Template Relatório - LaboratorioMaquinasOperatrizes
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2 Revisão da Literatura
Siga os subitens abaixo. Procure ser sintético no conteúdo, porém sem omitir informação
técnica importante que permita caracterizar integralmente o processo de usinagem. O
relatório como um todo não precisa (não deve) ser extenso, mas sim conciso. As
referências utilizadas no relatório, como livros, manuais técnicos (handbooks), artigos de
periódicos e congressos, normas técnicas, dissertações, teses, trabalhos de conclusão,
apostilas, notas de aula e sites devem ser citadas no texto e referenciadas no final do
relatório, seguindo-se a Norma ABNT NBR 14.724:2011 (Informação e Documentação de
Trabalhos Acadêmicos). Toda referência citada deve ser referenciada e vice-versa. Figuras,
gráficos e tabelas na revisão são bem-vindos para mostrar, por exemplo, máquinas,
ferramentas, operações e dados técnicos.
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2.2 Operações típicas
Todo processo de usinagem possibilita realizar certas operações para remover material da
peça e dar forma, acabamento e dimensões ao produto final. Por exemplo, faceamento
(remover material de uma superfície plana) é uma operação de torneamento e fresamento.
Mostre as principais operações.
Mostre as vantagens e limitações dos processos (todo processo tem vantagens e limitações),
comparando com algum outro processo similar, ‘concorrente’ ou complementar. Por exemplo,
a retificação cilíndrica, quando comparada ao torneamento, apresenta baixa taxa de remoção
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de material, mas permite obter superfícies com baixa rugosidade e pequenos erros
geométrios/dimensionais.
3 Materiais e Métodos
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3.3 Máquina-ferramenta
4 Resultados e Discussão
É a principal parte do relatório. Precisa ser mais rico e profundo possível nas discussões, que
inclui, especialmente, comentários e questões colocadas no momento das aulas de processos.
Por isso, recomenda-se fotografar, filmar, gravar áudio e anotar em detalhe todo o
apresentado e discutido durante as aulas práticas.
Em forma de tabela, a folha de processo deve conter a sequência das operações, tais como
numeração (1, 2, 3, ...) e operação (faceamento, torneamento interno, ...), ferramentas
empregadas (bedame, fresa de topo 10 mm, ...) , parâmetros de corte (vc = 100 m/min, ap =
3 mm, f = 0,2 mm/rot, ...) e desenho técnico da peça em cada fase da usinagem, mostrando o
sistema de fixação da peça na máquina na forma simbólica.
4.2 Questões
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Discuta os resultados de usinagem de forma mais profunda possível, fundamentando-os pela
literatura científica (citações) e relacionando-os com a prática real no chão-de-fábrica de
usinagem.
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Exemplo de apresentação de tabela: note a legenda acima da tabela e a fonte abaixo da
tabela (Norma ABNT 14.724:2011). Atente-se para o número de casas decimais, pois estas
devem ser condizentes com a precisão do instrumento de medida (se utilizado). Observe
também que a tabela não tem linhas horizontais entre os valores medidos, nem linhas verticais
entre colunas.
5 Conclusões
Sintetize os principais achados e conceitos da aula prática. Não faça um mero resumo dos
procedimentos de usinagem. Veja exemplos que não acrescentam conteúdo conclusivo:
“Nesta prática, vimos que o processo de furação é importante” ou “Geralmente, o erro de
concentricidade é um requisito que deve ser atendido em peças de revolução”. Ao invés,
pensando crítica e conceitualmente, relacionando, quando possível, à realidade da usinagem e
metrologia, escreva algo como: “Sabendo-se que a velocidade de corte é variável ao longo da
aresta principal de corte da broca, fazer pré-furo minimiza este efeito, repercutindo
beneficamente nos esforços de corte (torque/potência), no acabamento do furo e nas
tolerâncias dimensionais/geométricas” ou “A medição da concentricidade deve considerar que
a superfície de referência gire em torno de seu centro, senão outros erros geométricos, como
batimento radial, podem estar associados”.
Referências
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(handbooks), normas técnicas, livros, teses, dissertações, apostilas, trabalhos de conclusão,
notas de aula, sites etc. Livros, manuais e normas trazem conceitos tidos como ‘consolidados’,
ao passo que artigos, dissertações e teses remetem a conceitos tidos como ‘novos’ ou ‘de
fronteira’, mas que podem ser efêmeros. Faça um balanço entre estes dois modelos. O ano e
origem das publicações também são importantes. Faça um balanço entre estes dois elementos,
ou seja, mescle referências primárias (os primeiros autores a abordar um dado tema) e
recentes (como está o tema atualmente), sempre de origens confiáveis, como uma editora de
livros e artigos consolidada, por exemplo, Elsevier, Blucher, Springer, Taylor and Francis,
ASME, etc. A quantidade de referências é relativa e não é ponto principal a ser analisado, pois
depende de um equilíbrio entre origens, ano e tipo de referências.