PT TP 001 - Transformador Potencial

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PT TP 001

PROCEDIMENTO DE ENSAIOS ELTRICOS


EM TRANSFORMADORES DE POTENCIAL
CLASSE DE TENSO AT 145KV

Data: 11/04/2005
Reviso: 01
Data: 22/06/2005

Caiu
Celpa
Cemat
Celtins
Nacional
Bragantina
Vale Paranapanema
Fora e Luz do Oeste

REDE EMPRESAS DE ENERGIA ELTRICA


GESTO DA MANUTENO CORPORATIVA
GRUPO DE TRABALHO DE ENGENHARIA DE MANUTENO

PROCEDIMENTO TCNICO TP 001


ENSAIOS ELTRICOS EM TRANSFORMADORES DE POTENCIAL CLASSE
DE TENSO AT 145 kV

DATA:
11/04/2005 TCNICO
PROCEDIMENTO

REVISO:
01
PT TP001

DATA:PG
22/06/2005
. 1/5

PT TP 001
PROCEDIMENTO DE ENSAIOS ELTRICOS
EM TRANSFORMADORES DE POTENCIAL
CLASSE DE TENSO AT 145KV

Data: 11/04/2005
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DA ELABORAO
rgo Executor: Grupo de Trabalho de Engenharia de Manuteno - GTEM
Coordenador:
Eduardo Augusto C. Esteves

Empresa:
CELPA

Membros:

Empresas:
CAIU
INVESTCO
CELTINS
CEMAT
REDE SP

Fernando Casari
Giovani Santiago Junqueira
Leandro Vieira dos Santos
Luiz Fernando F. Viana
Silsonmar da Rocha Costa

DO TRABALHO
Ttulo:

Procedimento de Ensaios Eltricos em Transformadores de


Potencial Classe de Tenso at 145kV.

Finalidade: Estabelecer procedimentos para a execuo de ensaio de:


-

Resistncia de Isolamento;
Relao de Transformao;
Polaridade;
Resistncia hmica dos Enrolamentos;
Fator de Potncia de Isolamento.

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EM TRANSFORMADORES DE POTENCIAL
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SUMRIO
1. INTRODUO
2. OBJETIVO
3. RESPONSABILIDADE
4. GENERALIDADES
5. ASPECTOS GERAIS DE SEGURANA
6. ENSAIO DE RESISTNCIA DE ISOLAMENTO CC
6.1. FINALIDADE
6.2. MEDIDAS DE SEGURANA
6.3. INSTRUMENTOS E MATERIAIS NECESSRIOS
6.4. PESSOAL NECESSRIO
6.5. DESCRIO DO MTODO DE ENSAIO
6.6. DIFICULDADES E SOLUES
6.7. INTERPRETAO DOS RESULTADOS
7. ENSAIO DE RELAO DE TRANSFORMAO
7.1. FINALIDADE
7.2. MEDIDAS DE SEGURANA
7.3. INSTRUMENTOS E MATERIAIS NECESSRIOS
7.4. PESSOAL NECESSRIO
7.5. DESCRIO DO MTODO DE ENSAIO
7.6. DIFICULDADES E SOLUES
7.7. INTERPRETAO DOS RESULTADOS
8. ENSAIO DE POLARIDADE
8.1. FINALIDADE
8.2. MEDIDAS DE SEGURANA
8.3. INSTRUMENTOS E MATERIAIS NECESSRIOS
8.4. PESSOAL NECESSRIO
8.5. DESCRIO DO MTODO DE ENSAIO
8.6. DIFICULDADES E SOLUES
8.7. INTERPRETAO DOS RESULTADOS
9. ENSAIO DE RESISTNCIA HMICA DOS ENROLAMENTOS
9.1. FINALIDADE
9.2. MEDIDAS DE SEGURANA
9.3. INSTRUMENTOS E MATERIAIS NECESSRIOS
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9.4.
9.5.
9.6.
9.7.

PESSOAL NECESSRIO
DESCRIO DO MTODO DE ENSAIO
DIFICULDADES E SOLUES
INTERPRETAO DOS RESULTADOS

10. ENSAIO DE FATOR DE POTNCIA


10.1. FINALIDADE
10.2. MEDIDAS DE SEGURANA
10.3. INSTRUMENTOS E MATERIAIS NECESSRIOS
10.4. PESSOAL NECESSRIO
10.5. DESCRIO DO MTODO DE ENSAIO
10.6. DIFICULDADES E SOLUES
10.7. INTERPRETAO DOS RESULTADOS
11. FOLHA DE REGISTRO DO ENSAIO
12. BIBLIOGRAFIA

