Cartilha Iniciação À Pesquisa Na Escola FIM
Cartilha Iniciação À Pesquisa Na Escola FIM
Cartilha Iniciação À Pesquisa Na Escola FIM
Iniciação à
pesquisa na
Escola
Apoio:
Realização:
Ficha Catalográfica:
Autoria:
Alisson Batista (Bolsista Física)
Bruno dos Santos Pastoriza (Coordenador)
Cristiane dos Santos Silveira (Supervisora)
Cristiane Oliveira Cardozo (Bolsista Geografia)
Daniela Grillo de Azevedo (Supervisora)
Emerson Oliveira Rodrigues (Bolsista Ciências Sociais)
Emilene Portugal Oliveira (Supervisora)
Fábio André Sangiogo (Coordenador)
Felipe Aurélio Euzébio (Bolsista Ciências Sociais)
Felipe Ferreira Ribeiro (Bolsista Física)
Guilherme Cavalvanti Pinto Ferreira (Bolsista Química)
Guilherme Fontana (Bolsista Geografia)
Kevin Retzlaff dos Santos (Bolsista História)
Maria Camila da S. Brum (Bolsista Filosofia)
Mariana da Rocha Manke (Bolsista Matemática)
Michele P. Barcelos Alves (Supervisora)
William Amaral Nunes (Bolsista Filosofia)
Pelotas, 2016.
2
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ..................................................................................................... 5
CARTA AO LEITOR .................................................................................................. 8
CAPÍTULO 1 ........................................................................................................... 10
A Pesquisa e o Projeto de Pesquisa: Elementos Básicos ....................................... 10
1.1. Mas, afinal, o que é pesquisa? ................................................................ 10
1.2. O tema no projeto de pesquisa: ............................................................... 12
1.3. O problema no projeto de pesquisa: ........................................................ 14
1.3.1. Como formular um problema de pesquisa? .......................................... 15
1.4. A hipótese no projeto de pesquisa .......................................................... 16
1.5. Os objetivos no projeto de pesquisa ........................................................ 17
1.6. A justificativa no projeto de pesquisa ...................................................... 18
1.7. A metodologia no projeto de pesquisa..................................................... 19
1.8. O referencial teórico no projeto de pesquisa ........................................... 20
1.9. As referências no projeto de pesquisa..................................................... 23
1.10. O cronograma no projeto de pesquisa..................................................... 24
CAPÍTULO 2 ........................................................................................................... 26
Como Estruturar um Projeto de Pesquisa ............................................................... 26
2.1 A capa......................................................................................................... 26
2.2. Sumário......................................................................................................... 28
2.2.1 A introdução no projeto de pesquisa: .......................................................... 29
CAPÍTULO 3 ........................................................................................................... 30
Como Apresentar os Resultados da Pesquisa ........................................................ 30
3.1 Estrutura do artigo ......................................................................................... 30
3.2 Estrutura de um relatório................................................................................ 32
3.3 Relato de experiência .................................................................................... 34
CAPÍTULO 4 ........................................................................................................... 36
Estudando e Pesquisando com Resumos e Resenhas........................................... 36
4.1 Estrutura de resumo....................................................................................... 36
4.2 Resenha......................................................................................................... 38
3
CAPÍTULO 5 ........................................................................................................... 40
Normas de Citação e Referenciação....................................................................... 40
CAPÍTULO 6 ........................................................................................................... 47
A Importância da Ética na Pesquisa........................................................................ 47
CAPÍTULO 7 ........................................................................................................... 49
A Formatação de Texto e de Trabalho Final ........................................................... 49
REFERÊNCIAS CONSULTADAS ........................................................................... 53
4
_______________________
APRESENTAÇÃO
Este material tem origem no contexto do trabalho colaborativo entre a
Escola Estadual de Ensino Médio Santa Rita e a Universidade Federal de
Pelotas (UFPEL), mediante a atuação no Programa Institucional de Bolsa de
Iniciação à Docência (PIBID), uma ação do Governo Federal para aperfeiçoar
e valorizar a formação dos professores da Educação Básica, financiado pela
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). O
Programa conta com a atuação de bolsistas (estudantes da graduação),
supervisores (professores da escola) e coordenadores (professores da
universidade).
Os objetivos do Programa estão disponíveis no Art. 3 do Decreto que
dispõe sobre o PIBID:
I - incentivar a formação de docentes em nível superior para a
educação básica; II - contribuir para a valorização do magistério; III -
elevar a qualidade da formação inicial de professores nos cursos de
licenciatura, promovendo a integração entre educação superior e
educação básica; IV - inserir os licenciandos no cotidiano de escolas
da rede pública de educação, proporcionando-lhes oportunidades de
criação e participação em experiências metodológicas, tecnológicas e
práticas docentes de caráter inovador e interdisciplinar que busquem
a superação de problemas identificados no processo de ensino-
aprendizagem; V - incentivar escolas públicas de educação básica,
mobilizando seus professores como coformadores dos futuros
docentes e tornando-as protagonistas nos processos de formação
inicial para o magistério; e VI - contribuir para a articulação entre teoria
e prática necessárias à formação dos docentes, elevando a qualidade
das ações acadêmicas nos cursos de licenciatura. (BRASIL, 2010, p.
