2 Etapa - Unidade V - Rebeca

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Sumário
Iconografia..................................................................................... 3
1. UNIDADE V
1.1. Produção de Texto:
1.1.1. Gêneros e tipos textuais / Denotação e
conotação ......................................................................... 5
1.1.2. Tipologias Textuais: Narração, Descrição e
Dissertação ....................................................................... 7

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Iconografia

Fórum: apresenta ferramenta de


Agenda: apresenta o
comunicação atemporal para
cronograma do módulo.
troca de opiniões e debate de
temas

Glossário: indica a definição de


Atenção: indica pontos
um termo, palavra ou expressão
relevantes no texto.
utilizada no texto.

Atividade de Aprendizagem: Mídias Integradas: recomenda


apresenta uma atividade a ser mídias complementares: vídeos,
realizada. filmes, jornais, sites e outras.

Pesquisa: indica a
Aviso: apresenta informações
necessidade/possibilidade de
especificas da turma.
aprofundamento sobre um tema.

Referências: disponibiliza as
Dúvidas: sugere caminhos para referências de obras (livros,
solução de dúvidas. textos, links) utilizadas no
material.

Saiba Mais: oferece


E-mail: destaca o e-mail do informações complementares
professor, da coordenação da sobre um assunto
EaD, da secretaria etc. (“curiosidades”, notícias
recentes, etc).

Ícone de
Língua
Portuguesa

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5. Unidade V

Apresentação

Caro(a) Estudante,

Na unidade anterior estudamos em Linguagem Intertextualidade e Figuras


de Linguagem. Agora, na Unidade V da 2ª etapa do 3º Segmento
abordaremos em Produção de Texto os gêneros e Tipos Textuais,
Denotação e Conotação e Narração, Descrição e Dissertação. Desejamos
que você realize um bom trabalho e aproveite ao máximo o estudo dos
temas abordados nesta Unidade.

 Produção de Texto /
Gêneros e tipos textuais:
Denotação e conotação e
Tipologias Textuais.

Ao final desta unidade você deverá ser capaz de:

• Estabelecer relações entre os conceitos sistematizados e a produção


de textos escritos.
• Expor, socializar, argumentar e contra argumentar textos, situações
e circunstâncias sobre as temáticas de direitos humanos, diversidade e
sustentabilidade.
• Proporcionar o exercício da escrita, o externar de opiniões e a
experiência com a significação e interpretação do texto.
• Socializar as experiências de vida por meio de textos orais e escritos.
• Articular a leitura de textos literários à tipologia textual.
• Ler e interpretar textos temáticos sobre o mundo do trabalho, a
cultura e as tecnologias.
• Produzir textos narrativos, descritivos e dissertativos (com ênfase
nestes) relativos à temática do mundo do trabalho, cultura e
tecnologias.

Bons estudos,
Prof. Adriana Reis

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1.1. PRODUÇÃO DE TEXTO
1.1.1. GÊNEROS E TIPOS TEXTUAIS –
DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO

A significação das palavras não é fixa, nem estática. O homem possui uma
imaginação criadora, assim, amplia o significado seu significado e deixa de
representar apenas a ideia original, ou seja, o significado básico. Assim,
dependendo da colocação da palavra numa determinada frase,
frequentemente, remetem-nos a novos conceitos por meio de
associações. Observe os seguintes exemplos:
 Os jovens de cara pintada lotaram a esplanada.
 Aquele cara parece um tanto suspeito.
No primeiro exemplo, a palavra cara significa "rosto", a parte que
antecede a cabeça, conforme consta nos dicionários.

ca.ra
sf (gr kára) 1. Parte anterior da cabeça; rosto, face. 2.
Expressão do rosto; fisionomia, semblante. 3.
Aparência das pessoas ou coisas. 4. Viseira do elmo. 5.
Audácia, atrevimento, ousadia. 6. Face da moeda em
que está representada em relevo a efígie de uma
personalidade, geralmente um chefe de Estado ou um
soberano; anverso, efígie. s m+f gír Tratamento incivil
que se dá a uma pessoa; indivíduo.

