Especificação Técnica

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 21

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
TRANSFORMADORES DE POTENCIAL AUXILIARES
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA TRANSFORMADORES DE POTENCIAL PARA SISTEMAS DE


DISTRIBUIÇÃO

1. Geral

1.1 Objetivo

Esta Especificação estabelece os critérios e exigências técnicas mínimas aplicáveis à


fabricação e ao recebimento de transformadores de potencial (TP) indutivos, para uso exterior ou interior,
de classe de tensão de 15kV ou 36,2kV, frequência nominal 60 Hz, tensão nominal secundária de 115 V,
para uso com instrumentos de medição da Roraima Energia.

Nessa Especificação o termo Contratante se refere à Roraima Energia, à empresa a ela


associada, ou por ela representada, ou por ela indicada.

Nessa Especificação a abreviatura TP é utilizada com o significado de Transformador ou


Transformadores de Potencial indutivos para sistemas de distribuição.

2. Referências

ABNT-NBR 5426 (NB-309-1) - Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por


atributos Procedimento;

ABNT-NBR 6820 (MB-459-1) - Transformador de potencial - Método de ensaio;

ABNT-NBR 6855 (EB-251-1) - Transformador de potencial – Especificação;

ABNT-NBR 6940 (MB-575) - Técnicas de ensaios elétricos de alta tensão - Medição de


descargas parciais - Método de ensaio;

ABNT-NBR 8125 (EB-1397) - Transformadores para instrumentos - Descargas parciais -


Especificação;

Página 2 de 21
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

ABNT-NBR 10020 (PB-1309) - Transformador de potencial de tensão máxima 15 kV, 24,2


kV e 36,2 kV - Características elétricas e construtivas – Padronização.

3. Condições gerais

3.1 Geral

3.1.1 Os TPs devem atender às exigências da ABNT-NBR 6855 e da ABNT-NBR 10020.

3.1.2 O projeto, a matéria-prima empregada, a fabricação e o acabamento devem incorporar tanto


quanto possível, as mais recentes técnicas, mesmo que tais condições não sejam mencionadas
nesta Especificação.

3.1.3 Os equipamentos constantes de um mesmo item do Pedido de Compra devem possuir todos
eles o mesmo projeto e ser essencialmente idênticos.

3.2 Condições de serviço

Os TPs abrangidos por esta Especificação devem ser adequados para operar numa altitude
entre 0 e 1.000 m, em clima tropical e temperatura ambiente variando entre -10ºC e 70ºC, ambiente
externo ou abrigado.

3.3 Classe de temperatura

A isolação dos TPs deve ser da classe A (105ºC), conforme ABNT-NBR 6855.

3.4 Garantia

3.4.1 O fornecedor deve dar garantia mínima de 24 meses a partir da data de entrega no local
indicado no Pedido de Compra ou de 18 meses após a entrada em operação, prevalecendo o
que ocorrer primeiro, contra qualquer defeito de material ou fabricação dos TP ofertados.

Página 3 de 21
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

3.4.2 Em caso de devolução dos TP para reparo ou substituição, dentro do período de garantia, todos
os custos de material e transporte, bem como as despesas para a retirada das peças com
deficiência, para a inspeção, para a entrega e para a instalação dos TP, novos ou reparados,
serão de responsabilidade exclusiva do fornecedor. Se o motivo da devolução for o mau
funcionamento devido a deficiências de projeto, os custos serão de responsabilidade do
fornecedor, independentemente de o prazo de garantia estar ou não vencido.

3.4.3 Qualquer componente ou acessório substituído ou reparado dentro do prazo de garantia deve ter
a mesma renovada por um prazo mínimo de 18 meses após a nova entrada em
operação.

3.4.4 Se o componente com defeito for uma parte essencial do equipamento e seu mau funcionamento
prejudicarem a operação de outros componentes, essa renovação deve ser estendida a todo o
equipamento.

3.4.5 No caso de indisponibilidade por defeito, dentro do período de garantia, após a entrada em
operação do equipamento, essa garantia deve ser estendida aos componentes ou a todo o
equipamento, por um período igual ao da indisponibilidade verificada.

