Módulo Brigada de Emergência
Módulo Brigada de Emergência
Módulo Brigada de Emergência
BRIGADA DE EMERGÊNCIA
OBJETIVO
Exigida por lei, a brigada de incêndio é uma condição geralmente necessária para a obtenção do Auto
de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB). Este documento certifica que a edificação possui as
condições de segurança contra incêndio, contemplando medidas estruturais, técnicas e
organizacionais integradas, que possam garantir à edificação proteção no segmento de segurança
contra incêndios.
COMPOSIÇÃO
A.1, que leva em conta a população fixa, o grau de risco e os grupos/divisões de ocupação da planta.
5.1.2 Quando em uma planta houver mais de um grupo de ocupação, o número de brigadistas deve
ser calculado levando-se em conta o grupo de ocupação de maior risco. O número de brigadistas só é
calculado para cada grupo de ocupação se as unidades forem compartimentadas ou se os riscos forem
isolados.
5.1.3 A composição da brigada de incêndio deve levar em conta a participação de pessoas de todos os
setores.
5.2 Critérios básicos para seleção de candidatos a brigadista Os candidatos a brigadista devem
atender preferencialmente aos seguintes critérios básicos:
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5.2.4 Possuir bom conhecimento das instalações, devendo ser escolhidos preferencialmente os
funcionários da área de utilidades, elétrica, hidráulica e manutenção geral;
Nota: Caso nenhum candidato atenda a todos os critérios básicos relacionados, devem ser
selecionados aqueles que atendam ao maior número de requisitos.
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BRIGADA DE INCÊNDIO
b) Líder: brigadista ou brigadista profissional responsável pela coordenação e execução das ações de
emergência de um determinado setor/pavimento/compartimento. É escolhido dentre os brigadistas
aprovados no processo seletivo;
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Nota: O chefe e o coordenador da Brigada de incêndio deverá ser submetido a currículo
complementar conforme Anexo G.
NBR 14.276
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23.2 Os locais de trabalho deverão dispor de saídas, em número suficiente e dispostas de modo que
aqueles que se encontrem nesses locais possam abandoná-los com rapidez e segurança, em caso de
emergência.
23.3 As aberturas, saídas e vias de passagem devem ser claramente assinaladas por meio de placas ou
sinais luminosos, indicando a direção da saída.
23.4 Nenhuma saída de emergência deverá ser fechada à chave ou presa durante a jornada de
trabalho.
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COMBATE A INCÊNDIO
INTRODUÇÃO
A maioria dos incêndios é de grande proporção, aqueles que por vezes até provocam fatalidades, tem
sua origem num insignificante princípio de incêndio que, simplesmente, deixa de ser controlado no
tempo certo.
Dentre os diversos fatores que prejudicam um combate eficaz aos chamados princípios de incêndio,
podemos destacar a dificuldade que um usuário leigo, ou com apenas o treinamento básico de
utilização dos equipamentos de combate a incêndios, enfrenta ao tentar manusear aqueles
equipamentos numa situação real de emergência.
CONCEITO DE FOGO
a)Brasil - NBR 13860: Fogo é o processo de combustão caracterizado pela emissão de calor e luz.
c) Internacional - ISO 8421-1: Fogo é o processo de combustão caracterizado pela emissão de calor
acompanhado de fumaça, chama ou ambos.
FOGO
Fogo é a resultante de uma reação química de oxidação com desprendimento de luz e calor.
Pode-se dizer, ainda, que fogo é a parte visível de uma combustão. Consequentemente, o fogo pode
se apresentar fisicamente de duas maneiras diferentes, as quais podem aparecer de forma isolada ou
conjuntamente:
a) Em forma de chama;
b) Em forma de brasa.
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CONCEITO DE INCÊNDIO
É a propagação rápida e violenta do fogo, provocando danos materiais ou perda de vidas, após fugir o
controle do homem.
NATUREZA DO FOGO
COMBUSTÃO
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TRIÂNGULO DO FOGO
TETRAEDRO DO FOGO
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NATUREZA DO FOGO
COMBUSTÍVEL
É todo material capaz de entrar em combustão: madeira, papel, pano, tinta, alguns metais etc.
São classificados:
Com Comburente (pólvoras, cloratos, nitratos e metaiscombustíveis, tais como: lítio, zircônio,
titânio, etc.)
Sem Comburente (madeira, papel, tecidos, etc.).
COMBUSTÍVEIS SÓLIDOS
A maioria dos combustíveis não queima no estado sólido, sendo necessário transformar-se em
vapores, para então reagir com o comburente, ou ainda transformar-se em líquido para
posteriormente em gases, para então queimarem. Como exceção, podemos citar o enxofre e os
metais alcalinos (potássio, magnésio, cálcio, etc.), que queimam diretamente no seu estado
sólido e merecem atençãoespecial como veremos mais a frente. Essa conversão do
combustível para o estado gasoso é chamado de PIRÓLISE, que é a decomposição química
de uma substância através do calor.
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NATUREZA DO FOGO
COMBURENTE
É um gás que está presente no ar atmosférico, indispensável para o ser humano sobreviver e também
para o fogo, pois este gás da vida ao fogo.
O comburente é todo elemento que associado quimicamente ao combustível, é capaz de entrar em
combustão a uma determinada temperatura.
78,06% de nitrogênio;
21% de oxigênio;
0,03% de gás carbônico; e
0,91% de gases raros e nobres.
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NATUREZA DO FOGO
TEMPERATURA DE IGNIÇÃO
É a temperatura necessária para que a reação química ocorra entre o combustível e o comburente,
produzindo gases capazes de entrarem em combustão.
O calor é gerado pela transformação das diferentes formas de energia:
TIPOS DE ENERGIA:
FONTES DE CALOR
Calor gerado pelo Símbolo
Fogueira Ferro elétrico
atrito de dois corpos Nuclear
ELETRICIDADE ESTÁTICA
É o acúmulo de potencial elétrico de um corpo em relação a outro, geralmente em relação à terra.
Forma-se, na grande maioria dos casos por atrito, mas como evitar?
Aterrando o equipamento a ela sujeito, isto é, ligando a carcaça do equipamento à terra, por meio de
um condutor.
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FORMAS DE COMBUSTÃO
A combustão pode ser classificada conforme sua velocidade em:
Completa;
Incompleta;
Espontânea;
Explosão.
Combustão Completa - É aquela em que a queima produz calor echamas e se processa em ambiente
rico em oxigênio.
Combustão Incompleta - É aquela em que a queima produz calor epouca ou nenhuma chama, e se
processa em ambiente pobre em oxigênio.
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A FISÍCA DA COMBUSTÃO
CONDUÇÃO
É a transmissão de calor que se faz de molécula para
molécula, através de um movimento vibratório que as
anima e permite a comunicação de uma para outra.
CONVECÇÃO
É a transmissão de calor característica dos líquidos e
gases. Consiste na formação de correntes ascendentes
no seio da massa fluida.
IRRADIAÇÃO
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EXERCÍCIO
1. O que é fogo?
3. O que é incêndio?
4. O que é combustão?
6. O que é combustível?
12. O calor é gerado pela transformação de outras formas de energia, quais são elas?
13. O calor pode se propagar de três diferentes maneiras quais são elas?
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COMPORTAMENTO DO FOGO
Em 1986, os bombeiros da Suécia começaram a observar que alguns incêndios em ambientes
compartimentados, como residências, apartamentos e escritórios, apresentavam um comportamento
muito agressivo quanto à sua propagação e intensidade.
Depois de estudos e testes, observou-se que a fumaça, por causa da reação em cadeia, é inflamável,
sendo um importante fator nesse processo, fazendo com que haja comportamentos extremos do fogo,
com danos consideráveis.
Ao longo dos anos, comportamentos extremos do fogo ceifaram a vida de muitas pessoas e
machucaram outras, o que inclui tanto bombeiros quanto civis
Nunca quebrar uma janela ou abrir uma porta em um incêndio sem desconfiar no que tem atrás dela.
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FENÔMENOS DA COMBUSTÃO
ROLLOVER (CHAMAS ROLANDO)
Esse fenômeno ocorre normalmente na fase inicial de um incêndio que se desenvolve em
compartimento confinado, quando os gases da combustão não queimados no incêndio misturam-se ao
ar e se inflamam na parte superior do compartimento devido á alta temperatura naquela área.
FLASHOVER
Esse fenômeno ocorre em um ambiente onde o incêndio iniciou que pode estar fechado e chegar ao
estágio de inflamação generalizada. O Flashover é a ignição simultânea de todos os materiais
combustíveis do ambiente.
Se este ambiente não possuir ventilação, estará exposto a uma situação de explosão deste ambiente
quando houver entrada de oxigênio, conhecida como BACKDRAFT.
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BACKDRAFT
Através de uma queima lenta e pobre em oxigênio, o fogo fica confinado por algum tempo, sem
alimentação do comburente. Quando o comburente entra no local, ocorre uma explosão, onde é dada
esta denominação para o fenômeno.
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FENÔMENO DO FOGO
BLEVE
BLEVE ou "Bola de Fogo" é uma combinação de incêndio e explosão, com uma emissão intensa de
calor radiante, em um intervalo de tempo muito pequeno.
O fenômeno pode ocorrer, por exemplo, em um tanque no qual um gás liquefeito é mantido abaixo de
seu ponto de ebulição atmosférico.
Se houver um vazamento instantâneo de um vaso de pressão, devido a uma falha estrutural, todo, ou
a maior parte de seu conteúdo, é expelido sob a forma de uma mistura turbulenta de gás e líquido,
que se expande rapidamente, dispersando-se no ar sob a forma de nuvem.
A ignição dessa nuvem gera a "Bola de Fogo", que pode causar danos materiais e queimaduras a
centenas de metros de distância, dependendo da quantidade de gás liquefeito envolvida.
