Projeto Fauti 26-10-23

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EFEITOS DA FISIOTERAPIA NA FRAQUEZA MUSCULAR ADQUIRIDA EM

UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: REVISÃO DE LITERATURA

EMILY NUNES TEIXEIRA, MARIA JULIA LORENCETI, THAYANE CRISTINA


VIÇÔZO DE AMORIM

LUCAS LIMA FERREIRA

Resumo
Introdução: A fraqueza muscular adquirida em unidade de terapia intensiva (FAUTI) é uma
condição clínica que tem como característica fraqueza difusa, assimétrica envolvendo a
musculatura de membros inferiores e membros superiores, os pacientes podem enfrentar essa
síndrome a partir de 72 horas após a admissão na UTI. Geralmente os sobreviventes á
internação desenvolvem a FAUTI, o fato está associado a deficiências significativas na
estrutura e na função do corpo, causando restrições de participação e limitações de atividade,
causando impacto duradouro e persistente por meses ou anos, causando declínio na qualidade
de vida. Objetivo: avaliar os efeitos da fisioterapia em pacientes com FAUTI. Metodologia:
este estudo será uma revisão narrativa da literatura realizada por meio de pesquisas nas bases
de dados Scielo, Lilacs, Pubmed e PEDro. A busca abrangerá artigos publicados de janeiro de
2013 a janeiro de 2023. Resultados e conclusões: a fisioterapia contribui e minimiza as
consequências prejudiciais causadas pela FAUTI, ressaltando a importância da intervenção
precoce na UTI, juntamente com práticas como controle da sedação, despertar diário,
eletroestimulação muscular e atenção à glicemia, reduz o risco de fraqueza adquirida. Sedação
prolongada e baixa consciência são fatores de risco, estimulação elétrica neuromuscular por
sete dias reduziu atrofia muscular e distúrbios neuromusculares
contribui para uma melhor recuperação e melhora na qualidade de vida. A fisioterapia se torna
essencial para a reabilitação funcional e na perca muscular, trazendo benefícios a curto, médio
e longo prazo.
Palavras-chave: fisioterapia, UTI, fraqueza muscular.
Introdução
A fraqueza muscular adquirida em unidade de terapia intensiva (FAUTI) trata se de
uma condição que foi descoberta clinicamente que tem como característica fraqueza difusa,
assimétrica envolvendo a musculatura de membros inferiores e superiores, assim como
músculos respiratórios. Os pacientes estão suscetíveis a enfrentar a síndrome a partir de 72
horas de admissão na UTI (DAMACENO, SACON, RODRIGUES, 2021; CHIANG et al.,
2006).
Os sobreviventes à internação em UTI geralmente desenvolvem a fraqueza muscular,
estando esta, relacionada à admissão na UTI. Está associada a deficiências significativas na
estrutura e na função do corpo, trazendo restrições de participação e limitações de atividade,
podendo ter um impacto duradouro que persiste por meses ou anos, onde resulta no declínio
da qualidade de vida (ANEKWWE et al., 2019).
As musculaturas que são enfraquecidas, como consequência da FAUTI, envolvem
tanto os músculos periféricos quanto os respiratórios, assim, acaba influenciando
significantemente no processo de desmame e extubação, fazendo com que o uso da ventilação
mecânica seja por períodos prolongados, favorecendo a ocorrência de infecção e o
acometimento maior da musculatura (ROQUE et al., 2017)
O diagnóstico pode ser feito através de um profissional fisioterapeuta, capacitado na
utilização de instrumentos, que avaliam a força muscular, destes destaca- se o escore do
Medical Research Council (MRC). Tal método é usado para avaliar força muscular de
pacientes em UTI. Basicamente consiste na atuação de um teste, sendo ele manual e bilateral
em 12 grupamentos musculares por meio de 6 movimentos osteocinemáticos, atribuindo
pontuações que variam de 0 (paralisia total) e 5 (força muscular normal). A pontuação final
será a soma de cada grupo muscular, de 0 até 60, sendo uma pontuação abaixo de 48 é
indicativa de FAUTI (LATRONICO, GOSSELINK, 2017)
Devido a imobilidade, a massa muscular pode ser reduzida pela metade em até duas
semanas, e associado a sepse, declinar em 1,5kg por dia. Estudos demonstraram que pessoas