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1. INTRODUO
Os transformadores de potencial so transformadores para instrumentos cujo
enrolamento primrio conectado em derivao com o circuito eltrico, e que
se destinam a reproduzir no seu circuito secundrio a tenso do circuito
primrio com sua posio fasorial substancialmente mantida em uma posio
definida, conhecida e adequada para uso com os instrumentos de medio,
controle ou proteo.
Os TPs introduzem dois erros na transformao da tenso: em mdulo e
ngulo. Tais erros so mais importantes na medio de energia. H, pois,
tambm curvas de fator de correo de relao (FCR) e do ngulo de
defasagem diversas (funo da carga, tenso e fator de potncia).
Segundo a ABNT (Associao Brasileira de Normas Tcnicas), os
Transformadores de Potencial (TP) caracterizam-se nos valores nominais em:
a) Tenso Primria e Relao de Transformao Nominal;
b) Classe de Tenso de Isolamento Nominal;
c) Freqncia Nominal;
d) Carga Nominal;
e) Classe de Exatido Nominal;
f) Potncia Trmica Nominal.
Neste procedimento, estaremos descrevendo de forma detalhada os ensaios
de: Resistncia de Isolamento, Relao de Transformao, Polaridade,
Resistncia hmica dos Enrolamentos, Fator de Potncia, bem como, oferecer
critrios de avaliao para anlise quando da realizao de comissionamento e
manuteno em Transformadores de Potencial.
2. OBJETIVO
Disciplinar os procedimentos de ensaios eltricos em Transformadores de
Potencial.
3. RESPONSABILIDADES
Cabe ao GTEM analisar e aprovar alteraes ou complementaes neste
procedimento.
4. GENERALIDADES
Para a boa conduo da execuo dos ensaios, as seguintes verificaes so
recomendadas:
- A umidade relativa do ar deve ser menor que 70%;
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Verificar as condies do instrumento de ensaio;


Observar se o TP est desligado, aterrado e com o nvel de leo correto;
Desconectar os cabos do primrio e secundrio do TP;
Verificar se o tanque est aterrado e no est com corroso;
Verificar se a porcelana est limpa e sem partes trincadas ou quebradas;
Fazer o reaperto de parafusos;
Verificar se h vazamentos de leo;
Verificar o estado de conservao dos terminais do secundrio.

5. ASPECTOS GERAIS DE SEGURANA


Neste item so apresentadas as recomendaes no sentido de prevenir os
riscos quando da inspeo, verificao e testes de comissionamento /
inspees do equipamento, que devero ser divulgados e fiscalizados com
especial rigor, quando da inspeo em Subestaes (SEs) energizadas.
Recomendaes aps a liberao do equipamento:
- O responsvel pelos servios dever receber formalmente o equipamento da
operao, aps completar as manobras de liberao;
- Confirmar a abertura dos equipamentos que isolam os TPs das barras
energizadas;
- Usar o detector de tenso para confirmar a desenergizao do equipamento;
- Certificar-se de que a chave de comando do disjuntor e seccionadoras que
isolam o equipamento estejam com o carto de advertncia NO OPERE. EM
MANUTENO;
- As seccionadoras devem ser bloqueadas com cadeados;
- Sinalizar, com bandeiras, cones e cordas apropriadas, o equipamento no
local do trabalho, evitando em no confundir com os equipamentos similares
prximos e energizados;
- Utilizar aterramento temporrio local;
- Desconectar todos os cabos externos ligados ao TP;
- Desconectar os cabos de aterramento de cada enrolamento;
6. ENSAIO DE RESISTNCIA DE ISOLAMENTO CC
6.1 Finalidade
Este ensaio tem como finalidade avaliar basicamente, a deteco de defeitos e
o estado de isolamento, se o mesmo encontra-se deteriorado ou em processo
de deteriorao, em suas diversas partes que compe os transformadores de
potencial, tais como: porcelanas da bucha, enrolamentos primrios e
secundrios, etc.
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Os valores medidos serviro como referencial comparativo para futuras


avaliaes, ao longo do tempo, das caractersticas do material isolante em
presena de efeitos provocados por agentes contaminantes tais como:
umidade, temperatura e impurezas.
Embora no seja estabelecido em Normas, o valor da tenso de ensaio
poder ser obtida na tabela abaixo, que baseada na prtica adotada:
CLASSE DE TENSO DO TP
At 1 kV (inclusive)
Acima de 1 kV at 13,8 kV (inclusive)
Acima de 15 kV at 138 kV (inclusive)
Acima de 138 kV

TENSO CC DE ENSAIO
500 V mximo
1000 V mximo
2500 V 5000V
5000 V mnimo

6.2 Medidas de Segurana


Devero ser obedecidos todos os procedimentos relativos s
Recomendaes Gerais de Segurana, vigente em cada empresa, alm
das recomendaes contidas no item 5 deste trabalho.
6.3 Instrumentos e Materiais Necessrios
-

01 Meghmetro de 500 a 5000 Vcc;


01Termmetro escala de 0 a 100C;
01 Higrmetro;
01 Multmetro;
01 Caixa de ferramentas;
01 Escada;
Material para limpeza (lcool, trapos etc.).

