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Cimento 2

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ÍNDICE

Introdução..........................................................................................................................2

O CIMENTO (DEFINIÇÃO)............................................................................................3

Matérias Primas Utilizadas para a produção do Cimento.................................................3

PRODUÇÃO DE CIMENTO............................................................................................5

EXTRAÇÃO DE MATÉRIAS-PRIMAS.........................................................................5

APLICAÇÃO DO CIMENTO..........................................................................................7

O VIDRO (DEFINIÇÃO).................................................................................................8

PROCESSO DE PRODUÇÃO DE UM VIDRO..............................................................8

COMPOSIÇÃO DO VIDRO............................................................................................9

APLICAÇÃO DO VIDRO................................................................................................9

PRODUCTOS DE CERÂMICA (DEFINIÇÕES)..........................................................10

Processo de produção da cerâmica..................................................................................10

Conclusão........................................................................................................................12

Referencias Bibliográficas...............................................................................................13

1
Introdução
Desde o início dos tempos, o homem viu a necessidade de construir seus abrigos
utilizando os elementos que lhe eram oferecidos na natureza. No momento em que as
tribos se fixavam em um local, deixando de ser nômades, surgia a necessidade de
construir estruturas com maior capacidade de carga e que fossem resistentes ao tempo e
as variações climáticas. (SNIC, 2010)
Durante a Antiguidade, os Babilônios e os Assírios utilizavam a argila em suas
construções. Os Egípcios descobriram o gesso e a Cal. Os romanos e os gregos
conceberam um aglomerante um pouco mais sofisticado, desenvolvendo uma mistura de
areia, pedaços de telha, calcário calcinado e cinzas vulcânicas.
A construção civil está diretamente vinculada com o crescimento econômico da
sociedade. Quando uma nação aumenta suas riquezas, nota-se a necessidade do homem
construir para atender as demandas desse crescimento econômico e para a própria
habitação. O cimento, então, entra como um dos protagonistas em tal cenário.
O cimento, portanto é o material mais utilizado na engenharia civil. É um
elemento construtivo que move uma indústria com alto poder nas decisões globais e
uma das principais commodities, servindo até mesmo como balizador econômico.
(DORFMAN, 2003)

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O CIMENTO (DEFINIÇÃO)

De acordo com o portal da engenharia civil, o cimento é um dos materiais de


construção mais utilizados na construção civil, por conta da sua larga utilização em
diversas fases da construção. O cimento pertence a classe dos materiais classificados
como aglomerantes hidráulicos, esse tipo de material em contato com a água entra em
processo físico-químico, tornando-se um elemento sólido com grande resistência a
compressão e resistente a água e a sulfatos.

Fig1: Cimentos

Matérias Primas Utilizadas para a produção do Cimento


Clínquer
O “clínquer” é o principal item na composição de cimentos, sendo a fonte de
Silicato tricálcico (CaO)3SiO2 e Silicato dicálcico (CaO)2SiO2. Estes compostos
trazem
acentuada característica de ligante hidráulico e estão diretamente relacionados com
a resistência mecânica do material após a hidratação. (SOUSA, 1998)
A matéria prima básica para a coinfecção do clínquer é constituída por 80 a 90% de
calcário, 5 a 20% de argila e pequenas quantidades de minério de ferro. A composição
do clínquer varia em função do fabricante, do tipo de cimento a ser produzido e das
jazidas disponíveis para extração da matéria prima.
Principais compostos químicos do clínquer
Silicato tricálcico (CaO)3SiO2 45-75% C3 S (alíta)

Silicato de cálcico (CaO)2SiO2 7-35% C2 S (belíta)

Aluminato tricálcico (CaO)3Al2O3 0-13% C3 A (celíta)

Ferro aluminato tetra cálcico (CaO)4Al2O3Fe2O3 0-18% C4A F (felita)

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Gesso
O gesso (ou gipsita) (CaSO4· 2 H2O) é adicionado em quantidades geralmente
inferiores a 3% da massa de clínquer, tem função de estender o tempo de pega do
cimento (tempo para início do endurecimento). Sem esta adição, o tempo de pega do
cimento seria de poucos minutos, inviabilizando o uso. Devido a isso, o gesso é uma
adição obrigatória, presente desde os primeiros tipos de cimentos (PANZERZA, 2010).

