Última 2
Última 2
Última 2
Endereço os meus agradecimentos a minha família, aos meus pais em particular à minha
mãe Constância Mavie, minhas queridas irmãs pelo suporte em todos os níveis, ao meu
pai, Cláudio Maibasso pela visão e sacrifícios consentidos.
Agradeço os valores que me transmitiram ao longo dos anos e todos os esforços que
fizeram para ultrapassar com um sorriso as dificuldades da vida as quais culminam
neste dia.
Obrigada!
DECLARAÇÃO DE HONRA
Declaro por minha honra que esta monografia nunca foi apresentada em nenhuma
instituição, para a obtenção de qualquer outro grau ou num outro âmbito e que constitui
o resultado do meu labor individual e das orientações do meu supervisor.
______________________________
MLQ - MultifactorLeadershipQuestionnare
%- Percentagem
Lista de Gráficos e Figuras
Grafico I 24
Grafico II 25
Gráfico III 26
LISTA DE TABELAS
Tabela1:Amostra e Técnicas de Recolha de Dados. 20
Índice
DEDICATÓRIA iii
AGRADECIMENTOS iv
DECLARAÇÃO DE HONRA v
LISTA DE SIGLAS vi
LISTA DE TABELAS vii
Abstract viii
CAPITULO I. INTRODUÇÃO 1
1.1.Contextualização 1
1.2 Justificativa 3
1.2.1 No Âmbito Social 3
1.2.2 No Âmbito Académico 3
1.2.3 No Âmbito Economico 3
1.3. Problematização 5
1.4. Hipóteses 6
1.4.1.Hipotese Básica 7
1.4.2.Hipotese Secundaria 7
1.5.Objectivos de pesquisa 7
1.5.1.Objetivo Geral 7
1.5.2.Objetivos Específicos 7
1.6.Delimitação Espacial do Tema 7
1.6.1.Delimitação Temporal do Tema 8
CAPITULO II: REVISÃO DA LITERATURA 9
2.1. Conceituação 9
2.1.1.Comunicação Institucional 9
2.1.2. Gestão 10
2.1.3. Liderança10
2.1.4. Motivação 10
2.2.Papel da Liderança Numa Organização nas Instituições Privadas 11
2.3. Qualidades que Constituem um Bom Líder nas Instituições Privadas 12
2.4.Processo de Liderança Organizacional 13
2.5. Estilos de Liderança Organizacional 13
2.6. Impacto da Liderança Organizacional 14
2.7.A teoria situacional ou contingencial da liderança 15
2.8.A liderança carismática, transformacional e transaccional 15
2.9.A liderança e o problema da mudança 16
2.10.Importância da liderança nas organizações 16
2.11.A liderança na visão das empresas 17
CAPITULO III: METODOLOGIA 18
3.1.Metodologia 18
3.1.1. Métodos de Pesquisa 18
3.1.2.Pesquisa Bibliográfica 18
3.1.3. Quanto aos Objectivos 19
3.1.4. Quanto aos Procedimentos 19
3.1.5.Quanto à Abordagem do Problema 19
3.1.6. Técnicas de Colecta de Dados 19
3.2.Considerações Éticas 20
CAPITULO IV: ANALISE E DISCUSSÃO DE RESULTADOS 21
4.1.Caracterização e Descrição da Área de Estudo 21
4.1.1.Organograma da Instituição 21
4.2.Analise e Discussão de Resultados 22
CAPITULO V: CONCLUSÕES E SUGESTÕES 28
5.1.Conclusão 28
5.2.Sugestões 29
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 30
Apêndice 32
Resumo
O presente trabalho intitulado O Papel da Liderança na Gestão de Pessoas nas
Instituições Privadas, que foi realizado na Visão Mundial de Distrito de Chongoene,
cujo objectivos do mesmo são explicar o papel da liderança numa organização nas
instituições privadas, ilustrar as qualidades que constituem um bom líder nas
Instituições Privadas, distinguir os processos de liderança organizacional nas
instituições privadas, descrever os estilos da liderança organizacional, demonstrar o
impacto da liderança na gestão de pessoas nas instituições privadas sua natureza de
pesquisa foi explicativa, bibliográfica, qualitativa, foi feita com observância ao método
indutivo com aplicação de técnica de perfeição de (Análise de documentos
bibliográficos, isto é, diferentes abordagens dos diferentes autores de várias obras e de
método estatístico, onde se confortaram os resultados dos elementos da amostra no total
dos resultados com X e Y inqueridos que terão respondido positivamente ou
negativamente, com finalidade de elaborar a percentagem dos resultados e
posteriormente generalizá-los para toda a instituição. Ser liderado constitui um elo mais
forte entre colaboradores e os objectivos da empresa é ser um profissional que estimula
a comunicação e o bom relacionamento entre os colaboradores constitui grande
diferença para empresas que buscam bons resultados. Não é fácil trabalhar sem ser
supervisionado, é sempre bom estar a par do seu líder para que as metas traçadas não
estejam em baixo rendimento ou resultados menos esperados neste caso o negativo.
