2008 JardelDantasDaCunha
2008 JardelDantasDaCunha
2008 JardelDantasDaCunha
DISSERTAÇÃO DE MESTRADO
Dissertação No 041/PPGCEM
Dezembro/2008
Natal/RN
JARDEL DANTAS DA CUNHA
NATAL/2008
Divisão de Serviços Técnicos
Este trabalho foi resultado não só do meu esforço, mas também do apoio de algumas
pessoas e instituições, que devem ser relembradas com carinho. Assim, apresento os
meus sinceros agradecimentos:A Deus, por sua infinita bondade e misericórdia.
Ao Prof. Dr. Djalma Ribeiro da Silva, que nesses anos de convivência, muito me
ensinou contribuindo para meu crescimento cientifico e intelectual. E obrigado pela
oportunidade e voto de confiança a mim depositado durante estes 3 anos.
Ao Prof. Dr. Uílame Umbelino Gomes agradeço pela oportunidade e pelo voto de
confiança a mim depositado como seu orientando.
A amiga Michele pela sua amizade pela ajuda durante a execução dos ensaios.
Aos amigos do laboratório: José Kaio, Tarcila, Aécia, Rina, Emily, Philipp, Allison,
Adriana, Dayanne, Shirley, Thiego, Laurenice, Janaine, Zilvam pelos bons momentos
juntos de descontração.
A Severino, pela disponibilidade a qualquer momento do dia, pela companhia sempre
alegre que tornou os dias menos cansativo e mais produtivo.
E a todas as outras pessoas não citadas aqui, mas que de uma maneira singela
contribuíram para esta jornada.
“O mal de todos nós é que preferimos ser
arruinados pelo elogio a ser salvos pela
crítica”.
Norman Vincent
SUMÁRIO
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
LISTA DE SIMBOLOS
RESUMO
ABSTRACT
1.0. INTRODUÇÃO ....................................................................................................
13
2.0. REVISÃO DA LITERATURA ................................................................................ 15
2.1. Corrosão em Dutos .............................................................................................. 15
2.2. Agentes Corrosivos .............................................................................................. 15
2.2.1. Oxigênio Dissolvido ........................................................................................... 15
2.2.2. Sulfeto de Hidrogênio ........................................................................................ 18
2.2.3. Dióxido de Carbono .......................................................................................... 23
2.2.4. Microorganismos ............................................................................................... 24
2.3. Variáveis que Afetam o Processo Corrosivo ........................................................ 26
2.3.1. pH ...................................................................................................................... 26
2.3.1.1. pH ácido (pH < 5) ........................................................................................... 26
2.3.1.2. pH neutro (5<pH<9) ....................................................................................... 26
2.3.1.3. pH Básico (pH>9) ........................................................................................... 27
2.3.2. Temperatura ...................................................................................................... 29
2.3.3. Velocidade de escoamento ............................................................................... 32
2.3.4. Sais Dissolvidos ................................................................................................ 34
2.4. Termodinâmica para Metais em Equilíbrio ........................................................... 35
2.4.1. Potencial elétrico, Energia elétrica e Energia eletroquímica livre ..................... 35
2.4.2. Dissolução dos metais ...................................................................................... 36
2.4.3. Dupla camada elétrica ...................................................................................... 38
2.4.4. Formas de adsorção sobre a superfície metálica ............................................. 40
2.4.4.1. Adsorção eletrostática .................................................................................... 40
2.4.4.2. Quimissorção ................................................................................................. 41
2.5. Inibidores de Corrosão ......................................................................................... 41
2.5.1. Reações químicas do processo de corrosão e natureza do meio corrosivo ..... 42
2.5.2. Classificação dos inibidores de corrosão .......................................................... 43
2.5.2.1. Inibidores a base de produtos naturais .......................................................... 45
2.6. Tensoativos .......................................................................................................... 47
2.6.1. Classificação dos tensoativos ........................................................................... 48
2.6.1.1. Tensoativos iônicos ....................................................................................... 48
2.6.1.2. Tensoativos não-iônicos ................................................................................ 49
2.6.1.3. Tensoativos Zwiteriônicos .............................................................................. 49
2.7. Sistemas Microemulsionados .............................................................................. 49
2.8. Compostos Heterociclos ...................................................................................... 53
2.9. Técnicas de Monitoramento ................................................................................. 54
2.9.1. Perda de massa ................................................................................................ 54
2.9.2. Resistência a Polarização Linear (LPR) ........................................................... 55
3.0. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL ................................................................... 59
