Fundamentos de Enfermagem: Sinais Vitais

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FUNDAMENTOS

DE ENFERMAGEM
SINAIS VITAIS

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FUNDAMENTOS
DE ENFERMAGEM

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SUMÁRIO

1. SINAIS VITAIS ......................................................................................................... 3


1.1. QUANDO MEDIR OS SINAIS VITAIS....................................................................... 3
2. TEMPERATURA ...................................................................................................... 5
2.1. VALORES NORMAIS DA TEMPERATURA CORPORAL E SUAS VARIAÇÕES .............. 6
2.2. TERMOS UTILIZADOS ......................................................................................... 6
2.3. FATORES QUE PODEM ALTERAR A TEMPERATURA CORPORAL ............................ 7
3. PULSO ..................................................................................................................... 9
3.1. FREQUÊNCIA NORMAL DO PULSO NAS DIFERENTES FAIXAS ETÁRIAS ................ 15
3.2. TERMOS UTILIZADOS ....................................................................................... 15
4. RESPIRAÇÃO ....................................................................................................... 25
4.1. FATORES QUE ALTERAM A RESPIRAÇÃO .......................................................... 15
4.2. TIPOS DE MOVIMENTOS RESPIRATÓRIOS .......................................................... 15
4.3. TERMOS UTILIZADOS ....................................................................................... 15
5. PRESSÃO ARTERIAL ........................................................................................... 20
5.1. FATORES QUE ALTERAM A PRESSÃO ARTERIAL ............................................... 15
5.2. VARIAÇÕES FISIOLÓGICAS ............................................................................... 15
5.3. TERMOS UTILIZADOS ....................................................................................... 22
6. MÉTODOS PARA AFERIÇÃO DOS SINAIS VITAIS ............................................ 25
6.1. TEMPERATURA ................................................................................................ 26
6.2. PULSO ............................................................................................................ 29
6.3. RESPIRAÇÃO ................................................................................................... 31
6.4. PRESSÃO ARTERIAL ........................................................................................ 33
6.5. TÉCNICAS DE VERIFICAÇÃO DE PA NOS MEMBROS INFERIORES ........................ 36
6.6. CONDIÇÕES PADRONIZADAS PARA VERIFICAÇÃO DA PA ................................... 38
7. VERIFICAÇÃO DOS SINAIS VITAIS EM PEDIATRIA .......................................... 44
7.1. VALORES DE REFERÊNCIAS DE SINAIS VITAIS EM PEDIATRIA ............................. 49
8. MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS ......................................................................... 52
8.1. VERIFICAÇÃO DE PESO .................................................................................... 52
8.2. VERIFICAÇÃO DE ESTATURA ............................................................................ 54
SIMULADO ................................................................................................................ 57
GABARITO ................................................................................................................ 67

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1. SINAIS VITAIS

Os sinais vitais ou sinais cardinais são os sinais das funções orgânicas


básicas, sinais clínicos de vida, que refletem o equilíbrio ou o desequilíbrio resultante
das interações entre os sistemas do organismo a uma determinada doença. As
alterações da função corporal geralmente se refletem na temperatura corporal, no
pulso, no nível respiratório e na pressão sanguínea, podendo indicar enfermidade.
Por essa razão são chamados sinais vitais.
Estes sinais permitem diagnosticar doenças como: hipertensão arterial,
choque, sepse, febre, hiperatividade simpática, entre tantas, bem como monitorizar
evolutivamente doenças em curso.
Os Sinais Vitais(SSVV) referem-se à: Temperatura(T), ao pulso ou batimentos
cardíacos(P ou bpm), a respiração(R ou rpm) e à Pressão ou Tensão arterial(PA ou
TA). Pela importância de cada um dos sinais vitais, sua verificação e anotação devem
ser exatas.

QUANDO MEDIR OS SINAIS VITAIS


➢ Quando um paciente é admitido em um hospital ou outro serviço de saúde;
➢ Em um hospital, dentro de uma rotina de atendimento, de acordo com as
prescrições médicas;
➢ Durante a consulta de um paciente em um ambulatório ou consultório;
➢ Antes e depois de qualquer procedimento cirúrgico;
➢ Antes e depois de qualquer procedimento invasivo;
➢ Antes e depois da administração de medicamentos que afetam as funções
cardiovascular, respiratória e de controle da temperatura;
➢ Sempre que as condições físicas gerais do paciente piorem
repentinamente;
➢ Antes de intervenções de enfermagem que possam alterar qualquer um
dos sinais vitais;
➢ Sempre que o paciente manifestar quaisquer sintomas inespecíficos de
desconforto físico.

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2. TEMPERATURA

É o grau de calor que o corpo apresenta. Temperatura corporal é o equilíbrio


entre a produção e a perda de calor do organismo, mediado pelo centro termo-
regulador. Para que a temperatura permaneça constante, o calor produzido pelo
corpo deve ser igual à perda de calor para o ambiente.
Existem vários fatores que influenciam no controle da temperatura corporal,
sendo influenciada por meios físicos e químicos e o controle feito através de
estimulação do sistema nervoso.
As crianças têm temperaturas mais altas que os adultos, porque seu
metabolismo é mais rápido. Tem-se observado que a temperatura do corpo é mais
baixa nas primeiras horas da manhã, e mais alta no final da tarde ou no início da
noite.
A temperatura corporal normal pode variar, no adulto, de 36 a 37,2ºC. O
controle da temperatura pode ser realizado mediante a utilização do termômetro, na
região axilar, inguinal, bucal ou retal. A axilar é a mais comumente verificada. Em
alguns serviços, atualmente, utiliza-se a região timpânica.

Axilar – pode ser verificada sob o braço usando um termômetro de mercúrio


ou digital. É a mais utilizada embora seja a menos precisa. As temperaturas
aferidas desta forma tendem a ser 0,3 a 0,6ºC mais baixas do que aquelas
mensuradas pela via oral ou retal. Não verificar em pacientes com
queimaduras do tórax, fraturas de ombro superior, furúnculos na região
côncava da axila. O termômetro deve permanecer cerca de 3 a 5 minutos. É
recomendável não deixar o paciente sozinho com o termômetro.
Oral – pode ser medida usando-se o termômetro clássico ou de vidro e
mercúrio ou digitais. O termômetro de uso oral deve ser individual e possuir
bulbo alongado e achatado, o qual deve estar posicionado sob a língua e
mantido firme com os lábios fechados. Esse método é contra-indicado em
crianças, idosos, doentes graves, inconscientes, com distúrbios mentais,
portadores de lesões orofaríngeas, problemas nas vias respiratórias,

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intervenções cirúrgicas na boca, após extrações dentárias e, transitoriamente,
após o ato de fumar e ingestão de alimentos quentes ou frios. A temperatura
bucal é até 0,4º C maior que a axilar. O termômetro deve permanecer cerca
de 3 minutos.
Retal – A temperatura é medida pela introdução retal e tendem a ser 0,5º C
mais altas do que quando comparada com a oral. O termômetro retal é de uso
individual e possui bulbo arredondado e proeminente. Deve ser lubrificado e
colocado no paciente em decúbito lateral, inserido cerca de 3,5 cm, em
indivíduo adulto. A verificação da temperatura retal, é contra-indicada em
pacientes submetidos a intervenções cirúrgicas do reto e períneo, e/ou que
apresentem processos inflamatórios locais. O termômetro deve permanecer
cerca de 2 minutos.
Timpânica – A medição pode ser feita por meio do conduto auditivo,
utilizando-se um termômetro com sensor infravermelho. Fornece a
temperatura nos tecidos profundos do corpo (central), sendo, portanto, a mais
fidedigna.
Inguinal – Mais utilizada em recém-nascidos. Neste caso, o termômetro é
colocado na região inguinal. Manter a coxa flexionada sobre o abdômen. O
termômetro deve permanecer cerca de 3 a 5 minutos.

VALORES NORMAIS DA TEMPERATURA CORPORAL E SUAS VARIAÇÕES

➢ Temperatura axilar: 36 a 37,9º C.


➢ Temperatura oral: 36,3 a 37,4º C.
➢ Temperatura retal: 37 a 38º C.

TERMOS UTILIZADOS

➢ Normotermia – temperatura corporal normal.


➢ Afebril – ausência de elevação da temperatura.36 – 37,4ºC.
➢ Febrícula - 37.5º e 37.7ºC;

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➢ Febril – 37,8 a 38º C.
➢ Febre ou hipertermia – a partir de 38º C – 39ºC.
➢ Pirexia – 39,1 a 40ºC.
➢ Hiperpirexia – a partir de 40º C.
➢ Hipotermia – temperatura abaixo do normal.
➢ Colapso – 34 a 34,9º C.
➢ Colapso álgido – abaixo de 34ºC.
➢ Crise – Temperatura cai rapidamente.
➢ Lise – Temperatura cai gradativamente.

FATORES QUE PODEM ALTERAR A TEMPERATURA CORPORAL

A temperatura normal de qualquer pessoa varia dependendo do sexo, idade, de


suas atividades físicas recentes, consumo de alimentos e de líquidos quentes ou
frios, do horário do dia em que é mensurada, no período do ciclo menstrual,
Diminuição:
Sono e repouso, emoções, desnutrição, banho quente, tumor no cérebro,
hemorragia.
Aumento:
Exercícios, emoções como estresse e ansiedade, uso de agasalhos (provocam
menor dissipação do calor), uso de certas drogas deprimentes do SN, banho frio,
choque, doenças cardíacas, doenças nervosas, infecção, difteria.

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3. PULSO

É a onda de contração e expansão de uma artéria, correspondendo aos


batimentos cardíacos. Pulso é a onda provocada pela pressão do sangue contra a
parede arterial cada vez que o ventrículo esquerdo se contrai. Em locais onde as
artérias de grosso calibre se encontram próximas à superfície cutânea, pode ser
sentido à palpação.
Cada vez que o Ventrículo esquerdo se encontra repleto de sangue arterial e
se contrai para injetar sangue para aorta, todo o sistema arterial se dilata para
receber o sangue. Essa dilatação provoca o aparecimento da onda de pulso.
O pulso varia com a idade, diminuindo gradualmente do crescimento a vida
adulta e aumentando um pouco com a idade mais avançada.
O pulso é evidenciado, quando comprimimos moderadamente a artéria sobre
uma estrutura óssea. As artérias mais comumente utilizadas para verificar o pulso são
a A-temporal, B-facial, C- carótida comum (próximo à laringe), D-subclávica, E-
braquial (parte interna do braço), F- femural, G- radial (no punho), H - poplítea (atrás
do joelho), I - dorsal do pé (pedis dorsalis). O pulso apical é aferido com o uso do
estetoscópio sobre o ápice cardíaco no hemitórax esquerdo, no quinto espaço
intercostal na linha médioclavicular.

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Na palpação do pulso, verifica-se freqüência, ritmo e tensão.
Há fatores que podem provocar alterações passageiras na freqüência
cardíaca.
Fatores que aumentam a freqüência cardíaca: exercícios, febre, calor, dor
aguda, ansiedade, drogas como a atropina, hemorragia, posição sentada
ou em pé.
Fatores que diminuem a freqüência cardíaca: posição deitada, dor intensa
não aliviada, algumas drogas como digitálicos.
Ressalte-se, ainda, que ao longo do ciclo vital seus valores vão se
modificando, sendo maiores em crianças e menores nos adultos.

FREQUÊNCIA NORMAL DO PULSO NAS DIFERENTES FAIXAS ETÁRIAS

Recém-nascido: 70 – 170 bpm (média – 120bpm).


Até 2 anos: 80 – 130 bpm.
4 - 6 anos: 80 – 120 bpm (média – 100 bpm).
6 -12 anos: 70 – 110 bpm (média – 90 bpm).
14 – 18 anos: mulheres: média de 75 bpm / homens: média-70 bpm.
Fase adulta: Mulheres: 65 – 80 bpm / Homens: 60 – 70 bpm
Considera-se dentro dos padrões de normalidade a freqüência entre 60 e 100
bpm no adulto.

