Trabalho de Ecologia
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2.3. Principais ecossistemas costeiros em risco resultante das mudanças climáticas .................. 7
2.4. Medidas de prevenção e mitigação dos ecossistemas costeiros face as mudanças climáticas
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3. Conclusão .................................................................................................................................. 10
O presente estudo irá versar por impacto das mudanças climáticas aos ecossistemas marinhos em
Moçambique, caso de estudo as zonas costeiras em Moçambique e com isso garantir a análise
crítica e cientifica da importância de preservação do meio ambiente face as mudanças climáticas;
consciencializar a população em geral sobre os benefícios que proporcionam os ecossistêmicos à
sociedade, directa ou indirectamente e propor medidas de prevenção e mitigação dos
ecossistemas costeiros face as mudanças climáticas.
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1.1. OBJECTIVOS
1.1.1. Geral
Analisar o impacto das mudanças climáticas nos ecossistemas marinhos em Moçambique,
concretamente nas zonas costeiras.
1.1.2. Específicos
Garantir a análise crítica e cientifica da importância de preservação do meio ambiente
face as mudanças climáticas;
Consciencializar a população em geral sobre os benefícios que proporcionam os
ecossistêmicos à sociedade, directa ou indirectamente;
Propor medidas de prevenção e mitigação dos ecossistemas costeiros face as mudanças
climáticas.
1.2. Metodologia
Para a realização deste trabalho usou-se o método bibliográfico, que consistiu em consulta de
obras, artigos científicos de onde foram extraídos os conceitos para adequação do estudo em
causa, versando por vários autores.
A pesquisa bibliográfica pode ser definida como aquela que “[...] possibilita um amplo alcance de
informações, além de permitir a utilização de dados dispersos em inúmeras publicações,
auxiliando também na construção, ou na melhor definição do quadro conceitual que envolve o
objecto de estudo proposto (GIL, 1994 apud LIMA; MIOTO, 2007, p.400).
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2. IMPACTO DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS AOS ECOSSISTEMAS MARINHOS
EM MOÇAMBIQUE, CASO DE ESTUDO AS ZONAS COSTEIRAS EM
MOÇAMBIQUE
2.1. Zonas costeiras em Moçambique e seu potencial económico
O turismo oferece um potencial económico para o país. Moçambique já teve uma indústria de
turismo desenvolvido, principalmente na região centro e sul do país. O período da Guerra Civil,
durante as décadas 80 e 90 registou um decréscimo, tal como nas outras actividades sócio-
económicas do país. O turismo costeiro esta relativamente bem desenvolvido, principalmente no
sul do Save e no norte, na costa da Província de Cabo Delgado. Os principais centros turísticos de
praia são: Ponta de Ouro, Inhaca, Bilene, Tofo, Pomene, Bazaruto e Quirimbas. As principais
actividades turísticas de praia incluem laser e a pesca desportiva, entre outros jogos de praia.
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A fragilidade das populações que vivem nas zonas costeiras em Moçambique face aos ciclones é
substancialmente grande quando se compara com a fragilidade das populações dos países
costeiros da região sudeste de África. Por exemplo, a devastação causada pelo ciclone Idai que
atingiu Moçambique em 2019 superou em 107 % no número de mortes e em 900 % com o
número de afectados, do que o deixado pelo ciclone Galifo que atingiu Madagascar em 2004,
embora o Idai tenha sido menos intenso em rajadas de vento (205 km/h) do que o ciclone Galifo
(260 km/h).
Moçambique está sujeito ao fenómeno da maré meteorológica, que é uma elevação temporária
do nível do mar causada pela interacção entre ventos intensos e a pressão atmosférica. NCCS,
(2016), observou-se que a combinação da elevação do nível do mar decorrente do aquecimento
global com a maré meteorológica pode resultar em inundações costeiras mais frequentes e
intensas, afectando directamente as comunidades e a infra-estrutura costeira.
Ainda segundo Smith (1992), é muito importante reter que nenhum ecossistema se encontra
isolado de outros ecossistemas. Um ecossistema é influenciado por outros ecossistemas, como
sistemas abertos, as saídas de um ecossistema podem ser as entradas de outro vice-versa.
Do exposto entendemos que, os ecossistemas podem variar desde, por exemplo um vaso contendo
solo e plantas, um jardim, uma machamba até as formas mais amplas como as florestas e savanas;
os ecossistemas podem ser sistemas naturais ou sistemas criados pela acção humana.
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Os ecossistemas costeiros em risco resultante das mudanças climáticas são: biomas que segundo
O’ Hare (1988), são definidos como sendo ecossistemas globais, caracterizados em função da
vegetação predominate. Assim definidos, os biomas, mostram uma relação estreita entre:
E Tundra que segundo UCMP (2007) e Krohne ( 2001), o termo tundra provém da palavra
finlandesa, tunturi que significa " planície sem árvores". A tundra ocorre a partir do limite norte
da linha de árvores, na região sul da massa de gelo do oceano Árctico, estendendo-se até as zonas
montanhosas da América do Norte, Europa e Sibéria,. Compreende enormes planícies sem
árvores, cercadas de lagos e charcos.
A tundra é o bioma que ocorre em regiões de clima mais frio, com temperaturas que chegam a
atingir 40o C negativos durante o inverno escuro que dura cerca de seis meses; a precipitação
anual total é escassa (150 a 250 mm), chegando a ser inferior do que a da maioria dos desertos
quentes.
A criação de áreas marinhas protegidas (AMPs) é uma abordagem eficaz para preservar os
ecossistemas costeiros e marinhos. Para (Claudet et al. 2010), as AMPs contribuem para a
conservação da biodiversidade, promovem a pesca sustentável e fortalecem a resiliência dos
ecossistemas às mudanças climáticas.
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A promoção de estratégias de diversificação económica é fundamental para reduzir a
dependência directa dos recursos naturais costeiros. Para tal, (Hinkel et al. 2013) destacam a
importância de investir em alternativas económicas, como o ecoturismo e aquicultura sustentável,
para fortalecer a resiliência das comunidades em face das mudanças climáticas.
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3. Conclusão
Terminado o presente estudo percebemos que, as principais áreas de ecossistemas costeiros,
como mangueis, recifes de coral, estuários e praias, estão sob risco significativo. A
biodiversidade marinha desses ecossistemas, que sustenta a pesca e o turismo, encontra-se
ameaçada pelas mudanças climáticas, comprometendo a subsistência de comunidades locais que
dependem desses recursos naturais. A degradação dos mangueis, por exemplo, priva a fauna
marinha de áreas essenciais para a reprodução e crescimento, além de diminuir a capacidade de
protecção contra erosões costeiras. Moçambique, com sua extensa costa ao longo do Oceano
Índico, é especialmente vulnerável aos efeitos das mudanças climáticas, representam uma
importante preocupação ambiental e socioeconómica para o país.
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4. Referências bibliográficas
CDS Zonas Costeiras, Relatório sobre o estado de Conservação das Tartarugas Marinhas
Em Moçambique. Maputo, Janeiro de 2006.
GIL, A.C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5.ed. São Paulo: Atlas, 1994.
Krebs, Charles. J. (1972). Ecology. The Experimental Analysis of Distribution and Abundance.
New York. Harper & Row, Publications.
Rodrigues at all (1999). Reef Monitoring in Mozambique. The monitoring Programme and
report. Maputo, MCOA.
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