História Do Fiat Uno
História Do Fiat Uno
História Do Fiat Uno
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Hoje vamos falar de um ícone dos carros no Brasil, o Fiat Uno!
Amados por muitos e odiados por poucos, o fiat uno é popularmente conhecido pela sua
mecânica simples e extremante eficiente, com baixa manutenção e de custo baixo, ele
praticamente não dá problemas mecânicos.
Acabamento simples e de apelo popular, também ficou muito conhecido como o carro das
escadas, pois foi e é até hoje utilizado por muitas empresas que prestam serviço de
manutenção e assistência em telefonia, energia e afins.
A história da Fiat no Brasil começou no dia 9 de julho de 1976, com a inauguração da fábrica de
Betim, em Minas Gerais. O primeiro lançamento foi o 147, para rivalizar com o VW Fusca, líder
de mercado. Mas o capítulo de maior sucesso começou em 1984, com o Uno.
Nesses 35 anos, o compacto vendeu cerca de 4 milhões de unidades, cravando seu nome como
o carro mais vendido da marca até hoje no País.
O modelo recebeu mais de 20 prêmios nessas mais de três décadas, destes, venceu três vezes
o prêmio mais tradicional do setor automotivo, o Carro do Ano. Em 1985, 1992 e 2011.
Desenhado pelo designer italiano Giorgetto Giugiaro, o modelo foi lançado em 1983 na Itália.
Quando veio ao Brasil, em 1984, o hatch foi tropicalizado para atender às exigências extremas
nossas estradas e ruas, além de ter tipo aumento no porta-malas.
A suspensão passou a ser independente nas quatro rodas, por exemplo.
O resultado foi tão surpreendente, que o modelo produzido em Betim chegou a ser exportado
para o mercado italiano. Um feito raro entre os carros nacionais.
A história começou com motores de 1.050 cc a gasolina e 1300 cc, com três versões: S (Super),
CS (Confort Super) e a esportiva SX (Sport Experimental), que tinham 52 e 58 cv,
respectivamente.
O SX possuía o motor 1.3 com carburador de corpo duplo.
Isso elevava a potência a 71,4 cv e 70 cv, nas versões a gasolina e a etanol, respectivamente.
O grande apelo no Uno não era desempenho, mas espaço. Com uma carroceria alta e angulosa
o aproveitamento do espaço interno era grande, mesmo parecendo pequeno quando visto por
fora.
Devido ao seu desenho e suspenção, o Uno recebeu o apelido carinhoso de botinha
ortopédica.
Uno 1.5
Em 1987, o Uno comemorou três anos no Brasil com uma versão de apelo mais esportivo, que
virou um clássico pelos detalhes que o diferenciavam das opções mais simples.
Tampa traseira pintada de preto, faixas laterais, cintos de segurança vermelhos, bancos em
xadrez, também avermelhados e detalhes exclusivos no volante.
Essas eram as características do Uno 1.5R.
Seu motor foi o Sevel 1.5, que gerava 86 cv de potência e 12,9 kgfm de torque com etanol – as
outras versões do mercado, S e CS, tinham 52 e 58 cv, respectivamente. Dois anos depois, teve
a cilindrada ampliada na versão 1.6R.
Uno Mille
O famoso Mille surgiu em 1990, três meses após decisão do governo Collor em reduzir de 40%
para 20% o valor do IPI (Imposto sobre Produto Industrializado) para carros de até 1 litro.
O propulsor entregava 54 cv de potência.
O nome “Mille” – alusão aos 1.000 cm³ do motor –, é a tradução da palavra “mil” no idioma
italiano.
Uno Turbo
Em 1994, foi a vez do Uno Turbo marca época, sendo o primeiro carro de passeio a trazer
turbocompressor de fábrica. O motor era um 1.4 turbinado com 118 cv de potência e 17 kgfm
de torque, capaz de levar o hatch de zero a 100 km em 9,2 segundos, com velocidade máxima
de 195 km/h.
Foi o último suspiro de esportividade do Uno.
Logo depois, o carro ficaria restrito aos modelos mais econômicos.
Porém, mesmo nessa fase racional houve espaço para golpes de mercado muito bem-
sucedidos.
Primeiro, o Uno Mille ganhou versão com carburador eletrônico.
A mecânica foi repetida na configuração ELX 1.0, o primeiro popular mais completinho.
Até então, os 1.0 não tinham luxos como ar-condicionado e vidros elétricos.
O Uno EP ,com injeção eletrônica foi uma das últimas alterações de relevância
O Uno chegou aos nos anos 2000 sem perspectiva de sair de linha.
Em 2004, a Fiat fez mudanças em seu desenho: grade, faróis e lanternas foram trocados.
Para muitos, o facelift não foi dos mais belos.
Não é fácil retocar um estilo criado por Giugiaro.
Quatro anos depois, veio a versão Economy, com pneus de baixo atrito e um econômetro do
painel.
Os aprimoramentos técnicos e intervenções no motor, câmbio e suspenção atingiram deixaram
o consumo em média 10%.
Levinho, o Mille Economy andava bem para os seus 65 cv (zero a 100 km/h em 14,5 s) para e
mal visitava postos de combustível: o consumo na estrada chegava a 20 km/l (anunciados).
Ele foi o primeiro Uno a popularizar a escada do teto.
Em 2016 o modelo marcou a estreia dos motores 1.0 e 1.3 FireFly, que hoje equipam boa parte
da linha Fiat.
Além disso, o Uno passou a ter opção de controles de estabilidade e de tração.
Por fim, em dezembro de 2021 a série especial Ciao, que significa adeus, marca o
encerramento do Fiat Uno no Brasil.
Trata-se, na verdade, de um pacote de equipamentos.
Por exemplo, há plaqueta numerada em cada uma das 250 unidades.
E, diferentemente do modelo de 1990, o Uno tem boa lista de mimos, que inclui até
computador de bordo e sistema de som com Bluetooth e porta USB.
E assim chega o fim de uma era, com 4.379.356 unidades fabricadas ao longo de 37 anos.
Hoje existem especulações e expectativas de que a Fiat pretende lançar novamente o Uno no
mercado brasileiro, mas por enquanto são especulações e expectativas, nada de oficial.
Mas e você o que diz, você gosta ou não desse icone dos carros brasileiros, deixem sua opniao!