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Fisioterapia

Neurofuncional
Mon. Daniela Ferreira Marques
Neuro-Anatomia
Mon. Daniela Ferreira Marques
Cérebro Cerebelo

Tem a função de:


-Equilíbrio,
Tem as seguintes -Controle de tônus,
funções: -Orientação do espaço
-Coordenação de
- Memoria
movimentos
-Inteligência ->Funciona sempre em
-Aprendizado nível involuntário e
Entre outros.... inconsciente, COM ISSO
SUA FUNÇÃO É
EXCLUSIVA MOTORA.
Divisão Funcional do Cérebro:
• Lobo Frontal tem as áreas seguintes:
- Área 4: Área motora primaria
- Área 6: Área pré motora (uma área de projeção)
- Área 44: A Área de Broca, relacionada a articulação da fala;
• Lobo Parietal tem a seguinte área de fundamental importância:
- Área 3,2,1: Área de sensorial primaria, que é relacionada tanto
a sensibilidade epicritica como protopatica, OU SEJA, as vias
aferentes se projetam para área 3,2,1 ^^
Estruturas do SNC

Meninges: Bulbo
• Relacionada a nutrição • De fundamental importância
• Ou seja, infecção nela da pois controla:
muita sequelas - Batimentos cardíacos
• Dividida em: - Movimentos respiratórios
- Duramater - Deglutição
- Aracnóide
- Pia máter
Medula Espinhal
• Vai até L2
• Também faz parte do SNC
• Substância cinzenta fica no meio (substância cinzenta são os
corpos de neurônio, fica no meio porque penetra os funículos e
vão fazer sinapses no II neurônio que dá origem aos nervos)
• Ela tem forma de H
• TUDO QUE TEM RELAÇÃO COM A PARTE POSTERIOR DA
MEDULA TÁ RELACIONADO COM A SENSIBILIDADE
• TUDO QUE TEM RELAÇÃO COM A PARTE ANTERIOR DA
MEDULA TÁ RELACIONADO COM A MOTRICIDADE
Estrutura Interna da Medula
• Obs: desenhar e citar onde cada neurônio está ^^
Neurônio
• Obs desenhar neurônio
• Neurônio quando se junta
com outro neurônio forma
fibra nervosa
• Várias fibras nervosas
forma nervo
• Vários nervos forma gânglio
• Vários gânglios forma tracto
Vias
• Nosso corpo funciona com dois tipos de sistemas, uma via
aferente e eferente;
• Estes dois sistemas se chamam sistemas somestesia
• Somestesia é a capacidade que nosso cérebro tem de
receber/captar informações
• Somatotrofico são áreas dentro do nosso cérebro que vai
identificar os estímulos que chegam nele
• Via aferente é toda uma informação externa que vai ser levada
ao cérebro
• Via eferente resposta motora, que vai ser mandada do cérebro
Terminações Nervosas/ Receptores
sensoriais:
• Meissner- Tato leve, toque discriminativo e identificação de
textura.
• Krauser – Frio
• Pacini- Propriocepção ou vibração
• Ruffini – Calor
• OTG- Tendões – monitora a tensão dentro do músculo
• Fuso Muscular – senso de posição, movimento e aprendizado
motor.
Vias

Via aferente Via eferente


• I neurônio está na TN • I neurônio SNC
• II no corno posterior onde faz • II neurônio SNP
sinapse
• III no talamo
Tractos da via Aferente
• Trajeto Ex:Pele -> TN -> Medula -> parte posterior da medula
~> (depende qual é o tracto) ~> Talamo

• Dor tem os tratos neoespino-talmica (dor aguda, fibras do tipo


A, mielinizadas) e paleoespino-talâmica (dor crônica, fibras do
tipo C, por isso são mais disseminadas, pouco localizada).

• OBS: Desenhar o trajeto de ambos os tractos.


