Manual - Interface Aáo Concreto - Final
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AÇOCONCRETO
Série “ Manual de Construção em Aço”
INTERFACES
AÇOCONCRETO
2a. Edição
RIO DE JANEIRO
2009
ã 2009 INSTITUTO AÇO BRASIL/CENTRO BRASILEIRO DA CONSTRUÇÃO EM AÇO
Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida por quaisquer meio, sem a prévia autorização
desta Entidade.
Formato Eletrônico
Bibliografia
ISBN 9788589819206
CDU 69.016(035)
2a. Edição
Capítulo 1
Chumbadores 09
1.1 Introdução 10
1.2 Dimensionamento dos chumbadores aço SAE 1020 11
1.2.1 À Cisalhamento 11
1.2.2 À Tração 11
1.2.3 À Tração com cisalhamento 11
1.3 Cálculo dos comprimentos de ancoragem dos chumbadores à tração 11
1.3.1 Cálculo do comprimento de ancoragem para chumbadores com
extremidade inferior reta (90º) 12
1.3.2 Cálculo do comprimento de ancoragem para chumbadores com
extremidade inferior tendo uma chapa ou porca 13
1.4 Recomendações 16
Capítulo 2
Placas de base 21
2.1 Introdução 22
2.2 Tipos de base 22
2.2.1 Bases rotuladas 22
2.2.2 Bases engastadas 23
2.3 Cálculo das placas de base 24
2.3.1 Placas de base à compressão axial para perfis I e H 24
2.3.1.1 Parâmetros para cálculo da espessura das placas de base 24
2.3.1.2 Dimensionamento 25
2.3.2 Placas de base para perfis tubulares 26
2.3.3 Placas de base à tração 30
2.3.3.1 Dimensionamento 30
2.3.4 Placas de base à compressão axial com momento 31
2.3.5 Placas de base com reforço 36
2.3.5.1 Cálculo das chapas de reforço 37
2.4 Recomendações 49
Capítulo 3
Barras de cisalhamento 53
3.1 Introdução 54
3.2 Cálculo da barra de cisalhamento 54
3.3 Dimensionamento da solda de ligação da barra de cisalhamento com
placa de base 56
Capítulo 4
Pilares embutidos nas fundações 59
4.1 Introdução 60
4.2 Cálculo do comprimento necessário L a ser embutido 60
4.2.1 Em função da resistência do perfil e da resistência do concreto 60
4.2.2 Em função das cargas já definidas 62
4.3 Detalhes construtivos 65
Capítulo 5
Ligações vigas de aço com elementos de concreto 67
5.1 Introdução 68
5.2 Soluções durante a construção 68
5.2.1 Vigas de aço apoiadas em chapas de aço sobre concreto ou alvenaria 68
5.2.2 Ligação entre vigas de aço e pilares ou paredes de concreto, através
de chapas e pinos 70
5.2.3 Consoles feito previamente no concreto 75
5.2.4 Nichos feitos previamente no concreto 76
5.3 Soluções após a construção pronta 76
5.3.1 Tipos de fixadores 76
5.3.2 Espessuras dos pilares 78
5.3.2.1 Pilar de grandes espessuras 78
5.3.2.2 Pilar de pequenas espessuras 78
5.4 Detalhe construtivo 83
Referências Bibliográficas 85
Anexos 87
Apresentação
O manual aborda de forma prática as principais interfaces entre pilares fundações e de vigas de aço
com elementos de concreto.
Estamos procedendo a primeira revisão neste manual para adequálo a nova NBR 8800 que foi aprovada
em nível nacional em setembro de 2008.
Fizemos a substituição do método AISCLRFD pela NBR 8800 com as correções necessárias. Para o
método AISCASD foram feitas pequenas correções.
Na nomenclatura Fy e Fu podem ser substituídos por fy e fu respectivamente.
O Centro Brasileiro da Construção em Aço CBCA que tem o Instituto Aço Brasil como gestor, tem a
satisfação de tornar disponível para o universo de profissionais envolvidos com o emprego do aço na
construção civil, este manual, o décimo de uma série relacionada à construção em aço.
Centro dinâmico de serviços, com foco exclusivamente técnico e capacitado para conduzir uma política de
promoção do uso do aço na construção, o CBCA está seguro de que este manual enquadrase no objetivo
de contribuir para a difusão de competência técnica e empresarial no País.
Capítulo 1
Chumbadores
9
Chumbadores
10
1.2 – Dimensionamento dos 1.2.2 – À tração
chumbadores aço SAE 1020
a Método AISCASD
Anec= área necessária dos chumbadores Ft = 0,38 Fu
a Método AISCASD
Fv = 0,2 Fu
dc 2
Anec = = 3,14
4 f = ft 2 + 3 fv2 < Ft = 14,7 kN / cm2
d c = 0,40
a Método AISCASD
ASTM
A325 A325 17dc 7dc > 100mm No caso, não temos o fator de segurança
igual a 1,7.
Th = 0,7.fck.dc.Lh
12
Exemplo 1.1 – Determinar o comprimen
to do chumbador formado por uma barra de
19mm em aço SAE 1020, à tração. O fck do
concreto será de 2,1kN/cm2
AChu = 2,84cm2
a Método AISCASD
1,21x41,8
Lh = = 12,7 cm
2,1x1,9 Figura 1.4 – Cone de concreto
13
Chumbadores
T
Achu =
0,38Fu
14
a – Método AISCASD
65
Achu = = 4, 42 cm2 usar d = 25 mm
0,38 ´ 38,7 c
A = 5,06 cm2
65
Acone = = 860cm2
0,036 ´ 2,1
860
Lc = = 16,55cm @ 17 cm
3,14
2
Acone = 3,14 ´ 30 -
3,14 ´ 30 2 ´ COS -1 10 ( )
2 ´ 30 +
dcmín = 25 mm A = 5,06 cm2
180
95
Acone = = 823cm2 10 2
0,055 ´ 2,1 + 10 302 -
2 4
823
Lc = = 16,2cm @ 17 cm 2826 ´ 80,4
3,14 = 2826 - + 5 ´ 29,6 = 1712cm2
180
15
Chumbadores
1.4 Recomendações
a Sobrediâmetro
Devido às dificuldades de reparo nos chumbadores é recomendável que o calculista adicione 3 mm
ao diâmetro calculado para permitir uma maior sobrevida.
c Chumbadores à tração
Para chumbadores à tração, é prudente colocar duas porcas para aumentar a resistência dos filetes
de rosca.(Fig. 1.5)
Figura 1.5
d – Nichos
A folga dos nichos para a colocação dos chumbadores deve ser tal que permita uma colocação fácil,
sem folgas exageradas. A tabela 1.5 indica estas folgas para chumbadores tipo CAG.
16
153
1190
s.
17
Chumbadores
NBR 8800
s.