6.4 Pessoal Necessrio


Em funo do equipamento a ser ensaiado, o nmero mnimo de pessoas
habilitadas e necessrias para a realizao do ensaio, deve ser de 02 pessoas.
6.5 Descrio dos Mtodos de Ensaio de Resistncia de Isolamento
Os ensaios de resistncia de isolamento em transformadores de potencial
consistem basicamente nas medies de resistncia entre os enrolamentos

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primrios, secundrios, primrios e secundrios e entre os enrolamentos e os


pontos aterrados do equipamento.
6.5.1 Transformador de Potencial de Pedestal, de Dois Enrolamentos
Secundrios
- verificar as condies das pilhas do Meghmetro;
- com os cabos do equipamento ligados aos terminais correspondentes e com
os mesmos isolados e separados, ligar o Meghmetro, para verificar defeito na
isolao dos mesmos, se indicar uma leitura menor que infinito;
- ajustar o infinito do Meghmetro, antes da conexo dos cabos de ensaios;
- na realizao da medio, utilizar de incio a menor escala do instrumento;
- Curto circuitar todos os terminais do enrolamento primrio e tambm os
terminais dos enrolamentos secundrios;
- Selecionar a tenso de ensaio conforme a tabela do item 6.1, para as
medies entre enrolamentos secundrios e entre os enrolamentos
secundrios e terra, dever ser selecionada a tenso de 500 Vcc.
- As leituras devem ser feitas com 30 segundos, 01 minuto e at a
estabilizao da leitura;
- Registrar os valores do ensaio e anotar os valores da umidade relativa do ar
e da temperatura ambiente;
- Corrigir os valores em M para uma temperatura de 75C;
- Comparar os valores fornecidos pelo fabricante;
- Os ensaios so feitos de acordo com o tipo de ligao feita entre o TP e o
medidor. Veja na tabela a seguir:

ENSAIO N.
01
02
03
04
05
06
07
08

TERMINAIS DO INSTRUMENTO
LINE
EARTH
GUARD
V
H
H
H
H
X
X
Y
X+Y

PROCEDIMENTO TCNICO

R
TERRA
X+Y
X
Y
Y
TERRA
TERRA
TERRA

PT TP001

GUARD
X +Y
TERRA
Y + TERRA
X + TERRA
H + TERRA
H+Y
H+X
H

ISOLAMENTO
MEDIDO
H
H // X + Y
H // X
H // Y
X // Y
X
Y
X+Y

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Tabela de Abreviaes
Abreviao
H = H1 + H2
X = X1 + X2
Y = Y1 + Y2
V
R
G (GUARD)
T

Descrio
Enrolamento de Alta Tenso
1 Enrolamento de Baixa Tenso
2 Enrolamento de Baixa Tenso
Borne para o cabo de Tenso
Borne para o cabo de Retorno
Retira da medio o que ligar
Terra

Conexes para o Ensaio de Resistncia de Isolamento


Ensaio 1

Ensaio 2

Ensaio 3

Ensaio 4

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Ensaio 5

Ensaio 6

Ensaio 7

Ensaio 8

6.6 Dificuldades e Solues


- A leitura no estabiliza ou apresenta muita oscilao devido interferncia
de campo eltrico.
Neste caso deve-se tomar o cuidado para no danificar o instrumento de
medio, uma soluo seria a utilizao de uma gaiola de Faraday;
6.7 Interpretao dos Resultados
No existem no momento, valores limites que nos permita avaliar os resultados
obtidos no campo, assim torna-se necessria a comparao dos valores
obtidos de equipamentos similares ou entre valores obtidos no presente e
anteriormente.

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A tabela abaixo apresenta valores apenas orientativos de nveis mnimos de


isolamento:
Classe de Tenso (KV)

Valores mnimos (Mohm) a 75C

< 0,6
2,2
4,16
6,9
15
34,5
69
138

1,0
3,0
5,5
9,2
20
46
92
183

Usando temperatura referida a 75C:


Para corrigir a temperatura referida a 75C usa-se a frmula: R75 = RT x K,
onde: R75 a resistncia de isolamento referida a 75C; RT a resistncia de
isolamento medida; K o fator de correo, conforme tabela de correo
abaixo:
C
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16

FATOR
0,00559
0,00604
0,00649
0,00694
0,00740
0,00805
0,00850
0,00917
0,00984
0,01051
0,01119
0,01208
0,01298
0,01387
0,01488
0,01575
0,01711

C
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33

FATOR
0,01834
0,01957
0,02092
0,02237
0,02383
0,02562
0,02752
0,02931
0,03132
0,03378
0,03758
0,03870
0,04116
0,04430
0,04743
0,05101
0,05499

PROCEDIMENTO TCNICO

C
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50

FATOR
0,05861
0,06264
0,06711
0,07204
0,07696
0,08277
0,08837
0,09308
0,10067
0,10850
0,11678
0,12528
0,13378
0,14318
0,15324
0,16443
0,17562

PT TP001

C
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67

FATOR
0,18680
0,20358
0,21700
0,23266
0,25056
0,26957
0,28859
0,30872
0,33221
0,35459
0,38031
0,40716
0,43624
0,46980
0,50112
0,54139
0,57718