Via Eferente
• Trajeto: Córtex ~> Capsula interna (que está dentro do encéfalo) ~>
Bulbo ( onde tem as pirâmides) (^^^^)~> Medula ~> Musculo
• As respostas motoras vão chegar pela via piramidal e pela via extra
piramidal
• Tenho dois Tractos: Tracto cortico Nuclear (Não entra na medula,
Núcleo no Tronco Encefálico)
• E tracto cortico Espinhal que é dividido em:
-Tracto Cortico espinhal lateral que são os 75% que passa/cruza
pelas pirâmide, onde tem uma resposta mais precisa e imediata;
-Tracto Cortico espinhal anterior que são os 25% que passa por fora
das pirâmides que cruza só na medula;
Via Extra Piramidal
• Sai tanto da área 6 como também do cerebelo
• Da performance ao movimento, se vai ser rápido se a postura tá correta;
• A piramidal tem que está intacta;
• Tem 4 tractos:
- Tracto Rubro-espinhal Leva informação motora que facilita flexão e inibe
extensão, é a única que comanda o esqueleto perpendicular;
- Tracto Tecto Espinhal ajuda os movimentos da cabeça através da visão
- Tracto Vestibulo Espinhal Resposta motora com equilíbrio através da
parte auditiva;
- Tracto Retículo Espinhal ajuda o tracto cortico espino lateral da via
piramidal
Via Piramidal
- Mov. Voluntários e precisos
Via Extra Piramidal
- 2 tracto: TCE (TCEL e TCEA) e
TCN
- Mov. Aprimorados
- Se afetar aqui o paciente tem
- 4 Tractos: TER, TVE, TCE, TER;
paralisia
- Se a lesão for aqui, irá ter
- Ambos ajuda a manter o tônus,
diminuição ou alteração dos
SE ATINGIR PIRAMIDAL irá ter
movimentos;
Hipertonia do tipo Espastica ou
- Ambos ajudam a manter o tônus,
elástica
SE ATINGIR VIA EXTRA
- Nome popular é sinal de
PIRAMIDAL irá ter Hipertonia do
canivete ou de navalha
tipo Rígida ou plástica
- Hipereflexia
- Nome popular é cano de chumbo
- Sinal de babinsk
ou roda denteada
- Musculatura atrofiada por
- Hiporeflexia
desuso
- Atrofia
- Tremor intencional
- Tremor de repouso
- I Neurônio
- Ex:Doença de Hallervorden-Spatz
Avaliação NeuroFuncional
Mon. Daniela Ferreira Marques
Pontos de uma avaliação:
• Vou avaliar: Tônus, força, trofismo, equilíbrio, marcha, reflexos,
sensibilidade, independência de transferências, se ele tem alguma
limitação funcional e ver os comprometimentos;
• 1° Se o paciente está COC- consciente, orientado e colaborativo;
• Se ele é possível responder sem afasia (falta de linguagem);
• 2° Inspeção geral e palpação;
• Ver se a sensibilidade está preservada
• Na palpação o primeiro item a ser avaliado é o trofismo
Comprometimento Limitações

É o que tá intimamente Relacionado as AVD’s e


relacionado a clinica (entra AIVD’s, transferências
nosso diagnostico). (capacidade de sair do
sentado para em pé),
mobilidades (se é dependente
ou semi independente)
Sensibilidade

