Estudos Praticos Belagio A. Xavier
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Estudos Praticos Belagio A. Xavier
Metodologia adequada
2.0
ao objecto do trabalho
Articulação e domínio
do discurso académico
Conteúdo (expressão escrita 2.0
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão Revisão bibliográfica
nacional e internacionais
2.
relevantes na área de
estudo
Exploração dos dados 2.0
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
Formatação 1.0
gerais paragrafo, espaçamento
entre linhas
Normas APA
Rigor e coerência das
Referências 6ª edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
Índice
Introdução ................................................................................................................................... 5
Conclusão ................................................................................................................................. 21
O presente trabalho vai debruçar sobre Didáctica dos Jogos Desportivos Colectivos e
Individuais: Andebol, Voleibol e Ginástica. O andebol constitui-se actualmente num desporto
inserido no quadro das mais importantes modalidades desportivas. É uma modalidade cuja
prática envolve um conjunto altamente complexo de movimentos, quer na sua utilização
segmentar, quer na realização global dos procedimentos técnicos utilizados.
Voleibol é um desporto colectivo, disputado por duas equipas numo campo dividida por uma
rede. O objectivo do jogo é enviar a bola sobre a rede para fazê-la tocar o campo do
adversário ao passo que a Ginástica é parte integrante da Cadeira de Práticas Desportivas
Individuais e como tal é regida pelo regulamento, normas, e objectivos desta Cadeira.
Objective geral:
Objectivos específicos:
Metodologias
A metodologia empregada para este trabalho é a revisão bibliográfica. Além dos escritos
disponibilizados, procurou-se relacionar os pensamentos dos autores com os Estudos Práticos
mais comuns utilizadas hoje nas modalidades desportivas colectivas. Para isso, foram
realizadas pesquisas junto às bases electrónicas e Google Académico, a fim de permitir uma
aproximação com a realidade académica contemporânea e compreender os Estudos Práticos I.
O trabalho apresenta a seguinte estrutura: parte externa: capa de rosto, contracapa, folha de
feedback e índice; parte interna: introdução, desenvolvimento, conclusão e referências
bibliográficas.
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1. TEORIA DE ENSINO DE ANDEBOL
O andebol constitui-se actualmente num desporto inserido no quadro das mais importantes
modalidades desportivas. É uma modalidade cuja prática envolve um conjunto altamente
complexo de movimentos, quer na sua utilização segmentar, quer na realização global dos
procedimentos técnicos utilizados. O andebol é um jogo desportivo colectivo jogado sobre um
espaço considerável de 800 m quadrados de área. Esta área torna-se menor para os jogadores
de campo pois existem duas zonas onde não podem penetrar, chamadas áreas de baliza. O
andebol é um jogo de equipa. Duas equipas jogam uma contra a outra. Cada uma das equipas
tenta meter (introduzir) a bola na baliza adversária e defender a sua própria baliza dos ataques
do adversário.
Para pene (2011), o Andebol parece ser um jogo muito antigo, segundo afirmam os estudiosos
desses assuntos. Por exemplo: Úmero cantou na Odisseia, os jogadores de andebol.
Encontrou-se em Diplyon, perto de Atenas uma representação gráfica, num baixo-relevo de
um túmulo. No Nilo, antes do início da era Cristã «Jogava-se à bola exclusivamente com a
mão».
Outros, admitem a invenção dos jogos com a bola aos Lidios e Sardos, antigos povos da Ásia
Menor, ou ainda aos habitantes de Licion, povo que se situava junto aqueles, como ainda aos
Lacedemónios ou Espartanos, ao sul da Grécia, tendo-se até conhecimento dum tratado de
jogo de bola, da autoria do Lacedemónio Timocrates.
Os Gregos chamavam “ esferística “, ao jogo de bola e “ esferia “ à bola que em Roma tinha o
nome de “ Pila “.