18
X1 X X1
19
Capítulo 2
Placas de base
21
Placas de base
22
2.2.2 – Bases engastadas Para placas de base engastadas, recomenda
se uma espessura mínima de 19mm e
As bases engastadas são usadas quan chumbadores com diâmetro de 25mm.
do se tem além das cargas verticais e horizon
tais, esforços de momento, e também quando
se necessita dar à estrutura uma maior rigidez
às deformações laterais.
23
Placas de base
Os vários setores da placa sofrem diver 2.3.1.1 Parâmetros para cálculo da espes
sas formas de flexão. Quando o pilar é soldado sura das placas de base
à placa, sem nenhum reforço adicional (Fig. 2.4.
a), existem três setores para cálculo de m, n, n’. C - 0,95d B - 0,8bf d .bf
Os valores de m e n são determinados pela ex m= n= n’=
2 2 4
tremidade das chapas que trabalham como con
soles e devem ser dimensionados como tal. A1 = B x C = área da placa em cm2, determinada
em função de Fc.
O setor n ’ é determinado em função da
relação d x bf, sendo: A2 = área da cabeça do bloco de concreto
d .bf em cm2 £ 4 A1
n' =
4
Fc = tensão a ser usada no concreto, em função
Este é o único processo prático para se deter
de fck em kN/cm2
minar a espessura da placa quando as dimen
sões da mesma são ligeiramente maiores do N Nu
fc = ou fcu = ( tensão atuante no
que as do perfil (Fig. 2.4. b). A1
A1 A1
A1
concreto em kN/cm2 )
De posse dos valores calculados (usando
o maior dos três) determinase a espessura da fck = resistência prevista para o concreto aos
chapa, destacandose uma faixa com largura de 28 dias em kN/cm2
1cm.
D = 0,5 (0,95.d 0,8.bf)
24
2.3.1.2 Dimensionamento
a Método AISCASD
A2
Fc = 0,35.fck £ 0,70 fck
A1
N
fc = Fc = 0,35 fck para A2 = A1
A1 £
A1
N
fc = Fc = 0,70 fck para A2 = 4A1 b Método NBR 8800
A1 £
A1
Nu < jc.Np
t = espessura da placa em cm
A2
Igualando os dois Fb temos: Np = 0,85 jc. fck.A1 < jc.1,7.fck.A1
A1
A1
3. fc.l 2 fc jc = 0,60 – fator de resistência ao esmagamento
0,90 Fy = 2 , temos: t = 1,83.l. no concreto.
t Fy
Para : A2
Nu = 0,51.fck.A1 1,02.fck.A1
A1 £
A1
Fy = 25 kN/cm2 t = 0,37.l fc
Fy = 30 kN/cm2 t = 0,33.l fc A2
Fcu = 0,51.fck. 1,02 fck
Fy = 35 kN/cm2 t = 0,31.l fc A1 £
A1
Nu
A resistência admissível do concreto é fcu = 0,51fck para A2 = A1
A1 £
A1
A2
calculada em função da relação . Nu
A1 fcu = 1,02 fck para A2 = 4A1
A1 £
A1
Para facilitar indicamos na Tabela A1
2.1 os valores fcu.l 2
de Fc no intervalo entre A2 = A1 a A2 = 4A1 Mu = , onde l é o maior de m, n, n’
2
para um fck = 2 kN/cm2 = 20 MPa.
fbMn > Mu fb Mn = fb.Mp = fb W.Fy
Mu
Fbu = e fb Mp = Fy .Nu.t2
W
2
fb W. Fy = 1,35.Fy.t W = t2 / 6
6
25
Placas de base
igualando Mu = Mp temos:
fcu.l 2 1,35.Fy.t 2
=
2 6
3. fcu.l 2 fcu
t= Û t = 1,49.l
1,35.Fy Fy
Para:
Fy = 25 kN/cm2 t = 0,30.l fcu
Fy = 30 kN/cm2 t = 0,27.l fcu
Fy = 35 kN/cm2 t = 0,25.l fcu
Figura 2.5 – Esquema para cálculo da placa de base para
perfis tubulares.
26
a Método AISCASD
40 - 0,80 x30,7
n= = 7,72 cm e n’ = 7,76 cm
N = 800 + 1200 = 2000 kN 2
Considerando A2 = 4A1 2000
Fc = 0,70 x 2 = 1,4 kN/cm2 (Tab.2.1) Com isto fc = = 1,11 kN/cm2
45 ´ 40
27
Placas de base
Tensão no concreto
3075
fcu = = 1,45 < 1,60 OK
46 ´ 46
tp = 0,27 ´ 10 1, 45 = 3,3 @ 32 mm
Considerando A2 = 2 A1 458
dc = 0,33 = 3,53 cm
Fc = 0,5 (Tab.2.1) x 2.2 = 1,1 kN/cm2 4
2200 dc = 3,53 + 0,3 = 3,83cm usar d c = 38mm
A1nec = = 2000cm2
1,1
28
Exemplo 2.3 – Dimensionar a placa de base e Tensão no concreto
os chumbadores para um perfil tubular retangular 1400
250 x 150 x 10 mm, sujeita às seguintes cargas: fc = = 0,85 < 1,10 OK
47 ´ 35
NCP = 600 kN NCA = 800 kN
HCP = 60 kN HCA = 90 kN Cálculo dos parâmetros m e n
Fy placa = 35 kN/cm2q fck = 2,0 kN/cm2 47 - 0,95 ´ 25
m= = 11,6 cm
Chumbador SAE 1020. 2
35 - 0,95 ´ 15
n= = 10,4 cm
2
t = 0,31 ´ 11,6. 0,85 = 3,32 cm
Cálculo de chumbadores
H = 60 + 90 = 150 kN
150
dc = 0,40 = 2,45 cm
4
dc = 2,45 + 0,3 = 2,75 cm usar dc = 32 mm
Tensão no concreto
1950
fcu = = 1,19 < 1,60 OK
47 ´ 35
t = 0,25 ´ 11,6 1,19 = 3,16 cm
29
Placas de base
Nt.g
Fy = 35 kN/cm2 t = 0,14
bf
Se 1,42 bf > d
Nt.g .d Nt.g.d
t= Û 1,42
0,5.Fy(d + 2.bf )
2 2
Fy(d 2 + 2.bf 2 )
para:
Nt.g.d
Fy = 25 kN/cm2 Û t = 0,28
(
d + 2.bf 2
2
)
Nt.g.d
Fy = 30 kN/cm2 Û t = 0,26
(d + 2.bf 2 )
2
Nt.g.d
Fy = 35 kN/cm2 Û t = 0,24
(
d + 2.bf 2
2
)
b Método NBR 8800
30
Ntu.g a Método AISCASD
Fy = 35 kN/cm2 t = 0,11
Û bf
1,42bf = 1,42 x 10,2 = 14,48 < 26cm
Se 1,42 bf > d
Como a carga é de vento, permite uma redução
Nut .g.d Nut.g.d de 33%, então temos:
t= 2 2 = 1,05
0,9 Fy(d + 2bf ) Fy(d 2 + 2bf 2 )
Nt = 115 x 0,75 = 86,25 kN
Para :
86,25 ´ 10
Nut.g.d t = 0,17 = 1,56 cm 16 mm
Fy = 25 kN/cm2 Û t = 0, 21 2 10, 2
d + 2bf 2
Placa de base Ch 16 x 170 x 270mm
Nut .g .d
Fy = 30 kN/cm2 Û t = 0,19 Tchumb = 86,25/2 = 43 kN > d c = 25 mm (Tab.1.2)
d 2 + 2bf 2
= 74 kN OK
Nut.g .d
Fy = 35 kN/cm2 Û t = 0,18 b Método NBR 8800
d 2 + 2bf 2
Exemplo 2.4 Determinar a espessura da placa 1,42bf = 1,42 x 10,2 = 14,48 < 26cm
de base para suportar uma carga de tração Nt
=115 kN , devido ao vento. O pilar um W O fator de carga para o vento é 1,4, dando Nut
250x28,4 com d = 26cm e bf =10,2cm. = 1,4 x 115 = 161 kN
A distância entre chumbadores g = 10cm.