3.1. Obtenção do Mesoiônico ..................................................................................... 59
3.2. Preparação e Caracterização do OCS ................................................................. 59
3.3. Determinação das regiões de Winsor .................................................................. 59
3.4. Obtenção do Sistema Microemulsionado (ME) + Meso-iônico (MI) ..................... 59
3.5. Preparação dos corpos de Prova ......................................................................... 60
3.5.1. Perda de massa ................................................................................................ 60
3.5.2. Eletrodos ........................................................................................................... 60
3.6. Preparação solução do eletrólito .......................................................................... 61
3.7. Descrição do sistemas de teste – Célula Instrumentada ..................................... 61
3.8. Métodos para preparação dos espécimes ensaiados .......................................... 62
3.8.1. Procedimento de condicionamento (desengraxe) dos corpos de prova ........... 62
3.8.2. Limpeza da célula e periféricos ......................................................................... 63
3.8.3. Programação das Multilogs e do medidor de multiparâmetros ......................... 63
3.9. Seqüência de ensaio na Célula Instrumentada ................................................... 64
3.10. Determinação da taxa e Morfologia da Corrosão ............................................. 64
3.10.1. Decapagem dos cupons de perda de massa ................................................. 64
3.10.2. Análise visual da superfície do cupom ............................................................ 65
3.10.3. Cálculo da taxa de corrosão por perda de massa .......................................... 65
3.10.4. Cálculo da eficiência do inibidor ...................................................................... 65
4.0. RESULTADOS E DISCUSSÕES ......................................................................... 66
4.1. Estudo do Sistema ME contendo OCS (OCS-ME) .............................................. 66
4.1.1. Formação de Espuma ....................................................................................... 66
4.1.2. Velocidade de filmagem do sistema OCS-ME .................................................. 66
4.1.3. Taxa de corrosão por Resistência a Polarização Linear (LPR) ........................ 67
4.1.4. Taxa de corrosão por Perda de Massa (PM) .................................................... 71
4.1.5. Variáveis de ensaio ........................................................................................... 74
4.1.5.1. pH ................................................................................................................... 75
4.1.5.2. Oxigênio Dissolvido ........................................................................................ 76
4.2. Estudo do mesoiônico solubilizado em um sistema ME contendo OCS (OCS-
76
ME-MI) ........................................................................................................................
4.2.1. Formação de Espuma ....................................................................................... 76
4.2.2. Velocidade de filmagem do sistema OCS-ME .................................................. 76
4.2.3. Taxa de corrosão por Resistência a Polarização Linear (LPR) ........................ 77
4.2.4. Taxa de corrosão por Perda de Massa (PM) .................................................... 81
4.2.5. Variáveis de ensaio ........................................................................................... 83
4.2.5.1. pH ................................................................................................................... 83
4.2.5.2. Oxigênio Dissolvido ........................................................................................ 84
5.0. CONCLUSÕES E PERSPECTIVAS ................................................................... 85
REFERÊNCIAS ........................................................................................................... 87
LISTA DE FIGURAS
Re Número de Reinolds
D Diâmetro interno do duto em metros
ρ Massa especifica do fluido bombeado nas condições de P e T do
escoamento
V Velocidade de escoamento nas condições de P e T em m/s
µ Viscosidade do fluido nas condições de P e T do escoamento em (Pa.s)
Φ Potencial químico
∆Φ Variação do potencial químico
∆G* Energia de ativação para a dissolução
pH Potencial de hidrogênio
E Eficiência do inibidor em porcentagem
T0 Taxa de corrosão sem inibidor
Ti Taxa de corrosão com inibidor
ρCO2 Pressão parcial de CO2
ρH2S Pressão parcial de H2S
BSW Relação água/sedimentos
OCS Óleo de coco saponificado
OCS-ME Óleo de coco saponificado microemulsionado
MI Mesoiônico
LPR Resistência a Polarização Linear
CUNHA, J. D. - AVALIAÇÃO DE HETEROCICLO DO TIPO MESOIÔNICO
SOLUBILIZADO EM SISTEMA MICROEMULSINADO PARA APLICAÇÃO EM DUTOS.
Orientação: Prof. Dr. Uílame Umbelino Gomes
Co-orientação: Prof. Dr. Djalma Ribeiro da Silva
RESUMO
Palavras-Chaves
The efficiency of inhibition to corrosion of steel AISI 1018 of surfactant coconut oil
saponified (SCO) and heterocyclic type mesoionics (1,3,4-triazólio-2-tiolato) in systems
microemulsionados (SCO-ME and SCO-ME-MI ) Of type O / A (rich in water emulsion)
region with the work of Winsor IV. The systems microemulsionados (SCO-ME and SCO-
ME-MI) were evaluated with a corrosion inhibitor for use in saline 10,000 ppm of chloride
enriched with carbon dioxide (CO2). The assessment of corrosion inhibitors were
evaluated by the techniques of linear polarization resistance (LPR) and loss of weight
(MW) in a cell instrumented given the gravity and electrochemical devices. The systems
were shooting speed of less than 60 minutes and efficiency of inhibition [SCO-ME
(91.25%) and SCO-ME-MI (98.54%)].
