Apostila Nutriã Ã o
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NUTRIÇÃO
A Nutrição é uma ciência que investiga as relações entre o alimento ingerido pelo homem e as
doenças, buscando o bem estar e a prevenção da saúde humana.
Uma dieta adequada pode significar o auxílio na prevenção de doenças crônicas, na promoção da
saúde e prevenindo problemas. Esta deve ser composta pela ingestão de alimentos de forma
balanceada.
ALIMENTOS
São produtos naturais ou elaborados que quando ingeridos diariamente provem energia e substancia
nutritiva ao organismo. A maioria dos alimentos aporta nutrientes em diferentes quantidades e sem
dúvidas, nenhum alimento é capaz, por si só, de oferecer todos os nutrientes em quantidades adequadas
para satisfazer a necessidade do indivíduo, é por isso que para obter uma alimentação equilibrada, os
alimentos devem ser consumidos de maneira combinada, buscando as melhores combinações.
NUTRIENTES
São substancias necessárias para manter o organismo vivo, e são ofertadas em quantidades variadas
pelos alimentos. Irão formar os tecidos, manter as atividades vitais e fazer a manutenção necessária
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para o crescimento, o desenvolvimento e a estabilidade, além de fornecer a energia adequada para o
organismo.
ALIMENTAÇÃO
A forma de proporcionar ao organismo os alimentos que são indispensáveis. Esse ato de buscar
alimentos, modificar se necessário, leva-los a boca, os mastigar e deglutir, além de necessário é um ato
social. Como se trata de um ato consciente é ao mesmo tempo educável. A alimentação é um ato
necessário, mas é passível de educação, e assim modificação.
NUTRIÇÃO
É um conjunto de processos fisiológicos pelos quais o organismo recebe, transforma, absorve e utiliza
substâncias químicas e os nutrientes contidos nos alimentos. A nutrição completa se faz no interior de
cada célula, esse processo natural independe da vontade do ser humano. Existem muitas maneiras de
se alimentar, porém somente uma de se nutrir. Uma pessoa pode pensar que está “bem alimentada” e
talvez possa não estar bem nutrida. A nutrição oferece ao organismo macronutrientes e
micronutrientes
MACRONUTRIENTES
São elementos necessários em maior quantidade no organismo como água, lipídeos, proteínas e
carboidratos.
MICRONUTRIENTES
São elementos necessários em menos quantidade no organismo como vitaminas e sais minerais.
NUTRINETES PLÁSTICOS
São Aqueles que servem de matéria prima para produção e crescimento de células e tecidos. Neste
grupo estão as proteínas que também tem função energética, água e alguns minerais.
Proteínas servem para crescimento e renovação celular. Estão presentes nas carnes brancas, vermelhas,
leite e derivados, ovos e grãos. Auxiliam continuamente na reposição celular de alguns tecidos e na
infância atuam no crescimento. As proteínas podem ser de origem vegetal ou animal.
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Os alimentos ricos em proteína animal devem ser compostos preferencialmente pelas carnes magras,
pobres em gorduras, como por exemplo, peito de frango, peito de peru sem pele, clara de ovo e peixes
magros. Estes favorecem o crescimento muscular e tem destaque importante na prevenção de doenças
como aterosclerose, colesterol alto e excesso de peso.
NUTRIENTES ENERGÉTICOS
São os que têm função de fornecer grande parte da energia necessária ao corpo. Neste gruo estão os
carboidratos simples e complexos, lipídeos e proteínas.
CARBOIDRATOS SIMPLES – São aqueles com estrutura química molecular de tamanho reduzido
que o organismo digere rapidamente como exemplo: doces, sobremesa, torta, suco refrigerante, arroz,
pão e macarrão.
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PIRÂMIDE ALIMENTAR
CARBOIDRATOS
Um dos critérios básicos aplicados na pirâmide alimentar e que se deve ter em conta para realizar a
seleção diária dos alimentos, é a necessidade de obtenção de energia.
Por esse motivo na base da pirâmide estão os alimentos fontes de carboidratos como cereais integrais e
seus derivados (pães, granolas e massas) e os tubérculos feculentos (batatas). As indicações são em
torno de 9 porções no decorrer do dia.