C
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79

FATOR
0,61969
0,66219
0,71029
0,76063
0,81432
0,87248
0,93289
1,00000
1,09016
1,16779
1,25086
1,33333

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Exemplo de aplicao da tabela acima:


Suponhamos que foi encontrado o valor de 10M num ensaio de resistncia
de isolamento, temperatura de 40C. Corrigir para 75C.
Na tabela acima encontramos 0,08837 para o fator de correo.
Logo, a resistncia de isolamento 75C corresponder a:
10 x 0,08837 = 0,8837 M.
7. ENSAIO DE RELAO DE TRANSFORMAO
7.1 Finalidade
Este procedimento tem por finalidade verificar:
- A relao de transformao do TP dos tipos Indutivo e Capacitivo;
- Se o TP est ligado na relao correta;
- A existncia de espiras interrompidas ou em curto-circuito.
7.2 Medidas de Segurana
- O mesmo descrito no item 5.
7.3 Instrumentos e Materiais Necessrios
- Kit de ferramentas;
- 01 Escada;
- Variac Monofsico;
- TP Padro;
- 02 Voltmetros Digitais.
7.4 Pessoal Necessrio
Em funo do equipamento a ser ensaiado, o nmero mnimo de pessoas
habilitadas e necessrias para a realizao do ensaio, deve ser de 02 pessoas.
7.5 Descrio do Mtodo de Ensaio
Este ensaio pode ser realizado de duas maneiras, atravs do uso de um TTR
(Transformer Turn Ratio) ou da Aplicao de Tenso Reduzida.

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7.5.1 Mtodo de Aplicao de Tenso Induzida


7.5.1.1

Procedimentos Preliminares

Deve-se tomar cuidado em relao as ligaes a serem feitas, de modo a no


permitir aplicao de tenso no primrio de TPs com o secundrio curtocircuitado.
As derivaes do secundrio que no estiverem sendo usadas devero
permanecer abertas.
7.5.1.2

Execuo do Ensaio

Aplicar um sinal de tenso no primrio do TP e medir as tenses resultantes


em cada derivao do secundrio. Para facilitar a leitura, recomenda-se aplicar
um valor proporcional RTP. Exemplo, RTP= 1200:1, aplicar 1200 [V] e medir
1 [V]. Para TPs e principalmente TPCs de 69 kV e acima, a tenso poder ser
aplicada atravs do medidor de Fator de Potncia de 2,5 ou 10 kV.
Caso utilize o Medidor de Fator de Potncia comparar a tenso aplicada no
terminal H1 com a tenso lida no secundrio multiplicada pela relao de
transformao do TPCs ou TPs, .
Caso utilize um TP padro comparar a tenso aplicada no secundrio do TP
padro com a tenso lida no secundrio do TP sob ensaio conforme a figura
abaixo.
Figura descrevendo o esquema do Mtodo de Aplicao de Tenso Reduzida.

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7.5.2 MTODO COM TTR TRANSFORMER TURN RATIO


7.5.2.1

Procedimentos Preliminares

Este mtodo no possvel ser utilizado em TPC devido sua coluna


capacitiva;
Deve-se tomar cuidado em relao as ligaes a serem feitas, de modo a no
permitir aplicao de tenso no primrio de TPs com o secundrio curtocircuitado;
As derivaes do secundrio que no estiverem sendo usadas devero
permanecer abertas.
7.5.2.2

Execuo do Ensaio

As medies com TTR podem ser executadas de forma direta ou inversa,


para relaes at 130:1. Para relaes entre 130:1 e 330:1, utilizar um
transformador auxiliar. Na medio direta, a excitao feita pelo enrolamento
de tenso mais baixa dos dois enrolamentos comparados, sendo que o valor
da leitura ser sempre maior que a unidade, aproveitando-se de maneira
melhor a exatido do instrumento.
Na medio inversa, a excitao feita pelo enrolamento de tenso mais alta,
sendo o valor da leitura sempre menor que a unidade. A leitura obtida igual
ao inverso da relao de transformao. Esta medio deve ser evitada
sempre que possvel, pois a exatido diminui com o decrscimo do valor da
relao.
7.6 Dificuldades e Solues
Quando o balano do detector no obtido, as causas provveis so:
-Enrolamento em curto-circuito;
-Enrolamento aberto;
-Erro de relao de transformao maior que 0,5%.
7.7 Interpretao dos Resultados
Os resultados obtidos sero comparados com a RTP anotada na placa do
equipamento.

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8. ENSAIO DE POLARIDADE
8.1 Finalidade
Este ensaio visa determinar o sentido da corrente primria e secundria nos
terminais do TP, ou seja, determinar quais so os terminais positivo e negativo
num determinado instante.
Este ensaio executado utilizando-se o Mtodo do Golpe Indutivo com
Corrente Contnua.
8.2 Medidas de Segurana
-

O mesmo descrito no item 5 e nos demais itens abaixo;


Desconectar o TP, dos circuitos primrios e secundrios.