Keywords
1.0. INTRODUÇÃO
______________________________________________________________________
Jardel Dantas da Cunha
Capítulo 01 - Introdução 14
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
Jardel Dantas da Cunha
CAPÍTULO 02
REVISÃO DA LITERATURA
Capítulo 02 - Revisão da Literatura 15
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
mecanismo de formação dos óxidos ocorre pela migração dos íons metálicos Fe+2 em
direção ao catodo, os íons hidroxila OH- em direção ao anodo em uma região
intermediária, esses íons reagem formando o Fe(OH)2 (Equação 2.1). O pH da solução
do Fe(OH)2 situa-se em 9,5, isso faz com que a superfície do ferro que esta corroída em
água aerada apresente características alcalinas.
______________________________________________________________________
(a) (b)
Figura 2.1 - Efeito da concentração de oxigênio em função da temperatura. a) Fluxo constante e b) Fluxo variável.
Fonte: PREDICT, 2002.
O H2S é um gás altamente corrosivo, onde sua formação pode ser atribuída aos
seguintes mecanismos: dissolução de sulfetos minerais nos depósitos de óleo,
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
Por ser um gás bastante solúvel na água, tende a se dissolver, agindo como um
ácido fraco contribuindo para redução do pH, tornando-se mais agressivo com aumento
da sua concentração (Figura 2.4); no entanto diminui significativamente quando o pH
atinge valores da ordem de 9,0. O grau de dissociação do H2S (Equação 2.4, 2.5 e 2.6)
é função do pH, conforme (Figura 2.5) em um pH ácido a espécie predominante é o
H2S, enquanto em pH mais básico é o S2-. O HS- é a espécie predominante em pH
intermediário. O comportamento dos metais em soluções com H2S depende largamente
das espécies presentes no meio, onde como produto final independente do meio é o
sulfeto de ferro (FeS), um produto de corrosão altamente insolúvel, excelente condutor
de elétrons e em relação ao aço possui potencial catódico.
______________________________________________________________________
Segundo NEAL et al., (2001) a formação do sulfeto de ferro pode ser dada de
forma induzida pelo H2S gerado pelas BRS (Desulfovibrio desulfuricans), onde a
hematita (α-Fe2O3) é dissolvida, como conseqüência os íons ferro livres reagem com o
H2S formando o sulfeto de ferro. No crescimento das camadas de corrosão formadas
pela adsorção do H2S na superfície do aço ocorre inicialmente a formação imediata da
mackinawita (Fe9S8) (SHOESMITH et al., 1980).
Em sistemas dominados pelo H2S, mas com contaminação de CO2 (ρCO2/ρH2S <
200 ou 50), existe formação preferencial de um filme de sulfeto meta estável em relação
ao FeCO3 (siderita) provocando proteção para uma faixa de temperatura de 60 a 240ºC.
Neste caso inicialmente a mackinawita é formada, porém a medida que a concentração
e a temperatura são elevadas esta transforma-se em outra fase de sulfeto denominada
pirotita (Fe1-XS). Para temperaturas abaixo de 60ºC e maiores que 240ºC o H2S inibe a
formação do FeCO3 e o filme de FeS torna-se instável e poroso.
MISHRA (1997) estudou que a adição de uma pequena quantidade de H2S (1,65
Pa) em uma solução de H2CO3 sob a pressão de 1 atm (0,1 MPa) pode reduzir a taxa
de corrosão uniforme de 0,33 para 0,082 mm/ano. Este comportamento é causado pela
formação do sulfeto de ferro (FeS ou FeS2, dependendo da pressão parcial de H2S
[pH2S]), que aparentemente é mais protetora que o FeCO3.
______________________________________________________________________
O CO2 se dissolve na água formando ácido carbônico (H2CO3) (Equação 2.7), que
é um ácido fraco, diprótico que é agressivo ao aço carbono. Ao entrar em contato com a
água produz as espécies químicas: HCO3-(aq) (Equação 2.8), H+(aq) e CO3-2(aq) (Equação
2.9). A formação do produto de corrosão sobre a superfície sofre influência da
composição do aço, do fluxo e das condições do meio, como pH, temperatura, pressão,
composição do eletrólito, existência de inibidores, dentre outros (MORA-MENDOZA e
TURGOOSE, 2002).
2.2.4. Microorganismos
______________________________________________________________________
Uma superfície metálica em contato com águas industriais ou naturais sofre uma
serie de trocas biológicas e inorgânicas que produzem o fouling e a corrosão
respectivamente. A seqüência de trocas biológicas é devido à aderência irreversível de
diferentes tipos de microorganismos sobre o metal, através da produção de MPE. Esta
fixação de tipo irreversível resulta por fim na produção do biofilme. Isto é a seqüência
de um processo de acumulação na interface metal/solução que não é necessariamente
uniforme no tempo e nem no espaço (VIDELA, 1995).