4).
5
O principal foco dessa reestruturação curricular está no trabalho
interdisciplinar e, esse começa a partir das grandes áreas do conhecimento
(ciências da natureza, ciências humanas, linguagens e matemática). Assim
como permeia os outros itens da reorganização, como a relação entre a teoria
e a prática, a pesquisa como pauta do processo de construção da
aprendizagem através das áreas e do Seminário Integrado, a avaliação
baseada em conceitos e menções, na importância do trabalho e da politecnia
como estrutura do currículo, no planejamento coletivo e interdisciplinar, entre
outros itens (JELVÉZ, 2014). Porém, todas essas mudanças serão percebidas
e implementadas ao longo do tempo, pois são necessárias uma série de
adaptações nas escolas que, segundo Jelvéz (2014), essa reestruturação está
em processo permanente de construção coletiva. A proposta prevê uma
formação interdisciplinar que busca, além de melhorar os índices de evasão e
reprovação, apresentar ao ensino médio a possibilidade da “construção de
projetos de vida pessoais e coletivos que garantam a inserção social e
produtiva com cidadania” (SEDUC/RS, 2011, p. 4). Neste projeto, assume-se
a compreensão de que a interdisciplinaridade
Se origina no diálogo das disciplinas, no qual a comunicação é
instrumento de interação com o objetivo de desvelar a realidade. A
interdisciplinaridade é um processo e, como tal, exige uma atitude que
evidencie interesse por conhecer, compromisso com o aluno e
ousadia para tentar o novo em técnicas e procedimentos.
(SEDUC/RS, 2011, p. 19).
6
do Rio Grande do Sul, como a interdisciplinaridade e a pesquisa a nível do
Ensino Médio.
No ano de 2016, com a intenção de contemplar continuidade de uma das
atividades previstas nas ações do Projeto Interdisciplinar “Seminário
Integrado” (desenvolvido em 2015), o grupo, constituído por bolsistas da
graduação, supervisoras da escola e professores da universidade, atuaram na
elaboração de uma “cartilha”, que tem objetivo de servir de instrumento pelos
professores da Escola em orientações que envolvem a elaboração de algumas
atividades de pesquisas desenvolvidas na escola, pelos estudantes. Um dos
grandes desafios do grupo foi tentar transformar a linguagem técnica, em uma
linguagem e formato mais próximo da possibilidade de leitura e estudo por
parte dos estudantes. A ideia do material é que o mesmo seja constantemente
atualizado, com base em experiências vividas pelos professores que orientam
e desenvolvem atividades de pesquisa com os alunos.
7
_______________________
CARTA AO LEITOR
Olá!
Na sua frente está um material que foi pensado com muito carinho para
você. Esta cartilha foi produzida pelo grupo de pibidianos do projeto
interdisciplinar na Escola Santa Rita.
Neste material, você encontrará vários elementos que auxiliarão na
construção de uma atividade de pesquisa na escola. A proposta é que tanto
alunos, quanto professores possam utilizar o que há nesta cartilha para bem
desenvolver os trabalhos investigativos.
Com esta cartilha, esperamos auxiliar você a se introduzir no famoso
“mundo da pesquisa”. Sabemos que você não é “cientista”, pois, estando na
escola, as especificidades dos seus estudos são diferentes, mas acreditamos
que alguns elementos básicos de “como”, “por quê”, “de que modo” e “para
quê” realizar uma pesquisa na escola podem ajudar você em sua formação
(atual e futura).
Este material está dividido em diferentes capítulos, de modo que, seja
você professor ou estudante, terá liberdade de transitar entre os capítulos
conforme a necessidade do desencadear da pesquisa, seja ao seu
planejamento, estudo, forma de apresentar o texto ou escrita dos resultados
da pesquisa.
No capítulo 1, você encontrará uma breve e importantíssima descrição,
bem como uma diferenciação entre conceitos de “pesquisa” e “projeto de
pesquisa”. No capítulo 2, traremos uma apresentação e descrição dos itens
que compõem o Projeto de Pesquisa. No capítulo 3, discutimos diferentes
modos de se apresentar uma pesquisa, quais sejam: a estrutura de artigo, de
um relatório e de um relato de experiência. No capítulo 4, há uma
apresentação de alguns elementos que compõem a estrutura de um resumo
de estudo, resumo de pesquisa e de uma resenha. Nos capítulos 5, 6 e 7,
respectivamente, há a apresentação das normas de citação e referenciação,
são levantadas algumas questões que dizem sobre a ética na pesquisa e são
apresentadas algumas normas para formatação do projeto de pesquisa e
textos com resultados apresentados. Esses itens têm o objetivo de
8
instrumentalizar você a pesquisar e compartilhar os resultados de sua
pesquisa, ou seja, dar elementos para o planejamento e a escrita dos
resultados.
