Aprendizagem Metacognição
Aprendizagem Metacognição
Aprendizagem Metacognição
CURITIBA
2010
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MARIA GABRIELA ZGÔDA CORDEIRO AFONSO
CURITIBA
2010
Dedico está dissertação ao meu Pai
Carlos Alberto, a minha mãe Jussara,
e aos meus irmãos Lucas e Nina
Fernanda, pelo amor incondicional,
por todo incentivo e apoio.
ETERNOS AGRADECIMENTOS
A Deus, que sempre ilumina meus passos e está sempre presente na minha
vida.
Ao meu Pai Carlos Alberto, exemplo de pessoa ética e batalhadora, modelo
vivo do que é ser mestre. Você me instiga a crescer e a buscar sempre novas
formas de superar os desafios
À minha mãe Jussara, minha mestra da vida. Tudo que sou, devo a você.
Ao meu irmão Lucas, ombro amigo e companheiro de todas as horas. Obrigada
por compartilhar momentos únicos e preciosos de nossas vidas e, acima de
tudo, obrigada por ter a paciência de me ensinar a trabalhar de modo mais
eficiente com o computador.
À minha irmã Nina Fernanda, que mesmo tão distante, sempre se fez presente
durante a escrita deste trabalho, Obrigada por levantar constantemente meu
ego.
Aos meus cunhados Bernardo e Verônica, pela torcida e confiança.
À minha sobrinha Maria Fernanda, fonte inesgotável de energia e curiosidade.
Com você aprendi uma nova forma de amar.
Ao meu amor Andreas, por ter entrado em minha vida de uma forma tão
delicada e ter tido a paciência e o carinho para caminhar comigo ao longo
deste trabalho. Obrigada por estar ao meu lado. Amo você.
Às minhas amigas de infância Carol, Rosane e Thali, obrigada por
compreenderem todos os momentos que não pude estar presente para poder
realizar esse sonho.
Às minhas colegas de trabalho Isabel, Vânia, Silviane, Karina, Luciana,
Mariana, Susan, Gleice, Ana Paula e Priscila, obrigada por todas as
intermináveis horas de conversas e discussões a cerca do que é ser professor.
À professora Romilda Ens, pelo valioso incentivo no momento em que pensei
em desistir dos sonhos e ideais. Suas palavras foram fundamentais para que
eu conseguisse abrir as portas do mestrado.
Ao professor Peri Mesquida, pelas maravilhosas histórias dentro e fora da sala
de aula.
Ao professor Ricardo Tescarolo, que me ensinou a ver a Educação a partir de
outras perspectivas.
Ao Grupo de pesquisa GAE, pelas intermináveis elucubrações, discussões e
ressignificassões. Com todas vocês aprendo a ser uma melhor Educadora.
Ao grupo de estudo GEA, fonte de iluminação e esclarecimento. Muitas de
nossas discussões estão aqui presentes.
As amigas do mestrado Thalita, Lia, Simone, Grazi, Renatinha, Kátia e Ju.
Obrigada por serem ombro amigo ao longo dessa caminhada e por dividirem os
conhecimentos construídos.
Aos meus alunos, pessoas responsáveis pelas minhas inquietações e
questionamentos. Sem Vocês nada disso valeria a pena.
À professora Rosa de Portugal, por ter me ensinado o prazer e o maravilhoso
caminho que é aprender. Nasci como Educadora em suas mãos.
Em especial, à professora Evelise Portilho, por ter sido orientadora, amiga e
companheira das diversas construções ao longo desses seis anos de parceria.
Com você, Evelise,reaprendi a aprender. Obrigada por sempre acreditar em
mim!
Quem não compreende um olhar
tampouco compreenderá uma longa
explicação.