3.5 Acondicionamento e marcação

3.5.1 Os TPs devem ser embalados individualmente em caixas de madeira ou outro material desde
que previamente aprovado pela Contratante.

3.5.2 As embalagens devem ser adequadas ao transporte rodoviário, ferroviário, marítimo ou aéreo, às
operações normais de carga e descarga, ao armazenamento abrigado e ser identificadas de
forma legível e indelével, no mínimo com as seguintes informações:

a) nome e/ou marca do fabricante;


b) a expressão "Transformador de Potencial";
c) designação do tipo, modelo ou equivalente;
d) número de série da unidade;
e) relação nominal;

Página 4 de 21
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

f) tensão máxima do equipamento;


g) posição de transporte e indicações de cuidado no manuseio;
h) peso total do volume;
i) codificação Contratante da unidade (a ser informada no Pedido de Compra);
j) volume em m³.

3.6 Apresentação das propostas

O fornecedor deve, sob pena de desqualificação, atender às exigências da Contratante para


aprovação de documentos técnicos de fornecedores e para fornecimento de material, e incluir na
proposta:

a) lista de dados técnicos e características garantidas do TP ofertado, de acordo com o


Anexo A;
b) informações técnicas sobre o TP ofertado, de acordo com o Anexo B;
c) relação de desvios e exceções a esta Especificação, se houverem, de acordo com o
Anexo C.
e) prazo de garantia dos TP;
f) prazo de entrega dos TP.

4. Condições específicas

4.1 Características elétricas

Todos os TPs cobertos por essa especificação deverão ter isolamento principal em resina
epóxi, ter frequência nominal de 60 Hz, ter polaridade subtrativa e ter polaridade indicada nos terminais
primários e secundários.

Deverão vir acompanhados de tampa para terminais secundários em policarbonato anti-


chama, transparente, com previsibilidade para utilização de lacres que assegurem a inviolabilidade da
medição.

Página 5 de 21
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

TPs com classe de isolamento 15 kV para uso interior:

• Uso interior
• Tensão primaria nominal: 13.800/√3 V
• Um secundário - Tensão secundária: 115 V
• Tensão máxima do equipamento: 15 kV
• Nível de isolamento: 34/95/- kV
• Relação Nominal 70:1
• Polaridade: Subtrativa
• Classe de exatidão: 0,3P75
• Grupo de Ligação: 2
• Potência térmica: 400;
• NI: 34 / 95 / - kV
• Fator de sobre tensão permanente/por 30 segundos: 1,2 / 1,5.

TPs com classe de isolamento 15 kV para uso exterior:

• Uso exterior
• Tensão Primaria Nominal: 13.800/√3 V
• Um secundário - Tensão secundária 115 V
• Tensão máxima do equipamento: 15 kV
• Relação Nominal 70:1
• Polaridade: Subtrativa
• Nível de isolamento: 34/110/- kV
• Classe de exatidão 0,3P75
• Grupo de Ligação: 2
• Potência térmica: 400;
• NI: 34/110/ - kV
• Fator de sobre tensão permanente/por 30 segundos: 1,2 / 1,5.

TPs com classe de isolamento 36,2 kV para uso exterior:

• Uso exterior
• Tensão Primaria Nominal: 34,5/√3 Volts
• Um secundário - Tensão secundária 115 V
• Tensão máxima do equipamento: 36,2 kV
• Relação Nominal 175:1
• Polaridade: Subtrativa
• Nível de isolamento: 70/170/- kV
• Classe de exatidão 0,3P75

Página 6 de 21
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

• Grupo de Ligação: 2
• Potência térmica: 400;
• Fator de sobre tensão permanente/por 30 segundos: 1,2 / 1,5.

TPs com classe de isolamento 36,2 kV para uso interior:

• Uso interior
• Tensão Primaria Nominal: 34,5/√3 Volts
• Um secundário - Tensão secundária 115 V
• Tensão máxima do equipamento: 36,2 kV
• Relação Nominal 175:1
• Polaridade: Subtrativa
• Nível de isolamento: 70/170/- kV
• Classe de exatidão 0,3P75
• Grupo de Ligação: 2
• Potência térmica: 400;
• Fator de sobre tensão permanente/por 30 segundos: 1,2 / 1,5.