______________________________________________________________________
2.3.1. pH
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
Figura 2.9 - Variação do pH in situ com H2S e CO2. Fonte: PREDICT, 2002.
2.3.2. Temperatura
______________________________________________________________________
Figura 2.10 – Morfologia dos filmes de FeCO3 com variação de temperatura. Fonte: FERREIRA, 1998.
______________________________________________________________________
Figura 2.11 – Efeito do percentual do gás e temperatura na taxa de corrosão. Fonte: PREDICT, 2002.
______________________________________________________________________
Figura 2.12 – Efeito do H2S e temperatura na taxa de corrosão do ferro puro. Figura extraída PREDICT,
(2002).
______________________________________________________________________
• as altas velocidades (vel. > 4,00 m/s) aceleram as reações controladas pela
transferência de massa, promovem a remoção mecânica dos produtos de
corrosão protetores, levando a taxas de corrosão elevadas;
Re = (D.ρ.V)/µ 2.11
Onde: D (diâmetro interno do duto em m), ρ (massa especifica do fluido bombeado nas
condições de P e T do escoamento), V (velocidade de escoamento nas condições de P
e T em m/s) e µ (viscosidade do fluido nas condições de P e T do escoamento em Pa.s)
Nos dutos onde o regime de fluxo é laminar (Re < 2100), haverá a separação
água/óleo, o contato da água com a parede do duto e, dependendo do seu potencial
corrosivo ocorre corrosão na geratriz inferior do duto. O tempo necessário para que
ocorra esta separação é função da estabilidade da emulsão. Quando esta é do tipo
água/óleo e ainda estável a corrosividade do fluido transportado tende a diminuir pois
uma menor quantidade de água estará disponível para molhar a parede do duto.
Quando o regime é intermitente, as chances da água se separar do óleo (durante as
paradas de bombeio) são maiores e os riscos de ocorrência de corrosão na geratriz
inferior do duto também aumentam. Para minimizar esta possibilidade, é importante que
______________________________________________________________________
o escoamento seja turbulento (Re > 2100) o que, apesar de não garantir a formação da
emulsão totalmente estável (depende do BSW e da interação água/óleo), pelo menos
atenuará as chances de falha por corrosão interna (ALTÓE, 1998).
______________________________________________________________________
0
3 5 10 15 20 25 30
Concentração de NaCl (% em peso)
______________________________________________________________________
pela diferença de potencial elétrico entre o ponto inicial e final Equação 2.12
(WOLYNEC, 2003):
Geq = G + qΦ 2.13
Onde Geq (Equação 2.13) é a energia livre eletroquímica e G é a energia livre química.
A força motriz em uma reação química é a energia livre, posto que não ocorre
nenhuma separação de cargas elétricas. Se a reação química produz ou elimina íons
ou elétrons, a força motriz será a energia livre eletroquímica. A reação ocorrerá na
direção à qual a variação de energia livre, ∆Geq, é negativa. No equilíbrio, quando um
átomo está em um poço de energia baixa o bastante para que ele não queira sair, não
há força motriz, pois não há necessidade de mudanças. Portanto, o ∆Geq é zero.
______________________________________________________________________
Figura 2.14 - Energia livre para íons metálicos: (a) fuga da superfície metálica; (b) solvatação. Fonte:
WOLYNEC, 2003.
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sendo suficiente uma energia térmica em torno de 0,5 eV para que alcance um novo
poço de energia promovido pelas moléculas de água (WOLYNEC, 2003).
Figura 2.15 - Energia livre para a fuga direta de um íon para a solução aquosa.
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centros no plano interno de Helmholtz. Pode existir na interface uma camada fina
geralmente monomolecular de moléculas de água que podem ou não estar orientadas
(CYTED, 1994).
Figura 2.16 – Estrutura da DCE. Q, plano interno de Helmholtz, o plano externo de Helmoholtz e CGC, camada
de Gouy-Chapman. Figura adaptada NETO (2004).
Quando um metal (M) se dissolve para formar aquo-ions (Mz+) ocorre uma
gradativa separação das cargas elétricas: o metal carregado negativamente e a solução
aquosa carregada positivamente. Estas cargas tendem a se alinhar uma em relação a
outra formando planos que se assemelha a um capacitor eletrônico, e de uma camada
difusa, conhecida com camada de Gouy-Chapman (CGC), na qual os íons se espalham
por uma distancia de aproximadamente de um mícron (1 µm). O plano P, saturado com
íons metálicos é chamado de plano de Helmholtz externo. Enquanto o plano Q que
forma a região em que os íons não solvatados podem ser especificamente adsorvidos,
constitui o plano de Helmholtz interno. A estrutura inteira da dupla camada elétrica
depende de fatores como: grau de agitação da solução, outros íons alem de (Mz+) e
suas concentrações.