CAPITULO I. INTRODUÇÃO
1.1.Contextualização
O presente trabalho versa sobre O papel da liderança na gestão de pessoas nas
instituições privada, uma pesquisa bibliográfica e documental, por sua vez vem para
complementar, especificar, detalhar e ampliar o rol de abordagem sobre a Liderança,
numa época de constante mudança tecnológica e transformações crescentes. A liderança
nas organizações se torna um processo cada vez mais crucial, na medida em que
representa o elementomuito avançado dessas mudanças.
Devido às constantes mudanças e à disputade mercado, é exigido cada vez mais dos
profissionais que ocupam cargos de liderança. Assim, comoacontece, os velhos
paradigmas também vêm se renovando em uma velocidade muito grande, trazendo
novas teorias e conceitos administrativos gerenciais que aos poucos estão sendo
consolidados com os fundamentos válidos.
Segundo estes novos paradigmas, o papel do líder e seu estilo de liderança são
fundamentais para desenvolver e influenciar o clima organizacional, contribuir para a
motivação da equipe, o comprometimento dos funcionários, a confiança na empresa, a
segurança e o sentimento de valorização do funcionário conquistado através de respeito
e credibilidade.
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Home > Artigos > A evolução do conceito de liderança
A evolução do conceito de liderança
Resumo de artigo realizado no curso de pós graduação em Gestão e desenvolvimento de
Pessoas.
Por: Misael Machado
7 de agosto de 2023
15
18 min
O conceito de liderança vem passando por transformações ao longo dos anos, diversos
autores divergem sobre o tema e como definir da melhor forma esta palavra tão utilizada
nos dias atuais.
Para alguns autores, liderança se define através dos traços de personalidade de cada
indivíduo, para outros o estilo de comando de cada líder auxilia na sua definição e
outros autores definem o tema baseando-se no ambiente que este indivíduo está
inserido.
– “Liderança é o que dá a uma organização sua visão e capacidade para transformar essa
visão em realidade”
(Bennis, 1988:18).
Sólides Conecta
16
(Bergamini, 1994).
Segundo Yukl, 1998:3, “ Se, por um lado, as definições diferem em alguns aspectos tais
como: quem exerce a influência, o objetivo pretendido na influência, a maneira pela
qual a influência é exercida e o resultado da tentativa de influência, por outro,
complementam-se mutuamente”.
Diversos são os estudos sobre Liderança, porém baseado no capítulo 2 (objetivo 1.1
desse Relatório) serão observadas e resumidas as seguintes teorias:
– Teorias comportamentais;
Essa teoria baseia-se na definição de que o indivíduo já nasce com alguns traços que
farão dele um Líder ou não, não se aprende liderança, não é possível aprimorar algumas
competências que poderão fazer com que esse indivíduo se torne um Líder. Somente
indivíduos que tivessem alguns traços como físicos, intelectuais, sociais e direcionados
para a tarefa poderiam ser considerados Líderes.
17
E por fim, segundo essa teoria, no que tange a característica de traços relacionados a
tarefa poderiam ser observados o sentido de realização, a persistência e a iniciativa em
fazer algo.