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MÉTODOS DE EXTINÇÃO
ABAFAMENTO
RESFRIAMENTO
ISOLAMENTO
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CLASSES DE INCÊNDIO
Classificação elaborada pela NFPA (NationalFireProtectionAssociation) e adotada pela: ABNT
(Associação Brasileira de Normas Técnicas)
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PERIGO DE FUMAÇA
FUMAÇA CAUSA 90% DE MORTOS EM UM INCÊNDIO
Devido a rápida formação de muita fumaça já no início de um incêndio, Rápida divulgação os
caminhos de emergência e na prática depois de 15 minutos á uma baixas chances de sobreviver,
ocorre que as vitimas morre pela fumaça bem antes de serem queimadas pelo fogo.
CAUSAS DE MORTE:
Sufocamento;
Gases tóxicos;
Gases quentes (queima dos pulmões).
A fumaça é uma mescla de gases, partículas solidas e vapores de água.A fumaça originaria da
combustão apresentam características diferentes em seus aspectos mediante a queima do combustível
o que sugere a identificação do material que esta sendo consumido pelo fogo.
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DIÓXIDO DE AZOTO:
É muito tóxico e provoca paralisação da garganta.
Além desses já citados, existem outros gases tóxicos e asfixiantes que causam efeitos prejudiciais à
saúde do homem.
Cloreto de hidrogênio (HCl);
Cianeto de hidrogênio (HCN);
Óxido de nitrogênio (NO);
Fosgênio (COCl2).
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FALTA DE OXIGÊNIO
O processo de combustão consome oxigênio (O2) e, ao mesmo tempo, produz gases tóxicos. Estes
ocupam o lugar do O2 ou diminuem sua concentração. Quando as concentrações de O2 estão abaixo
de 18%, o corpo humano reage com aumento da frequência respiratória, como se estivesse sendo
submetido a um esforço físico maior.
Outras causas:
Temperaturas elevadas;
Temperaturas elevadas;
Gases tóxicos.
AGENTES EXTINTORES
Agente extintor é qualquer material empregado para abafar, resfriar as chamas ou quebrar a reação
em cadeia de uma combustão, proporcionando sua extinção.
Água;
Pó Químico;
(CO2) Dióxido de Carbono;
Espuma.
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A água é utilizada principalmente para materiais sólidos (classe A), podendo ser utilizado em
líquidos inflamáveis (Classe B) na ausência de espuma, aplicada em forma de neblina é altamente
eficiente no combate a fogo. Porém, lançada em jato sólido, há o risco de ocorrer transbordamento do
líquido que está queimando, aumentando, assim, a área do incêndio.
Água é o agente extintor de uso mais comum, sendo utilizado sob três formas básicas:
Jato Sólido;
Neblina de Baixa Velocidade;
Neblina de Alta Velocidade.
PÓ QUÍMICO:
Os Pós Químicos tem como objetivo extinguir e suprimir um incêndio. Pós químicos secos regulares
podem extinguir incêndios de Classe "B" e "C". Pós químicos secos tipo Multiuso suprimem
incêndios de Classe "A", "B" e "C".
Geralmente, quanto menor a partícula do pó químico seco, mais eficaz é o agente. No entanto, se
todas as partículas do agente são muito pequenas, o alcance da descarga é diminuído. Portanto,
quando o pó químico é fabricado, uma distribuição granulométrica é mantida para assegurar o
máximo alcance e eficácia de extinção. A embalagem a ser empregada neste material é a normal para
qualquer composto que consiste de uma gama de tamanhos das partículas, incluindo os pós químicos
secos. Alguns agentes se compactam mais densamente do que outros. Todos os pós químicos secos e
todos os extintores são concebidos para fluidificar os materiais compactados e descarregar um
mínimo de 85% do conteúdo do extintor. Os ingredientes ativos de todos os pós químicos secos são
solúveis em água, razão pela qual a sua exposição à umidade deve ser minimizada. Os fabricantes
fazem um tratamento com agentes repelentes de água para evitar a absorção de umidade nas
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manipulações normais, tais como enchimento ou manutenção. A exposição prolongada da substância
química seca à água fará com que o agente empedre. Evidentemente, pó químico empedrado em um
extintor o tornaria um aparelho inutilizável, bloqueando o fluxo de agente.Os agentes extintores
baseados em pós químicos extinguem o fogo separando as quatro partes do "tetraedro do fogo" que
assim evitam a reação química entre calor, combustível e oxigênio e impedem a produção de
"radicais livres" que mantém a chama, assim extinguindo o fogo.
FOSFATO DE MONOAMÔNIO:
Também conhecida como pó químico "tri-classe", "polivalente" e "ABC", usado na Classe A, B e C
de incêndios. Ele recebe a sua classificação do agente Classe A da sua capacidade para derreter e
fluir a 177 ° C para abafar o fogo. É mais corrosivo do que outros pós químicos secos. Sua cor é
amarela claro.
BICARBONATO DE SÓDIO:
Conhecido de "regular" ou "comum" usado em incêndios da Classe B e C, foi o primeiro pó químico
desenvolvido. Ele interrompe reação química do fogo, e era muito comum nas cozinhas comerciais
antes do aparecimento dos agentes químicos úmidos, mas é menos eficaz do que Púrpura - K para
incêndios da Classe B, e é ineficaz na Classe A de incêndios. Cor branca.
BICARBONATO DE POTÁSSIO:
Também conhecido por Púrpura-K, utilizado em incêndios Classe B e C. Cerca de duas vezes mais
eficaz em incêndios da classe B do que o bicarbonato de sódio é o pó químico seco preferido da
indústria petrolífera e do gás. É o único pó químico seco certificado pela NFPA para o salvamento e
combate ao fogo em aeronaves. Apresenta uma cor violeta.
CLORETO DE POTÁSSIO:
KCL ou pó químico seco Super-K, foi desenvolvido em um esforço para criar um pó químico seco de
alta eficiência e compatível com espuma de proteína. Desenvolvido nos anos 60, antes do Púrpura-K,
nunca foi tão popular como outros agentes uma vez que sendo um sal, era bastante corrosivo. Para
incêndios Classe B e C, cor branca.
MET-L-X:
É uma variação especial de bicarbonato de sódio para combater incêndios da classe D em materiais
pirofóricos (inflamam em contacto com o ar). Além de bicarbonato de sódio, ele também contém
partículas de sílica gel. O bicarbonato de sódio interrompe a reação em cadeia do combustível e a
sílica absorve qualquer combustível não queimado, evitando contato com o ar.
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CO2 - DIÓXIDOCARBÔNICO:
O dióxido de carbono, também conhecido como gás carbônico, é uma substância química formada
por dois átomos de oxigênio e um de carbono. É um gás importante para o reino vegetal, pois é
essencial na realização do processo de fotossíntese das plantas (processo pelo qual as plantas
transformam a energia solar em energia química). Este gás é liberado no processo de respiração (na
expiração) dos seres humanos e também na queima dos combustíveis fósseis (gasolina, diesel,
querosene, carvão mineral e vegetal). A grande quantidade de dióxido de carbono na atmosfera é
prejudicial ao planeta, pois ocasiona o efeito estufa e, por consequência, o aquecimento global.Este
gás é usado comercialmente em algumas bebidas (carbonatadas) e também em extintores de incêndio.
Se inalado, em grande quantidade, pode provocar irritações nas vias aéreas, vômitos, náuseas e até
mesmo morte por asfixia (o que ocorre geralmente nos incêndios).Trata-se de um gás inerte, por isso
ele atua de forma primária com o método de abafamento e de forma secundária resfriamento devido a
baixa temperaturas. É eficaz na classe “B” líquidos inflamáveis e na classe “C” elétricos energizados,
por não ser condutor de eletricidade e por não deixa resíduos.
ESPUMA:
O uso da espuma é ideal para combate a incêndios classe B (líquidos inflamáveis, graxas e gases
combustíveis), já que age primariamente por abafamento e depois por resfriamento. Além disso, ela
dificulta a re-ignição e é eficiente para incêndios classe A.existem duas formas de espuma; a química
e a mecânica.
ESPUMA QUÍMICA:
A espuma química encontrada principalmente em extintores são usados para combater incêndios de
Classe “A” e “B”, Os extintores de espuma possuem em sua característica química, 3 elementos que
são eles: Água, concentrado de espuma e ar, estes elementos juntos e misturados na proporção
correta, cria uma espuma homogenia que no contato com o fogo de classe A e B separa o oxigênio
(comburente) do triangulo do fogo (combustível, comburente e calor) fazendo um cobertor de
espuma eliminando o fogo.
ESPUMA MECÂNICA:
Empregada para produção de grandes volumes de espuma por meio de equipamentos que misturam
proporcionalmente o líquido gerador de espuma (LGE) com ar e água. A água entra com 85% e cerca
de 90% em volume de ar ou CO2na composição da espuma. Essa espuma se forma quando o LGE
(Líquido Gerador de Espuma), um detergente concentrado e especialmente formulado conforme a
NBR 15511, entra em contato com a água e ar.Anteriormente, o LGE funcionava de maneira química
e era produzido com proteína animal (LGEsProteinicos e Fluoroproteinicos), até chegar no LGE que
é usado hoje, que possui grandes vantagens quando o assunto é performance:
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BRIGADA DE EMERGÊNCIA
AFFF e AFFF/ARC é a última geração de LGE Contra Incêndio para líquidos Inflamáveis. Do
Inglês, (AqueousFilmFormingFoam), o AFFF significa uma Espuma com capacidade de Gerar um
filme Aquoso que vem a ser uma película muito fina, por isto chamada de filme. Este filme é uma
exclusividade dos AFFF e uma vez gerado, pela drenagem líquida da espuma, tem a capacidade de
flutuar sobre o combustível.Um Recipiente de AFFF de 20L produz aproximadamente 3.000L de
espuma e cobrem em média uma área de 20 m2.
