Técnicas Anestesicas
Técnicas Anestesicas
Técnicas Anestesicas
Introdução
• Local de infiltração do fármaco: determina o tipo de injeção
• Infiltração local
o Infiltração em pequenas terminações nervosas
o Incisão/tratamento realizado na mesma área de deposição do AL
o Comumente utilizada para definir injeções no ápice do dente tratado
▪ USO ERRADO
▪ Bloqueio de campo
o Ex.: anestesia da papila interproximal antes do alisamento radicular
• Bloqueio de campo
o Infiltração próxima aos ramos nervosos terminais maiores
o Incisão/tratamento realizado na área distante do local de injeção
o Área anestesiada bem circunscrita, envolvendo o tecido de um ou dois dentes
o Ex.: injeções maxilares no ápice do dente tratado
• Bloqueio de nervo
o Infiltração próxima a um tronco nervoso principal
o Incisão/tratamento distante do local de deposição do AL
o Área anestesiada é maior que a do bloqueio de campo
o Ex.: anestesia no n. alveolar superior posterior, n. alveolar inferior, n. nasopalatino
Anestesia Maxilar
Injeção supraperioesteal
• Comumente chamada de infiltração local
• Mais usada para anestesia pulpar dos dentes superiores
• Procedimento simples e exitoso
• Indicada em procedimentos com área relativamente
circunscrita
o Seja na região dos incisivos maxilares ou mandibulares
• Nervos anestesiados:
o Grandes ramos terminais do plexo dentário
• Áreas anestesiadas:
o Polpa do dente
o Raiz do dente
o Periósteo vestibular
o Tecido conjuntivo
Mírian Costa
o Mucosa do dente
• Indicações:
o Anestesia pulpar dos dentes superiores com limitação a um
ou dois dentes
o Anestesia dos tecidos moles em área circunscrita
• Vantagens
o Alta taxa de sucesso (95%)
o Injeção tecnicamente fácil
o Atraumática
• Desvantagens
o Não recomendada em grandes áreas
• Técnica
o Agulha de calibre 27
o Área de introdução: altura da prega mucovestibular acima do ápice do dente a ser anestesiado
o Área alvo: região apical do dente a ser anestesiado
o Pontos de referencia
▪ Prega mucovestibular
▪ Coroa do dente
▪ Contorno da raiz do dente
o Seringa paralela ao longo eixo do dente
o Aspirar 2x
o Injetar 0,6 ml (1/3 do tubete) lentamente em 20s
o Aguardar 3 a 5 min para começar o procedimento
Bloqueio do n. ASP
• Tabém chamado de bloqueio da tuberosidade e bloqueio zigomático
• Comum e exitoso (95%)
• Não eficaz na anestesia da raiz mesiovestibular do 1º molar
o 28% é inervada pelo n. ASM
o Indicado uma injeção supraperiosteal para garantir
anestesia
• Recomendado o uso de agulha curta
• Nervo anestesiado
o Alveolar superior posterior
• Áreas anestesiadas
o Polpas dos molares
o Tecido periodontal vestibular
o Osso sobrejacente aos molares
o Indicações
o Tratamento de 2 ou mais molares superiores
o Quando a injeção supraperiosteal é contraindicada
o Injeção supraperiosteal ineficaz
• Contraindicação
o Risco de hemorragia muito grande – hemofílico
• Vantagens
o Atraumático
o Taxa de sucesso elevada (95%)
o Número mínimo de injeções necessário
o Volume total mínimo em comparação a supraperiosteal
• Desvantagens
o Risco de hematoma
o Técnica arbitrária: poucos pontos de referência ósseos
Mírian Costa
o Segunda injeção no 1º M devido à variação da raiz
mesiovestibular
• Técnica
o Agulha curta de calibre 27
o Área de introdução: prega mucovestibular acima do 2º M
superior
o Pontos de referência
▪ Prega mucovestibular
▪ Tuberosidade da maxila
▪ Processo zigomático da maxila
o Retrair a bochecha para melhor visibilidade
o Avançar a agulha lentamente para cima, para dentro e para trás