saudáveis podem perder de 4% a 5% da força muscular por semana. Nos casos em que a co-
nexão neural para o músculo é destruída, a atrofia muscular ocorrerá mais rapidamente. A
ligação entre hiperglicemia e fraqueza pode estar relacionada aos efeitos tóxicos da mesma
contrariada pelo efeito neuroprotetor e anti-inflamatório da insulina (SILVA, MAYNARD,
CRUZ, 2019).
A FAUTI promove prejuízos que são provocados através da resposta inflamatória
sistêmica (SIRS), afetando assim a morfologia e fisiologia dos músculos esqueléticos e seu
sistema de condução. Em mérito das modificações microvasculares, ocorre a despolarização
axonal, resultando em hipoperfusão dos menores capilares do nervo e minimização da oferta
de oxigênio (DO2). Originando aglomeração de metabólicos ácidos, como: agentes pró-
inflamatórios, que são liberados no momento da sepse e endotoxinas (GODOY et al., 2015).
A taxa de sobrevida de pacientes críticos aumentou de modo expressivo nos últimos
anos, tanto no Brasil quanto no mundo. Em derivações dos avanços tecnológicos em cuidados
intensivistas. No Brasil, 55.6% dos pacientes internados em UTI fazem uso de ventilação
mecânica invasiva (VMI). Já nos Estados Unidos da América (EUA), mais de 1 milhão de
pacientes que são internados, a cada ano, necessitam de VMI (MESQUITA e GARDEGHI,
2016).
A mobilização precoce tem mostrado redução no tempo para desmame da ventilação e
é a base para a recuperação funcional. A atividade física precoce como uma intervenção
segura e viável em pacientes com estabilidade cardiorrespiratória inclui atividades
terapêuticas progressivas, tais como exercícios motores na cama, sedestação a beira do leito,
ortostatismo, transferência para a cadeira e deambulação. Os exercícios têm como objetivo
diminuir o risco de tromboembolismo, manter a movimentação da articulação, comprimento
do tecido muscular, da força e da função muscular (GOSSELINK et al., 2008; NEEDHAM et
al., 2019).
Sendo assim, o trabalho terá como finalidade abordar todas as adversidades causadas
pela internação na UTI, e através deste, identificar métodos, através da fisioterapia, que
possam minimizar este fato, a fim de que os pacientes não sofram tanto com as consequências
prejudiciais causadas pela FAUTI. Evidenciando assim, o quanto a fisioterapia é essencial
durante o período de internação, visando melhora na qualidade de vida e da recuperação do
paciente.
O estudo consiste em abordar as adversidades e as metodologias, para evidenciar os
métodos e benefícios da fisioterapia visando a recuperação do paciente e na melhora da
qualidade de vida após internação. A Fisioterapia contribui e minimiza as consequências
prejudiciais causadas pela FAUTI.
Assim, o objetivo do trabalho será avaliar os efeitos da fisioterapia em pacientes com
FAUTI.
Metodologia
O estudo consistiu em uma revisão narrativa de literatura.
O estudo foi desenvolvido por meio de buscas nas bases de dados Scientific Eletronic
Library Online (Scielo), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde
(Lilacs), National Library Of Medicine and National Institute Of Health (Pubmed) e
Physiotherapy Evidence Detabase (PEDro).
Neste estudo foram realizadas buscas de artigos publicados entre janeiro de 2013 a
janeiro de 2023. O trabalho aconteceu entre fevereiro a novembro de 2023. As palavras-chave
utilizadas para identificação dos artigos de interesse desta revisão foram retiradas da base de
dados Descritores em Ciências da Saúde (DeCS), sendo elas: fisioterapia (physiotherapy),
UTI (ICU) e fraqueza muscular (muscle weakness).
Os critérios de inclusão desta revisão foram estudos observacionais, ensaios clínicos
randomizados ou não, estudos com seres humanos adultos, com idade entre 18 a 60 anos. Os
critérios de exclusão deste trabalho foram artigos de revisão, estudos com idosos e crianças e
relatos de caso.
A análise estatística foi qualitativa e a apresentação dos dados realizada em tabelas,
contendo: descrição das variáveis autor/ano, objetivo do estudo, características da amostra e
principais resultados.