Embora, para alguns, a realização de uma pesquisa possa ser difícil,
esperamos que, com esta cartilha, você perceba o quão simples ela se torna,
principalmente, se for seguida com atenção e dedicação.
Desejamos sucesso nas pesquisas que venha a organizar, e que este
material possa ajudá-lo nesse processo, pois pensamos especialmente em
você.
Bom trabalho!
9
_______________________
CAPÍTULO 1
A Pesquisa e o Projeto de Pesquisa: Elementos Básicos
10
ambos passaram a se perguntar: Como seriam as
relações, sobretudo as de amizade, se não fossem
as redes sociais que temos hoje? Será que a forma
de interagir socialmente seria diferente? Como seria
conversar, conhecer melhor o outro, combinar
atividades de lazer, etc., sem os recursos das redes
sociais? Os jovens antes das redes sociais sabiam
menos sobre seus amigos? Saiam juntos com
menos frequência? Conversavam menos abertamente e/ou com mais
dificuldades?
A dúvida de João e Rita será utilizada por nós para aprender um pouco
mais como fazer e qual a função do Projeto de Pesquisa, pois é através dele
que se dará a organização dos estudos.
É importante ressaltar que o Projeto de Pesquisa é a primeira etapa de
uma pesquisa. Será por meio dele que o pesquisador (no caso, você), deverá
explicar as ações e etapas que serão desenvolvidas no decorrer do estudo.
O Projeto de Pesquisa possui etapas que podem ser divididas de formas
variadas. Isso quer dizer que os Projetos de Pesquisa não seguem um modelo
único, muito embora eles devam ter suas etapas bem definidas, de acordo
com o perfil da sua pesquisa.
Como este material foi preparado pensando em você, elencamos as
etapas que consideramos as mais importantes na elaboração de uma
pesquisa. São elas:
11
1. Escolha do Tema da Pesquisa
2. Construção dos Problemas ou Problema
3. Elaboração de Hipóteses
4. Organização dos Objetivos
(Geral e Específicos)
5. Escrita das Justificativas
6. Explicitação da Metodologia
7. Verificação dos Recursos
(Suprimentos, Equipamentos, Custo do Projeto)
8. Elaboração do Cronograma
9. Busca e Organização dos Referenciais Teóricos
Perceba que essas etapas não necessitam ser seguidas na ordem exata,
mas essa decisão você somente conseguirá ter após saber melhor como cada
uma delas funciona. Para isso, acreditamos que valha a pena você
experimentar seguir conosco a sequência acima e, depois, de acordo com a
sua habilidade e familiaridade com o ato de construir uma pesquisa, você vai
elegendo seu processo particular de produzir as investigações – mas tenha
sempre em mente que as etapas acima são as mais básicas para a realização
de um bom trabalho.
12
Já o Tema corresponde a um “recorte” do assunto, isto é, um ponto de
vista sobre ele. Logo, o assunto é mais amplo, engloba mais coisas, inclusive
o seu Tema de pesquisa.
O tema deve ser adequado às aptidões, vocação e interesse de quem
vai pesquisá-lo. Por exemplo, não adianta você desejar pesquisar um tema
que depende de investigação bibliográfica, se você detesta ler,
compreendeu? Além disso, é fundamental que o Tema tenha relevância, ou
seja, que o estudo que você fará tenha alguma utilidade, importância prática
ou teórica para sociedade.
Para que você possa delimitar o tema, quer dizer, fazer o “recorte” do
que quer estudar em relação a determinado assunto, é indispensável você se
cercar de conhecimento e informações. Para isso, você poderá fazer suas
indagações por meio de “pesquisa exploratória”, isso quer dizer, que você fará
pesquisas em artigos de revistas, documentários, websites, livros, etc. No
decurso de sua busca, você acabará por escolher um aspecto do assunto,
para que seja analisado e abordado com a necessária profundidade e de
acordo os métodos e tecnologias utilizados para a elaboração do trabalho.
O tema deve ser preciso, determinado e específico. Para melhor
compreender o que isso quer dizer, retomamos o exemplo de Rita e João:
A curiosidade inicial, que motivou a pesquisa de Rita e João, se apoiou
na seguinte indagação: “como seriam as relações interpessoais, sobretudo as
de amizade, se não fossem as redes sociais que os aproximam?”
Qual seria o assunto e o tema deles em uma pesquisa para a escola?
Assunto
As relações interpessoais
Tema
O impacto das redes sociais nas
relações interpessoais
13
1.3. O problema no projeto de pesquisa:
14
1.3.1. Como formular um problema de pesquisa?
15
1.4. A hipótese no projeto de pesquisa
16
a sua tese, isto é, seu argumento utilizado durante a pesquisa, e que devem
além de estar relacionados a ela e concordar com ela, caso ela se confirme.