8.3 Instrumentos e Materiais Necessrios


-

Voltmetro DC Analgico;
Fonte DC (Ex.: bateria, pilha);
Chave Monopolar Tipo Faca.

8.4 Pessoal Necessrio


Em funo do equipamento a ser ensaiado, o nmero mnimo de pessoas
habilitadas e necessrias para a realizao do ensaio, deve ser de 02 pessoas.
8.5 Descrio do Mtodo de Ensaio
8.5.1 Mtodo do Golpe Indutivo com Corrente Contnua
- Com voltmetro CC de zero central, no secundrio, montar o circuito,
conforme o desenho abaixo, cuidando para que os terminais com marcao de
polaridade H1 e X1 sejam ligados com polaridades iguais em relao fonte
de CC e ao voltmetro CC (polaridades positivas).
- Fechar e abrir instantaneamente a chave CH. Verificar se o ponteiro do
voltmetro deflete para a direita, a polaridade do TP subtrativa, ou seja, a
marcao est correta. Caso contrrio, a marcao est incorreta (a polaridade
nos terminais marcados aditiva).

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Figura ilustrando o Ensaio de Polaridade com o Mtodo do Golpe Indutivo


8.6 Dificuldades e Solues
- Caso no ocorra a deflexo do ponteiro do voltmetro, certificar-se que as
conexes esto bem feitas e corretas; verificar se a escala de medio
adequada e/ou a fonte de CC tem capacidade ou carga suficiente para excitar
o circuito magntico do TP;
- Quando o TP possuir mais de um enrolamento, ensaiar cada um
separadamente mantendo os outros curto circuitados;
8.7 Interpretao dos Resultados
- A polaridade correta a subtrativa.
- Quando se usar o Polarmetro, observar o esquema de ligaes mostrado no
mesmo;
- A indicao de polaridade ser de duas setas: se for subtrativa e se for
aditiva .

9. ENSAIO DE RESISTNCIA HMICA DOS ENROLAMENTOS


9.1 Finalidade
Este ensaio verifica o estado dos enrolamentos do TP, de modo a observar se
no h rompimento dos mesmos. Visa tambm, comparar os valores da
medio da resistncia hmica dos enrolamentos, no campo, com os valores
obtidos na recepo em fbrica.

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9.2 Medidas de Segurana


Proceder conforme item 5.
9.3 Instrumentos e Materiais Necessrios
-

Ponte Kelvin ou Ponte de Wheatstone;


01 Ampermetro;
01 Voltmetro;
Kit de ferramentas;
01 Escada;
Material para limpeza (lcool, trapos, etc.)

9.4 Pessoal Necessrio


Em funo do equipamento a ser ensaiado, o nmero mnimo de pessoas
habilitadas e necessrias para a realizao do ensaio, deve ser de 02 pessoas.
9.5 Descrio do Mtodo de Ensaio de Resistncia hmica do
Enrolamento
9.5.1 Mtodo da Ponte
Este mtodo consiste no emprego da Ponte Kelvin ou da Ponte de
Wheatstone, para a medio da resistncia. geralmente o mtodo preferido
por sua preciso e convenincia, visto que pode ser empregado para a
medio de resistncias at 10000 .
especialmente recomendado para medies de resistncia feitas em
correlao com determinaes de elevaes de temperatura.
- Calibrar e ajustar a ponte;
- Fazer a ligao da ponte aos terminais dos enrolamentos;
- Aguardar a completa estabilizao da corrente no circuito, para registrar a
leitura;
- Fazer medidas da resistncia hmica em todas as derivaes dos
enrolamentos secundrios;
- No caso de execuo com a Ponte de Wheatstone, necessrio descontar
do valor medido a resistncia dos cabos, o que no ocorre com a Ponte Kelvin;
- Anotar os valores encontrados;
- Anotar o valor da temperatura ambiente;

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9.5.2 Mtodo da Ponte


Usa-se corrente contnua e fazem-se simultaneamente as medies de
corrente e de tenso; calcula-se ento pela Lei de Ohm a resistncia
procurada. Nas posies A e V da figura a seguir, pode-se ento, usar um
ampermetro e um voltmetro, combinaes de resistores e milivoltmetros ou
outros instrumentos que permitam a medio com a preciso desejada. Dever
ser feita, quando necessria, a correo adequada devida influncia da
corrente absorvida pelo voltmetro.
A corrente usada no deve ser superior a 15% da corrente nominal do
enrolamento sob ensaio para evitar erro causado pelo aquecimento do
enrolamento.
Os fios de ligao do voltmetro devem ser independentes dos fios de ligao
de corrente e devem ser ligados to prximos quanto possvel dos terminais do
enrolamento a ser medido, para se evitar o efeito da resistncia dos fios
condutores de corrente e dos seus contatos.
Se a fonte de corrente no for bateria ou pilha, o ponteiro do voltmetro pode
vibrar. Neste caso, qualquer dos enrolamentos estranhos medio podem
curto-circuitado para amortecer tais vibraes o que, no entanto, s deve ser
feito depois que a corrente no enrolamento sob ensaio atingir um valor
estacionrio. Se este curto-circuito for aplicado antes, o tempo para
estabilizao da corrente ser maior e tambm o valor medido da resistncia
poder resultar errado.
Quando so usados instrumentos de deflexo, fazem-se leituras com, pelo
menos quatro valores diferentes de corrente. A mdia aritmtica das
resistncias calculadas por estas leituras considerada como valor da
resistncia do enrolamento.
Para proteger o voltmetro contra danos causados pela deflexo excessiva do
ponteiro, deve deslig-lo antes de ser aplicada ou retirada a corrente do
circuito.