Chapa de aço Fy = 25 kN/cm2
Nut .g 161 ´ 10
t = 0,13 Û t = 0,13 = 1,63cm
bf 10,2
31
Placas de base
meiro lugar a largura da placa. O comprimento case se as tensões máximas estão dentro do
L da placa de base é determinado de tal forma previsto. Caso contrário, determinase o valor
que a tensão máxima do concreto junto à extre mínimo de L, igualandose à primeira equação
midade (fc) seja inferior à tensão limite à com com fc.
pressão (Fc). 2
N æ N ö 6.M
L= + çç ÷÷ +
N M N 6M 2 B. fc è 2.B. fc ø B. fc
fcmáx= + = + Fc
B.L W B.L B.L2 £
De posse das dimensões finais da placa,
Neste caso, a tensão de tração mínima que fazse a determinação de sua espessura de
se verifica na extremidade oposta da placa é: acordo com o diagrama de tensões ou, de uma
maneira mais simplificada, considerando a car
N M N 6M ga uniformemente distribuída para o setor que
fcmin = - = - está sendo analisado ( Ver exemplo 2.5).
B.L W B.L B.L2
No cálculo dos chumbadores, partese da
suposição de que a força de tração T determi
nada pela zona tracionada do diagrama de ten
sões ( Fig. 2.7), é suportada totalmente pelos
chumbadores. Para isso, compõese a equação
de equilíbrio em relação ao centro de gravidade
da zona comprimida triangular do diagrama de
tensões, obtendose:
M N.a – T.y = 0
fc em valor absoluto
C
y= L- -e
3
Observações:
Para N.a > M não há tração no chumbador, e
neste caso C = L
Figura 2.7 – Base engastada
Para N = 0 C=L/2
32
binações de carga mais desvantajosas para Concreto da base fck = 2,0 kN/cm2
cada um, pois a pior para a placa pode não Considerar A2 ~ A1
ser a pior para os chumbadores.
a Método AISCASD
A formulação dada permite calcular a es
pessura da placa de base e do chumbador pelo fc = 0,35 fck = 0,35 x 2,0 = 0,70 kN/cm2
Método das tensões admissíveis AISCASD N = 250 + 350 = 600 kN
ou pelo Método NBR 8800. M = 5000 + 10000 = 15000 kN.cm
H = 20 + 40 = 60 kN
A2
Fc = 0,35. fck. £ 0,70 fck
A1
A1
6 Mp Mp
t= Û t = 2,6
0,90 Fy Fy
6 Mpu Mpu
t= Û t = 2,1
1,35.Fy Fy
Exemplo 2.5 – Projetar e dimensionar a placa
de base do pilar CVS 400 x 87 kg/m,
( bf = 30; tf = 1,25 ; tw = 0,95 cm), sujeito às
seguintes cargas:
33
Placas de base
N 6M 600 6 ´ 15000
C 46,86
fcmax = + + = = 15,62 cm
2 = 3 3
L.B B.L 65 ´ 50 50 ´ 65 2
C
= 0,19 + 0,43 = 0,62 < 0,70 Y= L- - e = 65 - 15,62 - 6,5 = 42,88cm
3
L C
fcmin = 0,19 0,43 = 0,24 kN/cm2 a= - = 32,5 - 15,62 = 16,88 cm
2 3
fcmax + fcmin = 0,62 + 0,24 = 0,86 kN/cm2 M - N.a 15000 - 600 x16,88
T= = = 114kN
y 42,88
Cálculo de C
Seja dc = 32 mm A = 7,92 cm2
fcmax .L 0,62 ´ 65 Usando 2 chumbadores
C = fc + fc = = 46,86cm
max min 0,86
114
Cálculo da espessura da placa ft = = 7,2 < 14,7
2 ´ 7,92
60
fv = = 3,79 < 7,8
2 ´ 7,92
h = 40 1,25 = 38,75 cm
Figura 2.8
b.h 2
Ws = b..h + por cm
3
Mp 38,752
t = 2,6 Ws = 30 x 38,75 + = 1663 cm3
Fy 3
Ps = (2 x 38,75) + (4 x 30) = 197,50 cm
0,45 ´ 12,52 0,17 ´ 12,52
Mp = + = 44 kN.cm 15000
2 3 fb = = 9,0 kN/cm2
1663
44 60
t = 2,6 = 3,45cm @ 35 mm
25 fv = = 0,30 kN/cm2
197,50
34
fcumax + fcumin = 0,86 + 0,34 = 1,20
fs = 9,0 2 + 3 ´ 0,3 2 = 9,0 kN/cm2
as = 9,0 (Tab.A2) = solda de 10 mm Cálculo de C
Hu = 1,25 x 20 + 1,5 x 40 = 85 kN
. Figura 2.10
Mpu
2,5
t = 2,1
Fy
61,20
Figura 2.9 t = 2,1 = 3,28cm
25
35
Placas de base
21250
fbu = = 12,78 kN/cm2
1663
86
fvu = = 0,43 kN/cm2
197,5
a
Solda de 10mm = 15,4 kN/cm 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0
b
as = 10 mm (Tab.A3)
β 0,31 0,38 0,44 0,47 0,49 0,52
36
2 – Placa engastada em três lados e um livre. 5 – Placa apoiada em três lados e livre em um.
a
a 0,50 0,67 1,0 1,5 2,0 &
0,25 0,50 0,75 1,0 1,5 2 3 b
b β 0,36 0,45 0,67 0,77 0,79 0,8
β 0,02 0,08 0,17 0,32 0,73 1,2 2,1
6 – Placa apoiada nos quatro lados.