(Mário Quintana)
RESUMO
INTRODUÇÃO ................................................................................................. 15
1 A APRENDIZAGEM E SUAS IMPLICAÇÕES ..................................... 26
1.1 A SOCIEDADE ATUAL E A APRENDIZAGEM ................................... 27
1.2 A APRENDIZAGEM ............................................................................ 31
1.3 OS ESTILOS DE APRENDIZAGEM ................................................... 40
1.4 OS ESTILOS DE APRENDIZAGEM ................................................... 42
2 O PROFESSOR E O ENSINO NA EDUCAÇÃO INFANTIL ................ 52
2.1 HISTÓRIA E POLÍTICA DA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE
EDUCAÇÃO INFANTIL NO BRASIL. ............................................................... 54
2.2 FORMAÇÃO DE PROFESSORES NO BRASIL: UM ENFOQUE NO
PROFESSOR DE EDUCAÇÃO INFANTIL ....................................................... 63
2.3 REDIRECIONAMENTO DO CUIDADO SEGUNDO A VISÃO DE
LEONARDO BOFF........................................................................................... 66
2.4 A FORMAÇÃO DO PROFESSOR NA VISÃO DE JOHN BRANSFORD,
ANN BROWN E RODNEY COCKING. ............................................................. 74
3 METACOGNIÇÃO ............................................................................... 82
3.1 A METACOGNIÇÃO E SEU PERCURSO HISTÓRICO...................... 83
3.2 AS ESTRATÉGIAS METACOGNITIVAS ............................................ 87
3.2.1 Consciência e/ ou conhecimento ........................................................ 94
3.2.2 Controle ou Autoregulação.................................................................. 96
3.2.3 Autopoiese .......................................................................................... 97
4 O PERCURSO DA PESQUISA ......................................................... 100
4.1 Primeiro Momento de Intervenção .................................................... 104
4.1.1 Entrevista semi-estruturada .............................................................. 105
4.1.2 Aplicação do Questionário Honey-Alonso de Estilos de Aprendizagem.
116
4.1.3 Aplicação do Inventário Portilho/Beltrami de Estilos de Aprendizagem
121
4.2 Segundo Momento de Intervenção. .................................................. 127
4.2.1 Segunda Aplicação do Inventário Portilho/Beltrami. ......................... 127
4.2.2 Proposta para repensar o planejamento e as atitudes em sala de aula.
136
4.3 Terceiro Momento de Intervenção .................................................... 141
4.3.1 Terceira Aplicação do Inventário Portilho/Beltrami. ........................... 142
5 CONSIDERAÇÕES, LIMITES E PERSPECTIVAS DO TRABALHO
REALIZADO. .................................................................................................. 155
6 REFERÊNCIAS ................................................................................. 159
APÊNDICES................................................................................................... 164
APÊNDICE 1 .......................................................................................................... 165
APÊNDICE 2 .......................................................................................................... 166
APÊNDICE 3 .......................................................................................................... 167
ANEXOS ........................................................................................................ 172
ANEXO A ................................................................................................................ 173
ANEXO B ................................................................................................................ 177
ANEXO C ................................................................................................................ 178
ANEXO D ................................................................................................................ 179
ANEXO E ................................................................................................................ 180
ANEXO F................................................................................................................. 192
15
INTRODUÇÃO
meu estilo de ensinar. Compreendi que deveria ajustar minha prática ao meu
discurso.
E neste momento de integração entre as angústias vividas em sala de
aula, estudos realizados no grupo de pesquisa e, somado às aulas do
mestrado e às reflexões do grupo de estudos, passei a relacionar e a direcionar
o foco para o aprender consciente, tanto do professor quanto do aluno.
Nesta experiência é que as respostas que tanto me atormentaram nos
últimos anos passaram a dar o sinal de vida e, junto com elas, também
descobri novas perguntas para serem respondidas.
Os primeiros resultados obtidos pela pesquisa me surpreenderam e me
fizeram repensar sobre o caminho percorrido pelas professoras durante suas
aulas, como elas podem se auto-regular a fim de tornar a aprendizagem de
seus alunos mais significativas.