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
2.4.4.2. Quimissorção
______________________________________________________________________
Atualmente não existe uma classificação que possa se chamar de universal para
os inibidores de corrosão. Segundo CYTED (1994), a única classificação que não deixa
duvidas seria agrupar os inibidores em anódicos (aqueles que inibem as reações
anódicas) e catódicos (aqueles que inibem as reações catódicas). Do ponto de vista
prático os inibidores de corrosão são classificados em: adsorção, catódicos,
desaeradores, oxidantes e fase de vapor. Os inibidores catódicos e anódicos são
substancias que adicionadas ao meio corrosivo formam barreiras, respectivamente, nas
áreas catódicas e anódicas impedindo ou retardando as reações eletroquímicas.
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
Para ser eficaz, um inibidor tem também que deslocar água da superfície do metal,
interagir com locais de reação anódica ou catódica para retardar a reação de corrosão,
e prevenir transporte de água e espécie de corrosão ativa na superfície. Inibidores que
reduzem a corrosão em materiais metálicos, podem ser divididos em quatro tipos: (i)
inibidores inorgânicos, (ii) inibidores orgânicos, (iii) inibidores de tensoativos e (iv)
inibidores de materiais misturados (TIZPAR e GHASEMI, 2006).
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
(ii) Dipolo existente entre a interação entre os pares de elétrons do inibidor e metal;
(iii) Interação com os elétrons pi (π) com o metal;
(iv) Ou combinação de todos os efeitos acima.
2.6. Tensoativos
Segundo (LIMA et al., 2003; BRAGATO et al., 2002; FORMARIZ et al., 2005) as
microemulsões são sistemas água, óleo e moléculas anfifílicas que formam uma única
solução liquida termodinamicamente estável e opticamente isotrópica. As
características químicas de moléculas tensoativas podem ser favoráveis à formação de
microemulsões, promovendo a íntima dispersão entre uma fase orgânica e uma fase
aquosa imiscíveis. As microemulsões assim formadas são sistemas: monofásicos
dispersos, macroscopicamente estáveis, termodinamicamente estáveis e opticamente
transparentes. Algumas vezes, dependendo do sistema, cotensoativos podem ser
adicionados para facilitar a estabilização de uma microemulsão. Álcoois e aminas de
cadeia curta são exemplos comuns. Eles exercem funções tais como: reduzir as
tensões superficiais a níveis muito baixos, promover interações variadas na camada
interfacial e melhorar a fluidez do filme interfacial.
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
de fase oleosa e/ou aquosa, sendo que a formação dessas estruturas depende do
tensoativo, do cotensoativo e da natureza do óleo.
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corrosão generalizada. Para obter a taxa de corrosão com cupons de perda de massa
deve-se determinar a variação (perda) da massa do cupom e dividir pelo produto da
densidade do metal, pela área total exposta (incluindo as bordas) e tempo de
exposição. As áreas cobertas pelo suporte do cupom e isoladores devem ser excluídas.
A taxa de corrosão pode ser calculada pela equação 2.17 (MAGALHÃES e PIMENTA,
2003):
TC = ∆m/(S x t x d) 2.17
A NACE RP 0775 estabelece valores limite para as taxas obtidas atribuindo a eles
um potencial corrosivo no fluido com base nos resultados de perda: potencial baixo (TC
> 0,025 mm/ano), potencial moderado (0,025 ≤ TC ≤ 0,125 mm/ano) e severo (TC ≥
0,125 mm/ano). Os valores acima de taxas de corrosão só podem ser utilizados para
corrosão uniforme, não se aplicando para casos de corrosão localizada (puntiforme ou
alveolar). Para os casos de corrosão localizada a NACE RP 0775 estabelece limites
superiores: potencial baixo (TC >0,13 mm/ano), potencial moderado (0,13 ≤ TC ≤ 0,20
mm/ano) e severo (TC ≥ 0,20 mm/ano).
Rp = (∆E)/(∆i) (2.18)
______________________________________________________________________
A densidade de corrente (icorr ) pode ser convertida em taxa de corrosão (TC ) pela
θ
tg θ = ba
Ee
γ tg γ = bc
log i0 log | i |
Figura 2.20 – Curvas de Tafel com extrapolações (adaptado de WOLYNEC, 2003).
______________________________________________________________________
Quando a técnica for utilizada para avaliar o tempo de vida dos equipamentos,
recomenda-se correlacionar seus resultados aos de perda de massa. No entanto, para
a avaliação da mudança de processos, onde o valor absoluto da taxa de corrosão é
menos crítico que a mudança em seu valor relativo, a LPR é bastante útil
(MAGALHÃES e PIMENTA, 2003).
______________________________________________________________________
O óleo escolhido para o teste foi o óleo de coco, por ser produto regional, de fácil
obtenção. Foram determinados os seus índices oleoquímicos (índices de saponificação,
iodo e acidez). A caracterização dos parâmetros: Índice de acidez, índice de iodo e
índice de saponificação do óleo de coco foi realizada por (RAMALHO, 2008).