3 – Placa engastada em um lado, apoiada em
dois e livre em um.
a
1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0 3,0
b
β 0,29 0,38 0,45 0,52 0,57 0,61 0,71
a
0,25 0,50 0,75 1,0 1,5 2,0 3,0 2.3.5.1 – Cálculo das chapas de reforço
b
β 0,05 0,19 0,39 0,67 1,28 1,8 2,5
A solução mais fácil e simples de se fabri
car uma placa de base é uma placa simples sem
4 – Placa engastada em dois lados e livre em
reforços, mas às vezes por questões de esto
outros dois.
que e ou dificuldade de aquisição, temos ne
cessidade de usar uma chapa mais fina, que
só é possível se colocarmos reforços por meio
de outras chapas, que é o nosso objetivo neste
item.
37
Placas de base
0,5 ´ 1,11
tP = 14,75 = 2,32cm
22,5
β = 2,1
38
Ch. anterior 32, neste caso não houve
1,25 ´ 132
W CH = = 35,20 cm3 vantagem
6
513,3 – Verificação da chapa de reforço
fb = = 14,6 < 0,6 Fy = 15 kN/cm2 OK
35,20
1,6 x20 x6,82
Mch = = 740 kN.cm
b/t = 6,8 / 1,25 = 5,4 < 15,8 = 79 / Fy 2
1, 25 ´ 132
Verificação ao cisalhamento W ch = = 35,2 cm3
6
740
1,11 ´ 20 ´ 6,8 fbu = = 21 < 0,99 Fy = 24,75 kN/cm2 OK
fv = = 9,29 < (0,4Fy) = 10 kN/cm2 35, 2
1,25 ´ 13
1,6 x20 x6,8
fvu = =13,40 < 0,6Fy =15,0 kN/cm2
– Verificação da solda 1, 25 x13
150
Fs = = 3,78 kN/cm Lfilete = 39,6cm
39,6
218
Fsu = = 5,5 kN/cm
39,6
Solda de 1,0cm = 10,4 kN (Tab. A2)
3,78
as = = 0,36 cm solda de 4mm Solda de 1,0cm = 15,4 kN ( Tab. A3)
10,4
5,5
as = = 0,37cm solda de 4mm
15,4
Solda mínima devido a espessura de 25mm
0,5 ´ 1,6
tP = 14,75 = 2,27 cm
1,35 ´ 25
Placa de base Ch 22,4 x 400 x 450mm
39
Placas de base
0,62 ´ 25 ´ 12,52
Mch = = 1211 kN.cm
2
t ch ´ 20 2
W ch = = 67.tch
6
Fbx = 0,66 Fy = 0,66x25 =16,5 kN/cm2
M
W=
Fbx
1211
tch = = 1,10cm usar ch 12,5 mm
67 ´ 16,5
Ch 12,5 x 125 x 200 mm
0,62 ´ 12,5 ´ 25
fv = =7,75 < 0,4 Fy =10 kN/cm2
20 ´ 1,25
– Verificação da solda
a – Método AISCASD
NS = 0,62 x 25 x 12,5 = 193,75 kN
N = 600 kN M = 15000 kNcm
L filete = 2 (20+12,5) = 65 cm
fc = 0,62 kN/cm2
fb = 0,75 x 25 = 18,75 kN/cm2
193,75
FS = = 2,98 kN/cm
65
Cálculo da placa de base 2,98
aS = = 0,28 cm
Setor (1) 10,4
40
Cálculo da placa de base
Setor (1)
1,56 ´ 00,85
,88
tP = 12,5 = 2,48 cm
33,75
Ch anterior 32
41
Placas de base
0,49 ´ 0,88
tp = 12,5 = 1,42 cm
35,75
42
Cálculo dos chumbadores
a Método AISCASD
C
Y =L – – e = 124 21,8 9 = 93,2 cm
N = 130 + 200 = 330 kN 3
M = 50.000 + 77.000 = 127.000 kN.cm L C 124
H = 70 + 100 = 170 kN a= - = - 21,8 = 40,20 cm
2 3 2
Fazendo A2 = 2,5 A1 fc = 1,10 (tab. 2.1)
M - N ´ a 127000 - 330 ´ 40,20
T= = =1220 kN
– Cálculo dos parâmetros Y 93,2
Seja 2 dc = 89 mm A = 62,2 cm2
L=
1220
ft = = 9,8 <14,7 kN/cm2
2 2 ´ 62, 2
330 æ 330 ö 6 ´ 127000
L= + ç ÷ + 170
2 x60 ´ 1,1 è 2 x60 ´ 1,1 ø 60 ´ 1,1
fv = = 1,37 < 7,8
2 ´ 62, 2
= 2,5 + 107,48 = 110 < 124 cm OK
f= 9,8 2 + 3 ´ 1,37 2 =10,0 < 12,8 OK
Cálculo de fc
N 6M 330 6 ´ 127000 Cálculo da placa considerando reforço
fcmax = + 2 =
+
B´ L B´ L 60 ´ 124 60 ´ 124 2
Setor (1)
2
= 0,044 + 0,826 = 0,87 kN/cm < 1,1 OK
0,87 ´ 22 2
Mp = = 210,54 kN.cm
2
210,54 b ´ fc 0,19 ´ 0,87
t = 2,6 = 7,55 cm Þ 75 mm tP = b = 22 = 1,89 cm
25 0,90 ´ Fy 22,5
43
Placas de base
Usar Ch 19x600x1240 mm
40 ´ 1,93
Iy = = 22,86 cm4
– Cálculo das chapas de reforço 12
Calculando o momento que a chapa vai absor 22,86
ver por setor de acordo com a área de influên ry = =0,74 cm
41,8
cia.
Fa = 0,6 Fy x 0,658P
P = Fy ( l )2 / 202330
40
λ = = 54
0,74
P = 25 x 542 / 202330 = 0,36
fa æ 8 fb ö 7,32 æ 6,65 ö
Figura 2.12 +ç ÷= +ç ÷ = 0,96 < 1,0 OK
Fa è 9 Fb ø 12,9 è 15 ø
Verificação à flexão
– Cálculo da chapa superior
0,87 ´ 16 ´ 222
M= = 3368 kN.cm
2
Seja Ch 19x220x400
1,9 ´ 402
W ch = =506 cm3
6
3368
fb = =6,65 < 0,6 Fy = 15 kN/cm2
506
22 Figura 2.13
b/t = = 11,86 < 15,8 OK
1,9
16
Verificação ao cisalhamento a/b = = 0,73 β = 0,17
22
44
– Cálculo da solda Cálculo de C
2+ 2
= 2,41+106 = 108,4 < 124 cm OK fu = 18,7 + 3 ´ 2,61 =19,8 < 21,80 OK
45
Placas de base
Ch 19x600x1240 mm
0,17 ´ 2,43
tCH = 22 = 2,43 cm
– Cálculo das chapas de reforço 1,35 ´ 25
1,9 ´ 40 2 6,89
W ch = = 507 cm3 a= = 0,45 cm
6 15, 4
usar filete mínimo de 8 mm
4724
fb = = 9,32 < 24,75
507 Exemplo 2.10 – Determinar a espessura da pla
22 ca de base e o diâmetro dos chumbadores para
b/t = = 11,5 < 15,8 a coluna treliçada, sujeita aos esforços indica
1,9
dos na figura.