TERMOS UTILIZADOS

Normocardia ou pulso regular - freqüência cardíaca regular, o período entre os


batimentos se mantém constante, com volume perceptível à pressão
moderada dos dedos.

Freqüência: Número de batimentos cardíacos por minuto.


Bradicardia – freqüência cardíaca abaixo do normal.
Taquicardia - freqüência cardíaca acima do normal .Acima de 100 bpm.

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Ritmo:
Rítmico: intervalos entre os batimentos são normais
Arrítmico: intervalos entre os batimentos são desiguais
Dicrótico: dá a impressão de dois batimentos
Intermitente: tem um período de ritmo normal que é interrompido de ritmo
irregular.
Intensidade / Volume:
Pulso cheio: pulso forte
Filiforme: pulso fino ou pulso fraco
Bradisfigmia: pulso fino e bradicárdico
Taquisfigmia: pulso fino e taquicárdico.

(FAUEL - Prefeitura de Nova Olímpia - PR - Enfermeiro – 2015) Entre as diversas


funções da equipe de enfermagem, está a verificação dos sinais vitais. Através deste
procedimento é possível avaliar as funções orgânicas básicas, que refletem o equilíbrio ou o
desequilíbrio resultante das interações entre os sistemas do organismo e uma determinada
doença. Sobre os sinais vitais, marque a alternativa correta:

A) Pressão Arterial Divertente acontece quando PA sistólica e PA diastólica estão próximas.


B) Pulso dicrótico acontece quando há impressão de duas ondas de pulso.
C) A bradisfigmia é considerada como pulso fino e taquicárdico.
D) Ortopneia: é a incapacidade de respirar facilmente na posição ereta.

Resposta Correta:
B) Pulso dicrótico acontece quando há impressão de duas ondas de pulso.

Comentário: O pulso dicrótico dá a impressão de duas ondas de pulso, ou


batimentos. Pressão Arterial Divertente acontece quando PA sistólica e PA diastólica
estão distantes. A bradisfigmia é considerada como pulso fino e bradicárdico.
Ortopnéia: Dispnéia em decúbito, aliviada pela mudança de posição ao sentar ou ao
elevar o tronco, ou seja, o paciente respira melhor em posição vertical.

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(IESES - Prefeitura de Biguaçu - SC - Enfermeiro – 2015) O pulso compõe os sinais
vitais. O pulso arterial é percebido como uma expansão da parede arterial síncrona com o
batimento cardíaco. A expansão é devida à distensão súbita da parede arterial originada
pela ejeção ventricular na aorta e sua transmissão aos vasos periféricos. A terminologia
usada para indicar a redução da força ou do volume do pulso periférico é:

A) Pulso normocádico.
B) Pulso filiforme.
C) Pulso rítmico.
D) Pulso dicróico.

Resposta Correta:
B) Pulso filiforme.

Comentário: O pulso é expansão e contração das artérias superficiais sentidas pelos


dedos que as palpam sobre um plano resistente e, assim, avaliam as suas
características (ritmo, estado, intensidade, etc.). Quando este encontra-se fino e
dificilmente palpável chama-se filiforme.

(AOCP - EBSERH/HU-UFJF - Técnico em Enfermagem – 2015) Qual, dentre as


terminologias apresentadas a seguir, é empregada na aferição dos sinais vitais?

A) Taquisfigmia.
B) Digitálico.
C) Epistaxe.
D) Antitermia.
E) Precordialgia.

Resposta Correta:
A) Taquisfigmia.

Comentário: Digitálicos constituem um grupo de fármacos usados no tratamento de


doenças do coração. Epistaxe é o sangramento que se origina da mucosa das fossas
nasais. Antitérmicos são utilizados no combate ou na diminuição da febre e
Precordialgia é uma dor localizada no lado esquerdo do peito.

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(AOCP - EBSERH/HE-UFSCAR - Técnico em Enfermagem – 2015) Consideradas
importantes parâmetros dos sinais vitais, as oscilações da pulsação, verificadas através do
controle de pulso, podem trazer informações significativas sobre estado do paciente.
Quando a frequência cardíaca está acima do esperado para a idade, diz-se que o paciente
está:

A) taquicárdico.
B) discárdico.
C) bradicárdico.
D) normocárdico.
E) eutrófico.

Resposta Correta:
A) taquicárdico

Comentário: Considera-se dentro dos padrões de normalidade a freqüência entre 60 e


100 bpm no adulto.

(AOCP - EBSERH - Nacional - Técnico em Enfermagem – 2015) Ao observar os sinais


vitais de um paciente, o técnico de enfermagem verificou uma frequência cardíaca de 120
bat/min e pulso fino, que pode ser sinônimo de:

A) normolaxia.
B) arritmia.
C) felioformia.
D) bradilaxia.
E) taquisfigmia.

Resposta Correta:
E) taquisfigmia

Comentário: Taquisfigmia: pulso fino e taquicárdico ( Frequência acima de 100 bpm)

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4. RESPIRAÇÃO

É a troca de gases entre o organismo e o meio exterior. Consiste na absorção


de oxigênio e na eliminação de gás carbônico, através do ato de inspirar e expirar. O
termo respiração refere-se mais ao processo que ocorre a nível celular. Seria mais
adequado usar o termo ventilação para o processo de entrada e saída de ar dos
pulmões.
É importante observar características que indicam normalidade da respiração,
como intervalos regulares entre a inspiração e a expiração, movimento torácico
simétrico, ausência de esforço e ruído.
A freqüência respiratória normalmente é verificada através da inspeção visual,
observando-se as expansões e contrações do tórax, também, pode ser palpadas pelo
tato, colocando-se as mãos sobre o tórax do paciente.
A avaliação da respiração inclui: freqüência respiratória (movimentos
respiratórios por minuto – Irpm), caráter (superficial e profunda) e ritmo (regular e
irregular).
A freqüência respiratória normal no adulto oscila entre 12 – 20 incursões
respiratórias por minuto (irpm). Em geral a proporção entre a frequência respiratória e
ritmo de pulso é, aproximadamente, de 1:4. Ex.: R=20irpm, P=80bpm.

FATORES QUE ALTERAM A RESPIRAÇÃO

Alguns fatores podem afetar a respiração, tais como: doença ou indisposição,


estresse, idade, sexo, posição corpórea, drogas, exercícios físicos.
Aumentam: exercícios, emoções, doenças nervosas, doenças cardíacas.
Diminuem: banho frio, sono e repouso, banho quente, drogas deprimentes,
como diabético, urêmico.
A respiração pode ser verificada através da observação do tórax ou do
abdome. Como a respiração está parcialmente sujeita ao controle voluntário, deve ser
contada sem que o paciente perceba: observar a respiração procedendo como se
estivesse verificando o pulso.

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TIPOS DE MOVIMENTOS RESPIRATÓRIOS

Abdominal, diafragmático ou costo-abdominal: efetuado principalmente pelos


músculos abdominais. Mais comum nos homens. A expansibilidade é mais no
ápice abdominal.
Torácico, costal ou costo-peitoral: efetuado pelos músculos costais do tórax,
comum em mulheres. A expansibilidade é mais no ápice pulmonar.

TERMOS UTILIZADOS

Eupnéia: respiração normal


Dispnéia: dificuldade para respirar, “falta de ar”
Taquipnéia: aumento da freqüência respiratória, respiração rápida.
Bradipnéia: diminuição dos número de movimentos respiratórios, respiração
lenta.
Apnéia: Ausência de movimentos respiratórios.
Ortopnéia: Dispnéia em decúbito, aliviada pela mudança de posição ao sentar
ou ao elevar o tronco, ou seja, o paciente respira melhor em posição vertical.
Hiperpnéia: respirações profundas, rápidas e anormais.
Hiperventilação: respiração excessiva com ou sem presença de dispnéia,
comum em quadros de ansiedade.
Hipoventilação: Redução da ventilação pulmonar, o volume de ar que penetra
nos pulmões é insuficiente para as necessidades metabólicas do organismo,
com retenção de gás carbônico.
Respiração de Cheyne Stokes: aumento gradual da profundidade das
respirações (hiperventilação), seguido do decréscimo, com períodos de
apnéia.
Respiração de Kussmaul – semelhante a hiperventilação, sendo característica
de pacientes com cetoacidose diabética.
Respiração estertorosa: respiração ruidosa – respiração com ruídos,
geralmente devido ao acúmulo de secreção brônquica.

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(CESGRANRIO - Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca -
Enfermeiro – 2014): No exame físico de J.P, sexo feminino, 31 anos de idade, verificaram-
se os seguintes sinais vitais: temperatura axilar de 36 ºC; respiração regular com 24
incursões por minuto; pulso radial de 68 batimentos por minuto; pressão sistólica de 115
mmHg e pressão diastólica de 75 mmHg. Nesse caso, o enfermeiro identifica que a mulher
apresenta:

A) pressão arterial limítrofe


B) padrão respiratório de Biot
C) bradicardia
D) taquipneia
E) hipotermia

Resposta Correta:
D) taquipneia

Comentário: A freqüência respiratória normal no adulto oscila entre 12 – 20 incursões


respiratórias por minuto (irpm). Dá-se o nome de taquipneia ao aumento da
freqüência respiratória, respiração rápida. A respiração de Biot é um padrão anormal
de respiração caracterizada por grupos de rápidas e curtas inspirações seguidas por
períodos regulares ou irregulares de apneia. Este sinal clínico geralmente indica um
prognóstico reservado ou um grave comprometimento cerebral.

(CESGRANRIO - Banco do Brasil S.A. - Auxiliar de Enfermagem do Trabalho – 2015)


Considere a situação descrita a seguir para responder às questões de nos 47 a 50. T. M.,
sexo masculino, auxiliar de enfermagem com especialização pós-média em enfermagem do
trabalho, foi admitido por concurso em uma instituição prestadora de serviços bancários.
Depois de concluído o período de treinamento em serviço no ambulatório da instituição, ele
foi escalado para o setor de provas funcionais. Na avaliação inicial de controle dos sinais
vitais, T.M. aferiu frequência de 20 irpm, o que indicou que o trabalhador apresentava:

A) apneia
B) eupneia
C) dispneia
D) bradipneia
E) taquipneia

Resposta Correta:
B) eupnéia

Comentário: Eupnéia é o termo utilizado para designar respiração normal. A


freqüência respiratória normal no adulto oscila entre 12 – 20 incursões respiratórias
por minuto (irpm).

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(IADES - Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares - EBSERH - Técnico em
Enfermagem – 2014) Ao avaliar os sinais vitais de um paciente em situação de emergência,
identificou-se bradipneia. A esse respeito, assinale a alternativa correta quanto ao conceito
de bradipneia:

A) Respiração com movimentos regulares.


B) Ausência de movimentos respiratórios.
C) Dificuldade na execução dos movimentos respiratórios.
D) Diminuição da frequência respiratória.
E) Aceleração dos movimentos respiratórios.

Resposta Correta:
D) Diminuição da frequência respiratória

Comentário: Bradipnéia: diminuição dos número de movimentos respiratórios,


respiração lenta

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5. PRESSÃO ARTERIAL

A pressão ou tensão arterial reflete a pressão que o sangue exerce contra a


parede dos vasos, quando é lançado na corrente sanguínea.
Ao medir a PA, consideramos a pressão máxima, chamada de sistólica, que
resulta da contração do ventrículo esquerdo para ejetar o sangue (débito cardíaco)
através da artéria aorta, e a pressão mínima, chamada de diastólica, é a pressão
presente nas artérias na fase de relaxamento e enchimento do ventrículo esquerdo.
Os valores da pressão arterial não são fixos, podem variar de acordo com o
horário e em diferentes circunstâncias. Também pode-se encontrar valores diferentes
de PA, quando for verificada nos dois braços. A idade e o sexo são fatores que
interferem nos valores da PA, mulheres tem PA menor que homens da mesma idade.