Ao relacionar minhas experiências profissionais com os estudos
realizados no grupo de pesquisa, decidi pesquisar sobre estilos de aprender e
ensinar e as estratégias metacognitivas como meio de ajudá-la a tomar
consciência de seu trabalho como professora de Educação Infantil. Esse
destaque na professora tem como conseqüência um foco especial em seu
trabalho de sala de aula (seu estilo de aprender e ensinar), assim como o
reflexo que um ensinar e aprender consciente gera na educação de seus
alunos.
Esse foco de estudo se aguçou com os resultados da pesquisa do GAE,
pois, atualmente, grande parte das crianças que freqüentam o Ensino
Fundamental já passaram por experiências de estudos na Educação Infantil.
Tal afirmação pode ser comprovada por meio dos dados obtidos pelo
grupo de pesquisa1. Esse grupo detectou que as crianças que se encontram no
Ensino Fundamental já freqüentaram creches, CEMEIS (Centro Municipal de
Educação Infantil), Centros e Escolas de Educação Infantil conforme pode ser
apreciado na leitura do gráfico abaixo.
1
Pesquisa “Aprendizagem e Conhecimento na Formação Docente”, que faz parte da linha de
pesquisa Teoria e Prática Pedagógica na Formação de Professores, vinculada ao Mestrado em
Educação da PUCPR.
19
2
Dados Recolhidos do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP) no
endereço eletrônico www.inep.gov.br.
20
ESTABELECIMENTOS
Educação Infantil
3
Aquela que está somente para dar assistência as necessidades básicas da crianças, ou seja,
está designada somente para zelar pela integridade física da criança, bem como alimentar e
higienizá-la.
4
O termo cuidado apresenta-se nesse trabalho, fundamentado nas idéias de Leonardo Boff
(2008), que enfoca a dimensão ontológica do ser humano, ou seja, ele faz parte da essência do
homem. “Sem cuidado deixamos de ser humanos” (Boff, 2008, p. 89).
28
Nesse sentido, fica explícito que ninguém pode aprender por ninguém
e, ao mesmo tempo, para aprender necessita-se do outro. O processo de
aprendizagem acontece na interação do sujeito com o objeto, do aprendiz com
31
1.2 A APRENDIZAGEM
5
Os psicólogos modernos consideram que as pessoas realizam processos de elaboração e
interpretação dos eventos e estímulos do meio ambiente. Estas elaborações e interpretações
são tão importantes que o comportamento das pessoas se ajusta sobre tudo a estas
representações internas. Tais representações, pensamentos, expectativas, e percepções são
conhecidas como cognição, um termo que se refere aos processos mentais.
33
Nesse caso, cada sujeito tem uma forma de olhar para o mesmo objeto
e interpretá-lo de maneira distinta de seu colega, o que faz com que cada um
processe uma informação diferente. Perraudeau (2009) afirma ainda
Muitas vezes, a reação que cada sujeito tem perante um fato ocorrido
pode gerar sentimentos contrários, o que torna a aprendizagem de certas
situações prazerosas para uns e difícil para outros. É partindo desse foco que
Claxton (2005, p.24) define que aprender
6
Vygotsky afirma que o desenvolvimento real (ou proximal) é o nível de desenvolvimento das
funções mentais da criança que se estabelece como resultado de certos ciclos de
desenvolvimentos já completados (1991, p.95).
7
Para Vygotsky o nível de desenvolvimento potencial é aquele determinado pela resolução de
problemas sob orientação ou em colaboração com companheiros mais capacitados. Assim
aquilo que é zona de desenvolvimento proximal hoje, será a zona de desenvolvimento real
amanhã, ou seja, aquilo que uma criança pode fazer com assistência hoje, será capaz de fazer
sozinha amanhã. (1991, p.98)
38
8
É o processo de aquisição de uma disposição, relativamente duradoura, para auxiliar a
percepção ou a conduta como resultado de uma experiência.
9
Considera-se nessa pesquisa a aprendizagem significativa, aquela que possibilita o sujeito
ser autônomo de seu pensamento, munindo-o de estruturas cognitivas que valorizem e
legitimem um pensamento coerente de libertação intelectual de quem o detém.
