Trab de DP I
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2.2. Os principais passos da organização sequencial dos objectivos de ensino aprendizagem ....... 7
3 Conclusão ............................................................................................................................... 14
O espaço da língua portuguesa na escola é garantir o uso ético e estético da linguagem verbal,
fazer compreender que na linguagem é possível transformar/ reiterar o social, o cultural, o
pessoal; aceitar a complexidade humana, o respeito pelas falas como parte das vozes possíveis
e necessárias para o desenvolvimento humano enfim, fazer o aluno se compreender como um
texto em diálogo constante como outros textos.
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1.1. Objectivos
Segundo Andrade (1997), toda pesquisa deve ter objectivos claros edefinidos, pois assim torna-se
mais fácil conduzir a investigação.
Portanto, o trabalho será norteado por 1 objectivo geral e 3 específicos que sustentam o principal.
1.2. Metodologias
De acordo com Lakatos & Marconi (1986), metodologia científica é um conjunto de abordagens,
técnicas e processos utilizados pela ciência para formular e resolver problemas de aquisição
objectiva do conhecimento, de uma maneira sistemática.
Contudo, no que diz respeito as metodologias, importa referir que neste trabalho privilegiou-se a
pesquisa bibliográfica que correspondem aos documentos que nos permitiram uma confrontação
de ideias e posicionamentos teóricos adoptados por vários estudiosos em que se assenta este estudo.
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2. Objectivos Pedagógicos em Sala de Aula de Língua Portuguesa
2.1. A Pedagogia
A história da Pedagogia é longa, remonta da Grécia; era papel dos escravos acompanhar as crianças
dos senhores aos locais de instrução, aos poucos essa actividade deixou de ser do escravo e passou
a ser de um profissional a que hoje chamamos de pedagogo. Etimologicamente, pai,
paidós=crianças, agein=conduzir; logo= ciência, assim a Pedagogia significa ciência para a
condução das Crianças (Piletti, 1990).
Hoje a Pedagogia assume um papel diferente daquele desempenhado pelos escravos, trata de
investigar as leis e regularidades que orientam o processo de ensino-aprendizagem. Evidentemente
que esse papel não seria possível se a Pedagogia não lançasse mãos a outras ciências de natureza
psicológia, sociológica e, até pedagógica.
Dentro dessa complexidade, Piletti (1990), apresenta três áreas importantes da Pedagogia:
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2.1.1. A pedagogia em sala de aula de língua Portuguesa
A língua tem como principal função habilitar a comunicação entre os sujeitos e isso é primordial
para a aprendizagem e desenvolvimento dos mesmos. Para que haja o ensinoaprendizagem e não
uma simples memorização, é preciso que ocorra interação pedagógica entre o professor e o aluno.
Dessa forma, ambos devem ser ativos no ambiente escolar.
“O ato pedagógico pode ser, então definido como uma atividade sistemática de
interação entre seres sociais tanto no nível do intrapessoal como no nível de
influência do meio, interação esta que se configura numa ação exercida sobre os
sujeitos ou grupos de sujeitos visando provocar neles mudanças tão eficazes que os
tornem elementos ativos desta própria ação exercida. Presume-se aí, a interligação
de três elementos: um agente (alguém, um grupo, etc.), uma mensagem transmitida
(conteúdos, métodos, habilidades) e um educando (aluno, grupo de alunos, uma
geração) (...)” (Libânio, 1994, p.56).
Portanto, se não houver comunicação na vida social o ser humano não aprende e por consequência
não se desenvolve e assim não haverá aprendizagem nem desenvolvimentos múltiplos. O professor
deve usar do diálogo, pois o diálogo pode ser uma fonte de riquezas e alegrias, é uma arte a ser
cultivada e ensinada.
O professor deve ensinar que o diálogo só acontece quando os interlocutores têm voz ativa, e que
se os interlocutores se limitarem a impor visões do mundo sem considerar o que o outro tem a
dizer, não estarão praticando um diálogo.