______________________________________________________________________
%C % Cu % Cr %S %P % Mn % Mo % Ni % Si
0,18 - - 0,05 0,04 0,85 - - -
3.5.2. Eletrodos
______________________________________________________________________
%C %Mn % Si %P %S % Cr % Ni % Mo % Al
0,05 1,95 0,45 0,04 0,03 18,20 8,22 0,41 0,01
Figura 3.1 - Geometria e dimensões dos corpos de prova utilizados nos ensaios de perda de massa e
como eletrodos da sonda LPR. Adaptado do catálogo Metal Samples (2005).
Uma solução com 10.000 ppm de cloreto (Cl -) foi inicialmente preparada a partir
do NaCl comercial, com correção de massa prévia aquecendo-se a amostra durante 1
hora em estufa a 105 ± 150C para remorção da água adsorvida existente. O NaCl foi
dissolvido em água ultrapura conforme composição recomendada segundo norma
ASTM D 1193. As características do eletrólito foram acompanhadas durante todo o
experimento pelos eletrodos de pH e O2 dissolvidos da WTW (Wissenschaftlich-
Technische Werkstätten GmbH).
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
Todos os itens da célula que entram em contato com o inibidor de corrosão devem
ser limpos para remoção do residual de inibidor. A célula de vidro, a tampa de teflon, as
sondas, as hastes e a hélice do agitador mecânico (aço inoxidável) são lavadas com
água e sabão, seguido de água quente, água destilada, álcool isopropílico, álcool etílico
e por último a acetona. Em seguida as mesmas são secas com ar quente.
______________________________________________________________________
Após o ensaio os corpos de prova de perda de massa são limpos com escova e
pasta abrasiva. Posteriormente, é realizado a decapagem dos cupons com solução de
Clarke, confeccionada segundo ASTM G1-03. No procedimento de dacapagem o corpo
de prova é imerso na solução durante 30 segundos para solubilização dos produtos de
corrosão e lavados posteriormente com água corrente e limpo com pasta abrasiva. A
escolha do tempo de decapagem de 30 segundos foi feita em virtude da ocorrência de
uma baixa camada de oxidação, o aumento do tempo de decapagem para 60 minutos
implica em ataque do metal pela solução de decapagem, elevando-se a taxa de
corrosão.
______________________________________________________________________
Após a secagem dos cupons os mesmos são inspecionados com lupa (ampliação
2.5 X) para verificar o aspecto do ataque corrosivo presente (uniforme ou localizado) e
a intensidade do ataque corrosivo (baixo, moderado e severo).
TC = K.W/A.t.D (3.1)
onde: Ef: eficiência de inibição, em %, Ts: taxa de corrosão sem inibidor (branco) e Tc:
taxa de corrosão com inibidor
______________________________________________________________________
Durante a execução dos ensaios, sob agitação continua não foi verificada a
formação de espuma nas concentrações de 12,5 a 100 ppm, comprovando a total
solubilização do sistema OCS-ME na solução salina saturada com CO2. A formação ou
não de espuma é de grande significância na validação de inibidores em virtude que sua
formação esta atribuída a perda de inibidores pela baixa solubilidade no meio corrosivo
tornando-os ineficazes (GENTIL, 2007) e/ou reduzindo a sua eficiência no sistema.
Nas concentrações estudadas (12,5, 25, 50, 75 e 100,0 ppm) foram verificadas
uma redução na taxa de corrosão, 10 minutos após adição do sistema OCS-ME (Figura
4.1), indicando uma boa adsorção entre o inibidor e a superfície metálica. Os dados de
taxa de corrosão instantânea versus tempo (Figura 4.1) indicaram que em todas as
concentrações estudadas apresentaram uma redução nas taxas de corrosão em 90%,
após 1 hora de injeção do sistema OCS-ME. A concentração de 75 ppm apresentou
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Jardel Dantas da Cunha
Capítulo 04 – Resultados e Discussão 67
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3,0000
12,5 ppm
2,5000 Injeção inibidor
25,0 ppm
50,0 ppm
Taxa de corrosão (mm/ano)
75,0 ppm
2,0000 100,0 ppm
90%
1,5000
1 hora após injeção do
1,0000 inibidor OCS-ME
0,5000
0,0000
1:00 1:10 2:00 3:00
-0,5000
Tempo (h)
2,000
Taxa de corrosão (mm/a)
1,500
1,000
0,500
0,000
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26
Tempo(h)
Figura 4.2 - Taxa de corrosão versus tempo do sistema OCS-ME 12,5 ppm.