ESGUICHO NPU
FB5X
FB 10X
ESGUICHO UNIVERSAL
MISTURADOR ENTRELINHAS
MISTURADOR TIPO FW
ESTAÇÃO GERADORA DE ESPUMA
Esguicho NPU: Faz o duplo papel de misturador e introdutor de ar, utilizando um tubo de aspiração
a ele conectado. Pode ser utilizado com qualquer tipo de misturador entrelinhas instalado antes dele.
FB5X: Produz aproximadamente 225 litros de espuma por minuto com pressão de 80 lb/pol².
FB 10X: Aplicado em locais onde necessita alta produção de espuma. Produz cerca de 450 litros de
espuma por minuto.
ESGUICHO UNIVERSAL: Capaz de extinguir incêndio classe “B” de pequeno vulto. Utilizado
para essa classe na falta de equipamento adequado.
MISTURADOR TIPO FW: Semelhante às entrelinhas, com diferença que ele possui uma válvula
para graduação da percentagem do líquido1% a 6%.
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ESTAÇÃO GERADORA DE ESPUMA:Locais de grande risco de incêndio classe “B” exigem
recursos de maior vulto para geração de espuma. São estações de alta capacidade, produz à mistura
água líquido gerador, que é canalizada para os canhões e tomada em diversos pontos de bordo.
REDE DE INCÊNDIO
Exitem varios tipos de equipamentos a serem utilizados em uma rede de incendio, de forma a atender
os requisitos minimos exigidos por lei e também para atender de forma mais profunda, precisa e
rapida em uma situação de emegencia.
Detectores e Sensores
Reservatório de Água
Tubulações
Bombas
Paines de Comando
SISTEMAS HIDRÁULICOS
Instalação de Sistema Hidráulico ao Combate a Incêndios
A instalação de combate contra incêndio com o emprego de água pode ser através de sistema manual
ou sistema automático.As caixas de incêndio são colocadas em quantidade e locais tais que
assegurem a possibilidade de se combater incêndio de qualquer ponto do pavimento.Os dispositivos
do sistema automático atuam ao ser atingido determinado nível de temperatura ou de comprimento de
onda de radiações térmicas ou luminosas oupela presença de fumaça no ambiente.
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BRIGADA DE EMERGÊNCIA
RESERVATÓRIO DE ÁGUA
O reservatório de água é um compartimento construído na edificação, em concreto armado, metal
apropriado ou qualquer outro material que apresente resistência mecânica às intempéries e ao fogo.
Destina-se a armazenar uma quantidade de água (reserva de incêndio) que, efetivamente, deverá ser
fornecida para o uso exclusivo de combate a incêndios. Quanto à localização, os reservatórios podem
ser;
Elevados;
Nível do solo (apoiado);
Semi-enterrados;
Subterrâneos(enterrado);
Devendo ser observadas as exigências previstas nas Normas Técnicas (NBR 13714/2000).
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ABASTECIMENTO
O abastecimento poderá ser feito de três modos:
Bombeamento;
Gravidade;
Modo Combinado.
POR BOMBEAMENTO
Uma ou mais bombas captam água de um manancial e a descarregam em estações de tratamento.
Posteriormente, a água é novamente bombeada para o sistema de distribuição.
POR GRAVIDADE
Quando existe uma fonte de água situada em local mais elevado que o sistema de distribuição, a
gravidade proporciona a pressão necessária à distribuição.
MODO COMBINADO
É a utilização dos dois modos: bombeamento e gravidade. Quando o consumo de água é pequeno,
o abastecimento por gravidade pode ser suficiente, não sendo necessário o bombeamento. Porém,
quando o consumo aumenta, o bombeamento é associado ao abastecimento por gravidade, para
suprir a demanda.
BOMBA DE INCÊNDIO
A Bomba de Incêndio tem a finalidade de efetuar o deslocamento de água no interior das tubulações.
Entra em funcionamento mediante acionamento manual de botoeiras tipo liga-desliga próximo aos
hidrantesou acionada de forma automática através de chave de fluxo para reservatórios elevados ou
pressostatos/manômetros para reservatórios subterrâneos, no nível do piso ou semi-enterrados.
Quando o abastecimento é feito por bomba de incêndio, deverá possuir pelo menos uma bomba
elétrica ou de combustão interna e esta deverá abastecer exclusivamente o sistema. As dimensões das
casas de bombas devem ser tais que permitam acesso em toda volta das bombas de incêndio e espaço
suficiente para qualquer serviço de manutenção local, nas bombas de incêndio e no painel de
comando, inclusive viabilidade de remoção completa de qualquer das bombas de incêndio,
permanecendo a outra em condição de funcionamento imediato. As bombas de incêndio devem ser
protegidas contra danos mecânicos, intempéries, agentes químicos, fogo ou umidade.
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Impulsor
Voluta
O impulsor é a parte giratória que converte a energia do motor em energia cinética.
A voluta ou difusor é a parte estacionária que converte a energia cinética em energia de pressão
As BOMBAS CENTRÍFUGAS têm de um propulsor rotativo (rotor) que gira com grande velocidade
dentro de uma caixa de metal, de forma espiral ou cilíndrica, denominada “corpo da bomba”.
TIPOS DE FLUXO
O Fluxo da água no interior da bomba centrífuga pode tomar diferentes direções, o que faz com que
sejam classificadas da seguinte forma:
Bombas de fluxo radial;
Bombas de fluxo axial;
Bombas de fluxo helicoidal ou misto.
FUNCIONAMENTO
Quando o líquido é forçado do centro para a periferia, há formação de vácuo, que é imediatamente
preenchido pela água existente na canalização de sucção.
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ROTOR FECHADO
O rotor fechado tem as pás compreendidas entre dois discos paralelos, podendo ter entrada de um só
lado (sucção simples) ou de ambos os lados. É mais eficiente que os outros tipos, porém é
recomendado para água limpa.
Nas bombas do tipo turbina os rotores são rodeados por palhetas guia que reduzem a velocidade da
água e transformam a altura cinética (velocidade) em altura piezométrica (pressão).
BOMBA PRINCIPAL
Bomba hidráulica centrífuga destinada a recalcar água para os sistemas de combate a incêndio. As
bombas principais devem ser diretamente acopladas por meio de luva elástica, sem interposição de
correias e correntes, possuindo a montante uma válvula de paragem e a jusante uma válvula de
retenção e outra de paragem.
A automatização da bomba principal ou de reforço deve ser executada de maneira que, após a partida
do motor, seu desligamento seja somente manual no seu próprio painel de comando, localizado na
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casa de bombas. Pelo menos um acionamento manual para as bombas principais ou de reforço deve
ser instalado em um ponto seguro da edificação e que permita fácil acesso.
O funcionamento automático é iniciado pela simples abertura de qualquer ponto de hidrante da
instalação. As bombas principais devem atingir pleno regime em aproximadamente 30seg.após a sua
partida.
As bombas de incêndio, preferencialmente, devem ser instaladas em condição de sucção positiva.
Esta condição é conseguida quando a linha do eixo da bomba se situa abaixo do nível X de água.
Admite-se que a linha de centro do eixo da bomba se situe 2 m acima do nível X de água, ou a 1/3 da
capacidade efetiva do reservatório, o que for menor, acima é considerado condição de sucção
negativa.
A capacidade das bombas principais, em vazão e pressão, é suficiente para manter a demanda do
sistema de hidrantes e mangotinhos, de acordo com os critérios adotados.
Não é recomendada a instalação de bombas de incêndio com pressões superiores a 1 MPa.(
10.19kgf/cm2 ).
Um painel de sinalização das bombas principal ou de reforço, elétrica ou de combustão interna, deve
ser instalado onde haja vigilância permanente, dotado de uma botoeira para ligar manualmente tais
bombas, possuindo sinalização ótica e acústica, indicando pelo menos os seguintes eventos:
BOMBA ELÉTRICA:
Painel energizado;
Bomba em funcionamento;
Falta de fase;
Falta de energia no comando de partida.
As bombas principais devem ser dotadas de manômetro para determinação da pressão em sua
descarga.
Nos casos em que foram instaladas em condição de sucção negativa, deverão também ser dotadas de
manovacuômetro para determinação da pressão em sua sucção.
BOMBA DE REFORÇO
Bomba hidráulica centrífuga destinada a fornecer água aos hidrantes ou mangotinhos mais
desfavoráveis hidraulicamente, quando estes não puderem ser abastecidos somente pelo reservatório
elevado.
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DISPOSITIVO DE RECALQUE
Dispositivo para uso do Corpo de Bombeiros, que permite o recalque de água para o sistema,
podendo ser dentro da propriedade quando o acesso do Corpo de Bombeiros estiver garantido.
Todos os sistemas devem ser dotados de dispositivo de recalque, consistindo em um prolongamento
de mesmo diâmetro da tubulação principal, com diâmetro mínimo DN50 (2") e máximo de DN100
(4"), cujos engates são compatíveis aos utilizados pelo Corpo de Bombeiros local.
As Redes Públicas de Hidrantes e redes públicas de abastecimento de água tem pouca confiabilidade
de abastecimento.
As Redes Privadas de Hidrantes e redes interna e externas aos edifícios devem estar reservadas e com
pressurização.
SISTEMA DE PRESSURIZAÇÃO:
Por gravidade;
Por bomba principal (bomba de incêndio);
Bomba jockey - bomba hidráulica centrífuga destinada a manter o sistema pressurizado em
uma faixa pré-estabelecida;
Tanque de pressão.
SISTEMA DE COMANDO:
Acionamento automático: chaves de fluxo ou pressostatos;
Acionamento manual: botoeiras;
Ligação das bombas elétricas, independente da energia do edifício.