Embora saibamos hoje que essas características são importantes para a formação de um
Líder, apenas elas não são garantia de que esse indivíduo realmente o seja e obtenha
sucesso.
Teorias Comportamentais
Entre as teorias comportamentais serão resumidas duas em destaque nesse capítulo:
O Autocrático;
18
O Democrático;
O Laissez-faire.
Por fim, no estilo laissez-faire, o Líder praticamente não atua como tal, ou seja, sua
presença chega a ser em, alguns momentos, despercebida pelo grupo ou equipe de
trabalho.
O Líder nesse caso não interfere nas decisões de trabalho do grupo ou equipe de
trabalho deixando para estes a decisão de o que, como e quando realizar as tarefas.
Buscando respostas para mensurar qual estilo de liderança seria o mais eficiente e eficaz
surgiram então modelos e programas com o objetivo de transformar pessoas em líderes
preferencialmente democráticos, porém não menos preocupados com a produtividade da
organização (Vergara, 2003).
Maximiano, 2000 descreve que o Líder orientado para a tarefa apresenta os seguintes
comportamentos:
Sistema 3 – Embora exista a confiança das gerências em seus subordinados, esta ainda
não é plena, existe uma forma de comunicação vertical, as responsabilidades são
partilhadas e as recompensas são utilizadas como forma de motivas os grupos ou
equipes de trabalho e raramente observam-se punições nesse sistema.
Sistema 4 – Nesse sistema existe plena confiança das gerências em seus subordinados, a
comunicação ocorre no sentido vertical e também no sentido horizontal dentro da
organização, existe forte característica de motivação nos funcionários pois estes se
sentem mais responsáveis pelo desenvolvimento dos objetivos e pelo atingimento dos
lucros esperados por toda a organização.
A base desse programa leva em conta a visão desses dois estilos de liderança, voltado
para as pessoas e voltado para as tarefas.
– Liderança 1.1 – caracteriza-se pela atuação quase que inexistente do Líder dentro da
organização, onde este realiza suas funções apenas para se garantir no emprego. Não
cria problemas com seus subordinados, não gera resultados expressivos, apenas o básico
para a manutenção de sua função na empresa.
– Liderança 1.9 – caracterizada pela preocupação com seu grupo ou equipe de trabalho
e suas possíveis necessidades, este Líder cria um ambiente de trabalho mais ameno e
menos rude. Tem geralmente boa aceitação entre seus subordinados, embora necessite
desse retorno para se motivar.
– Liderança 5.5 – caracterizada pela forma social com que este Líder atua onde se faz
sempre presente, procura criar mais que subordinados, cria amigos e acaba sendo mais
popular por isso, sua atuação é baseada na visão de seu grupo ou equipe de trabalho e
desenvolve suas tarefas preocupando-se com essas características de seus subordinados.
– Liderança 9.1 – a característica marcante desse Líder se dá pela forma autoritária com
que conduz seu grupo ou equipe de trabalho. Rigoroso nos controles e atento a tudo o
que está ocorrendo, este Líder acompanha os planos e é muito perceptível sua frustração
e raiva quando seus planos não são atingidos por seus subordinados. Exigente consigo
mesmo e com seu grupo ou equipe de trabalho, possui forte opinião e dificilmente aceita
outra que não a sua. Percebe-se traços de insegurança na sua condução de trabalho, fato
que pode em algum momento, justificar essa forma de agir.
Blake e Mouton (1964) acreditam que o melhor estilo de liderança é o que mais se
aproxima do eixo 9.9, ou seja, saber alinhar os objetivos e necessidades tantos das
pessoas quanto das organizações na busca pelos resultados para ambos os fatores.
Este modelo propõe que o mesmo estilo funciona bem em qualquer situação, mesmo
alcançando grande repercussão, o fato de propor que poderia ser aplicado para qualquer
cenário causou muitas criticas a esse modelo.
22
Baseado nessa nova concepção surgiu então os primeiros estudos que apontavam para a
preocupação com as contingências ou situações, surgindo então as teorias
contingenciais.