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9.6 Dificuldades e Solues


Se a fonte de corrente no for bateria ou pilha, o ponteiro do voltmetro pode
vibrar. Neste caso, qualquer dos enrolamentos estranhos medio devem ser
curto-circuitados para amortecer tais vibraes o que, no entanto, s deve ser
feito depois que a corrente no enrolamento sob ensaio atingir um valor
estacionrio. Se este curto-circuito for aplicado antes, o tempo para
estabilizao da corrente ser maior e tambm o valor medido da resistncia
poder resultar errado.
9.7 Interpretao dos Resultados
- Comparar os valores obtidos com os valores fornecidos pelo fabricante.
- Para efeito de comparao, fazer a correo do valor da resistncia
encontrado para a temperatura de 75C, atravs da frmula:

Rs = Rt
R 75 C = RT C

Ts + K
T +K

75 + 234,5
309,5
=
T C + 234,5 T C + 234,5

Onde:
Rs Resistncia do enrolamento, corrigida temperatura de referncia Ts, em
ohms;

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Rt Resistncia do enrolamento obtida no ensaio, em ohms;


Ts Temperatura de referncia, 75C;
T Temperatura do enrolamento, quando a resistncia for medida em graus
centgrados;
K Constante caracterstica do material do enrolamento. Neste caso, K=234,5.
10. ENSAIO DE FATOR DE POTNCIA
10.1 Finalidade
Este ensaio uma forma de se observar o estado de isolamento CA do
equipamento (Perdas Dieltricas), e deve ser realizado em TPs e TPCs com
classe de tenso a partir de 69 kV.
10.2 Medidas de Segurana
- O mesmo descrito no item 5 e nos demais itens abaixo;
- Isolar o TP das barras energizadas;
- Desconectar todos os cabos externos ligados ao TP;
- Aterrar o tanque (carcaa) do TP;
- Observar o isolador do terminal de aterramento do primrio (H2) para verificar
se o mesmo tem condies de suportar 2500V. Caso contrrio aplicar apenas
a tenso suportvel.
10.3 Instrumentos e Materiais Necessrios
-

01 Medidor de Fator de Potncia de Isolamento DOBLE ou similar;


Medidor de Fator de Potncia (MEU, M2H, MP, MP12H);
01Termohigrmetro;
Kit de ferramentas;
01 Escada;
Material para limpeza (lcool, trapos etc);

10.4 Pessoal Necessrio


Em funo do equipamento a ser ensaiado, o nmero mnimo de pessoas
habilitadas e necessrias para a realizao do ensaio, deve ser de 02 pessoas.

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10.5 Descrio do Mtodo de Ensaio de Fator de Potncia


- A umidade relativa do ar deve ser menor que 70%;
- Verificar as condies do equipamento de ensaio;
- Desconectar o terminal H2 do terra (isto s possvel em TP do tipo indutivo
de uma s bucha, com terminal de neutro acessvel);
- Curto-circuitar os terminais do enrolamento primrio;
- Curto-circuitar os enrolamentos secundrios;
- Fazer as conexes, conforme as caractersticas (tipo dos TPs) dos
equipamentos;
- Verificar se o equipamento de ensaio est convenientemente montado, se os
cabos esto corretamente conectados e se a conexo de aterramento est
ligada a malha de terra apropriada;
- Anotar os valores medidos;
Abreviaes
Abreviao
H = H1 + H2
X = X1 + X2
Y = Y1 + Y2
X+Y
HV
LV
T

Descrio
Enrolamento de Alta Tenso
1 Enrolamento de Baixa Tenso
2 Enrolamento de Baixa Tenso
Enrolamentos de Baixa Tenso
Cabo de Alta Tenso
Cabo de Baixa Tenso
Massa ou Terra

Abreviao
GUARDA
ST
T
CH
CH // (X + Y)
ISOLADOR

Descrio
Retira da medio o que ligar
Ensaio sem o Terra
Ensaio com o Terra
Isolao entre Alta e Terra
Isolao entre Alta e Baixa
Isolao da coluna de Porcelana

10.5.1 Ensaio em TPs do Tipo Indutivo de Uma s Bucha com a Chave


Seletora na Posio Terra (T)
10.5.1.1 Execuo do Ensaio

Curto-circuitar os terminais do enrolamento primrio.