Resultados
As buscas nas bases de dados resultaram em 1.899 artigos, dos quais foram incluídos
apenas quatro estudos que preencheram os critérios de inclusão (Figura 1).
As características dos estudos incluídos nesta revisão estão descritas na Tabela 1.
Figura 1: Fluxograma dos estudos identificados da revisão.
Autor / Ano Objetivo de estudo Característica de amostra Principais Resultados Conclusão
22
O achado mais
(12%) apresentaram MRC inicial com 0 em
importante do estudo é o
Determinar o efeito de FAUTI, dos quais 3 42,10% e o maior de 34
efeito positivo da
uma estratégia de faleceram em 10,5%, e após a
reabilitação precoce nos
Cruz et al., 2022 reabilitação em pacientes durante a internação reabilitação, MRC > 46
pacientes, alcançando
com FAUTI no noroeste (13,6%). A média de idade pontos em 78,5% de
pontuação > 46 pontos
do país. foi de 36 anos, 13 (61,4%) dos pacientes
na escala MRC na alta
eram do sexo masculino e 6 (p = 0,001)
da UTI.
(31,6%) do sexo feminino.

NMES aplicado
Após 14 dias, o GC
diariamente por 14 dias
Avaliar o tempo apresentou redução
consecutivos reduziu a
necessário e os efeitos de Ensaio clínico randomizado significativa na EM da
atrofia muscular, a
um protocolo NMES na em pacientes com TCE tibial anterior e reto
incidência de NED e
arquitetura muscular, NED criticamente doentes . 60 femoral, média de -
fraqueza muscular em
Silva et al., 2019 e força muscular e, avaliar participantes foram 0,33 mm (- 14%) e -
pacientes com TCE
os efeitos na inflamação randomizados e 20 0,49 mm (- 21%), p <
gravemente doentes.
sistêmica plasmática, completaram o ensaio de 0,0001,
Foram necessários pelo
respostas catabólicas e cada grupo (GC e GNMES). respectivamente,
menos 7 dias de NMES
resultados clínicos. enquanto a EM foi
para obter os primeiros
preservado.
resultados significativos.

A EMQ permaneceu A aplicação precoce do


inalterada em ambos os exercício passivo, com
24 pacientes (51±18,11
grupos após a cicloergômetro,
anos, 16 do sexo masculino),
Avaliar os efeitos do implementação do associado à fisioterapia
com 24 a 48 horas de VM,
exercício passivo precoce protocolo. Não houve convencional, não
aleatoriamente divididos em
em cicloergômetro na diferenças significativas promoveu alterações na
dois grupos: GC (n=12),
Carvalho et al., EMQ de pacientes críticos na EMQ esquerda e EMQ. Os resultados
fisioterapia convencional; e
2019 admitidos em uma UTI de direita. Na comparação sinalizam que a
GI (n=12), exercício passivo
um hospital universitário entre os grupos, não fisioterapia convencional
em cicloergômetro, 1
terciário. houve alterações preservou a EM de
vez/dia ao dia, durante 7
significativas em pacientes críticos na 1°
dias + FC.
relação à EMQ semana de permanência
esquerda. na UTI.

