TCC HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA NA ESCOLA
TCC HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA NA ESCOLA
TCC HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA NA ESCOLA
RESUMO
O presente artigo tem por objetivo discutir questões relacionadas à inserção do ensino da História
e Cultura Afro-Brasileira, ressaltando a importância e a necessidade da aplicabilidade da temática
em sala de aula, alertando sobre a sua importância no processo ensino-aprendizagem. Para tanto
optamos pela pesquisa documental e bibliográfica, bem como uma intervenção pedagógica
realizada em sala de aula. Procuramos mostrar a real aplicação e implicação da Lei 10.639/03 no
contexto escolar valorizando a diversidade cultural presente na formação da sociedade brasileira,
no intuito de resgatar a cidadania e identidade da população negra do Brasil.
ABSTRACT
This article aims to discuss issues related to inclusion of the teaching of history and Afro-
Brazilian worship, emphasizing the importance and necessity of the applicability of the subject in
the classroom, warning of its importance in the teaching-learning process. Therefore we chose the
desk research and literature, as well as a pedagogical intervention performed in the classroom. We
show the actual implementation of Law 10.639/03 and involvement in the school context valuing
the cultural diversity present in the formation of Brazilian society, in order to rescue the
citizenship and identity of the black population of Brazil.
1
Especialista em Tecnologias em Ensino a Distância pela Universidade Cidade de São Paulo (2011). Graduado em
Pedagogia Licenciatura pela Faculdade Amadeus (2010). Graduado em Tecnologia em Informática e Gestão da
Informação pela Universidade Tiradentes (2008). Atualmente é 1º Sargento da Polícia Militar de Sergipe. E-mail:
[email protected]
2
Pós-Graduanda em Gestão Escolar e Pedagogia Empresarial pela Faculdade Amadeus. Graduada em Pedagogia
Licenciatura pela Faculdade Amadeus (2010). Atualmente exerce a função de Educadora Social. Email:
[email protected].
3
Graduada em Pedagogia Licenciatura pela Faculdade Amadeus (2010). Atualmente exerce a função de
Auxiliar de Cartório da Justiça Eleitoral de Sergipe. E-mail: [email protected].
Impresso por Duvalteir Costa, E-mail [email protected] para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por
direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 18/01/2024, 21:23:29
1 INTRODUÇÃO
O negro chegou ao Brasil predestinado unicamente para servir, sem ter em troca qualquer
lucro, afastados da família, do seu país, da cultura, crenças e valores que os moldava. Mesmo
diante de tantas fragilidades, os negros não se entregaram passivamente à forma de
dominação a que foram submetidos, lutando de diversas maneiras para conseguir livrar-se da
dominação escravocrata e da aculturação.
A resistência do negro fez com que, aos poucos, a cultura europeia, disseminada no Brasil,
fosse envolvida pela cultura africana. Através da sua luta em defesa de sua cultura, o negro foi
contribuindo de maneira significativa para construção da pluralidade cultural existente no Brasil.
Entretanto, por décadas, a sua condição de negro o deixou à margem da sociedade, sem
perspectiva de vida.
Sendo os estabelecimentos de ensino multiculturais e raciais, acredita-se que diante de
currículos e propostas pedagógicas que valorizem a aprendizagem da história de povos de todo o
mundo e da cultura que cerca a sociedade, ter-se-á uma sociedade mais justa, igualitária e
comprometida com a disseminação das suas raízes culturais. Assim, a Lei nº 10.639/03 vem como
uma forma de garantir que tais instrumentos de aprendizagem sejam disponibilizados para milhões
de estudantes brasileiros, buscando “superar a valorização da diversidade cultural como mero
folclore, tentando articular essa valorização com o desafio às desigualdades e a construção das
diferenças a elas associadas” (CANEN, 2004 apud VALENTIN e BACKES, 2008, p.3).
