Estudos Praticos Belagio A. Xavier

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA

Didáctica dos Jogos Desportivos Colectivos e Individuais: Andebol, Voleibol e


Ginástica

Belágio Alexandre Xavier: 708213578

Curso: Licenciatura em Educação Física e Desporto


Disciplina: Estudos Praticos II
Ano de Frequência: 2°

Nampula, Agosto, 2022


Belágio Alexandre Xavier

Didáctica dos Jogos Desportivos Colectivos e Individuais: Andebol, Voleibol e Ginástica

Trabalho de Estudos Práticos II, apresentado ao Curso de


Licenciatura em Ensino de Educação Física e Desporto, 2° ano,
como exigência parcial para obtenção de nota do primeiro
trabalho de campo, orientado pelo Tutor: Devisson Noé.

Nampula, Outubro, 2022


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problema)
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ao objecto do trabalho
 Articulação e domínio
do discurso académico
Conteúdo (expressão escrita 2.0
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão  Revisão bibliográfica
nacional e internacionais
2.
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos dados 2.0
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
Formatação 1.0
gerais paragrafo, espaçamento
entre linhas
Normas APA
 Rigor e coerência das
Referências 6ª edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
Índice
Introdução ................................................................................................................................... 5

1. TEORIA DE ENSINO DE ANDEBOL ................................................................................. 6

1.1. Historial de Andebol ............................................................................................................ 6

1.2. Fundamentos ofensivos e defensivos do Andebol ............................................................... 7

1.2.1. Técnicas ofensivas ............................................................................................................ 7

1.2.2. Técnicas defensivas .......................................................................................................... 9

1.3. Metodologia do ensino do Andebol na Educação Física Escolar ...................................... 10

2. TEORIA DE ENSINO DE VOLEIBOL .............................................................................. 11

2.1. Historial de voleibol .......................................................................................................... 11

2.2. Campo de voleibol ............................................................................................................. 12

2.3. Fundamentos ofensivos dos Fundamentos defensivos do voleibol ................................... 13

2.4. O Árbitro dentro do panorama........................................................................................... 15

3. METODOLOGIA DE ENSINO DA GINÁSTICA ............................................................. 16

3.1. Ginástica aeróbica.............................................................................................................. 16

3.2. Ginástica de trampolim...................................................................................................... 17

3.3. Ginástica aeróbica.............................................................................................................. 18

3.4. Rope Skipping ................................................................................................................... 18

3.5. Metodologia do ensino da ginástica na Educação Física Escolar ..................................... 19

Conclusão ................................................................................................................................. 21

Referências bibliográficas ........................................................................................................ 22


Introdução

O presente trabalho vai debruçar sobre Didáctica dos Jogos Desportivos Colectivos e
Individuais: Andebol, Voleibol e Ginástica. O andebol constitui-se actualmente num desporto
inserido no quadro das mais importantes modalidades desportivas. É uma modalidade cuja
prática envolve um conjunto altamente complexo de movimentos, quer na sua utilização
segmentar, quer na realização global dos procedimentos técnicos utilizados.

Voleibol é um desporto colectivo, disputado por duas equipas numo campo dividida por uma
rede. O objectivo do jogo é enviar a bola sobre a rede para fazê-la tocar o campo do
adversário ao passo que a Ginástica é parte integrante da Cadeira de Práticas Desportivas
Individuais e como tal é regida pelo regulamento, normas, e objectivos desta Cadeira.

Os objectivos da pesquisa são:

Objective geral:

 Compreender Didáctica dos Jogos Desportivos Colectivos e Individuais: Andebol,


Voleibol e Ginástica.

Objectivos específicos:

 Definir o Andebol, Voleibol e a Ginástica;


 Descreva os Fundamentos ofensivos e defensivos do Andebol, Voleibol e a Ginástica;
 Debruçar sobre os Fundamentos técnicos de Ginástica Acrobática, de Ginástica
Formativa, da ginástica desportiva, da Ginástica Aeróbica e da Ginástica Artística.
 Descrever a metodologia do ensino da ginástica na Educação Física Escolar.