RESERVATÓRIO INFERIOR
Bomba de incêndio + Tanque de Pressão;
Bomba de incêndio + Bomba Jockey.
Utilização: Conjunto de edificações, Edificações horizontais, industriais etc.
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RESERVATÓRIO SUPERIOR
Gravidade (central / ramificado);
Gravidade + bomba de incêndio.
Utilização: Edifícios verticais, Edifícios industriais etc..
Poço de sucção: Aspecto construtivo do reservatório, destinado a maximizar a utilização do volume
de água acumulado,bem como para evitar a entrada de impurezas no interior das tubulações.
Sistema de Hidrantes ou de Mangotinhos: Sistema de combate a incêndio composto por reserva de
incêndio,bombas de incêndio (quando necessário), rede de tubulação, hidrantes ou mangotinhos e
outros acessórios.
Tubulação: Conjunto de tubos, conexões e outros acessórios destinados a conduzir a água, desde a
reserva de incêndio até hidrantes ou mangotinhos.
A tubulação do sistema não deve ter diâmetro nominal inferior a DN65 (2½").
Para sistemas tipo 1, poderá ser utilizada tubulação com diâmetro nominal DN50 (2"), desde que
comprovado tecnicamente o desempenho hidráulico dos componentes e do sistema, e aprovado pelo
órgão competente Drenos, recursos para simulação e ensaios, escorvas, etc., devem ser
dimensionados conforme a aplicação. A tubulação aparente do sistema deve ser em cor vermelha.
Válvulas: As válvulas são acessórios da tubulação, destinada a controlar ou bloquear o fluxo de água
no interior das tubulações.
Válvulas de INTERCEPTAÇÃO:São encontradas na própria rede e nas suas derivações. Têm por
finalidade permitir a segregação da rede em partes independentes, visando o reparo e o contorno.
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CHUVEIROS AUTOMÁTICOS
O sprinkler automático ou chuveiro automático é um equipamento capaz de controlar ou suprimir
um incêndio antes que ele se espalhe, por meio da distribuição de um jato de água que atua sobre o
foco inicial do fogo. O “Sprinkler” tem uma válvula que é mantida na posição fechada através de um
elemento sensível ao calor, e quando a mesma é rompida pulveriza água no compartimento.
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Mangueira em sarilho - consiste em duas ou mais ampolas ligadas a uma seção de mangueira
especial para CO2, colhida em um sarilho com um difusor na extremidade e uma válvula que
controla a descarga do gás.
Descarga direta à distância - Consiste em duas ou mais ampolas que descarregam para uma
canalização que leva o co2 aos compartimentos protegidos. Uma vez iniciada a descarga das
ampolas, não mais poderá ser interrompida.
Dispositivo duplo agente - União de um esguicho AFFF com um esguicho de pó químico (PKP),
presos por uma barra de ferro, proporcionando a extinção das chamas peloPKP e a manutenção do
abafamento pelo AFFF.
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Todo sistema deve ter 2 (duas) fontes de alimentação. A principal é a rede de alimentação normal da
Empresa e a auxiliar que é constituída por baterias ou NOBREAK.
As centrais de detecção e alarme deverão ter dispositivos de teste dos indicadores luminosos e dos
sinalizadores acústicos e a central de alarmes e os painéis repetidores devem ficar em locais onde
haja constante vigilância humana e de fácil visualização.
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2. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES.
Na aplicação desta norma é necessário consultar:
NBR 6314 - Peças de ligas de cobre fundida em areia – Especificação;
NBR 6589 - Ferro fundido cinzento – Especificação;
NBR 7195 - Norma de cor na segurança do trabalho – Procedimento;
NBR 7669 - Conexões de ferro fundido cinzento – Padronização.
3. DEFINIÇÕES
Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições de 3.1 a 3.4.
3.1 HIDRANTES
Aparelhos ligados aos encanamentos de abstecimento d’água que permitem a adapatação de bombas
e/ou mangueiras para o serviço de extinção de incêndios.
3.2 BUJÃO
Parte do hidrante de coluna que, fixando a sua boca expulsora, permite através da rosca externa a
conexão de mangueiras e/ou mangotes, a fim de que sejam estabelecidas as bombas de incêndio.
3.2.1 Estabelecer uma bomba de incêndio significa levá-la à posição de operação e conectá-la com a
linha de abastecimento.
3.3 TAMPÃO
Peça móvel do hidrante de coluna, em forma de tampa, provida de rosca interna que se adapta ao
bujão, o qual, uma vez atarraxado, intercepta completamente a passagem de água, impede a entrada
de detritos para o corpo do hidrante e protege a rosca externa do bujão. O tampão deve ter,
externamente, ranhuras que permitam seu aperto e desaperto.
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4 CONDIÇÕES GERAIS
4.1 MATERIAIS
4.1.1 CORPO
Deverá ser fabricado de ferro fundido com resistência mínima à ruptura de 150 MPa (NBR 6589),
classe FC-150, não devendo apresentar falha de fundição que possa prejudicar seu desempenho em
serviço.
4.1.2 BUJÃO
Deverá ser fabricado de latão, fundido com resistência mínima à tração de 230 MPa (NBR 6314).
4.1.3 TAMPÃO
Deverá ser fabricado do mesmo material do corpo.
4.1.3.1 O tampão de 60,0 mm de diâmetro deverá ter três ranhuras externas e o tampão de 100 mm de
diâmetro deverá ter quatro ranhuras externas.
4.1.3.2 As ranhuras externas do tampão deverão ter 8 mm a 12 mm de profundidade, 8 mm a 12 mm
de largura e ser uniformemente espaçadas na circunferência do tampão.
4.2 MARCAÇÃO
Os hidrantes deverão ter marcados no corpo, em relevo de fundição, a pressão nominal de 1 Mpa e a
marca ou logotipo do fornecedor.
4.3 PINTURA
Os hidrantes deverão ser fornecidos pintados em vermelho (NBR 7195).
5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
5.1 DIMENSÕES
5.1.1 É normalizado o tipo de hidrante esquematizado na Figura 1, composto de uma saída
apropriada para estabelecimento de bomba de 60,0 mm de diâmetro.
5.1.2 O flange de ligação à linha deverá ter dimensões e furação segundo a NBR 7669.
5.1.3 São considerados normais as roscas para bujões e tampões, segundo as Figuras 2, 3, 4 e 5.
6 INSPEÇÃO
6.1 ENSAIOS
Todos os hidrantes deverão ser ensaiados a uma pressão hidrostática de 1,5 Mpa durante um mínimo
de 1 min.
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6.2 PROCEDIMENTO
6.2.1 A inspeção de aceitação dos hidrantes poderá ser feita no estabelecimento do fabricante, ou em
órgão oficial competente, pelo comprador ou pelo seu representante.
6.2.2 É garantido ao comprador ou seu representante o acesso aos pontos em que serão efetuados os
ensaios no estabelecimento do fabricante, bem como toda a aparelhagem necessária para a execução
dos ensaios.
6.2.3 O fabricante deverá avisar ao comprador com antecedência mínima de 10 dias da data em que
terão lugar as inspeções dos hidrantes.
6.2.4 O não comparecimento do comprador ou seu representante na data marcada para a inspeção
importará na aprovação, devendo o fabricante, neste caso, oferecer uma declaração escrita de que os
ensaios foram efetivamente realizados e os resultados obtidos.
7. ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO
Os hidrantes que satisfizerem as exigências desta Norma, em materiais e dimensões, bem como aos
ensaios hidrostáticos, são considerados aprovados.
TIPOS DE HIDRANTES
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ACESSÓRIOS DE HIDRANTES
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Esguichos
MANGUEIRA DE INCÊNDIO
Equipamento de combate à incêndio, constituído essencialmente por um duto flexível dotado de
uniões, contendo um comprimento padrão de 15,25 metros.
ACONDICIONAMENTO:
Em aspiral;
Aduchada simples;
Aduchada com alças;
Em ziguezague.
Aduchada - É de fácil manuseio, tanto no combate a incêndio, como no transporte. O aduchamento é
realizado por dois homens.
Aduchada com alça-Facilita o transporte quando da necessidade de subir escadas ou em outras
situações na qual o transporte seja difícil.
Em ziguezague- Acondicionamento próprio para uso de linhas prontas, em compartimentos
específicos.
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CLASSIFICAÇÃO
Quanto as fibras;
Disposição das lonas;
Diâmetro.
Quanto as fibras:Naturais ou sintéticas
As sintéticas possuem peso reduzido, maior resistência à pressão, baixa absorção de água em relação
as fibras naturais.
Disposição das lonas:Lona simples, Lona dupla ou Lona revestida.
LONA SIMPLES
Mangueiras constituídas de um tubo de borracha, envolvido por uma camada têxtil, que forma a lona.
LONA DUPLA
Mangueiras constituídas de um tubo de borracha, envolvido por duas camadas têxteis sobrepostas.
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REVESTIMENTO SINTÉTICO
Constituídas de um tubo de borracha, envolvido por uma ou duas camadas têxteis revestidas por
material sintético.
TIPOS DE MANGUEIRAS
TIPO I - Destinada à edifícios de ocupação residencial.
TIPO II - Destinada à edifícios comerciais, áreas industriais e corpo de bombeiros.
TIPO III - Destinadas à área naval e industrial.
TIPO IV - Destinadas à área industrial, na qual se necessita de alta resistência a abrasão e
superfícies quentes.
TIPO V - Destinadas à área industrial, na qual se necessita de alta resistência a abrasão e
superfícies quentes.
INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO
Inspeção: Presença de deformidades, dificuldade de acoplamento, correta vedação da borracha;
inscrição conforme NBR 11186, desprendimento do revestimento.