Verificação ao cisalhamento
Fy = 35 kN/cm2 fck = 2,0 kN/cm2
A2 = 1,5 A1
Ncu = 1,22 x 22 x 16 = 430 kN
430 ALTERNATIVA I
fvu = = 5,65 < 15 kN/cm2
1,9 ´ 40
46
Base B ( Col. Cob.)
35 ´ 25
NCP = 70 kN NCA = 120 kN (cobertura) n’ = = 7,40 cm
HV = 20 kN (vento) 4
tP = 0,31. l . fc = 0,31x12,88 0,39 = 2,50
Momentos
MPR = ± 600 kN.m Mv = 540 kN.m
Ch 25 x 450x590mm
a – Método AISCASD
– Cálculo dos Chumbadores
N1 = 73 kN H1 = 60 kN
A2 = 1,5 A1 ( Tab 2.1 ) >> Fc = 0,86 kN/cm 2
Fator de redução do vento 0,75
Seja d c mínimo de 32 mm A = 7,92 cm2
a.1 Base A
(1) N1 = 120 + 620 = 740 kN 73 60
ft = = 4,61 fv = = 3,79
600 2 ´ 7,92 2 ´ 7,92
(2) N1 = 740 + = 1026 kN
2,1
600 + 540 x0,5 f= 4,612 + 3 ´ 3,79 2 = 8,0 < 14,7 kN/cm2
(3) N1=120+( )0,75=896 kN
2,1
a.2 – Base B
600
(4) N1 = 120+280 = 114 kN 620
2,1 (1) N2 = 120+70+ = 485 kN
2,1
540
(5) N1 = 120 ( )0,75 = 73 kN æ 540 ´ 0,5 ö
2,1 (2) N2 = çç 485 + ÷0,75
8 = 460 kN
è 2,1 ÷ø
Obs.: No somatório das cargas quando soma
mos carga das pontes rolantes com vento usar – Cálculo da placa de base
apenas 50% de uma delas e multiplicar o resul 491
485
tado por 0,75 (significa aumentar as tensões em fc = = 0,18 < 0,7 OK
45 ´ 59
33%).
47
Placas de base
48
b – Método NBR 8800
b.1– Base A
1508
fcu = = 0,92 < 1,24 OK
35 x47
tp = 0,23x7,5x 0,92 = 1,65 cm
b.2 – Base B
850
fcu = = 0,52 < 1,24 OK
35 x47
tp = 0,23 x 7,5 0,52 = 1,24 cm
a Método AISCASD
Placa de base de 16 x 350 x 470 mm
a Método AISCASD
2.4 – Recomendações
a.1 – Base A
a – Usinagem
Verificação apenas da placa de base
1026 As placas de base de espessura inferior
fc = = 0,62 < 0,86 OK
35 x47 ou igual a 50 mm não necessitam ser usinadas,
47 - 0,95 x35 podendo ser perfeitamente desempenadas para
m= = 6,88 cm garantir o contato perfeito com a coluna. Placas
2 com espessura entre 50 a 100 mm devem ser
35 - 0,8 x25 usinadas de um lado (lado do contato com a
n= = 7,50 governa coluna). Para isso, devem ser previstos acrés
2
cimos de 5 mm. Para placas maiores que 100
35 x25 mm, deve ser prevista usinagem dos dois lados
n’ = = 7,40 cm
4 e acréscimo de espessura de 10 mm.(Fig. 2.14)
tp = 0,31x7,5 0,62 = 1,83 cm
a.2 Base B
491
fc = = 0,30 kN/cm2
35485
x47
49
Placas de base
(a)
(a)
(b)
(b)
Figura 2.16
(c)
Figura 2.15
50
51
Placas de base
C C
A B
mm
NBR8800 NBR8800
0,37 (cm)
0,30 (cm) NBR8800
52
Capítulo 3
Barras de cisalhamento
53
Barras de cisalhamento
O AISC, indica que só haverá a força hori 2) A área de esmagamento da barra ou perfil
zontal na barra de cisalhamento, após ser será:
vencida a força de atrito entre a placa de base e Hb
o concreto ou enchimento. O valor especificado Ab = 0,35 fck , cm2
para o coeficiente de atrito µ = 0,55. No caso do
ASD o valor de µ será dividido por um coefici
ente de segurança igual a 2,0. No caso de se 3) Determinar as dimensões das barras de
usar o LRFD o coeficiente será 0,9. cisalhamento da porção que ocorre abaixo do
enchimento.
54
Hbu = Hu 0,495 NuCP
Hbu
fbu = 0,51fck
b´ L £
sendo f = 0,60
b ´t2 124,5
L= = 6,3cm Û 7,0cm
Mu = 0,99 ´ Fy ´ b= 1,0 cm 20
6
6Mbu Mbu G = 5,0 cm (adotado) L+G = 7+5=12 cm
tb = Û tb = 2,46
0,99 Fy Fy
4) Cálculo da espessura da barra
Para :
Fy = 25 kN/cm2 tb = 0,49 Mbu
æ 91,5 ö æ 7 ö
Fy = 30 “ tb = 0,45 Mbu Mb = ç ÷ ´ ç + 5 ÷ = 38,9kNcm
è 20 ø è 2 ø
Fy = 35 “ tb = 0,42 Mbu
tb = 0,60 38,9 = 3,74 cm usar chapa de 38mm
Exemplo 3.1 – Determinar a barra de
cisalhamento para uma placa de base de Ch 38 x 120 x 200 mm.
