5° Simulado Conhecimentos Gerais
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1. Confira a Prova
A
• Você recebeu sua folha de respostas e este caderno contendo 20 questões objetivas, sendo:
➢ 8 questões de Português;
➢ 6 questões de História; e
➢ 6 questões de Geografia.
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• Certifique-se de que a letra referente ao modelo de sua prova é igual àquela constante em sua
folha de respostas.
• Quando for permitido abrir o caderno, verifique se está completo ou se apresenta imperfeições.
• Caso haja alguma divergência de informação, comunique ao fiscal da sala.
• Leia cuidadosamente todas as questões e escolha a resposta que você considera correta.
• Marque, na folha de respostas, com caneta de tinta azul ou preta, a letra correspondente à
alternativa que você escolheu.
3. Dados do Candidato
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PORTUGUÊS
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03. Em relação aos componentes do texto anterior (Futebol falado, de Luiz César Saraiva Feijó),
assinale a opção que mostra uma explicação inadequada.
(A) A grafia “Por que”, na primeira frase do texto, está correta, por tratar-se de uma interrogação.
(B) O demonstrativo “este” em “deste planeta” está bem empregado, por referir-se a uma realidade
próxima
(C) O demonstrativo “isso” se refere a um termo anterior.
(D) O possessivo “seu” se refere ao antecedente “linguagem”.
(E) O possessivo “seus próprios” tem “futebol” por referente.
05. “O Papa Francisco lamentou neste domingo que ‘os poucos ricos’ aproveitam aquilo que ‘em
justiça, pertence a todos’. Ele afirmou que cristãos não podem permanecer indiferentes ao
crescimento de preocupações com os explorados e os indigentes, incluindo imigrantes.
O Papa chamou atenção para a causa dos idosos abandonados e para ‘o grito de todos aqueles levados a
deixar suas casas e sua terra natal por um futuro incerto’. Ele acrescentou: ‘é o grito de populações
inteiras, privadas inclusive de todos os recursos naturais a sua disposição.
Tribuna da Bahia, 19/11/2018.
O discurso do Papa Francisco tem caráter predominantemente.
(A) político-religioso.
(B) socioeconômico.
(C) político-social.
(D) religioso-social.
(E) religioso-econômico.
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HISTÓRIA
09. A grande marca deixada pelos paulistas na vida colonial do século XVII foram as bandeiras.
Expedições que reuniam às vezes milhares de índios lançavam-se pelo sertão, aí passando meses e às
vezes anos, em busca de indígenas a serem escravizados e metais preciosos. Não é difícil entender
que índios já cativos participassem sem maiores problemas dessas expedições, pois, como vimos, a
guerra - ao contrário da agricultura - era uma atividade própria do homem nas sociedades indígenas.
O número de mamelucos e índios sempre superou o dos brancos. A grande bandeira de Manuel Preto
e Raposo Tavares que atacou a região do Guaíra em 1629, por exemplo, era composta de 69 brancos,
900 mamelucos e 2 mil indígenas.
Sobre o fenômeno das bandeiras paulistas e o processo histórico de conquista dos sertões, um aspecto
marcante das expedições que contribuíram para a expansão do território da colônia, se encontra no fato
de que
(A) as ofensivas sobre o interior do território se deram em um contexto de nulidade, do ponto de vista
prático, do Tratado de Tordesilhas e se orientaram no sentido de buscar indígenas para serem
escravizados, bem como encontrar ouro e pedras preciosas.
(B) os colonos que partiram de São Vicente em direção ao Sul do território colonial não entraram em
choque com a Companhia de Jesus tendo em vista que os interesses de bandeirantes e jesuítas
eram convergentes com relação à questão indígena.
(C) a busca por ouro por parte dos bandeirantes paulistas não surtiu efeitos na organização do
território colonial levando apenas à ocupação de parte do interior do atual sudeste brasileiro sem
mais repercussões para outras áreas.
(D) as expedições bandeirantes se limitaram ao apresamento e a busca por metais preciosos não tendo
outra função na dinâmica de funcionamento da colônia, uma vez que se tratavam de expedições
estritamente particulares.