FATORES QUE ALTERAM A PRESÃO ARTERIAL

Aumentam: digestão, gestação, drogas estimulantes, banho quente, banho


frio, hipertireoidismo, convulsões, eclâmpsia, nefrite.
Diminuem: menstruação, drogas deprimentes, sono e repouso, hipotireoidismo,
hemorragia, anemia

VARIAÇÕES FISIOLÓGICAS

Idade - Em crianças é nitidamente mais baixos do que em adultos


Sexo - Na mulher é pouco mais baixa do que no homem, porém na prática adotam-se
os mesmos valores.
Raça - as diferenças em grupos étnicos muito distintos talvez se deva à condições
culturais e de alimentação.
Sono - durante o sono ocorre uma diminuição de cerca de 10% tanto na sistólica
como na diastólica
Emoções - há uma elevação principalmente da sistólica.

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Exercício físico - provoca intensa elevação da PA, devido ao aumento do débito
cardíaco, existindo curvas normais da elevação da PA durante o esforço físico.
(testes ergométricos).
Alimentação - após as refeições, há discreta elevação, porém sem significado
prático.
Mudança de posição - a resposta normal quando uma pessoa fica em pé ou sai da
posição de decúbito, inclui uma queda da PA sistólica de até 15 mmHg e uma leve
queda ou aumento da diastólica de 5 a 10 mmHg. Pode ocorrer hipotensão postural
(ortostática), que se acompanha de tontura ou síncope; as três causas mais comuns
da hipotensão ortostática: depleção do volume intra-vascular, mecanismos vaso-
constrictores inadequados e efeito autônomo insuficiente sobre a constrição vascular.
Em um indivíduo adulto, são considerados normais os parâmetros com
pressão sistólica variando de 90 -140 mmHg e pressão diastólica de 60-90 mmHg. O
limite normal de diferença entre a pressão sistólica e diastólica é de 30 a 50mmHg.

Classificação diagnóstica da hipertensão arterial (adultos com mais de 18 anos


de idade).

PAD PAS
Classificação
(mmHg) (mmHg)
< 85 < 130 Normal
85-89 130-139 Normal limítrofe
90-99 140-159 Hipertensão leve (estágio 1)
100-109 160-179 Hipertensão grave (estágio 2)
> 110 > 180 Hipertensão moderada (estágio 3)
< 90 > 140 Hipertensão sistólica isolada

É importante que se conheçam os valores habituais da PA de um determinado


paciente para que, ocorrendo um aumento ou diminuição de 20 a 30 mmHg sobre
este valor habitual, o profissional fique em estado de alerta, pois configura-se como
hipertensão arterial, porém, este dado deve ser avaliado evolutivamente.

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TERMOS UTILIZADOS

Normotensa – Quando a pressão arterial se encontra normal.


Hipertensão arterial – indica pressão arterial acima do normal. Sistólica
>140mmHg e diastólica >90mmHg.
Hipotensão arterial – pressão arterial abaixo do normal. Sistólica <100mmHg e
diastólica <60mmHg.
Convergente: quando a sistólica e a diastólica se aproximam, ou seja,
diferença entre a pressão sistólica e diastólica é <30mmHg. Ex: 120x100
mmHg.
Divergente: quando a sistólica e a diastólica se afastam, ou seja, diferença
entre a pressão sistólica e diastólica é > 50 mmHg. Ex: 120x50 mmHg.

(AOCP - EBSERH/HC-UFG - Técnico em Enfermagem - Saúde do Trabalhador – 2015)


Idosa de 97 anos foi admitida no setor com quadro de tosse produtiva, esforço respiratório e
perfusão periférica diminuída. A verificação de sinais vitais indicou pressão arterial de
090/060 mmhg, frequência respiratória de 30 ipm, frequência cardíaca de 125 bpm,
temperatura axilar de 36,9°C e glicemia capilar de 99 mgdL. Diante desses parâmetros, é
correto afirmar que essa paciente está:

A) hipotensa, eupneica e taquicárdica.


B) normotensa, taquidispneica e taquicárdica.
C) hipotensa,taquidispneica e bradicárdica.
D) normotensa, eupneica e taquicárdica.
E) hipotensa, taquidispneica e taquicárdica.

Resposta Correta:
E) hipotensa, taquidispneica e taquicárdica.

Comentário: Os valores de referência para Taquicardia - freqüência cardíaca acima


acima de 100 bpm, Hipotensão PAD <60mmHg e taquidispnéia para respiração rápida
e acima de 30 irpm.

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(AOCP - EBSERH/MA - Técnico em Enfermagem - Saúde do Trabalhador – 2015) Ao
aferir os sinais vitais de um cliente, o Técnico de Enfermagem em Saúde do Trabalhador
observa uma temperatura axilar de 39,0°C e frequência cardíaca de 126 bat/min. Assim,
pode-se dizer que, em relação a esses sinais vitais, o cliente apresenta-se:

A) afebril e eupneico.
B) normotenso e normocárdico.
C) febril e taquipneico.
D) normotenso e bradicárdico.
E) febril e taquicárdico..

Resposta Correta:
E) febril e taquicárdico

Comentário: Os valores de referência para Taquicardia - freqüência cardíaca acima


acima de 100 bpm e febre será com temperaturas entre 37,8 a 30º C.

(CESGRANRIO - Banco do Brasil S.A. - Auxiliar de Enfermagem do Trabalho – 2014)


Considere a situação descrita a seguir para responder às questões de nos 41 e 42. No
ambulatório de pronto atendimento de uma instituição, deu entrada um trabalhador com
queixa de cefaleia intensa e apresentando vômitos em jato. O auxiliar de enfermagem
verificou os sinais vitais do trabalhador e observou que a tensão sistólica estava bem
elevada, enquanto a diastólica apresentava-se bem diminuída, caracterizando um quadro
de:

A) hipertensão
B) hipotensão
C) normotensão
D) tensão convergente
E) tensão divergente

Resposta Correta:
E) tensão divergente

Comentário: A pressão ou tensão Convergente: quando a sistólica e a diastólica se


aproximam, ou seja, diferença entre a pressão sistólica e diastólica é <30mmHg. Ex:
120x100 mmHg., enquanto que a tensão Divergente é quando a sistólica e a diastólica
se afastam, ou seja, diferença entre a pressão sistólica e diastólica é > 50 mmHg. Ex:
120x50 mmHg.

23
24
6. MÉTODOS PARA AFERIÇÃO DOS SINAIS VITAIS

FINALIDADES:
Auxiliar o diagnóstico e tratamento de doenças;
Acompanhar a evolução da doença.

PROCEDIMENTO:
Escrever previamente no papel o nome e o número do leito de cada paciente
para organizar as anotações.
Lavar as mãos
Organizar o material:

Material para verificação de sinais vitais:


Relógio com ponteiro de segundos

Bandeja contendo:
Esfigmomanômetro, Estetoscópio, Termômetro, Saco plástico para resíduos,
Recipiente com algodão seco, Recipiente com álcool a 70%, Papel ou bloco de
anotações.

Trazer o material para a mesa de cabeceira do paciente.


Preparar o paciente psicologicamente e explicar ao paciente o que vai ser
feito.
Lavar novamente as mãos.

25
TEMPERATURA

O ponto de localização do mercúrio indica a temperatura

Pedúnculo

|-----------------|------------------------------------------------------|
Bulbo Corpo

FINALIDADE:
Identificar sinais de febre
Controle de curva térmica

MÉTODO:
Axilar:
Desinfetar o termômetro com o algodão embebido em álcool a 70% ,
segurando-o sempre pela sua base (pedúnculo) e evitando tocá-lo no bulbo,
sempre no sentido pedúnculo-bulbo, e certificar-se que a coluna de mercúrio
está abaixo de 35º C.
Enxugar a axila do paciente com um guardanapo de papel ou com a roupa do
paciente(a umidade abaixa a temperatura da pele, não dando a temperatura
real do corpo)
Colocar o termômetro com o reservatório de mercúrio bem no côncavo da
axila, de maneira que o bulbo fique em contato direto com a pele.
Pedir ao paciente para comprimir o braço de encontro ao corpo, colocando a
mão no ombro oposto.
Deixar o termômetro durante 3-5 minutos,nos quais serão tomados o pulso e a
temperatura.

26
Ler e anotar a temperatura no prontuário do paciente e registrar
anormalidades.
Desinfetar o termômetro com algodão embebido em álcool a 70% e sacudi-lo
cuidadosamente para baixo e usar movimentos circulares (força centrífuga) até
que a coluna de mercúrio desça abaixo de 35ºC.
Guardar o termômetro em local apropriado
Obs: é recomendável não deixar o paciente sozinho com o termômetro.

Inguinal:
O método é o mesmo, variando apenas o local. O termômetro é colocado na
região inguinal. Neste caso manter a coxa flexionada sobre o abdome.
Bucal:
Desinfetar o termômetro com o algodão embebido em álcool a 70% ,
segurando-o sempre pela sua base (pedúnculo) e evitando tocá-lo no bulbo,
sempre no sentido pedúnculo-bulbo, e certificar-se que a coluna de mercúrio
está abaixo de 35º C.
Colocar o bulbo do termômetro sob a língua do paciente (região sublingual
lateralmente), recomendando ao paciente que feche os lábios firmemente,
sem utilizar os dentes, para que o conserve na posição, mantendo a boca
fechada por 3 minutos. Orientar o paciente a respirar pelo nariz.
Retirar o termômetro, ler a temperatura e anotá-la, escrevendo letra “B” ou a
palavra “bucal” para indicar o local onde foi verificada.
Desinfetar o termômetro com algodão embebido em álcool a 70% no sentido
do pedúnculo ao bulbo.
Fazer o mercúrio descer a 35º C ou abaixo.
Lavar o termômetro com água e sabão antes de guardá-lo.
Obs: Certificar-se se o paciente comeu, bebeu, fumou ou mascou chiclete nos últimos
15 minutos, caso positivo, deve-se aguardar de 25 a 20 minutos par verificar a
temperatura.
Retal:
Acessórios extras: vaselina ou óleo, luva de procedimento.

27
Desinfetar o termômetro com o algodão embebido em álcool a 70% ,
segurando-o sempre pela sua base (pedúnculo) e evitando tocá-lo no bulbo,
sempre no sentido pedúnculo-bulbo, e certificar-se que a coluna de mercúrio
está abaixo de 35º C.
Calçar as luvas de procedimento
Colocar o paciente em decúbito lateral (posição de Sims)
Lubrificar o termômetro com vaselina ou óleo.
Abrir a prega interglútea e introduzir o termômetro cuidadosamente 2 a 3,5 cm
pelo ânus
Retirar o termômetro depois de pelo menos 2 minutos, e ler a temperatura.
Solicitar ao paciente para permanecer quieto durante este tempo.
Desinfetar o termômetro com algodão embebido em álcool a 70%
Fazer o mercúrio descer e lavar o termômetro com água e sabão
Retirar as luvas e lavar as mãos
Anotar a temperatura escrevendo a letra “R” ou a palavra “retal” para indicar o
local onde foi verificada.
Obs: em se tratando de criança, segurar-lhe as pernas para evitar que se debata
enquanto está sendo verificada a temperatura. Usar biombos para que a privacidade
do paciente seja mantida.

(IESES - Instituto Federal de Santa Catarina - Enfermeiro do Trabalho - 2014) É


fundamental o profissional de saúde identificar os sinais vitais de uma pessoa em um caso
de urgência ou emergência. O equilíbrio entre a produção e a perda de calor do organismo,
mediado, pelo centro termorregulador. Pode ser verificada na região axilar, inguinal, bucal
ou retal. (POTTER,1998). Referimo-nos a um sinal vital:

A) Pressão arterial.
B) Temperatura.
C) Respiração.
D) Pulso.