Manutenção: Norma NBR 12.779 - inspeção mangueiras - Inspecionada a cada 06 meses e a cada 12
meses submetida à manutenção e ensaio hidrostático; o usuário deverá manter em seu poder o
certificado de manutenção de suas mangueiras de incêndio.
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Cuidados: Secagem após uso; acondicionamento aduchado.
EXTINTORES
Equipamento com finalidade de extinguir ou controlar princípios de incêndio.
PORTÁTEISSOBRE RODAS
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TIPOS DE EXTINTORES
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Mensal - Verificar se o bico ou a mangueira estão obstruídos. Observar a pressão do manômetro (se
houver), o lacre e o pino de segurança. Verificar o peso do extintor de CO2 e do cilindro de gás
comprimido, quando houve, anotando no cartão de controle existente. Se o peso do extintor estiver
abaixo de 90% do especificado, recarregar.
Semestral - Verificar se não há dano físico no extintor, avaria no pino de segurança e no lacre.
Quinquenal- Fazer, por pessoal especializado, o teste hidrostático a cada 5 anos ou toda vez que o
aparelho sofrer acidentes, tais como: batidas, exposição a temperaturas altas, ataques químicos ou
corrosão. Neste teste, o aparelho é submetido a uma pressão de 2,5 vezes a pressão de trabalho.
DIMENSIONAMENTO DE EXTINTORES
O dimensionamento dos extintores é feito em cima dos riscos encontrados sobre a área total local,
estipulando assim a área protegida e distancia de resposta do sinistro.
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INCÊNDIO
EM
AERONAVES
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INCÊNDIO EM AERONAVES
INTRODUÇÃO
No mundo moderno a aviação tornou-se um meio de transporte corriqueiro, o que gerou sobre as
cidades um grande número de aeronaves em vôo, desde helicópteros transportando executivos até
grandes aeronaves comerciais transportando cargas e passageiros. Com esse crescimento da aviação e
devido a suas características específicas, e com a possibilidade de ocorrer um acidente ou incidente
aeronáutico, em algum lugar a qualquer momento, surgiu a necessidade de uma especialização dos
serviços de bombeiros no salvamento e combate a incêndios em aeronaves.Os serviços de combate a
incêndio nos aeroportos foram criados para darem uma pronta resposta no caso da ocorrência de um
acidente ou incidente aeronáutico em um aeródromo, buscando-se, assim, preservar a vida humana e
minimizar os danos ao patrimônio eventualmente envolvido.
Com os avanços da aviação criou-se um serviço de proteção ao vôo que pudesse proporcionar um
crescimento seguro e ordenado da aviação, e por se tratar de um assunto de interesse internacional,
foi criado um organismo internacional para regular o assunto a International Civil
AviationOrganization (ICAO) ou OrganizaçãodeAviação Civil Internacional (OACI), sediada na
cidadeAviação Civil Internacional (OACI), sediada na cidade de Montreal, Canadá.
INCÊNDIO EM AERONAVES
Dentre os diversos documentos emitidos pela OACI, voltados para os mais variados setores da
aviação, tem interesse para as atividades de salvamentoe combate a incêndios em aeronaves e
aeroportos, primeiramente, o Anexo 14 à Convenção, que trata das normas e dos métodos
recomendados aos aeródromos. Este documento, em seu Capítulo 9, Serviços de Emergência e outros
Serviços, fixa as orientações básicas relacionadas à atividade contra-incêndio em aeródromos, por
meio de normas e recomendações. Aspectos Legais:É importante sabermos os aspectos legais,
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sistemas e órgãos que norteiam a atividade de salvamento e combate a incêndio em aeronavesno
Brasil, a saber:
Código Brasileiro de Aeronáutica Norma reguladora no território brasileiro que estabelece como
autoridadesaeronáuticas competentes todas aquelas do Comando da Aeronáutica,conforme as
atribuições definidas nos respectivos regulamentos, sendo submetidos ao Comando da Aeronáutica: o
tráfego aéreo;a navegação aérea; a infra-estruturaaeronáutica; a aeronave; a tripulação e os serviços
direta ou indiretamente relacionados ao vôo.
Constitui infra-estrutura aeronáutica o conjunto de órgãos, instalações ou estruturas terrestres de
apoio à navegação aérea, para promover-lhe a segurança, a regularidade e a eficiência,
compreendendo diversos sistemas. O Sistema contra-incêndioestabelecido pelo Código Brasileiro de
Aeronáutica, que tem por finalidade a orientação, a supervisão, a fiscalização e a coordenação das
atividades de prevenção, salvamento e combate a incêndio em aeródromos e edificações do Comando
da Aeronáutica, integram o SISCON (Sistema Contra-incêndio) do Comando da Aeronáuticaum
órgão central e vários órgãos executivos, chamados de elos do SISCON.O órgão central do SISCON
é a Diretoria de Engenhariada Aeronáutica (DIRENG), do Comando da Aeronáutica
Os elos do SISCON são os órgãos e elementos executivos, dotados de efetivos e equipamentos
necessários ao cumprimento de seus encargos, como as Seções Contra-incêndio das organizações
militares, dos aeroportos ou aeródromos de organizações estatais ou paraestatais, federais, estaduais
ou municipais.Atendendo à recomendação da Organização de Aviação Civil Internacional, a
DIRENG efetua a categorização dos aeródromos, como forma de explicitar o nível de proteção
contra-incêndio requerido em cada um deles, caracterizando assim as necessidades de pessoal,
equipamentos especializados e carros contra-incêndio a serem alocados nos elos do sistema.
A Empresa brasileira de infra-estrutura aeroportuária (INFRAERO), é uma empresa pública,
vinculada ao Comando da Aeronáutica, com a finalidade de implantar, operar e explorar industrial e
comercialmente a infra-estrutura aeroportuária no Brasil, bem como administrar os aeroportos sendo
a responsável pela instalação, manutenção e operação dos Serviços de Salvamento e Combate a
Incêndio nos aeroportos por ela administrados. A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), tem
como atribuições o estudo, a orientação, o planejamento, a coordenação, o controle, o incentivo e o
apoio às atividades da aviação civil, pública e privada.
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Combustíveis para Aviação: O tipo de combustível empregado nos motores das aeronaves pode ser
a Gasolina de Aviação ou Querosene de Aviação.
A gasolina de aviação (AVGAS) é o tipo de combustível usado em aeronaves equipadas com motores
convencionais (a pistão), esse combustível é uma substância constituída basicamente por
hidrocarbonetos (compostos orgânicos que contêm átomos de carbono e hidrogênio), com o valor de
octanagem, por volta de 120, sendo que as gasolinas automotivas comuns, comercializadas no Brasil,
apresentam uma octanagem em torno de 80.Os dois principais tipos de gasolina para aviação são a
AVGAS 100 e a AVGAS 100LL.
O querosene de aviação é o tipo de combustível usado em aeronaves equipadas com motores à reação
(turbina). Alguns desses são: QAV, “Turbo Fuel” e Jet Petroleum.
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Por essa razão, os veículos utilizados nas operações de resgate e combate a incêndios em aeronaves
devem estar em condições de intervir rápida e eficientemente nessas ocorrências e serem dotados de
todos os equipamentos necessários a essas operações.
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mangueiras de incêndio e mangotinhos e ainda por esguichos especiais localizados na parte inferior
da superestrutura.
Para uma grande aplicação de agente extintor, durante uma operação de extinção de incêndio, as
viaturas deverão estar dotadas de um ou mais canhões de espuma. Esses canhões, normalmente, estão
instalados sobre as cabinas dos veículos e podem ser operados tanto manualmente quanto por
controle remoto e são capazes de descarregar os agentes extintores em jatos de diversos tipos e
formas. O agente extintor do tipo pó BC, que utiliza normalmente o nitrogênio como agente
expelente, é aplicado por meio de pistolas especiais conectadas a mangotinhos resistentes a altas
pressões.
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manuais, incluindo cisalhas para cortar cabos, chaves de fenda de tamanhos e modelos apropriados,
alavancas, martelos, machados e talhadeiras;Macacos hidráulicos, munidos de acessórios adequados,
que possibilitem flexibilidadede utilização na aplicação dos esforços sobre as estruturas;
equipamentos de proteção respiratória e máscaras contra gases; Estojo de primeiro socorros; Mantas
aluminizadas e macas; Megafone transistorizado portátil e equipamentos de comunicação portátil,
para comunicação com as equipes que se encontrem dentro e fora da aeronave.
MOTOABRASIVO
A composição exata do jogo de ferramentas manuais necessário deve ser determinada em função dos
tipos de aeronaves que utilizam o aeroporto.Os equipamentos necessários à equipe do SESCINC, que
podem ser transportados, tanto nos carros contra-incêndio do tipo agentes combinados, quanto nos
do tipo ataque principal, devem incluir ainda:
Cunhas, tampões para estancar mangueiras, tubulações de combustível e fluido hidráulico, croquis e
escadas de tipo e tamanhos apropriados à aeronave acidentada.
Equipamentos que permitam insuflar ar fresco, por meio de ventiladores e dutos, utilizando
preferencialmente a técnica da ventilação por pressão positiva; Equipamento que permita aspergir
água no interior da fuselagem.
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devem ser feitas de material antiderrapante e com resistência ao calor, às substâncias ácidas e aos
combustíveis de aviação, e as ponteiras reforçadas com aço. É aconselhável que as luvas tenham um
revestimento externo refletivo resistente ao calor irradiante, além de da palma e dos dedos de
material resistente à abrasão e à penetração, e as costuras devem ser resistentes à penetração de
líquidos. Quando próximo a aeronaves com os motores ligados ou em operações de pouso e
decolagem é importante o uso de protetores auriculares.