(E) a Coroa portuguesa limitou constantemente o raio de atuação dos bandeirantes, pois temia que o
aumento de suas expedições escapasse do controle metropolitano e levasse à formação e
territórios independentes dentro da América Portuguesa.
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10. A independência dos paulistas precisa ser qualificada. Sem dúvida, não tiveram um comportamento
subserviente com relação à Coroa, cujas determinações muitas vezes desafiaram. Foram inclusive
chamados por um governador-geral de gente que "não conhecia nem Deus, nem Lei, nem Justiça".
Não se pode dizer, porém, que os interesses da Coroa e o bandeirismo estivessem inteiramente
divorciados. Houve bandeiras que contaram com o direto incentivo da administração portuguesa e
outras, não. De um modo geral, a busca de metais preciosos, o apresamento de índios em
determinados períodos e a expansão territorial eram compatíveis com os objetivos da Metrópole.
A partir da leitura do fragmento acima, pode-se identificar, segundo a visão do autor, que o fenômeno
das bandeiras
(A) esteve subordinado ao domínio da Coroa portuguesa pois era preciso exercer um controle
religioso sobre os colonos.
(B) foi gerador de conflitos com a metrópole pois a sobreposição de interesses divergentes
obstaculizou consensos.
(C) deve ser percebido como um processo histórico marcado pela mescla de interesses particulares e
os da Coroa portuguesa.
(D) reduziu-se ao interesse privado motivado que esteve pela garantia de enriquecimento rápido
gerado pela descoberta do ouro.
(E) Inscreve-se na história do Brasil como um processo de integração étnica na formação nacional
desprovido de práticas violentas.
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11. A Coroa tentou, de várias formas, incentivar a integração do índio e evitar o etnocídio (leis em 1570,
1588, 1596, 1605 e 1611); o próprio processo de colonização, porém, implicava a morte do índio,
sua desapropriação e aculturação. Nisto participou ativamente a Igreja Católica, particularmente os
jesuítas, que colocaram os índios sob sua proteção e sonharam com uma ordem cristã, marcada por
fortes laços mercantis com a Europa e pela imposição da cultura ocidental, tal como se concretizou
nas missões no sul do Brasil, no Uruguai e no Paraguai. Enfrentaram, entretanto, feroz resistência
dos colonos, principalmente de São Paulo, São Luís e Belém, áreas pobres que não se podiam valer
da importação de negros da África.
TEIXEIRA DA SILVA, Francisco Carlos. Conquista e Colonização da América portuguesa - O Brasil Colônia- 1500-
1700. In.: LINHARES, Maria Yedda (org). História Geral do Brasil. Rio de Janeiro: Elsevier,1990,p 66
(A) os conflitos entre colonos e Igreja, especialmente a ordem dos jesuítas, acerca da questão
indígena.
(B) a importância da catequização indígena pela Companhia de Jesus como parte do projeto colonial.
(C) o comprometimento da Coroa com uma política de extermínio dos povos indígenas no contexto
colonial.
(D) a preservação da cultura indígena pelos europeus no âmbito dos trabalhos dentro dos aldeamentos
jesuíticos.
(E) o apoio dos colonos ao trabalho dos jesuítas no processo de conversão dos povos nativos à fé
católica associada à metrópole.
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12. Tratava-se de impedir ao máximo que navios estrangeiros transportassem mercadorias da colônia,
sobretudo para vender diretamente em outros países da Europa. Inversamente, procurava-se também
impedir que mercadorias, em especial as não produzidas na metrópole, chegassem à colônia em
navios desses países. Em termos simplificados, buscava-se deprimir, até onde fosse possível, os
preços pagos na colônia por seus produtos, para vendê-los com maior lucro na metrópole.
O fragmento acima trata de um dos aspectos centrais da política mercantilista vigente nas relações
coloniais entre metrópole e colônia, especialmente a questão do (da)
(A) liberdade comercial garantida, ao menos em parte, pela metrópole à colônia como garantia
mínima de seu desenvolvimento autônomo.
(B) monopólio do comércio da Colônia pela Metrópole que fazia de Portugal um grande atravessador
dos produtos coloniais em direção ao mercado europeu.