Metodologias

A metodologia empregada para este trabalho é a revisão bibliográfica. Além dos escritos
disponibilizados, procurou-se relacionar os pensamentos dos autores com os Estudos Práticos
mais comuns utilizadas hoje nas modalidades desportivas colectivas. Para isso, foram
realizadas pesquisas junto às bases electrónicas e Google Académico, a fim de permitir uma
aproximação com a realidade académica contemporânea e compreender os Estudos Práticos I.
O trabalho apresenta a seguinte estrutura: parte externa: capa de rosto, contracapa, folha de
feedback e índice; parte interna: introdução, desenvolvimento, conclusão e referências
bibliográficas.
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1. TEORIA DE ENSINO DE ANDEBOL

O andebol constitui-se actualmente num desporto inserido no quadro das mais importantes
modalidades desportivas. É uma modalidade cuja prática envolve um conjunto altamente
complexo de movimentos, quer na sua utilização segmentar, quer na realização global dos
procedimentos técnicos utilizados. O andebol é um jogo desportivo colectivo jogado sobre um
espaço considerável de 800 m quadrados de área. Esta área torna-se menor para os jogadores
de campo pois existem duas zonas onde não podem penetrar, chamadas áreas de baliza. O
andebol é um jogo de equipa. Duas equipas jogam uma contra a outra. Cada uma das equipas
tenta meter (introduzir) a bola na baliza adversária e defender a sua própria baliza dos ataques
do adversário.

1.1. Historial de Andebol

Para pene (2011), o Andebol parece ser um jogo muito antigo, segundo afirmam os estudiosos
desses assuntos. Por exemplo: Úmero cantou na Odisseia, os jogadores de andebol.
Encontrou-se em Diplyon, perto de Atenas uma representação gráfica, num baixo-relevo de
um túmulo. No Nilo, antes do início da era Cristã «Jogava-se à bola exclusivamente com a
mão».

Outros, admitem a invenção dos jogos com a bola aos Lidios e Sardos, antigos povos da Ásia
Menor, ou ainda aos habitantes de Licion, povo que se situava junto aqueles, como ainda aos
Lacedemónios ou Espartanos, ao sul da Grécia, tendo-se até conhecimento dum tratado de
jogo de bola, da autoria do Lacedemónio Timocrates.

Os Gregos chamavam “ esferística “, ao jogo de bola e “ esferia “ à bola que em Roma tinha o
nome de “ Pila “.

Tudo isso é verdade; em todas as épocas históricas se jogou com a mão, mas esses jogos
pouco ou nada tinham a ver com o andebol moderno, que é um desporto muito recente, isto
porque, em 1882, aparece na Checoslováquia um jogo de bola com muitas analogias com o
andebol de sete. Este jogo, criado e divulgado por Joseph Klemer e posteriormente codificado
por Karas. Este jogo baptizado de Hazena é ainda designado naqueles países (República
Checa e Eslovaca), pelo mesmo nome (Bizzocchi, 2004).

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Na Bélgica, em 1913, aparece no curso normal Provincial de Educação Física de Liége, pelas
mãos do Professor Lucien Dehoux, o “ Andebol das três casas”, que depressa se expandiu,
chegando entre 1915 e 1918 a organizarem-se campeonatos.

Bizzocchi (2004), refere que em 1915 na Alemanha, Max Heiser inventou e fixou as regras de
um jogo de campo ao que chamou “ Torbal “, certamente inspirado pela literatura da época
clássica (vide Odissea), pois o jogo era praticado só por raparigas. Heiser entendia que as
raparigas, tantas vezes injustamente desprezadas, tinham também direito ao seu jogo.

1.2. Fundamentos ofensivos e defensivos do Andebol

1.2.1. Técnicas ofensivas

 Posição base ofensiva

A posição base serve de partida para todos os movimentos e acções ofensivas de um jogador,
facilitando os processos técnicos e movimentos. A posição base ofensiva é adoptada assim
que o jogador ganha a posse de bola e inicia o processo ofensivo (Bizzocchi, 2004).

A posição base facilita e ajuda os movimentos e processos técnicos. A posição base ofensiva
permite entrar em acção com a rapidez que as circunstâncias o exijam.

Para Leguet (2005), as suas determinantes técnicas são as seguintes: Pernas afastadas à
largura dos ombros, abaixamento do centro de gravidade através da ligeira flexão das
articulações do tornozelo, joelhos e coxo-femoral, ombros avançados de modo a que as costas
sejam levemente dobradas, braços com as palmas das mãos prontas para apanhar a bola,
estendidos com articulação do cotovelo relaxada e levemente flectida.