40
10
O professor passa de ser o que ensina, para ser o que facilita a aprendizagem.
11
Este processo interno, inconsciente na maioria dos professores, aflora e se identifica quando
cada docente tem a oportunidade de estudar e medir suas preferências de aprendizagem, que
logo desembocam em seus Estilos de Ensinar.
12
A análise dos Estilos de Aprendizagem oferece indicadores que ajudam a orientar a pessoa
em sua interação com as realidades existenciais. Facilitam um caminho, ainda que limitado, de
auto e heteroconhecimento.
42
13
Inventário de Estilos de Aprendizagem.
43
14
Algumas capacidades de aprender que se destacam por cima de outras como resultado do
aparato hereditário das experiências vitais próprias, e das exigências do maio ambiente atual.
44
17
a) As descrições dos Estilos são mais detalhadas e se baseiam na ação do sujeito. b) As
respostas do questionário são um ponto de partida e não um ponto final. Um ponto de
arranque, um diagnóstico seguido de um tratamento de melhora. Trata-se de facilitar um guia
prático que ajuda a orientar o indivíduo em sua melhora pessoal e também na melhora de seus
colegas e subordinados. c) Descrevem um questionário com 80 questões que permitem
analisar uma maior quantidade de variáveis, que o teste proposto por Kolb.
18
Questionário de Estilos de Aprendizagem
46
sujeito de uma etapa determinada del ciclo19”, ou seja, o sujeito interioriza uma
parte das etapas de aprendizagem, demonstrando maior afinidade com um
estágio do processo do que com outro. Advindo desse conceito, Honey e
Mumford criaram quatro Estilos de Aprendizagem que se encontram inseridos
no ciclo de aprendizagem e foram nomeados de ativo, reflexivo, teórico e
pragmático.
20
Os Estilos de Aprendizagem: Procedimentos de Diagnósticos e melhora.
21
Os estilos de aprendizagem são traços cognitivos, afetivos e fisiológicos que servem de
indicadores relativamente estáveis sobre como os alunos percebem, interagem e respondem a
seus ambientes de aprendizagem.
48
Urbana Rural
Fundamental Fundamental
Total Médio Superior Médio Superior
Total Total
Incompleto Completo Completo Completo Incompleto Completo Completo Completo
309.881 249.451 625 3.091 116.353 129.382 60.430 548 2.079 45.771 12.032
60
22
Dados recolhidos do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP), no
endereço eletrônico www.inep.gov.br
61
e Bases de 1996, que exige a formação em nível superior dos professores que
atuavam e atuam na Educação Infantil.
Em seguida, assegurou a necessidade de que cada instituição de
ensino criasse condições de trabalho, salário digno e carreira. Neste sentido,
vale transcrever o entendimento do Deputado Federal Ivan Valente (2001) e
José Carlos Libâneo (2001) respectivamente
A escola, assim como a sociedade, ainda tem uma visão restrita do que
seja educar e cuidar, mantendo-as num plano assistencial.
Leonardo Boff (2008) vai muito além em relação a esse tema na
educação de crianças pequenas. Para ele, é no cuidado que “identificamos os
princípios, os valores e as atitudes que fazem da vida um bem-viver e das
ações um reto agir “(2008, p. 12). É por meio dessas atitudes que as crianças
passam a estruturar seus valores e ideais em relação a sua vida e a vida do
próximo, compreendendo o significado de liberdade e dignidade, bem como
construindo, por meio dele, seu espírito de gentileza para com tudo o que está
a sua volta. Completando esse pensamento, O‟Sullivan (2004, p.313) ainda
destaca dois itens essenciais para essa nova visão: a recuperação da terra e a
necessidade de recuperar a humanidade como uma espécie, salientando que a
capacidade de cura, de regeneração e de renovação serão alcançadas por
meio do cuidado.