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Capítulo 04 – Resultados e Discussão 69
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Inibidor A 25 ppm
2,500
Taxa de Corrosão - LPR
Média Taxa de Corrosão - LPR
Taxa de Corrosão - Perda de massa
2,000
Taxa de corrosão (mm/a)
1,500
1,000
0,500
0,000
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26
Tempo(h)
Inibidor A 50 ppm
2,500
Taxa de Corrosão - LPR
Média Taxa de Corrosão - LPR
Taxa de Corrosão - Perda de massa
2,000
Taxa de corrosão (mm/a)
1,500
1,000
0,500
0,000
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26
Tempo(h)
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Capítulo 04 – Resultados e Discussão 70
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Inibidor A 75 ppm
2,500
Taxa de Corrosão - LPR
Média Taxa de Corrosão - LPR
Taxa de Corrosão - Perda de massa
2,000
Taxa de corrosão (mm/a)
1,500
1,000
0,500
0,000
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26
Tempo(h)
2,000
Taxa de corrosão (mm/a)
1,500
1,000
0,500
0,000
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26
Tempo(h)
Figura 4.6 - Taxa de corrosão versus tempo do sistema OCS-ME 100 ppm.
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Capítulo 04 – Resultados e Discussão 71
______________________________________________________________________
2,5000
Branco
12,5 ppm
25,0 ppm
2,0000 50,0 ppm
75,0 ppm
Taxa de corrosão (mm/ano)
100,0 ppm
1,5000
1,0000
0,5000
0,0000
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23
Tempo (h)
Figura 4.7 – Taxa de corrosão versus tempo com todas as concentrações do sistema OCS-ME.
A Figura 4.7 apresenta a taxa de corrosão por LPR para todas as concentrações
estudadas, sendo visualizado o comportamento geral da taxa de corrosão a medida que
se aumenta a concentração do inibidor de corrosão OCS-ME.
A eficiência dos inibidores foi calculada com base nos valores gravimétricos
(perda de massa). Para determinação da concentração ótima do inibidor OCS-ME
foram feitos testes com concentrações variando de 12,5 a 100 ppm. Os resultados de
perda de massa e da eficiência do inibidor encontram-se na Tabela 4.1, na qual se
verifica que a concentração ótima de inibidor que com máxima eficiência encontra-se a
100 ppm.
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Capítulo 04 – Resultados e Discussão 72
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100
80
Eficiência (%)
60
40
20
0
0 12,5 25 50 75 100
Concentração Inibidor (ppm)
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Capítulo 04 – Resultados e Discussão 73
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Taxa de
Eficiência Tipo de
Ensaio C.P. P.M. (g) corrosão
(%) Corrosão
(mm/ano)
1 0,0059 Uniforme
Branco 2 0,0068 0,3720 0,00 Uniforme
3 0,0078 Uniforme
1 0,0036 Localizado
12,5 ppm 2 0,0035 0,191 48,78 Uniforme
3 0,0034 Uniforme
1 0,0026 Uniforme
25 ppm 2 0,0027 0,145 60,98 Uniforme
3 0,0027 Uniforme
1 0,0016 Uniforme
50 ppm 2 0,0021* 0,079 78,78 Uniforme
3 0,0013 Uniforme
1 0,0014 Uniforme
75 ppm 2 0,0014 0,076 79,51 Uniforme
3 0,0014 Uniforme
1 0,0006 Uniforme
100 ppm 2 0,0011* 0,030 91,95 Uniforme
3 0,0005 Uniforme
C.P. – Corpo de prova, P.M. – Perda de massa, * - Corpo de prova excluído em virtude de
apresentar perda massa superior aos demais C.P.
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Capítulo 04 – Resultados e Discussão 74
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Tabela 4.2 – Comparação da Taxa de corrosão e Eficiência do Sistema pelas técnicas de LPR e PM para
o sistema OCS-ME.
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Capítulo 04 – Resultados e Discussão 75
______________________________________________________________________
4.1.5.1. pH
Na Figura 4.9 foi verificado, no inicio do ensaio que o pH do fluido situava-se entre
6,5 e 7,0, com o acréscimo do CO2 o valor do pH baixou devido à liberação de íons H+,
conforme ilustrado nas reações abaixo:
No final da saturação do meio com CO2, o pH da solução ficou entre 3,0 e 4,0
onde os valores estão coerentes as encontradas nas soluções saturadas e isentas de
oxigênio. A redução de pH da solução é responsável pelas taxas corrosivas de 0,3720
mm/ano. A inserção do inibidor no sistema, nas concentrações estudadas, não
provocou qualquer alteração do pH do fluido.