 Recepção

A recepção é um gesto técnico ofensivo que para se poder movimentar rapidamente uma bola,
esta deve ser, em primeiro lugar, recebida com segurança. A posição do jogador que recebe a
bola não deve dar ao adversário qualquer possibilidade de estorvar a recepção. A bola deve
ser imediatamente protegida. Quando o jogador recebe a bola, os braços vão ao seu encontro,
descontraídos na articulação dos cotovelos. Os dedos estão levemente estendidos e separados
e os polegares apontam um para outro. Com esta posição das mãos e dos dedos evita-se que a
bola «fure por entre as mãos», particularmente quando é passada com força. As mãos formam
um funil e oferecem à bola uma grande superfície de encaixe (Leguet, 2005).
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Passe

O passe é o gesto técnico mais utilizado para terminar uma acção de posse de bola. É a “forma
mais efectiva de progredir no campo de jogo e obter uma posição de remate favorável.

O passe constituiu o elemento técnico básico na construção das jogadas e, portanto, deve ser
seguro, preciso, rápido, oportuno, inteligente, de modo a assegurar o máximo a posse da bola
por sua equipa e evitar que esta vá pertencer ao adversário, a não ser depois do remate com
possibilidade de golo (Bizzocchi, 2004).

Para este autor, o nível de desenvolvimento de uma equipa conhece-se pelo modo inteligente
como passa a bola. Quando o passe é oportuno e preciso, a bola converte-se num oitavo
jogador, já que a deslocação daquela é sempre mais rápida do que a de um andebolista em
corrida, por mais veloz que este seja.

 Passe de ombro

Os passes de ombro são o mais importante e seguros do andebol. Este pode ser executado
com (com progressão) ou sem passo preparatório. O passe de ombro com progressão, utiliza-
se predominantemente, em lançamentos para distâncias maiores ou então no remate à baliza.
A importância da sua aplicação neste último caso está na sua grande potência (Bizzocchi,
2004).

 O passe em suspensão

O passe em suspensão é também um passe específico. Após ter tomado o balanço necessário,
o jogador exerce força sobre o pé de apoio e suspende.

O peso do corpo é atirado para a frente. O passe é executado por um movimento de braço,
dependendo do ângulo entre o braço e o antebraço da posição do adversário que se vai
interpor. A recepção no solo faz-se sobre o mesmo pé de apoio.

 O passe picado

Este passe é executado quando ao lado do passador ou entre ele e o receptor existe um
adversário que tenta interceptar a bola.

É indicado que a bola toque o solo próximo do pé do adversário, o que reduz ao máximo as
possibilidades de intercepção por parte do adversário. O ângulo formado entre o passador, o
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lugar onde a bola toca, o solo e o receptor e a bola é de extrema importância (Bizzocchi,
2004).

 O passe de pulso

Durante a execução do passe de pulso, a mão roda desde o peito para a direcção desejada com
o auxílio de todo o braço de lançamento. A palma da mão é voltada para trás e para fora, de
modo que fique completamente por detrás da bola e lhe facilite a aceleração e altura
necessárias.

 O remate

O remate é considerado por Alcalde (1991, cit. por Pene, 2011) como um gesto técnico de
grande complexidade motora que necessita de estar bem ajustado às variáveis do jogo,
devendo realizar-se no local e momentos adequados, além de exigir um nível elevado de força
explosiva.

 Fintas ou simulações

Segundo Leguet (2005), as fintas são o processo comum de conduzir os movimentos do


adversário numa direcção errada, desviando-o da verdadeira acção de jogo prevista. No
andebol, utilizam-se frequentemente fintas com o objectivo de ganhar espaço de acção para o
passe, para o remate à baliza e para contornar o adversário.

Se um jogador domina vários tipos de fintas e, além disso, os utiliza de forma variada,
surpreende sempre o adversário. Quando uma mesma evolução de movimento, isto é, uma
mesma acção, surge várias vezes seguidas, o defesa adapta-se-lhe rapidamente.

1.2.2. Técnicas defensivas

 Posição base

De acordo com Leguet (2005), a posição base tem como objectivo dar possibilidades sem
restringir a liberdade do movimento dos braços. As pernas devem estar levemente flectidas
com os pés em posição normal, um adiantado em relação a outro cerca de 20 cm. O tronco
deve estar ligeiramente inclinado para a frente, com o peso do corpo a distribuir-se
uniformemente nas duas pernas.

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 Deslocamento defensivo

É a acção de mudar de um lugar para o outro, na zona de defesa, buscando um melhor


posicionamento defensivo. É utilizado na zona de defesa, quando o adversário prepara a
finalização com os seguintes objectivos: acompanhar a trajectória da bola; posicionar-se em
frente ao adversário com bola; dar cobertura ao companheiro; fazer a marcação e fechar o
bloqueio (Bizzocchi, 2004; Pene, 2011).