o Aspirar em 2 planos
o Depositar 0,9 a 1,8 ml durante 30 a 60s
o Aguardar 3 a 5 min antes de começar o procedimento
Bloqueio do n. ASM
• N. ASM presente em apenas 28% da população
• Indicado quando o n. ASA não produz anestesia distal do canino
• Alta taxa de sucesso
• Nervos anestesiados
o Alveolar superior médio
o Ramos terminais
• Áreas anestesiadas
o Polpa do 1º e 2º PM
o Raiz mesiovestibular do 1º M
o Tecidos periodontais vestibulares
o Osso dos dentes associados
• Indicações
o Quando o n. ASA não produzir anestesia pulpar distal ao canino
o Procedimentos envolvendo apenas os PMs
• Contraindicações
o Infecção ou inflamação na área de injeção
o N. ASM ausente
• Vantagens
o Minimiza o numero de injeções e o volume de solução
• Técnica
o Agulha curta de calibre 27
o Área de introdução: prega mucovestibular na altura do 2º PM
o Área alvo: osso maxilar acima do ápice do 2º PM
o Ponto de referência: prega mucovestibular acima do 2º PM
o Inserir a agulha lentamente até que a extremidade esteja acima do ápice do 2º PM
o Aspirar 1x
o Depositar lentamente 0,9 a 1,2ml – metade ou 1/3 de tubete – durante 30 a 40s
o Aguardar 3 a 5 min para iniciar procedimento
• Precauções
o Não introduzir a agulha muito próximo ao periósteo
o Não injetar rapidamente
Bloqueio do n. ASA
• Também conhecida como bloqueio do n. infraorbitário
• Não é muito popular
Mírian Costa
• Alta frequência de sucesso e segura
• Nervos anestesiados
o Alveolar superior anterior
o Alveolar superior médio
o Nervo infraorbitário
▪ Palpebral inferior
▪ Nasal lateral
▪ Labial superior
• Áreas anestesiadas
o Polpa do IC, IL e C superior
o Polpa dos PMs e raiz mesiovestibular do 1º M (72% dos casos)
o Periodonto vestibular e osso dos dentes associados
o Pálpebra inferior
o Porção lateral do nariz
o Lábio superior
• Indicações
o Procedimentos que envolvem mais de 2 dentes superiores e os tecidos vestibulares adjacentes
o Inflamação ou infecção que contraindique o uso da anestesia supraperiosteal
o Osso cortical denso impedindo uso da anestesia supraperiosteal
• Vantagens
o Técnica simples
o Segura
o Menor volume de solução utilizada
• Desvantagens
o Psicológicas
▪ Medo do operador em usar a técnica
▪ Incomodo na abordagem intraoral do n. infraorbitário
o Anatômicas: pouco referencial anatômico
• Técnica
o Agulha longa de calibre 25 ou 27
o Área de inserção: altura da prega mucovestibular diretamente sobre o 1º PM
o Área alvo: forame infraorbitário – abaixo da incisura infraorbitária
o Pontos de referencia
▪ Prega mucovestibular
▪ Incisura infraorbitária
▪ Forame infraorbitário
o Palpar a incisura infraorbitária e localizar o forame
infraorbitário logo abaixo
o Manter o dedo sob o ponto do forame
o Introduzir a seringa e orientá-la em direção ao forame
infraorbitário
o Agulha paralela ao eixo longitudinal
o Profundidade da agulha: +/- 16mm
o Aspirar em 2 planos
o Depositar lentamente 0,9 a 1,2ml durante 30 a 40s
o Sentir a solução sendo depositada sob o dedo no forame
o Manter o dedo no local de injeção por até 2min após a injeção
o Aguardar 3 a 5 min para iniciar o procedimento
Mírian Costa
• Também chamada de bloqueio do n. palatino anterior
• Nervo anestesiado
• Palatino maior Áreas anestesiadas
o Parte posterior do palato duro
o Tecidos moles sobrejacentes
o Até o 1º PM e até a linha média
• Indicações
o Tratamento restaurador em mais de dois dentes com
anestesia de tecido mole recomendada
o Procedimentos periodontais ou cirúrgicos envolvendo palato