A atuação do Líder, a atuação de seus liderados e o contexto onde essas pessoas estão
inseridas dentro da organização, o ambiente de trabalho, a cultura os princípios, fatores
que podem e certamente influenciam na tomada de decisão e assertividade na busca dos
resultados.
Teorias Contingenciais.
A Teoria do caminho-objetivo, desenvolvida por House (1971) tem como base o auxílio
que o Líder presta a seus subordinados no sentido de alcançar os resultados esperados
por ele e pela organização.
Segundo essa teoria o Líder mostra o caminho a ser percorrido para o atingimento das
metas já estipuladas, os obstáculos a serem transpostos, o entendimento de todos para
com a necessidade do atingimento desses objetivos, premiando o grupo ou equipe de
trabalho sempre que essas metas são alcançadas.
23
Ainda sobre essa teoria, uma forte característica é a junção de dois fatores fundamentais
para o sucesso de qualquer organização, a liderança e a motivação, sem estes é
impossível alcançar o sucesso esperado (Bergamini, 1994).
– Fatores situacionais;
Fatores situacionais:
Divididos em dois tipos: Ambientais, ou seja,que estão fora do controle dos liderados e
Características Individuais dos liderados que podemos resumir como sede de controle,
experiência e percepção das habilidades. Basicamente estas variáveis são definidas
respectivamente sobre o contexto da Liderança e a característica de seus seguidores.
Além disso, esta teoria possui em seu modelo quatro abordagens em que um Líder se
utiliza para realizar seu trabalho, sendo estas:
– Liderança Diretiva: Líder define o que se espera de seus subordinados e orienta para a
obtenção dos resultados.
– Liderança de Apoio: Existe uma grande preocupação por parte do Líder sobre seus
liderados.
– Liderança orientada para a Realização: Existe uma confiança muito grande do Líder
em seus liderados e, em geral os objetivos são sempre bastante desafiadores.
24
Trata-se de uma teoria contingencial onde o foco está nos liderados. Neste contexto,
uma liderança somente obterá resultados se houver uma preparação adequada e um
nível de maturidade de seus liderados.
Yukl, 1998 apresenta quatro possíveis estágios de maturidade relacionados aos aspectos
de direção e de apoio.
-M3: Funcionários capazes para assumir a tarefa, porém, não estão dispostos a fazê-la.
Segundo essa teoria a participação dos liderados é de suma importância para o sucesso
da organização, em outras palavras, alguns processos decisórios passam pelo crivo de
todos, fato que acaba por inserir um contexto maior de responsabilidade compartilhada.
mapeamento comportamental
São identificadas 8 ações que um Líder deve se pautar utilizando este modelo
1- A qualidade técnica na decisão;
25
Para que possamos avaliar a eficácia da liderança nesse modelo precisamos saber qual é
o nível de influência e integração entre o Líder e seus liderados. Os Líderes é que
precisam ter em mente o estilo de liderança a que devem seguir bem como o grau de
integração e interação de seus liderados nos processos decisórios (Robbins, 2003).
RESUMO
Teoria dos Traços
Foco: Figura do Líder.
Teorias Comportamentais
– Teoria dos Estilos;
Teorias Contingenciais
26
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Rua Tomé de Souza, 845.
Belo Horizonte, MG
(31) 3262-3464
Para que uma empresa sobreviva, é preciso passar pela formação de líderes e de equipes
unidas e integradas. Portanto, pode se afirmar que líder é quem inicia este processo de
acompanhamento e analise continua dos indicadores da administração e da realidade
organizacional.
A satisfação dos funcionários é uma responsabilidade dos líderes, por isso tal função é
de suma importância para as organizações, a liderança tem desempenhado umpapel
fundamental nas relações humanas e a capacidade de liderar torna-se associada ao
sucesso ou fracasso das equipes e organizações.
Justificativa
A presente pesquisa conta minuciosamente a cerca dopapel da liderança na gestão de
pessoas nas instituições privadas caso de estudo Visão Mundial de Distrito de
Chongoene”. O tema é visto como importante tendo em conta a realidade do que se
vive na Visão Mundial do Distrito de Chongoene, de como é vista a funcionalidade
institucional ou organizacional.