Resposta Correta:
B) Temperatura.

Comentário: Os locais para verificação de temperatura são : axilar , bucal , retal ,


inguinal e ainda timpânica que é a mais próxima da temperatura que banha o
hipotálamo, mas é o termômetro mais caro.

28
(IBFC - Fundação Centro de Hematologia e Hemoterapia - Técnico de Enfermagem –
2013) Em relação aos sinais vitais, leia as frases abaixo e a seguir assinale a alternativa que
corresponde à resposta correta:
I- Os sinais vitais são variáveis que evidenciam alterações do comportamento do organismo,
e estão intimamente associados aos distúrbios dos sistemas circulatório, respiratório,
neurológico e renal.
II- O coração de um indivíduo normal contrai na frequência de 60 a 100 vezes por minuto,
sendo o pulso chamado de eucárdico.
III- A temperatura é regulada por termorreceptores no hipotálamo, sendo considerada como
normal a temperatura corporal de 35° a 37,5°C.

A) Apenas a frase I está correta.


B) As frases I,II e III estão corretas.
C) As frases I e II estão corretas.
D) Apenas a frase III está correta.

Resposta Correta:
C) As frases I e II estão corretas.

Comentário: Dentre as várias funções do hipotálamo, a função mais importante do


hipotálamo é homeostase. A temperatura é regulada pelo partes do hipotálamo acima
(de arrefecimento) e traseira (aquecimento). Quando a temperatura é aumentada
termorreceptores arteriais (calor sensível) presentes no hipotálamo posterior são
ativados. Quando a temperatura do corpo cai, termorreceptores que são sensíveis a
baixas temperaturas (presentes no hipotálamo anterior) são ativados. Responses
iniciadas pelo sistema nervoso autônomo, como resultado da diminuição do
tremendo temperatura corporal, aumento da freqüência cardíaca, vasoconstrição da
pele, a mobilização de carboidratos de reserva e elevação do metabolismo basal. A
temperatura corporal normal pode variar, no adulto, de 36 a 37,2ºC.

PULSO

FINALIDADE:
Avaliar freqüência e ritmo cardíaco.
Avaliar perfusão arterial.

29
MÉTODO:
Manter o paciente confortável (sentado ou deitado). O braço
apoiado na cama, mesa ou colo, com o pulso estendido e a palma
da mão voltada para baixo.
Colocar os dedos indicador, médio e anular sobre a artéria, fazendo
leve pressão contra uma extremidade óssea, o suficiente para sentir
a pulsação, e o polegar atrás do pulso do paciente.

Pulso radial: a artéria radial encontra-se entre a apófise estilóide do rádio e o


tendão dos flexores, sendo que para palpá-los emprega-se os dedos indicador e
médio, com o polegar fixado no dorso do punho do paciente, sendo que o
examinador usa a mão direita para examinar o pulso esquerdo e vice versa.

Pulso carotídeo: as pulsações da carótida são visíveis e


palpáveis medialmente aos músculos esternocleidomastoideos.
Para sua palpação, devemos colocar o polegar esquerdo (ou o
indicador e dedo médio) sobre a carótida direita e vice-versa, no
terço inferior do pescoço, adjacente à margem medial do músculo
esternocleiomastoideo bem relaxado, aproximadamente ao nível da cartilagem
cricóide.

Procurar sentir bem o pulso antes de iniciar a contagem


Contar os batimentos durante 15 ou 30 segundos, ou 1 minuto, observando
também ritmo e volume.
Repetir a contagem, em caso de dúvida
Anotar no papel, registrar no prontuário e comunicar anormalidades.
Deixar o paciente confortável. Obs:
Não usar o polegar para verificar o pulso, pois a própria pulsação do
examinador pode ser confundida com a pulsação do paciente.
Não verificar o pulso com as mãos frias. Aquecer as mãos, se necessário.
Não fazer pressão forte sobre a artéria, pois isso pode impedir de sentir os
batimentos do pulso.

30
Não verificar o pulso após exercícios.
Não se deve controlar o pulso no braço onde se fez cateterismo cardíaco ou
em presença de fístula para hemodiálise.
Se possível, verificar o pulso no tempo de 1 minuto, pois podem ocorrer
alterações neste período que não seriam analisados se a verificação fosse
feita em 15 ou 30 segundos, por exemplo. Mas, se é preciso fazer uma
verificação rápida, pode-se verificar em 15 ou 30 segundos, multiplicando,
respectivamente, em 4 ou 2 vezes.

Pulso Apical:
Expor o osso esterno e o hemitórax esquerdo do paciente.
Localizar quinto espaço intercostal na linha médioclavicular.
Colocar o diafragma do estetoscópio sobre o ápice cardíaco, 5 a 7,5 cm do
externo, logo abaixo do mamilo esquerdo, e auscultar até ouvir as bulhas
cardíacas normais B1 e B2.
Contar a freqüência durante 1 minuto.

(IESES - Instituto Federal de Santa Catarina - Técnico em Enfermagem – 2014) É a


onda de expansão e contração das artérias, resultante dos batimentos cardíacos. Na
palpação do pulso, verifica-se frequência, ritmo e tensão. (POTTER,1998). Referimo-nos a
um sinal vital, é:

A) Respiração.
B) Pressão arterial.
C) Pulso.
D) Temperatura.

Resposta Correta:
C) Pulso.

RESPIRAÇÃO

FINALIDADE:
Verificar freqüência, ritmo e amplitude respiratória.
Auxiliar no diagnóstico e tratamento de doenças.

31
MÉTODO:
Deitar o paciente e expor o tórax e abdome para avaliação das excursões
respiratórias.
Observar os movimentos de abaixamento e elevação do tórax ou abdome, sem
que o paciente perceba. Os dois movimentos(inspiração e expiração) somam
um movimento respiratório.
Colocar a mão no pulso do paciente a fim de disfarçar a observação
Contar os movimentos respiratórios durante 1 minuto, observando também
ritmo, profundidade e sons respiratórios.
Anotar no prontuário e registrar anormalidades.
Obs:
Não permitir que o paciente fale durante a verificação
Não contar a respiração logo após esforços do paciente. O paciente tem que
estar em repouso por pelo menos 5 a 10 minutos.

(AOCP - EBSERH/MEAC e HUWC-UFC - Técnico em Enfermagem – 2014) Saber avaliar


corretamente os sinais vitais é dever de todo profissional da área de saúde. Sobre este
assunto, assinale a alternativa correta:

A) Para medir a temperatura axilar, deve-se colocar o termômetro debaixo da axila com o
braço baixado e cruzado sobre peito durante 5 a 7 minutos.
B) Sempre virar a palma da mão do paciente para baixo no momento da verificação da
pressão arterial nos membros superiores.
C) A pressão arterial deve ser verificada após o paciente permanecer sentado ou em
decúbito ventral durante 30 minutos.
D) A respiração deve ser verificada durante 1 minuto inteiro para determinar a frequência e
a profundidade.
E) Para verificar o pulso radial, utilizam-se no mínimo dois dedos, durante 30 segundos e
multiplica-se por dois, se o pulso for regular. Se o pulso for irregular, conta-se o pulso
durante 2 minutos e divide-se por dois.

Resposta Correta:
D) A respiração deve ser verificada durante 1 minuto inteiro para determinar a
frequência e a profundidade.

COMENTÁRIO: Ao verificar a respiração, deve-se colocar a mão no pulso do paciente


a fim de disfarçar a observação. Contar os movimentos respiratórios durante 1
minuto, observando também ritmo, profundidade e sons respiratórios. Quanto ao

32
pulso, se possível, verificar o pulso no tempo de 1 minuto, pois podem ocorrer
alterações neste período que não seriam analisados se a verificação fosse feita em 15
ou 30 segundos, por exemplo. Mas, se é preciso fazer uma verificação rápida, pode-se
verificar em 15 ou 30 segundos, multiplicando, respectivamente, em 4 ou 2 vezes. Na
aferição da PA, manter o paciente sentado ou deitado em decúbito dorsal, com o
braço comodamente apoiado, ao nível do coração, com a palma da mão voltada para
cima. O paciente deve estar calmo e relaxado e deve ser aferida após 5 min de
repouso.

PRESSÃO ARTERIAL

MATERIAL: Estetoscópio e Esfigmomanômetro

ESFIGMOMANÔMETRO - É o instrumento utilizado para a medida da pressão


arterial. Foi idealizado por três cientistas: VonBasch (1880), Riva-Ricci (1896) e
Korotkoff (1905). O tamanho do aparelho depende da circunferência do braço a ser
examinado, sendo que a bolsa inflável do manguito deve ter uma largura que
corresponda à 40% da circunferência do braço, sendo que seu comprimento deve ser
de 80%; manguitos muito curtos ou estreitos podem
fornecer leituras falsamente elevadas. O
esfigmomanômetro pode ser de coluna de mercúrio
para a medida da pressão, ou aneróide. Existem
aparelhos semi-automáticos que se utilizam do
método auscultatório e oscilométrico, com grau de
confiabilidade variável, devido sofrerem com
freqüência alterações na calibração.

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ESTETOSCÓPIO

Existem vários modelos, porém os principais componentes


são:

Olivas auriculares: são pequenas peças cônicas que proporcionam


uma perfeita adaptação ao meato auditivo, de modo a criar um
sistema fechado entre o ouvido e o aparelho.

Armação metálica (biauriculares): põe em comunicação as peças auriculares com o


sistema flexível de borracha; é provida de mola que permite um perfeito ajuste do
aparelho.

Tubos de borracha: possuem diâmetro de 0,3 a 0,5 cm. e comprimento de 25 a 30


cm.

Receptores: existem dois tipos fundamentais: o de campânula de


2,5 cm. que é mais sensível aos sons de menor freqüência e o
diafragma que dispõe de uma membrana semi-rígida com
diâmetro de 3 a 3,5 cm., utilizado para ausculta em geral.

FINALIDADE
Oferecer dados para auxiliar no esclarecimento de
diagnóstico
Reconhecer alterações do sistema circulatório
Acompanhar a evolução do paciente
Selecionar indivíduos com hipertensão ou
hipotensão.

LOCAIS PARA AFERIÇÃO DA P.A.:


MMSS – artéria braquial
MMII – artéria poplítea

34
MÉTODO
Explicar ao paciente sobre o procedimento a ser executado
Limpar o diafragma e as olivas do estetoscópio. Se o estetoscópio for de uso
individual, dispensar a desinfecção das olivas.
Manter o paciente sentado ou deitado em decúbito dorsal, com o braço
comodamente apoiado, ao nível do coração, com a palma da mão voltada para
cima. O paciente deve estar calmo e relaxado.
Deixar o braço descoberto, evitando compressão
Proteger a pele do paciente com toalha de papel para evitar contaminação.
Colocar o manguito 3 - 4 cm (2 dedos) acima da prega do cotovelo,(região
cubital) prendendo-o sem apertar demasiado, nem deixar muito
frouxo.
Centrar o inflador do manguito sobre a artéria.
Não deixar as borrachas se cruzarem devido aos ruídos que
produzem
Colocar o marcador de modo que fique bem visível
Localizar com os dedos a artéria braquial, na dobra do cotovelo,
ou a radial, no punho.
Colocar o estetoscópio na orelha (com as olivas auriculares voltadas para a
frente), e o diafragma do estetoscópio sobre a artéria braquial ou na artéria
umeral
Fechar a válvula de ar da pêra e insuflar rapidamente o manguito até o
desaparecimento do pulso radial (pressão sistólica) ou até que o ponteiro atinja
200 mmHg ou mais. Deve ser inflado 20-30 mmHg acima do ponto de
desaparecimento do pulso radial.
Abrir a válvula da pêra vagarosamente
Sentir no pulso radial os primeiros batimentos ou registrar o primeiro som de
Korotkoff(pressão sistólica). Gravar mentalmente esse ponto.
Continuar liberando o ar do manguito e observar o ponto em que o som foi
ouvido por último ou sofreu uma mudança nítida(pressão diastólica).
Desaparecimento dos sons de Korotkoff. Gravar mentalmente esse ponto.