360x360mm, sujeita as seguintes cargas:
NCP = 540kN NCA = 680 kN e b Método NBR 8800
Hv = 320 kN (vento) Φcv vento = 1,3 e ΦCP = 0,90
Considerar para a barra Fy =25 kN/cm2
fck do concreto = 2,1 kN/cm2
1) Hbu= (1,3 ´ 320 ) - (0,55 ´ 0,9 ´ 540) =148,7kN
55
Barras de cisalhamento
56
3,81 400 28
Solda a = = 0,25cm = 2,5 mm 4) Mp = ( + 5) = 447 kN.cm
15,4 17 2
Usar solda mínima a = 8 mm
Fb = 0,66 x Fy = 0,66 x 25 = 16,5 kN/cm2
Exemplo 3.3 – Determinar o perfil que deverá 447
funcionar como barra de cisalhamento, para uma W nec. = = 27,1 cm3
16,5
placa de base de 400x500 mm, sujeita às
seguintes cargas :
Um perfil CVS 250x30 W=369 cm3 >27,1 OK
NCP = 500 kN NCA = 250 kN d = 25 cm bf = 17 cm tf = 0,8 cm
HCp= 200 kN HCA=150 kN HCV = 300 kN
Obs.: a altura e largura do perfil está sendo co
Considerar Fy = 25 kN/cm2 mandada pela tensão limite do concreto.
fck do concreto = 2,1 kN/cm2
5) Cálculo da solda
57
Barras de cisalhamento
458
L= = 27cm G = 5cm
17
L+G = 27+5= 32cm
æ 458 ö æ 27 ö
4) Mp = ç ÷´ç + 5 ÷ = 498 kN.cm
è 17 ø è 2 ø
498
Wnec = = 20,1 cm3
24,75
5) Cálculo da solda
Ps = 116,4 cm
458
fHu = = 3,94 kN/cm
116,4
498
fVu = = 10,28 kN/cm
24,2 ´ 2
58
Capítulo 4
Pilares embutidos nas
fundações
59
Pilares embutidos nas fundações
4.1 – Introdução
60
bf Fator de aderência açoconcreto
fa = 0,07 kN/cm
tf < 20
æ fc ö æ L.bf ö fc ´ bf ´ L æ fcu ö æ L ö L
F = ç ÷´ç ÷= Fu = ç ÷ ´ ç ÷ ´ bf Û Fu = fcu ´ bf ´
è 2ø è 2 ø 4 è 2 ø è2ø 4
Para um perfil tipo I ou H , usado como pilar,
Para perfis I ou H usar : o momento resistente último do concreto será :
b0 = bf + 0,32 d no lugar de bf
2L æ Lö L
Mu=1,5 ´ F ´ = ç1,5 ´ fcu ´ bo ´ ÷ ´ 2 ´
Para um perfil tipo I ou H, usado como pilar, 3 è 4ø 3
o momento resistente do concreto será :
2L æ L ö 2L 2 b0
M = 1,5 ´ F ´ = ç1,5 ´ fc ´ bo ´ ÷ Mu = fcu ´ L ´
3 è 4ø 3 4
bo
fc ´ L2 ´ = 0,66 Fy ´ Wx – Para um perfil tubular
4
bo
Fy ´ Wx fcu ´ L2 ´ = 6 x0,99 ´ Fy ´ Wx
4
L = 1,62
fc ´ bo
6 ´ 0,99 ´ Fy ´ Wx
L=
fcu ´ bf
– Para um perfil tubular redondo
bo FyxWx
fc ´ L2 ´ = 0,78 Fy ´ Wx L = 2,44
4 fcuxbf
61
Pilares embutidos nas fundações
29,7 ´ 947
L = 1,99 = 64
1,02 ´ 29,6
LC= 64+5 = 69 cm
L min= 2 x 30 = 60 + 5 = 65 cm
Aderência açoconcreto
Fau = 0,07x2,0 = 0,14 kN/cm2
Nu = 4416 x 0,14 + 85,4 x1,02 = 705 kN
A = 85,40cm2 Perímetro = 138 cm
Wx = 947cm3
Exemplo 4.2 – Idem para um perfil tubular
Fy = 30 kN/cm2 fck = 2,0kN/cm2
quadrado 100x 8,0 mm
Wx = 79,9 cm3
a Método AISCASD
A = 28,80 cm2 bf = 10 cm
fc = 0,35 x 2,0 = 0,7 kN/cm2
a – Método AISCASD
Fy = 30 kN/cm2
Fbx = 0,66. Fy = 19,8 kN/cm2
b0 = 20 + 0,32x30 = 29,6cm 30 ´ 79,9
L = 2,16 = 40
0,7 ´ 10
Aderência açoconcreto
LC = 40+5 = 45,0 cm
Fa = 0,05x2,0 = 0,1 kN/cm2
Lmin = 2 x 10 = 20 + 5 = 25 cm
30 ´ 947
L = 1,62 = 60 0,5Perim. = 0,5 x 4 x 10 = 20 cm
0,7 ´ 29,6
S = 20 x Lc = 20 x 40 = 800 cm2
N = 800 x 0,1 + 79,9 x 0,7 = 136 kN
LC = 60+ 5 = 65 cm
Lmin = 2 x 30 = 60 + 5 = 65 cm
b – Método NBR 8800
A carga de compressão é calculada assumindo 30 ´ 98, 2
que metade do perímetro transmite esta carga. L = 2,44 = 42
1,02 ´ 10
Para o esmagamento do concreto, a tensão
LC = 42+5 = 47 cm
admissível será também 0,7 kN/cm2 .
S = 20 x 42 = 840 cm2
0,5 Perim. = 0,5 x 138 = 69 cm
S =0,5 Perim x LC = 69x60 = 4140 cm2
N = 840 x 0,14+ 98,2 x 1,02 = 218 kN
N = S x 0,1 + A x 0,7 =
N = 4140 x 0,1 + 85,4 x 0,7 = 473 kN
4.2.2 Em função das cargas já
definidas
b – Método AISCLRFD
Calculase a profundidade em função da
fcu = 0,51 x 2,0 = 1,02 kN/cm2
resistência do concreto, supondose que o perfil
Fbxu = 0,99 x 30 = 29,7 kN/cm2
de aço já foi verificado.
62
N = carga vertical atuante a– Método AISCASD
Nu= carga vertical fatorada fc = 0,35 fck
H = carga horizontal atuante
Hu = carga horizontal fatorada b – Método NBR 8800
M = momento atuante fcu = 0,51 fck e as cargas entram na expressão
Mu= momento atuante fatorado fatoradas.
Figura 4.2
M + H ´ L2 (M + H ´ L 2 ).6
fCM = 2 =
bf ´ L 6 bf ´ L2
H
fCH = bf ´ L b0 = bf + 0,32 d
a – Método AISCASD
M = 14 x 8 = 112 kNm = 11200 Ncm
fmax= fCH + fCM Fc = 0,35 x 2 = 0,70 kN/cm2
bo = bf + 0,32 d = 20+0,32x30 = 29,6 cm
æ H ö æ Lö 6 æ
fmax = çç ÷÷ + ç M + H ´ ÷ ´ < fc 14 ´ 2 2 ´ 29,6 ´ 0,7 ´ 11200 ö
1 +1,5
è bf ´ L ø è 2 ø bf ´ L2 L= 29,6 ´ 0,7 ´ çç1 + 14 2
÷=
÷
è ø
58,0
– Para perfis tubulares
LC = 58 + 5 = 63 cm
æ 2H ö æ
L = çç ÷÷ ´ ç1 + 1 + 1,5 ´ bf ´ fc ´ M 2 ö÷ Lmin = 2 x 30 = 60 + 5 = 65 cm
è bf ´ fc ø è H ø
63
Pilares embutidos nas fundações
Obs. Pela capacidade do perfil Ex. 4.1, temos: S =50 x 57,5 = 2875 cm2
L = 72 cm >> AISCASD.