 Desvio e intercepção da bola

Trata-se de uma medida que tem como finalidade evitar o passe por parte do adversário. O
defesa espera até ao momento do passe e corre então na trajectória da bola podendo muitas
das vezes apanha-la, outras vezes, para-la e conduzi-la para o ataque e muitas outras vezes
desvia-la da sua trajectória inicial (Pene, 2011).

 Bloco ao remate

Nenhum defesa conhece antecipadamente a intenção real do avançado que se prepara para
rematar à baliza. Ou pode efectuar um passe, ou simular ou mesmo rematar. Por isso, o bloco
deve- se efectuar apenas no momento em que o remate de facto se realiza. Isto requer por
parte do defensor um olhar perspicaz, coragem e uma boa reacção.

1.3. Metodologia do ensino do Andebol na Educação Física Escolar

O Desporto tem adquirido, cada vez mais, uma grande importância na sociedade. Apresenta
um carácter de coesão social e de consolidação da cidadania, assumindo assim um papel
primordial no processo de socialização do Homem, principalmente porque as actividades
desportivas estão ligadas ao desenvolvimento social.

O Desporto está presente em nossa sociedade como um denomino, quanto a isso não há mais
como negarmos. Sua presença permeia os diversos sectores da nossa sociedade e faz parte do
conteúdo do debate académico, pois sua discussão extrapola a esfera Desportiva. Questões
económicas, políticas e culturais, na qual a sociologia foi fundada e se embaça para
fundamentar sua discussão cientificamente, no desporto, estes aspectos também estão
presentes, caracterizando a sociologia do Desporto.

O Desporto como fenómeno sociocultural, envolve diferentes pessoas e contextos. Ele rompe
o paradigma das macros estruturas para os micros estruturas sociais, passando por reflexões
10
por meio da teoria crítica do desporto nos aspectos da teoria social do consenso para a teoria
social do conflito.

Cabe também ressaltar que, não devemos tratar o Desporto como um vilão nas questões
sociais, mas também como uma possibilidade de auxílio na transformação social, utilizando o
Desporto como um meio educacional e não um fim.

Na actualidade o desporto é o grande fenómeno sociocultural que estimula crianças a idosos a


praticarem, e seu contacto acontece desde criança, seja como telespectador ou como
praticante, e entre os não praticantes, o interesse ocorre pelos factos desportivos que vem
crescendo nas últimas décadas. Com isso, a aproximação com o Desporto acontece nas ruas,
nos clubes, nos estádios de futebol e nas escolas. Pois, podemos ver a sociologia do desporto
em todas a sociedade de forma muito diversificada, pois isto tudo por natureza tem um
significa social do Desporto, porque a muitas convergências e intercâmbios dos diversos
acontecimentos dentro do Desporto.

2. TEORIA DE ENSINO DE VOLEIBOL

2.1. Historial de voleibol

O voleibol foi criado nos Estados Unidos, no dia 9 de Fevereiro de 1895, pelo director de
educação física da ACM (Associação Cristã de Moços de Massachusetts) William George
Morgan.

Ao inventar o voleibol e suas regras, Morgan tinha como objectivo principal a criação de um
Desporto sem contacto físico entre os jogadores. Desta forma, ele pretendia oferecer às
pessoas (principalmente aos mais velhos) um desporto em que as lesões físicas, provocadas
por choques entre pessoas, seriam raras (Pene, 2011).

Primeiros anos do desporto

Segundo Pene (2011), nos primeiros anos, o voleibol ainda não contava com uma bola
específica, sendo praticado com uma câmara da bola de basquetebol. A rede era improvisada,
a mesma usada nas partidas de ténis. Neste período, o desporto era conhecido por Mintonette.
Com o passar do tempo, foi ganhando o nome popular de volleyball, que acabou se tornando
oficial.