Curto-circuitar os terminais do enrolamento secundrio.
Conectar o cabo HV no primrio do TP.
Conectar o cabo LV na ligao secundrio do TP.
Passar a chave do medidor de Fator de Potncia para a posio T.
Fazer a leitura de mW e mA.
Anotar os valores na planilha.
- Anotar temperatura ambiente e umidade relativa do ar.
-

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10.5.1.2 Esquema de Conexes:

Primrio contra Secundrio e Massa Ensaio Global


ENSAIO

CONEXES
HV

LV

X+Y

CHAVE
SELETORA

ISOLAMENTO
MEDIDO

CH + CH // (X+Y)

01

Figura mostrando o TP com as conexes do ensaio acima

10.5.2 Ensaio em TPs do Tipo Indutivo de Uma s Bucha com a Chave


Seletora na Posio Guard (G)
10.5.2.1 Execuo do Ensaio

Curto-circuitar os terminais do enrolamento primrio.


Curto-circuitar os terminais do enrolamento secundrio.
Conectar o cabo HV no primrio do TP.
Conectar o cabo LV na ligao secundrio do TP.
Mudar a chave do medidor de Fator de Potncia para a posio G.
Fazer a leitura de mW e mA.
Anotar os valores na planilha.
Anotar temperatura ambiente e umidade relativa do ar.

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10.5.2.2 Esquema de Conexes

Primrio contra Massa


ENSAIO

CONEXES

CHAVE
SELETORA

HV

LV

X+Y

ISOLAMENT
O
MEDIDO

02
GUARD

CH

Figura mostrando o TP com as conexes do ensaio acima


10.5.3 Ensaio em TPs do Tipo Indutivo de Uma s Bucha com a Chave
Seletora na Posio Sem o Terra (ST)
10.5.3.1 Execuo do Ensaio

Curto-circuitar os terminais do enrolamento primrio.


Curto-circuitar os terminais do enrolamento secundrio.
Conectar o cabo HV no primrio do TP.
Conectar o cabo LV na ligao secundrio do TP.
Mudar a chave do medidor de Fator de Potncia para a posio ST.
Fazer a leitura de mW e mA.
Anotar os valores na planilha.

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Curto-circuitar os terminais do enrolamento secundrio.


Conectar o cabo HV na 1 saia da bucha do TP.
Conectar o cabo LV no primrio do TP.
Mudar a chave do medidor de Fator de Potncia para a posio T.
Fazer a leitura de mW e mA.
Anotar os valores na planilha.
Anotar temperatura ambiente e umidade relativa do ar.
10.5.4.2 Esquema de Conexes:

Ensaio SHC Single Hot Collar Colar Quente (Isolador)


ENSAIO

04

CONEXES
HV

LV

1 COLAR

CHAVE
SELETORA

ISOLAMENTO
MEDIDO

ST

ISOLADOR

Caso seja necessrio, deslocar o anel para a 2 ,3 ,4 saia ou colar do TP, e


repetir o ensaio.

Figura mostrando o TP com as conexes do ensaio acima

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10.5.5 Ensaio em Divisor Capacitivo de Potencial com Possibilidade de


Desconexo do TP
Abreviaes
Abreviao
H
X+Y
T
HV
LV
ST
T
GUARD
H1
H2

Descrio
Enrolamento de Alta Tenso
Enrolamentos de Baixa Tenso
Massa ou Terra
Cabo de Alta tenso
Cabo de Baixa Tenso
Ensaio sem o Terra
Ensaio com o Terra
Retira da medio o que ligar
Incio da parte indutiva
Fim da parte indutiva

Abreviao
CH
CH//(X+Y)
ISOLADOR
C1
C2
A
B
C

Descrio
Isolao entre Alta e Terra
Isolao entre Alta e Baixa
Isolao da coluna de Porcelana
Capacitor C1
Capacitor C2
Ponto A
Ponto B
Ponto C

Seja o equipamento da figura abaixo:

Neste caso, o ensaio realizado separadamente, aps a desconexo das


partes capacitiva e indutiva.
Na parte indutiva, tm-se os ensaios:

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ENSAIO

CONEXES

CHAVE

ISOLAMENTO

SELETORA

MEDIDO

HV

LV

01

X+Y

CH + CH // (X + Y)

02

X+Y

GUARD

CH

03

X+Y

ST

CH // (X + Y)

Observao: Importante observar a tenso nominal de operao da parte


indutiva para no aplicar uma tenso maior do que caracterstica da mesma.
Na parte capacitiva, tem-se:

ENSAIO

CONEXES
HV
LV

CHAVE
SELETORA

CAPACITNCIA
MEDIDA

01

ST

C1

02

ST

C2

03

ST

C1 + C2

10.5.6 Ensaio em Divisor Capacitivo Interligado ao Transformador de


Potencial sem Possibilidade de Desconexo
Seja o equipamento da figura a seguir:

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Neste caso, no h possibilidade de ensaio dos componentes em separado.