Tudo isso é verdade; em todas as épocas históricas se jogou com a mão, mas esses jogos
pouco ou nada tinham a ver com o andebol moderno, que é um desporto muito recente, isto
porque, em 1882, aparece na Checoslováquia um jogo de bola com muitas analogias com o
andebol de sete. Este jogo, criado e divulgado por Joseph Klemer e posteriormente codificado
por Karas. Este jogo baptizado de Hazena é ainda designado naqueles países (República
Checa e Eslovaca), pelo mesmo nome (Bizzocchi, 2004).
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Na Bélgica, em 1913, aparece no curso normal Provincial de Educação Física de Liége, pelas
mãos do Professor Lucien Dehoux, o “ Andebol das três casas”, que depressa se expandiu,
chegando entre 1915 e 1918 a organizarem-se campeonatos.
Bizzocchi (2004), refere que em 1915 na Alemanha, Max Heiser inventou e fixou as regras de
um jogo de campo ao que chamou “ Torbal “, certamente inspirado pela literatura da época
clássica (vide Odissea), pois o jogo era praticado só por raparigas. Heiser entendia que as
raparigas, tantas vezes injustamente desprezadas, tinham também direito ao seu jogo.
A posição base serve de partida para todos os movimentos e acções ofensivas de um jogador,
facilitando os processos técnicos e movimentos. A posição base ofensiva é adoptada assim
que o jogador ganha a posse de bola e inicia o processo ofensivo (Bizzocchi, 2004).
A posição base facilita e ajuda os movimentos e processos técnicos. A posição base ofensiva
permite entrar em acção com a rapidez que as circunstâncias o exijam.
Para Leguet (2005), as suas determinantes técnicas são as seguintes: Pernas afastadas à
largura dos ombros, abaixamento do centro de gravidade através da ligeira flexão das
articulações do tornozelo, joelhos e coxo-femoral, ombros avançados de modo a que as costas
sejam levemente dobradas, braços com as palmas das mãos prontas para apanhar a bola,
estendidos com articulação do cotovelo relaxada e levemente flectida.
Recepção
A recepção é um gesto técnico ofensivo que para se poder movimentar rapidamente uma bola,
esta deve ser, em primeiro lugar, recebida com segurança. A posição do jogador que recebe a
bola não deve dar ao adversário qualquer possibilidade de estorvar a recepção. A bola deve
ser imediatamente protegida. Quando o jogador recebe a bola, os braços vão ao seu encontro,
descontraídos na articulação dos cotovelos. Os dedos estão levemente estendidos e separados
e os polegares apontam um para outro. Com esta posição das mãos e dos dedos evita-se que a
bola «fure por entre as mãos», particularmente quando é passada com força. As mãos formam
um funil e oferecem à bola uma grande superfície de encaixe (Leguet, 2005).
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Passe
O passe é o gesto técnico mais utilizado para terminar uma acção de posse de bola. É a “forma
mais efectiva de progredir no campo de jogo e obter uma posição de remate favorável.
O passe constituiu o elemento técnico básico na construção das jogadas e, portanto, deve ser
seguro, preciso, rápido, oportuno, inteligente, de modo a assegurar o máximo a posse da bola
por sua equipa e evitar que esta vá pertencer ao adversário, a não ser depois do remate com
possibilidade de golo (Bizzocchi, 2004).
Para este autor, o nível de desenvolvimento de uma equipa conhece-se pelo modo inteligente
como passa a bola. Quando o passe é oportuno e preciso, a bola converte-se num oitavo
jogador, já que a deslocação daquela é sempre mais rápida do que a de um andebolista em
corrida, por mais veloz que este seja.
Passe de ombro
Os passes de ombro são o mais importante e seguros do andebol. Este pode ser executado
com (com progressão) ou sem passo preparatório. O passe de ombro com progressão, utiliza-
se predominantemente, em lançamentos para distâncias maiores ou então no remate à baliza.
A importância da sua aplicação neste último caso está na sua grande potência (Bizzocchi,
2004).
O passe em suspensão
O passe em suspensão é também um passe específico. Após ter tomado o balanço necessário,
o jogador exerce força sobre o pé de apoio e suspende.