35
Retirar todo o ar do manguito, removê-lo e deixar o paciente confortável
Anotar os valores
Limpar as olivas auriculares com algodão embebido em álcool
Colocar o material em ordem
Obs:
Sendo necessário verificar a P.A. muito seguidamente, o manguito pode ficar
no braço, sem compressão.
Em caso de dúvida, ou sendo necessário repetir a verificação, esvaziar
completamente o manguito antes de fazer a nova medida
Deve-se palpar o pulso radial antes de inflar o manguito para detectar a
sistólica pelo desaparecimento do pulso, a fim de evitar leitura errônea
motivada pela presença do hiato auscutatório.
Anotar os valores da pressão sistólica e diastólica. Às vezes é importante
anotar a posição do paciente(sentado ou deitado) e o braço em que foi
realizada a medida.
Ter o cuidado de observar se o aparelho está calibrado.
Os equipamentos com mostrador digital não devem ser utilizados, pois é de
precisão duvidosa, o que poderia ocasionar, com maior freqüência, erros na
mensuração da P.A.
Não se recomenda verificar a P.A. no braço que foi realizado cateterismo
cardíaco, fistula arterio-venosa ou instalado venóclise, para evitar estase
sanguíneo e risco de obstrução da fístula ou cateteres.
Se o paciente apresenta algum tipo de multilação ou ferimento nos MMSS,
impossibilitando a verificação da P.A, proceder a verificação na coxa. Neste
caso, o pulso a ser localizado para ausculta é o poplíteo.

TÉCNICA DE VERIFICACAO DE PRESSÃO ARTERIAL NOS MEMBROS


INFERIORES

Método:
1. Lavar as mãos;
2. Preparar o material;

36
3. Promover a limpeza das olivas e diafragma do estetoscópio com álcool a 70%;
4. Explicar ao paciente o que ser feito;
5. Colocar o paciente em posição confortável com os MMII estendidos;
6. Expor o membro inferior do paciente;
7. Colocar o manguito (esfigmomanômetro) 5 cm acima da prega do joelho, prendendo-o
de modo a não comprimir nem soltar-se;
8. Localizar com os dedos a artéria poplítea na dobra do joelho;
9. Colocar o estetoscópio no ouvido e segurar o diafragma do estetoscópio sobre a
artéria, evitando uma pressão muito forte;
10. Fechar a válvula da pêra de borracha e insuflar ate o desaparecimento de todos os
sons (cerca de 200 mmHg);
11. Abrir a válvula vagarosamente;
12. Observar o manômetro. O ponto em que ouvir o primeiro batimento e a P.A. sistólica
máxima;
13. Soltar o ar do manguito gradativamente ate ouvir claramente o ultimo batimento lendo
o manômetro (P.A. diastólica mínima);
14. Retirar todo o ar do manguito. Repetir a operação se for necessário;
15. Remover o manguito e deixar o paciente confortável;
16. Promover a limpeza das olivas e do diafragma do estetoscópio com álcool a 70%;
17. Anotar na ficha de controle;
18. Lavar as mãos.

(AOCP - EBSERH/ HC-UFMG - Enfermeiro Assistencial – 2014) Mulher, 59 anos,


portadora de insuficiência renal crônica dialítica (3 sessões semanais) e história de
mastectomia radical à direita com esvaziamento axilar, apresenta fístula artério-venosa em
membro superior direito sem frêmito tátil e outra no membro superior esquerdo com frêmito
tátil; encontra-se internada na Clínica Médica devido à crise hipertensiva; ao controle de
sinais vitais de horário, para verificação da pressão arterial, é preferível centralizar o
manguito sobre qual das seguintes artérias?

A) Braquial direita.
B) Braquial esquerda.
C) Cefálica direita.
D) Cefálica esquerda.
E) Poplítea direita.

Resposta Correta:

37
E) Poplítea direita.

Comentário: Paciente mastectomizadas tem como contra indicação a aferição de


SSVV em MMSS, bem como a utilização deste membro ,devido ao risco de linfedema
pela ausência de linfonodos e pacientes com fístulas-artério venosas pelo risco de
hematomas e trombose do acesso.

CONDIÇÕES PADRONIZADAS PARA VERIFICAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL


SEGUNDO A ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO (2010)
1. O paciente deve estar sentado, com o braço à altura do precórdio;
2. Medir após 5 min de repouso;
3. Evitar uso de cigarro e de bebidas com cafeína nos 30 minutos precedentes;
4. A câmara inflável deve cobrir pelo menos dois terços da circunferência do braço;
5. Palpar o pulso braquial e inflar o manguito até 30mmHg acima do valor em que o pulso deixar de ser
sentido;
6. Desinflar o manguito lentamente ( 2 a 5 mmHg/seg);
7. A pressão sistólica corresponde ao desaparecimento dos batimentos ( FASE V);
8. Registrar valores com intervalos de mmHg, evitando-se arredondamentos ( Exemplo: 143/95
mmHg);
9. A média de duas aferições deve ser considerada como a pressão arterial do dia; se os valores
observados diferirem em mais de 5 mmHg, medir novamente/
10. Na primeira vez, medir a pressão nos dois braços; se discrepantes, considerar o valor mais alto;
nas vezes subseqüentes, medir no mesmo braço ( o direito de preferência)

(FAUEL - Prefeitura de Nova Olímpia - PR - Enfermeiro – 2015) No acompanhamento da


evolução da gestação, os sinais vitais da gestante devem ser analisados com muita cautela,
pois qualquer alteração pode ser indicativo de mudança nos fatores de risco para esta
gravidez. Ao verificar a pressão arterial em uma gestante nunca o faça com a gestante
nesta posição:

A) em decúbito lateral direito.


B) em decúbito lateral esquerdo.
C) supina.
D) sentada com os membros inferiores elevados.

Resposta Correta:
C) supina.

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Comentário: A resposta normal quando uma pessoa fica em pé ou sai da posição de
decúbito, inclui uma queda da PA sistólica de até 15 mmHg e uma leve queda ou
aumento da diastólica de 5 a 10 mmHg. Pode ocorrer hipotensão postural
(ortostática), que se acompanha de tontura ou síncope; as três causas mais comuns
da hipotensão ortostática: depleção do volume intra-vascular, mecanismos vaso-
constrictores inadequados e efeito autônomo insuficiente sobre a constrição
vascular.

(AOCP - EBSERH/HE-UFSCAR - Enfermeiro - Saúde do Trabalhador – 2015) Os sinais


vitais evidenciam as alterações corporais pelas quais um paciente está passando, portanto,
requerem cuidado especial e monitoramento constante. Com relação às técnicas
fundamentais de enfermagem na verificação dos sinais vitais, assinale a alternativa correta.

A) A verificação de temperatura bucal está indicada para crianças e lactentes.


B) Durante a verificação da pressão arterial, recomenda-se estimular o paciente a falar
sobre seu estado atual.
C) A temperatura corporal de um paciente pode ser alterada por emoções e medicamentos,
exercícios, alterações posturais e condições pulmonares.
D) Para mensuração dos sinais vitais, é importante seguir a seguinte ordem: colocar o
termômetro, verificar o pulso, contar a respiração, mensurar a pressão arterial, retirar o
termômetro e registrar os valores aferidos no plano assistencial de enfermagem.
E) Para a aferição da pressão arterial de adultos e crianças, pode-se utilizar um único
manguito.

Resposta Correta:
D) Para mensuração dos sinais vitais, é importante seguir a seguinte ordem: colocar o
termômetro, verificar o pulso, contar a respiração, mensurar a pressão arterial, retirar
o termômetro e registrar os valores aferidos no plano assistencial de enfermagem.

Comentário: A adoção de uma sequencia lógica dos passos, oferece a vantagem de


evitar movimentos supérfluos e dispender excessiva energia do profissional e do
paciente. A habilidade psicomotora (destreza manual) também contribui para que isso
ocorra. Outra vantagem é que isto diminui o desconforto físico e mental, do
profissional e do paciente, durante o procedimento.

39
(AOCP - EBSERH/HDT-UFT - Técnico em Enfermagem – 2015) Ao realizar a verificação
dos sinais vitais em um quarto com pacientes nos dois leitos, a lavagem das mãos deve ser
realizada:

A) antes de entrar no quarto e após sair.


B) antes de entrar no quarto, após o contato com primeiro paciente e após o contato com
segundo paciente.
C) não há necessidade da lavagem das mãos.
D) somente após a verificação dos sinais vitais de ambos.
E) somente antes de entrar no quarto

Resposta Correta:
B) antes de entrar no quarto, após o contato com primeiro paciente e após o contato
com segundo paciente.

Comentário: De acordo com os manuais ANVISA e protocolos instituídos pela CCIH, a


lavagem das mãos deve ser realizada antes de entrar no quarto, após o contato com
primeiro paciente e após o contato com segundo paciente para evitar infecção
cruzada.

(AOCP - EBSERH/HU-UFGD - Técnico em Enfermagem - Saúde do Trabalhador - 2014)


Sinais vitais são indicadores do funcionamento fisiológico básico, ou seja, o estado de
equilíbrio térmico, endócrino, circulatório e respiratório, tais como: temperatura, pulso,
respiração e pressão arterial. Quanto à técnica de verificação de pressão arterial, é
INCORRETO:

A) deixar o cliente deitado ou sentado com o braço abaixo do nível do coração.


B) colocar o manguito a 3 cm, aproximadamente, acima da prega do cotovelo (fossa
cubital), de modo que não fique muito apertado nem frouxo.
C) observar para que os prolongamentos de borracha não se cruzem.
D) desinfectar as olivas e o diafragma do estetoscópio com bola de algodão embebida com
álcool.
E) abrir lentamente a válvula e observar no manômetro o ponto em que é ouvido o primeiro
batimento (pressão sistólica), e o ponto em que o som é ouvido por último (pressão
diastólica).

Resposta Correta:
A) deixar o cliente deitado ou sentado com o braço abaixo do nível do coração

Comentário: O paciente deve estar sentado, com o braço à altura do precórdio.

40
(AOCP - EBSERH/HU-UFGD - Enfermeiro - Assistencial – 2014) Mulher, 42 anos, sem
comorbidades, com circunferência do braço igual a 37cm, está internada na Clínica Médica
para tratamento de pielonefrite, com verificação dos sinais vitais a cada 6 horas. Para a
última aferição de pressão arterial, o técnico de enfermagem do setor utilizou manguito
10x17cm, ajustou a braçadeira sem folga no braço da paciente, 2cm acima da fossa cubital,
com a artéria braquial centralizada abaixo do manguito, procendendo à insuflação até
20mmHg acima da perda da palpação do pulso radial e deflação em uma velocidade de
2mmHg por segundo, com ausculta da artéria braquial na fossa cubital da fase I de Korotkoff
em 190mmHg, aumentou ligeiramente a velocidade de deflação até ausculta da fase V de
Korotkoff em 130mmHg. Diante desse caso, é correto afirmar que:

A) a pressão arterial aferida está subestimada.


B) a pressão arterial aferida é classificada como limítrofe.
C) a pressão arterial aferida é classificada como hipertensão estágio 1.
D) a pressão arterial aferida é classificada como hipertensão estágio 2.
E) a pressão arterial aferida está superestimada.

Resposta Correta:
E) a pressão arterial aferida está superestimada.