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Segundo Haydt (1995), na relação professor-aluno, o diálogo é fundamental. A atitude dialógica
no processo ensino-aprendizagem é aquela que parte de uma questão problematizada, para
desencadear o diálogo, no qual o professor transmite o que sabe, aproveitando os conhecimentos
prévios e as experiências, anteriores do aluno. Assim, ambos chegam a uma síntese que elucida,
explica ou resolve a situação-problema que desencadeou a discussão.
Assim, o professor como facilitador do aprendizado deverá buscar a motivação de seus alunos.
Sabemos que não é uma tarefa fácil, pois a falta de motivação pode ter origem em problemas
particulares do aluno como cansaço, necessidades afetivas não satisfeitas e, até mesmo, a fome.
Porém o professor deverá centrar os seus esforços na aprendizagem e, ao trabalhar com ela, tornar
o ensinamento significativo para o aluno, fazendo-o sentir que a matéria é importante para a sua
vida.
O conceito de objectivo como enunciado dos resultados que se espera alcançar com a formação,
sendo muito amplo, permite-nos englobar as diferentes situações em que os objetivos podem ser
definidos e as várias formas que podem assumir.
É um facto que quando nos confrontamos com um projeto de uma ação de formação, podemos
verificar que os respetivos objetivos, ou resultados esperados, podem ser formulados por diferentes
entidades e com diversos níveis de generalidade. Desde a indicação muito ampla do que se pretende
com a formação, (perfil de competências), até à indicação muito precisa do que o formando deverá
ser capaz de fazer numa situação muito específica.
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Os diferentes graus de generalização ou de especificação com que são definidos os objetivos, fazem
com que exista uma multiplicidade de designações ou classificações, que na maioria das vezes se
intersetam ou se sobrepõem, como se pode constatar pelos seguintes exemplos: objetivos globais,
gerais, terminais, finais, intermédios, sequenciais, facilitadores de aprendizagem, de progressão,
de desenvolvimento, de transferência, etc.
Níveis de objectivos:
a) Objetivos educacionais (ou gerais) - são aqueles previstos para um determinado grau ou ciclo
numa escola ou numa certa área de estudos, e que serão alcançados a longo prazo. São proposições
gerais sobre mudanças comportamentais desejadas. Decorrem de uma filosofia da educação e
surgem do estudo da sociedade contemporâneo e do estudo sobre o desenvolvimento do aluno e
sobre os processos de aprendizagem.
b) Objetivos específicos (ou instrucionais) – consistem numa maior especificação dos objetivos
educacionais e numa operacionalização dos mesmos. Os objetivos específicos, portanto, são
proposições específicas sobre mudanças no comportamento dos alunos, que serão atingidos
gradativamente no processo de ensino-aprendizagem. São aqueles definidos especificamente para
uma disciplina, uma unidade de ensino ou uma aula. Consistem no desdobramento e na
operacionalização dos objetivos educacionais.
Os objetivos educacionais e específicos, por sua vez podem referir-se aos domínios cognitivo,
afetivo e psicomotor. Alguns autores utilizam a palavra taxionomia (do grego táxis = ordem e
nómos = lei) para indicar essa classificação.
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O domínio cognitivo, refere-se à razão, à inteligência e à memória, compreendendo desde
simples informações e conhecimentos intelectuais, até idéias, princípios, habilidades
mentais de análise, síntese, etc.
O domínio afetivo, refere-se aos valores, às atitudes, às apreciações e aos interesses.
O domínio psicomotor, refere-se às habilidades operativas ou motoras, isto é, às
habilidades para manipular materiais, objectos instrumentos ou máquinas.
O plano de aula é uma espécie de plano de ensino, porém mais detalhado, por abordar de maneira
mais profunda os tópicos gerais que foram previstas no plano de ensino. Ela [a aula] é feita de
prévias e planejadas escolas de caminhos, que são diversos do ponto de vista dos métodos e técnicas
de ensino; [...] também se constrói, em sua operacionalização, por percalços, que implicam
correções de rota na ordem didática, bem como mudanças de rumo; [...] está sujeita a improvisos,
porque não foram previstos, mas não pode construir-se por improvisações (Libâneo, 1993).