O peso do corpo é atirado para a frente. O passe é executado por um movimento de braço,
dependendo do ângulo entre o braço e o antebraço da posição do adversário que se vai
interpor. A recepção no solo faz-se sobre o mesmo pé de apoio.
O passe picado
Este passe é executado quando ao lado do passador ou entre ele e o receptor existe um
adversário que tenta interceptar a bola.
É indicado que a bola toque o solo próximo do pé do adversário, o que reduz ao máximo as
possibilidades de intercepção por parte do adversário. O ângulo formado entre o passador, o
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lugar onde a bola toca, o solo e o receptor e a bola é de extrema importância (Bizzocchi,
2004).
O passe de pulso
Durante a execução do passe de pulso, a mão roda desde o peito para a direcção desejada com
o auxílio de todo o braço de lançamento. A palma da mão é voltada para trás e para fora, de
modo que fique completamente por detrás da bola e lhe facilite a aceleração e altura
necessárias.
O remate
O remate é considerado por Alcalde (1991, cit. por Pene, 2011) como um gesto técnico de
grande complexidade motora que necessita de estar bem ajustado às variáveis do jogo,
devendo realizar-se no local e momentos adequados, além de exigir um nível elevado de força
explosiva.
Fintas ou simulações
Se um jogador domina vários tipos de fintas e, além disso, os utiliza de forma variada,
surpreende sempre o adversário. Quando uma mesma evolução de movimento, isto é, uma
mesma acção, surge várias vezes seguidas, o defesa adapta-se-lhe rapidamente.
Posição base
De acordo com Leguet (2005), a posição base tem como objectivo dar possibilidades sem
restringir a liberdade do movimento dos braços. As pernas devem estar levemente flectidas
com os pés em posição normal, um adiantado em relação a outro cerca de 20 cm. O tronco
deve estar ligeiramente inclinado para a frente, com o peso do corpo a distribuir-se
uniformemente nas duas pernas.
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Deslocamento defensivo
Trata-se de uma medida que tem como finalidade evitar o passe por parte do adversário. O
defesa espera até ao momento do passe e corre então na trajectória da bola podendo muitas
das vezes apanha-la, outras vezes, para-la e conduzi-la para o ataque e muitas outras vezes
desvia-la da sua trajectória inicial (Pene, 2011).
Bloco ao remate
Nenhum defesa conhece antecipadamente a intenção real do avançado que se prepara para
rematar à baliza. Ou pode efectuar um passe, ou simular ou mesmo rematar. Por isso, o bloco
deve- se efectuar apenas no momento em que o remate de facto se realiza. Isto requer por
parte do defensor um olhar perspicaz, coragem e uma boa reacção.
O Desporto tem adquirido, cada vez mais, uma grande importância na sociedade. Apresenta
um carácter de coesão social e de consolidação da cidadania, assumindo assim um papel
primordial no processo de socialização do Homem, principalmente porque as actividades
desportivas estão ligadas ao desenvolvimento social.
O Desporto está presente em nossa sociedade como um denomino, quanto a isso não há mais
como negarmos. Sua presença permeia os diversos sectores da nossa sociedade e faz parte do
conteúdo do debate académico, pois sua discussão extrapola a esfera Desportiva. Questões
económicas, políticas e culturais, na qual a sociologia foi fundada e se embaça para
fundamentar sua discussão cientificamente, no desporto, estes aspectos também estão
presentes, caracterizando a sociologia do Desporto.
O Desporto como fenómeno sociocultural, envolve diferentes pessoas e contextos. Ele rompe
o paradigma das macros estruturas para os micros estruturas sociais, passando por reflexões
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por meio da teoria crítica do desporto nos aspectos da teoria social do consenso para a teoria
social do conflito.
Cabe também ressaltar que, não devemos tratar o Desporto como um vilão nas questões
sociais, mas também como uma possibilidade de auxílio na transformação social, utilizando o
Desporto como um meio educacional e não um fim.