Sistema Protopatico Sistema Epicritico


• Dor, temperatura, tato leve e • Vibração e propriocepção
pressão (cinestesia que é a capacidade de
identificar o movimento, qual o
• Sensações superficiais mov e artresia que identifica a
• Tato leve, grosseiro ou posição da articulação e onde tá a
superficial articulação, ex: identificar que a
mão está espalmada);
• Fibras nervosas menores, a • Sensibilidade profunda;
informação chega mais lenta ao
tálamo • Tato profundo ou tato fino;
• Não é discriminativo, ou seja • Fibras nervosas mais finas, é mais
você não consegue descrever o rápido, discriminativo e preciso.
ponto da dor.
Tato fino
• Capacidade de descobrir algo através do tato, objetos ou letras,
divide-se em:
• Estereognosia: Capacidade de identificar 1 objeto
• Barognosia: Capacidade de identificar peso
• Grafestesia: Capacidade de identificar a escrita
• Hilognosia: Capacidade de identificar vários objetos
• Discriminação entre dois pontos: Tocar em dois pontos com
algo “perfurante” em dois pontos ao mesmo tempo.
• Obs: Sempre começar com o lado saudável.
Trofismo:
• É o volume, massa muscular, estado de nutrição dos tecidos;
• Centro neurológico que matem o trofismo é o corno posterior;
• Posso avaliar por inspeção, palpação; perimetria, eletromiografia, biópsia
muscular;
• Distrofia: Ausência de trofismo. É uma hipotrofia causada por problemas
genéticos (falta de actina e miosina);
• Hipotrofia/atrofias podem ser: - Neuropáticas que é, problemas no
neurônio motor periférico (do tipo Degenerativa/ Desenervação) e
problemas no neurônio motor superior (que é por desuso); -Miopatica:
Abaixo da JNM, comprometimento próprio do músculo, que não afeta
neurônio motor superior e inferior;
• Hipertrofia pode ser: - Patológicas (pseudo hipertrofia), no caso é uma
falsa hipertrofia, por gordura, exemplo é a /duchenni; - E não patológicas;
Tipos de atrofias:
• Generalizadas: ex. ELA, tanto neuronio motor superior como
inferior;
• Proximais: Distrofia escapulo úmeral;
• Distais: Lesão de N. ulnar, mediano;
• Grupos musculares ou musc. Individuais;
• Lesões de nervos periféricos
• Lesões traumáticas;
Tônus
• Estado de tensão dos músculos em repouso ou com movimento;
• Centro regulador do tônus é o cerebelo;
• Inspeção/Palpação;
• Aumentado= Hipertonia= Musculatura mais dura = Dificuldade de
mobilizar. Pode ser do tipo piramidal (espasticidade eletiva, ou seja, afeta
alguns músculos, os flexores MS e extensores MI) conhecido também
por sinal de navalha ou canivete. Obs: Quando tem espasticidade
possivelmente irá ter clônus e sinal de Babinsk. E do tipo extrapiramidal,
que afeta os músculos por inteiro. Classificada como rígida ou cano de
chumbo ou roda denteada, plástica e não eletiva.
• Diminuído= Hipotonia= tem grau de flacidez= Não tem força, mov.
Largado. Pode ser causado por lesão muscular (miopatias), afecções no
SNP (polirradiculoneurites), lesão do SNP (choque espinhal ou cerebral),
afecções cerebelares (lesão pura do cerebelo).
• Obs: Trofismo e tônus estão interligados.
• Clônus: Aparece geralmente na sindrome piramidal; São contração
de espasmos que acompanha o grau e espasticidade;
• Rigidez de decortificação (lesão do tracto corticoespinhal): Resposta
anormal flexora
• Rigidez de descerebração (lesão do tronco encefalico): Afeta mais
reticulo
• Opistótono: Estado de extensão total
• Postura distônica (disturbio hipercinético com mov. Involuntários
repetitivos): Faz um tônus que fica em uma só postura.
Força Muscular
• Para ver se o paciente tem plegia ou paresia(falta de mov. Muscular);
• Capacidade do músculo de responder ou vencer a uma certa resistência
• Avaliar MMSS, MMII e tronco;
• Os deficits motores podem ser: - Por lesão do neurônio motor superior
(afeta grupos musculares; atrofia por desuso, por conta da fraqueza;
hiperreflexia; Babinsk; clônus. –Por lesão do neurônio motor inferior, mais
intensa porque ocorre por desinervação, afeta músculos isolados; atrofia
intensa; hiporreflexia e fasiculações presentes (tônus hipotônico, é
parecido com o clônus). – Por lesão muscular que pode atingir um ou
vários músculos (ex: distrofia muscular).
Teste de força muscular:
Dos MMII: Dos MMSS:
• Sempre comparar com o membro contralateral
• Mingazzini: Irei colocar o paciente em decubito
dorsal e vou pedir para deixar o joelho e • Barré: Afastamento dos dedos, abdução
tornozelo a 90° e o quadril também. Peço para o máxima dos dedos.
paciente sustentar 30seg. Mas posso avaliar até • Prova dos braços estendidos ou de
2 min. Obs: Quando tem fraqueza em só um Mingazzini: Manter os braços em plano
hemicorpo, uma perna pode ficar e a outra cair. horizontal, parados.
• Wartemberg: Caso o paciente não consida fazer
o Mingazzini irei fazer o Wartemberg. Posiciono
o paciente em decubito dorsal e faço flexão do
quadril e joelho mas apoiado na maca. O
paciente pode abrir caso possua fraqueza.
• Barré: Avaliar musculos posteriores da coxa.
Paciente em decubito ventral e faz flexão de
joelho.
• Aquileu: Flexão do pé
Reflexos • Patelar: Extensão da
perna
• Flexor dos dedos:
• Arreflexia – abolido – 0 • Flexão dos dedos da
• Hiporreflexia 1+ mão
• Reflexo Normal 2+ • Supinador: Flexão do
• Hiperreflexia 3+ antebraço e as vezes
• Anormal 4+ : forte contração ligeira pronação e
muscular com 3 batidas de clônus;
flexão dos dedos;
• Anormal 5+ : forte contração • Pronador: Pronação da
muscular com clônus mantido
• Hiporreflexia ou arreflexia: lesão mão e antebraço
de 2 neurônio motor • Bicipital: Flexão do
• Hiperreflexia: lesão de via antebraço
piramidal, 1 neurônio motor. • Tricipital: Extensão do
antebraço
Coordenação
• Habilidade em respostas motoras suaves, precisas e
controladas.
• Quem é responsável: Cerebelo, Núcleos da base (deixar
complexo) e colunas dorsais posteriores e via piramidal.

