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Relatório de Estágio Supervisionado

CENTRO
UNIVERSITÁRIO
UNIFTC VITÓRIA
DACONQUISTA
COLEGIADO DE
ENFERMAGEM

RELATÓRIO INICIAL DE ESTÁGIO


SUPERVISIONADO I

USF Panorama

VITÓRIA DA CONQUISTA-BA
2023

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Relatório de Estágio Supervisionado

ANA CLARA SOARES RIBEIRO

DENNY EWERTON COSTA CRUZ

EDNEIDE DE SOUSA PEREIRA

EZEQUIEL DE BRITO PRADO

MARCELLY SANTANA VASCONCELOS

RELATÓRIO INICIAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I


USF Panorama

Relatório Inicial de Estágio Curricular


Supervisionado realizado na UBS
Panoramano, comoparte da avaliação da
disciplina Estágio Curricular
Supervisionado I do Curso de Graduação
em Enfermagem da FTC – Vitória da
Conquista.

Vitória da Conquista – BA
2023
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Relatório de Estágio Supervisionado

Sumário

1 RECONHECIMENTO DE CAMPO DE ESTÁGIO ............................................... 4


1.1 RECONHECIMENTO DA UNIDADE ................................................................ 4
1.2 RECONHECIMENTO DA ÁREA GEOGRAFICA ............................................. 5
1.3 RECONHECIMENTO DA POPULAÇÃO A SER ATENDIDA .......................... 6
1.4 IDENTIFICAÇÃO DOS PRINCIPAIS AGRAVOS ............................................ 7
1.5 COBERTURA VACINAL .................................................................................. 7
1.6 ANÁLISE DO TRABALHO DESENVOLVIDO ORGANIZAÇÃO ..................... 8
2 GERENCIAMENTO DO SERVIÇO ..................................................................... 8
2.1 SUPERVISÃO DE RH ...................................................................................... 8
2.2 CONTROLE DE MATERIAL ............................................................................ 9
3 PONTOS CRÍTICOS DO SERVIÇO .................................................................... 9
REFERÊNCIAS .................................................................................................... 11

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Relatório de Estágio Supervisionado

1 RECONHECIMENTO DE CAMPO DE ESTÁGIO

1.1 RECONHECIMENTO DA UNIDADE

• Estrutura física
Sabe-se que o Governo Federal, juntamente com as Secretarias Municipais de
Saúde, deve garantir uma boa estrutura física nas Unidades Básicas de Saúde, a fim
de possibilitar aos profissionais atuantes na unidade, as condições necessárias para
a execução devida das ações propostas. Quando falamos de estrutura física mínima,
vale destacar: consultório médico e de enfermagem; ambiente para armazenar e
dispensar os medicamentos; banheiro público e exclusivo para funcionários;
laboratório; sala de vacina; expurgo; cabines com leitos o suficiente para toda a
equipe; sala de procedimentos; cozinha; e consultório odontológico completo, se a
equipe contar com um profissional de saúde bucal (BRASIL, 2012).

• Recurso humano
Conforme pontua Vicente (2008), a estruturação das Unidades Básicas de
Saúde se dá atrás do diagnóstico da realidade da área abrangida, tendo sempre o
planejamento adequado. Com isso, o diagnóstico qualifica e subsidia as decisões
profissionais, sempre no intuito de alcançar as metas. A PNAB (2012) elenca a equipe
multiprofissional por modalidades, sendo elas, médicos, enfermeiros, cirurgiões-
dentistas, técnico ou auxiliar de saúde bucal, técnico ou auxiliar de enfermagem,
agentes comunitários de saúde e outros profissionais em função da realidade
epidemiológica da saúde da população. Todos os profissionais devem atuar com uma
jornada de trabalho de 40 horas semanais, tendo a necessidade de dedicação mínima
de 32 horas.

• Recurso Material
É de responsabilidade da esfera do Governo, garantir materiais, equipamentos
e insumos necessários para o funcionamento das Unidades Básicas de Saúde. A
PNAB (2012) pontua os equipamentos mínimos que a Unidade Básica de Saúde deve
conter, sendo eles: Maca ginecológica; Balança Adulto; Balança Pediátrica; Geladeira
para vacinas; Instrumentos básicos para o laboratório: macro e micro centrífuga e

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Relatório de Estágio Supervisionado

microscópio binocular, contador de células, espectrofotômetro e agitador de Kline,


autoclave e instrumentais; Equipamentos diversos: sonar, esfigmomanômetros,
estetoscópios, termômetros, medidor de glicemia capilar, Equipo odontológico
completo e instrumentais.