O voleibol foi criado nos Estados Unidos, no dia 9 de Fevereiro de 1895, pelo director de
educação física da ACM (Associação Cristã de Moços de Massachusetts) William George
Morgan.
Ao inventar o voleibol e suas regras, Morgan tinha como objectivo principal a criação de um
Desporto sem contacto físico entre os jogadores. Desta forma, ele pretendia oferecer às
pessoas (principalmente aos mais velhos) um desporto em que as lesões físicas, provocadas
por choques entre pessoas, seriam raras (Pene, 2011).
Segundo Pene (2011), nos primeiros anos, o voleibol ainda não contava com uma bola
específica, sendo praticado com uma câmara da bola de basquetebol. A rede era improvisada,
a mesma usada nas partidas de ténis. Neste período, o desporto era conhecido por Mintonette.
Com o passar do tempo, foi ganhando o nome popular de volleyball, que acabou se tornando
oficial.
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Factos Históricos Voleibol
1900 - Voleibol chega ao Canadá, primeiro país fora dos Estados Unidos.
1908 - O Desporto vai para o continente asiático e começa a ser praticado na China e
no Japão.
1910 - O Desporto chega ao Peru, primeiro país da América do Sul a praticar o
Desporto.
1942 – Morre, aos 72 anos de idade, o criador do voleibol, William George Morgan.
1947 - Fundada na França a FIVB (Federação Internacional de Voleibol).
1949 - Realizado o primeiro campeonato mundial masculino na Tchecoslováquia (foi
vencido pela Rússia).
1951 – Realizado o primeiro campeonato sul-americano de voleibol, na cidade do Rio
de Janeiro. O Brasil tornou-se campeão masculino e feminino.
1952 – Realizado o primeiro campeonato mundial feminino.
1964 – O Desporto passa a fazer parte do programa oficial das Olimpíadas, realizadas
em Tóquio no Japão.
O recinto oficial de jogo é rectangular, dividido ao meio por uma rede, delimitado por duas
linhas laterais e duas de fundo. Em cada campo a zona de ataque é delimitada pela linha
central e pela linha de ataque traçada a 3 metros da linha central. A zona de serviço é uma
zona com 9 metros de largura e situa-se para além da linha de fundo; é delimitada
lateralmente por duas pequenas linhas que se situam atrás da linha de fundo, no
prolongamento das linhas laterais (Bizzocchi, 2004).
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Figura 1: Campo de Voleibol
A defesa no voleibol
A defesa no Voleibol pode ser definida como a acção de recuperar as bolas vindas do ataque
adversário que ultrapassam o bloqueio e criar condições para o contra-ataque, exigindo
Concentração, coragem, agilidade e determinam o espírito de luta da equipe. Segundo
Carvalho (1980), todos os jogadores, com a pratica intensiva de exercícios próprios, podem
tomar-se exímios defensores, mas, normalmente, o instinto de defesa e nato. Para se
comprovar esse ponto de vista, basta que se observe logo nos primeiros.
Para Lessa (2003), no Voleibol toma-se difícil distinguir o exacto momento em que se esta
defendendo, isto porque, ao mesmo tempo em que a equipe e atacada, ela já se prepara para o
contra-ataque. O primeiro toque de bola na defesa já pode ser considerado como a primeira
acção ofensiva, desta forma quanto mais eficiente for esta acção, melhor será a armação das
jogadas de contra-ataque e assim obter com mais facilidade os pontos.
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Para Pene (2011), a defesa e composta por alguns fundamentos e alguns recursos como:
Manchete
Com ela são realizadas a maioria das intervenções da defesa. A manchete divide-se em:
c) Manchete de Costas: os asiáticos são muito hábeis neste recurso, e utilizado em bolas
que tocam no bloqueio e que se dirigem para fora dos limites da quadra, bolas
defendidas na primeira acção que se dirigem para fora dos limites da quadra e bolas
colocadas que encobrem o defensor.
d) Manchete Invertida: utilizada com bolas colocadas no fundo da quadra, ataque forte
acima da cabeça, cortadas tocadas pelo bloqueio e quando o jogador esta em
desequilíbrio.
e) Manchete em Suspensão: e aplicada quando o jogador prevê uma bola mais baixa,
ataques em que o defensor entrou e a bola tocou no bloqueio, bolas colocadas no
fundo da quadra e bolas de primeiro e segundo tempos quando o jogador esta muito
adiantado.