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Factos Históricos Voleibol

 1900 - Voleibol chega ao Canadá, primeiro país fora dos Estados Unidos.
 1908 - O Desporto vai para o continente asiático e começa a ser praticado na China e
no Japão.
 1910 - O Desporto chega ao Peru, primeiro país da América do Sul a praticar o
Desporto.
 1942 – Morre, aos 72 anos de idade, o criador do voleibol, William George Morgan.
 1947 - Fundada na França a FIVB (Federação Internacional de Voleibol).
 1949 - Realizado o primeiro campeonato mundial masculino na Tchecoslováquia (foi
vencido pela Rússia).
 1951 – Realizado o primeiro campeonato sul-americano de voleibol, na cidade do Rio
de Janeiro. O Brasil tornou-se campeão masculino e feminino.
 1952 – Realizado o primeiro campeonato mundial feminino.
 1964 – O Desporto passa a fazer parte do programa oficial das Olimpíadas, realizadas
em Tóquio no Japão.

2.2. Campo de voleibol

De acordo com Bizzocchi (2004), o terreno de jogo corresponde a um rectângulo de 18m de


comprimento e 9m de largura, circundado por uma zona livre rectangular simétrica de, pelo
menos, 3m e um espaço livre de obstáculos com um mínimo de 7m de altura a partir do solo.
Para as competições da FIVB, a zona livre deve medir, pelo menos, 5m desde as linhas
laterais, 8m desde as linhas de fundo e 12,50m de altura a partir do solo.

O recinto oficial de jogo é rectangular, dividido ao meio por uma rede, delimitado por duas
linhas laterais e duas de fundo. Em cada campo a zona de ataque é delimitada pela linha
central e pela linha de ataque traçada a 3 metros da linha central. A zona de serviço é uma
zona com 9 metros de largura e situa-se para além da linha de fundo; é delimitada
lateralmente por duas pequenas linhas que se situam atrás da linha de fundo, no
prolongamento das linhas laterais (Bizzocchi, 2004).

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Figura 1: Campo de Voleibol

2.3. Fundamentos ofensivos dos Fundamentos defensivos do voleibol

 A defesa no voleibol

A defesa no Voleibol pode ser definida como a acção de recuperar as bolas vindas do ataque
adversário que ultrapassam o bloqueio e criar condições para o contra-ataque, exigindo
Concentração, coragem, agilidade e determinam o espírito de luta da equipe. Segundo
Carvalho (1980), todos os jogadores, com a pratica intensiva de exercícios próprios, podem
tomar-se exímios defensores, mas, normalmente, o instinto de defesa e nato. Para se
comprovar esse ponto de vista, basta que se observe logo nos primeiros.

Para Lessa (2003), no Voleibol toma-se difícil distinguir o exacto momento em que se esta
defendendo, isto porque, ao mesmo tempo em que a equipe e atacada, ela já se prepara para o
contra-ataque. O primeiro toque de bola na defesa já pode ser considerado como a primeira
acção ofensiva, desta forma quanto mais eficiente for esta acção, melhor será a armação das
jogadas de contra-ataque e assim obter com mais facilidade os pontos.

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Para Pene (2011), a defesa e composta por alguns fundamentos e alguns recursos como:

 Toque de bola acima da cabeça.

Normalmente e utilizado param os passes e levantamentos, e de extrema utilidade na defesa


em diversas situações de jogo. E utilizado nas bolas passadas de graça, bolas largadas, bolas
tocadas no bloqueio, bolas colocadas no fundo da quadra e bolas a meia forca.

 Manchete

Com ela são realizadas a maioria das intervenções da defesa. A manchete divide-se em:

a) Manchete Frontal: utilizada no domínio de bolas atacadas violentamente, que para


um perfeito domínio e necessário amortecimento da bola.

b) Manchete Lateral: utilizada em bolas atacadas no sentido contrário ao tomado pelo


defensor, bolas tocadas pelo bloqueio, bolas defendidas na primeira acção, bolas
largadas e bolas de primeiro e segundo tempos atacadas rapidamente.

c) Manchete de Costas: os asiáticos são muito hábeis neste recurso, e utilizado em bolas
que tocam no bloqueio e que se dirigem para fora dos limites da quadra, bolas
defendidas na primeira acção que se dirigem para fora dos limites da quadra e bolas
colocadas que encobrem o defensor.

d) Manchete Invertida: utilizada com bolas colocadas no fundo da quadra, ataque forte
acima da cabeça, cortadas tocadas pelo bloqueio e quando o jogador esta em
desequilíbrio.

e) Manchete em Suspensão: e aplicada quando o jogador prevê uma bola mais baixa,
ataques em que o defensor entrou e a bola tocou no bloqueio, bolas colocadas no
fundo da quadra e bolas de primeiro e segundo tempos quando o jogador esta muito
adiantado.

 Soco acima da Cabeça.