Avaliar os efeitos da Houve aumento


realização de exercícios Ensaio clínico randomizado significativo da força
passivos com um com 38 pacientes (idade > muscular periférica
cicloergômetro, associada 18 anos) em VM .GC (n = (basal vs. final) tanto no
à fisioterapia 16), fisioterapia GC (40,81 ± 7,68 vs. Os resultados sugerem
convencional, na força convencional, e GI (n = 22) 45,00 ± 6,89; p < que a realização de
muscular periférica, no fisioterapia convencional + 0,001) quanto no GI mobilização passiva
tempo de VM e no tempo exercícios passivos em (38,73 ± 11,11 vs. contínua de forma cíclica
de internação hospitalar cicloergômetro 5 47,18 ± 8,75; p < auxilia na recuperação
Machado et al.,
em pacientes críticos vezes/semana. Média de 0,001). O aumento da da força muscular
2016
internados em UTI de um idade 46,42 ± 16,25 anos, e força foi maior no GI periférica de pacientes
hospital universitário 23 eram homens. que GC (8,45 ± 5,20 vs. internados em UTI.
terciário. 4,18 ± 2,63; p = 0,005).
Tabela 1: Características dos estudos incluídos.
Legenda: MRC – Medical Research Council, NMES – Eletroestimulação Neuromuscular, NED –
Eletrofisiológica Neuromuscular, TCE – Traumatismo Cranioencefálico, EM – Espessura Muscular, EMQ –
Espessura muscular do quadríceps femoral, VM – Ventilação Mecânica, FC – Fisioterapia Convencional,
GI – Grupo Intervenção e GC – Grupo Controle.
Discussão
Os resultados do presente estudo apontaram que a mobilização precoce diminui a
possibilidade de desenvolver FAUTI, assim como o despertar diário, controle estreito da
glicemia, atenção especial com a sedação e manutenção da escala RASS (-1 a +1) e
eletroestimulação muscular. Tais resultados, como exemplo da eletroestimulação são eficazes
por conta do fato de poder ser utilizada independente da colaboração do paciente, originando
respostas musculares competentes e eficazes, a fim de preservar o condicionamento físico,
funcionalidade e massa muscular, possibilitando uma melhor reabilitação.

No resultado do estudo de Cruz et al. (2022), foi constatado uma perca de força
associada a uma média de doze dias de internação, sendo cinco dias de sedação profunda e o
aumento do número de dias em ventilação mecânica, tornando-se onze dias. Constatou-se que
os dias de sedação e a manutenção de um RASS -5 são fatores de risco para o
desenvolvimento de FAUTI, pois neste estudo observou-se que os pacientes com sedação
mais que cinco dias obtiveram a menor pontuação na escala de MRC inicial de zero, além
disso, em 20% dos pacientes que tiveram alta não foi possível retirar o ventilador mecânico, e
esses mesmos pacientes obtiveram 26,6%, com os quais a meta final do MRC > 46 pontos não
foi atingida.

Já no estudo de Silva et al. (2019), verificou-se redução da atrofia muscular, ao aplicar


diariamente estimulação elétrica neuromuscular (NMES) por catorze dias consecutivos nos
músculos dos membros inferiores, e também redução de incidência de distúrbio
eletrofisiológico neuromuscular (NED) e FAUTI em pacientes com traumatismo
cranioencefálico (TCE). Foram necessários pelo menos sete dias de NMES para obter os
primeiros resultados significativos. A eletroestimulação muscular é crucial na prevenção, pois
pode ser aplicada independentemente da colaboração do paciente, resultando em respostas
musculares eficazes. Isso ajuda a preservar o condicionamento físico, funcionalidade e massa
muscular.