Escória Siderúrgica

A escória, de aparência semelhante a areia grossa, é um subproduto de altos-fornos,


reatores que produzem o ferro gusa a partir de uma carga composta por minério de
ferro, fonte de Fe, e carvão vegetal ou coque, fonte de carbono. Entre diversas
impurezas como outros metais, se concentram na escória silicatos, que apesar de
rejeitados no processo de metalização, proporcionam-na características de ligante
hidráulico. (MODRO, 2009).

Sendo um subproduto, este material tem menor custo em relação ao clínquer e é


utilizado também por elevar a durabilidade do cimento, principalmente em ambientes
com presença de sulfatos. Porém, a partir de certo grau de substituição de clínquer a
resistência mecânica passa a diminuir.

Argila Pozolânicas

As pozolanas ativadas reagem espontaneamente com CaO em fase aquosa, por conterem
elevado teor de sílica ativa SiO2. Esta característica levou ao uso de pozolanas como
ligante hidráulico complementar ao clínquer, com a característica de tornar os concretos
mais impermeáveis o que é útil na construção de barragens, por exemplo. (PANZERZA,
2010).

Calcário
O calcário é composto basicamente de carbonato de cálcio (CaCO3), encontrado
abundantemente na natureza. É empregado como elemento de preenchimento, capaz de
penetrar nos interstícios das demais partículas e agir como lubrificante, tornando o
produto mais plástico e não prejudicando a atuação dos demais elementos. O calcário é
também um material de diluição do cimento, utilizado para reduzir o teor de outros
componentes de maior custo, desde que não ultrapassando os limites de composição ou

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reduzindo a resistência mecânica a níveis inferiores ao que estabelece a norma ou
especificação. O calcário também alimenta o blane do cimento, tornadono cimento com
mais volume. (COIMBRA,2006).

PRODUÇÃO DE CIMENTO
Embora seja um dos mais antigos materiais de construção, o processo de produção do
cimento é uma combinação de fórmulas tradicionais e alta tecnologia em equipamentos.
Desde a extração de calcário até a entrega do produto final, as fábricas de cimento
contam com etapas específicas no processo produtivo do cimento.

Fig2: Fluxo básico da produção do cimento

EXTRAÇÃO DE MATÉRIAS-PRIMAS
A matéria-prima é constituída por uma mistura, em proporções bem determinadas, de
calcário, marga e argila, à qual se adicionam, por vezes, materiais de correção, tais
como areia e minério de ferro.

A exploração de pedreiras é feita normalmente a céu aberto, seja em bancos ou andares,


seja em secções verticais a toda a altura da jazida do minério.

O arranque da pedra pode ser mecânico ou com explosivos, sendo neste caso necessário
abrir furos onde é introduzida a carga explosiva. (BASILIO, 1983).

Obtenção De Cru

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As matérias-primas selecionadas são depois dosificadas, tendo em consideração a
qualidade do produto a obter (clínquer), operação que é controlada através de
computadores de processo. Definida a proporção das matérias-primas, elas são
retomadas dos locais de armazenagem e transportadas para moinhos onde se produz o
chamado "cru", isto é, uma mistura finamente moída, em proporções bem definidas, do
conjunto das matérias-primas.

O Forno E A Cozedura

O cru é depois cozido em fornos de tipo e dimensão que variam com a tecnologia de
cada fabricante. São constituídos por um tubo "rotativo", montado segundo uma
inclinação que pode ir de 2,5 a 5% e com uma velocidade de rotação entre 1,5 e 2,5
r.p.m., atingindo comprimentos de 85m. Interiormente são revestidos de material
refratário que confere proteção ao" tubo" e reduz as perdas térmicas. Para que se
desenvolva o processo de cozedura, ou clinquerização, é necessário atingir uma
temperatura de cerca de 1450°C. Obtém-se esta temperatura pela combustão de carvão
pulverizado, "pet-coke", fuelóleo, gás natural ou outros combustíveis secundários. O
processo de cozedura começa a partir do momento em que o cru é extraído dos silos de
armazenagem e introduzido no sistema de pré-aquecimento, onde circula em
contracorrente com os gases de escape resultantes da queima do combustível. O
transporte do material através do forno faz-se pelo movimento de rotação e pelo seu
grau de inclinação. (BASILIO, 1983).

