Apostila dtm2 Desenhos de Conjuntos
Apostila dtm2 Desenhos de Conjuntos
Apostila dtm2 Desenhos de Conjuntos
DESENHOS DE CONJUNTOS
DESENHOS DE CONJUNTOS
ÍNDICE
1. COMPOSIÇÃO ..................................................................................................... 3
1.1. Preliminares ...................................................................................................... 3
1.2. Desenhos de Montagem (ou de conjunto propriamente dito)............................ 3
1.3. DESENHO DE DETALHES............................................................................... 4
1.4. LISTA DE PEÇAS E/OU MATERIAIS ............................................................... 5
1. COMPOSIÇÃO
1.1. PRELIMINARES
1.2.1 REPRESENTAÇÃO
Normalmente o desenho de conjunto não deve ser cotado. Porém, mesmo quando
segue-se esta regra, excetuam-se as chamadas cotas típicas de conjunto, normalmente
estas cotas caracterizam-se pelo seguinte; as duas linhas auxiliar de cada cota partem de
peças diferentes. As mais comumente encontradas são:
Obs.: Para detalhes contendo áreas estreitas (como chapas, arruelas, anéis, fios,
peças finas) apontar as linhas por meio de setas independente de estarem em corte ou
não.
Notas
Na coluna, “Quantidade” deve constar o número de peças do referido item que
entram em um conjunto.
Na denominação procura-se usar o nome técnico, popular ou misto seguindo, no
possível, o mais corrente em cada caso.
Na coluna “MATERIAL – DIMENSÕES EM BRUTO” procede-se da seguinte
maneira:
- Quando a peça vai ser construída, deverá constar o material e as dimensões
em bruto.
- Quando o elemento é normalizado, deverá constar a especificação completa,
conforme norma.
- Quando o elemento ou o sub-conjunto não é normalizado, porém é fabricado
em série por outra indústria em particular, deve constar a especificação
conforme catálogo e a marca deverá aparecer na coluna observações e se
possível o número do catálogo.
Na coluna “Observações” deverão entrar informações técnicas de toda ordem tais
como:
- Tratamentos térmicos, condições especiais de fornecimento da matéria-prima:
trefilado, retificado, fundido, etc.
- Fornecedor exclusivo para o elemento em questão ou sub-conjunto.
Estes sistemas são apropriados para desenhar conjuntos de produção unitária (ou
de pequenos lotes – montagem estacionária). São conjuntos fabricados em ambientes
restritos (nas oficinas de manutenção e ferramentaria). O seu leitor será normalmente um
mestre ou um operário qualificado, geralmente capaz de interpretar desenho técnico.
Por todas essas razões esse desenho poderá ser mais ou menos simplificado e
abreviado e, o próprio formato grande diminui o custo do desenho evitando colocar
observações gerais repetidas vezes, assim como legenda, números, datas, margens.
Assim sendo, aplicam-se a:
DISPOSITIVOS especiais de produção, controle e testes.
MOLDES de injeção de plástico, nylon e fundição sob pressão.
ESTAMPOS em geral de produção.
MÁQUINAS especiais de produção, controle e testes
EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS (produção unitária).
Devido costumar-se desenhar ferramental em escala natural e, evitar-se
ultrapassar o formato A0 (limites normais das máquinas e equipamentos do departamento
técnico), usam-se algumas variantes dentro deste sistema.
Isto quer dizer que o desenho de montagem, o de detalhes e a lista de peças estão
dispostos numa única folha (em geral até A0 - conforme necessidade).
Costuma-se localizar o desenho de montagem na parte superior esquerda da folha
e, se possível desenhá-lo em escala natural.
Desenho n°
Desenho de montagem M - 015
Folha 1 de 5
Desenho n°
1 ª folha de desenho de detalhes M - 015
Folha 2 de 5
Desenho n°
2 ª folha de desenhos de detalhes M - 015
Folha 3 de 5
Desenho n°
última folha de desenhos de detalhes M - 015
Folha 5 de 5
Este desenho tem legenda, as informações técnicas de caráter geral, mas não tem
lista de peças.
No desenho de cada peça ao invés da identificação do número da peça envolto por
um círculo, usa-se uma sub-legenda simplificada e aplicada no original através de um
carimbo com tinta preta, repetindo, em cada quadro, a linha correspondente da lista de
peças.
Estes três sistemas citados acima (2.1.1, 2.1.2 e 2.1.3) podem cada um deles ter
uma variante da folha única ou da 1ª folha retira-se a lista de peças e a fazermos
separadamente em formato A4 impresso. Pelo seu tamanho, essa folha pode ser digitada
no computador. Essa tarefa torna-se mais rápida e barata além de mais funcional por ser
encaminhada a diversos setores técnicos-administrativos onde seria desnecessário o
acompanhamento do desenho. O subtítulo desta folha é “Lista de Peças” e tem o mesmo
nº do desenho e diferenciada pelo nº da folha.
Neste sistema o desenho de montagem e lista estarão contidos numa folha inicial
(normalmente a maior folha) cujo título é o nome do conjunto em questão e como subtítulo
a palavra “conjunto”.
Cada peça não normalizada terá seu desenho em folha separada, cada uma com o
tamanho necessário (formato mínimo A4). Todas terão legenda e demais informações
técnicas necessárias para sua execução e controle, o título destes desenhos deve ser o
nome de cada peça desenhada e como subtítulo “do conjunto tal”.
O número deste desenho deve ser o mesmo do conjunto e acrescentado após um
hífen o nº que a peça recebeu no desenho de conjunto.
Exemplo:
Cada peça terá um desenho o mais completo possível sobre formas, dimensões,
tolerâncias dimensionais, rugosidade superficial, tolerâncias de forma e posição,
tratamento térmicos, tratamentos superficiais e se possível orientações sobre controle,
testes e fornecimento. Apesar de bastante completo e claro este tipo de desenho só pode
ser interpretado por pessoal versado em D.T.
A perspectiva não é o desenho técnico mais usual. Ela tem não obstante, grande
valor ilustrativo. O sistema 2.3.3 deve ser usado com certas reservas para leitores não
versados em desenho técnico.
Já os sistemas 2.3.1 e 2.3.2 atingem qualquer leitor, mesmo este sendo leigo.
Portanto são bastante usados como ilustrações na montagem e manutenção de produtos
fabricados em série, catálogos de peças, manuais de manutenção.
A sua limitação é ser um desenho trabalhoso, demorado e caro - e que poderá ser
facilitado pelo uso de softwares adequados (CAD).
A sua grande vantagem é assemelhar-se a fotografias estrategicamente tiradas e
por isso atingir todo tipo de público.