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LACTEOS E ALIMENTOS PROTEICOS
Ocupa o terceiro patamar na indicação piramidal. Oferecem principalmente proteínas. Leites e seus
derivados, carnes e carnes brancas são fontes proteicas. As leguminosas são boa fonte de proteína
vegetal e alguns se destacam como, soja e seus derivados. Indica-se duas porções de cada grupo ao dia
e é necessário diversificar o consumo das fontes proteicas.
NUTRIENTES
CARBOIDRATOS
Também conhecidos como glicídios ou hidratos de carbono têm como principal função a de servir
como combustível energético para o corpo. São classificados em:
• COMPLEXOS
Polissacarídeos e Dissacarídeos
• SIMPLES
Monossacarídeos
CARBOIDRATOS SIMPLES
Os carboidratos simples como mel, açúcares, balas, arroz branco, macarrão, pão branco, compotas,
refrigerantes e biscoitos, são fontes de energia imediata. Eles são digeridos e absorvidos rapidamente
fazendo com que se sinta fome logo após a refeição, e produzem um aumento da taxa de glicose no
sangue.
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CARBOIDRATOS COMPOSTOS
Alimentos ricos em carboidratos complexos: pão integral; aveia, frutas com casca, legumes como
feijão, lentilha e grão de bico, massas integrais, verduras, arroz integral.
FIBRAS
As fibras são elementos (carboidratos) que fazem parte dos vegetais. Elas não são absorvidas nem
digeridas pelo organismo, sendo que passam intactas pelo sistema digestório. Elas também não
fornecem nenhum tipo de nutriente para o organismo. São importantes, pois atuam no bom
funcionamento intestinal, evitando a constipação intestinal.
FIBRAS SOLÚVEIS
São as fibras que possuem a propriedade de serem dissolvidas em água. São importantes para a
redução do colesterol e diminuição dos níveis de glicose no sangue. cereais (aveia, cevada, milho),
frutas (banana, maçã, abacate), leguminosas (feijões, ervilhas), legumes (couve-flor, abobrinha,
cenoura), sementes oleaginosas (linhaça, chia, coco, amêndoas, castanhas, nozes).
FIBRAS INSOLÚVEIS
Não são dissolvidas em água. Atuam no bom funcionamento intestinal, pois colaboram para a
composição do bolo fecal, dos movimentos peristálticos e evacuação. grãos (feijão, soja, lentilha),
cereais integrais (arroz, centeio, trigo e farelos), vegetais e talos de vegetais (brócolis, couve-flor),
verduras folhosas, cascas e bagaços de frutas.
PROTEÍNAS
As proteínas possuem um papel essencial no funcionamento do nosso organismo, são construtoras e
reparadoras das células, pois cabem a elas fornecer todo o material necessário para que nosso corpo
possa se manter.
Elas podem ser tanto de origem animal, quanto vegetal. No caso das vegetais elas são cientificamente
consideradas incompletas pois a variedade de aminoácidos presentes em sua constituição é muito
pobre
SIMPLES: são aquelas que quando quebradas liberam para nosso organismo um único tipo de
aminoácido, como a quimotripsina, por exemplo. Origem vegetal
CONJUGADAS: São aquelas que além de produzir um aminoácido ainda fornece um componente
químico, como a hemoglobina. Origem animal
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LIPÍDEOS
Os lipídios são responsáveis por reservar energia, o que serve como uma fonte para aqueles animais
que costumam hibernar por muito tempo, outros atuam como um isolante térmico, principalmente nos
mamíferos, além de possuírem uma grande importância na composição da membrana plasmática das
células.
VITAMINAS E MINERAIS
As vitaminas e minerais são substâncias essenciais para o bom funcionamento do nosso corpo e devem
ser ingeridas através da alimentação, já que o nosso corpo não é capaz de produzir sozinho, diferente
de outros nutrientes. Eles são responsáveis por regular enzimas e hormônios, participam da
manutenção do ritmo cardíaco, da contração muscular, do funcionamento cerebral e do equilíbrio do
organismo de uma forma geral.
VITAMINAS: Leite, óleos de peixe, sementes e verduras, como brócolis e couve, por exemplo, fígado
e frutas como laranja, kiwi, banana.
MINERAIS: Ostras, mariscos, fígado, grãos, cebolas, carnes, leite, gema de ovo e leguminosas.
