Quais Vacinas A Gestante Deve Tomar

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Quais vacinas a gestante deve tomar?

Saiba as 3 mais indicadas

Durante a gestação, a vacinação adequada é crucial para prevenir doenças e suas complicações, tanto para a
mãe, feto e recém-nascido. Por isso, é importante saber quais vacinas a gestante deve tomar com o intuito de
promover a imunização e saúde de ambos. É por meio da vacinação materna que o bebê recebe os primeiros
anticorpos e fortalece o sistema imunológico até sua própria imunização. Logo, acompanhe esse artigo e saiba
quando tomar vacinas na gravidez e quais são as três mais recomendadas para o período.

Mas será que a gestante pode tomar vacinas?


Se você quer saber se a gestante realmente pode tomar vacinas, a resposta simples é: depende da indicação
médica. Segundo a maior parte dos profissionais, o cenário ideal é que a mulher já chegue à gestação com seu
calendário de vacinação em dia. Contudo, há situações em que a gestante pode se encontrar diante do risco
de uma doença infecciosa e, nesses casos, a imunização é aconselhada. Isso porque não só protege a mulher,
como também o embrião e o recém-nascido, por intermédio da transferência de anticorpos pela placenta.
A propósito, as vacinas inativadas (elaboradas de vírus mortos) são seguras e podem ser utilizadas nas
gestantes, quando necessário. E, se você quer entender melhor sobre o assunto, siga a leitura do nosso artigo.

Para que servem as vacinas na gravidez?


De maneira geral, as vacinas tem o objetivo de fortalecer o sistema imunológico contra os agentes infecciosos.
Na gestação, pode ser necessário reforçar alguns anticorpos, pois, nesse período, há alterações imunológicas
que podem comprometer as defesas do organismo materno. Logo, as vacinas gestacionais são indicadas para
prevenir as doenças que podem acometer a mãe, desenvolvendo assim complicações severas. E, também, a
imunização protege o feto, visto que certas condições tendem a comprometer gravemente a saúde do embrião.
No próximo tópico, confira quais vacinas a gestante deve tomar para a prevenção de patologias graves e o
fortalecimento da imunidade dela e do bebê.

Afinal, quais vacinas a gestante deve tomar? 3 imunizantes


A vacinação materna, feita de forma adequada e com indicação médica, é a forma mais eficaz de fortalecer a
imunidade da gestante. Como já foi dito, a imunização cria uma proteção contra agentes infecciosos que podem
ameaçar a sua saúde e a do seu filho. A propósito, salientamos que todo o protocolo de vacinação deve ser feito
estritamente pelo médico, incluindo qual é a vacina indicada e quando você poderá tomá-la. Dito isso, vamos à
lista de quais vacinas a gestante deve tomar e em qual período são aconselhadas. Veja:

1. Influenza
A vacina influenza contra a gripe é uma das obrigatórias na gestação e/ou no pós-parto. Isso porque as grávidas
estão em uma condição de baixa imunidade e são consideradas um grupo de risco para as complicações da
infecção pelo vírus influenza. Ela pode ser tomada em qualquer mês do período gestacional para proteger a
mãe contra infecção respiratória como a gripe em suas formas mais graves. E, caso não tenha tomado o
imunizante durante os nove meses, essa vacina pode ser aplicada até 45 dias após o parto, no período do
puerpério.

2. Hepatite B
A vacina da hepatite B também é indispensável na gravidez. Essa imunização acontece para proteger a mãe da
doença e o bebê de uma possível infecção que pode ocorrer com a transmissão durante o parto. Por sinal, a
criança pode desenvolver a infecção crônica do fígado e, para prevenir, é preciso tomar a vacina no decorrer da
gestação, em três aplicações, a partir do segundo trimestre. As doses são administradas com um intervalo de:
• 30 dias entre a primeira e a segunda dose;
• 180 dias entre a primeira e a terceira dose.
E lembre-se: como já mencionamos, todo o protocolo de vacinação deve ser feito seguindo as recomendações
do seu obstetra.

3. Tríplice bacteriana (dTpa)


A Tríplice bacteriana (dTpa) é indicada para todas as gestantes. Ela fornece proteção contra a difteria, o tétano
acidental, a prevenção do tétano neonatal e a Bordetella pertussis (coqueluche ou tosse comprida). Essa vacina
permite a transferência de anticorpos da mãe para o feto, protegendo-o nos primeiros meses de vida até que
ele possa ser imunizado. Deve ser administrada no período entre a 20 e a 36ª semana. É válido salientar a
importância da imunização contra o tétano na gestante, já que qualquer corte aberto tende a ser uma fonte de
contaminação. As bactérias presentes no solo, na pele ou em objetos enferrujados podem liberar toxinas que
causam a doença, que tem como características preocupantes: enrijecimento muscular; convulsões; coma.
“Esse risco também existe durante o parto. Seja no parto normal ou na cesárea, haverá sempre algum corte,
pelo qual poderá entrar a bactéria causadora do tétano”, comenta o Dr. Marcio Pepe, ginecologista e obstetra
da Pro Matre Paulista.
Enfim, não deixe de procurar um serviço especializado em vacinação para essa etapa tão importante da
sua vida, e, futuramente, do seu bebê.

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