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E-BOOK CRIANÇAS BEM PEQUENAS POTENTES


BEBÊS POTENTES
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E-BOOK CRIANÇAS BEM PEQUENAS POTENTES


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CRIANÇAS BEM PEQUENAS POTENTES

“O movimento é fundamental para o desenvolvimento de


um cérebro saudável, favorecendo o raciocínio, a
coordenação motora e novas sinapses do sistema nervoso.
O estímulo à movimentação do corpo na infância se reflete
não apenas na aprendizagem, como também na formação
integral da criança. O desenvolvimento motor amplo, como
a corrida e a natação, promove o desenvolvimento motor
fino, como é o caso do movimento de pinça, que
futuramente ajudará a criança a segurar a colher e o lápis.
Ou seja, uma coisa está ligada à outra”.
(UEBEL, 2022. Pág. 80)

Crianças Pequenas Potentes!!

Como podemos fazer a diferença no desenvolvimento das crianças bem


pequenas, caminhando na garantia de aprendizagens e torná-las potentes
para tudo o que estarão vivendo?

As crianças bem pequenas, do grupo da BNCC são as que estão entre as


idades de 1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses.

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Na Educação Infantil, o corpo das crianças ganha centralidade, pois ele é o


partícipe privilegiado das práticas pedagógicas de cuidado físico, orientadas
para a emancipação e a liberdade, e não para a submissão. Assim, a
instituição escolar precisa promover oportunidades ricas para que as
crianças possam, sempre animadas pelo espírito lúdico e na interação com
seus pares, explorar e vivenciar um amplo repertório de movimentos,
gestos, olhares, sons e mímicas com o corpo, para descobrir variados
modos de ocupação e uso do espaço com o corpo (tais como sentar com
apoio, rastejar, engatinhar, escorregar, caminhar apoiando-se em berços,
mesas e cordas, saltar, escalar, equilibrar-se, correr, dar cambalhotas,
alongar-se etc.). BNCC, pág. 41

Começamos com um texto da Doutora Mariana e trouxemos um trecho da


BNCC- Base Nacional Comum Curricular, onde o corpo ganha centralidade.

Nesse grupo de crianças, geralmente começam a mostrar um melhor


controle do seu corpo, o que permite o desfralde, que ela se alimente
sozinha e que verbalizem suas predileções.

“...Movimentar as mãos, brincando com blocos, folheando


livros, rasgando papéis, usando cubos e recipientes
diferentes formas, além dos quebra-cabeças com peças
grandes e seguras para a idade”.
(UEBEL, 2022. Pág. 84)

Respeitar o corpo da criança, suas necessidades, suas vontades e


predileções, auxiliarão no processo de desenvolvimento, tornando essa
criança potente.
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Linguagem - Crianças Bem Pequenas

“Em todos os grupos sociais, a estrutura e a complexidade


da linguagem usada em casa, bem como o conteúdo
emocional, são significativamente associados ao QI da
criança aos 3 anos de idade”.
UEBEL, 2022. Pág. 93)

Pesquisas apontam que quanto mais o adulto responsável pela criança falar
com ela, maior será o seu QI – Quociente de inteligência, melhores serão
suas habilidades de linguagem e maior será sua evolução.

Infelizmente com a pandemia, com as crianças isoladas em casa e por falta


de informação e formação, alguns pais, alguns responsáveis não
conversaram, contaram histórias, cantaram para os seus filhos, suas
crianças, o que dificultou o processo e nas escolas de Educação Infantil
podemos observar muito sobre essa questão entre outras.

Segundo Marilda Facci (2004), citada pela Ana Neila Torquato, “a maior
função da linguagem é fazer com que as crianças consigam se comunicar e
compreender para que servem os objetos de sua cultura. Outra
característica marcante das crianças bem pequenas é a necessidade de
exploração Elas são verdadeiras desbravadoras do mundo e querem pegar,
subir, experimentar tudo o que está ao seu alcance, pois é assim que
conhecem, aprendem e se desenvolvem”. (Ler com bebês e crianças – Ana
Neila Torquato, 2022. Pág. 42)

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Os livros são vistos pelas crianças bem pequenas como brinquedos e aos
poucos descobrem, percebem seu valor simbólico e sua função social,
oportunizam a experimentação por meio de texturas, cores, tamanhos,
formas, possibilidades, etc.

Os livros precisam chamar a atenção da criança, envolver, fazer sentido


(observe que muitas vezes eles querem a mesma história, precisam rever,
etc.), sentem necessidade de movimentar-se durante a contação ou leitura
de histórias e isso não significa que não estejam gostando ou se
identificando, faz parte do processo de descobertas dessa fase.