8
7
Branco
6
Injeção de CO2 12,5 ppm
5
25 ppm
pH
4
50 ppm
3
75 ppm
2
100 ppm
1
0
01:00
02:40
04:20
06:00
07:40
09:20
11:00
12:40
14:20
16:00
17:40
19:20
21:00
22:40
00:20
02:00
Tem po (h)
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Capítulo 04 – Resultados e Discussão 76
______________________________________________________________________
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Capítulo 04 – Resultados e Discussão 77
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3,0000
12,5 ppm
Injeção inibidor
2,5000 25,0 ppm
50,0 ppm
Taxa de corrosão (mm/ano)
75,0 ppm
2,0000 100,0 ppm
90%
1,5000
1 hora após injeção do
inibidor (OCS-ME-MI)
1,0000
0,5000
0,0000
1:00 1:10 2:00 3:00
-0,5000
Tempo (h)
______________________________________________________________________
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Capítulo 04 – Resultados e Discussão 78
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2,500
Taxa de Corrosão - LPR
1,500
1,000
0,500
0,000
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26
Tempo(h)
Figura 4.11 – Taxa de corrosão versus tempo do sistema OCS-ME-MI 12,5 ppm.
Inibidor A 25 ppm
2,500
Taxa de Corrosão - LPR
Média Taxa de Corrosão - LPR
1,500
1,000
0,500
0,000
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26
Te mpo(h)
______________________________________________________________________
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Capítulo 04 – Resultados e Discussão 79
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Inibidor A 50 ppm
2,500
Taxa de Corrosão - LPR
Média Taxa de Corrosão - LPR
Taxa de Corrosão - Perda de massa
2,000
Taxa de corrosão (mm/a)
1,500
1,000
0,500
0,000
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26
Te mpo(h)
Inibidor A 75 ppm
2,500
Taxa de Corrosão - LPR
Média Taxa de Corrosão - LPR
Taxa de Corrosão - Perda de massa
2,000
Taxa de corrosão (mm/a)
1,500
1,000
0,500
0,000
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26
Tempo(h)
______________________________________________________________________
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Capítulo 04 – Resultados e Discussão 80
______________________________________________________________________
2,000
Taxa de corrosão (mm/a)
1,500
1,000
0,500
0,000
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26
Tempo(h)
Figura 4.15 - Taxa de corrosão versus tempo do sistema OCS-ME-MI 100 ppm.
2,5000
Branco
12,5 ppm
25,0 ppm
2,0000 50,0 ppm
75,0 ppm
Taxa de corrosão (mm/ano)
100,0 ppm
1,5000
1,0000
0,5000
0,0000
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23
Tempo (h)
Figura 4.16 - Taxa de corrosão versus tempo com todas as concentrações do sistema OCS-ME-MI
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Capítulo 04 – Resultados e Discussão 81
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100
80
E ficiência (% )
60
40
20
0
0 12,5 25 50 75 100
Concentração Inibidor (ppm)
Figura 4.17 – Eficiência de corrosão por perda de massa versus concentração do inibidor.
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Capítulo 04 – Resultados e Discussão 82
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Taxa de
Eficiência Tipo de
Ensaio C.P. P.M. (g) corrosão
(%) Corrosão
(mm/ano)
1 0,0059 Uniforme
Branco 2 0,0068 0,372 0,00 Uniforme
3 0,0078 Uniforme
1 Uniforme
0,0025*
12,5 ppm 2 0,114 69,27 Uniforme
0,0022
3 Uniforme
0,0020
1 Uniforme
0,0021*
25 ppm 2 0,093 75,12 Uniforme
0,0016
3 Uniforme
0,0018
1 Uniforme
0,0017
50 ppm 2 0,091 75,61 Uniforme
0,0017
3 Uniforme
0,0016
1 Uniforme
0,0010
75 ppm 2 0,027 92,68 Uniforme
0,0014
3 Uniforme
0,0000*
1 Uniforme
0,0001
100 ppm 2 0,0054 98,54 Uniforme
0,0001
3 Uniforme
0,0003
C.P. – Corpo de prova, P.M. – Perda de massa, * - Corpo de prova excluído em virtude de
apresentar perda massa superior aos demais C.P.
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Capítulo 04 – Resultados e Discussão 83
______________________________________________________________________
Tabela 4.4 – Comparação da Taxa de corrosão e Eficiência do Sistema pelas técnicas de LPR e
PM para o sistema OCS-ME-MI
4.2.5.1. pH
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Capítulo 04 – Resultados e Discussão 84
______________________________________________________________________
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CAPÍTULO 05
CONCLUSÕES
Capítulo 05 – Conclusões 85
______________________________________________________________________
5.0. CONCLUSÕES
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
ASTM E 350-00 Standard Test Methods for Chemical Analysis of Carbon Steel, Low
Alloy Steel, Silicon Electrical Steel, Ingot Iron, and Wrought Iron, 2000;
ASTM G 1-03 Standard Practice for Preparing, Cleaning and Evaluating Corrosion Test
Specimens, 2003;
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origem e seus efeitos na especificação do gás para venda e medição quanto ao
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EL ALCHOURI, M.; HAJJI, M. S.; SALEM, M.; KERTIT, S.; ARIDE, J.; COUDERT, R.
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PIMENTA, G. S.; SILVA, MAGALHÃES C. A.; SANTOS, RAMON L.; Valverde, Wagner
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