INFÂNCIA
Somente o leite materno, nos primeiros seis meses de vida, é suficiente para garantir uma alimentação
completa. A partir dessa idade é preciso diversificar os alimentos, fornecendo todos os nutrientes que
serão utilizados no metabolismo alimentar, já que não existe um alimento que contenha todos os
nutrientes necessários ao funcionamento do organismo. Além da manutenção das funções vitais, o
organismo da criança precisa de nutrientes para o crescimento, desenvolvimento do sistema nervoso e
da estrutura óssea. Mas é importante saber que tanto a falta quanto o excesso de
alimentos podem causar doenças nutricionais como desnutrição, anemia, raquitismo, hipovitaminoses
e obesidade (essa última provocada pelo excesso).
A partir dos seis meses o bebê está pronto para receber, de forma lenta e em pequenas porções,
alimentos complementares: papas de legumes, verduras, carnes e cereais; papas de frutas; água e sucos
de frutas.
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A alimentação da criança deve ser variada e composta de alimentos frescos e coloridos. No início ela
tende a devolver as primeiras ofertas dos alimentos, pois tudo é novo: a colher, a consistência e o
sabor. O importante é ter paciência e continuar oferecendo o alimento até a criança se adaptar. O bebê
deve receber alimentos quando demonstrar fome. Horários rígidos para a oferta de alimentos
prejudicam a capacidade da criança de diferenciar a sensação de fome e de estar satisfeito após a
refeição.
Até 1 ano:
Alimentos duros (de difícil mastigação), frituras, feijão com casca, peixes, carne de porco, clara de
ovo, mel, castanhas, chocolate e bebidas achocolatadas, café, sucos artificiais, abacate, refrigerantes,
alimentos enlatados e embutidos.
CRIANÇAS DE 1 A 6 ANOS
Nesta faixa etária ocorre um predomínio da altura em relação ao peso (estirão da infância), dando à
criança a aparência de estar magra e alta. A criança já come a mesma alimentação da família. É uma
fase muito importante para formação do hábito alimentar. A alimentação deve ser distribuída em 3
refeições (café da manhã, almoço e jantar) e dois a três lanches durante o dia. As refeições devem ser
oferecidas em pequenas porções, porque o apetite da criança nesta faixa etária é menor. A preocupação
maior deve ser com a qualidade, para evitar carências nutricionais.
As refeições e lanches devem ser servidos em horários fixos diariamente, com intervalos suficientes
para que a criança sinta vontade de comer na próxima refeição.
• Evitar oferecer lanches logo depois das refeições só porque a criança não almoçou direito.
• Oferecer a sobremesa como mais uma preparação da refeição, evitando utilizá-la como recompensa
ao consumo dos demais alimentos. Intercalar as sobremesas com doces e frutas.
• Controlar os líquidos durante a refeição, pois a criança troca facilmente a refeição por sucos e
refrigerantes.
• Deixar os sucos para os horários dos lanches e os refrigerantes para ocasiões especiais.
• Ferro - Carne vermelha. Vegetais verde-escuros, como brócolis, espinafre e couve, leguminosas,
como grão-de-bico, lentilha, ervilha e feijão.
• Cálcio - Carne vermelha. Vegetais verde-escuros, como brócolis, espinafre e couve. Leguminosas,
como grão-de-bico, lentilha, ervilha e feijão.
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• Zinco - As principais fontes de alimentos ricos em zinco são ostras, camarão, carne de vaca, frango e
de peixe, fígado, gérmen de trigo, grãos integrais, castanhas, cereais, legumes e tubérculos.
ADOLESCÊNCIA
A adolescência é um período de transição entre a infância e a idade adulta, caracterizado por intensas
transformações de natureza biológica, psicológica e social. É um período de crescimento e
desenvolvimento físico intenso. Segundo a Organização Mundial de Saúde, a adolescência inicia-se
aos 10 anos de idade e prolonga-se até os 20 anos.
necessidades de ferro também são grandes nessa fase. Os rapazes precisam dele porque a formação
muscular é acompanhada por um volume maior de sangue. E as moças necessitam de mais ferro por
causa da perda de sangue durante a menstruação.
ADULTO
Na idade adulta, é preciso preservar bons hábitos alimentares e adotar atitudes saudáveis, como
atividade física com regularidade, para prevenir obesidade, aumento do colesterol, pressão alta e outros
riscos associados à vida agitada, à falta de informação, ao comodismo etc.