Comentário: A técnica de aferição diz que se deve colocar o manguito 3- 4 cm(2


dedos) acima da prega do cotovelo,(região cubital) prendendo-o sem apertar
demasiado, nem deixar muito frouxo. A Associação Brasileira de HAS orienta que a
câmara inflável deve cobrir pelo menos dois terços da circunferência do braço; Palpar
o pulso braquial e inflar o manguito até 30mmHg acima do valor em que o pulso
deixar de ser sentido e desinflar o manguito lentamente ( 2 a 5 mmHg/seg); A pressão
sistólica corresponde ao desaparecimento dos batimentos ( FASE V). Quaisquer
condutas que infrinjam essas orientações levarão a erro na leitura da PA.

(AOCP - EBSERH/ HC-UFMG - Enfermeiro - Assistencial – 2014) Mulher, 59 anos,


portadora de insuficiência renal crônica dialítica (3 sessões semanais) e história de
mastectomia radical à direita com esvaziamento axilar, apresenta fístula artério-venosa em
membro superior direito sem frêmito tátil e outra no membro superior esquerdo com frêmito
tátil; encontra-se internada na Clínica Médica devido à crise hipertensiva; ao controle de
sinais vitais de horário, para verificação da pressão arterial, é preferível centralizar o

41
manguito sobre qual das seguintes artérias?
:
A) Braquial direita.
B) Braquial esquerda.
C) Cefálica direita.
D) Cefálica esquerda.
E) Poplítea direita..

Resposta Correta:
E) Poplítea direita.

Comentário: Não se recomenda verificar a P.A. no braço que foi realizado cateterismo
cardíaco, fistula arterio-venosa ou instalado venóclise, para evitar estase sanguíneo e
risco de obstrução da fístula ou cateteres. Se o paciente apresenta algum tipo de
multilação ou ferimento nos MMSS, impossibilitando a verificação da P.A, proceder a
verificação na coxa. Neste caso, o pulso a ser localizado para ausculta é o poplíteo.

(UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro - Técnico em Enfermagem – Área


Psiquiatria – 2013) Assinale a alternativa que indica valores de sinais vitais que expressam
um paciente adulto eupneico, taquicárdico e normotenso:
:
A) R=17rpm / P=120bpm / PA=120x85mmHg
B) R=22rpm / P=60bpm / PA=120x85mmHg
C) R=15rpm / P=80bpm / PA=110x90mmHg
D) R=15rpm / P=60bpm / PA=130x85mmHg
E) R=20rpm / P=50bpm / PA=110x70mmHg

Resposta Correta:
A) R=17rpm / P=120bpm / PA=120x85mmHg

42
43
7. VERIFICAÇÃO DE SINAIS EM PEDIATRIA

O funcionamento dos sistemas orgânicos mais importantes para a manutenção


da vida é expresso por determinados sinais: temperatura, respiração, pulso, pressão
arterial. A mensuração destes sinais vitais e identificação de tendências, diferenças e
desvios revelam ao observador as alterações físicas e funcionais que estão se
processando naqueles sistemas.

A) Respiração: Consiste na sucessão rítmica de movimentos de expansão e de


retração pulmonar com a finalidade de efetuar as trocas gasosas entre o organismo e o
meio ambiente promovendo absorção de O2 e eliminação de CO2.

Características:

➢ Tipo: abdominal ou diafragmática, torácica


➢ Ritmo: irregular ou regular
OBS: nos prematuros e lactentes pequenos, o ritmo é irregular, os movimentos são
mutantes, em geral superficiais.
➢ Freqüência: -normal ou eupineica
-bradipneica
-taquipneica

OBS: varia de acordo com esforço, excitação, digestão, idade.

No lactente, e sobretudo no recém-nascido prematuro os movimentos respiratórios


podem ser irregulares, arrítmicos, intermitentes e ainda com alternância da
profundidade. Devido a este fato deve-se contar os movimentos por 1 minuto para que
haja precisão.

44
Atenção!

- Verificar a respiração durante 1 minuto nos lactentes e pré – escolares, 30


segundo nos escolares.
- Verificar a respiração antes dos outros SSVV em decorrência das alterações
provocadas pelo choro.
- Observar dificuldade respiratória, presença de secreção.
- Efetuar o registro das condições respiratórias, anotando as condições da criança
durante a verificação.

B) Pulso: É a expansão e a retração de uma artéria, produzida pela onda de sangue,


forçada através da mesma pela contração cardíaca.

➢ Freqüência: número de batimentos por minuto


OBS: a freqüência varia de acordo com sexo, esforço, biotipo, emoções, choro, sono.
➢ Ritmo: - normal
- arrítmico
➢ Força da batida: - cheia e forte - fracas

Métodos para verificação do pulso

➢ Por palpação: - artéria femoral;


- artéria temporal ;
- artéria pediosa.

➢ Nas crianças maiores: - artéria braquial;


- artéria radial ;
- artéria femoral;
- artéria carótida;
- artéria temporal;
- artéria pediosa.

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OBS: Ausculta do pulso apical: método utilizado freqüentemente com lactentes, onde
normalmente é difícil a verificação de pulso por palpação. O estetoscópio deve ser
colocado entre o mamilo esquerdo e o externo, e a freqüência verificada durante 60
segundos. Observar se o aparelho esta frio, para que a criança não se assuste
estimulando o choro e alternando os dados.

C)Temperatura: Indica o calor do organismo e expressa o equilíbrio entre o calor


produzido e eliminado.
- Material: termômetro de mercúrio. Deve ser lavado com água e sabão a cada
uso, secado e colocado em solução anti-séptica. Cada criança hospitalizada deve
possuir o seu próprio termômetro, guardado em recipiente individual. Antes da
tomada de temperatura a coluna de mercúrio deve ser baixada até o nível mínimo.

- Preparo do paciente:
a) Sempre que possível obter a temperatura com a criança calma, em repouso pelo
menos meia hora antes.
b) O local da verificação da temperatura deve estar seco e o termômetro livre de
solução desinfetante.
c) Desde que a criança compreenda, explicar o procedimento e fazê-la conhecer o
equipamento.
d) Os locais onde se verifica a temperatura não devem estar expostos à ação do
calor ou frio.
e) Nunca deixar o lactente e pré escolar sozinhos ao tomar a temperatura.

- Registro:
Registrar o local e o método utilizado para verificação da temperatura.

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- Locais para verificação:

LOCAL VANTAGENS DESVANTAGENS


AXILA Acesso fácil e seguro. Influenciado facilmente por temperatura
Pouco risco de traumatismo psicológico. ambiente e fluxo de ar.
Período de tempo grande para obtenção
do resultado exato.

RETO Não é diretamente influenciado pela Contra indicado em pacientes com


Ingestão de líquidos quentes ou diarréia,
frios, temperatura ambiente, etc. doenças do reto e submetidos a
Fidedignidade dos resultados. cirurgias retais.
Menos tempo de verificação que os Risco de traumatismo psicológico.
outros métodos. Risco de danos à mucosa retal.
Difícil colocação.
Estimula a evacuação.

BOCA Fácil acesso. Não pode ser usado em crianças


Fácil colocação. pequenas pelo risco de morder e
Leitura em menor tempo que aquebrar o termômetro.
temperatura. Contra indicado em afecções ou
axilar. cirurgias orais.
Sofre interferência de vários fatores,
como
Ingestão de líquidos quentes e
frios, oxigenoterapia, etc.

D) Pressão arterial : É a pressão exercida pelo sangue contra a parede das artérias,
quando este é impulsionado pela sístole cardíaca. A pressão sistólica é o ponto mais
alto da pressão arterial e acontece no momento da sístole cardíaca. A pressão
diastólica é o ponto mais baixo da pressão arterial, acontecendo no momento da
diástole cardíaca.

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· Tipos:
Casual: pode ser verificada a qualquer hora do dia, sem que exija um preparo prévio do
paciente.
Basal é aquela que é verificada com repouso absoluto prévio de no mínimo 12h . O
paciente deve estar preparado física e psicologicamente.

· Material:
-Esfignomanômetro.
-Estetoscópio.

A pressão arterial também pode ser medida utilizando-se dispositivos eletrônicos


que empregam técnicas oscilométricas ou Doppler.

· Atenção durante a verificação


- A pressão arterial deve ser tomada quando a criança estiver descansando e em
uma posição confortável. Deve ser tranqüilizada. O processo deve ser antes
explicado à criança.

- Se necessário repetir a mensuração: aliviar totalmente a pressão, desinsulflando


o aparelho. Aguardar 3 minutos para nova verificação, já que as alterações
circulatória locais alteram os resultados.

· Métodos de verificação da pressão arterial


- Método auscultatório.
- Método palpatório.
- Método ausculto-palpatório.

· Locais para medição da P.A em pediatria


- artéria braquial.
- artéria radial.
- artéria poplítea.
- artéria tibial posterior.

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VALORES DE REFERÊNCIAS DE SINAIS VITAIS EM PEDIATRIA

TABELA 1
FREQUÊNCIA CARDÍACA

IDADE MÍNIMA MÉDIA MÁXIMA


RN pré -termo 100 130 180
RN a termo 70 125 190
1 – 11 meses 80 120 160
1-2 anos 80 110 130
2 - 4 anos 80 100 1230
4 - 6 anos 75 100 115
6 - 8 anos 70 90 110
8 – 10 anos 70 90 110
FONTE: Stape A, Troster JE, Kimura HM, Gilio AE, Busso A, Britto JLBC. Manual de Normas – Terapia
intensiva pediátrica. São Paulo: Savier;1998.

TABELA 2
PRESSÃO ARTERIAL NORMAL POR IDADE

IDADE PAS PAD


P50 P95 P50 P95
< 6 MESES 70 110 45 60
3 anos 95 112 64 60
5 anos 97 115 65 84
10 anos 110 130 70 92
15 ANOS 116 138 70 95
FONTE: Stape A, Troster JE, Kimura HM, Gilio AE, Busso A, Britto JLBC. Manual de Normas – Terapia
intensiva pediátrica. São Paulo: Savier;1998.

TABELA 3
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA (FR) POR IDADE ( RESPIRAÇÕES POR MINUTO)

IDADE FR
RN pré-termo 40 – 60
RN a termo 30-50
Até 6 meses 20-30
6 meses – 2 anos 20-30
2 – 12 anos 12-20
FONTE: Stape A, Troster JE, Kimura HM, Gilio AE, Busso A, Britto JLBC. Manual de Normas – Terapia
intensiva pediátrica. São Paulo: Savier;1998.

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TABELA 4
TEMPERATURA
-ORAL: 35,80C - 37,20C
- RETAL: 36,20C - 380CF
-AXILAR: 35,90C-36,70

Fonte: POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Grande Tratado de Enfermagem Prática: Clínica e Prática
Hospitalar. 3.ed. São Paulo: Santos, 1998

(FUNTEF - Prefeitura de Joaquim Távora - PR - Enfermeiro – 2015) Assinale a alternativa


que reflete os parâmetros de normalidade dos sinais vitais no recém-nascido (RN).

A) Frequência respiratória - 25/60 incursões respiratórias por minuto. Frequência cardíaca -


120/180 batimentos por minuto. Temperatura - 36,0 a 37,0ºC (axilar).
B) Frequência respiratória - 20/60 incursões respiratórias por minuto. Frequência cardíaca -
125/180 batimentos por minuto. Temperatura - 36,5 a 37,0ºC (axilar).
C) Frequência respiratória - 10/50 incursões respiratórias por minuto. Frequência cardíaca -
110/160 batimentos por minuto. Temperatura - 36,5 a 37,5ºC (axilar).
D) Frequência respiratória - 10/50 incursões respiratórias por minuto. Frequência cardíaca -
105/160 batimentos por minuto. Temperatura - 36,0 a 37,5ºC (axilar).
E) Frequência respiratória - 20/50 incursões respiratórias por minuto. Frequência cardíaca -
125/160 batimentos por minuto. Temperatura - 36,0 a 37,5ºC (axilar).

