Apostila dtm2 Desenhos de Conjuntos

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CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA

Vinculado à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico do


Estado de São Paulo

FACULDADE DE TECNOLOGIA DE SOROCABA

DEPARTAMENTO DE MECÂNICA – ÁREA 4

DESENHO TÉCNICO MECÂNICO II

DESENHOS DE CONJUNTOS

Prof. M. Sc. Edson Del Mastro


1º. Semestre de 2008
DESENHO TÉCNICO MECÂNICO II 2

DESENHOS DE CONJUNTOS

ÍNDICE
1. COMPOSIÇÃO ..................................................................................................... 3
1.1. Preliminares ...................................................................................................... 3
1.2. Desenhos de Montagem (ou de conjunto propriamente dito)............................ 3
1.3. DESENHO DE DETALHES............................................................................... 4
1.4. LISTA DE PEÇAS E/OU MATERIAIS ............................................................... 5

2. SISTEMAS DE APRESENTAÇÃO E APLICAÇÕES ................................. 6


2.1. Apresentação em FORMATOS GRANDES ...................................................... 6
2.2. Apresentação em FORMATOS SEPARADOS................................................ 11
2.3. Apresentação em perspectivas ....................................................................... 12
2.4. APRESENTAÇÃO DE CONJUNTOS DIDÁTICOS ......................................... 14

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Desenhos de Conjuntos 3

1. COMPOSIÇÃO

1.1. PRELIMINARES

Os desenhos de Conjuntos (mecânicos e similares) constituem-se basicamente de


um desenho de montagem, desenhos dos componentes (detalhes) e lista(s) de peças
e/ou materiais. Conforme o caso, pode ainda necessitar de outras informações como
desenho em bruto (das peças fundidas, forjadas, cortadas a maçarico, etc.), desenhos
das peças semi-acabados ou ainda desenho das operações.

1.2. DESENHOS DE MONTAGEM (OU DE CONJUNTO PROPRIAMENTE DITO)

É um desenho onde o conjunto mecânico aparece montado como um todo ou em


parte (sub-conjuntos) dando uma visão geral do equipamento, identificando cada
componente.

1.2.1 REPRESENTAÇÃO

Deverá conter as vistas necessárias e suficientes para o entendimento da


montagem das peças entre si. Estas vistas do conjunto montado são normalmente feitas
em CORTE. Para atingir os objetivos deste tipo de desenho usam-se, na prática, além
dos cortes e seções de todos os tipos, a retirada de algumas peças do conjunto que
porventura tapariam as outras, atrapalhando a interpretação. Por vezes, usam-se também
outros recursos técnicos não catalogados. Portanto, os objetivos deste tipo de desenho
não é resolver (conhecer) completamente cada peça e sim a posição relativa das
mesmas. Por isso, permiti-se omitir alguns detalhes construtivos mais miúdos e
trabalhosos das peças, já que isto vai ser resolvido em outra parte do desenho.

Obs.: Se for representada qualquer outra peça justaposta ou inserida no conjunto,


mas não pertencente a ele, costuma-se desenhá-la com linhas finas do tipo TRAÇO DOIS
PONTOS. Exemplo: o produto no dispositivo para usiná-la. (V. CAPA)

1.2.2 COTAS E OUTRAS INDICAÇÕES

Normalmente o desenho de conjunto não deve ser cotado. Porém, mesmo quando
segue-se esta regra, excetuam-se as chamadas cotas típicas de conjunto, normalmente
estas cotas caracterizam-se pelo seguinte; as duas linhas auxiliar de cada cota partem de
peças diferentes. As mais comumente encontradas são:

- Cotas de referência para montagem


- Cotas de ajuste após montagem
- Cotas de usinagem após montagem
- Cotas de limite de funcionamento ou de capacidade
- Tolerância de posição

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Além disso, todas as indicações e observações que se fizerem necessárias com as


peças montadas deverão ser feitas no desenho de conjunto. Exemplo:
“furar após montagem” (indicando o furo e cotando-o).
“usinar após a montagem” (indicando as superfícies e/ou detalhes)
“apontar furo na montagem”

1.2.3 IDENTIFICAÇÃO (OU NUMERAÇÃO DOS ITENS)

Outra característica importante do desenho de montagem é a identificação de


todos os elementos constituintes do conjunto (peças). Isto é feito através de linhas
indicadoras (fina contínua) e números (com o dobro do tamanho dos algarismos das cotas
– porém nunca menor que 5 mm). Essas linhas indicadoras não devem cruzar entre si e
devem terminar em um ponto da peça. Devem ter uma inclinação constante e se possível
em ângulos não usados no desenho (não devem ser: horizontais, verticais, a 45). A
numeração deve ser feita em números sucessivos e no sentido horário em cada vista.