Nessa fase, a boa alimentação é fundamental para a manutenção e defesa do organismo. As exigências
nutricionais do adulto vão depender da atividade física, massa corporal e idade. Nas mulheres,
dependem ainda se estão grávidas ou amamentando.
• Evitar o excesso de carboidratos (arroz, massas, doces em geral, etc), pois há pouco gasto de energia.
• Por causa da baixa atividade física, consumir mais fibras para favorecer o funcionamento do
intestino.
• Fazer alguma atividade física regularmente, como ginástica, caminhada, natação, etc.
Alimentar-se bem nem sempre significa comer muito ou comer pouco. A alimentação deve ser
equilibrada e conter alimentos variados.
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• Não fazer refeições volumosas: o ideal é fazer, ao longo do dia, pelo menos três refeições diárias e
pequenos lanches nos intervalos de cada refeição.
• Comer com tranquilidade, em horários regulares e longe da televisão. Mastigar bem os alimentos.
• Aumentar a ingestão de fibras: farelo de trigo, cereais integrais, verduras de folha, frutas com cascas
e bagaços, etc.
PESSOA IDOSA
O processo de envelhecimento faz parte do ciclo natural da vida, sendo influenciado tanto pelo estilo
de vida quanto por fatores genéticos. Uma alimentação saudável e a prática regular de atividade física
parecem ser os fatores mais importantes para auxiliar um envelhecimento com qualidade. Uma dieta
baixa em gorduras, sal e açúcar, constituída principalmente por alimentos frescos e variados com
quantidades significativas de legumes, verduras e frutas, fortalece o sistema imunológico, torna mais
lento o processo de envelhecer e mantém a pessoa mentalmente ativa. Ou seja, é possível envelhecer
com saúde e qualidade de vida. Como em todas as fases da vida, a alimentação deve ser variada e
equilibrada.
Uma dieta saudável deve incluir frutas e hortaliças frescas, pães, cereais e massas integrais, óleos
vegetais, carnes magras e água. O valor calórico da alimentação deve ser suficiente para manter o
vigor e a atividade física, sem que provoque o aumento ou a redução do peso corporal.
O leite e derivados são importantes para suprir as necessidades de cálcio e vitamina D. Mas é preciso
ter cuidado com o consumo de manteiga: consuma com moderação.
Evitar refeições volumosas. Dividir a alimentação em 3 refeições ao longo do dia e pequenos lanches
nos intervalos.
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Na escolha das carnes, dar preferência aos peixes, carnes magras e aves sem pele, que são ricos em
proteínas e possuem baixo teor de gorduras.
GESTANTE
A deficiência nutricional pode acarretar uma criança com baixo peso ao nascer, e o ganho excessivo
pode levar ao desenvolvimento de diabetes gestacional, doença hipertensiva da gestação, macrossomia
fetal e outras patologias. Além de complicações durante o parto e o período puerperal.
A gestante eutrófica, caracterizada por apresentar índice de massa corporal maior que 20 e menor que
25, recomendam-se um ganho ponderal no mínimo de 10 kg podendo chegar até no máximo 12 kg no
fim do período gestacional. Ou seja, uma mulher deve acrescentar a sua dieta 300 calorias
considerando que ela mantém uma dieta balanceada. Recomenda-se que a mulher ganhe 1 a 2 kg no
primeiro trimestre e 400 gramas por semana no segundo e terceiro trimestre.
Além disto, é importante ingerir proteínas de alta qualidade e realizar uma dieta balanceada que inclua
alimentos de todos os cinco grupos: derivados do leite, proteína, verdura e frutas, pães e cereais, e
gorduras. Por exemplo, em uma dieta de 2.000 calorias por dia, 40% deve ser composta por proteína,
30% por gordura ou óleos, e 30% por frutas, vegetais, cereais e pão.
Quanto à suplementação de ferro, o ideal é que a mulher iniciasse a sua ingesta até mesmo três meses
antes da gravidez. Porém a maioria das mulheres inicia a suplementação durante o início do período
gestacional.
É importante salientar a necessidade de restrição da ingesta de álcool, cafeína e cigarros, pois levam ao
baixo peso ao nascer e atraso do desenvolvimento neuropsicomotor da criança
ALIMENTOS FUNCIONAIS
Os alimentos funcionais caracterizam-se por oferecer vários benefícios à saúde, além do valor nutritivo
inerente à sua composição química, podendo desempenhar um papel potencialmente benéfico na
redução do risco de doenças crônicas degenerativas, como câncer e diabetes, dentre outras.