4.2 Encapsulamento

Deve ser preferencialmente em resina cicloalifática ou outro material sujeito a prévia


aprovação da Contratante. Qualquer que seja o material de isolamento proposto o fabricante deverá
enviar em sua proposta evidências de que o material suporta a ação das intempéries (TPs uso externo),
por longos períodos de tempo, sem perder as suas características isolantes e sem reduzir a vida útil do
equipamento, estimada em 20 ou mais anos com plena carga.

O fornecedor deve comprovar através de relatórios de ensaios realizados em laboratórios


oficiais, que o seu equipamento foi submetido satisfatoriamente a todos os ensaios de tipo previstos nas
normas técnicas que regulamentam o assunto. Além disso, o equipamento proposto deve possuir, no
mínimo, 5 anos de operação satisfatória, energizado. A Contratante, após analisar os relatórios dos
ensaios já realizados, pode exigir a repetição total ou parcial dos mesmos e/ou a realização de outros
ensaios ainda não realizados. Os ensaios de tipo térmicos, elétricos e mecânicos, as quantidades de
unidades a serem submetidas aos ensaios e os respectivos critérios de aceitação, devem ser objeto de
acordo entre a Contratante e o fornecedor.

Página 7 de 21
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Base de fixação

• Para TPs de classe de tensão de 15kV deve ter furação espaçada de 310 x 220 mm
(TPs de uso externo) ou conforme a Figura 2 (TPs de uso abrigado).
• Para os TPs de classe de tensão de 36,2 KV deverá ser aproximadamente de 362 x 300
mm (uso externo) ou de 304 x 200 mm, aproximadamente (uso abrigado).

4.3 Terminais

4.3.1 Os terminais de mesma polaridade devem ser marcados de forma contrastante e indelével,
usando-se marcas de polaridade ou então as marcações H1, H2 e X1, X2, correspondentes ao
primário e ao secundário, respectivamente. Essa identificação deve ser em sulco (baixo relevo),
suplementada por tinta, de forma que não possa ser apagada facilmente pela pintura.

4.3.2 Os terminais primários devem ser preferencialmente do tipo chapa com furação NEMA (2 furos)
ou do tipo L com conectores.

4.3.3 Os terminais secundários devem ser, preferencialmente, do tipo moldado com isolamento para
600 V e apropriados para ligação de cabos de cobre ou alumínio de seção transversal de
2,5mm² a 4 mm².

4.3.4 O bloco de terminais secundários deve incluir um terminal de aterramento e não deve possuir
parafusos atuando diretamente no condutor. Os terminais secundários dos TP devem ser do tipo
indicado na Figura 1. As partes metálicas dos terminais secundários devem ser
convenientemente protegidas das intempéries.

4.3.5 Caixa de terminais secundários

As caixas de terminais secundários dos TP devem:

a) possuir grau de proteção IP54 ou superior, de acordo com a ABNT-NBR 6146;


b) ter dois dos parafusos de fixação da tampa providos de furo de 2 mm na cabeça, ou outro
dispositivo para selagem;

Página 8 de 21
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

c) ser fornecidas preferencialmente com uma tampa cega parafusada, na sua parte inferior,
para instalação de eletrodutos, ou com previsão de um furo puncionado com diâmetro nominal de 19 mm
(3/4") para cada dois enrolamentos secundários, a ser utilizado quando da montagem definitiva do
equipamento;

d) possuir tampas que permitam fácil acesso aos terminais.

4.4 Dimensões

• As dimensões máximas dos TP de 15kV uso externo devem ser:


Comprimento: 350 mm
Largura: 350 mm
Altura: 450 mm
• As dimensões máximas dos TP de 15kV uso interno devem ser conforme a Figura 2.
• As dimensões máximas dos TP de 36,2kV uso externo devem ser:
Comprimento: 350 mm
Largura: 710 mm
Altura: 920 mm
• As dimensões máximas dos TP de 36,2kV uso interno devem ser:
Comprimento: 425 mm
Largura: 360 mm
Altura: 455 mm

4.5 Identificação da tensão primária nominal

Os TP devem ser fornecidos com as letras indicadas na Tabela a seguir pintadas nas faces
laterais do corpo do transformador. As letras devem ser indelevelmente pintadas na cor branca, com
esmalte de alto brilho e ter dimensões de 45 ± 5 mm. Os TP só poderão ser apresentados para inspeção
após a pintura dessas letras.