No Âmbito Social
As necessidades produzemmotivos que impedem o indivíduo à acção. Embora alguns
motivos sejaminatos e outros adquiridos, a maneira pela qual se responde a todos eles é
modificada pela aprendizagem e influenciada pela cultura na qual se vive.
No Âmbito Académico
Cabe ao líder esclarecer a visão e aperfeiçoar os modelos mentais partilhados; o líder é
o grande responsável pelas aprendizagens através das cinco disciplinas primordiais para
que as organizações consigam atingir as suas metas com capacidade de adaptação
constante. (Lacombe2011, p.40).
O líder deve zelar pela vida simbólica da organização, revendo e reavivando as raízes
históricas da mesma, impulsionando valores e crenças culturais em acção, estimulando
rituais, enaltecendo certos eventos, contando histórias, com o intuito de reequacionar o
capital simbólico da organização. (Long2011, p.123).
No Âmbito Economico
De acordo com o Khan(2014, p.124) o papel do líder passa, também, por assegurar que
a organização seja capaz de enfatizar relações que ajudam a alcançar os resultados
desejados. As culturas colaborativas constituem uma ferramenta poderosa a estimular
pelo líder. Uma colaboração débil entre os membros da organização é um
factordesestabilizador da liderança de qualidade. Cabe, também, à liderança desenvolver
30
A boa liderança na gestão de pessoas deve estar alerta ao facto de que o comportamento
humano é complexo e deve ser analisado de acordo com o momento e o contexto em
que o indivíduo vive. Assim sendo, é fundamental para a sobrevivência das
organizações compreenderem como agem os processos motivadores. (Fleury1996,
p.170).
A escolha destetema veio após contactos com alguns livros e experiências vivenciadas,
no decorrer da formação, assim aborda-se definições e posicionamento dos líderes
dentro das organizações. O Líder é o principal mentor dessa prática, estando à frente da
equipe e conduzindo os processos necessários. E pelo facto da autora durante a sua
31
Problema
O problema de pesquisa deriva do facto dopapel da liderança na gestão de pessoas nas
instituições privadas na Visão Mundial de Distrito de Chongoene. Por outro lado, o
interesse das populações pela abordagem desse tema deve-se ao impacto que a liderança
nas organizaçõespode ter uma sustentabilidade futura e nas gerações vindouras, sem
comprometer a gestão do capital giro pela parte da rentabilidade da mesma, e para
gerações futuras.
Uma lacuna ou défice de liderança pode ter uma de duas causas: faltadecompetências
requeridas ou de foco nas habilidades necessárias. Aprimeira é uma questão de grau e a
segunda, pelo que qualquer uma pode ser um problema, tanto a é uma questão de a curto
como a longo prazo.
Organizações e líderes individuais querem evitar uma discrepância entre áreas de força
e áreas de necessidade. No entanto, os dados doestudo indicam que as organizações hoje
estão experimentando um défice de liderança actual e podem esperar uma lacuna de
liderança no futuro. A capacidade de liderança de hoje é insuficiente para atender aos
requisitos de liderança futuro. (Maçães, 2017, p.25).
De acordo com Maximiano (2007, p.200), ʺas organizações também podem realizar
essas 5 etapas para ajudar a preencher a lacunaʺ:
d) Avaliação dos pontos fortes e fracos dos gerentes como líderes em relação às
principais competências identificadas no apuramentode necessidades. Outras
avaliações – incluindo ferramentas de feedback de 360º podem ser úteis para
avaliar os pontos fortes e as necessidades de desenvolvimento dos indivíduos.
e) Não deixe de levar em consideração o feedback, o coaching e a avaliação para
atingir as metas.
Segundo Maxwell (2007, p.140), diz que liderança é um relacionamento entre aqueles
que aspiram a liderar e aqueles que escolhem segui-los. Um relacionamento que se
caracteriza pelo respeito mútuo e pela confiança superará as maiores dificuldades e
deixará um legado significativo.