Já no segundo exemplo, a mesma palavra cara teve seu significado


ampliado e, por uma série de associações, entendemos que nesse caso
significa "pessoa", "sujeito", "indivíduo".
Algumas vezes, uma mesma frase pode apresentar duas (ou mais)
possibilidades de interpretação. Veja:
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 Marcelo quebrou a cara.
Em seu sentido literal, impessoal, frio, entendemos que Marcos, por algum
acidente, fraturou o rosto. Entretanto, podemos entender a mesma frase
num sentido figurado, como "Marcos não se deu bem", tentou realizar
alguma coisa e não conseguiu.
Pelos exemplos acima, percebe-se que uma mesma palavra pode
apresentar mais de um significado, ocorrendo, basicamente, duas
possibilidades:
a) No primeiro exemplo, a palavra apresenta seu sentido original,
impessoal, sem considerar o contexto, tal como aparece no
dicionário. Nesse caso, prevalece o sentido denotativo - ou
denotação.
b) No segundo exemplo, a palavra aparece com outro significado,
passível de interpretações diferentes, dependendo do contexto em
que for empregada. Nesse caso, prevalece o sentido conotativo - ou
conotação do signo linguístico.

A linguagem poética faz bastante uso do sentido conotativo


das palavras, num trabalho contínuo de criar ou modificar o
significado. Na linguagem cotidiana também é comum a
exploração do sentido conotativo, como consequência da nossa
forte carga de afetividade e expressividade.
Veja como o texto abaixo explora a linguagem denotativa e a conotativa
ao mesmo tempo:

Se o seu amigo usa


DROGAS
E você não fala nada,
Que droga de amigo é você?

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Na primeira ocorrência, “Drogas” está no sentido denotativo, significa
substância ilegal, prejudicial à saúde. Na segunda, “droga” está no sentido
conotativo.
Vamos resumir:

DENOTAÇÃO CONOTAÇÃO

 palavra com significação


palavra com significação restrita
ampla

 palavra cujos sentidos


 palavra com sentido
extrapolam o sentido
comum do dicionário
comum

 palavra usada de modo  palavra usada de modo


automatizado criativo

 linguagem rica e
 linguagem comum
expressiva

Confira também este vídeo sobre o assunto estudado!!


Para isso, acesse o link abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=yUA0QP3W3iM

1.1.2. Tipologia Textual: Narração,


Descrição e Dissertação.

Narração
Modalidade em que se conta um fato, fictício ou não, que ocorreu num
determinado tempo e lugar, envolvendo certos personagens. Refere-se a
objetos do mundo real. Há uma relação de anterioridade e posterioridade.
O tempo verbal predominante é o passado. Estamos cercados de
narrações desde as que nos contam histórias infantis até às piadas do
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cotidiano. É o tipo predominante nos gêneros: conto, fábula, crônica,
romance, novela, depoimento, piada, relato, etc.

Descrição
Um texto em que se faz um retrato por escrito de um lugar, uma pessoa,
um animal ou um objeto. A classe de palavras mais utilizada nessa
produção é o adjetivo, pela sua função caracterizadora. Numa abordagem
mais abstrata, pode-se até descrever sensações ou sentimentos. Não há
relação de anterioridade e posterioridade. Significa "criar" com palavras a
imagem do objeto descrito. É fazer uma descrição minuciosa do objeto ou
da personagem a que o texto se Pega. É um tipo textual que se agrega
facilmente aos outros tipos em diversos gêneros textuais. Tem
predominância em gêneros como: cardápio, folheto turístico, anúncio
classificado, etc.

Dissertação
Dissertar é o mesmo que desenvolver ou explicar um assunto, discorrer
sobre ele. Dependendo do objetivo do autor, pode ter caráter expositivo
ou argumentativo.

Dissertação-Exposição
Apresenta um saber já construído e legitimado, ou um saber teórico.
Apresenta informações sobre assuntos, expõe, reflete, explica e avalia
ideias de modo objetivo. O texto expositivo apenas expõe ideias sobre um
determinado assunto. A intenção é informar, esclarecer. Ex: aula,
resumo, textos científicos, enciclopédia, textos expositivos de revistas e
jornais, etc.

Dissertação-Argumentação
Um texto dissertativo-argumentativo faz a defesa de ideias ou um ponto
de vista do autor. O texto, além de explicar, também persuade o

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interlocutor, objetivando convencê-lo de algo. Caracteriza-se pela
progressão lógica de ideias. Geralmente utiliza linguagem denotativa. É
tipo predominante em: sermão, ensaio, monografia, dissertação, tese,
ensaio, manifesto, crítica, editorial de jornais e revistas.

Injunção/Instrucional
Indica como realizar uma ação. Utiliza linguagem objetiva e simples. Os
verbos são, na sua maioria, empregados no modo imperativo, porém
nota-se também o uso do infinitivo e o uso do futuro do presente do modo
indicativo. Ex: ordens; pedidos; súplica; desejo; manuais e instruções
para montagem ou uso de aparelhos e instrumentos; textos com regras
de comportamento; textos de orientação (ex: recomendações de
trânsito); receitas, cartões com votos e desejos (de natal, aniversário,
etc.).