1.2 RECONHECIMENTO DA ÁREA GEOGRAFICA

● Localização;
Conforme Manual da Política Nacional de Atenção Básica (PNAB).As
Unidades Básicas de Saúde. Visar uma boa estrutura e localização, mais próximo
possível das pessoas. próximo do ambiente de trabalho, próximo da comunidade.
Segundo a PNAB dos fundamentos da Atenção Básica como: Intergravidade.
O território é de extrema necessidade a possibilidade de estudo, mais
profundo sobre: a forma de pensar; na questão de permitir um bom planejamento, sob
a descentralização e o desenvolvimento a princípio da equidade.(PNAB 2012).

● Definindo da área de abrangência;


Recomenda- se as exigências da infraestrutura e funcionamento da Atenção
Básica na Devem estar no sistema de cadastro nacional dentro, as normas citadas
de acordo o departamento da Atenção Básica, com maior vigor.

● Barreiras geográficas e etc.


Sabe- se que o PNAB.Juntamente com normas das atribuições dos
membros das equipes da Atenção Básica.
A população adscrita, têm um princípio para atender a comunidade,
que abrange um âmbito da unidade de saúde, tanto o atendimento domiciliar em um
espaço geográfico.( Escolas e Associações entre outros).
Segundo o PNAB. O orientar fazer uma busca ativa aos faltoso da rede de apoio,
fazendo um acolhimento, mas específico e profundo e notificar às doenças e agravos
compulsórios.
Sabe- se quer o contato permanente com estas famílias, trazendo para
elas uma ação educativa, entre eles a promoção e prevenção de saúde.

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Conforme as normas vigentes da PNAB. tem um acolhimento também


voltado para o Programa Bolsa - Família, junto as três esferas: Governo Federal,
Municipal e Estadual. (PNAB-2012).

1.3 RECONHECIMENTO DA POPULAÇÃO A SER ATENDIDA

• População adiscrita
Segundo a Portaria nº2.436, de 21 de setembro de 2017 do Ministério da Saúde
para melhor coordenação e acolhimento com equidade na Atenção Básica orienta-se
que a população adscrita seja de 2.000 a 3.500 pessoas localizada por território,
conforme as vulnerabilidades, riscos e dinâmicas comunitárias dos mesmos e sendo
todos cadastrados pelo SUS.

• Estratificação da população

• Número de gestantes
Mediante o Guia de Orientação da Saúde da Mulher na gestação, parto e
puerpério para as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, para contabilizar o
número de gestantes nas UBS é necessário captação precoce para início do pré-natal
e inclusão de ambas para verificação/realização o cadastramento no e-SUS. Assim,
são inseridas em ações voltadas para saúde materna e fetal, sendo elas de cunho
preventivo, educativo e terapêuticos, que ocorrem durante a trajetória gestacional para
que se tenham atendimentos de qualidade e redução da mortalidade maternal e
perinatal.

• Número de crianças menores de 1 ano


No que se diz respeito a população infantil menor de 1 ano, a integralidade a
Atenção Básica, segundo a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança
(PNAISC), inicia desde o nascimento e acompanhamento da mãe durante o puerpério
utilizando a Caderneta de Saúde da Criança. Os atendimentos ocorrem tanto em uma
visita domiciliar após primeira semana de alta hospitalar quanto a ida a UBS, onde
serão incluídos em programas de assistência para um desenvolvimento de qualidade
sendo um destes, o Programa Nacional de Imunização – PNI.

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Relatório de Estágio Supervisionado

1.4 IDENTIFICAÇÃO DOS PRINCIPAIS AGRAVOS

• Prevalência das doenças crônicas (HAS, DM etc.)


De acordo com A PNAB (2012), a atenção básica na identificação de agravos,
é baseada por um conjunto de ações no modo coletivo, onde acolhe toda a população
necessitada, quanto no modo individual. Em ambas partes, a finalidade é de promover
proteção à saúde, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, reabilitação,
redução de danos e manutenção da saúde tendo como objetivo principal a
desenvoltura de uma atenção voltada na situação de saúde presente, de modo
impactante também na autonomia das pessoas envolvidas coletivamente.

• Agravos de notificação compusória de maior incidência


Esta prática é desenvolvida com base em exercícios como a prática do cuidado
e gestão, contendo a democrática e a participativa, sendo realizada com o controle do
trabalho em equipe, assumindo responsabilidades para a população em cada território
definido.

• Endemicidade para doenças

• Identificação de problemas prioritários

• Fatores de risco.

1.5 COBERTURA VACINAL

● Cobertura vacinal em menores de 1 ano;


A meta anual de cobertura estabelecida para os menores de 1 ano é de vacinar
para BCG 90%, para Febre Amarela 100% e para os demais imunizantes do
calendário básico o Ministério da saúde preconiza que seja atinjida a meta de 95% da
população alvo.