Assim, entende-se que líder é aquele que exerce, influência, conduz, orienta os liderados
ao alcance de um objectivo comum. Para liderar é preciso ter domdeconvencer os
colaboradores que realmente suas ideias são as melhores possíveis, pelo que o líder com
carisma, enquanto a base de poder dos gerentes seria a hierarquia, o líder estaria mais
preocupado com o “por que” enquanto o gerente com o como.
I: DESENVOLVIMENTO
1.1 Relevância do estudo
Segundo Predebon (2002, p. 27) existem vários critérios para medir a eficácia da
liderança, tais como:
35
c) Atitude dos seguidores face aos líderes (absentismo, turnover voluntário, greves,
pedidos de transferência);
d) Honestidade - naturalmente você não quer fazer negócios com pessoas que não
dizem a verdade. Uma pessoa genuinamente honesta abstém-se da pretensão,
optando por ser ela mesma, em dizer o que sente. Você saberá onde está sempre
que tiver perto de um bom líder.
e) Humildade- há uma diferença entre humildade e humilhação. O último é coberto
por um senso de vergonha, fraqueza e falha e está sempre se desculpando por
alguma coisa. Entretanto, alguém que é verdadeiramente humilde não se deixa
levar para baixo; em vez disso, levanta os demais, considerando-os tão
importantes quanto ele mesmo.
b) Permissivo ou Liberal – Nesse caso o líder deixa todas as decisões para serem
tomadas pelo grupo, onde na verdade pouco participa. Isso indica que há pouco
controle do líder em relação ao grupo. Esse estilo estimula certo grau de
individualismo, proporcionando a fragmentação, e fortalecendo a indecisão.
c) Democrático - É o líder que valoriza seu liderado, onde todas as decisões são
tomadas pelo grupo, pois seu objectivo é manter activa a participação do mesmo,
é um líder centralizador que cria um vínculo de segurança e confiança.
De acordo com Montana Patrick , (2006, p. 16), o processo de influência através do qual
o líder engendra mudanças profundas nas atitudes e comportamentos dos colaboradores,
levando-os a um comprometimento veemente com os objectivos e missão da
organização é aplicável quer à liderança carismática quer à liderança transformacional.
Apesar da sobreposição existente entre os dois conceitos, é vulgar atribuir à liderança
transformacional uma maior profundidade.
Segundo BERGAMINI, C. W (1994, p.17). Com efeito, a mudança pode ser motivada a
partir de dois eixos distintos: a mudança externa ou interna e a mudança voluntária ou
forçada. Numa estratégia de mudança, importa catalogar os assuntos de acordo com
estas duas escalas, que vão determinar a construção de uma matriz em que qualquer
assunto específico.
a) A liderança não pode ser confundida com gerência, pois nem sempre um gerente é
um líder na organização, mas um bom gerente também deve ter habilidades como,
responsabilidade, coerência na tomada de decisões e boa comunicação, favorecendo
o crescimento da organização.
b) A liderança é essencial para o ciclo de vida da empresa como também para o seu
crescimento, pois traz um enorme diferencial na relação com os colaboradores.
41
Segundo krause (1999, p. 81) quando não há ninguém no controle (nenhum líder), nada
de útil, notável ou rentável pode ser alcançado. Isso se aplica a todos os aspectos da
vida, especialmente no que diz respeito a competição em negócios. Em negócios
competitivos, a visão de liderança combinada com a acção cooperativa é a única forma
de produzir resultados favoráveis.
1.3 Objectivos
1.4 Metodologia
Na visão de Gil (2007, p.192), define “metodologia como sendo procedimentos a serem
seguidos na realização de pesquisa”.
Com recurso aos materiais acima citados foi realizada a primeira fase da pesquisa
(elaboração do projecto).
Segundo Gil (2007, p.192), uma pesquisa explicativa pode ser a continuação de outra
descritiva, posto que a identificação de factores que determinam um fenómeno exige
que este esteja suficientemente descrito e detalhado.
44
Qualquer trabalho científico inicia-se com uma pesquisa bibliográfica, que permite ao
pesquisador conhecer o que já se estudou sobre o assunto. Existem porém pesquisas
científicas que se baseiam unicamente na pesquisa bibliográfica, procurando referências
teóricas publicadas com o objectivo de recolher informações ou conhecimentos prévios
sobre o problema a respeito do qual se procura a resposta.