Ademais, se, durante a pesquisa, você optar por argumentos contrários
à hipótese para responder seu problema, você “cairá” em contradição, o que
é péssimo para a pesquisa. Além de se saber que argumentos contraditórios
não podem ser levados a sério, não é mesmo? Então tome cuidado para que
sua Tese (argumentos), não seja desqualificada em razão dos equívocos
externados.
17
Portanto, se é importante deixar claro os objetivos, também é
fundamental sabermos escrevê-lo. Para ajudar você, selecionamos abaixo
uma lista de verbos que podem te guiar na formulação os objetivos, visto que
eles sempre são construídos com um verbo de ação.
Verbos de:
Conhecimento Compreensão Aplicação Análise Síntese Avaliação
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Tragam sempre à memória que a justificativa deve responder a seguinte
questão: “Por que fazer esta pesquisa?” A justificativa deve convencer o
leitor sobre a importância e a contribuição da pesquisa que será desenvolvida.
Indo mais além, a justificativa necessita defender a pesquisa a ser
desenvolvida como algo relevante, que pode apresentar algum tipo de
contribuição, resposta ou resultado.
Desta forma, devemos explicar:
a) A Importância da pesquisa: Você deve fazer menção a relevância e
a importância prática e intelectual que a pesquisa tem, sugerindo, desde já, o
modo como os resultados obtidos podem contribuir nesses aspectos.
b) Suas contribuições: Neste item, cabe a você, que é o pesquisador,
apontar de que maneira a pesquisa poderá oferecer os resultados. É neste
momento que você, pesquisador, tentará convencer, apoiado por argumentos
sólidos (no caso, o seu orientador, professor, etc.) de que sua indagação é
pertinente, isso quer dizer, que seu Projeto de Pesquisa é viável e, por isso,
deve ser realizado.
c) O estágio de desenvolvimento do tema: O diálogo com autores ou
comentadores (pessoas que já estudaram este tema) deve ser um dos pontos
mais importantes para dar credibilidade ao seu argumento da justificativa. Este
“diálogo” garante a base de estudos sobre o tema em questão, e assim, se
você utilizar boas fontes (estudiosos do tema que já possuem credibilidade) a
pesquisa, sem dúvidas, adquirirá um caráter mais sério e, consequentemente,
mais qualificado.
Portanto, se recorde que a Justificativa deve focar na importância do
tema a ser estudado e na necessidade de se levar adiante o projeto de
pesquisa.
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• Apontar a delimitação e descrição (se necessário) dos instrumentos e
fontes escolhidos para a coleta de dados: entrevistas, formulários,
questionários, legislação e etc.
• Indicar o procedimento para a coleta de dados, que deverá acompanhar
o tipo de pesquisa selecionado, isto é:
a) para pesquisa bibliográfica: indicar proposta de seleção das
leituras (seletiva, crítica ou reflexiva, analítica);
b) para pesquisa experimental; indicar o procedimento de coleta
ou produção de dados e de testagem;
c) para a pesquisa descritiva: indicar o procedimento da
observação: entrevista, questionário, análise de documentos,
entre outros.
• Listar bibliotecas visitadas até o momento do projeto e outras a serem
visitadas durante a elaboração do trabalho final.
• Indicar outros recursos: jornais, periódicos, Internet.
Atenção! É importante que cada escolha metodológica seja justificada,
lembrando que a metodologia escolhida tem de permitir responder ao teu
problema de pesquisa.
Se os seus objetivos gerais e específicos estiverem claramente definidos
será muito mais fácil elaborar a metodologia de seu projeto, pois você precisa
atendê-los.
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Uma crítica que você provavelmente já pode ter feito ao pensar sobre
isso é:
Fora essas questões, você ainda pode estar pensando outras, que têm
relação com a escolha de um referencial teórico:
- Para quê dizer que usei tal método de tal referencial? Eu nem
mesmo sei se isso que utilizei é uma metodologia ou se vem de algum
referencial...”.
Embora as suas questões sejam muitas, e genuínas, vamos tentar
compreender as coisas um pouco mais.
Vamos pensar que Rita e João têm de realizar a sua pesquisa a respeito
do impacto das mídias nas relações interpessoais.
Rita, ao desenvolver a investigação, analisa dados estatísticos, busca
estudos que analisam a quantidade de utilizadores de redes sociais em
relação à quantidade de encontros presenciais entre amigos, etc. em termos
globais.
João, por sua vez, realiza uma pesquisa com seus colegas. Ele faz uma
série de entrevistas, elabora questionários, conversa com seus amigos e faz
ações muito mais locais.
A questão é: as duas pesquisas se desenvolveram de modo igual?