Moagem De Clínquer E Armazenagem De Cimento

O cimento resulta da moagem fina de vários componentes, sendo o componente


maioritário o clínquer, juntando-se gesso e aditivos (cinzas volantes, escórias de alto
forno, folhas de calcário, etc.).

Embalagem E Expedição

O cimento produzido pode ainda seguir para uma máquina de ensacagem, sendo
depositado em palets ou constituindo pacotões plastificados. O cimento expedido na
forma de granel é transferido diretamente do silo onde está armazenado para
caminhõescisterna, cisternas para transporte ferroviário ou para navios de transporte de
cimento. (BASILIO, 1983).

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A escolha do modo de embalagem e distribuição (via rodoviária, ferroviária ou
marítima) é, para cada caso, uma opção crítica, onde se joga a competitividade das
empresas.

APLICAÇÃO DO CIMENTO
O cimento é uma das substâncias mais consumidas pelo homem e isso se deve
a características que lhe são peculiares, como trabalhabilidade e moldabilidade (estado
fresco), e alta durabilidade e resistência a cargas e ao fogo (estado duro). Muito
utilizado em obras civis, o cimento pode ser empregado tanto em peças de mobiliário
urbano como em grandes barragens, em estradas ou edificações, em pontes, tubos de
concreto ou telhados. (COIMBRA, 2006). Serão listadas a seguir as aplicações mais
importantes:

Concreto
O concreto (português brasileiro) ou betão (português europeu) é o material mais
utilizado na construção civil, composto por uma mistura de cimento, areia, pedra e água,
além de outros materiais eventuais, os aditivos e as adições.

Alvenaria Com Blocos De Concreto

Processo construtivo dos mais tradicionais, pode ser empregado para simples vedação
ou com função estrutural em casas e edifícios de múltiplos pavimentos. Para a
construção das alvenarias, tanto de vedação quanto estruturais são utilizadas argamassas
confeccionadas com cimento e agregado miúdo. As argamassas podem ser preparadas
na obra ou já virem prontas bastando acrescentar água para sua confecção.

Pré-Fabricados
Uma estrutura feita em concreto pré-moldado é aquela em que os elementos estruturais,
como pilares, vigas, lajes e outros, são moldados e adquirem certo grau de resistência,
antes do seu posicionamento definitivo na estrutura. Por este motivo, este conjunto de
peças é também conhecido pelo nome de estrutura pré-fabricada. (SOUZA,1998).

Edificações
Compostas de vigas, pilares e lajes, as estruturas de concreto moldadas na própria obra
constituem o sistema construtivo mais empregado em prédios residenciais e comerciais.
(SOUSA,1998).

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Artefatos
Telhas, lajes, postes, mourões, dormentes e uma infinidade de itens constituem o que
chamamos de artefatos de cimento.

O VIDRO (DEFINIÇÃO)
O vidro é um material sólido, inorgânico, duro, mas ao mesmo tempo frágil. Ele é
formado pela fusão a altas temperaturas de várias substâncias minerais, como
carbonatos ou sais e variedades de areia. Após a fusão, essas substâncias são
rapidamente resfriadas em um molde ou manipuladas com ferramentas para modelá-lo.

Fig2: processo produção do vidro

PROCESSO DE PRODUÇÃO DE UM VIDRO


Contudo, o processo produtivo dos vidros pode ser simplificado em três etapas simples
que podem ser observadas na figura 1: Fusão, moldagem e resfriamento (ou têmpera). A
primeira fase do processo é simplesmente o aquecimento das matérias primas à uma
temperatura aproximada de 1600°C para mistura-los e possibilitar a moldagem. Esta,
por sua vez, consiste na manipulação do material para dar a forma do produto final. O
resfriamento da peça é um processo meticuloso que dá a ela suas propriedades
mecânicas, de resistência a impactos e formação e propagação de trincas de acordo com
a velocidade e a temperatura dessa etapa. A escolha da matéria prima, isto é, aquilo que
será adicionado além daquelas que constituem a “base” de um vidro, varia de acordo
com o produto final desejado.

Desse modo, pode-se adicionar outros elementos à composição original com o objetivo
de se alterar propriedades do vidro, como por exemplo propriedades óticas, mecânicas,
etc. A matéria prima é então misturada em um misturador e levada aos fornos. A
fusão do vidro ocorre em uma faixa entre 1600°C a 1800°C. Dependendo do processo

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de fabricação, o material pode ser retirado do forno antes de fundir (tornar-se fluido).
A moldagem define o formato final do produto, sendo essa etapa a que definirá
as demais durante a produção.