ROUPA DE
PROTEÇÃO
ALUMINIZADA
Diante da necessidade de ingressar em uma aeronave que contenha fumaça, os bombeiros devem
utilizar o equipamento de proteção respiratória autônomo,aprovado para as operações de bombeiros.
Aplicação da Água: Como agente extintor, a água não é o agente extintor adequado para ser
empregado em uma aeronave, sem a adição de um extrato formador de espuma ou um agente
surfactante. No entanto, embora não seja indicado, poderá constituir-se em uma alternativa para
extinguir o fogo em uma aeronave sinistrada, cabendo ressaltar que a água é também um excelente
agente extintor para incêndios no interior de aviões.
A água também é indicada para resfriar a fuselagem de uma aeronave, reduzindo desse modo à
possibilidade de uma reignição. Adicionalmente, pode possibilitar uma proteção contra o calor
excessivo para os passageiros e os bombeiros encarregados de dar combate às chamas utilizando os
jatos na forma de neblina.
Finalmente, é muito eficiente nas operações de rescaldo, especialmente onde haja incêndio de classe
“A”, contribuindo para a extinção completa das chamas.
A NFPA e a ICAO reconhecem as vantagens de usar os extratos AFFF em lugar dos extratos de
proteína ou fluoroproteína, ao permitirem uma redução de um terço na quantidade de água, além de
serem compatíveis com o uso combinado com o pó químico seco, pó ABC e pós especiais nas
atividades de combate a incêndios em aeronaves.
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Pó Químico Seco: Nas operações de combate a incêndio em aeronaves, os agentes extintores dos
tipos pó químico seco, normalmente são do tipo “BC” ou “ABC”, podendo ser utilizados os agentes
extintores especiais para incêndios que envolvam metais inflamáveis, como o magnésio por exemplo.
O êxito no emprego do pó químico seco depende, em grande parte, da técnica de aplicação utilizada,
uma vez que o pó BC não oferece um efeito refrigerante como a água ou a espuma, por exemplo,
significando que os incêndios em combustíveis líquidos podem ser extintos sem que se consiga a
correspondente redução da temperatura nos componentes metálicos situados na área do incêndio,
propiciando assim uma reignição.
Nos incêndio em metais combustíveis (materiais classe D), como por exemplo o Magnésio e o
Titânio, presentes nos componentes das aeronaves, pode ser utilizados os agentes extintores
especiais, como o Pó Met-L-X e o Pó G-1.
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BOMBEIROSxAEROPORTOS
Quando o efetivo do Corpo de Bombeiros for empregado em atividades de salvamento e combate a
incêndios em aeronaves e em aeroportos, possuir conhecimento das características do aeroporto onde
irão atuar a resposta a uma emergência aeronáutica será de forma mais ágil e eficaz, contribuindo
efetivamente para que vidas humanas e patrimônios valiosos sejam salvos.Assim, o efetivo do Corpo
de Bombeiro empregado em aeroportos ou em locais próximos deve estar familiarizado com a planta
do aeródromo e todos os seus detalhes, principalmente as pistas de pouso e decolagem.
Muitos fatores colaboram para acidentes aéreos como aves, tempestades, falhahumana e motora, mas
a maior preocupação ainda é comos incêndios e com os incendiários, por esse motivo os aeroportos
eoCorpo de bombeirosjunto as suas brigadas investem pesado nas campanhasde
conscientizaçãocontra incêndiosprincipalmente em matas fechadas e em torno dos aeroportoscomo
também na pratica de soltar balões intensificando muito as campanhasnos mesesde junho por conta
das festas juninas.
Balões juninos e aeronaves são uma combinação explosiva,pense nisso antes de solta um balão, pois
você estará colocando vidas em risco para sua simples diversão.
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INCÊNDIOS
FLORESTAIS
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Leves
Pesados
Verdes.
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COMBUSTÍVEIS VERDES
Vegetação viva em crescimento existente na floresta. Devido ao alto teor de umidade, são às vezes
considerados "não inflamáveis". Não é de fácil combustão, porém, grande volume de fogo pode secá-
la rápida e favoravelmente para entrada em combustão.
Certos vegetais, como eucalipto, pinheiro e cedro, possuem óleos em sua constituição que, uma vez
queimados, produzem grande volume de fogo.
ACLIVE:O fogo queima com mais rapidez para cima, porque, no alto, aschamas encontrão maior
quantidade de combustível, aliando-se aos gasesquentes que produzem a convecção. Um incêndio se
propagando em umacentuado aclive, se assemelha a um incêndio se propagando no plano,sob um
forte vento.
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BRIGADA DE EMERGÊNCIA
DECLIVE:O fogo é lento porque as correntes de convecção vão ao sentido oposto aos combustíveis,
não os aquecendo. Em declives íngremes, troncos incandescentes podem rolar, causando riscos para
os bombeiros, quer pelo impacto com o material, quer pela possibilidade que este tem de conduzir o
fogo para a retaguarda dos bombeiros, colocando-os entre duas frentes.
TIPO DE FLORESTA
Uma floresta aberta, rala, com grande espaçamento entre as árvores, permite a penetração mais livre
dos raios solares e do vento, provocando um aumento da temperatura e da taxa de evaporação,
contribuindo assim para um maior risco de incêndio. A menor transpiração da massa florestal, por
sua vez, proporciona um menor aumento na umidade relativa do ar.
As técnicas de combate ao fogo são especiais: abafadores, aviões dotados de tanques com água ou
produto químico extintor, helicópteros com bolsas d'água, etc.
CONSTRUÇÃO DE ACEIROS
Os Aceiros são faixas sem vegetação, interpoladas estrategicamente entre os talhões florestais, para
deter ou dificultar o avanço do fogo e, principalmente, facilitar o acesso de pessoal (da brigada de
incêndio), no caso de combate ao fogo.
A largura dos aceiros depende muito das condições locais, mas não deve ser inferior a 10 m,podendo
chegar a 50 m. Em geral, a largura mais recomendada é de 20 m. Deve haver uma rede de aceiros (os
principais, mais largos e os secundários, mais estreitos) e estes devem ser mantidos constantemente
limpos, livres de vegetação.
CORTINAS DE SEGURANÇA
Esta técnica consiste na implantação de faixas, formando cortinas, com espécies florestais menos
combustíveis, como as folhosas.
CONSTRUÇÃO DE BARRAGENS
A construção prévia de barragens de terra, distribuídas estrategicamente por toda a área florestal é de
grande utilidade para:
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BRIGADA DE EMERGÊNCIA
Raios;
Incendiários;
Queimas para limpeza;
Fumantes (cigarros,charutos,etc.);
Fogos campestres;
Operações florestais;
Estradas de ferro;
Outras -balões de festas juninas; efeito-lente de cacos de vidro; etc.
Vida silvestre -O fogo encurrala e mata animais, destrói ninhos de pássaros, etc.
FORMAS DE PROPAGAÇÃO
Após iniciado o fogo, o calor deve ser transferido para outros materiais combustíveis, a fim de que o
incêndio possa avançar ou se propagar pela floresta.
PARTES DO INCÊNDIO
Para melhor compreensão e estudo, o incêndio em matas ê dividido em partes. São elas:
Perímetro - É a borda do fogo. É o comprimento total das margens da área queimando ou queimada.
O perímetro está sempre mudando, até a extinção do fogo.
Cabeça - É a parte do incêndio que se propaga com maior rapidez. A cabeça caminha no sentido do
vento. É onde o fogo queima com maior intensidade. Controlá-la e prevenir a formação de uma nova
cabeça é, geralmente, a questão chave para o controle do fogo.
Dedo-Faixa longa e estreita que se propaga rapidamente a partir do foco principal. Quando não
controlado, dá origem a uma nova cabeça.
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BRIGADA DE EMERGÊNCIA
Costas ou retaguarda-Parte do incêndio que se situa em posição oposta à cabeça. Queima com
pouca intensidade. Pode se propagar contra o vento ou em declives.
Flancos - As duas laterais do fogo que separam a cabeça da retaguarda. A partir dos flancos,
formam-se os dedos. Se houver mudança no vento, os flancos podem se transformar em uma nova
cabeça.
Focos secundários - Provocados por fagulhas que o vento leva além da cabeça ou por materiais
incandescentes que rolam em declives. Devem ser extintos rapidamente para não se transformarem
em novas cabeças e crescerem em tamanho.
Bolsa - Área não queimada do perímetro.Normalmente espaço não queimado entre os dedos.
Ilha- Pequena área, não queimada, dentro do perímetro.
COMBATE A INCÊNDIOS
A proteção contra incêndios florestais envolve basicamente três (3) etapas:
Prevenção
Detecção
Extinção
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BRIGADA DE EMERGÊNCIA
AS BRIGADAS DE INCÊNDIO
Chamam-se de brigadas de incêndio os grupos de pessoas que receberam treinamento para o combate
ao fogo. Cada brigada, por razões de ordem prática, deve ter no máximo, 20 homens. Após a
detecção, comunicação e localização do incêndio (tarefas essas da responsabilidade do vigia da
torre), é necessário que o pessoal responsável pelo combate ao fogo, chegue o mais rápido possível
ao local do incêndio.
Em incêndios florestais de grande porte, é necessário recorrer aos equipamentos pesados, tais como:
Tratores com lâmina;
Caminhões-tanque;
Moto-niveladora;
Moto-bombas;
Aviões;
Helicópteros especiais.
A escolha adequada dos equipamentos empregados ao combate ao incêndio florestal faz toda a
diferença nos resultados do controle ao mesmo.
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BRIGADA DE EMERGÊNCIA
Deve-se garantir sempre a segurança individual e coletiva e identificar todas as situações para
garantir o sucesso no combate ao incêndio florestal. É importante manter sempre contato com o Posto
de Comando e elaborar, em todo ataque, as rotas de fuga.