Com pouco esforço você pode notar que não, não são pesquisas
iguais. Uma delas é “bem numérica”, a outra é “menos numérica”. Isso implica
em dizer que uma pode ser considerada como pesquisa quantitativa,
enquanto a outra como pesquisa qualitativa.
Partindo dessas diferenças, será que Rita e João poderão analisar do
mesmo modo seus dados?
Novamente, a resposta mais clara é: não!
E como analisar esses dados?
Eis então a necessidade do referencial teórico!
21
Quando nós vamos analisar algo, devemos pensar como fazer isso.
Buscar um referencial é justamente buscar ideias de outras pessoas que já
fizeram pesquisas parecidas com as nossas e utilizaram tanto métodos
quanto referenciais para fazer um bom trabalho.
Um bom trabalho tem suas análises bem elaboradas, e fazer análises
elaboradas é buscar nas experiências de outros pesquisadores os melhores
modos de fazermos a nossa pesquisa, partindo dos acertos e erros deles.
Perceba que qualquer pessoa pode organizar uma pesquisa e analisar,
sozinha, os dados, contudo, fazer isso sem referencial teórico significará
fazer uma pesquisa a partir do zero, acertando e errando sozinho.
Quando elaboramos nossa pesquisa com base em outros, trazemos a
ela uma melhor qualificação! E isso é ótimo, pois todos nós queremos fazer
bons trabalhos!
Se pensarmos bem nisso, veremos que tudo fica melhor ainda quando
antes de organizar os dados e sua produção, já delineamos nosso projeto
e previamente já escolhemos um referencial a seguir. Por exemplo, João e
Rita podem, previamente, optar por um referencial quantitativo ou qualitativo.
Para cada uma das possibilidades, haverá melhores formas de obter dados
confiáveis e “bons” para analisar. Apoiando-se em referenciais teóricos,
tanto Rita quanto João poderão fazer uma pesquisa que não parte do “zero”,
mas que já “nasce” qualificada pelas investigações de outros! Fantástico,
não?!
Para finalizar nossa conversa sobre o referencial teórico, perceba agora
a importância que ele tem para desenvolvermos boas pesquisas! Veja,
ainda, o quão importante é para quem vai ler ou conhecer nossa pesquisa,
poder identificar quais referenciais que utilizamos.
Por exemplo, se eu percebo que João utiliza determinado tipo de
referencial teórico, eu farei a leitura do trabalho dele enfatizando o modo
qualitativo de análise (e não poderei exigir dele questões de ordem
quantitativa), e o inverso vale para a pesquisa de Rita.
É por isso que você aprenderá logo mais a realizar a explicitação dos
referenciais teóricos da pesquisa por meio das referências bibliográficas
(ou às vezes chamadas somente de “Referências”), que aparecem ao final
do trabalho. Ali, você poderá indicar em quais experiências de outras
pesquisas você se pautou para fazer a sua. Você fará isso indicando o
22
trabalho consultado (título do trabalho, se é de uma revista, de um livro ou
outro...), o(s) autor(es) dele e trazendo outras informações que tanto ao longo
do texto, quanto no final, nessas referências bibliográficas, as pessoas
que estão lendo a sua pesquisa possam saber em quê elementos você se
inspirou.
23
1.10. O cronograma no projeto de pesquisa
O cronograma é fundamental.
24
Viu como não é complicado pensar na questão do referencial teórico,
nas referências bibliográficas e no cronograma?
Enfim, não se esqueça de que todos esses itens que compõem um
Projeto de Pesquisa precisam seguir os princípios de ética na pesquisa, as
normas de citação e de referenciação, segundo Capítulos 6 e 7 desta
“cartilha”.
25
_______________________
CAPÍTULO 2
Como Estruturar um Projeto de Pesquisa
2.1 A capa
Todo trabalho deve ter uma apresentação visual, no caso de um projeto
de pesquisa não é diferente. Neste caso, você deve fazer uma capa, a
exemplo do que consta abaixo.