Obs.: Para detalhes contendo áreas estreitas (como chapas, arruelas, anéis, fios,
peças finas) apontar as linhas por meio de setas independente de estarem em corte ou
não.

1.3 DESENHOS DE DETALHE

São os desenhos que definem completamente as peças quanto a forma,


dimensões (inclusive tolerâncias), acabamentos superficiais, tratamentos térmicos e
demais informações técnicas especiais. Essas informações serão feitas de maneira mais
simplificada ou mais exaustiva se a peça em questão for um componente de máquina,
ferramenta, etc. ou se pertencer a um produto.
Deverá constar no desenho de cada peça aquele número recebido no desenho de
montagem.
No sistema de folhas grandes esse número poderá estar envolto num círculo no
alto à esquerda do quadro; no sistema de folhas separadas o desenho deverá ter o
mesmo número do desenho de montagem e acrescentado, no final do detalhe, separado
por hífen.
Exemplo: desenho de montagem “D-078”, desenho do detalhe nº5 “D-078-5” ou
seu respectivo código dentro do sistema da empresa.
Conforme o sistema de apresentação ele pode ter uma legenda completa ou uma
sub-legenda. Importante: não se executam desenhos de detalhes dos elementos
normalizados que compõem o conjunto (parafusos, porcas, arruelas, cupilhas, pinos,
rolamentos, anéis, chavetas, correias, etc.), ou ainda peças e sub-conjuntos pré-
fabricados (catálogos).

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1.4 LISTA DE PEÇAS E/OU MATERIAIS

Conforme a orientação de cada empresa ou a natureza do conjunto desenhado,


essa lista pode ser única ou para peças normalizadas e outra para não normalizadas (ou
materiais em bruto para sua execução).
Quando a lista de peças estiver incluída na parte superior da legenda, deve ser
enumerada de baixo para cima. Quando iniciada junto a margem superior, enumerar de
cima para baixo. Na primeira coluna deve constar, em seqüência, a numeração das peças
recebidas no desenho de montagem.
Todas as peças normalizadas, ou não, devem ser relacionadas nesta lista.
A sua composição varia de acordo com as conveniências e necessidades de cada
empresa, mas as colunas mais utilizadas normalmente são as seguintes:

4 2 Paraf. Sext. M10x50 DIN 931-8.8


3 4 Flanges ABNT 1020 4’’x55
ABNT 1020
2 1 Base superior
ch 2’’x 210 x 360mm
1 2 Colunas ABNT 1050 2’’ x 360 Temp. e ver. 40RC
Item Qtde. Denominação Mat. Dim. Bruto Observ.

Notas
 Na coluna, “Quantidade” deve constar o número de peças do referido item que
entram em um conjunto.
 Na denominação procura-se usar o nome técnico, popular ou misto seguindo, no
possível, o mais corrente em cada caso.
 Na coluna “MATERIAL – DIMENSÕES EM BRUTO” procede-se da seguinte
maneira:
- Quando a peça vai ser construída, deverá constar o material e as dimensões
em bruto.
- Quando o elemento é normalizado, deverá constar a especificação completa,
conforme norma.
- Quando o elemento ou o sub-conjunto não é normalizado, porém é fabricado
em série por outra indústria em particular, deve constar a especificação
conforme catálogo e a marca deverá aparecer na coluna observações e se
possível o número do catálogo.
 Na coluna “Observações” deverão entrar informações técnicas de toda ordem tais
como:
- Tratamentos térmicos, condições especiais de fornecimento da matéria-prima:
trefilado, retificado, fundido, etc.
- Fornecedor exclusivo para o elemento em questão ou sub-conjunto.