No estudo de Carvalho et al. (2019) verificou-se que a aplicação precoce de exercícios


passivos, através do cicloergômetro utilizado em membros inferiores, com o paciente em
decúbito dorsal e elevação de cabeceira a 30º, por vinte minutos, cadência fixa de 20
ciclos/min, uma vez ao dia, durante sete dias de internação na UTI, associado à fisioterapia
convencional, não promoveu alterações na espessura muscular do quadríceps. Os autores
sinalizaram que o protocolo de fisioterapia convencional, administrada por fisioterapeutas da
própria UTI, incluiu se necessário, exercícios de vibrocompressão, hiperinsuflação do
ventilador mecânico e aspiração traqueal, além de exercícios motores passivos e ativo-
assistidos de membros superiores e inferiores de acordo com a evolução clínica do paciente,
sendo realizadas duas sessões diárias com duração aproximada de 30 minutos, ao longo dos
sete dias da semana, e, que este protocolo, preservou a espessura muscular de pacientes
críticos na primeira semana de permanência na UTI. Uma possibilidade para explicar tal
achado é que, neste estudo, todos os pacientes receberam fisioterapia precocemente, durante a
primeira semana de permanência na UTI, especificamente iniciada nas primeiras 48 horas de
internação. Além desse fator, infere-se que, provavelmente, ocorreu uma atenuação do
estresse oxidativo, a manutenção das propriedades intrínsecas de contratilidade do músculo e
a ativação de citocinas anti-inflamatórias inibidoras dos mecanismos responsáveis pela
deterioração muscular periférica.

Já no estudo de Machado et al. (2016), foi utilizado no grupo de intervenção a


mobilização passiva, uma estratégia que o fisioterapeuta possui para evitar o declínio
funcional do paciente crítico continua de forma cíclica, através do cicloergômetro de forma
passiva, com duração de 20 min, cadência fixa de 20 ciclos/min, cinco vezes por semana,
durante 38 dias de internação. Já no grupo controle foi realizado somente a fisioterapia
convencional com duração de 46 dias de internação. Os resultados sugerem que a realização
de mobilização passiva contínua de forma cíclica auxilia na recuperação da força muscular
periférica dos pacientes internados na UTI.

O estudo de Machado et al. (2016) mostra que o grupo de intervenção apresentou


maior aumento quando comprado ao grupo controle, pois demostrou alcançar independência
funcional mais cedo e também teve uma redução de 2,4 dias no tempo de suporte ventilatório
e um aumento na força muscular periférica, conforme avaliado pela escala MRC, esse
resultado pode ser explicado, pois o cicloergômetro ajuda a reduzir os efeitos prejudiciais da
imobilidade, preservando a estrutura e as propriedades naturais de contração do músculo.
Enquanto no estudo de Carvalho et al. (2017) houve predomínio do sexo masculino,
considerando que homens apresentam força muscular maior em relação às mulheres. O
exercício passivo e o cicloergômetro associados tem como resultado a ativação de citocinas
anti-inflamatórias que inibem os processos responsáveis pela degradação dos músculos
periféricos. O estudo de Cruz et al. (2022) e Silva et al. (2019) corrobora para que o
tratamento seja precoce, e que o tempo necessário para evitar a fraqueza e prevenção de
distúrbios na estrutura muscular seja de pelo menos de 7 à 14 dias.
O presente estudo possui algumas limitações, dentre elas está o fato de que não se
chegou a um consenso sobre o uso de corticoides e agentes bloqueadores neuromusculares, e
como eles podem afetar o tempo de internação na UTI, bem como, a espessura e força
muscular periférica, outra limitação se refere ao reduzido número de estudos incluídos nos
resultados, devido aos critérios de exclusão, por tudo isso, sugerem-se mais estudos sobre esta
temática.

Conclusão
A fisioterapia convencional, o uso de cicloergômetro passivo e a eletroestimulação
neuromuscular, iniciados precocemente, por pelo menos 7 a 14 dias de tratamento, são
eficazes na prevenção e/ou recuperação da FAUTI.

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