Recurso da técnica individual para situações em que o jogador não tem tempo de Intervir com
as duas mãos. E utilizado como recuperação pelo bloqueador de bolas colocadas atrás do
bloqueio e também quando a bola toca o bloqueio e cai em cima do próprio bloqueador.
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Rolamento
O rolamento e mais utilizado pelas equipes femininas, seu aprendizado requer cuidados, pelo
risco de lesões. Há dois tipos de rolamento: pelo ombro e pelas costas. E muito aplicado em
bolas Largadas, ataques a meia forca e bolas tocadas na primeira acção por outro defensor.
Pene (2011), refere que o árbitro precisa ter credibilidade para permitir que os jogadores
possam proporcionar entretenimento:
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3. METODOLOGIA DE ENSINO DA GINÁSTICA
Segundo o Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, a palavra Ginástica vem do grego
Gymnastiké e significa a ”Arte ou ato de exercitar o corpo para fortificá-lo e dar lhe agilidade.
O conjunto de exercícios corporais sistematizados, para este fim, realizados no solo ou com
auxílio de aparelhos e aplicados com objectivos educativos, competitivos, terapêuticos, etc.”.
Na Encyclopédia Britannica, a Ginástica é definida como “a system of physical exercices
practised either to promote physical development or a sport”.
Características específicas
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3.2. Ginástica de trampolim
Movimentos fundamentais
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3.3. Ginástica aeróbica
A Ginástica aeróbica pode ter vários tipos como a step, espectacular, jump e outras, em
sentido amplo, é uma combinação de ginástica clássica com dança. É um treinamento
dinâmico com movimentos rítmicos flanqueado com música motivadora. Os elementos
principais da ginástica aeróbica são coordenação motora e fitness.
Em sentido estrito, segundo Greco e Benda (2014), chama-se ginástica aeróbica as actividades
físicas caracterizadas por movimentos rítmicos e intensos com elevado gasto calórico pois,
exige bastante da pessoa e gera impacto sobre as articulações, deixando a pessoa mais
saudável a partir do momento em que ela começa a se exercitar e criar movimentos, estes
causadores de esforço físico que pode ser suprido pela oxigenação normal da respiração,
quase sempre acompanhados de música, e que produzem um aumento metabólico e uso de
substratos benéficos ao organismo.
Ginástica aeróbica pode ser qualquer actividade física caracterizada pela prática de exercícios
isotónicos, ou seja, esforços musculares em que existe a manutenção da tonicidade muscular,
com modificação do comprimento e volume da mesma medida do tempo. Geralmente são
exercícios em que não há uma exaustão por acúmulo excessivo de ácido láctico, onde o
consumo de oxigénio pelo músculo é proporcional, e que por conseguinte o ganho anabólico é
menor quando comparado com os exercícios anaeróbios (Russel, 2004).
O Pular corda ou saltar corda é uma brincadeira tradicional que envolve grande actividade
física e coordenação motora. Tais características fizeram da recreação um desporto. Nesse
sentido, a prática esportiva do pula-corda, também referida como salto à corda (em inglês:
rope skipping, jump rope, double dutch), consiste não apenas em pular corda, mas sim
executar uma série de saltos, acrobacias, manejos com a corda, buscando a sincronia dos
saltadores com uma música em execução (Publio, 2002).
Para o autor acima citado, o desporto é praticado tanto individualmente, com cordas
pequenas, quanto em grupo, com cordas longas. Essa recreação está conquistando vários
adeptos na actualidade, principalmente nas academias, já que pular corda é um dos exercícios
físicos mais recomendados quando o assunto é emagrecer e definir o corpo.