• Contraindicações
o Inflamação ou infecção na área de injeção
o Tratamento de 1 ou 2 dentes
• Vantagens
o Minimiza as penetrações e volume da solução
o Minimiza o desconforto para o paciente
• Desvantagens
o Não há hemostasia – exceto na área de injeção
o Potencialmente traumático
• Técnica
o Agulha curta de calibre 27
o Área de introdução: tecidos moles levemente anteriores ao
forame palatino maior
o Área alvo: nervo palatino maior
o Pontos de referencia
▪ Forame palatino maior
▪ Junção do processo alveolar maxilar e osso palatino
o Avançar a seringa a partir do lado oposto da boca
o Posicionar a haste de algodão na junção do processo alveolar
com o osso maxilar e deslocar distalmente até perceber uma
depressão – forame palatino maior
o Iniciar na região do 1º M
o Aplicar anestésico tópico por 2 min na região de 1 a 2mm
anterior ao forame palatino maior
o Aplicar pressão durante 30s
o Inserir a agulha em um ângulo de 90º com a área alvo
o Continuar a compressão durante todo o procedimento
o Avançar a agulha até tocar levemente o osso palatino – profundidade próxima a 5mm
o Aspirar em 2 planos
o Depositar 0,45 a 0,6ml – ¼ a 1/3 de tubete – durante 30s
o Aguardar 2 a 3 min para iniciar o procedimento
Bloqueio do n. nasopalatino
• Geralmente muito traumática
• Possui 2 tecnicas principais
o Penetração tecidual única na papila incisiva (desconfortável)
▪ Tecidos moles densos
▪ Firme adesão ao osso
▪ Muita sensibilidade
o Múltiplas punções de agulha
▪ Menos traumática
• Também chamada de bloqueio do nervo incisivo
Mírian Costa
• Nervos anestesiados
o Nervos palatinos bilateralmente
• Áreas anestesiadas
o Porção anterior do palato duro bilateralmente
o Da face mesial do 1º PM direito até o esquerdo
• Indicações
o Quando for necessária anestesia dos tecidos moles palatinos para tratamento em mais de dois dentes
o Controle da dor durante procedimentos periodontais ou cirúrgicos
• Contraindicações, vantagens e desvantagens: iguais ao bloqueio do n. palatino maior
• Técnica com injeção única
o Agulha curta de calibre 27
o Área de introdução: mucosa palatina imediatamente lateral à papila incisiva
o Área alvo: forame incisivo, sob a papila incisiva
o Pontos de referencia
▪ Incisivos centrais
▪ Papila incisiva
o Introduzir em um ângulo de 45º em direção à papila incisiva
o Aplicar anestésico local por 2 min
o Comprimir a área da papila com haste de algodão
o Injetar pequenos volumes de anestésico durante todo o
procedimento
o Continuar com a pressão durante toda a injeção
o Injetar 0,45 ml – 1/3 a ¼ de tubete – durante 15 a 30s
• Técnica com múltiplas perfurações
o Agulha curta de calibre 27
o Área de introdução
▪ Freio labial
▪ Papila interdentária entre os IC
▪ Tecidos moles laterais à papila incisiva
o Área alvo: forame incisivo, sob a papila incisiva
o Pontos de referencia
▪ Incisivos centrais
▪ Papila incisiva
o Primeira injeção
▪ Infiltração no freio labial
▪ Depositar 0,3ml durante 15s
o Segunda injeção
▪ Papila interdentária entre os IC
▪ Injeção em ângulo reto com a papila
▪ Aspirar em 2 planos
▪ Depositar 0,3ml durante 15s
▪ Aguardar 2 a 3min para observar efeito
o Terceira injeção
▪ Agulha mantida em um ângulo de 45º em relação à papila incisiva
▪ Muito parecida com a técnica de injeção única
Mírian Costa
o Obtenção de hemostasia durante procedimentos cirúrgicos
o Controle da dor para colocação de grampo de isolamento ou
adaptação de fio retrator
o Cirurgia envolvendo 2 dentes ou menos
• Vantagens
o Produz hemostasia