Ressaltando a importância da Lei 10.639/03, no ano de 2004 o Conselho Nacional da
Educação (CNE) elaborou as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações
Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Cabendo, assim,
aos Estados e seus respectivos municípios, através do Conselho de Educação, fiscalizar para que
este direito não seja negado aos cidadãos em processo educativo formal.
Diante da importância da presença afro-brasileira no cenário nacional e de se ter estudos
que abordem a Lei 10.639/03, apresentamos como objetivo deste trabalho mostrar a importância
da inserção da História e Cultura Afro-Brasileira no contexto escolar, considerando o que
estabelece a Lei 10.639/03, que tornou obrigatório o ensino da História e Cultura Afro-Brasileira
nos estabelecimentos de Ensino Fundamental e Médio, da rede pública e particular. Refletindo
assim, a importância da aplicabilidade da
Impresso por Duvalteir Costa, E-mail [email protected] para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por
direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 18/01/2024, 21:23:29
referida Lei em comunidades de forte influência afro-brasileira, contribuindo, desta forma, para
alertar sobre sua aplicação no processo ensino-aprendizagem.
Com a publicação da referida Lei, que alterou a Lei 9.394/96, houve necessidade
de conhecer e mostrar a importância da Cultura Afro-Brasileira na formação da cultura do povo
brasileiro, buscando eliminar os fatores de exclusão no intuito de descolonizarmos nossas mentes
a fim de alcançarmos “[...] um nível muito mais elevado de consciência social e histórica”
(PEREIRA, 2004. n.p.). Costa e Dutra (2009, p.1) dizem que:
contos de fadas mais populares não existem princesas ou heróis negros. A questão não está no fato
de querer ser melhor ou pior, mas de tratar as diferenças em pé de igualdade, possibilitando o
acesso às histórias de outras raças (SILVA, 2009).
A Cultura Afro-Brasileira tem formas muito valiosas e não se trata de achar que é um
contexto perfeito, mas que trabalhar com tal cultura dialogando com a educação é uma das
melhores formas de combater o racismo e a violência e de apresentar a História Afro-Brasileira
em sua forma mais acessível a comunidade escolar. Para tanto se faz necessário à realização de
um trabalho que promova um contato mais realista com a diversidade cultural afrodescendente por
parte das novas gerações em contato também com gerações anteriores, rompendo com
estereótipos propagados pelo sistema educacional há décadas.
Para que fossem incluídos no sistema escolar conteúdos/atividades relacionadas a temática
da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, em 09 de janeiro de 2003 entrou em vigor a Lei
Federal 10.639 que alterou os artigos 26-A e 79-B, da Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (LDB) nº 9.394/96 determinando a obrigatoriedade de estudos relacionados a temática
acima, passando a vigorar com as seguintes modificações:
FELIP e TERUYA 2007, p.504) “a Lei 10.639/03 do CNE vem reconhecer a existência do afro-
brasileiro e seus ancestrais, sua trajetória na vida brasileira e na condição de sujeitos que
contribuíram para a construção da (nossa) sociedade”.
De acordo com Galhardo (2004 apud SOUZA, FERRAS e CHAVES, 2007, p.437)
a:
[...] transmissão cultural exige do homem novas capacidades de memorização e
representação. [...] A escola possui a tarefa de transmitir a memória cultural e os
valores produzidos historicamente pelo ser humano no contato com a natureza e
nas relações sociais.
Educação e o repúdio ao racismo, na medida em que determina o estudo das contribuições das
diferentes culturas e etnias para a formação do povo Brasileiro.” (SILVA, 2007, p.41).
Assim, a instituição das Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações
Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana definiu as:
[...] uma maior compreensão do que significa a produção das diferenças. Seria
importante debatermos mais e compreendermos que as diferenças fazem parte de
um processo social e cultural e que não são, simplesmente, mais um dado da
natureza. Pensar a diferença é mais do que explicitar que homens e mulheres,
negros e brancos, distinguem-se entre si; é, antes, entender que ao longo do
processo histórico, as diferenças foram produzidas e usadas socialmente como
critérios de classificação, seleção, inclusão e exclusão.