Dentre as ferramentas manuais mais usadas no combate ao incêndio florestal, destacam-se: Mcleod,
polaskis, machados, enxadas, foices, pás, rastelos, abafadores, serras, bombas costais, baldes,
regadores, lanternas e lança-chamas.
Deve-se, também, zelar pelo cuidado, manutenção e bom uso das ferramentas de combate a incêndios
em mata (principalmente quando fora da época de fogo em mato, quando devem ser feitas as
previsões de necessidade para preparação para o período crítico). Daí resulta: a escolha do método de
combate; a distribuição das brigadas de incêndio (designando o setor e o serviço de cada qual); e a
seleção e uso dos recursos necessários para o combate efetivo ao incêndio florestal.
COMBATE DIRETO
O combatente entra na zona de calor gerada pelas chamas, sendo este o meio mais desgastante,
apesar de parecer ser o meio mais rápido e eficaz.
COMBATE INDIRETO
O combatente não entra na zona de calor, usado quando a intensidade do fogo estiver alta. É o
método mais seguro, apesar de parecer demorado e cansativo.
RESCALDO
É quando se elimina todos os riscos de reignição do incêndio. É uma fase trabalhosa, porém, é a
única maneira capaz de garantir que o incêndio foi extinto e que não tem mais riscos de reignição.
Procedimentos para o rescaldo:
Caminhar por todo o perímetro onde se deu o incêndio e ter certeza de que foi extinto.
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BRIGADA DE EMERGÊNCIA
Eliminar toda fonte de calor do perímetro do incêndio.
Se o rescaldo for trabalhoso, permitir que o combustível queime sob controle.
Ter certeza de que o aceiro está limpo.
Cortar ou apagar com água os troncos que possam soltar faíscas além do aceiro.
Extinguir focos esparsos.
Espalhar todo o material incandescente que não puder ser extinto com água ou terra para
dentro do perímetro (se for o caso, enterrá-lo).
Colocar todo o combustível roliço em posição que não possa rolar e ultrapassar o aceiro.
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BRIGADA DE EMERGÊNCIA
PRIMEIROS
SOCORROS
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BRIGADA DE EMERGÊNCIA
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BRIGADA DE EMERGÊNCIA
INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS:
Tipo de acidente;
Local exato do acidente;
A quem pedir;
Quanto tempo do acontecido;
O número de vítimas envolvidas.
NÚMEROS IMPORTANTES
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AVALIAÇÃO DO LOCAL
Antes do atendimento a vitima, devemos estudar o local do acidente fazendo um estudo de zona para
podermos identificar o grau de risco da área sinistrada e assim evitarmos novos acidentes:
Zona Fria:Local que não oferece riscos adicionais ao socorrista a sua equipe aos curiosos e a própria
vitima.
Local apropriado para atendimento das vitimas
Zona Morna: Local que oferece riscos moderados ao socorrista a sua equipe aos curiosos e a própria
vitima.
Não é o ideal para o atendimento.
Zona Quente:Local que oferece riscos potenciais a todos os envolvidos.
Local impróprio para atendimento.
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RESPIRAÇÃO
APARELHO RESPIRATÓRIO
PULSAÇÃO
É o ciclo de expansão e relaxamento das artérias do corpo. Pode ser percebido facilmente em regiões
específicas do corpo, sendo útil na abordagem de emergência.A pulsação corresponde às variações de
pressão sanguínea na artéria durante os batimentos cardíacos.
FREQUÊNCIA CARDÍACA
Adulto e Adolescente: 60 a 100 (batimentos por minuto).
Criança: 60 a 140 (batimentos por minuto).
Bebê: 85 a 205 (batimentos por minuto).
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TEMPERATURA
Sinais encontrados:
Pele fria e úmida - choque, hemorragia;
Pele fria e seca - exposição ao frio;
Pele fria ou suor pegajoso - choque, ataque cardíaco e ansiedade;
Pele Quente e seca - febre alta e exposição ao calor;
Pele Quente e úmida – infecção
DILATADAS OU MIDRÍASE
CONTRAÍDAS OU MIOSE
ASSIMÉTRICAS OU ANISOCORIA
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ISOCORIAS (NORMAIS)
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SE A VÍTIMA CONTINUAR SEM RESPIRAR APÓS A DESOBSTRUÇÃO, O QUE FAZER?
Cheque a pulsação,se estiver com pulsação e mesmo assim não estiver respirando, aplique a
respiração artificial por um minuto e depois cheque novamente a pulsação.
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PROTOCOLO CAB
C (CIRCULATION)
A (AIRWAYS)
B (BREATHING)
D (DISABILITY)
E (EXPOSURE)
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QUEIMADURAS
GRAUS DE QUEIMADURA
As queimaduras são classificadas de acordo com a sua profundidade e tamanho, sendo geralmente
mensuradas pelo percentual da superfície corporal acometida.
Classicamente as queimaduras são classificadas em 1º, 2º e 3º graus, de acordo com a camada de pele
acometida.
Queimaduras de 1º grau: também chamada de queimadura superficial, são aquelas que envolvem
apenas a epiderme, a camada mais superficial da pele.Os sintomas da queimadura de primeiro grau
são intensa dor e vermelhidão local, mas com palidez na pele quando se toca. A lesão da queimadura
de 1º grau é seca e não produz bolhas. Geralmente melhoram após 3 a 6 dias, podendo descamar e
não deixam sequelas.
Queimaduras de 2º grau: atualmente é dividida em 2º grau superficial e 2º grau profundo. A
queimadura de 2º grau superficial é aquela que envolve a epiderme e a porção mais superficial da
derme.Os sintomas são os mesmos da queimadura de 1º grau incluindo ainda o aparecimento de
bolhas e uma aparência úmida da lesão. A cura é mais demorada podendo levar até 3 semanas; não
costuma deixar cicatriz mas o local da lesão pode ser mais claro.
As queimaduras de 2º grau profundas são aquelas que acometem toda a derme, sendo semelhantes às
queimaduras de 3º grau. Como há risco de destruição das terminações nervosas da pele, este tipo de
queimadura, que é bem mais grave, pode até ser menos doloroso que as queimaduras mais
superficiais. As glândulas sudoríparas e os folículos capilares também podem ser destruídos, fazendo
com a pele fique seca e perca seus pelos.
A cicatrização demora mais que 3 semanas e costuma deixas cicatrizes
Queimaduras de 3º grau: são as queimaduras profundas que acometem toda a derme e atinge
tecidos subcutâneos, com destruição total de nervos, folículos pilosos, glândulas sudoríparas e
capilares sanguíneos, podendo inclusive atingir músculos e estruturas ósseas. São lesões
esbranquiçadas/acinzentadas, secas, indolores e deformantes que não curam sem apoio cirúrgico,
necessitando de enxertos.
a) Queimadura leve:
Menos de 10% da superfície corporal de um adulto com queimaduras de 2º grau;
Menos de 5% da superfície corporal de uma criança ou idoso com queimaduras de 2º grau;
Menos de 2% da superfície corporal com queimaduras de 3º grau.
b) Queimadura moderada:
10 a 20% da superfície corporal de um adulto com queimaduras de 2º grau;
5 to 10% da superfície corporal de uma criança ou idoso com queimaduras de 2º grau;
2 to 5% da superfície corporal com queimaduras de 3º grau;
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Suspeita de queimaduras do trato respiratório por inalação de ar quente;
Queimaduras leves em pacientes com doenças que predisponham infecções como imunossupressão,
diabetes ou anemia falciforme;
Queimaduras em formato circunferencial, tipo pulseira, colar ou bracelete.
c) Queimadura grave:
Mais de 20% da superfície corporal de um adulto com queimaduras de 2º grau;
Mais de 10% da superfície corporal de uma criança ou idoso com queimaduras de 2º grau;
Mais de 5% da superfície corporal com queimaduras de 3º grau;
Queimaduras elétricas por alta voltagem;
Queimaduras comprovadas do trato respiratório por inalação de ar quente;
Queimaduras significativas na face, olhos, orelhas, genitália ou articulações;
Outras graves lesões associadas a queimadura, como fraturas e traumas.
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HEMORRAGIA
Hemorragia é caracterizada por uma intensa perda de sangue por algum orifício, ou corte, para dentro
ou para fora do corpo. Sempre que um indivíduo for identificado com uma hemorragia de maior
volume e que não ceda espontaneamente, recomenda-se levá-lo ao hospital o mais rápido possível.
AMPUTAÇÃO
É a separação de um membro ou estrutura do restante do corpo. Pode ser causada por diversos tipos
de acidentes. Entre os mais comuns estão os com objetos cortantes (serra elétrica), os acidentes de
trânsito (principalmente de moto), a violência, o choque e o esmagamento.
Nesse tipo de emergência, a rapidez na busca pelo atendimento é um fator determinante para conter
qualquer tipo de infecção e também para o sucesso da reimplantação do membro.
COMO AGIR
Se for preciso limpar o local da amputação, faça isso com um pano bem limpo e não use
nenhuma outra substância;
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Faça a compressão do local com força, com um pano limpo para conter o sangue;
Não se esqueça de recolher a parte amputada. Se a distância até o hospital não for longa,
enrole-a com um pano limpo e coloque-a dentro de uma sacola plástica limpa;
Se o socorro for demorar mais de 6 horas, enrole a parte amputada em um pano limpo,
coloque-a em um pacote plástico bem fechado e, sem seguida, ponha o pacote dentro de outra
sacola com gelo;
FRATURA
É o rompimento de um ou mais ossos.
DEFINIÇÃO
Podemos definir uma fratura como sendo a perda, total ou parcial, da continuidade de um osso. A
fratura pode ser simples (fechada) ou exposta (aberta). Na fratura simples não há o rompimento da
pele sobre a lesão e nas expostas sim, isto é, o osso fraturado fica exposto ao meio ambiente,
possibilitando sangramentos e um aumento do risco de infecção.