o Produz área mínima de dormência, diminuindo desconforto do
paciente
• Desvantagem: potencialmente traumática
• Técnica
o Agulha curta de calibre 27
o Área de introdução: gengiva inserida – 5 a 10mm da margem livre
da gengiva
o Área alvo: tecidos gengivais
o Pontos de referência: tecido gengival no centro estimado da área
de tratamento
o Inserir agulha em um ângulo de 45º
o Usar haste de algodão e anestésico como nas técnicas anteriores
o Profundidade de 3 a 5mm na maioria dos pacientes
o Depositar 0,2 a 0,3ml de solução
Mírian Costa
o Necessidade de anestesia suplementar
o Uso de AL com adrenalina de 1:50.000 é contraindicado
• Técnica
o Agulha curta de calibre 27
o Área de introdução: linha imaginária conectando a sutura palatina mediana à margem gengival livre
na direção do contato dos PMs
o Área alvo: osso palatino no local de injeção
o Usar sistema C-CLAD
Bloqueio do n. maxilar
• Eficaz para produzir anestesia profunda de uma hemimaxila
• Útil em cirurgias extensas e que envolvem um quadrante inteiro
• Também chamada de bloqueio da 2ª divisão
• Nervo anestesiado
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o Divisão maxilar do n. trigêmeo
• Áreas anestesiadas
o Anestesia pulpar dos dentes do lado do bloqueio
o Periodonto vestibular e osso adjacente
o Tecidos moles e osso do palato – duro e parte do mole
o Pele da pálpebra inferior
o Lateral do nariz
o Bochecha
o Lábio superior
• Indicações
o Procedimentos cirúrgicos extensos
o Quando infecção ou inflamação tecidual impede o uso de outros
bloqueios
o Diagnostico ou terapia para neuralgia da 2ª divisão do trigêmeo
• Contraindicações
o Profissional inexperiente
o Pacientes pediátricos
o Pacientes não cooperativos
o Quando há risco de hemorragia
o Obstrução no canal palatino
• Vantagens
o Injeção atraumática – na abordagem da tuberosidade alta
o Alta taxa de sucesso
o Menor numero de perfurações para anestesia da hemimaxila e menor volume de anestésico
• Desvantagens
o Risco de hematoma – principalmente na tuberosidade alta
o Ausência de referências – tuberosidade alta
o Ausência de hemostasia
o Dor – canal palatino maior
• Técnica – abordagem da tuberosidade alta
o Agulha longa de calibre 25 ou 27
o Área de introdução: altura da prega mucovestibular acima da face distal do 2º M
o Área alvo:
▪ Nervo maxilar: no ponto onde atravessa a fossa pterigopalatina
▪ Superior e medial à área de bloqueio do ASP
o Pontos de referência
▪ Prega mucovestibular
▪ Tuberosidade da maxila
▪ Processo zigomático da maxila
o Depositar lentamente 1,8ml durante mais de 60s
• Técnica – abordagem do canal palatino maior
o Agulha longa de calibre 25 ou 27
o Área de introdução: tecidos moles palatinos – sobre o forame palatino maior
o Área alvo: nervo maxilar – no ponto em que atravessa a fossa pterigopalatina
▪ A agulha atravessa o canal palatino maior para alcançar o nervo
o Pontos de referência
▪ Forame palatino maior
▪ Junção do processo alveolar maxilar
▪ Osso palatino
o Palpar o forame e preparar o tecido exatamente sobre ele
o Técnica bem parecida com o bloqueio do n. palatino maior
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Anestesia Mandibular
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o Retirar lentamente até a metade do comprimento da agulha e depositar parte da solução restante
para anestesiar o n. lingual – 0,2ml
o Aguardar de 3 a 5 minutos para iniciar o procedimento
Bloqueio do n. bucal
• Em comparação ao BNAI: é mais exitosa, incidência de aspiração baixa e mais nervos anestesiados