(C) autonomia dos preços das mercadorias exportadas pela colônia para a metrópole como condição
básica de funcionamento do exclusivo comercial.
(D) redução dos preços das mercadorias da metrópole exportadas para a colônia como estratégia de
incentivo ao povoamento da América portuguesa.
(E) obrigatoriedade do uso de mão-de-obra livre e assalariada na colônia o que fazia da América
portuguesa uma grande colônia de povoamento.
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13. No seu conjunto, e vista no plano mundial e internacional, a colonização dos trópicos toma o aspecto
de uma vasta empresa comercial, mais completa que a antiga feitoria, mas sempre com o mesmo
caráter que ela, destinada a explorar os recursos naturais de um território virgem em proveito do
comércio europeu. É esse o verdadeiro sentido da colonização tropical, de que o Brasil é uma das
resultantes; e ele explicará os elementos fundamentais, tanto no econômico como no social, da
formação e evolução históricas dos trópicos americanos.
PRADO JUNIOR, Caio. Formação do Brasil Contemporâneo. São Paulo: Companhia das Letras, 2011, p.28
No fragmento acima, o historiador Caio Prado Junior ressalta o sentido da colonização do Brasil por
Portugal. No excerto, o autor evidencia que
(A) a exploração econômica do Brasil não teve força suficiente para se desdobrar em outras
dimensões da formação nacional pois restringiu-se ao quesito material.
(B) a colonização do Brasil por Portugal não se inscreve nos quadros mais gerais do Antigo Sistema
Colonial estruturado no contexto do mercantilismo.
(C) a prioridade da colonização portuguesa na América foi o desenvolvimento do mercado interno
com especial atenção à agricultura de subsistência.
(D) o caráter passageiro da colonização portuguesa ajuda a compreender a precocidade do processo
de emancipação nacional do Brasil.
(E) a essência da nossa formação foi fornecer açúcar, tabaco, alguns outros gêneros; diamantes;
depois algodão para o mercado europeu.
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14. Tomando agora o caso português, que nos interessa de perto, seria equivocado pensar que os
preceitos mercantilistas foram aplicados sempre consistentemente. Se insistimos em lhes dar grande
importância, é porque eles apontam para o sentido mais profundo das relações Metrópole-Colônia,
embora não contém toda a história dessas relações. Curiosamente, a aplicação mais consequente da
política mercantilista só se deu em meados do século XVIII, sob o comando do marquês de Pombal,
quando seus princípios já eram postos em dúvida no resto da Europa Ocidental.
O contexto no qual o chamado “exclusivo comercial” teve, na perspectiva do autor, uma aplicação mais
consequente, foi o do
(A) liberalismo econômico aplicado pelo ministro de D. José I, Sebastião José de Carvalho e Melo,
que foi responsável pela abertura de mercados em Portugal.
(B) domínio das reformas pombalinas que reforçavam o caráter mercantilista da economia lusa.
(C) domínio holandês sobre o Nordeste açucareiro que coincidiu com o período do domínio da
dinastia Habsburgo sobre a Coroa portuguesa.
(D) período pombalino que acompanhou – em caráter integral – todas as mudanças anunciadas pelo
Iluminismo na Europa Ocidental.
(E) envolvimento holandês no comércio do açúcar situado anteriormente ao contexto da União das
Coroas Ibéricas.
GEOGRAFIA
AGROPECUÁRIA
15. Existem dezenas de definições para se explicar o que é agricultura sustentável. Deixando de lado
as nuances, pode-se dizer que todas transmitem a ideia de um sistema produtivo que garanta:
manutenção, a longo prazo, dos recursos naturais e da produtividade agrícola; o mínimo de impactos
adversos ao ambiente; otimização da produção com um mínimo de insumos externos; satisfação das
necessidades humanas de alimentos e renda; atendimento às necessidades sociais das famílias e das
comunidades rurais. (...) Hoje os produtos orgânicos estão espalhados por restaurantes e
supermercados dos principais centros urbanos.
FONTE: ALMANAQUE BRASIL SOCIOAMBIENTAL 2008. São Paulo: Instituto Socioambiental - ISA. p. 414-415.