Inquérito: será usada uma mistura de entre as abertas, fechadas e mistas de forma a
permitir colecta de dados fidedignos aos objectivos da pesquisa.
1.6 Conceituações
1.6.1 Conceitos
Comunicação Institucional
De acordo com Maxwell(2011, p.258), a comunicação institucional tem o intuito de
conquistar a confiança dos públicos de seu interesse, divulgando a filosofia, a missão, os
valores e princípios da organização, expressos em suas políticas e práticas.
Uma outra abordagem sobre o tema é da professora e estudiosa Margarida Kunsch, que
entende a comunicação como algo sinérgico e que une a comunicação institucional com
o mercadológica somadas a interna, que juntas formam um tripé da Comunicação
Organizacional, onde o conjunto de cada sector resulta em uma comunicação eficiente e
harmónica.
Nos pontos de vista dos autores acima mencionados entende-se que todos estes actos de
comunicação institucionais impactam fortemente na imagem da instituição, no contacto
com seus diversos públicos e na produção de conhecimento científico. A comunicação
institucional é, portanto, um processo contínuo, complexo, profundo e permanente que
permeia e delimita o diálogo emissor-interlocutor. Seu foco é transmitir para seu
público de relacionamento e para a sociedade como um todo o que a organização faz,
contribuindo assim num desenvolvimento sustentável regional.
Gestão
Sob ponto de vista de Jogulu (2006, p.123) “é um conjunto de princípios relacionados
às funções de planejar, organizar, dirigir e controlar uma companhia”.
Liderança
É a habilidade, que um líder possui, de influenciar pessoas para trabalharem de forma
motivada e cooperativa, visando atingir aos objectivos identificados e estabelecidos
como sendo para o bem comum de uma equipe. É o processo pelo qual se motiva e
ajuda os outros, com entusiasmo para atingir seus objectivos.
Motivação
47
A instituição conta com 30 funcionários, dos quais 3 são Getorese 27 são liderados.
4.1.1.Organograma da Instituição
GESTOR 1 GESTOR 2
2.Quando é que tens recebido a supervisão dos seus gestores e achas importante
ser supervisionado nas suas actividades?
um reconhecimento dos liderados. Um bom líder estimula sua equipe para que assuma
decisões, o entrevistado 2 não.
Como?
O entrevistado 1 respondeu que tem tido treinamento sobre gestão de pessoas na através
de plataformas digitais online já organizadas pelas instituição para redobrar o esforço de
se chegar a meta já planificada, o entrevistado 2 respondeu que nunca teve treinamento
sobre a gestão de pessoas na mesma instituição e o entrevistado 3 respondeu que sem
treinamento nada pode andar e com esse treinamento as actividades são de fácil
execução para reforçar o alcance dos objectivos traçados.
5.A liderança precisa entender qual é o impacto do seu perfil como líder para a
equipe, e de que forma ele tem contribuído para a empresa.
52
O entrevistado 1 respondeu que é verdade porque porque o líder é um agente que pode
mudar o sector,contudo entendê-lo é fundamental para saber como a equipe está sendo
afectada e quais estão sendo as possíveis causas para as demissões, e o entrevistado 2
respondeu que é falso e o entrevistado 3 respondeu que o líder configura-se ao seu perfil
perante sua equipe orientando, delegando, motivando, incentivando, sem humilhar,
procura causas na equipe transmitindo valores como respeito na diversidade cultural.
Após uma entrevista dirigida aos liderados foi possível se dirigir uma entrevista breve e
curta a um dos gestores da instituição como amostra.
Assim se segue a seguinte pergunta 1. Quais são as estratégias que o Sr.(a) usa para
influenciar positivamente no alcance de resultados?