Página 9 de 21
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

4.6 Placa de identificação

Os TPs devem ser providos de placas de identificação de alumínio anodizado ou outro


material não oxidável, adequadamente fixadas (rebitada), não sendo permitida a simples colagem.
Devem constar na placa de identificação as informações abaixo indicadas, em português, em alto relevo
(ou outro formato indelével), identificadas pelas abreviações indicadas a seguir entre parênteses:

a) a expressão "Transformador de Potencial Indutivo";


b) nome do fabricante;
c) número de série;
d) mês e ano de fabricação;
e) tipo ou modelo;
f) a expressão: "Uso exterior" ou "Uso interior";
g) frequência nominal, em Hz;
h) tensão máxima do equipamento (U máx.) e níveis de isolamento NI (____/____/__), em
kV;
i) fator de sobre tensão (Fstcont);
j) tensão primária nominal (UP) e secundária nominal (US), em V;
k) exatidão (classe e carga);
l) relação nominal;
m) espaço em branco, no mínimo de 12 x 52 mm para as informações complementares
solicitadas (numeração do pedido de compra/contrato, logotipo da Roraima Energia);
n) norma e ano de sua edição (norma/ano);
o) massa total;
p) diagrama de ligações;
q) potência térmica nominal em VA.
r) Grupo de ligação
NOTA: A Contratante entregará ao fornecedor, quando da emissão do Pedido de Compra, a codificação
a ser gravada no espaço em branco da placa de identificação.

5. Aprovação de protótipos

5.1 Quando do primeiro fornecimento o fornecedor deve enviar:

Página 10 de 21
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

a) um protótipo do TP, acompanhado dos resultados de todos os ensaios de tipo


especificados na ABNT-NBR 6855 realizados em laboratórios oficiais ou em laboratórios
credenciados e/ou autorizados pela Contratante. A critério da Contratante, esses
ensaios poderão ser realizados ou não na presença de um inspetor da Contratante.

b) uma cópia reproduzível e duas cópias heliográficas dos seguintes desenhos:


- Detalhes de contorno e dimensões;
- Placa de identificação, conforme ABNT-NBR 6855.

5.2 Será informado ao fabricante pelo Contratante a aprovação para fabricação ou com indicações de
modificações necessárias. Havendo necessidade de modificações, o fornecedor deve efetuar as
correções e enviar novas cópias para aprovação.

6. Inspeção

6.1 Geral

6.1.1 A inspeção compreende a execução dos ensaios de recebimento, ou seja, os ensaios de rotina,
e os ensaios de tipo; estes últimos quando exigidos pela Contratante.

6.1.2 Os ensaios de rotina devem ser efetuados de acordo com 6.2. O número de unidades a serem
submetidas aos ensaios de tipo será fixado no Pedido de Compra.

6.1.3 De comum acordo com a Contratante, o fornecedor poderá substituir a execução de qualquer
ensaio de tipo pelo fornecimento do relatório do mesmo ensaio, executado em TP idênticos aos
ofertados e que tenham sido acompanhados por inspetor da Contratante.

6.1.4 O fornecedor deve dispor de pessoal e de aparelhagem, próprios ou contratados, necessários à


execução dos ensaios (em caso de contratação deve haver aprovação prévia da Contratante).

6.1.5 O fornecedor deve assegurar ao inspetor da Contratante o direito de se familiarizar em detalhe


com as instalações e os equipamentos a serem utilizados, estudar as instruções e desenhos,
verificar calibrações, presenciar ensaios, conferir resultados e, em caso de dúvida, efetuar novas
inspeções e exigir a repetição de qualquer ensaio.

Página 11 de 21
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

6.1.6 O fornecedor deve garantir ao inspetor da Contratante livre acesso a laboratórios e a locais de
fabricação e de acondicionamento.

6.1.7 As datas dos ensaios devem ser previamente acertadas entre o fornecedor e a Contratante, com
uma antecedência mínima de 10 dias úteis.

6.1.8 6.1.8 A Contratante se reserva o direito de enviar inspetores devidamente credenciados, com o
objetivo de acompanhar qualquer etapa de fabricação e, em especial, presenciar os ensaios.