Resposta Correta:
A) Frequência respiratória - 25/60 incursões respiratórias por minuto. Frequência
cardíaca - 120/180 batimentos por minuto. Temperatura - 36,0 a 37,0ºC (axilar).

Comentário: Devemos considerar as seguintes condições para obtenção dos sinais


vitais: • Condições ambientais, tais como temperatura e umidade no local, que podem
causar variações nos valores; • Condições pessoais, como exercício físico recente,
tensão emocional e alimentação, que também podem causar variações nos valores; •
Condições do equipamento, que devem ser apropriados e calibrados regularmente. O
socorrista deve estar atento, pois o uso de equipamentos inapropriados ou
descalibrados podem resultar em valores falsos. Verificar tabelas de referência.

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51
8. MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS

É o ato ou processo de medir peso e estatura. A estatura e o peso do paciente


são registrados por ocasião da elaboração do histórico de enfermagem e da
realização do exame físico.

FINALIDADES:
Acompanhar o crescimento pondero-estatural
Detectar variações patológicas do equilíbrio entre peso e altura
Avaliar massa corporal, para avaliar ganho/ perda ponderal, e retenção de
líquidos; para auxiliar no cálculo da dosagem do medicamento.

MATERIAL UTILIZADO:
Balança.
Fita métrica, caso a balança utilizada não tenha escala métrica.
Papel toalha.

VERIFICAÇÃO DE PESO

O peso precisa ser verificado e anotado, com a finalidade de controlar


qualquer alteração ocorrida durante a permanência no hospital, pois, certas doenças
ou tratamentos podem provocar oscilações rápidas e freqüentes de peso, por
retenção ou perda de líquidos do organismo. A informação
exata sobre peso também é essencial como um guia na
prescrição de certos medicamentos.

Método:
Após medidas gerais, estabelecidas no método de
trabalho, anteriormente esplanados:
1. Colocar a balança num piso plano, seco e não escorregadio.
2. Forrar a balança com papel toalha. Para pesar os bebês, usar fraldas.

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3. Regular ou tarar a balança:
o colocar os mostradores em zero;
o levantar o pino da trava;
o girar o parafuso da calibragem para a esquerda ou para a direita,
nivelando o fiel da balança;
o abaixar o pino da trava.
4. Solicitar ao paciente que use roupas leves. Pedir ao paciente para retirar o
calçado e o excesso de roupas.
5. Auxiliar o paciente a subir na balança, colocando-o no centro da mesma, com
os pés unidos e os braços soltos ao lado do corpo.
6. Destravar a balança.
7. Mover o indicador de quilos até a marca do peso aproximado do paciente.
8. Mover o indicador de gramas até equilibrar o fiel da balança, travar a balança.
9. Ler e anotar o peso indicado na escala.

OBS.:
O peso deve ser verificado, preferencialmente, pela manhã, em jejum, com a
bexiga vazia.
Para uma medição exata, é necessário pesar a roupa do paciente à parte e
descontar o valor equivalente do valor encontrado do peso total.

PESO IDEAL E PESO MÁXIMO NORMAL


Peso ideal: nº em centímetros que excede o metro de altura do paciente. Ex:
altura = 1,60 m
Homem – 60 Kg Mulher – peso ideal – 5% =57Kg
Peso máximo normal : Homem: peso ideal + 10% = 60 Kg + 6Kg = 66Kg
Mulher: peso ideal + 10% = 57Kg + 5,7Kg = 62,7Kg
Ou seja, para um homem de 1,60 m de altura o peso normal está entre 60 e 66 Kg
e para a mulher na mesma altura, o peso normal vai de 57 a 62,7Kg.

Variações do Peso: Magro(abaixo do peso ideal), obeso (acima do peso ideal),


caquético(muito abaixo do peso ideal).

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VERIFICAÇÃO DA ESTATURA

1. Posicionar o paciente de costas para a escala de medida, próximo a ela.


2. Suspender a escala métrica (antropômetro), fazendo
com que a haste repouse sobre a cabeça do paciente.
3. Manter o paciente em posição ereta, com a cabeça
em posição anatômica e os pés unidos encostados na
escala métrica.
4. Travar a haste.
5. Fazer a leitura e anotar.
6. Auxiliar o paciente a descer da balança, calçar o sapato e vestir as roupas,
caso necessário, e encaminhá-lo ao leito.
7. Destravar e descer a haste.
8. Colocar os mostradores em zero e travar a balança.
OBS.:
Se for utilizada fita métrica, o paciente deve ficar com os calcâneos, nádegas,
ombros e cabeça encostados na parede.
Para verificação de peso e estatura de criança, existe balança e régua
apropriada, onde a criança permanece deitada.
Variações da Estatura:
Nanismo: Estatura abaixo de 1,50 m nos adultos de ambos os sexos.
Gigantismo: estatura acima de 2,00 m.

(IBFC - Instituto Lauro de Souza Lima - Técnico em Enfermagem – 2013) Em relação


aos sinais vitais e medidas antropométricas, assinale a alternativa correta:

A) O pulso apical é a verificação da frequência e ritmo cardíaco na artéria carótida, tendo


como finalidade a confirmação dos valores encontrados na artéria radial.
B) Antes de iniciar o procedimento, a balança deve ser zerada e calibrada e o paciente não
precisa retirar a roupa e/ou sapatos durante a pesagem para preservar sua privacidade e
respeitar as regras da humanização.
C) A temperatura retal é geralmente 0,5ºC acima da temperatura axilar e oral.
D) Para verificação da pressão arterial, a largura da bolsa de borracha do manguito deve

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corresponder a 80% da circunferência do braço e seu comprimento, envolver pelo menos
20% do braço.

Resposta Correta:
C) A temperatura retal é geralmente 0,5ºC acima da temperatura axilar e oral.

Comentário: A temperatura é medida pela introdução retal e tendem a ser 0,5º C mais
altas do que quando comparada com a oral. O termômetro retal é de uso individual e
possui bulbo arredondado e proeminente. Deve ser lubrificado e colocado no
paciente em decúbito lateral, inserido cerca de 3,5 cm, em indivíduo adulto.

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SIMULADO

1. (FAUEL - Prefeitura de Nova Olímpia - PR - Enfermeiro – 2015) Entre as diversas


funções da equipe de enfermagem, está a verificação dos sinais vitais. Através deste
procedimento é possível avaliar as funções orgânicas básicas, que refletem o equilíbrio ou o
desequilíbrio resultante das interações entre os sistemas do organismo e uma determinada
doença. Sobre os sinais vitais, marque a alternativa correta:

A) Pressão Arterial Divertente acontece quando PA sistólica e PA diastólica estão próximas.


B) Pulso dicrótico acontece quando há impressão de duas ondas de pulso.
C) A bradisfigmia é considerada como pulso fino e taquicárdico.
D) Ortopneia: é a incapacidade de respirar facilmente na posição ereta

2.( IESES - Prefeitura de Biguaçu - SC - Enfermeiro – 2015) O pulso compõe os sinais


vitais. O pulso arterial é percebido como uma expansão da parede arterial síncrona com o
batimento cardíaco. A expansão é devida à distensão súbita da parede arterial originada
pela ejeção ventricular na aorta e sua transmissão aos vasos periféricos. A terminologia
usada para indicar a redução da força ou do volume do pulso periférico é:

A) Pulso normocádico.
B) Pulso filiforme.
C) Pulso rítmico.
D) Pulso dicróico.

3.( AOCP - EBSERH/HU-UFJF - Técnico em Enfermagem – 2015) Qual, dentre as


terminologias apresentadas a seguir, é empregada na aferição dos sinais vitais?

A) Taquisfigmia.
B) Digitálico.
C) Epistaxe.
D) Antitermia.
E) Precordialgia.

4. (AOCP - EBSERH/HE-UFSCAR - Técnico em Enfermagem – 2015) Consideradas


importantes parâmetros dos sinais vitais, as oscilações da pulsação, verificadas através do
controle de pulso, podem trazer informações significativas sobre estado do paciente.
Quando a frequência cardíaca está acima do esperado para a idade, diz-se que o paciente
está:

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A)taquicárdico.
B) discárdico.
C) bradicárdico.
D) normocárdico.
E) eutrófico.

5. (AOCP - EBSERH - Nacional - Técnico em Enfermagem – 2015): Ao observar os sinais


vitais de um paciente, o técnico de enfermagem verificou uma frequência cardíaca de 120
bat/min e pulso fino, que pode ser sinônimo de:

A) normolaxia.
B) arritmia.
C) felioformia.
D) bradilaxia.
E) taquisfigmia.

6. (CESGRANRIO - Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da


Fonseca - Enfermeiro – 2014): No exame físico de J.P, sexo feminino, 31 anos de idade,
verificaram-se os seguintes sinais vitais: temperatura axilar de 36 ºC; respiração regular com
24 incursões por minuto; pulso radial de 68 batimentos por minuto; pressão sistólica de 115
mmHg e pressão diastólica de 75 mmHg. Nesse caso, o enfermeiro identifica que a mulher
apresenta:

A) pressão arterial limítrofe


B) padrão respiratório de Biot
C) bradicardia
D) taquipneia
E) hipotermia

7. (CESGRANRIO - Banco do Brasil S.A. - Auxiliar de Enfermagem do Trabalho – 2015)


Considere a situação descrita a seguir para responder às questões de nos 47 a 50. T. M.,
sexo masculino, auxiliar de enfermagem com especialização pós-média em enfermagem do
trabalho, foi admitido por concurso em uma instituição prestadora de serviços bancários.
Depois de concluído o período de treinamento em serviço no ambulatório da instituição, ele
foi escalado para o setor de provas funcionais. Na avaliação inicial de controle dos sinais
vitais, T.M. aferiu frequência de 20 irpm, o que indicou que o trabalhador apresentava:
A) apneia
B) eupneia
C) dispneia
D) bradipneia
E) taquipneia

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8. (IADES - Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares - EBSERH - Técnico em
Enfermagem – 2014): Ao avaliar os sinais vitais de um paciente em situação de
emergência, identificou-se bradipneia. A esse respeito, assinale a alternativa correta quanto
ao conceito de bradipneia:

A) Respiração com movimentos regulares.


B) Ausência de movimentos respiratórios.
C) Dificuldade na execução dos movimentos respiratórios.
D) Diminuição da frequência respiratória.
E) Aceleração dos movimentos respiratórios.

9. ( AOCP - EBSERH/HC-UFG - Técnico em Enfermagem - Saúde do Trabalhador –


2015): Idosa de 97 anos foi admitida no setor com quadro de tosse produtiva, esforço
respiratório e perfusão periférica diminuída. A verificação de sinais vitais indicou pressão
arterial de 090/060 mmhg, frequência respiratória de 30 ipm, frequência cardíaca de 125
bpm, temperatura axilar de 36,9°C e glicemia capilar de 99 mgdL. Diante desses
parâmetros, é correto afirmar que essa paciente está:

A) hipotensa, eupneica e taquicárdica.


B) normotensa, taquidispneica e taquicárdica.
C) hipotensa,taquidispneica e bradicárdica.
D) normotensa, eupneica e taquicárdica.
E) hipotensa, taquidispneica e taquicárdica.

10. ( AOCP - EBSERH/MA - Técnico em Enfermagem - Saúde do Trabalhador – 2015):


Ao aferir os sinais vitais de um cliente, o Técnico de Enfermagem em Saúde do Trabalhador
observa uma temperatura axilar de 39,0°C e frequência cardíaca de 126 bat/min. Assim,
pode-se dizer que, em relação a esses sinais vitais, o cliente apresenta-se:

A) afebril e eupneico.
B) normotenso e normocárdico.
C) febril e taquipneico.
D) normotenso e bradicárdico.
E) febril e taquicárdico.