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O surgimento da prática desportiva é datado da década de 1970 nos Estados Unidos. Mais
precisamente a esportivização é atribuída ao professor estadunidense Richard Cendali, em
1969.
A ginástica na Educação Física escolar, às vezes aparece de modo bastante tímido, pois na
maioria das vezes sob a alegação de que não existem materiais adequados ao seu
desenvolvimento, mas por outro lado, existem muitas actividades voltadas para a ginástica,
principalmente na educação infantil. Os rolamentos, parada de mão, apoio invertido, pontes,
estrelas e outras possibilidades, são elementos da ginástica desenvolvida de forma lúdica.
A ginástica geral, talvez seja a que tenha uma maior aplicabilidade na escola em todos os
segmentos de ensino.
Para Ayoub (2003), a ginástica geral rompe com a padronização de movimentos técnicos e
sugere a (re)significação dos gestos. Dessa forma, a ginástica geral torna mais acessível, pois
autores como Ayoub (2003), Barbosa (1999), Bertoline (2005) consideram que na ginástica
geral há um acolhimento dos gestos de diferentes ginásticas, da dança, do teatro, da capoeira,
dos elementos circenses e de outros elementos da cultura corporal, com ou sem utilização de
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materiais. Por assim ser, há mobilização de diferentes saberes, como: cultura popular, saberes
filosóficos, artísticos e científicos. Dessa maneira, há participação de todos em condições de
igualdade com respeito aos limites individuais e colectivos.
Para Ayoub (2003), a ginástica geral precisa garantir o seu espaço nas aulas de Educação
Física, por defender a ginástica como humanizadora, permeada pela ludicidade, que permite
ao aluno a oportunidade de compreender o que faz, de experimentar formas alternativas de
movimentos corporais, com possibilidades diversas de expressão, criatividade e autonomia.
Sendo assim, a referida autora considera a ginástica geral como uma prática que tem como
eixo primordial a ginástica sem, necessariamente, deixar de dialogar com outros elementos da
cultura corporal.
Sob essa óptica, a ginástica geral por dialogar com outros elementos da cultura corporal,
muito contribui para a Educação Física escolar, pois entre outros factores, permitem o livre
expressar, o descobrir novas formas de vivencias, integrar novos conhecimentos, o interagir
com o outro para recriar novas formas de expressão.
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Conclusão
Na revisão da literatura o pesquisador conclui que, é uma modalidade cuja prática envolve um
conjunto altamente complexo de movimentos, quer na sua utilização segmentar, quer na
realização global dos procedimentos técnicos utilizados. O andebol é um jogo desportivo
colectivo jogado sobre um espaço considerável de 800 m quadrados de área. Esta área torna-
se menor para os jogadores de campo pois existem duas zonas onde não podem penetrar,
chamadas áreas de baliza.
Embora subsistam muitas dúvidas sobre as suas origens, o seu grande desenvolvimento e
expansão deu-se nos países do Leste, Centro e Norte da Europa. O andebol foi introduzido,
em Moçambique, pela Armada Portuguesa em 1950. Os seus grandes percursores foram os
irmãos Ribeiro e o Rui Carlão.
Nos primeiros anos, o voleibol ainda não contava com uma bola específica, sendo praticado
com uma câmara da bola de basquetebol. A rede era improvisada, a mesma usada nas partidas
de ténis. Neste período, o desporto era conhecido por Mintonette. Com o passar do tempo, foi
ganhando o nome popular de volleyball, que acabou se tornando oficial.
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Referências bibliográficas
Bizzocchi, C. (2004). O voleibol de alto nível. (2ª ed). São Paulo, Brasil: Manole.
Darido, S. C. (2005). Educação física na escola: implicações para a prática pedagógica. Rio
de Janeiro, Brasil: Guanabara.
Leguet, J. (2005). As acções motoras em ginástica desportiva. São Paulo, Brasil: Manole.
Publio, N. S. (2002). A evolução histórica da ginástica olímpica. (2.ed.). São Paulo, Brasil:
Phorte.
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