COMPOSIÇÃO DO VIDRO
O vidro é composto pelos seguintes elementos: sílica, soda, cálcio, magnésio, alumina,
cloreto de sódio, nitrato de sódio, óxidos e sucatas de vidros.

A sílica (SiO2) é o vitrificante, a soda (Na2O) baixa o ponto de fusão da sílica., o cálcio
(CaO) estabilidade do vidro, magnésio (MgO) enriquece sua resistência mecânica, a
alumina (Al2O3) reforça suas resistências, o cloreto de sódio, nitrato de sódio, óxido de
selênio são afinantes. Os óxidos são utilizados como corantes de vidro. A sucata de
vidros é utilizada na faixa de 20% a 40% para fusão (FAZ FACIL,16 mai, 2011).

APLICAÇÃO DO VIDRO
O vidro é um material muito versátil e tem uma ampla gama de aplicações. Aqui estão
algumas das principais aplicações do vidro:

Portas e janelas: As portas e janelas são as aplicações de vidro mais comuns. O vidro
protege o ambiente das intempéries e de intrusos, ao mesmo tempo em que permite a
entrada de luz natural.

Guarda-corpo de vidro: O guarda-corpo de vidro protege as pessoas enquanto


embeleza o ambiente. O vidro harmoniza facilmente com outros materiais, como
madeira, alumínio ou concreto.

Fachadas de vidro: A fachada de vidro é uma tendência arquitetônica e uma das


principais aplicações de vidro atualmente. O vidro pode receber beneficiamentos e
tecnologias diversas que interagem, por exemplo, com o calor que entrará nos
ambientes, conforto acústico, privacidade, dentre outros.

Pisos de vidro: Os pisos de vidro valorizam qualquer espaço e são muito


resistentes. Comumente, os vidros para pisos são multilaminados compostos com
películas estruturais.

Escadas de vidro: As escadas de vidro são totalmente seguras e agradam até o mais
exigente dos usuários se fabricadas com insumos corretos.

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Divisórias de ambientes: O vidro é frequentemente usado em divisórias de ambientes,
proporcionando uma sensação de amplitude e permitindo a passagem de luz.

Piscinas de vidros: Piscinas de vidro são uma aplicação moderna e luxuosa do vidro.

Coberturas: O vidro é também usado em coberturas, permitindo a entrada de luz


natural enquanto protege o ambiente das intempéries.

Além disso, o vidro é usado em muitas outras aplicações, como prateleiras, bancadas,
vãos de alvenaria (interno e externo), entre outras.

PRODUCTOS DE CERÂMICA (DEFINIÇÕES)


Cerâmica compreende todos os materiais inorgânicos, não metálicos, obtidos
geralmente após tratamento térmico em temperaturas elevadas.

Cerâmicas são materiais inorgânicos, não-metálicos, obtidos geralmente por tratamento


térmico em temperaturas elevadas, partindo de matérias-primas na forma de pós.

Matérias primas

A cerâmica é produzida a partir de várias matérias-primas. Aqui estão as principais:

Argilas: As argilas são encontradas na maior parte da superfície terrestre. Elas são
formadas quimicamente por, principalmente, silicatos de alumínio, ferro e magnésio. As
argilas são caracterizadas por possuírem partículas com diâmetros inferiores a 2 µm. Em
sua composição podem existir os seguintes elementos: silicatos lamelares de magnésio e
alumínio, quartzo, feldspato, carbonatos, óxidos metálicos e matéria orgânica.

Quartzo: O quartzo é uma das principais matérias-primas utilizadas na produção de


cerâmica. Ele é um mineral duro, composto principalmente de dióxido de silício.

Feldspato: O feldspato é um componente importante nas composições de massas


cerâmicas, especialmente nos revestimentos cerâmicos. Ele é um grupo de minerais de
silicato que contém quantidades variáveis de alumínio, potássio, sódio e cálcio.

Albita: A albita é um feldspato de sódio (NaAlSi308). Ela é usada como uma das
matérias-primas na produção de cerâmica.

Além dessas, podem ser adicionados alguns aditivos naturais ou sintéticos para
incrementar o processamento ou as propriedades finais da cerâmica.