Para elaborar de forma consistente uma aula, é necessário que o professor leve em consideração o
tempo de aula, os objetivos gerais da matéria e a sequência de conteúdos do plano de ensino. Pois,
durante a aula pode acontecer alguns imprevistos, porém é de extrema importância que se tenha
um plano em mãos para que possa contornar a situação e com isso não tornar a aula em uma perca
de tempo.
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2.3.1. Modelo de plano de aula
Actividade Meios
Tempo Funções Conteúdo Métodos de
Professor Aluno
didácticas Básicos Ensino
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-Pergunta ao aluno -Responde dando os
sobre o tema; eu ponto de vista;
-Sintetisa as ideias do -Observa;
aluno explicando sobre Livros;
o tema;
artigos;
25' Mediação Verbos -Orienta a definição de -Define verbo; Elaboração
quadro;
e irregulares Verbo. Conjunta
Assimilação -Orienta a identificação -Identifica verbos giz.
de verbos irregulares; irregulares ; e
-Sintetisa as ideias -Observa;
dando a súmula. Expositivo
-Orienta ao aluno a -Escreve os
escrever apontamento. apontamentos.
Livros;
Domínio -Escreve os exercícios - Observa;
artigos;
10' e -Exercícios de no quadro; Trabalho
quadro;
Consolidação aplicação -Explica como resolvê- -Resolve no Independen
los. caderno; te giz.
-Orienta a correção dos -Apresenta/faz a
exercícios. correção.
Controlo -Resumo sobre -Orienta um breve -Faz o resumo Livros;
5' e os verbos resumo sobre o tema; oralmente; Elaboração
artigos;
Avaliação irregulares; -Marca o TPC -Anota o TPC no Conjunta
quadro;
-TPC caderno
giz.
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2.3.1.1. Quadro Mural
Os verbos são formados por um radical mais uma terminação. As terminações são diferentes,
conforme as flexões em número, pessoa, modo e tempo verbal que apresentam.
Encontram-se definidas três estruturas de conjugação verbal: a 1.ª conjugação para verbos
terminados em –ar, a 2.ª conjugação para verbos terminados em – er e a 3.ª conjugação para verbos
terminados em –ir.
Existem, contudo, verbos que não se encaixam nesses modelos fixos de conjugação verbal,
possuindo alterações nos radicais e nas terminações quando conjugados. São chamados de verbos
irregulares.
Verbo ser;
Verbo estar;
Verbo haver;
Verbo pôr;
Verbo saber;
Verbo poder;
Verbo medir;
Verbo fazer;
Verbo vir;
Verbo dar;
Verbo trazer;
Não existe regra para a conjugação de um verbo irregular. Em alguns verbos irregulares, as
alterações ocorrem apenas nos radicais. Em outros, as alterações ocorrem apenas nas terminações.
Em alguns casos, as alterações ocorrem tanto nos radicais como nas terminações.
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Ser classificado de verbo irregular não significa que todas as suas formas conjugadas sejam
irregulares, sendo possível que haja formas conjugadas de verbos irregulares que se encaixam nos
modelos de conjugação regular.
Exercícios de aplicação
1. Analise os enunciados seguintes e assinale a alternativa em que todos os verbos são irregulares.
Resolução
TPC
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3 Conclusão
Feito o trabalho, podemos concluir que sempre que se inicia um empreendimento complexo, tendo
em vista alcançar determinadas metas, torna-se importante fazer uma previsão básica da acção a
ser realizada, previsão essa que funcione como um fio condutor susceptível de orientar a acção. No
complexo empreendimento que é a educação, esta necessidade torna-se ainda mais forte.
Com efeito, na medida em que a acção educativa põe em causa o presente e o futuro da criança, do
adolescente e do jovem, pondo consequentemente em causa a própria comunidade, não se pode
permitir que ela se desenrole ao sabor dos acasos da improvisação. Também não pode ser
estruturada na exclusividade do bom senso e da intuição de quem a pratica.
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4. Referências bibliográficas
Andrade, M. M. (1997). Como preparar trabalhos para cursos de pós-graduação. São Paulo:
Atlas
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