Recurso da técnica individual para situações em que o jogador não tem tempo de Intervir com
as duas mãos. E utilizado como recuperação pelo bloqueador de bolas colocadas atrás do
bloqueio e também quando a bola toca o bloqueio e cai em cima do próprio bloqueador.

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 Rolamento

O rolamento e mais utilizado pelas equipes femininas, seu aprendizado requer cuidados, pelo
risco de lesões. Há dois tipos de rolamento: pelo ombro e pelas costas. E muito aplicado em
bolas Largadas, ataques a meia forca e bolas tocadas na primeira acção por outro defensor.

2.4. O Árbitro dentro do panorama

Na concepção de Pene (2011), a essência de um bom árbitro está no conceito de justiça e


consistência:

 Ser justo com todos os participantes,


 Ser visto como justo pelos espectadores.

Pene (2011), refere que o árbitro precisa ter credibilidade para permitir que os jogadores
possam proporcionar entretenimento:

 Sendo preciso em seu julgamento;


 Entendendo porque a regra é escrita;
 Sendo um organizador eficiente;
 Permitindo que a competitividade possa fluir, e dirigi-la para uma conclusão;
 Sendo um educador;
 Usando as regras para penalizar o injusto e reprimir o descortês;
 Promovendo o jogo.

Isto é, permitindo que os elementos espectadores do jogo possam brilhar e os melhores


jogadores possam fazer o que sabem de melhor: entreter o público. Finalmente, podemos
dizer que um bom árbitro usará as regras para tornar a competição uma experiência
gratificante para todos os envolvidos. Para aqueles que leram até aqui, veja as regras que
seguem como o actual estado de desenvolvimento de um grande jogo, mas mantenha em
mente o porque destes parágrafos introdutórios serem de igual importância para você no seu
papel dentro do Desporto.

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3. METODOLOGIA DE ENSINO DA GINÁSTICA

Segundo o Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, a palavra Ginástica vem do grego
Gymnastiké e significa a ”Arte ou ato de exercitar o corpo para fortificá-lo e dar lhe agilidade.
O conjunto de exercícios corporais sistematizados, para este fim, realizados no solo ou com
auxílio de aparelhos e aplicados com objectivos educativos, competitivos, terapêuticos, etc.”.
Na Encyclopédia Britannica, a Ginástica é definida como “a system of physical exercices
practised either to promote physical development or a sport”.

3.1. Ginástica aeróbica

Em sentido amplo, é uma combinação de ginástica clássica com dança. É um treinamento


dinâmico com movimentos rítmicos flanqueado com música motivadora. Elementos
principais da ginástica aeróbica são coordenação motora. Esta modalidade não pertence ao
calendário olímpico, como a modalidade artística, de trampolim e rítmica. Porém, já possui
campeonatos realizados pela FIG a nível internacional. Esta disciplina requer do ginasta um
elevado nível de força, agilidade, flexibilidade e coordenação (Russell, 2008; Publio, 2002).

Os exercícios aeróbicos usam grandes grupos musculares rítmicos e continuamente, elevando


os batimentos cardíacos e a respiração durante algum tempo. O exercício aeróbico é longo em
duração e moderada em intensidade. Dentre algumas das actividades aeróbicas mais comuns
estão: andar, correr, pedalar e remar. Segundo Publio (2004), Aeróbica por definição,
significa com ar ou oxigénio. Além dos benefícios para a queima de substratos (gordura,
glicose e em último caso proteína) os exercícios aeróbicos são muito benéficos também para
melhorar a saúde de modo geral.

Características específicas

É uma ginástica composta por exercícios que estimulam a melhora do desempenho


cardiovascular através da utilização do uso do oxigénio pelo corpo do indivíduo e permitindo
que o coração trabalhe com mais força e com maior frequência. Como tem um ritmo
constante e de longo período, que caracteriza actividades aeróbicas, é considerado um
exercício aeróbico (Russel, 2008).

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3.2. Ginástica de trampolim

Parafraseando Russel (2008), Trampolim acrobático ou Ginástica de trampolim é uma


disciplina da ginástica, na qual o atleta executa saltos acrobáticos em um trampolim.
Enquanto modalidade efectivamente gímnica, foi criado em 1936 nos Estados Unidos pelo
professor de educação física George Nissen, que formatou suas regras.