No caso de fraturas, a vítima geralmente irá queixar-se de dor no local da lesão. O socorrista poderá
identificar também, deformidades, edemas, hematomas, exposições ósseas, palidez ou cianose das
extremidades e ainda, redução de temperatura no membro fraturado.
Quebra de um osso;
Ruptura total ou parcial de um osso;
Perda da continuidade óssea.
TIPOS DE FRATURAS
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CLASSIFICAÇÃO
A fratura pode ser fechada (não há rompimento da pele, o osso não aparece) e externa ou aberta
(quando o osso exterioriza-se).
SINAIS E SINTOMAS
Deformidade: a fratura produz uma posição anormal ou angulação num local que não possui
articulação;
Sensibilidade: geralmente o local da fratura está muito sensível ou não há sensação nos
extremos do membro lesado;
Crepitação: se a vítima se move podemos escutar um som áspero, produzido pelo atrito das
extremidades fraturadas. Não pesquisar este sinal intencionalmente, porque aumenta a dor e
pode provocar lesões;
Fragmentos expostos: numa fratura aberta, os fragmentos ósseos podem se projetar através
da pele ou serem vistos no fundo do ferimento;
Secção de tecido: o osso ou parte dele rompe o tecido e se retrai para sua posição original ou
interna;
Espasmos musculares: logo após a fratura, há a tendência de que, as lesões em ossos longos,
mais especificamente no fêmur, o músculo que trabalha nesta região e que sempre
permaneceu tenso, ao ter o osso fraturado, começa a vibrar intensamente por alguns
momentosaté se relaxar e se contrair bruscamente.
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ATENDIMENTO
Caso o socorro for demorar ou seja um local onde não tenha como chamar uma
ambulância e for necessário transportar, serão necessários procedimentos para atender a
vítima antes de transportá-la.(imobilização adequada).
Se foi chamado socorro, não realize esses procedimentos, deixe que a equipe de socorro o
faça, pois eles dispõem de material adequado para o mesmo.
Se a fratura for em braço ,dedo ou perna, retire objetos que possam interferir na
circulação (relógio, anéis, calçados, etc.), porque ocorre edema (inchaço) no membro
atingido.
Utilize revistas, papelão, madeiras. Imobilize o membro da maneira que se encontra, sem
movimentá-lo.
Não fixe com tiras em cima da área fraturada, em função do edema e também para
observar a evolução e para não forçar o osso para dentro, podendo romper vasos
sangüíneos e causar intensa dor.
Não tente recolocar o osso no lugar, isso é um procedimento médico realizado dentro do
hospital, com todos os cuidados necessários.
Em caso de fratura de bacia, o risco de ter hemorragia interna deve ser avaliado. pois
pode ter rompido vasos sangüíneos importantes, como a artéria femural e ou a veia
femural, observe se há presença de sinais e sintomas que possam levar ao Estado de
Choque.
Caso tenha que transportar, imobilize toda a vítima, o ideal é uma superfície rígida (tipo
uma tábua), fixe-a com tiras largas em todo o corpo e também faça um colar cervical.
Mantenha-a avaliada constantemente.
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OMISSÃO DE SOCORRO
Art. 135 CP - Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco
pessoal, a criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida,ao
desamparo ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos,o socorro da
autoridade pública:
Pena - detenção,de um a seis meses,ou multa.
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IMPORTÂNCIA DO EPI
O EPI é importante para proteger os profissionais individualmente, reduzindo qualquer tipo de
ameaça ou risco para o trabalhador. O uso dos equipamentos de proteção é determinado por uma
norma técnica chamada NR-6, que estabelece que os EPIs sejam fornecidos de forma gratuita ao
trabalhador para o desempenho de suas funções dentro da empresa.
É obrigação dos supervisores e da empresa garantir que os profissionais façam o uso adequado dos
equipamentos de proteção individual. Os EPIs devem ser utilizados durante todo o expediente de
trabalho, seguindo todas as determinações da organização.
No caso de equipamentos perdidos ou danificados, é responsabilidade da empresa substituí-lo
imediatamente. O uso adequado e responsável do EPI evita grandes transtornos para o trabalhador e,
também, para a empresa, além de garantir que as atividades sejam desempenhadas com mais
segurança e eficiência.
Os equipamentos de proteção individual devem ser mantidos em boas condições de uso e precisam
ter um Certificado de Aprovação do órgão competente para garantir que estão em conformidade com
as determinações do Ministério do Trabalho. Empregados e empregadores devem compreender a
importância do uso de equipamentos de proteção no dia a dia da empresa.
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DRAGGER PA-54
O cilindro trabalha com a pressão de 200 bar, que é reduzida para a pressão média e constante de 5
bar. O seu volume é de 7 litros de ar (a 200 Bar) que equivalem a 1400 litros de ar na pressão
atmosférica normal. Quando o cilindro atinge 50 bar, soa um alarme.
É possível se adaptar um dispositivo de comutação para respiração através de mangueira de ar
comprimido, abastecendo por longo tempo o usuário da máscara.
IMPORTANTE
Faça o teste de vedação tampando seu bocal ou apertando a traqueia da mascara.
Se a máscara estiver bem ajustada, o contorno do equipamento aderirá fortemente ao rosto,
impedindo possíveis infiltrações de gases para dentro da mascara.
Se isso não ocorrer aperte novamente os tirantes, fazendo novo teste.
Obs.: Nas mascaras autônomas (faciais) este teste deverá ser feito com o suprimento de ar fechado.
Em seguida deverá ser colocado o filtro e/ou aberto o suprimento de ar.
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BRIGADA DE EMERGÊNCIA
O texto ficou muito enxuto, nem de longe lembra o que foi um dia.
A nova Redação foi dada pela Portaria n.º 221, de 06 de maio de 2011…
Os assuntos que antes eram tratados nela, agora serão tratados nas normas municipais e estaduais do
Corpo de Bombeiros.
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BRIGADA DE EMERGÊNCIA
23.2 Os locais de trabalho deverão dispor de saídas, em número suficiente e dispostas de modo que
aqueles que seencontrem nesses locais possam abandoná-los com rapidez e segurança, em caso de
emergência.
23.3 As aberturas, saídas e vias de passagem devem ser claramente assinaladas por meio de placas ou
sinais luminosos, indicando a direção da saída.
23.4 Nenhuma saída de emergência deverá ser fechada à chave ou presa durante a jornada de
trabalho.
23.5 As saídas de emergência podem ser equipadas com dispositivos de travamento que permitam
fácil abertura do interior do estabelecimento.
SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA
A sinalização de saída é obrigatória nos acessos e descargas das escadas de emergência em geral, em
prédios não residenciais e nos acessos e descargas dos locais de reuniões de publico, mesmo quando
não dotados de escadas.
Os textos e símbolos de sinalização devem ter de preferência, cor branca sobre fundo
verdeamarelado, para melhor visualização através da fumaça, admitindo-se a cor vermelha nos locais
em que a luz verde vier a prejudicar condições necessárias de escuridão, como, por exemplo, em
cinemas, laboratórios especiais e outros.
O elemento de sinalização e suas partes devem atender aos requisitos de desempenho estabelecidos,
para que seja garantida sua legibilidade e integridade, quando dimensionado e instalado em
conformidade com as ABNT NBR 13434-1, ABNT NBR 13434-2 e ABNT NBR 13434-3.
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BRIGADA DE EMERGÊNCIA
CORES
Vermelha: Utilizada para símbolos de proibição e identificação de equipamentos utilizados
em combate a incêndio e alarme.
Verde: Utilizada para símbolos de orientação e socorros.
Preta - Utilizada para símbolos de alerta e sinais de perigo.
Cores de contrastes – As cores de contrastes são a branca ou a amarela. As cores de
contrastes devem ser fotoluminescentes para sinalização de orientação e de equipamentos.
SINALIZAÇÃO DE ALERTA
A sinalização de alerta deve obedecer a:
Forma: triangular;
Cor do fundo (cor de contraste): amarela;
Moldura: preta;
Cor do símbolo (cor de segurança): preta;
Margem (opcional): branca;
Proporcionalidades
SINALIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
A sinalização de equipamentos de combate a incêndio deve obedecer:
Forma: quadrada ou retangular;
Cor de fundo (cor de segurança): vermelha;
Cor do símbolo (cor de contraste): fotoluminescente;
Margem (opcional): fotoluminescente;
Proporcionalidades paramétricas.
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BRIGADA DE EMERGÊNCIA
ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Nas instalações os sistemas de iluminação em emergência deverão ser projetadas e
construídas em estrita observância às normas da ABNT aplicáveis, sendo indicado no projeto
as posições das luminárias ou pontos, da fonte de alimentação e a legenda do sistema. Os
pontos de iluminação deverão estar distribuídos nas áreas de risco, escadas, antecâmaras,
acessos e locais de circulação. As fontes de alimentação do sistema deverão garantir
autonomia mínima de uma hora.
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PRODUTOS PERIGOSOS
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CARGA PERIGOSA
É qualquer carga que apresente riscos, mesmo que não contenha produtos perigosos.
CARGA PERIGOSA PRODUTO PERIGOSO
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CLASSES DE RISCO
PAINEL DE SEGURANÇA
A letra “X” indica que a substância reage perigosamente com a água.
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X886
ROTULO DE RISCO
É a simbologia utilizada a fim de visualizar e distinguir a classe de risco a qual o produto perigoso
pertence.
DIAMANTE DE HOMMEL
TIPOS DE CARGAS
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100
BRIGADA DE EMERGÊNCIA
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BRIGADA DE EMERGÊNCIA
102
BRIGADA DE EMERGÊNCIA
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BRIGADA DE EMERGÊNCIA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A FAMÍLIA PRECONST,
Heder Santos.
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