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2. SISTEMAS DE APRESENTAÇÃO E APLICAÇÕES

Há diversos sistemas usuais de apresentação de desenhos de conjuntos. Para


uma seleção adequada de qual o melhor sistema para cada caso, devemos proceder a
uma análise funcional e econômica envolvendo variáveis tais como:
- natureza do conjunto a ser desenhado,
- quantidade a ser produzida,
- universalidade maior ou menor requerida,
- público para que se destina (leitor),
- custo do desenho.

2.1 APRESENTAÇÃO EM FORMATOS GRANDES

Estes sistemas são apropriados para desenhar conjuntos de produção unitária (ou
de pequenos lotes – montagem estacionária). São conjuntos fabricados em ambientes
restritos (nas oficinas de manutenção e ferramentaria). O seu leitor será normalmente um
mestre ou um operário qualificado, geralmente capaz de interpretar desenho técnico.
Por todas essas razões esse desenho poderá ser mais ou menos simplificado e
abreviado e, o próprio formato grande diminui o custo do desenho evitando colocar
observações gerais repetidas vezes, assim como legenda, números, datas, margens.
Assim sendo, aplicam-se a:
 DISPOSITIVOS especiais de produção, controle e testes.
 MOLDES de injeção de plástico, nylon e fundição sob pressão.
 ESTAMPOS em geral de produção.
 MÁQUINAS especiais de produção, controle e testes
 EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS (produção unitária).
Devido costumar-se desenhar ferramental em escala natural e, evitar-se
ultrapassar o formato A0 (limites normais das máquinas e equipamentos do departamento
técnico), usam-se algumas variantes dentro deste sistema.

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2.1.1 FORMATO GRANDE ÚNICO

Isto quer dizer que o desenho de montagem, o de detalhes e a lista de peças estão
dispostos numa única folha (em geral até A0 - conforme necessidade).
Costuma-se localizar o desenho de montagem na parte superior esquerda da folha
e, se possível desenhá-lo em escala natural.

A lista de peças na parte superior da legenda crescendo de baixo para cima.

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Os desenhos de detalhes (desenho de peças) devem ser executados nos demais


espaços disponíveis da folha. Para uma boa distribuição faz-se um estudo conjunto de
aplicação de escalas e arranjo gráfico (antes disso deveremos ter já prontos o desenho de
montagem em escala e os esboços de todas as peças já definidas com as V.N.S de cada
uma delas).
Os desenhos de cada peça serão devidamente separados uns dos outros por
linhas divisórias. Esses espaços (em cada um está desenhado uma peça), não precisam
manter as relações normalizadas entre os lados ( 2 ) . Poderão ter quaisquer dimensões,
em função do desenho a ser feito (quadrado, retângulo em pé, retângulo deitado). As
peças deverão, sempre que possível, ser desenhadas na sua posição de trabalho (vide
desenho de montagem) ou na posição de fabricação, o que se julgar mais importante em
cada caso.
No canto superior esquerdo do espaço onde está de desenhada cada peça deverá
ser repetida a identificação da mesma e, na sua frente outras informações gerais sobre
esta peça como escala, acabamento superficial, tratamento térmico, tolerâncias, chanfros,
arredondamentos.

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2.1.2 FORMATO GRANDE – 2 OU MAIS FOLHAS

Em conjuntos mais complexos (ex.: maiores e maior número de componentes) se


torna impraticável a folha única de desenho e, procede-se à seguinte maneira:
 Desenho de montagem com lista de peças numa folha. A lista de peças na mesma
posição já explicada e as vistas da montagem ocupando o resto do espaço. O
subtítulo desta folha é “Conjunto”.
 Desenhos de detalhes em outra folha grande (todas as peças se possível). Se
todos os desenhos de peças não couberem num formato A0 ou menor, conforme
necessidade. O subtítulo desta folha é de “DETALHES” e, como título em letras
menores, em cima, repartir o nome do conjunto.
O número do desenho pode continuar sendo o mesmo mas logo em baixo esclarecer o
número da folha desenhada e o total delas ex.:

Desenho n°
Desenho de montagem M - 015
Folha 1 de 5

Desenho n°
1 ª folha de desenho de detalhes M - 015
Folha 2 de 5

Desenho n°
2 ª folha de desenhos de detalhes M - 015
Folha 3 de 5

Desenho n°
última folha de desenhos de detalhes M - 015
Folha 5 de 5

Este desenho tem legenda, as informações técnicas de caráter geral, mas não tem
lista de peças.
No desenho de cada peça ao invés da identificação do número da peça envolto por
um círculo, usa-se uma sub-legenda simplificada e aplicada no original através de um
carimbo com tinta preta, repetindo, em cada quadro, a linha correspondente da lista de
peças.