Os ensaios so os constantes na tabela abaixo:

ENSAIO

CONEXES
HV
LV

CHAVE
SELETORA

CAPACITNCIA
MEDIDA

01

MASSA

Ct

02*

ST

C1 + C2

* Este ensaio poder ser realizado somente se houver a possibilidade de


acesso aos terminais C e N.
10.6 Dificuldades e Solues
Abaixo alguns tipos de defeitos mais freqentes, com o instrumento de ensaio:
- Oscilaes na leitura do medidor.
Caso o instrumento fique inativo longo perodo os potencimetros de ajuste do
galvanmetro e ajuste de mW podem ficar oxidados. Para corrigir, gire os
potencimetros vrias vezes at obter bom contato nos mesmos.
Poder ocorrer tambm que nas leituras de mW o ponteiro no obedea s
variaes do boto, permanecendo parado e depois dando saltos. Quando isso
ocorrer, verificar se passando os dedos no visor o ponteiro tambm se mexe,
caso isso no ocorra sinal de eletricidade esttica na tampa do

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galvanmetro. Para sanar esse defeito umedea um pano e passe sobre a


tampa, de preferncia segurando junto um fio ligado a terra.
- O disjuntor desliga ao elevar a tenso de ensaio.
Normalmente indica sobrecarga no circuito, devido isolamento sob teste em
mau estado ou curto circuito entre terminal de alta tenso e blindagens no
cabo. Desligue o cabo de alta tenso do espcime e eleve a tenso. Se o
defeito sumir, o problema no espcime e se persistir o defeito deve ser no
cabo. Neste caso, desconecte o cabo e tente elevar a tenso, se ela subir
normalmente o defeito no cabo, se persistir ser no instrumento, sendo que
em ambos os casos o instrumento dever ser reparado por tcnicos
qualificados.
- A lmpada verde no acende.
Essa lmpada dever acender toda vez que o instrumento for ligado na
alimentao. Caso no ocorra verifique se existe tenso na tomada ou se os
fusveis esto queimados.
- Rel de conexo a terra no atua.
Verifique se o instrumento est ligado a terra, caso positivo, inverta os pinos de
alimentao na tomada.
- Lmpada vermelha no acende.
Se o problema for apenas lmpada queimada prossiga nos ensaios, caso
contrrio envie para reparos.
10.7 Interpretao dos Resultados
10.7.1 Correo do Fator de Potncia
- Anotar os valores medidos;
- Anotar o valor da temperatura;
Obs.: A temperatura de ensaio a considerar a temperatura ambiente
sombra.
- Calcular o Fator de Potncia, levando em considerao o tipo do instrumento.
Para instrumento de 2,5 kV, empregar a frmula abaixo:

mW
FP =
100 0 0
mVA
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No caso de instrumento de 10 kV, o multiplicador dever ser 10%.


Fazer a correo do Fator de Potncia, de modo a comparar os resultados
ensaiados, realizados a temperaturas diferentes, padronizou-se realizar a
correo dos valores de Fator de Potncia (F.P.) temperatura de 20 C.
Utilizar o valor de K como divisor.
Fatores de Correo para a Temperatura de 20C, das Medidas de Fator de
Potncia de Transformadores de Corrente a leo, como mostra a tabela.
TC
K

16
1,16

17
1,12

18
1,08

19
1,04

20
1,00

21
0,97

22
0,93

23
0,90

24
0,86

25
0,83

26
0,80

27
0,77

28
0,74

29
0,71

30
0,69

TC
K

31
0,67

32
0,65

33
0,62

34
0,60

35
0,58

36
0,56

37
0,54

38
0,52

39
0,50

40
0,48

41
0,47

42
0,45

43
0,44

44
0,42

45
0,41

10.7.2 Valores Tpicos de Fator de Potncia para TPs


Estes valores so para Transformadores de Potencial com classe de isolao
de 15 kV at 34,5 kV.
FATOR DE POTNCIA (%)
At 0,4
de 0,4 at 1,5
de 1,5 at 5,0
de 5,0 acima

CONDIO
EXCELENTE
BOM
RAZOVEL
INVESTIGAR

Estes valores so para Transformadores de Potencial com classe de isolao


de 69 kV at 145 kV.
FATOR DE POTNCIA (%)
At 0,4
de 0,4 at 1,0
de 1,0 at 1,5
de 1,5 acima

CONDIO
EXCELENTE
BOM
RAZOVEL
INVESTIGAR

11. FOLHA DE REGISTRO DO ENSAIO


Aguardando reviso no DGM

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12. BIBLIOGRAFIA

ABNT P-EB-251 e P-MB-459;


ABNT NBR5356;
ABNT NBR5380;
ABNT NBR5458;
AMADEU CASAL CAMINHA Introduo Proteo dos Sistemas
Eltricos;
CELPA (LI14/98) Ensaio em Transformador de Potencial;
CEMAT (TP01-ENSAIOS) Procedimento para Ensaios Eltricos em
Transformadores de Potencial.
CEMAT Roteiro para Comissionamento de Transformadores de Potencial;

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