Avaliando a coordenação

• Index-Index
• Index-Nariz
• Calcanhar-joelho
• Diadococinesia
Afecção de Cerebelo:
• Ataxia: falta de coordenação motora
• Hipotonia: Diminuição do tônus
• Dismetria: Não consegue realizar o movimento controlado
• Disdiadococinesia: Incapacidade de realizar movimentos rápidos e
alternados;
• Tremor: Algo que oscila, do cerebelo é do tipo intencional
• Decomposição do movimento: Movimentos em partes
• Distúrbio de marcha: Marcha ataxica ou marcha do bebo
• Disartria: Disturbio da fala, fala escandida
• Nistagmo:Tremor na orbita
• Fenômeno de rebote: Não consegue segurar o movimento, não consegue
frear
• Astenia: Fraqueza muscular generalizada.
Núcleos da base
• Bradicinesia: Lentidão para realizar o movimento
• Rigidez (cano de chumbo/ roda denteada)- hipertonia extrapiramidal
• Tremor- repouso
• Acinesia: Ausência, dificuldade de iniciar o movimento
• Coréia: Movimentos bruscos, amplos e incordenados
• Atetose: Movimentos amplos e lentos
• Hemibalismo: Movimentos bruscos e amplos em um hemicorpo
• Distonia: Mantem uma postura e não consegue sair dela.
Colunas Dorsais Posteriores
• Papel importante no mov coordenado e na postura
• Artresia
• Cinestesia
• Diminuição na velocidade dos movimentos, marcha alargada e
oscilante, dismetria
Equilíbrio
• Condição na qual todas as forças agem sobre o corpo ficam
equilibradas no centro;
• Estático: Apoio dois membros, apoio de um membro, apoio em
linha, Teste de Romberg e Romberg sensibilizado
• Dinâmico: caminhar, levantar, girar, marcha p/ frentre, p/ trás e
p/ os lados
Marcha
• Maneira que os indivíduos se locomovem;
• Sinergia – associação harmônica dos movimentos elementares
simultâneos da marcha
• Diadococinesia – capacidade de alternar
• Eumetria- capacidade de medir a distância
Tipos de marcha:
• Helicoidal/ Ceifante ou Hemiplegica – Pac tem espasticidade no hemicorp;
helicoidal porque faz um L por conta do padrão e ceifante porque simula uma
foice, ex AVC;
• Anserina ou de pato- As vezes eleva o quadril demais para compensar,
fraqueza da musculatura pélvica e faz um lordose e caminha feito pato
(marcha da gestante). ex Distrofia Muscular;
• Parkinsoniana ou de pequenos passos- Hipertonia rígida
• Atáxica ou do ébrio
• Escarvante- Lesão de fibular, dificuldade de dorso flexão;
• Tesoura ou espástica- Espasticidade nos dois membros;
• Claudicante- Lesão periférica, diminuição em 1 membro
• Taloneante- Pisa com muita forção no chão para ter percepção de
propriocepção, ex tabes dorsalis
Acidente Vascular Cerebral
Mon. Daniela Ferreira Marques
FATORES DE RISCO
• Idade, sexo, raça, fator genético, H.A.S, diabetes, cardiopatias,
tabagismo, etilismo, Dislipidemias, sedentarismo, enxaqueca,
iatrogenias, medicamentosos, uso de drogras ilícitas.
Causas: Curiosidades:

• O2 – Trombo; Embolo
• O embolo é mais fácil ser
• Arteriosclerose (fica espessa encontrado a nível de
concentricamente Carótida interna, artéria
• Extravasamento sanguíneo cerebral média, artéria
(rompimento de um cerebral posterior
aneurisma)
• Má formação (criança já
nasce)
AVC Isquêmico:

 Falta de O2
AVC Hemorrágico

Subaraquinoide Intraparaquimentoso
• É uma meninge, função de • Grande maioria acontece na
proteger; substância branca
• Acontece nas meninges • Onde tá o ligamento das
quando algum aneurisma artérias
rompe na parte externa do • Acontece mais por um
cérebro; aumento da PA ou má
formação
• Causada por Aneurismas • Pode ser por um aneurisma
também
AIT DNRI AVC

Déficit neurológico de até 24hrs, Se foi de 24 horas e durar até 3 Se os sinais e sintomas durar
é considerado um ataque semanas, com 3 semana mais de 3 semanas é AVC
isquêmico transitório. Se estes desaparecer é o Dano
sinais e sintomas sumir em até Neurológico Reversível
24 é indicado começar a fazer Isquêmico.
exercício físico.
Circulo de Willis
• Conjunto de artérias que levam oxigênio e sangue para irrigar todo o
encéfalo.
• Principal função de: Irrigação, Proteção.
• É no centro, por isso o nome circulo.
• Começa pela junção da artéria aorta
• A aorta vai se dividir em carótida comum e artéria vertebral
• A artéria carótida comum forma duas: artéria carótida comum interna e
carótida comum externa
• E a artéria carótida vertebral forma a artéria basilar
• A carótida interna se divide em artéria cerebral media e artéria cerebral
anterior
• E a artéria basilar se divide em art. Cerebral posterior
Ar. Carótida interna
Aorta Ar. Carótida comum
Ar. Carótida vertebral Ar. Carótida externa (não participa)

Ar. Basilar

Ar. Cerebral Posterior Ar Cerebral Media Ar. Cerebral Anterior

Ar. Anterior D Ar. Ant. E


Ar. Comunicante posterior

Ar. Comunicante Anterior


Ar. Cerebral Anterior:
• Irriga osso frontal, osso pariental, gânglios ou núcleos da base
(corpo caloso, corpo caudado e capsula interna);
• Tem diâmetro Maior
• O déficit é maior em MMII
• Hipertonia espastica, diminuição da força, sensibilidade
diminuída, hipereflexia (babinsk), clônus, hemiparesia ou
hemiplegia contra-lateral a lesão;
Ar. Cerebral Media
• Tem um menor calibre
• Tem uma maior irrigação: Frontal, pariental, Temporal e Nucleos da Base;
• Hipertônia espastica, diminuição da força, sensibilidade diminuída,
hipereflexia (babinsk), clônus, hemiparesia ou hemiplegia contra-lateral a
lesão;
• Exclusividade dela: Confusão mental (perder noção de tempo e espaço)
• Hemianopsia homonica: Perda da visão lateral do lado do déficit (contra-
lateral a lesão) e perda da visão medial do lado da lesão (lado que não vai
ter comprometimento) (ipsilateral ou homolateral a lesão);
• Afasia de Broca ou de Wernik (só se for no lado esquerdo);
• Comprometimento maior em MS e face;
Ar. Carotida interna
• Irriga ela mesmo e Ar. Cerebral anterior e media
• Maior risco de morte, se não morrer fica em coma
• Tem danos em 3 artérias

• PIC= Pressão intracrania, leva dor de cabeça ( só acontece se


for hemorrágico)
Ar. Cerebral Posterior
• Irriga occipital (passa o nervo optico), temporal, mecencefalo (
fica no tronco encefálico, nervos cranianos, principalmente da
visão),diencéfalo e tálamo (responsável por sensibilidade)
• Hipertônia espastica, diminuição da força, sensibilidade
diminuída, hipereflexia (babinsk), clônus, hemiparesia ou
hemiplegia contra-lateral a lesão;
• Agnosia visual (não consigo identificar o objeto pela visão)
Fases do AVC