Popularmente, o trampolim acrobático é associado à cama elástica, e é bastante encontrado


em áreas de lazer infantis, como shopping-centers e buffets. Inspirado na cama elástica
presente na prática circense, a ginástica de trampolim é um desporto que foi criado nos
Estados Unidos, no início do século XX. A ginástica de trampolim, até 1998, tinha um órgão
específico para organizar a modalidade e suas competições: a Federação Internacional de
Trampolim (FIT). No entanto, a partir de 1999, o trampolim passou a ser de comando da
Federação Internacional de Ginástica (FIG), que também organiza as ginásticas artística e
rítmica desportiva.

Movimentos fundamentais

 Front: mortal para frente;


 Front Full: mortal para frente com uma pirueta;
 Full: mortal para trás com uma pirueta;
 Back: mortal para trás;
 Barani: mortal para frente com meia volta;
 Cody: mortal para trás partindo da posição frontal;
 Side: mortal de lado;
 Round-off: rodante;
 Handspring: salto com as mãos para trás, ou “flick”;
 Wipe-out: queda.

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3.3. Ginástica aeróbica

A Ginástica aeróbica pode ter vários tipos como a step, espectacular, jump e outras, em
sentido amplo, é uma combinação de ginástica clássica com dança. É um treinamento
dinâmico com movimentos rítmicos flanqueado com música motivadora. Os elementos
principais da ginástica aeróbica são coordenação motora e fitness.

Em sentido estrito, segundo Greco e Benda (2014), chama-se ginástica aeróbica as actividades
físicas caracterizadas por movimentos rítmicos e intensos com elevado gasto calórico pois,
exige bastante da pessoa e gera impacto sobre as articulações, deixando a pessoa mais
saudável a partir do momento em que ela começa a se exercitar e criar movimentos, estes
causadores de esforço físico que pode ser suprido pela oxigenação normal da respiração,
quase sempre acompanhados de música, e que produzem um aumento metabólico e uso de
substratos benéficos ao organismo.

Ginástica aeróbica pode ser qualquer actividade física caracterizada pela prática de exercícios
isotónicos, ou seja, esforços musculares em que existe a manutenção da tonicidade muscular,
com modificação do comprimento e volume da mesma medida do tempo. Geralmente são
exercícios em que não há uma exaustão por acúmulo excessivo de ácido láctico, onde o
consumo de oxigénio pelo músculo é proporcional, e que por conseguinte o ganho anabólico é
menor quando comparado com os exercícios anaeróbios (Russel, 2004).

3.4. Rope Skipping

O Pular corda ou saltar corda é uma brincadeira tradicional que envolve grande actividade
física e coordenação motora. Tais características fizeram da recreação um desporto. Nesse
sentido, a prática esportiva do pula-corda, também referida como salto à corda (em inglês:
rope skipping, jump rope, double dutch), consiste não apenas em pular corda, mas sim
executar uma série de saltos, acrobacias, manejos com a corda, buscando a sincronia dos
saltadores com uma música em execução (Publio, 2002).

Para o autor acima citado, o desporto é praticado tanto individualmente, com cordas
pequenas, quanto em grupo, com cordas longas. Essa recreação está conquistando vários
adeptos na actualidade, principalmente nas academias, já que pular corda é um dos exercícios
físicos mais recomendados quando o assunto é emagrecer e definir o corpo.

18
O surgimento da prática desportiva é datado da década de 1970 nos Estados Unidos. Mais
precisamente a esportivização é atribuída ao professor estadunidense Richard Cendali, em
1969.

O norte-americano Richard Cendali, na época em que era jogador de futebol americano no


ano de 1 969 observou que em seu treino diário havia excessiva monotonia, o que se resumia
em pular corda por longos períodos de tempo. Richard decidiu então a explorar os diferentes e
possíveis manejos como forma de tornar seus treinos mais prazerosos. Ele era professor de
educação física e decidiu, portanto, ensinar esses manejos em suas aulas com diferentes
cordas, saltos e truques. Posteriormente o professor decidiu investir na formação de um grupo
e na realização de apresentações, foi então depois de três anos que ocorre na história a
fundação do primeiro grupo de Rope Skipping (Publio, 2002).

3.5. Metodologia do ensino da ginástica na Educação Física Escolar

A ginástica na Educação Física escolar, às vezes aparece de modo bastante tímido, pois na
maioria das vezes sob a alegação de que não existem materiais adequados ao seu
desenvolvimento, mas por outro lado, existem muitas actividades voltadas para a ginástica,
principalmente na educação infantil. Os rolamentos, parada de mão, apoio invertido, pontes,
estrelas e outras possibilidades, são elementos da ginástica desenvolvida de forma lúdica.

