVEL FINANCEIRO DO
ALIMENTANTE e/ou ACRÉSCIMO DA FORTUNA DO
ALIMENTANDO, poderá e deverá haver modificação daquilo
judicial ou contratualmente homologado, haja vista que,
somente subsistirão os parâmetros acordados, enquanto as
condições econômicas daquela época existirem.
DA TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA ANTECIPADA EM
CARÁTER INCIDENTAL

Diante da evidente autorização legal para a mudança do valor


da pensão alimentícia anteriormente fixada, resta analisar a
possibilidade da tutela de urgência no vertente feito. Nesse
diapasão, reza o art. 300 do CPC:

Art. 300. “A tutela de urgência será concedida quando


houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e
o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.

§ 1º Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode,


conforme o caso, exigir caução real ou fidejussória idônea para
ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer,
podendo a caução ser dispensada se a parte economicamente
hipossuficiente não puder oferecê-la.

§ 2º A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou


após justificação prévia.

§ 3º A tutela de urgência de natureza antecipada não será


concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos
efeitos da decisão.”

A análise do caso em apreço revela a existência da


probabilidade do direito, que está demonstrada pela descrição
da situação do autor. Além disso, o perigo dano ou o risco ao
resultado útil do processo é evidente, já que o suplicante se
encontra num contexto de problemas financeiros.

Assim, requer a concessão de TUTELA PROVISÓRIA DE


URGÊNCIA ANTECIPADA EM CARÁTER INCIDENTAL deferindo
a MINORAÇÃO PROVISÓRIA dos alimentos anteriormente
fixados até o curso final da ação.
DOS PEDIDOS

Assim com fundamento no artigo 229 caputs da CF/88,


artigo 22 do ECA; artigos 1694 § 1º e 1.696 do CC/02; artigo 15º da
Lei nº 5.478/68 e artigo 693 e seguintes do CPC/15, requer
a Vossa Excelência:

1) A DISTRIBUIÇÃO POR DEPENDÊNCIA do presente feito ao


processo nº 000000000000000, que também tramitou perante
este Insigne Juízo e que contém a estipulação dos alimentos
definitivos devidos pelo requerente;

2) O recebimento da inicial com a qualificação apresentada (cf.


art. 319, inciso II, e § 2º e 3ºdo CPC/15);

3) O processamento da ação sob segredo de justiça (cf. art. 189,


inciso II do CPC/15);

4) O deferimento da gratuidade judiciária integral para todos os


atos processuais (cf. art. 98 caput e § 1º, § 5º do CPC/);
5) O deferimento de TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA
ANTECIPADA EM CARÁTER INCIDENTAL, autorizando a revisão
da pensão alimentícia para 20% (vinte por cento) do salário
mínimo vigente, Os valores resultantes do percentual acima
descrito deverão ser pagos mediante depósito em conta bancária
da genitora que deverá declinar aqui sua conta e agência,, aberta
por ordem judicial exclusivamente para tal fim, até o dia 05 (cinco)
de cada mês;
6) A designação de audiência de conciliação ou mediação tendo
em vista o interesse declarado do autor por via alternativa de
solução do litígio (cf. artigo 319, inciso VII do CPC/15);

7) A citação da requerida para comparecer à audiência de


conciliação/mediação (cf. artigo 695, § 1º do CPC/) e
apresentação de contestação no prazo de 15 dias subsequentes
à sua realização ou protocolo do pedido de cancelamento pelo
(a) promovido (a) (cf. art. 335, incisos I e II do CPC/15);

8) A intimação do Ministério Público Estadual para intervir como


fiscal da ordem jurídica (cf. art. 178, incisos I e II do CPC/15 c\c
artigo 698 do CPC/15);

9) Ao final, proferir sentença de resolução de mérito acolhendo


o pedido de Minoração da pensão alimentícia, nos moldes da
tutela provisória mencionada no item “5”. (cf. art. 487,
inciso I do CPC/15) e;

10) Condenação da promovida ao pagamento de honorários


advocatícios a serem fixados entre 10% e 20% sobre o valor da
condenação/proveito econômico obtido OU sendo este valor
irrisório, arbitramento de valor por apreciação equitativa (cf.
artigo 85, § 2º e § 8º do CPC/15);

Protesta provar o alegado por todos os meios de provas


admitidas em direito, notadamente depoimento pessoal das
partes, oitiva de testemunhas e juntada posterior de
documentos.

Dá-se à causa o valor de R$ 2.880,00 (dois mil e oitocentos


reais) para os efeitos de lei.

Termos em que,

Pede Deferimento,

BELO HORIZONTE, 20 DE JULHO DE 2022


Advogado

OAB/MG

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