TÍTULO e SUBTÍTULO
(título: fonte 12, em negrito, se houver subtítulo deve ser precedido de : , fonte 12,
sem negrito, CAIXA ALTA, ARIAL)
PELOTAS, 2016
(limite da margem inferior - Fonte 12, CAIXA ALTA, ARIAL)
26
Além da capa, você irá contar com outros elementos, que são essências
na composição estrutural de um Projeto de Pesquisa. Deste modo, observe
atentamente aqueles itens que são obrigatórios, bem como aqueles que
ficarão a critério do pesquisador, isto quer dizer, de você. Assim, vejamos:
Organização e formatação do texto:
PARTE EXTERNA
1 CAPA (obrigatório)
PARTE INTERNA
ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS
SUMÁRIO (obrigatório)
ELEMENTOS TEXTUAIS
TEMA E PROBLEMA DE PESQUISA (obrigatório)
HIPÓTESES (obrigatório)
OBJETIVOS: gerais e específicos (obrigatório)
JUSTIFICATIVAS (obrigatório)
REFERENCIAL TEÓRICO (obrigatório)
METODOLOGIA (obrigatório)
CRONOGRAMA (obrigatório)
ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS
REFERÊNCIAS (obrigatório)
APÊNDICE (opcional)
ANEXO (opcional)
27
2.2. Sumário
SUMÁRIO
(escrito na margem superior, fonte 12, negrito)
(espaçamento 1,5 entre linhas)
2 HIPÓTESES .................................................................. 06
3 OBJETIVOS .................................................................. 07
3.1 OBJETIVO GERAL**................................................... 09
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS....................................... 10
4 JUSTIFICATIVAS ......................................................... 12
6 METODOLOGIA ........................................................... 15
7 CRONOGRAMA ............................................................ 17
REFERÊNCIAS ................................................................ 18
(espaçamento simples entre linhas e separadas entre si por
um espaço simples em branco)
28
2.2.1 A introdução no projeto de pesquisa:
29
_______________________
CAPÍTULO 3
Como Apresentar os Resultados da Pesquisa
30
1) Introdução: É na introdução que você (pesquisador) informa ao leitor
sobre o tema que o artigo irá tratar e apresenta uma justificativa para a sua
realização, demonstrando a importância do estudo. A introdução apresenta o
assunto e delimita o tema, analisando o problema que será investigado,
definindo conceitos e especificando os termos adotados a fim de esclarecer o
assunto.
31
3) Conclusão: A conclusão deve limitar‐se a explicar brevemente as
ideias que predominaram no texto como um todo, sem muitas polêmicas ou
controvérsias, incluindo, no caso das pesquisas de campo, as principais
considerações decorrentes da análise dos resultados. O pesquisador/autor
pode nessa ocasião, em conformidade com o tipo e objetivo da pesquisa,
incluir no texto algumas recomendações gerais acerca de novos estudos,
sensibilizar os leitores sobre fatos importantes, sugerir decisões urgentes ou
práticas mais coerentes de pessoas ou grupos, dentre outras considerações
finais ou que indicam a necessidade de novas pesquisas.
Explicitar as referências é muito importante! Por isso recomendamos que você sempre anote de
onde tirou as informações que utilizou na pesquisa!
32
Parte 01
Capa
Expõe o título do relatório, nome do(s) autor(es), nome da instituição, local e data (dia, mês e ano).
Sumário
Identifica os tópicos tratados, com a indicação das páginas.
Introdução
Breve apresentação das atividades que serão relatadas, a relevância das mesmas e os objetivos
pretendidos
.
Parte 02
Desenvolvimento:
Pode ser organizado em etapas ou fases. Deve vir numa sequência lógica e cronológica, apontar
facilidades e dificuldades e mencionar suas impressões pessoais sobre a atividade.
Objetivo:
Descrição do objetivo da prática. Pode haver mais de um objetivo. Normalmente os objetivos
são apresentados como ações “obter”, “extrair”, “observar”, “analisar”, “caracterizar”, etc.
Materiais e Métodos:
Descrição do material e dos procedimentos (que são os métodos) utilizados.
Resultados e Discussões:
Apresentação e descrição dos resultados obtidos...
Discussão crítica...
Sugere-se o uso de referenciais teóricos...
... com as atividades/práticas relatadas.
Parte 03
Considerações finais / Conclusão:
Constatações finais, impressões gerais sobre as atividades, sugestões e/ou proposições.
Referências
Cita em ordem alfabética as referências utilizadas, citadas ou não durante o relatório.
Anexos
Imagens, tabelas, gráficos, etc. Que não se incluem diretamente no desenvolvimento e relato das
atividades.
33
3.3 Relato de experiência
Quase isso, mas é importante que o relato não fique apenas no nível de
descrever uma situação, mas sobretudo, que traga reflexões sobre a
vivência relatada, oferecendo considerações significativas para o campo de
estudos em questão. O relato deve ser elaborado de maneira contextualizada,
com objetividade e suporte teórico. Mas o que viriam a ser esses dois
itens?
Antes da escrita ser produzida, primeiramente, você deve refletir sobre
alguns aspectos, como:
34
O relato de experiência se organiza de acordo com o lugar que será
publicado, ou mesmo de acordo com a necessidade de quem o solicitou, mas
normalmente está estruturado em três partes, da seguinte forma:
Parte 01
Pré-textual: Ou seja, antes do texto em si, está a capa e resumo em língua portuguesa, com uso de
palavras-chave.
Parte 02
Parte 03
Pós-textual: Que são as referências que você consultou ou não para o relato, em ordem alfabética e
os anexos e/ou apêndices.
35
_______________________
CAPÍTULO 4
Estudando e Pesquisando com Resumos e Resenhas
1. Leitura atenta
O primeiro passo é ler e reler o texto que será resumido. Você precisa
entender que fazer um resumo é, também, uma forma de estudar, de conhecer
e de aprofundar o conteúdo estudado.