Segundo Boff (2008, p.91)
Assim, o cuidado pode adotar dois significados para Boff (2008, p.91)
23
Entende-se por conhecimento factual o conhecimento dos fatos
80
3 METACOGNIÇÃO
partir da análise das teorias de Piaget” que, juntamente com esses novos
olhares, foram os responsáveis pelo desenvolvimento da Teoria da
Metacognição.
Mas o que é Metacognição?
Segundo Flavell ( ) apud Portilho (2009, p.106)
24
Há contribuído a La configuración de lãs nuevas concepciones Del aprendizaje y de
La instrucción.
85
Consciência
Sujeito e suas
experiências
cognitivas
Controle e/ou
Autopoiese regulação
86
Mateos (2001, p.71) faz uma diferenciação entre os sujeitos que têm
sucesso ou não em suas atividades, incentivando o uso da metacognição para
o alcance da autonomia de pensamento.
25
Os aprendizes mais competentes planejam as estratégias que consideram mais adequadas
para alcançar as metas desejadas, partindo do conhecimento que possuem sobre seus
próprios recursos para aprender, as demandas da tarefa e a efetividade das estratégias
alternativas, dando-se conta de quando não estão aprendendo e buscando soluções para
superar as dificuldades detectadas, e avaliando os resultados de seus esforços. Ao contrário,
os aprendizes menos competentes, raramente planejam e avaliam sua própria aprendizagem
para poder ajustá-la às demandas da tarefa e conseguir, assim, um rendimento mais
satisfatório.
89
Níveis de
Consciência
Feedback
Intencionalidade
Recursividade
Introspecção e
Verbalização
Dialética
Ação Controle Auto-
dirigida executivo controle
a metas
METACOGNIÇÃO
METACOGNIÇÃO
CONSCIÊNCIA/ CONTROLE/
CONHECIMENTO AUTORREGULAÇÃO
AUTOPOIESE
Desse modo, sempre que o sujeito for realizar uma tarefa, ele deve
elaborar um plano de supervisão que contemple o antes, o durante e o depois
de seus atos e pensamentos, para controlar suas ações e consequentemente
operacionalizar o centro da autorregulação, Portilho (2009, p.109) ainda
destaca que “a possibilidade do sujeito para elaborar suas próprias ações de
regulação é, sem dúvida, a apropriação mais significativa do conhecimento”.
Por último, encontramos a sub-estratégia Avaliação. Segundo Dreher
(2009, p. 68), está ligada “à vigilância daquilo que se faz à verificação dos
26
Mediante a supervisão, obtemos informações sobre o como se encontra nosso
conhecimento e por meio da regulação modificamos esse estado inicial, para continuar ou
terminar alguma ação.
94
27
Em suma, os aprendizes mais competentes planejam as estratégias que consideram mais
adequadas para alcançar as metas desejadas, partindo do conhecimento que possuem sobre
seus próprios recursos, para aprender, as demandas da tarefa e a efetividade das estratégias
alternativas, dando-se conta de quando não estão aprendendo e buscando soluções para
superar as dificuldades detectadas e avaliando os resultados de seus esforços
95
28
Evidentemente, a regulação efetiva da atividade cognitiva necessita de informação sobre o
seu estado atual. Deste modo, a regulação deve ser conseqüência da supervisão. Como
resultado da supervisão que fazemos de nosso próprio conhecimento observando que o
progresso da meta que previamente havíamos estabelecido, é suficiente para a quantidade de
tempo e de esforço que temos investido.
97
3.2.3 Autopoiese
29
É um componente básico da metacognição, assim como a consciência e o controle. Graças a
ela, a atividade metacognitiva não só é consciente de si mesma e não só controla a si mesma,
como ultrapassa a consciência e o controle, construindo-se a si mesma.
98
30
Que permite a incrustação progressiva e sistemática da metacognição no curso da cognição.
99
4 O PERCURSO DA PESQUISA
processo seria uma invasão ao seu modo de atuar e trabalhar com as crianças,
e que se sentiriam expostas e fragilizadas perante a instituição.