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16. Foram com as sesmarias, a primeira forma de distribuição da terra, que a concentração fundiária se
inicia. A coroa portuguesa entregava aos integrantes da nobreza grandes extensões de terra, eram as
capitanias hereditárias. Os donatários das capitanias hereditárias poderiam deixar essas terras como
herança e, ainda, distribuí-las em parcelas a outros membros da elite que pudessem explorá-las. Esse
período é encerrado com a Lei de Terras de 1850 decretada por D. Pedro II, cujo objetivo era manter
os privilégios da elite, que na época eram os senhores escravocratas. Porque dando um preço a terra
restringe-se o acesso a ela e, mantinha-se a classe de ex-escravos e imigrantes europeus
subordinados como mão-de-obra, pois não conseguindo adquirir um pedaço de terra continuariam
dependentes desta elite. Este fato concentrou a terra na mão de poucos e negou o acesso da
população oprimida a terra. Definindo a forma como seria constituída a propriedade privada no
Brasil. É por isso que sempre tivemos uma luta de classes no campo brasileiro.
http://e-revista.unioeste.br/index.php/geoemquestao/article/view/4439/3663
A problemática apresentada no texto acima tem a possibilidade de ser resolvida, no Brasil, a partir da
implantação de um conjunto de ações conhecido como
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17.
https://g1.globo.com/ms/mato-grosso-do-sul/noticia/2018/08/30/crescimento-de-vocorocas-faz-governo-de-ms-homologar-
situacao-de-emergencia-em-novo-horizonte-do-sul.ghtml
A imagem apresenta um tipo de impacto ambiental, muito comum no Brasil, ocasionado pelo uso
inadequado do solo para a produção agrícola, aliado ao processo de
18. Essa técnica agrícola consiste em derrubar trechos das florestas e posteriormente atear fogo aos
resíduos do corte, processo que vulgarmente se chama “coivara”. O derrube e corte do mato são
feitos em solos cobertos com floresta densa, e os materiais resultantes são depois aproveitados para
lenha, vedações e construção, sendo os desperdícios queimados antes das sementeiras. Este processo
destina-se a preparar a terra para o cultivo de subsistência, e torna o terreno mais fértil durante 2 a
3 anos, em alguns casos pode chegar até ao limite de 6 anos. É normalmente aplicada em áreas de
agricultura descapitalizada em que o agricultor não é o proprietário do terreno, mas apenas um
ocupante temporário de terrenos devolutos ou particulares.
https://enxada.com/artigos/que-agricultura-itinerante
A prática agrícola descrita no texto tem como alguns dos seus resultados os processos de
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19.
http://ciencia.estadao.com.br/blogs/herton-escobar/ wp-content/uploads/sites/81/2015/04/producao-
agricola.jpg.(adaptado).
Os dados indicados no gráfico apresentado, acerca da produção agrícola no Brasil, mostram que houve
(A) um aumento no nível de desgaste dos recursos naturais relacionados à produção agrícola.
(B) a consolidação do país como produtor agrícola mundial e causador de poucos impactos ao
ambiente.
(C) uma introdução tardia da agricultura brasileira no contexto da Revolução Verde.
(D) o ressurgimento da policultura integrada às cadeias internacionais do agronegócio.
(E) a oligopolização do setor agroindustrial por empresas de capital nacional.
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20.
https://agriconline.com.br/portal/artigo/colheita-da-soja/
A fotografia anterior exibe a colheita da soja no Centro-Oeste brasileiro. Analisando a imagem e tendo
em vista os sistemas agrícolas mais utilizados na agricultura brasileira e mundial, a atividade retratada
está inserida na
(A) agricultura itinerante, quando a ocupação intensiva dos solos exige deslocamentos constantes
dos agricultores.
(B) agricultura de jardinagem, realizada nos grandes terraços e várzeas dos rios existentes no Brasil
Central.
(C) agricultura de plantation, com embasamento na fragmentação das propriedades rurais destinadas
à policultura.
(D) agricultura rudimentar, que desconsidera os aspectos ecológicos e de sustentabilidade ambiental.
(E) agricultura moderna, potencializando os recursos naturais a partir da aplicação de melhorias
técnicas e genéticas.
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