2. Busque conceitos-chave
Depois que você leu o texto algumas vezes, será mais fácil identificar os
conceitos-chave, ou seja, as ideias mais importantes presentes no texto.
Vamos imaginar que Rita tenha que fazer um resumo de física sobre
termologia (o estudo do calor), por exemplo, as palavras-chave podem ser:
calor, termologia, temperatura, dilatação, estudo dos gases, escala Kelvin.
36
3. Organize as ideias principais
Pessoal, um resumo deve ser sempre feito com suas próprias palavras.
Não adianta simplesmente copiar trechos do texto, porque você não estará
absorvendo nada. É bom lembrar, que um resumo não é um apanhado de
frases soltas. As ideias devem ser apresentadas em ordem lógica, ou seja,
tendo uma relação entre elas.
Mãos à obra! É hora de escrever. Você já leu e releu o texto, destacou
as palavras mais importantes, já listou os tópicos... deve estar dominando o
assunto. Depois de tudo isso, escrever vai ficar moleza.
Pronto! Com todas essas dicas vai ficar mais fácil escrever um resumo.
Bom trabalho!
37
4.2 Resenha
Agora que você já possui dicas imprescindíveis para fazer seu resumo,
veja nesta sessão, como fazer uma Resenha.
38
3º passo: Avaliação do documento
Apresentação da análise técnico-textual (linguagem, formato de
divulgação, qualidade do texto/ documento, entre outros), incluindo sua
análise crítica.
Compreendidas as etapas anteriores sobre a importância e o momento
adequado de uso, de cada uma das etapas, passamos adiante, para o
entendimento de mais três etapas, que tanto precisam ser superadas, no
decorrer do desenvolvimento de uma pesquisa, bem como durante a
elaboração, por exemplo, do resumo, da resenha, ou mesmo de outros
trabalhos. São elas: as normas de citação, a referenciação e a Importância da
ética na pesquisa.
39
_______________________
CAPÍTULO 5
Normas de Citação e Referenciação
40
Nesta seção serão mostrados os tipos de referenciações possíveis e o
modo como devem ser feitas. Será apresentado o modelo, conforme
documento a ser referenciado) e em seguida um exemplo utilizando-o.
Livro
Ao usar um livro como referência, inicialmente, sempre procure as
informações da ficha catalográfica, preenchendo os campos referente a:
Autor, título, subtítulo (se houver), edição, local, editora e data de
publicação.
Exemplo:
GUERRINI, D.P. Instalações elétricas prediais. São Paulo; Érica, 1993.
41
Como fazer a referenciação de parte de um Livro? Afinal, nem
sempre li ele todo! Ou todo ele serve como referência ao meu texto.
Elementos essenciais: autor, título da parte, subtítulo (se houver),
seguidos da expressão “In.” e da referência completa da publicação, número
de páginas ou volume.
Exemplo de referenciação de um capítulo de livro:
RAMOS, Maurivan G; MORAES, Roque. A avaliação em Química: contribuição aos
processos de mediação da aprendizagem e de melhoria do ensino. In. SANTOS, Wildson
L.; MALDANER, Otavio A. (Orgs.) Ensino de Química em Foco. Ijuí: Unijuí, 2010. p. 313-
330.
Filmes
TÍTULO DO FILME. Indicação de responsabilidade. Outras indicações
de responsabilidade. Local: Produtora, ano. Duração em minutos. DVD/ ou
Disponível em: <>. Acesso em: nov. 2012.
Ex: Blade Runner. Direção: Ridley Scott. Produção: Michael Deeley. Interpretes:
Harrison Ford; Rutger Hauer; Sean Young; Edward Ward; James Olmos e outros. Roteiro:
Hampton Fancher e David Peoples. Música: Vangelis. Los Angeles: Warner Brothers, 1991.
DVD (117MIN).
42
Vídeos do Youtube:
A ABNT ainda não fala nada sobre eles, mas podemos fazer algumas
adaptações ao formato.
TÍTULO DO FILME. Indicação de responsabilidade. Outras indicações
de responsabilidade. Local: Produtora, ano. Duração em minutos. Disponível
em: <>. Acesso em: nov. 2012.
Ex: Criança a Alma do Negócio. Direção: Estela Renner. Produção: Marcos Nisti.
Documentário, 49’13". Disponível
em: <https://www.youtube.com/watch?v=KQQrHH4RrNc>. Acesso em novembro de 2012.
Documentos online
Livro: GUERRINI, D.P. Instalações elétrica prediais. São Paulo: Érica, 1993.
Disponível em: <http://www._______________>. Acesso em: 16 abr. 2004.
Jornal: SILVA, I.G. Pena de morte para o nascituro. O Estado de São Paulo, São
Paulo, 19 set. 1997. Caderno 1, p.3. Disponível em:<http://www.______________>.