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● Cobertura vacinal da 1º e 2º etapa de POLIO;


A meta anual de cobertura de vacinação contra polio é de 95% (BRASIL, 2022).

● Cobertura vacinal da campanha do idoso.


A meta mínima estabelecida pela PNI é de 80% da população idosa (BRASIL,
2009).

1.6 ANÁLISE DO TRABALHO DESENVOLVIDO ORGANIZAÇÃO DO SERVIÇO

● Porta de entrada/triagem;
● Existência de demanda reprimida;
● Serviços oferecidos;
● Organização da referência e contra-referência;
● Atividades extra-muro;

2 GERENCIAMENTO DO SERVIÇO

2.1 SUPERVISÃO DE RH

• Cumprimento de Carga Horária


Os profissionais atuantes nas Unidades Básicas de Saúde devem cumprir
carga horária de 40 horas semanais, sendo necessário a dedicação mínima de 32
horas semanais. Considerando a carga horária estabelecida, cabe ao gerente da UBS
coordenar, organizar e fiscalizar o cumprimento da carga horária (BRASIL, 2012).

• Cumprimento da escala
O gerente da Unidade Básica de Saúde deve criar a escala dos profissionais,
sendo essa detalhada, e garantir o cumprimento da mesma. Nas UBS’s, a escala dos
profissionais deve ser fixada em local visível próximo à entrada, como determina a
portaria nº 2.436/17, a fim de garantir um ambiente adequado para todos (BRASIL,
2017).

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Relatório de Estágio Supervisionado

• Qualidade do serviço
Nas Unidades Básicas de Saúde, a qualidade do serviço está diretamente
ligada aos benefícios oferecidos com o menor risco possível aos usuários do serviço.
A qualidade do serviço de saúde envolve o atendimento adequado ao cliente e um
bom serviço de apoio (KLOS; SHERMAN, 1998).

2.2 CONTROLE DE MATERIAL

• Controle de estoque de material


Dantas e Melo (2001) evidencia em seu artigo que a gerência dos recursos
materiais na Unidade Básica de Saúde deve coordenar e supervisionar cada atividade
realizada na unidade, com o propósito de manter o estoque de material adequado
para o bom funcionamento e oferta adequada dos serviços da UBS.

• Controle de estoque de medicamento


Cabe ao gerente da Unidade Básica de Saúde, a supervisão dos medicamentos
em estoque, bem como a demanda de cada um deles na farmácia da unidade e nos
atendimentos. Com a coordenação devida, a UBS não sofrerá com falta de
medicamentos, tendo um estoque necessário para a demanda do serviço (DANTAS
et.al, 2001)

3 PONTOS CRÍTICOS DO SERVIÇO

Conforme pontua Albuquerque (2014), são dois os pontos críticos que valem
ser destacados em uma Unidade Básica de Saúde, sendo elas, a acessibilidade na
dimensão geográfica e sócio-organizacional. A primeira diz respeito ao tempo,
distância e custos da locomoção do usuário até a UBS. A segunda refere-se às
características da oferta que podem dificultar a capacidade dos usuários ao uso do
serviço.
Considerando a dimensão sócio-organizacional de acessibilidade,
Donabedian (2003) esclarece a importância do uso das tecnologias e adequação dos

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Relatório de Estágio Supervisionado

profissionais de saúde frente às necessidades dos usuários da Unidade Básica de


Saúde. Assim, não basta a oferta do serviço, não obstante, a qualidade do serviço e
uso dele no início e continuidade do cuidado.

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REFERÊNCIAS

ALBUQUERQUE, Maria do Socorro Veloso de et al. Acessibilidade aos serviços


de saúde: uma análise a partir da Atenção Básica em Pernambuco. Saúde em
Debate, v. 38, p. 182-194, 2014.

BRASIL. MInistério da Saúde . Portaria no. 2.436 de 21 de setembro de 2017.


Brasília: Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, 2017

BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção Básica. Brasília:


Ministério da Saúde, 2012.

DANTAS, Tereza Cristina Costa; MELO, Marisa Leal Correia. O trabalho do


gerente em unidade básica de saúde: possibilidades de uma prática. Revista
Brasileira de Enfermagem, v. 54, p. 494-499, 2001.

DONABEDIAN, A. An introduction to quality assurance in health care. New York:


Oxford University, 2003.

KLOS, A. J.; SHERMAN, J. E. Family planning programs: improving quality.


Popul. Rep. J., n. 47, p. 1-39, 1998.

VICENTE, Fernanda Regina et al. Organização e atendimento de uma unidade


básica de saúde: significados para usuários/familiares e funcionários. Cogitare
Enfermagem, v. 13, n. 3, 2008.

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Centro Universitário UNIFTC Vitória da Conquista


Colegiado do Curso de Enfermagem

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