Fase Aguda Fase Crônica


• No momento do súbito, conhecida como
choque • Hemiplegia ou hemiparesia
• Abolição do reflexo, da força, não tenho • Hipertonia espastica
tônus, é como se o paciente tivesse
morrido;
• Hemiplegia ou Hemiparesia contralateral
• Hipotrofismo (permanece
• Hipotonia porque é por desuso)
• Hipotrofia por desuso • Hipereflexia, presença de
• Diminuição da sensibilidade babinsk
• Perca de equilíbrio
• Ausência ou déficit da marcha • Déficit de sensibilidade
Tratamento
• Posicionamento correto do pac: A perna um pouquinho aberta,
um apoio para deixar o pé em dorso flexão; DL sobre o lado
afetado a perna que tá em baixo e o braço que tá em baixo é o
afetado, tentando manter esse padrões citados
• Fase inicial: incentivar o uso do lado afetado
• Mobilizações passivas (quando ele não tem mov nem força);
• Mudanças de decúbito (2 em 2 horas)
• Obj: Independencia o quanto antes
• Melhorar resistência cardiorrespiratória
• Melhorar o uso funcional do lado hemiplegico
ATENÇÃO!!!
• Este material tem como objetivo auxiliar de forma resumida o
estudo para disciplina de Fisioterapia Neurofuncional Clinica. É
bom ressaltar que se faz necessário a utilização de material de
apoio, como a apostila e livros.
• Bons estudos!
Att. Daniela Ferreira Marques
Paralisia Facial
Mon. Daniela Ferreira Marques
• 2° Neurônio
• Homolateral ou ipsilateral a lesão
• 2 quadrantes atingidos QS e QI no mesmo
• 1° Neurônio lado da lesão;
• Contralateral a lesão; • Tem lesão na face superior
• 1 quadrante atingido, no caso será • Infecção, Herpes, Arma branca, arma de fogo;
o inferior do lado oposto a lesão; Quadro Clinico:
• Não tem lesão na face superior • Quadrante inferior é o mesmo da PFC;
• AV, TCE Quadrante superior:
Quadro Clinico: • Arregalamento dos olhos: LOGFTALMO
• Desvio da comissura labial (para (porque perde a força da musculatura da
baixo) SINAL DE PITRES ou pálpebra)
BOCA EM RAQUETE (Mando • SINAL DE BELL- pede para o paciente fechar
sorrir e o lado da paralisado vai os olhos e o globo ocular gira para cima e
ficar fechado). para o lado
• Queda da força do platisma • SINAL DE NIEGRO – a parte preta do olho
• Não consegue assobiar nem fazer some
bico • PTOSE PALPEBRAL- pálpebra levemente
• Diminuição da saliva caída
• EPIFORA (relacionado a lagrima)
• HiPOESTESIA (diminuição da audição)
• AUGEUSIA ( diminuição dos 2/3 anteriores da
língua)
ESCLEROSE MÚLTIPLA
Mon. Daniela Ferreira Marques
Definições:
• Totalmente diferente da ELA;
• Várias placas de fibrose;
• Desmielinizante - Dano na bainha de mielina, que pode ou não
desmielinizar- O que leva a esse dano na bainha é por conta de
um sistema imunológico ativo ou parado demais
• OCORRE EM: 1° Neurônio motor, nervo ótico, Cordões
posteriores da medula e cerebelo (lugares de predisposição)
• Boa parte da EM é só uma inflamação e depois passa, por isso
é conhecida como SURTOS E REMISSÕES;
1° Neurônio Motor
• Fica na área 4, que é no córtex;
• Se ele é afetado, eu perco movimentos voluntários ou tenho
dificuldade de fazer o movimento motor voluntário.
Nervo Óptico
• Diagnóstico diferencial pra ELA;
• Se afetado eu tenho distúrbios no movimento ocular.
Cordões Posteriores da Medula
• Função de levar informações de sensibilidade;
• Então eu tenho perca/redução de sensibilidade de
propriocepção;
Cerebelo
• Diminuição/abolição de equilíbrio, tônus, coordenação e
postura
Diagnóstico
• Tríade de Charcot: Disartria, Tremor intencional e Ataxia.
• RM e TC
TTO
• FNP
• Alongamento
• Ganho de ADM
• Propriocepção.
ESCLEROSE LATERAL
AMIOTRÓFICA
MON. Daniela Ferreira Marques
Sobre:
• Doença crônica degenerativa;
• SOD1 é a principal responsável peça degeneração, degenera
tanto N. motor superior, como N. motor inferior;
• Outra causa é o glutamato;
• Não é regra, mas GERALMENTE começa em MMII e vai para
MMSS. Começa nos músculos flexores e vai para extensores,
distais para proximais, assimétrica e depois simétrica.
Quadro Clínico:
• Bulbar: Pac. Não cuida da própria respiração. Pode atingir aos
pares de Nervos Cranianos ( Fala, Deglutição e respiração);
• Cervical: Fraqueza Muscular
• Toráco: Dificuldade para inclinação e rotação;
• Lombosacral: pé caído, Marcha escarvante;
TTO
• Em relação ao glutamato que é o Riluzol
• Fisioterapia – Manter a força, cuidados paliativos
Síndrome de Guillain
Barré
Mon. Daniela Ferreira Marques
• Inflamação causada por uma neuropatia periférica,
poliuradicolopatia.
• Ascendente, progressiva, rápida, simétrica;
Etiologia
• Idiopática
• Possivelmente por vírus e bactéria
Divisão
• Nama
• Nasma
• Sindrome de Miller Ficher (Tríade: Oftalmoplegia, Ataxia,
Arreflexia)
Recuperação
• 2 a 3 semanas (aguda), instalação dos sinais
• 3 a 4 semanas Platô
• 4 semanas - recuperação
TTO
• Plasmafere
• Imunoglobulina

