Síndrome Do Neurônio Motor Superior Ou 1
Síndrome Do Neurônio Motor Superior Ou 1
Síndrome Do Neurônio Motor Superior Ou 1
Fatores negativos
Tudo aquilo que o paciente “perde”, deficiências na ativação muscular, controle motor e desempenho. Esses fatores
são mais incapacitantes para o paciente. Após a lesão, pode haver fibras descendentes insuficientes convergindo para
neural motora fina, esta insuficiência resulta nos fatores a seguir.
Fraqueza muscular
O trato piramidal é a via executora do movimento, após lesão, a fraqueza reflete nas deficiências na geração de força
e sustentação da saída de força, isso ocorre devido perda de ativação muscular da unidade motora, mudanças na
ordem do recrutamento e alterações na frequência de disparo.
ATENÇÃO! É importante notar que alterações no músculo e na unidade motora podem ocorrer como resultado do
desuso, após uma lesão cerebral, assim como do decréscimo da ativação neural causada pela lesão.
Lentidão de ativação muscular
Outra manifestação de deficiências na ativação neural das unidades motoras é a lentidão do movimento e do início
do movimento, com quais a fraqueza pode contribuir. Foram relatados lentidão na marcha e em atividades de vida
diária.
Definição de destreza – habilidade para solucionar tarefas motoras de forma racional, precisa e hábil (coordenação
da ativação muscular). A destreza depende de uma transferência rápida e sustentada da informação sensório motora
entre neurônios motores do córtex cerebral e da medula espinal.
Fatores positivos
Tudo que o paciente “ganha”, relacionado aos excessos, comportamento anormal. Provavelmente porque houve
envolvimento das fibras para piramidais.
Pode ser clinicamente evidente após 4 semanas da lesão. A hiper reflexia é o resultado de adaptações feitas no
sistema neural após lesão.
Espasticidade
Desordem motoro caracterizada por um aumento na velocidade dependente nos reflexos de estiramento tônicos
(tônus muscular), com exacerbação dos reflexos tendinosos, resultando em hiperexcitabilidade do reflexo de
estiramento, como um componente da síndrome do neurônio motor superior.
Sinais clínicos
Essas alterações nas propriedades mecânicas dos tecidos moles podem gerar uma resistência ao movimento passivo
em pacientes com espasticidade e rigidez. A imobilidade imposta a um paciente pelos fatores negativos da síndrome
do NMS podem resultar em contraturas.
Esses padrões anormais são manifestações da espasticidade, são uma adaptação funcional para o desempenho
motor. Pacientes lesionados que tentam realizar uma ação intencional, o padrão de movimento que emerge reflete o
melhor que ele pode fazer sob tais circunstâncias, além disso, o movimento é um esforço para o paciente já que a
fraqueza muscular dá a percepção de peso no membro.
O encurtamento adaptativo dos tecidos moles será um fator significativo no desenvolvimento de padrões anormais
de movimento, uma vez que o movimento está restrito pelos tecidos anormalmente encurtados.
Em alguns pacientes, pode ser que a atividade muscular esteja presente, porém os movimentos que emergem são
distorcidos.
Posicionamentos persistentes são em geral sinal de espasticidade, esse posicionamento anormal refletira a
imobilidade, alterações em tecidos moles pelo desuso e adaptações do comprimento de repouso dos músculos.
O movimento é um esforço para o paciente já que a fraqueza muscular dá a percepção de peso no membro.
Intervenção clínica
Numa visão clínica, devemos considerar fatores positivos, negativos (fraqueza, perda de destreza ou coordenação) e
alterações adaptativas nos músculos e outros tecidos moles. O desenvolvimento da incapacidade será menos grave
se a extensibilidade dos tecidos moles puder ser mantida e se a reabilitação enfatizar treinamento do controla da
atividade muscular para ações especificas, com exercícios relacionados a tarefa para melhorar geração de força e
inter-relações sinérgicas. Auxiliar e incentivar o paciente a ser mais ativo é muito importante.
Treinamento e prática intensivos, incluindo exercícios relacionados a tarefas direcionados para obtenção de
atividade muscular, controle da geração de força e da atividade muscular sinérgica.
Preservação do comprimento de extensibilidade (flexibilidade) dos tecidos moles.