OBS: Os tipos listados acima são um consenso entre os gramáticos.


Muitos consideram também que o tipo Predição possui características
suficientes para ser definido como tipo textual, e alguns outros possuem o
mesmo entendimento para o tipo Dialogal.

Predição
Caracterizado por predizer algo ou levar o interlocutor a crer em alguma
coisa, a qual ainda estar por ocorrer. É o tipo predominante nos gêneros:
previsões astrológicas, previsões meteorológicas, previsões
escatológicas/apocalípticas.

Dialogal / Conversacional
Caracteriza-se pelo diálogo entre os interlocutores. É o tipo predominante
nos gêneros: entrevista, conversa telefônica, chat, etc.

Gêneros textuais
Os Gêneros textuais são as estruturas com que se compõem os textos,
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sejam eles orais ou escritos. Essas estruturas são socialmente
reconhecidas, pois se mantêm sempre muito parecidas, com características
comuns, procuram atingir intenções comunicativas semelhantes e ocorrem em
situações específicas. Pode-se dizer que se tratam das variadas formas de
linguagem que circulam em nossa sociedade, sejam eles formais ou informais.
Cada gênero textual tem seu estilo próprio, podendo então, ser identificado e
diferenciado dos demais através de suas características. Exemplos:

Carta: quando se trata de "carta aberta" ou "carta ao leitor", tende a ser


do tipo dissertativo-argumentativo com uma linguagem formal, em que se
escreve à sociedade ou a leitores. Quando se trata de "carta pessoal", a
presença de aspectos narrativos ou descritivos e uma linguagem pessoal é
mais comum.

Propaganda: é um gênero textual dissertativo-expositivo onde há a o


intuito de propagar informações sobre algo, buscando sempre atingir e
influenciar o leitor apresentando, na maioria das vezes, mensagens que
despertam as emoções e a sensibilidade do mesmo.

Bula de remédio: é um gênero textual descritivo, dissertativo-expositivo


e injuntivo que tem por obrigação fornecer as informações necessárias
para o correto uso do medicamento.

Receita: é um gênero textual descritivo e injuntivo que tem por objetivo


informar a fórmula para preparar tal comida, descrevendo os ingredientes
e o preparo destes, além disso, com verbos no imperativo, dado o sentido
de ordem, para que o leitor siga corretamente as instruções.

Tutorial: é um gênero injuntivo que consiste num guia que tem por
finalidade explicar ao leitor, passo a passo e de maneira simplificada,
como fazer algo.

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Editorial: é um gênero textual dissertativo-argumentativo que expressa o
posicionamento da empresa sobre determinado assunto, sem a obrigação
da presença da objetividade.

Notícia: podemos perfeitamente identificar características narrativas, o


fato ocorrido que se deu em um determinado momento e em um
determinado lugar, envolvendo determinadas personagens. Características
do lugar, bem como dos personagens envolvidos são, muitas vezes,
minuciosamente descritos.

Reportagem: é um gênero textual jornalístico de caráter dissertativo-


expositivo. A reportagem tem, por objetivo, informar e levar os fatos ao
leitor de uma maneira clara, com linguagem direta.

Entrevista: é um gênero textual fundamentalmente dialogal,


representado pela conversação de duas ou mais pessoas, o entrevistador
e o(s) entrevistado(s), para obter informações sobre ou do entrevistado,
ou de algum outro assunto. Geralmente envolve também aspectos
dissertativo-expositivos, especialmente quando se trata de entrevista a
imprensa ou entrevista jornalística. Mas pode também envolver aspectos
narrativos, como na entrevista de emprego, ou aspectos descritivos, como
na entrevista médica.

História em quadrinhos: é um gênero narrativo que consiste em


enredos contados em pequenos quadros através de diálogos diretos entre
seus personagens, gerando uma espécie de conversação.

Charge: é um gênero textual narrativo onde se faz uma espécie de


ilustração cômica, através de caricaturas, com o objetivo de realizar uma
sátira, crítica ou comentário sobre algum acontecimento atual, em sua
grande maioria.

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Poema: trabalho elaborado e estruturado em versos. Além dos versos,
pode ser estruturado em estrofes. Rimas e métrica também podem fazer
parte de sua composição. Pode ou não ser poético. Dependendo de sua
estrutura, pode receber classificações específicas, como haicai, soneto,
epopeia, poema figurado, dramático, etc. Em geral, a presença de
aspectos narrativos e descritivos são mais frequentes neste gênero.