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Processo de produção da cerâmica
Prensagem
A prensagem geralmente trabalha com teores de umidade variando entre 5 e 15%. A
mistura granulada é colocada em um molde e em seguida compactada por um ou dois
êmbolos, sob pressões da ordem de dezenas de Mpa. A prensagem limita-se, portanto, à
fabricação de peças com pouca complexidade geométrica, tais como pisos, ladrilhos,
refratários, e até mesmo pequenos isoladores elétricos. Um dos pontos críticos desse
método são os gradientes de pressão que surgem no interior da peça durante a
prensagem. Esses gradientes, acarretam uma densidade não uniforme na peça
compactada, podendo resultar em empenamentos ou trincas (SOUZA, 2003).

Extrusão
O método de extrusão consiste em forçar uma pasta cerâmica relativamente rígida, a
passar por um bocal, a fim de que este defina continuamente a seção transversal da
mesma. Deste modo forma-se uma peça contínua a ser cortada, ainda úmida, no
comprimento desejado. Evidentemente, este método se aplica apenas à produção de
peças com perfil constante (SOUZA, 2003).

Processo de secagem

Segundo Souza (2003) A secagem de uma peça moldada consiste na remoção do


líquido,
geralmente água. Trata-se de uma etapa decisiva, na qual a retração volumétrica que
ocorre simultaneamente à perda de água requer uma série de cuidados para evitar que
ainda nesta etapa apareçam trincas irreversíveis nas peças moldadas.

Com relação a Oliveira (2008) o calor de secagem é fornecido principalmente por


queimadores a gás natural, atingindo temperaturas de 170°C. É importante para a
redução do consumo energético que a secagem seja rápida, eficiente e de baixo
desperdício, controlando as taxas de aquecimento, circulação de ar, temperatura e
umidade. A secagem pode ser realizada em dois tipos de secadores, verticais ou
horizontais.

Processo de queima

O processo de queima ocorre em seguida à secagem e à esmaltação, sendo que a


primeira tem o papel de reduzir a umidade, prevenindo o excesso de água na peça e as
consequentes trincas provocadas pelo surgimento de bolhas de vapor. Desta forma, após

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a redução da umidade e o recebimento da camada de esmalte, as peças são
encaminhadas para fornos contínuos ou intermitentes e submetidas a um tratamento
térmico entre 800ºC e 1700ºC.

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Conclusão
Terminado o trabalho, conclui-se que a produção de cimento envolve várias etapas,
começando pela extração das matérias-primas, que são principalmente calcário e argila.
Estes materiais são triturados, misturados e aquecidos em um forno até se
transformarem em um material chamado clínquer. O clínquer é então moído e misturado
com gesso para produzir o cimento.

A Produção de Cerâmica: A produção de cerâmica começa com a extração da argila,


que é a principal matéria-prima. A argila é então triturada e misturada com água e, em
alguns casos, outros aditivos. Esta mistura é então moldada em várias formas,
dependendo do produto final desejado. As peças moldadas são então secas e queimadas
em fornos a altas temperaturas para ganhar dureza e resistência mecânica.

A Produção de Vidro: A produção de vidro começa com a mistura de areia de sílica,


sódio e cálcio, além de outros materiais como magnésio, alumina e potássio. Esta
mistura é então aquecida em um forno até se tornar um líquido viscoso. Este líquido é
então despejado em um tanque de estanho líquido, onde flutua e se torna plano. O vidro
é então resfriado lentamente para aumentar sua resistência e evitar quebras.

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Referencias Bibliográficas
CALLISTER, W. D. Ciência e Engenharia dos Materiais: Uma introdução 5° ed.
Rio de Janeiro. 1991.

OLIVEIRA, M, C. Guia Técnico Ambiental da Indústria de Cerâmica Branca e de


Revestimento. FIESP, 2008.

PADILHA, A. F. Materiais de Engenharia – Microestrutura e propriedades.


Editora Hemus, 2007. 352 p.

SOUZA, J. V. Estudo e Desenvolvimento de Alternativas para o aproveitamento de


Resíduo das Indústrias de Revestimentos Cerâmicos. São Paulo. 2003.

PUGA, F.P.; BORÇA JR, G. Perspectiva de investimentos em infraestrutura 2011-


2014: Visão do Desenvolvimento. Rio de Janeiro: BNDES, nº 92, 2011.

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