L = 63 cm >> AISCLRFD Nau=2875x0,14+57,5x1,02 = 461kN>112 OK
a– Método AISCASD
Pelos esforços
64
30 ´ 409
L = 2,16 = 74+5 = 79 cm
0,7 ´ 15
Usar L = 79 cm
Pelos esforços
LC = 62+5 = 67 cm
Lmin = 2 x 25 = 50 + 5 = 55 cm
Figura 4.3 Detalhes Construtivos
Pela capacidade do perfil
30 ´ 409
L = 2,44 = 69
1,02 ´ 15
LC = 69+5 = 74 cm
65
Capítulo 5
Ligações vigas de aço com
elementos de concreto
67
Ligações vigas de aço com elementos de concreto
5.1 – Introdução
68
b – Método NBR 8800 200
fc = = 0,69 < 0,7 OK
16 ´ 18
Verificação do concreto
18
Nu m= – 1,9 = 7,1 cm
fcu = Fcu = 0,51 fck 2
B.C £
0,69
Dimensionamento da placa tp = 2,13 ´ 7,1 = 2,51 cm
25
fcu
tp = 1,49.m Ch 25 x 160 x 190 mm
Fy
Verificação da alma
Verificação da alma do perfil sem
enrijecedor 200
fw = =16,06 < 0,66Fy =16,5 kN/cm2
20,75 ´ 0,6
Nu
fwu = (C + 2,5 K )t £ 0,99 Fy
w
b – Método NBR 8800
Exemplo 5.1 – Dimensionar a placa de base Fcu = 0,51 x 2,0 = 1,02 kN/cm2
que servirá de apoio para uma viga um W 310 x Nu = 120 x 1,25 + 80 x 1,5 = 270 kN
28,3 kg/m para transmitir uma carga vertical NCP
270
= 120 kN e NCA = 80 kN, sobre um muro de con B= = 16,6 usar 18 cm
creto tendo uma largura máxima para apoio da 1,02 ´ 16
placa C = 16 cm. 272
fcu = = 0,94 < 1,02 kN/cm2 OK
16 ´ 18
18
m= - 1,9 = 7,1cm
2
0,94
tp = 1, 49 ´ 7,1 = 2,05 cm
25
a Método AISCASD
69
Ligações vigas de aço com elementos de concreto
a – Método AISCASD
Ch 25 x 160 x 180 mm
Verificação da alma
200
fw = = 18,3 < 16,5 kN/cm2 NOK
17,25 ´ 0,635
Há necessidade de colocação de
enrijecedores nos apoios.
0,94
tw = 1,49 ´ 8,5 =2,46 usar Ch 25mm
25
Ch 25 x 160 x 180
Verificação da alma
270
tw = = 24,6 < 24,75 OK
17,25 ´ 0,635
DET.1 DET.2
Como a igualdade está muito próximo
aconselhamos a colocação de enrijecedores Figura 5.3 – Soluções de fixação das chapas
nos apoios No caso especifico dimensionaremos a
placa de ligação e os pinos como se fossem
5.2.2 – Ligação entre vigas de aço e pi uma placa de base engastada (Ver item 2.3.4),
lares ou paredes de concreto, através de alem disso há necessidade de se verificar os
chapas e pinos seguintes itens:
70
As dimensões da placa devem atender as NT = Força atuante de tração
dimensões da chapa ou cantoneiras de ligação V = Força atuante de cisalhamento
da viga, que são dimensionadas de acordo com Na = Ap x Ft
as suas reações (Ver Tab. A 5 e A6), bem como Va = Ap x Fv
as distâncias mínimas entre pinos e pinos ex Ap = Área dos pinos , cm2
tremidades. Pinos SAE 1020 Fu = 38,7 kN/cm2
71
Ligações vigas de aço com elementos de concreto
72
6 ´ 840 42
fcumax = fcumin = = 0,28 < 1,02 ftus = = 3,04 kN/cm
20 ´ 30 2 2 ´ 3,14 ´ 2, 2
Cálculo da espessura da placa
140
0,28 ´ 52 fvus = = 5,06 kN/cm
Mpu = = 3,5 kN.cm 3,14 ´ 2,2 ´ 4
2
3,5 fu = 3,04 2 + 3 x5,06 2 = 9,28 kN/cm
tp = 2,1 = 0,78 cm (Item 2.3.4.b)
25
(mínimo 12,5 mm) Solda de 1,0 cm resiste a 15,4 kN/cm
(Tab.A3)
Ch 12,5x200x300 mm
Filete solda em toda volta nos pinos
Cálculo dos pinos 9, 28
840 = = 0,60 cm > 6,0 mm
Y = 20 cm Ntu= Tu = = 42 kN 15, 4
20 Usar solda mínima de 8 mm, devido a
Seja Φ 22 >> A = 3,80 cm 2 espessura do pino.
73
Ligações vigas de aço com elementos de concreto
74
Hu = 20x1,25+15x1,5 = 47,5 kN 84,75 135
Mu = 1300x1,25+900x1,5 + 135x6 + = 1,02 < 1,2 OK
165,7 264,5
= 3785 kN.cm
Fc = 0,51 fck = 0,51x2,0 = 1,02 kN/cm2 Usar 6 pinos de 22 x 264 mm
Distância entre eles no sentido horizontal = b
– Cálculo da espessura da chapa = 5x 2,2 = 11 cm
Verificação de L = 50cm
Esmagamento do concreto nos pinos
2
47,5 æ 47,5 ö 6 ´ 3785 Lpino = 2,2x12 = 26,4 cm
L= + ç ÷ + 0,5 Per. = 0,5x3,14x2,2x6 =20,72 cm
2 x20 x1,02 è 2 ´ 20 ´ 1,02 ø 20 ´ 1,02
= 1,16 +33,38 = 34,55 < 50 cm OK 135
fesm = = 0,25 < 1,02 OK
20,72 ´ 26, 4
Cálculo de fcu real Cálculo da solda nos pinos
47,5 6 ´ 3785 85,0
fcumax = 50 ´ 20 + 20 ´ 502 ftus = =6,15
2 ´ 3,14 ´ 2, 2
= 0,048 + 0,454 = 0,50 < 1,02 kN/cm2
135
fcumin = 0,048 0,454 = 0,40 kN/cm2 fvus = = 3,26
fcumax + fcumin = 0,50+0,40 = 0,90 kN/cm2 6 ´ 3,14 ´ 2,2
Seja Φ 22 mm A = 3,80 cm 2
75
Ligações vigas de aço com elementos de concreto
1 Chumbadores de expansão
76
O projetista deve consultar os catálogos S = distância entre ancoragens > 20da
dos fabricantes para escolher aquele que me C = distância da ancoragem até a borda >
lhor lhe atenda. 17da
hnom = profundidade da ancoragem > 6,5 da
hef = profundidade efetiva de ancoragem
– Cálculo da Resist ência dos f ixadores hef > hnom
químicos em função das distâncias. da = diâmentro da ancoragem
77
Ligações vigas de aço com elementos de concreto
5.3.2 Espessuras dos pilares Uma boa solução também é o uso de bar
ras protendidas tipo DYWDAG, que são apre
5.3.2.1 Pilares de grandes espessuras sentadas no mercado com diâmetro de 32 mm
com resistência à rutura de 820 kN e de escoa
Se o pilar for de dimensão (largura ou com mento de 680 kN. Usase um coeficiente de se
primento) acima de 500 mm podese colocar gurança 4, com uma carga de trabalho da or
parafusos de expansão ou químicos com o diâ dem de 200 kN.