O entrevistado 1 respondeu que definindo a estratégia como sendoa utilização dos
recursos disponíveis para atingir de um determinado objectivo em um prazo
estipuladoenumerando-as:Identificar pontos fortes, fracos, oportunidades e ameaças;
Definição da identidade da empresa; Definição dos objectivos da empresa e acções para
alcançá-los e Monitorar resultados. Conforme ilustra o gráfico I abaixo:
Grafico I
Grafico II
Gráfico III
5.1.Conclusão
Após a interpretação, análise e discussão dos dados sobre o papel de liderança na gestão
de pessoas nas instituições privadas, caso do estudo Visão mundial localizado no
Distrito de Chongoene num período compreendido de 2019-2020, chegou-se aos
seguintes pontos conclusivos:
Olhando para a nossa área de pesquisa e sem fugir dos objectivos geral e especifico
falar do papel de líder na gestão de pessoas é mesmo falar daquele líder que , cria
motiva, compromete-se com os profissionais perante os objectivos da empresa, planeja,
controla, e procede com a execução das tarefas e mensurar os resultados obtidos ao
longo de um determinado tempo.
Ser líder não é tarefa fácil precisa ser mais ouvinte do que falante, a sua função é prestar
atenção aos problemas organizacionais e opiniões dos membros da equipe, de modo a
tornar-se um agente de mudança. Também é importante ouvir as pessoas ao seu redor
para mostrar respeito e empatia.
Ser liderado constitui um elo mais forte entre colaboradores e os objectivos da empresa
ou organização é ser um profissional que estimula a comunicação e o bom
relacionamento entre os colaboradores constitui grande diferença para empresas que
buscam bons resultados.
É importante destacar, que a liderançanão esta apenas para aqueles que são colocados
em posições de destaque ou de comando dentro de uma corporação. Você não precisa
estar no topo da hierarquia para liderar, Um bom líder inspira as pessoas ao seu redor
independente de sua função. Podemos ver alguém se destacar em um grupo de
colaboradores, de um mesmo nível hierárquico, apenas pela sua postura, motivação e
57
capacidade de fazer com que os demais colegas andem juntos, rumo ao sucesso da
empresa ou instituição.
5.2.Sugestões
Aos colaboradores da Visão Mundial – Chongoene que possam ter mais tempo de serem
capacitados ou treinados para o bom funcionamento e evitar comprometer o alcance dos
objectivos esperados no amanha.
Dizer que não é fácil trabalhar sem ser supervisionado, é sempre bom estar a par do seu
líder para que as metas traçadas não estejam em baixo rendimento ou resultados menos
separados neste caso o negativo.
58
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CHIAVENATO, I. 1998. P. 182. Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, Brasil 3ª. Ed.
Fleury, M.T.L. e Fischer, R. M.(1996, p.170). Cultura e Poder nas Organizações. São
Paulo. Brasil/ Atlas, 4ª ed.
Gil, A. C. (2007,p.192). Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Brasil, Atlas
4º ed.
Jogulu, U.D.; Wood, G.J. (2006.p123).The role of leadership theory in raising the
profile of women in management.Equal Opportunities International.Unit
State.American. 4aed
khan, M.I., Awan, U., Yasir, M., Mohamad N.A.B., Shah, S.H.A., Qureshi, M.I.,
Zaman, K. (2014, p.124), Transformational leadership, emotional intelligence and
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Langowitz, N. (2010, p.325). Small Bussiness Leadership: Does being the founder
matter?.Journal of small business and entrepreneurship, Vol. 23, no. 1 Unit
State.American.5aed
Apêndice
61
ROTEIRO DE ENTREVISTA
Nome _______________________________
De que forma?
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
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2.Tem tido a supervisão dos seus gestorese acha importante ser supervisionado nas suas
actividades?
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Porquê?
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______________________________________________________________________
Como?
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______________________________________________________________________
__________________________________________________________________.
Porquê?
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6. A liderança precisa entender qual é o impacto do seu perfil do líder para a equipe, e
de que forma ele tem contribuído para a empresa.
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63
I.Identificação (Opcional)
Nome ___________________________________
II. Parte. Qualidades que constituem um bom lider nas instituições privadas
1. Qual são as estratégias que o Sr.(a) usa para influenciar positivamente no alcançe de
resultados?
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