11. (CESGRANRIO - Banco do Brasil S.A. - Auxiliar de Enfermagem do Trabalho –


2014): Considere a situação descrita a seguir para responder às questões de nos 41 e 42.
No ambulatório de pronto atendimento de uma instituição, deu entrada um trabalhador com
queixa de cefaleia intensa e apresentando vômitos em jato. O auxiliar de enfermagem

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verificou os sinais vitais do trabalhador e observou que a tensão sistólica estava bem
elevada, enquanto a diastólica apresentava-se bem diminuída, caracterizando um quadro
de:

A) hipertensão
B) hipotensão
C) normotensão
D) tensão convergente
E) tensão divergente

12. (IESES - Instituto Federal de Santa Catarina - Enfermeiro do Trabalho - 2014) É


fundamental o profissional de saúde identificar os sinais vitais de uma pessoa em um caso
de urgência ou emergência. O equilíbrio entre a produção e a perda de calor do organismo,
mediado, pelo centro termorregulador. Pode ser verificada na região axilar, inguinal, bucal
ou retal. (POTTER,1998). Referimo-nos a um sinal vital:

A) Pressão arterial.
B) Temperatura.
C) Respiração.
D) Pulso.

13. (IBFC - Fundação Centro de Hematologia e Hemoterapia - Técnico de Enfermagem


– 2013): Em relação aos sinais vitais, leia as frases abaixo e a seguir assinale a alternativa
que corresponde à resposta correta:
I- Os sinais vitais são variáveis que evidenciam alterações do comportamento do organismo,
e estão intimamente associados aos distúrbios dos sistemas circulatório, respiratório,
neurológico e renal.
II- O coração de um indivíduo normal contrai na frequência de 60 a 100 vezes por minuto,
sendo o pulso chamado de eucárdico.
III- A temperatura é regulada por termorreceptores no hipotálamo, sendo considerada como
normal a temperatura corporal de 35° a 37,5°C.

A) Apenas a frase I está correta.


B) As frases I,II e III estão corretas.
C) As frases I e II estão corretas.
D) Apenas a frase III está correta.

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14. (IESES - Instituto Federal de Santa Catarina - Técnico em Enfermagem – 2014): É a
onda de expansão e contração das artérias, resultante dos batimentos cardíacos. Na
palpação do pulso, verifica-se frequência, ritmo e tensão. (POTTER,1998). Referimo-nos a
um sinal vital, é:

A) Respiração.
B) Pressão arterial.
C) Pulso.
D) Temperatura.

15. (AOCP - EBSERH/MEAC e HUWC-UFC - Técnico em Enfermagem – 2014): Saber


avaliar corretamente os sinais vitais é dever de todo profissional da área de saúde. Sobre
este assunto, assinale a alternativa correta:

A) Para medir a temperatura axilar, deve-se colocar o termômetro debaixo da axila com o
braço baixado e cruzado sobre peito durante 5 a 7 minutos.
B) Sempre virar a palma da mão do paciente para baixo no momento da verificação da
pressão arterial nos membros superiores.
C) A pressão arterial deve ser verificada após o paciente permanecer sentado ou em
decúbito ventral durante 30 minutos.
D) A respiração deve ser verificada durante 1 minuto inteiro para determinar a frequência e
a profundidade.
E) Para verificar o pulso radial, utilizam-se no mínimo dois dedos, durante 30 segundos e
multiplica-se por dois, se o pulso for regular. Se o pulso for irregular, conta-se o pulso
durante 2 minutos e divide-se por dois.

16. (AOCP - EBSERH/ HC-UFMG - Enfermeiro Assistencial – 2014): Mulher, 59 anos,


portadora de insuficiência renal crônica dialítica (3 sessões semanais) e história de
mastectomia radical à direita com esvaziamento axilar, apresenta fístula artério-venosa em
membro superior direito sem frêmito tátil e outra no membro superior esquerdo com frêmito
tátil; encontra-se internada na Clínica Médica devido à crise hipertensiva; ao controle de
sinais vitais de horário, para verificação da pressão arterial, é preferível centralizar o
manguito sobre qual das seguintes artérias?

A) Braquial direita.
B) Braquial esquerda.
C) Cefálica direita.
D) Cefálica esquerda.
E) Poplítea direita.

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17. (FAUEL - Prefeitura de Nova Olímpia - PR - Enfermeiro – 2015): No
acompanhamento da evolução da gestação, os sinais vitais da gestante devem ser
analisados com muita cautela, pois qualquer alteração pode ser indicativo de mudança nos
fatores de risco para esta gravidez. Ao verificar a pressão arterial em uma gestante nunca o
faça com a gestante nesta posição:

A) em decúbito lateral direito.


B) em decúbito lateral esquerdo.
C) supina.
D) sentada com os membros inferiores elevados.

18. (AOCP - EBSERH/HE-UFSCAR - Enfermeiro - Saúde do Trabalhador – 2015): Os


sinais vitais evidenciam as alterações corporais pelas quais um paciente está passando,
portanto, requerem cuidado especial e monitoramento constante. Com relação às técnicas
fundamentais de enfermagem na verificação dos sinais vitais, assinale a alternativa correta.

A) A verificação de temperatura bucal está indicada para crianças e lactentes.


B) Durante a verificação da pressão arterial, recomenda-se estimular o paciente a falar
sobre seu estado atual.
C) A temperatura corporal de um paciente pode ser alterada por emoções e medicamentos,
exercícios, alterações posturais e condições pulmonares.
D) Para mensuração dos sinais vitais, é importante seguir a seguinte ordem: colocar o
termômetro, verificar o pulso, contar a respiração, mensurar a pressão arterial, retirar o
termômetro e registrar os valores aferidos no plano assistencial de enfermagem.
E) Para a aferição da pressão arterial de adultos e crianças, pode-se utilizar um único
manguito.

19. (AOCP - EBSERH/HDT-UFT - Técnico em Enfermagem – 2015): Ao realizar a


verificação dos sinais vitais em um quarto com pacientes nos dois leitos, a lavagem das
mãos deve ser realizada:

A) antes de entrar no quarto e após sair.


B) antes de entrar no quarto, após o contato com primeiro paciente e após o contato com
segundo paciente.
C) não há necessidade da lavagem das mãos.
D) somente após a verificação dos sinais vitais de ambos.
E) somente antes de entrar no quarto

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20. (AOCP - EBSERH/HU-UFGD - Técnico em Enfermagem - Saúde do Trabalhador -
2014): Sinais vitais são indicadores do funcionamento fisiológico básico, ou seja, o estado
de equilíbrio térmico, endócrino, circulatório e respiratório, tais como: temperatura, pulso,
respiração e pressão arterial. Quanto à técnica de verificação de pressão arterial, é
INCORRETO:

A) deixar o cliente deitado ou sentado com o braço abaixo do nível do coração.


B) colocar o manguito a 3 cm, aproximadamente, acima da prega do cotovelo (fossa
cubital), de modo que não fique muito apertado nem frouxo.
C) observar para que os prolongamentos de borracha não se cruzem.
D) desinfectar as olivas e o diafragma do estetoscópio com bola de algodão embebida com
álcool.
E) abrir lentamente a válvula e observar no manômetro o ponto em que é ouvido o primeiro
batimento (pressão sistólica), e o ponto em que o som é ouvido por último (pressão
diastólica).

21. (AOCP - EBSERH/HU-UFGD - Enfermeiro - Assistencial – 2014): Mulher, 42 anos,


sem comorbidades, com circunferência do braço igual a 37cm, está internada na Clínica
Médica para tratamento de pielonefrite, com verificação dos sinais vitais a cada 6 horas.
Para a última aferição de pressão arterial, o técnico de enfermagem do setor utilizou
manguito 10x17cm, ajustou a braçadeira sem folga no braço da paciente, 2cm acima da
fossa cubital, com a artéria braquial centralizada abaixo do manguito, procendendo à
insuflação até 20mmHg acima da perda da palpação do pulso radial e deflação em uma
velocidade de 2mmHg por segundo, com ausculta da artéria braquial na fossa cubital da
fase I de Korotkoff em 190mmHg, aumentou ligeiramente a velocidade de deflação até
ausculta da fase V de Korotkoff em 130mmHg. Diante desse caso, é correto afirmar que:

A) a pressão arterial aferida está subestimada.


B) a pressão arterial aferida é classificada como limítrofe.
C) a pressão arterial aferida é classificada como hipertensão estágio 1.
D) a pressão arterial aferida é classificada como hipertensão estágio 2.
E) a pressão arterial aferida está superestimada.

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22. (AOCP - EBSERH/ HC-UFMG - Enfermeiro - Assistencial – 2014): Mulher, 59 anos,
portadora de insuficiência renal crônica dialítica (3 sessões semanais) e história de
mastectomia radical à direita com esvaziamento axilar, apresenta fístula artério-venosa em
membro superior direito sem frêmito tátil e outra no membro superior esquerdo com frêmito
tátil; encontra-se internada na Clínica Médica devido à crise hipertensiva; ao controle de
sinais vitais de horário, para verificação da pressão arterial, é preferível centralizar o
manguito sobre qual das seguintes artérias?

A) Braquial direita.
B) Braquial esquerda.
C) Cefálica direita.
D) Cefálica esquerda.
E) Poplítea direita.

23. (UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro - Técnico em Enfermagem – Área


Psiquiatria – 2013): Assinale a alternativa que indica valores de sinais vitais que expressam
um paciente adulto eupneico, taquicárdico e normotenso:

A) R=17rpm / P=120bpm / PA=120x85mmHg


B) R=22rpm / P=60bpm / PA=120x85mmHg
C) R=15rpm / P=80bpm / PA=110x90mmHg
D) R=15rpm / P=60bpm / PA=130x85mmHg
E) R=20rpm / P=50bpm / PA=110x70mmHg

24. (FUNTEF - Prefeitura de Joaquim Távora - PR - Enfermeiro – 2015): Assinale a


alternativa que reflete os parâmetros de normalidade dos sinais vitais no recém-nascido
(RN).

A) Frequência respiratória - 25/60 incursões respiratórias por minuto. Frequência cardíaca -


120/180 batimentos por minuto. Temperatura - 36,0 a 37,0ºC (axilar).

B) Frequência respiratória - 20/60 incursões respiratórias por minuto. Frequência cardíaca -


125/180 batimentos por minuto. Temperatura - 36,5 a 37,0ºC (axilar).

C) Frequência respiratória - 10/50 incursões respiratórias por minuto. Frequência cardíaca -


110/160 batimentos por minuto. Temperatura - 36,5 a 37,5ºC (axilar).

64
D) Frequência respiratória - 10/50 incursões respiratórias por minuto. Frequência cardíaca -
105/160 batimentos por minuto. Temperatura - 36,0 a 37,5ºC (axilar).

E) Frequência respiratória - 20/50 incursões respiratórias por minuto. Frequência cardíaca -


125/160 batimentos por minuto. Temperatura - 36,0 a 37,5ºC (axilar).

25. (IBFC - Instituto Lauro de Souza Lima - Técnico em Enfermagem – 2013): Em


relação aos sinais vitais e medidas antropométricas, assinale a alternativa correta:

A) O pulso apical é a verificação da frequência e ritmo cardíaco na artéria carótida, tendo


como finalidade a confirmação dos valores encontrados na artéria radial.
B) Antes de iniciar o procedimento, a balança deve ser zerada e calibrada e o paciente não
precisa retirar a roupa e/ou sapatos durante a pesagem para preservar sua privacidade e
respeitar as regras da humanização.
C) A temperatura retal é geralmente 0,5ºC acima da temperatura axilar e oral.
D) Para verificação da pressão arterial, a largura da bolsa de borracha do manguito deve
corresponder a 80% da circunferência do braço e seu comprimento, envolver pelo menos
20% do braço.

65
GABARITO

1 B
2 B
3 A
4 A
5 E
6 D
7 E
8 D
9 E
10 E
11 E
12 B
13 C
14 C
15 D
16 E
17 C
18 D
19 B
20 A
21 E
22 E
23 A
24 A
25 C

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