Existe a necessidade de uma revisão nos conteúdos escolares referentes a população negra
do Brasil:
METODOLOGIA
pesquisa documental e bibliográfica para que pudéssemos obter dados relevantes à aplicabilidade
da intervenção pedagógica em sala de aula, numa escola da rede municipal de Laranjeiras (SE).
A utilização de estratégias de ensino na aprendizagem por parte do docente proporciona ao
aluno diferentes ângulos de refletir sobre o mundo em que vive dando-lhe oportunidades de
concordar, discordar e criticar o que percebe, construindo seu conhecimento progressivamente.
Pimenta e Anastasiou (2002 apud MAZZIONI 2009, p.7) entendem que “ao aprender um
conteúdo, apreende também determinada forma de pensá-lo e de elaborá-lo, motivo pelo qual cada
área exige formas de ensinar e de aprender específicas, que explicite as respectivas lógicas”.
Desenvolver práticas pedagógicas que contemplem a diversidade cultural “possibilita ao
aluno compreender-se enquanto sujeito ativo, com capacidade de transformar o seu cotidiano”
(LIMA, 2006, p.31).
A pesquisa documental e bibliográfica bem como a proposta de intervenção pedagógica
realizada não são um fim em si, são valiosos instrumentos utilizados no desafio permanente dos
docentes que buscam estabelecer relações interpessoais com os alunados de modo que o processo
de ensino-aprendizagem cumpram os objetivos a que se propõe.
“Eu sou bonito e elegante. Eu sou afro Eu sou bonito e elegante. Eu sou
desedente afrodescendente.
Eu moro mussuca Laranjeira Eu moro na Mussuca, em
milha família é grande, bonita e Laranjeiras.
elegante Minha família é grande, bonita e elegante.
meu pai trabalha na frabrica e milha Meu pai trabalha na fabrica e minha
mãe trabalha na casa”. mãe trabalha em casa.
Fig. 1 - Produção de texto e gravuras sobre a identidade do aluno a cerca do tema: Eu, minha família e
o lugar onde moro, elaborados pelos estudantes da escola da rede municipal de Laranjeira (SE).
4
Assim como em outros municípios sergipanos, Laranjeiras também é palco do samba de pareia, a qual não se
baseia numa trama, por isso não é um folguedo. A dança envolve os participantes e os espectadores, atraídos pelo
som dos versos tirados do cotidiano e do cancioneiro popular, repetidos pelos brincantes, e do bater dos tamancos
(CRUZ, 2005).
Impresso por Duvalteir Costa, E-mail [email protected] para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por
direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 18/01/2024, 21:23:29
No segundo dia trabalhamos a história de como se deu a chegada dos negros ao Brasil.
Demonstramos como os negros chegaram durante o processo de colonização brasileira para
trabalhar como escravo, em substituição a mão de obra indígena, no empreendimento açucareiro
que florescia no Brasil. Aqui chegando os negros eram vendidos como mercadorias, passando a
trabalhar em regime severo, sendo açoitado a qualquer falta cometida, indo ao tronco e sendo
marcado a ferro. Eram também proibidos de cultuar suas crenças, costumes e valores em
obediência aos seus donos.
Em Sergipe os escravos que aqui chegavam iam trabalhar nas fazendas de gado. Apesar
dos castigos que recebiam os negros sempre buscavam formas de se libertar da tirania do senhor
de engenho, lutando, fugindo e refugiando-se em quilombos (NUNES, 2004). Mostramos então,
fotos e fatos de todo o contexto para que as crianças pudessem produzir conhecimento (Figura 2).
Fig. 2 - Produção de gravuras sobre a temática: A chegada do negro ao Brasil, elaboradas pelos estudantes da
escola da rede municipal de Laranjeira (SE).
Impresso por Duvalteir Costa, E-mail [email protected] para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por
direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 18/01/2024, 21:25:28
No terceiro dia foi apresentada, aos discentes, a forma de luta do negro contra a escravidão.