6.1.9 O fornecedor deve apresentar, ao inspetor da Contratante, certificados de aferição de todos os


instrumentos de seu laboratório ou do contratado, utilizados na inspeção, medição e ensaio dos
equipamentos ofertados, emitido por órgão homologado pelo INMETRO ou rastreado à RBC, ou
por organização similar em outros países, a periodicidade mínima dessa aferição deve ser de um
ano, podendo acarretar desqualificação da contratada pelo não cumprimento dessa exigência.

6.1.10 Devem estar à disposição do inspetor da Contratante, no local da inspeção, todos os


documentos citados como referência.

6.1.11 Os subfornecedores devem ser cadastrados pelo fornecedor sendo este o único responsável
pelo controle daqueles. À Contratante deve ser assegurado o acesso à documentação de
avaliação técnica referente a esse cadastro.

6.1.12 A aceitação do lote, e/ou a dispensa de execução de qualquer ensaio:

a) não eximem o fornecedor da responsabilidade de fornecer os TP de acordo com os


requisitos desta Especificação;
b) não invalidam qualquer reclamação posterior da Contratante a respeito da qualidade dos
TP e/ou da sua fabricação.

Em tais casos, mesmo após ter saído da fábrica, o lote pode ser inspecionado e submetido
a ensaios, com prévia notificação ao fornecedor e, eventualmente, em sua presença. Em caso de
discrepância em relação às exigências desta Especificação, o lote pode ser rejeitado e sua reposição
será por conta do fornecedor.

6.1.13 A rejeição do lote, em virtude de falhas constatadas nos ensaios, não dispensa o fornecedor de
cumprir as datas de entrega prometidas. Se, na opinião da Contratante, a rejeição tornar impraticável a

Página 12 de 21
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

entrega dos TP nas datas devidas, ou se se tornar evidente que o fornecedor não será capaz de
satisfazer as exigências estabelecidas nesta Especificação, a Contratante se reserva o direito de
rescindir todas as suas obrigações e de obter os TP de outro fornecedor. Em tais casos, o fornecedor
será considerado infrator do contrato e estará sujeito às penalidades aplicáveis.

6.1.14 Todas as unidades rejeitadas, pertencentes a um lote aceito, devem ser substituídas por unidades
novas e perfeitas, por conta do fornecedor, sem ônus para a Contratante.

6.1.15 O custo dos ensaios de rotina deve ser por conta do fornecedor.

6.1.16 A Contratante se reserva o direito de exigir a repetição de ensaios em lotes já aprovados.

Nesse caso, as despesas serão de responsabilidade:

a) da Contratante, se as unidades ensaiadas forem aprovadas na segunda inspeção;


b) do fornecedor, em caso contrário.

6.1.17 Os custos da visita do inspetor da Contratante (de locomoção, hospedagem, alimentação,


homem-hora e administrativos) correrão por conta do fornecedor nos seguintes casos:

a) se na data indicada na solicitação de inspeção, o TP não estiver completo;


b) se o laboratório de ensaio não atender as exigências de 6.1.9;
c) se o TP fornecido necessitar de acompanhamento de fabricação ou inspeção final de
subfornecedor contratado pelo fornecedor em localidade diferente da sede do fornecedor;
d) devido à reinspeção do material por motivo de recusa.

6.2 Ensaios

6.2.1 Antes de serem efetuados os demais ensaios de recebimento, o inspetor da Contratante fará
uma inspeção visual, verificando dimensões, acabamento, marcação e o sistema de
acondicionamento dos TP.

6.2.2 Os TP aprovados na inspeção da seção 6.2.1 serão submetidos aos ensaios indicados nas
seções 6.2.3 e 6.2.4, conforme a ABNT-NBR 6820.

Página 13 de 21
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

6.2.3 Os ensaios de tensão induzida e tensão aplicada ao dielétrico devem ser realizados em todas as
unidades do lote. O fornecedor deve apresentar ao inspetor da Contratante um relatório
completo dos seguintes ensaios, realizados previamente em todas as unidades do lote:

a) descargas parciais conforme ABNT-NBR 6940 e ABNT-NBR 8125;


b) polaridade;
c) exatidão, para todas as cargas especificadas na linha “exatidão” da Tabela da seção 4.1.
Os ensaios serão repetidos na presença do inspetor da Contratante em unidades escolhidas
aleatoriamente pelo mesmo, de acordo com a Tabela 1.