As professoras que aceitaram fazer parte da pesquisa, trabalhavam
respectivamente com o nível quatro (crianças de 4 e 5 anos) e nível 5 (crianças
com 5 e 6 anos).
Já a reunião da Escola Pública foi realizada no dia 19 de Março de
2009, estando presentes somente seis professoras de nível 3, 4 e 5. A reunião
iniciou-se com a apresentação da proposta, conforme demonstrado na figura 6.
Após a apresentação, cinco professoras se levantaram e foram embora
alegando que não tinham interesse em participar da pesquisa, por falta de
tempo ou por não acreditar na proposta apresentada.
Somente uma professora de nível 3 permaneceu na sala para
esclarecer suas dúvidas.
O que é estilos de aprendizagem?
Para que serve essa teoria?
Como isso pode ajudar no meu trabalho?
Você vai publicar meu nome na pesquisa?
O que eu terei que fazer?
Número de
professoras Número de
presentes na professoras
Professoras reunião da presentes na
dispostas em escola Voluntárias reunião da Voluntárias
Níveis particular. por nível escola publica por nível
Nível 1 3 0 0
Nível 2 3 0 0
Nível 3 3 0 2 1
Nível 4 3 1 2
Nível 5 2 1 2
Total 14 2 6 1
103
Pelas indicações feitas por Nóvoa, bem como pelos depoimentos das
professoras, a história de vida é ponto importante nas escolhas para atuar na
carreira do magistério. Segundo Pimenta (2002, p. 4), “a profissão de
106
Professora A: Afetividade!
Professora B: Acho que minhas maiores facilidades é o nível de
compreensão que tenho e também pelo fato de ser mãe! Isso me
possibilita compreender melhor.
Professora C: Meu jeito meio infantil de cativar as crianças já ajuda
bastante. Meu jeito de dar carinho, entretanto quando tem que ser
rude eu sou. Eu falo a língua deles e eles me adoram!
Não posso ser professor, se não percebo cada vez melhor que, por
não poder ser neutra, minha prática exige de mim uma definição.
116
Estilos Freq. %
Ativo 6 25%
Reflexivo 8 33%
Teórico 3 13%
Pragmático 7 29%
Profª: Agora todo mundo fecha a matraca que nós vamos fazer uma
votação! Quem gostaria de ir no estação? Quem quer ir ao parque?
Espera pessoal só pode escolher um lugar, vamos fazer
novamente!Quem quer ir ao estação? E ao zoológico? E ao parque
São Lourenço?
Ihhhhh, estamos com um problema, ficamos empatados entre o
estação e o zoológico. Quem quer ir ao estação? E ao zoológico?
Isso agora vamos fazer um bilhete para tentarmos ir ao zoológico. A
diretora vai ver a possibilidade de fazermos o passeio. Oba, vamos
ver tudo ao vivo e a cores!!!!!
Aluno 5: Eba!!!! Vamos passear!!!!
Profª: não é para copiar ainda, pois pode mudar e também temos que
ver se vai ficar detalhado. Primeiro vamos escrever e analisar e
depois vocês copiam. Pode ser?
Turma: Sim!!!
...
Freq.
Estilos %
Ativo 12 29%
Reflexivo 13 32%
Teórico 9 22%
Pragmático 7 17%
Freq.
Estilos %
Ativo 9 45%
Reflexivo 3 15%
Teórico 6 30%
Pragmático 2 10%
31
Dos quatro Estilos de Aprendizagem estudados, o estilo reflexivo é o que se diferencia dos
demais em sua utilização mental, uma vez que os estilos de aprendizagem ativo, teórico e
pragmático são utilizados quase que na mesma intensidade. Isso permite concluir que os
universitários que participaram da investigação, de modo geral, apresentam características de
ponderação, observação, receptividade, analise e persistência em maior quantidade, que as
outras características referentes aos outros estudos.