Acesso em: 20 fev. 2004.
43
Na hipótese de não ter autor nem responsável, pense 10 vezes antes de
utilizar este conteúdo (ARRABAL, 2010).
44
Citação direta
Até 3 linhas iguais ao texto original:
Não precisa recuo, o trecho fica dentro do texto entre aspas. Precisa
colocar autor(es), ano e página.
Exemplos:
45
Citação indireta
Incluída no texto, sem aspas. Número da página é opcional. Observe
que neste caso você reescreve ou utiliza-se de ideias do autor, sem fazer cópia
literal de trecho do texto original.
Ex.: Com base no conceito de relações interpessoais de Magalhães (2001) podemos
afirmar que redes sociais e roda de amigos são espaços privilegiados para as interações
entre pessoas, como aquelas entre amigos.
Citação de citação
Pode ser direta ou indireta, respeitando a formatação das mesmas.
Ex.: As relações interpessoais dependem do contexto social, histórico e cultural em que as
pessoas acabam perpassando, portanto elas tem significados distintos para diferentes
sujeitos (VIGOTSKI, 2001, apud MAGALHÃES, 2001).
Apud = citado por
Observe que a autora com sobrenome Magalhães fez citação indireta do
texto do Vigotski. No caso, você não leu o texto do Vigotski (2001), mas
apenas da Magalhães (portanto, é citação de citação). Ou seja, a afirmação
de Magalhães tem como referencial teórico o escrito de Vigotski.
46
_______________________
CAPÍTULO 6
A Importância da Ética na Pesquisa
47
Fonte: http://www.noticias.uff.br/arquivos/cartilha-sobre-plagio-academico.pdf.
Imagem cedida pelos autores.
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CAPÍTULO 7
A Formatação de Texto e de Trabalho Final
49
todas estas normas acima e vai configurando aos poucos que você não
encontrará dificuldades.
Formato
Paginação
50
A posição da paginação deve ser à 2 cm da borda superior da folha.
Títulos e Subtítulos
Indicativo numérico
Existem alguns títulos que não recebem numeração e, por esta razão,
são centralizados na página. São eles:
Agradecimentos;
Resumo;
Listas (figuras, gráficos, tabelas, quadros);
Sumário;
Referências;
Apêndices e Anexos.
51
Na parte inferior, indicar a fonte (referência) de onde a mesma foi obtida.
Caso o próprio autor do trabalho tenha “construído” o elemento em
questão, citar a fonte como: “do autor”.
Notas de rodapé
As notas são separadas do texto por uma linha de 5cm, alinhada à
margem esquerda do documento;
Seguem alinhamento padronizado dos caracteres tendo-se por base a
posição vertical da primeira letra.
52
_______________________
REFERÊNCIAS CONSULTADAS
53
BRITO, Jerfson Abreu. Relatório. [s. L.], 2014. 16 slides, Disponível em:
<http://pt.slideshare.net/JerfsonAbreuBrito/slide-relatrio-estrutura>. Acesso
em: 09 mai. 2016.
CAJUEIRO, Roberta Liana Pimentel. Manual para elaboração de
trabalhos acadêmicos: guia prático do estudante. Petrópolis/RJ: Vozes,
2012.
DCIP/BRISPE. Declaração Conjunta sobre Integridade em Pesquisa:
II Encontro Brasileiro de Integridade em Pesquisa, Ética na Ciência e em
Publicações. Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre: BRISPE, 2012, p. 555-
560. Disponível em <http://www.scielo.br/pdf/dados/v55n2/a09v55n2.pdf>.
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comunicação científica. Argumentum, Vitória (ES), v. 1, n. 3, p. 11-28,
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FEDERICCI, Vivian. Como fazer uma justificativa de um projeto.
2011. Disponível em: <https://explicatudo.com/como-fazer-uma-justificativa-
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Atlas, 1991.
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Ensino Médio. In: AZEVEDO, Jose Clovis de; REIS, Jonas Tarcísio.
Reestruturação do Ensino Médio: pressupostos teóricos e desafios da
prática. São Paulo: Fundação Santillana: Moderna, 2013.
JÉLVEZ, Julio Alejandro Q. A pesquisa nas práticas educativas do
Ensino Médio. In: AZEVEDO, Jose Clovis de; REIS, Jonas Tarcísio. O Ensino
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metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003.
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em:
54
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OLIVEIRA, Luciel H. Q. Tabelas e Figuras. Como formatar, como citar,
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Pesquisa em Administração. CNEC-FACECA. Mestrado em Administração.
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PEIXOTO, Caio. Elaboração de Relatório. [s. L.], [2015]. 8 slides, color.
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55
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TREINAMENTO de usuário. ABNT. Biblioteca Reitor João Herculano da
UNICEUB. 34 slides. Color. Disponível em:
<http://www.formatacao.com/ABNT.ppt.ppt>. Acesso em: 10 mai. 2016.
56