6.3 Ensaios de tipo

São os especificados na ABNT-NBR 6855.

6.4 Aceitação e rejeição

6.4.1 Serão recusadas as unidades em desacordo com a inspeção da seção 6.2.1.

6.4.2 Serão recusadas as unidades que falharem nos ensaios da seção 6.2.3.

6.4.3 Nos ensaios da seção 6.2.4, se o número de unidades defeituosas ultrapassar o número de
aceitação (Ac), de acordo com a Tabela 1, o lote será recusado. As unidades defeituosas que
ainda permitam aceitar o lote, bem como as danificadas nos ensaios, devem ser substituídas
pelo fornecedor, sem ônus para a Contratante.

6.4.4 Os TP só serão liberados pelo inspetor da Contratante, após o recebimento de uma via dos
relatórios dos ensaios executados.

6.5 Garantia

6.5.1 O equipamento deve ser garantido pelo fornecedor contra falhas ou defeitos de projeto ou
fabricação que venham a se registrar no período mínimo de 24 (vinte e quatro) meses a partir da
data da entrega quando a inspeção for feita em fábrica ou de 18 meses após a entrada em
operação a partir da liberação definitiva do material através do relatório de recebimento de

Página 14 de 21
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

material emitido pela Roraima Energia (desde que seja atendido as exigências de envio dos
ensaios solicitados).

6.5.2 Durante o período de garantia, a CONTRATADA deverá cobrir os serviços e materiais para
normalização de quaisquer defeitos que não sejam atribuídos ao seu uso inadequado, sem ônus
para a CONTRATANTE.

6.5.3 A CONTRATANTE deverá notificar prontamente a CONTRATADA, por escrito, de alguma


reclamação relativa à garantia.

6.5.4 Após recebimento de tal notificação a CONTRATADA deverá dentro um prazo acordado entre as
partes que não poderá exceder 120 (cento e vinte dias) dias, reparar ou substituir os materiais
defeituosos sem custos para a CONTRATANTE.

6.5.5 Em caso de devolução de equipamentos para reparo ou substituição, dentro do período de


garantia, todos os custos de material e transporte, bem como as despesas para a retirada das
peças com deficiência, para inspeção e para a entrega serão de responsabilidade exclusiva da
CONTRATADA.

6.5.6 Independentemente de o prazo de garantia estar ou não vencido, o fabricante deve promover
sem ônus para a CONTRATANTE, a substituição e correção dos equipamentos e materiais
devido a falhas de projeto verificadas posteriormente ao recebimento, mesmo que tais problemas
tenham se manifestado em ambiente de operação da CONTRATANTE.

6.5.7 O tempo para reparo e/ou substituição deverá ser no máximo de 120 dias, contados a partir do
recolhimento no almoxarifado da Roraima Energia S/A.

6.6 Prazo de entrega

6.6.1 O prazo de entrega definitivo dos materiais será 90 dias contado a partir da data de assinatura
contratual.

Página 15 de 21
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Tabela 1- Critérios de amostragem, aceitação e rejeição para ensaios de polaridade, exatidão e


descargas parciais

Tamanho do lote Tamanho da amostra Ac Re


Até 150 13 0 1
151 a 500 50 1 2
501 a 1200 80 2 3
1201 a 3200 125 3 4

NOTAS:

1) Amostragem simples, regime de inspeção normal, nível II, NQA = 1%;


2) Referências: ABNT-NBR 5426;
3) Ac = número de peças defeituosas que ainda permite aceitar o lote;
Re = número de peças defeituosas que implica na rejeição de lote.

Página 16 de 21
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Página 17 de 21
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Figura 1 – Detalhe dos terminais secundários para TPs em epóxi

Página 18 de 21
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Figura 2 – Dimensões do TP de 15kV, uso abrigado

Anexo A – Dados técnicos e características garantidas

Página 19 de 21
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Página 20 de 21
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Página 21 de 21

Você também pode gostar