Foi dito então que os negros lutaram muito contra o sistema escravocrata a que foram submetidos,
através de suas lutas e fugas. Ao fugirem, confirmamos que, os negros formavam comunidades
denominadas quilombolas ou mocambos. No quilombo os negros plantavam e criavam animais
para o próprio sustento e acolhiam os negros que fugiam das senzalas. O maior quilombo
brasileiro foi o de Palmares, no Estado de Alagoas, e tinha como líder Zumbi dos Palmares.
Encerrada a explanação da temática foi pedido para que os discentes se reunissem em grupo e
elaborassem um jornal com noticias relacionadas a temática trabalhada.
No quarto dia foram trabalhados aspectos ligados à Religião e Cultura Afro- Brasileira.
Discutimos sobre a chegada dos negros às senzalas brasileiras que encontravam um ambiente
onde se falava línguas diferentes, pois os compradores de escravos escolhiam negros de diferentes
regiões do continente africano para que não pudessem comunicar-se e organizar rebeliões.
Diferentes línguas, culturas e crenças misturaram-se e agregada a cultura portuguesa e indígena
deram início a Religião e Cultura Afro-Brasileira, hoje existente. Proibidos então de cultuar suas
crenças, os negros fingiam estar cultuando a religião do poder dominante, assimilando seus deuses
aos rituais e imagens do catolicismo, para não sofrer castigos, dando início ao processo de
sincretismo religioso presente atualmente no Brasil.
Demos como exemplo os Ibejis africanos que passaram a ser representados pela imagem de
Cosme e Damião, e Nanã representada por Nossa Senhora Santana, e assim foi feito com as
demais divindades cultuadas no Brasil. A Cultura Afro-Brasileira é marcante em comunidades de
forte influência afrodescendentes e representada por grupos folclóricos como a Chegança, São
Gonçalo, Samba de Pareia, dentre outros; e grupos que pregam devoção a São Benedito e Nossa
Senhora do Rosário etc. Ao fim desta etapa foi pedido para que os discentes formassem grupos,
produzissem desenhos e textos para compor um livro sobre a Cultura Afro-Brasileira, exaltando a
cultura da comunidade que os discentes pertencem (Figura 3).
No quinto dia fez-se necessário detectar a aceitação dos discentes para com o projeto. Assim,
pedimos para que eles expressassem em forma de texto e/ou desenhos suas opiniões acerca do
Impresso por Duvalteir Costa, E-mail [email protected] para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por
direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 18/01/2024, 21:25:28
trabalho realizado durante toda a semana. Todas as atividades produzidas foram expostas em um
painel e apresentadas pelas crianças. Os discentes formaram grupos para apresentar músicas e
danças folclóricas da comunidade como dinâmica de inter-relacionamento pessoal. Assim os
alunados puderam mostrar para nós, docentes, a importância da Cultura Afro-Brasileira
desenvolvida por seus familiares naquela comunidade.
Com o projeto as crianças puderam ampliar seu próprio conhecimento imbuindo de novos
saberes, despertando um sentimento de valorização e reconhecimento de suas identidades. A equipe
pedagógica também ficou ciente que a sensibilização para as relações étnico-raciais perpassam o
mundo do folclore, sendo estes apenas um respaldo no processo, o qual vai mais além.
Impresso por Duvalteir Costa, E-mail [email protected] para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por
direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 18/01/2024, 21:25:28
REFERÊNCIAS
AZEVEDO NETO, Leonardo Dourado de. A Lei n° 10.639: como a inclusão de conhecimento
de raiz africana pode se dar acerca do ensino de matemática. 2009. Disponível em:
<http://www.pedagogia.com.br/artigos/culturaafricana/>. Acesso em: 19 abr. 2010.