Em relação à ginástica de condicionamento, é um tema interessante para ser trabalhado nos


anos finais do ensino fundamental, relacionados ao tema Padrão de Beleza, Actividade Física
e Saúde, Alterações Fisiológicas. Quanto à ginástica competitiva, embora a competição de
ginástica não seja a finalidade primeira nas aulas de Educação Física, existem muitas
possibilidades de vivências em todos os segmentos de ensino. Nos links disponíveis, estão
algumas sugestões interessantes de actividades e até a confecção de alguns materiais.

A ginástica geral, talvez seja a que tenha uma maior aplicabilidade na escola em todos os
segmentos de ensino.

Para Ayoub (2003), a ginástica geral rompe com a padronização de movimentos técnicos e
sugere a (re)significação dos gestos. Dessa forma, a ginástica geral torna mais acessível, pois
autores como Ayoub (2003), Barbosa (1999), Bertoline (2005) consideram que na ginástica
geral há um acolhimento dos gestos de diferentes ginásticas, da dança, do teatro, da capoeira,
dos elementos circenses e de outros elementos da cultura corporal, com ou sem utilização de

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materiais. Por assim ser, há mobilização de diferentes saberes, como: cultura popular, saberes
filosóficos, artísticos e científicos. Dessa maneira, há participação de todos em condições de
igualdade com respeito aos limites individuais e colectivos.

Para Ayoub (2003), a ginástica geral precisa garantir o seu espaço nas aulas de Educação
Física, por defender a ginástica como humanizadora, permeada pela ludicidade, que permite
ao aluno a oportunidade de compreender o que faz, de experimentar formas alternativas de
movimentos corporais, com possibilidades diversas de expressão, criatividade e autonomia.
Sendo assim, a referida autora considera a ginástica geral como uma prática que tem como
eixo primordial a ginástica sem, necessariamente, deixar de dialogar com outros elementos da
cultura corporal.

Sob essa óptica, a ginástica geral por dialogar com outros elementos da cultura corporal,
muito contribui para a Educação Física escolar, pois entre outros factores, permitem o livre
expressar, o descobrir novas formas de vivencias, integrar novos conhecimentos, o interagir
com o outro para recriar novas formas de expressão.

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Conclusão

Na revisão da literatura o pesquisador conclui que, é uma modalidade cuja prática envolve um
conjunto altamente complexo de movimentos, quer na sua utilização segmentar, quer na
realização global dos procedimentos técnicos utilizados. O andebol é um jogo desportivo
colectivo jogado sobre um espaço considerável de 800 m quadrados de área. Esta área torna-
se menor para os jogadores de campo pois existem duas zonas onde não podem penetrar,
chamadas áreas de baliza.

Embora subsistam muitas dúvidas sobre as suas origens, o seu grande desenvolvimento e
expansão deu-se nos países do Leste, Centro e Norte da Europa. O andebol foi introduzido,
em Moçambique, pela Armada Portuguesa em 1950. Os seus grandes percursores foram os
irmãos Ribeiro e o Rui Carlão.

Nos primeiros anos, o voleibol ainda não contava com uma bola específica, sendo praticado
com uma câmara da bola de basquetebol. A rede era improvisada, a mesma usada nas partidas
de ténis. Neste período, o desporto era conhecido por Mintonette. Com o passar do tempo, foi
ganhando o nome popular de volleyball, que acabou se tornando oficial.

Enfim, na concepção do estudante a ginástica na Educação Física escolar, às vezes aparece de


modo bastante tímido, pois na maioria das vezes sob a alegação de que não existem materiais
adequados ao seu desenvolvimento, mas por outro lado, existem muitas actividades voltadas
para a ginástica, principalmente na educação infantil. Os rolamentos, parada de mão, apoio
invertido, pontes, estrelas e outras possibilidades, são elementos da ginástica desenvolvida de
forma lúdica.

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Referências bibliográficas

Bizzocchi, C. (2004). O voleibol de alto nível. (2ª ed). São Paulo, Brasil: Manole.

Darido, S. C. (2005). Educação física na escola: implicações para a prática pedagógica. Rio
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Greco, P. J. (2014). Revisão da metodologia aplicada ao ensino-aprendizagem dos jogos


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Publio, N. S. (2002). A evolução histórica da ginástica olímpica. (2.ed.). São Paulo, Brasil:
Phorte.

Pene, J. F. (2011). Manual de Estudos Práticos I. Beira, Moçambique: UCM.

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