Item Qtde. Denominação Mat. Dim. Bruto Obs.

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2.1.3 FORMATO GRANDE COM MONTAGEM COTADA

Este sistema utiliza intensamente o desenho de montagem com a dupla função:


como desenho de montagem e para detalhar as peças.
As peças são cotadas aí montadas.
Algumas vezes, porém, esse desenho deixa de esclarecer uma ou mais peças, e
não, resta outro recurso ao desenhista senão detalhar esses componentes
separadamente. Este sistema terá um público mais restrito capaz de interpretá-lo e pode
ser aplicado para conjuntos de pequena a média complexidade com formas relativamente
estereotipadas (estampos, móveis, etc.).
Normalmente é usada dentro de uma mesma indústria entre setores definidos e
habilitados às técnicas neles descritas, mesmo assim, deve-se evitar trabalhar fora de
escala natural com este tipo de desenho. A grande vantagem deste sistema é a rapidez
de execução do projeto e o seu custo. Este desenho deixa o operador mais livre quanto a
muitos detalhes e quanto às medidas de peças e tolerâncias.
Aumenta, por outro lado, sua responsabilidade quanto as cotas funcionais e quanto
aos ajustes.

2.1.4 VARIANTES DO SISTEMA DE FOLHAS GRANDES

Estes três sistemas citados acima (2.1.1, 2.1.2 e 2.1.3) podem cada um deles ter
uma variante da folha única ou da 1ª folha retira-se a lista de peças e a fazermos
separadamente em formato A4 impresso. Pelo seu tamanho, essa folha pode ser digitada
no computador. Essa tarefa torna-se mais rápida e barata além de mais funcional por ser
encaminhada a diversos setores técnicos-administrativos onde seria desnecessário o
acompanhamento do desenho. O subtítulo desta folha é “Lista de Peças” e tem o mesmo
nº do desenho e diferenciada pelo nº da folha.

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2.2 APRESENTAÇÃO EM FORMATOS SEPARADOS

Este sistema de apresentação e sua variável são recomendáveis para conjuntos de


produção seriada (produtos) e quando exigir uma maior universidade do desenho. O
pessoal que o interpreta é em maior número e há que se esperar uma parte deles com
menor qualificação técnica. Por essas razões não se pode deixar nesse tipo de desenho
oportunidade para interpretações pessoais, ou opções para o executante (pessoal da
produção).
Transita por todos os setores da fábrica e normalmente ultrapassa seus domínios.
Usado todos os meses enquanto durar a fabricação do produto (em geral vários anos).

2.2.1 FORMATOS SEPARADOS – COMUNS

Neste sistema o desenho de montagem e lista estarão contidos numa folha inicial
(normalmente a maior folha) cujo título é o nome do conjunto em questão e como subtítulo
a palavra “conjunto”.
Cada peça não normalizada terá seu desenho em folha separada, cada uma com o
tamanho necessário (formato mínimo A4). Todas terão legenda e demais informações
técnicas necessárias para sua execução e controle, o título destes desenhos deve ser o
nome de cada peça desenhada e como subtítulo “do conjunto tal”.
O número deste desenho deve ser o mesmo do conjunto e acrescentado após um
hífen o nº que a peça recebeu no desenho de conjunto.
Exemplo:

Desenho de montagem TORRADEIRA ELÉTRICA P - 028


-conjunto-

Desenho do detalhe TAMPA P – 028 - 5


nº5 da torradeira elétrica

Cada peça terá um desenho o mais completo possível sobre formas, dimensões,
tolerâncias dimensionais, rugosidade superficial, tolerâncias de forma e posição,
tratamento térmicos, tratamentos superficiais e se possível orientações sobre controle,
testes e fornecimento. Apesar de bastante completo e claro este tipo de desenho só pode
ser interpretado por pessoal versado em D.T.