• Também chamada de: técnica de Gow-Gates, bloqueio nervoso da 3ª divisão
• Nervos anestesiados
o Alveolar inferior
o Lingual
o Milo-hioideo
o Auriculotemporal
o Incisivo
o Mentual
o Bucal (75% dos pacientes)
• Áreas anestesiadas
o Dentes mandibulares até a linha média
o Mucoperiósteo e membranas mucosas bucais do lado da injeção
o 2/3 anteriores da língua
o Assoalho da cavidade oral
o Tecidos moles e periósteo da língua
o Corpo da mandíbula
o Pele sobre o zigoma, parte posterior da bochecha e regiões temporais
Mírian Costa
• Indicações
o Iguais as do BNAI
o Quando o BNAI não é bem-sucedido
• Vantagens
o Injeção única
o Alta frequência de êxito
o Mínima frequência de aspiração
• Desvantagens
o Inicio da anestesia mais longo (5min) do que o BNAI (3min)
• Técnica
o Agulha longa de calibre 25 ou 27
o Área de inserção: membrana mucosa na parte mesial do ramo da mandíbula
o Área alvo: aspecto lateral do colo condilar, logo abaixo da inserção do músculo pterigoide lateral
o Referencias:
▪ Borda inferior do trago – incisura intertrágica
▪ Canto da boca
▪ Região logo abaixo da cúspide mesiolingual do 2º M
superior
▪ Região distal ao 2º M superior
o Penetrar a agulha imediatamente distal ao 2º M superior na parte
alta da cúspide mesiolingual
o Dirigir a seringa à área alvo no trago
o Profundidade média de penetração: 25mm
o Depositar 1,8ml em 60 a 90s
Mírian Costa
• Técnica
o Agulha longa de calibre 25 ou 27
o Área de inserção:
▪ Tecidos moles sobrejacentes à borda medial (lingual)
do ramo mandibular
▪ Diretamente adjacente à tuberosidade maxilar
▪ Na parte alta da junção mucogengival circunvizinha
ao terceiro molar maxilar
o Área alvo:
▪ Tecidos moles na borda medial (lingual) do ramo
mandibular
▪ Na região do nervo alveolar inferior, do nervo lingual
e do nervo milo-hióideo
▪ Trajeto inferior do forame oval ao forame mandibular
o Referencias
▪ Junção mucogengival do 2º ou 3º M superior
▪ Tuberosidade maxilar
▪ Incisura coronoide
o Manter o corpo da seringa paralelo ao plano oclusal
o Inserir a agulha ao nível da junção mucogengival do 3º ou 2º M superior
o Depositar 1,5 a 1,8ml durante 30s
Bloqueio do n. mentual
• Nervos anestesiado: mentual
• Áreas anestesiadas:
o Membrana mucosa bucal, anteriormente ao forame mentual
o Pele do lábio inferior e do queixo
• Indicação
o Casos em que a anestesia dos tecidos moles bucais é
necessária
o Ex.:
▪ Biopsia dos tecidos moles
▪ Sutura de tecidos moles
• Vantagens
o Elevada frequência de êxito
o Tecnicamente fácil
o Atraumático
• Técnica
o Agulha curta de calibre 25 ou 27
o Área de inserção: prega mucobucal no forame mentual
o Área alvo: n. mentual saindo do forame mentual
▪ Geralmente entre o ápice do 1º PM e do 2º PM
o Referencias: PM e prega mucobucal
o Posicionar o indicador no ápide do 1º M e seguir anteriormente até encontrar o forame mentual
o Avançar a seringa devagar até chegar ao forame
o Profundidade média de 5 a 6mm
o Depositar lentamente 0,6ml durante 20s
Bloqueio do n. incisivo
• Nervos anestesiados
o Mentual
o Incisivo
Mírian Costa
• Áreas anestesiadas
o Membrana mucosa bucal anterior ao forame mentual
o Lábio inferior
o Pele do queixo
o Fibras nervosas pulpares dos dentes anteriores
• Indicações
o Procedimentos dentários envolvendo dentes anteriores
o Casos em que o BNAI não está recomendado
• Vantagens
o Anestesia pulpar e de tecido duro sem anestesia lingual
o Alta frequência de êxito
• Técnica
o Igual ao bloqueio do n. mentual
Mírian Costa