Poesia: é o conteúdo capaz de transmitir emoções por meio de uma


linguagem, ou seja, tudo o que toca e comove pode ser considerado como
poético (até mesmo uma peça ou um filme podem ser assim
considerados). Um subgênero é a prosa poética, marcada pela tipologia
dialogal.

Gêneros literários:
 Gênero Narrativo:

Na Antiguidade Clássica, os padrões literários reconhecidos eram apenas o


épico, o lírico e o dramático. Com o passar dos anos, o gênero épico
passou a ser considerado apenas uma variante do gênero literário
narrativo, devido ao surgimento de concepções de prosa com
características diferentes: o romance, a novela, o conto, a crônica, a
fábula. Porém, praticamente todas as obras narrativas possuem
elementos estruturais e estilísticos em comum e devem responder a
questionamentos, como: quem? o que? quando? onde? por quê? Vejamos
a seguir:

Épico (ou Epopeia): os textos épicos são geralmente longos e narram


histórias de um povo ou de uma nação, envolvem aventuras, guerras,
viagens, gestos heroicos, etc. Normalmente apresentam um tom de
exaltação, isto é, de valorização de seus heróis e seus feitos. Dois
exemplos são Os Lusíadas, de Luís de Camões, e Odisséia, de Homero.

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Romance: é um texto completo, com tempo, espaço e personagens bem
definidos e de caráter mais verossímil. Também conta as façanhas de um
herói, mas principalmente uma história de amor vivida por ele e uma
mulher, muitas vezes, “proibida” para ele. Apesar dos obstáculos que o
separam, o casal vive sua paixão proibida, física, adúltera, pecaminosa e,
por isso, costuma ser punido no final. É o tipo de narrativa mais comum
na Idade Média. Ex: Tristão e Isolda.

Novela: é um texto caracterizado por ser intermediário entre a


longevidade do romance e a brevidade do conto. Como exemplos de
novelas, podem ser citadas as obras O Alienista, de Machado de Assis, e A
Metamorfose, de Kafka.

Conto: é um texto narrativo breve, e de ficção, geralmente em prosa,


que conta situações rotineiras, anedotas e até folclores. Inicialmente, fazia
parte da literatura oral. Boccacio foi o primeiro a reproduzi-lo de forma
escrita com a publicação de Decamerão. Diversos tipos do gênero textual
conto surgiram na tipologia textual narrativa: conto de fadas, que envolve
personagens do mundo da fantasia; contos de aventura, que envolvem
personagens em um contexto mais próximo da realidade; contos
folclóricos (conto popular); contos de terror ou assombração, que se
desenrolam em um contexto sombrio e objetivam causar medo no
expectador; contos de mistério, que envolvem o suspense e a solução de
um mistério.

Fábula: é um texto de caráter fantástico que busca ser inverossímil. As


personagens principais são não humanos e a finalidade é transmitir
alguma lição de moral.

Crônica: é uma narrativa informal, breve, ligada à vida cotidiana, com


linguagem coloquial. Pode ter um tom humorístico ou um toque de crítica

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indireta, especialmente, quando aparece em seção ou artigo de jornal,
revistas e programas da TV..

Crônica narrativo-descritiva: Apresenta alternância entre os momentos


narrativos e manifestos descritivos.

Ensaio: é um texto literário breve, situado entre o poético e o didático,


expondo ideias, críticas e reflexões morais e filosóficas a respeito de certo
tema. É menos formal e mais flexível que o tratado. Consiste também na
defesa de um ponto de vista pessoal e subjetivo sobre um tema
(humanístico, filosófico, político, social, cultural, moral, comportamental,
etc.), sem que se paute em formalidades como documentos ou provas
empíricas ou dedutivas de caráter científico. Exemplo: Ensaio sobre a
cegueira, de José Saramago e Ensaio sobre a tolerância, de John Locke.

 Gênero Dramático:

Trata-se do texto escrito para ser encenado no teatro. Nesse tipo de


texto, não há um narrador contando a história. Ela “acontece” no palco,
ou seja, é representada por atores, que assumem os papéis das
personagens nas cenas.

Tragédia: é a representação de um fato trágico, suscetível de provocar


compaixão e terror. Aristóteles afirmava que a tragédia era "uma
representação duma ação grave, de alguma extensão e completa, em
linguagem figurada, com atores agindo, não narrando, inspirando dó e
terror". Ex: Romeu e Julieta, de Shakespeare.