metro e profundidades necessários para aten
der as cargas de acordo com o tipo e fabricante Exigese uma distância vertical mínima
(Fig 5.10.a,b). entre centros de ancoragens de 22 cm e a dis
tância horizontal mínima entre barras de 7,6 cm.
(a) (b)
(c)
a – Método AISC ASD
Figura 5.10 Fixação através de chumbadores de expan
são, químicos ou protendidos.
Verificação da ancoragem
78
9 12
De acordo com a tabela A7 para cargas + =0,43+0,39 = 0,82 < 1,2 OK
20,7 30,6
admissíveis no concreto e A8 na barra de aço
temos: – Verificação da placa de base a tração
(Item 2.3.3)
fck = 28 MPa = 2,8 kN/cm2
Tc = 23 kN Vc = 30 kN (Tab. A7 conc.) Fy = 25 kN/cm2 d = bf = 10 cm g = 15cm
Ta = 65 kN Va = 34 kN (Tab. A8 –Super) De acordo com 2.3.3.1a temos para
hef = 12,7 cm C =C1 = 20 cm (adotado) 1,42bf>d:
Nt .g .d
S = 15cm > hef = 0,5 x 12,7 = 6,35 OK tp = 0,28 ( Item 2.3.3)
d + 2bf 2
2
Scr =1,5xhef =1,5 x 12,7 =19,05 cm > 15 OK
C = 20 cm > 0,5 x 12,7 = 6,35 OK
18 ´ 15 ´ 10
Ccr = 1,5 x 12,7 = 19 < 20 OK tp = 0,28 = 0,84 cm
Carga atuante Nt = 18/2 = 9 kN V = 12 kN 100 + 2 ´ 100
79
Ligações vigas de aço com elementos de concreto
Usar Ch 8,0x150x200 mm
Exemplo 5.6 – Dimensionar o console e a liga
ção junto ao pilar de concreto já construído com
fck= 14 MPa = 1,4 kN/cm2 de acordo com as
cargas indicadas na figura, considerando :
a) Fixador químico com aço Super
(Tab. A8 )
b) Barra protendida tipo DYWIDAG ST85
Aço para o console Fy = 25 kN/cm2
(c)
(a)
(d)
80
Cálculo de fc real e parâmetros
6M 6 ´ 14000 0,12 ´ 35 ´ 332
fcmax=fcmin = 2
= = 0,12 < 0,53 OK M= = 2287 kN.cm
B.L 70 ´ 100 2 2
L 100 50 Seja Ch 12,5 x (40+20)/2
C= = = 50cm C/3 = =16,67
2 2 3 1, 25 ´ 302
W= = 187,5 cm3
C 6
Y= L- - e = 10016,6715 = 68,33 cm
3 2287
fb = = 12,20 < 0,6 Fy = 15,0 OK
M 14000 187,5
T= = = 205 kN
Y 68,33
Cálculo da espessura da chapa sem reforço Cálculo da chapa da mesa superior do
console.
0,12 ´ 33 2
Mp = = 65,34 kN.cm
2
65,34
tp = 2,6 = 4,20 cm Þ 50 mm
25
Usar Ch 25x400x1350 mm
b . fc 0,34 ´ 0,12
tp = b = 33 = 1,41 cm Verificação da alma
0,90 Fy 0,90 ´ 25
700
Na = = 350 kN
Usar Ch 16 x 1000x1350mm 2
Figura 5.11
81
Ligações vigas de aço com elementos de concreto
1,75 N V
as = = 0,17cm = 1,7 mm + < 1,2
10,4 Nnec Vnec
Usar solda mínima 6 mm
Cálculo dos fixadores de ancoragem 51, 20 70
Tabelas A7 e A8 Super + = 1,0 < 1,2 OK
96,8 148,7
205
ft = 4( paraf .) = 51,20 kN
No pino de aço
Nnec = 259x0,88x1,0 = 228 kN
700 Vnec = 136x0,88x1,0 = 120 kN
fv = 10( paraf .) = 70 kN
β = 0,34 950
Vu = 10 paraf . = 95 kN
Parafuso Φ 1 ¼” = 32 mm
0,34 ´ 0,16 fa = 0,88 frv =1,0
tp = 33 = 1,32 cm > 16mm
1,35 x25
No concreto (Tab,A8)
Cálculo da chapa de reforço Nunec = 110 x 0,88 x1,5 = 145 kN
Vunec = 169 x 0,88 x1,5 = 223 kN
0,16 ´ 35 ´ 332
Mpu = = 3049 kN.cm 70,0 95
2 + = 0,91 < 1,2 OK
145 223
Seja chapa mínima de 12,5 mm
No pino de aço (A9)
1,25 ´ 30 2 Nua = 384 kN Vua = 205 kN
Wx = = 187,5 cm3 Nunec = 384x0,88x1,0 = 338 kN
6
Vunec = 205x0,88x1,0 = 180 kN
3049
fbu = = 16,3 < 099x25 =24,75 OK 70,0 95
187,5 + = 0,74 < 1,2 OK
338 180
Cálculo da mesa superior do console
960 Barra protendida tipo DYWIDAG
fpu = = 0,34 kN/cm2
70 ´ 40 Desfatorar e considerar como nas tensões
a/b = 0,875 β = 0,32 admissíveis.
0,32 ´ 0,34
tp = 40 = 2,27 cm 5.4 Detalhe Construtivo
0,99 x25
Usar Ch 25x400x1350 mm
83
Bibliografia
85
Bibliografia
86
Anexos
87
Anexos
88
NBR 8800
l l
l l
89
Anexos
a a a a
90
NBR 8800
91
Anexos
92
)
NBR 8800
NBR 8800/2008
93