2.2.2 FORMATOS SEPARADOS E LISTA SEPARADA

É UMA VARIANTE DO SISTEMA ANTERIOR.


A lista separada em impresso próprio em A4 tem as vantagens anteriormente
citados: rapidez e economia (digitável no computador).

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2.3 APRESENTAÇÃO EM PERSPECTIVAS

A perspectiva não é o desenho técnico mais usual. Ela tem não obstante, grande
valor ilustrativo. O sistema 2.3.3 deve ser usado com certas reservas para leitores não
versados em desenho técnico.
Já os sistemas 2.3.1 e 2.3.2 atingem qualquer leitor, mesmo este sendo leigo.
Portanto são bastante usados como ilustrações na montagem e manutenção de produtos
fabricados em série, catálogos de peças, manuais de manutenção.
A sua limitação é ser um desenho trabalhoso, demorado e caro - e que poderá ser
facilitado pelo uso de softwares adequados (CAD).
A sua grande vantagem é assemelhar-se a fotografias estrategicamente tiradas e
por isso atingir todo tipo de público.

2.3.1 PERSPECTIVA EXPLODIDA

Desenha-se o conjunto desmontado porém, com as peças em perspectiva


justapostas na seqüência de montagem.
Nota: todas as peças em perspectiva isométrica.
Por motivo de racionalização do espaço ocupado pelo sistema de perspectiva
explodida, quando existem muitas peças montadas numa só direção, permite-se quebrar
e retomar o alinhamento das peças mantendo sempre o mesmo ângulo.
Os elementos devem ser identificados por números referidos por linhas
indicadoras.
Contorne os objetivos desse desenho, pode a identificação ser através do nome da
peça.

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2.3.2 PERSPECTIVA DE GRANDES CONJUNTOS

São conjuntos normalmente grandes que encerram diversos sub-conjuntos.


Esses desenhos tem o objetivo de mostrar a posição relativa de montagem dos
sub-conjuntos na carcaça (ou chassi).
Desenha-se a carcaça em linha fina e imagina-se que ela toda seja transparente.
Desenham-se os sub-conjuntos que ele encerra, como se nada estivesse em sua frente,
em perspectiva montada (normalmente sem cortes) ou explodida. Costuma-se identificar.

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2.3.3 PERSPECTIVA DO CONJUNTO CORTADO

O conjunto é desenhado montado em perspectiva sendo-lhe aplicado os cortes e


ou rupturas necessárias para seu entendimento (as áreas cortadas conterão hachuras em
perspectiva).
Pode-se também, no lugar das hachuras em perspectiva, colorir as superfícies
onde tenha passado o plano de corte – isto em geral confere maior atrativo a este tipo de
desenho. Costuma-se identificar.

2.4 APRESENTAÇÃO DE CONJUNTOS DIDÁTICOS

São desenhos que tem o objetivo de facilitar a compreensão de conjuntos que


deverão constituir assunto de aulas, palestras, conferências ou recursos áudio-visuais de
ensaio como: murais, quadros didáticos, álbuns seriados, “slides”, transparências, livros,
catálogos, filmes, vídeos e CD-ROMs.

2.4.1 CONJUNTOS DIDÁTICOS ESTÁTICOS

Em geral, a maioria dos detalhes são simplificados e realçados apenas aqueles


que no momento tem interesse didático, para não dispersar a atenção. As faces onde
passou os planos de corte são em geral sombreadas e mesmo coloridas.
No caso do texto a que se refere essa ilustração tratar de apenas uma parte desse
conjunto costuma-se colorir essa parte com cores mais vivas.
São altamente didáticos esses conjuntos desenhados em pequenas seqüências
mostrando a posição relativa dos elementos em instantes ou estágios diferentes.

2.4.2 CONJUNTOS DIDÁTICOS DINÂMICOS

São filmes feitos com a técnica do desenho animado (modelagem) e são


provavelmente os mais eficazes recursos áudio-visuais da educação.
Hoje em dia são mais comuns DVDs para passar na TV e produzidos com as
técnicas de animação em computador.

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