Soja: contém isoflavonas que tem ação estrogênica (reduz sintomas da menopausa), anti-câncer e
redução dos níveis de colesterol.
Alho e cebola: Reduzem colesterol, pressão sanguínea, melhoram o sistema imunológico e reduzem
risco de câncer gástrico.
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DIETAS HOSPITALARES
Dieta Geral – Ministrado quando o paciente pode receber qualquer preparo culinário sem restrições.
Dieta Carente – É composta por nutrientes abaixo dos padrões normais, seu prefixo é hipo.
Dieta Excessiva - É composta por nutrientes acima dos padrões normais, seu prefixo é hiper.
O valo quantitativo é classificado com base na quantidade de nutrientes, podendo ser:
No geral essas dietas são empregadas para indivíduos que precisam de aumento total de nutrientes e de
valor energético, veja alguns exemplos:
Dieta Hiperproteica – composta por taxa elevada de proteína, o geral, empregada em períodos
de convalescência.
Dieta Hipercalorica – composta por valor energético acima das necessidades do individuo, no
geral é indicada em casos de desnutrição energética.
Dieta Hiperglicidica – composta por taxas elevadas de glicídios e carboidratos, no geral é
indicada em casos de doenças hepáticas.
Dieta Hipercalêmica – composta por alta taxa de potássio, no geral indicada nos casos de uso
prolongado de diuréticos.
Temos também dietas de combinação parcial de nutriente, estas são dietas com taxas reduzidas de
nutrientes. São empregadas em indivíduos que precisam da diminuição total de nutrientes e de valor
energético, veja alguns exemplos:
Dieta Hipoproteica – composta com baixa taxa de proteínas, no geral indicada nos casos de
patologia renal.
Dieta Hipocalorica – Composta por valor energético abaixo das necessidades do individuo, no
geral indicada nos casos de obesidade.
Dieta Hipogordurosa – composta por taxa reduzida de gordura, no geral indicada nos casos de
colecistite, pancreatite, colelitiase ou coledocolitiase.
Dieta Hipossodica – Composta com taxa reduzida de sódio, no geral indicada em casos de
edema cardíaco e renal, hipertensão arterial cirrose hepática, toxemia gravídica, e
administração prolongada de cortisona.
Dieta Hipocalêmica – composta com taxa reduzida de potássio, no geral indicado nos casos de
insuficiência renal.
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CLASSIFICAÇÃO DAS DIETAS DE ACORDO COM A CONSISTÊNCIA
A consistência da dieta também é um fator importante, pois está relacionada com a capacidade do
paciente de triturar e deglutir o alimento. Podendo ser:
Dieta Líquida ou restrita – A base de chá, agua, caldo de legume coado, no geral é indicada nos
casos de pós-operatório e início de hidratação.
Dieta Líquida – É constituída de alimentos líquidos como chá, sopas coadas, gelatinas, suco de
fruta coado, no geral é indicada em casos em oque se requer menos trabalho no tubo digestório
(pós-operatório).
Dieta Leve – É feita por meio de chás, café, bolacha, leite, mingau, sopa com carne desfiada,
suco de fruta, creme pudim, gelatina, purês, no geral é indicada na transição da dieta líquida
para a pastosa.
Dieta Pastosa – São utilizados o mesmo da dieta livre com o acréscimo de carne moída, arroz,
massa, ovos, legumes frutas e caldo de feijão, no geral indicada quando requer o mínimo de
mastigação e deglutição.
Dieta Branda – É um cardápio geral excluindo alguns itens que promovam uma digestão mais
demorada, tais como feijão, fritura, condimentos picantes, molhos gordurosos, fontes de fibras
e bebidas alcoólicas, no geral é indicada para repouso do tubo digestório e para a transição para
a dieta geral.
É uma alimentação feita por vis nasogástrica ou nasoenteral através de sondas maleáveis, de pequeno e
médio calibre que passam pelo nariz e esôfago, alojando-se no estômago, duodeno e jejuno, podem ser
utilizadas no pós-operatório ou em patologias que impossibilitem a deglutição.
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