Farsa: é uma pequena peça teatral, de caráter ridículo e caricatural, que


critica a sociedade e seus costumes; baseia-se no lema latino ridendo
castigat mores (rindo, castigam-se os costumes). A farsa consiste no
exagero do cômico, graças ao emprego de processos grosseiros, como o
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absurdo, as incongruências, os equívocos, os enganos, a caricatura, o
humor primário, as situações ridículas.

Comédia: é a representação de um fato inspirado na vida e no


sentimento comum, de riso fácil. Sua origem grega está ligada às festas
populares.

Tragicomédia: modalidade em que se misturam elementos trágicos e


cômicos. Originalmente, significava a mistura do real com o imaginário.

Poesia de cordel: texto tipicamente brasileiro em que se retrata, com


forte apelo linguístico e cultural nordestinos, fatos diversos da sociedade e
da realidade vivida por este povo.

 Gênero Lírico:

É certo tipo de texto no qual um eu lírico (a voz que fala no poema e que
nem sempre corresponde à do autor) exprime suas emoções, ideias e
impressões em face do mundo exterior. Normalmente os pronomes e os
verbos estão em 1ª pessoa e há o predomínio da função emotiva da
linguagem.

Elegia: é um texto de exaltação à morte de alguém, sendo que a morte é


elevada como o ponto máximo do texto. O emissor expressa tristeza,
saudade, ciúme, decepção, desejo de morte. É um poema melancólico.
Um bom exemplo é a peça Roan e Yufa, de william shakespeare.

Epitalâmia: é um texto relativo às noites nupciais líricas, ou seja, noites


românticas com poemas e cantigas. Um bom exemplo de epitalâmia é a
peça Romeu e Julieta nas noites nupciais.

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Ode (ou hino): é o poema lírico em que o emissor faz uma homenagem
à pátria (e aos seus símbolos), às divindades, à mulher amada, ou a
alguém ou algo importante para ele. O hino é uma ode com
acompanhamento musical;

Idílio (ou écloga): é o poema lírico em que o emissor expressa uma


homenagem à natureza, às belezas e às riquezas que ela dá ao homem.
É o poema bucólico, ou seja, que expressa o desejo de desfrutar de tais
belezas e riquezas ao lado da amada (pastora), que enriquece ainda mais
a paisagem, espaço ideal para a paixão. A écloga é um idílio com diálogos
(muito rara);

Sátira: é o poema lírico em que o emissor faz uma crítica a alguém ou a


algo, em tom sério ou irônico.

Acalanto: ou canção de ninar;

Acróstico: (akros = extremidade; stikos = linha), composição lírica na


qual as letras iniciais de cada verso formam uma palavra ou frase;

Balada: uma das mais primitivas manifestações poéticas, são cantigas de


amigo (elegias) com ritmo característico e refrão vocal que se destinam à
dança;

Canção (ou Cantiga, Trova): poema oral com acompanhamento


musical;

Gazal (ou Gazel): poesia amorosa dos persas e árabes; odes do oriente
médio;

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Haicai: expressão japonesa que significa “versos cômicos” (=sátira). E o
poema japonês formado de três versos que somam 17 sílabas assim
distribuídas: 1° verso= 5 sílabas; 2° verso = 7 sílabas; 3° verso 5 sílabas;

Soneto: é um texto em poesia com 14 versos, dividido em dois quartetos


e dois tercetos, com rima geralmente em a-ba-b a-b-b-a c-d-c d-c-d.

Vilancete: são as cantigas de autoria dos poetas vilões (cantigas de


escárnio e de maldizer); satíricas, portanto.

Confira também este vídeo sobre o assunto estudado!!


Para isso, acesse o link abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=rBtgw_3rpY4

Chegamos ao final da Unidade V.

Agora é hora de responder a atividade 5.

Espero que, ao final, você tenha aproveitado os estudos realizados.


Parabéns!
Não se esqueça de que estudar a distância é um exercício de autonomia
que deve ser desenvolvido diariamente ao longo do curso.
Espero que você tenha alcançado os objetivos estabelecidos nesta
Unidade.
Busque complementar as informações em outras fontes de conhecimento
como, por exemplo, nas indicações do Acervo. Além disso, faça as
atividades de aprendizagem sugeridas, em especial as avaliativas.
Esperamos você na próxima unidade!
Abraços,
Professora Adriana Reis

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Referências

Disponível em: < http://www.soportugues.com.br/secoes/estil/estil1.php > Acesso em


10/06/2013. (Com alterações)
Disponível em: < http://portuguesxconcursos.blogspot.com.br/p/tipologia-textual-tipos-
generos.html > (texto da herança ) Acesso em 20/03/2014. (Com alterações)

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