COSTA, Raphael Luiz Silva da; DUTRA, Diego França. A lei 10639/2003 e o ensino de
Geografia: representação dos negros e áfrica nos livros didáticos. 10º ENCONTRO
NACIONAL DE PRÁTICA DE ENSINO DE GEOGRAFIA. Porto Alegre, 2009. Disponível
em:<http://www.agb.org.br/XENPEG/artigos/GT/GT3/tc3%20(12).pdf>. Acesso em: 03 out. 2009.
LIMA, Maria Nazaré Mota de (org.). Escola plural: a diversidade está na sala: formação de
professores em história e cultura afro-brasileira e africana. 2. ed. São Paulo: Cortez;
Brasília: UNICEF; Salvador, BA, 2006.
NUNES, Maria Thétis. A presença do negro na formação étnica sergipana. Projeto Cultural de
Educação João Mulungu vai às Escolas. Aracaju, SE: MemoriAfro, 2004. N2, ago/2004.
NUNES PEREIRA, Luena Nascimento. O ensino e a pesquisa sobre a África no Brasil e a Lei
10.639. Em publicacion: Los estúdios afroamericanos y africanos em Ámérica Latina: herencia,
presencia y visiones Del outro. Lechini, Gladys Centro de Estudios Avanzados, Programa de
Estudios Africanos. Córdoba; CLACSO, Consejo Latinoamericano de Ciencias sociales, Buenos
Aires, 2008, p. 253-273. Disponível em:
<http://bibliotecavirtual.clacso.org.ar/ar/libros/sursur/AFRICAN/15nun.pdf>. Acesso em: 10 abr.
2010.
ROSA, Maria C. da. Os professores de arte e a inclusão: o caso da lei 10639/2003. 29ª REUNIÃO
ANUAL DA ANPED. Caxambu, MG, 2006. Anais...Caxambu: ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE
PÓSGRADUAÇÃO E PESQUISA EM EDUCAÇÃO, 2006. Disponível em:
<http://www.anped.org.br/reunioes/29ra/trabalhos/trabalho/GT21-2610--Int.pdf>. Acesso em: 12 out.
2009.
SILVA, Maurício Pedro da. Novas diretrizes curriculares para o estudo da História e da
Cultura afro-brasileira e africana: a Lei 10.639/03. EccoS. São Paulo, v9, n. 1, p.39- 52,
jan./jun. 2007. Disponível em:
<http://www4.uninove.br/ojs/index.php/eccos/article/viewFile/486/468>. Acesso em: 20 out. 2009.
SOUZA, Eliane G. R. da Silva; FERRAZ, Michelle R.; CHAVES, Walmer M. História e Cultura
Afrobrasileira (lei nº 10.639/2003): Um desafio para a educação física escolar. In: RIBEIRO, Tomas
Leite (Org.). XI ENCONTRO FLUMINENSE DE EDUCAÇÃO FÍSICA
ESCOLAR, Niterói, RJ, 2006. Anais...Niterói: Universidade Federal Fluminense, Departamento de
Educação Física e Desportos, p. 435-443, 2007.
SOUZA, Fernanda Dias de; SOUZA, Mariana Ribeiro de; LOYOLA, Rosângela da Conceição.
Lei Federal nº 10.639/03: rumos e desafio. In: Revista Sapientia, n. 6, p. 60- 69, 2007. Disponível
em: <http://www.faculdade.pioxii-
es.com.br/anexos/Sapientia06/RC_N6_Unices_artigo_3.pdf>. Acesso em: 12 out. 2009.
VALENTIM, Rute Martins; BACKES, José Licínio. A lei 10.639/03 e a educação étnico- cultural
/racial: reflexões sobre novos sentidos na escola. II SEMINÁRIO INTERNACIONAL:
FRONTEIRAS ÉTNICO-CULTRURAIS FRONTEIRAS DA
EXCLUSÃO. Campo Grande, MS, 2008. Anais...Campo Grande: Universidade Católica Dom
Bosco, 2008. Disponível em: <http://www.neppi.org/eventos.php>. Acesso em: 28 out. 2009.