• UTI- mudanças de decúbito, mobilizações, parte respiratória;


• Tônus, propriocepção, reflexo, trofismo, fisioterapia ocular;
• Marcha, coordenação, equilíbrio e postura
Lesão traumática medular
Mon. Daniela Ferreira Marques
Síndrome Medula Central - A
• Por hiperextensão
• Espondilose – degeneração da medula
• Siringomielia
• MMSS mais grave
• Perda de sensibilidade forma variável
• Centro mais para anterior – tato protopático
• Centro mais para posterior- tato epicrítico
Síndrome de Brown Sequard - B
• Hemissecção medular
• Ipsilateral= Perda de tato epicrítico para propriocepção,
vibração e perda motora
• Contralateral= Perda de dor e temperatura
Síndrome medular anterior - C
• Lesão em flexão
• Perda motora, perda de tato protopático (dor e temperatura)
• Preserva tato epicrítico
Síndrome Posterior - D
• Causada pela Sífilis, Traumas com arma
• Mais rara
• Perca de tato epicríitico que é propriocepção;
• Déficit na Marcha
• Presença Motora e de tato protopático;
Parkinson
Mon. Daniela Ferreira Marques
Sobre:
• Degenerativa, Crônica, Progressiva;
• Bradicinesia, rigidez, tremor de repouso
• Atinge principalmente N, caudado e a Substância Negra do
mesencéfalo que formam a via Nigroestriatal.
Ocorre pela perda de
neurônios da substancia Essa região sintetizam a
cinzenta do mesencéfalo dopamina

Provoca Sintomas
Essa substância está principalmente motores
conectada com os núcleos
da base
Traumatismo
Cranioencefálico
Mon. Daniela Ferreira Marques
• “Traumatismo crânio encefálico (TCE) é um acometimento
cerebral que acarreta lesão anatômica ou disfunção do crânio e
seus componentes;” (DE SOUZA, 2013)
-Alguns fatores devem ser levados em consideração: Lesão
aberta/fechada, a velocidade; focal/difuso
• “Lesão cerebral focal, consiste em contusão, laceração e
hemorragias intracraniana por traumatismo local direto, ou seja,
ocorre apenas em uma região do cérebro.”
• “Lesão cerebral difusa, que leva a uma lesão axonal difusa e
ampliação da dimensão do cérebro, acometendo o mesmo por
completo”
(DE ALMEIDA GENTILE et al, 2011; RUY, 2011).
• ESCALA DE COMA DE GLASGOW :pode ser Leve (13 a 15);
moderado (9 a 12) ou 3-8 = Grave (3 a 8)
Comprometimentos
• Diretos: cognitivo, Motoras Indiretos: Contraturas
funcionais, comportamentais e • Déficits de mobilidade
emocionais.
• Úlceras de decúbito
• Diminuição da resistência física
• Infecções
• Pneumonias
• Fala comprometida
conseqüente a traqueostomia
• TVP

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