Por meio do livro, começam a perceber a escrita, sua função, na leitura pelo
adulto responsável começam a descobrir que escrevemos da direita para a
esquerda, exploram os barulhos, sons, em especial dos animais, etc.

Para potencializar a linguagem invista em histórias, músicas, parlendas,


rimas, poesias, jogo simbólico, construção de brinquedos, onomatopeias
durante as brincadeiras e contações, etc.

Dicas importantes: evite terminar as frases ou corrigir quando fala uma


palavra errada, apenas repita a palavra corretamente. Use uma linguagem
correta com um vocabulário mais rico possível. Responda seus por quês, é
um fase de muitas perguntas, pois querem saber mais, entender sua
cultura, por isso perguntam.

Um exemplo, o Francisco meu filho mais novo quando não está


entendendo, pergunta como se não houvesse escutado. Não é porque não
escutou, mais não entendeu o que significa algo, para explicar, procuro
outra maneira que não a inicial.

Estimule as crianças a falar, contar sobre suas experiências, seus


sentimentos e emoções o que fará toda a diferença, potencializando o seu
desenvolvimento e por falar em emoções...

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Memória Potente e Autorregulação

“A memória é extremamente influenciada pelas emoções”


(UEBEL, 2022. Pág. 28)

Nessa etapa da vida, as crianças estão aprendendo a conhecer o seus


sentimentos, as frustrações, os medos, a raiva, entre outros, estão aflorados
e elas muitas vezes não conseguem verbalizar. Auxiliar no processo de
entender o que estão sentindo, que é normal sentir e que todos nós
acabamos por sentir diversos sentimentos em um único dia, faz parte da
vida.

O primeiro passo é incentivar que as crianças conheçam os sentimentos,


mas como podemos fazer isso?

Por meio das histórias, dos jogos, das brincadeiras, entre outras podemos
auxiliar no processo de descobrimento das emoções. O próximo passo é o
saber lidar com os meus sentimentos que tem a ver com a autorregulação, o
autocontrole.

A capacidade de autocontrole, de autorregulação está relacionada a


melhores habilidades sociais, maior envolvimento na escola, melhor
desempenho em matemática, vocabulário e alfabetização, além de menor
incidência de comportamento agressivo e criminoso, sintomas depressivos e
ansiosos, obesidade, tabagismo, uso de drogas e desempenho.

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“O desenvolvimento da autorregulação melhora o


desempenho acadêmico por meio do aumento da atenção,
da concentração, da memória, engajamento para a
resolução de problemas e interações sociais positivas. Por
outro lado, a capacidade de autorregulação na infância
pode ser prejudicada por fatores como estresse, cansaço,
privação de sono, solidão, fome, doenças físicas e
tristeza.”
(O cérebro na infância – Dra. Mariana Uebel. Pág. 135)

O próximo passo tem a ver com o outro, que é o conhecimento do outro,


dos sentimentos dos outros, que capacita a criança a fazer a leitura das
necessidades, preocupações e sentimentos alheios. Envolve a empatia –
compreender sentimentos e perspectivas dos outros; o reconhecimento de
que o outro também tem necessidades, sentimentos.

Como podemos possibilitar? Nas brincadeiras, nos jogos em especial os


cooperativos, nas histórias, na construção coletiva, no diálogo (creio que em
especial aqui), na resolução de conflitos, é importante estarmos sempre
atentas para mediar, intervir se necessário, fazendo com que a criança
enxergue outros pontos de vista.

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Saber lidar com os sentimentos dos outros - habilidades sociais

Quando envolvemos as crianças em jogos cooperativos, colaborativos, em


grupo, nas construções, nos jogos simbólicos, em trabalho em equipe,
estamos possibilitando a construção de vínculos, a resolução de conflitos, o
entendimento do outro e o respeito.

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"Na ausência do outro, o homem não se constrói homem"


Vygotsky

Bom trabalho e obrigada por estar no nosso Clube da Educação Infantil!

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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular: Educação Infantil e Ensino


Fundamental. Brasília: MEC/Secretaria de Educação Básica, 2017.

TORQUATO, Ana Neila. Ler com bebês e crianças. Brasília: Mais Amigos, 2022.

UEBEL, Mariana Pedrini. O cérebro na infância: um guia para pais e


educadores empenhados em formar crianças felizes e realizadas. São Paulo:
Contexto, 2022.
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