121
Nas falas, pode-se ver que a professora, não privilegia o estilo teórico,
uma vez que ela não responde com coerência as dúvidas e indagações do
130
aluno. Nessa situação, a professora não conseguiu realizar uma análise das
dúvidas levantadas pela criança, o que o deixou desconsolado, pois não
conseguiu objetivar o porquê o coelho não é um animal ovíparo.
Ainda sobre a conduta dessa professora em sala de aula, pode-se dar
como exemplo outra situação.
Aluno F: terminei
Professora A: Quem terminou espera, que vamos fazer todos juntos.
Aluno C: Eu já vou escrevendo. Essa figura aqui é UVA, e uva se
escreve com U depois V, depois A.
Aluno A: Se a profe ver você escrevendo ela vai brigar. É melhor
esperar ela fazer.
Aluno C: Ela demora muito, eu já sei fazer!
Aluno B: Espera a prof. Se não ela vai brigar!
Aluno C: Ai tá bom. Mas ela vai levar um tempão para escrever,
porque vai fazer todas as palavras no quadro, e nós vamos ter que
dizer letra por letra.Vai demorar muito!
O diálogo das crianças demonstra que mesmo sabendo o que deve ser
feito, elas esperam os comandos da professora, uma vez que estão
acostumadas com suas atitudes. Assim, preferem esperar o modo dela fazer,
para então realizar a tarefa. Situações sistemáticas dessas podem ser um dos
motivos que fazem os alunos alterarem seus estilos, pois eles passam a operar
de acordo com o que a professora espera deles, e não da forma como eles
gostariam de fazer. Isso pode se refletir nas respostas obtidas nessa segunda
aplicação, pois as situações são apresentadas para avaliar como a criança faz
certas ações no seu dia a dia, sofrendo muitas vezes interferência de adultos e
regras sociais.
A aplicação na sala B1 também ocorreu no início do mês de julho,
tendo uma alteração no tempo de aplicação, passando para uma média de 20
minutos por criança, denotando um menor período de execução da atividade.
As constatações dessa segunda aplicação com a turma B1 podem ser
observadas na tabela 12, e no gráfico 14.
131
Estilo
Aluno Predominante % Freq.
C1 Ativo 50% 6
C2 Ativo/Reflexivo 67% 8
C3 Ativo/Reflexivo 67% 8
C4 Ativo 50% 6
C5 Ativo 50% 6
C6 Teórico 42% 5
C7 Ativo 42% 5
C8 Ativo 42% 5
134
Com esses exemplos, foi mostrado para a professora, que ela sempre
diz exatamente o que e como as crianças devem realizar as atividades, não
possibilitando outro tipo de experiência com o trabalhado realizado em sala.
Ainda, demonstrou-se que as atividades estavam sendo meramente de
registro, não levando a turma a realizar ligações dos conhecimentos com
outras áreas, ou até mesmo com situações práticas do dia a dia.
Como exemplo de suas falas, citou-se:
-Pessoal, não tem tinta roxa aqui na escola, mas como podemos
fazer uma beterraba que não seja roxa? Que tal nós fazermos a
nossa tinta roxa, misturando duas cores? A Azul e a Vermelha!!!
- Quem tem coragem de vir aqui na frente e ensinar uma música para
toda a turma?
- Vamos nos pendurar nessas árvores e fingir que somos macacos.
Só cuidado para não cair e quebrar o braço.
- Por que você está se desenhando só com a cabeça e os braços?
- Eu já te mostrei como se escreve o seu nome, porque você está
colocando as letras todas ao contrário?
-Nossa que desenho feio, pinta dentro do limite e não deixa sair esse
traçado.
- Vocês estão muito manhosos, o que é isso?
- Macacadas têm pouco pão para fazer um sanduíche duplo. O que
podemos fazer para resolver isso?
tiveram apena o estilo ativo como predominante. Para uma melhor visualização
das variações de estilos ocorridas com os alunos ao longo da pesquisa,
apresenta-se o gráfico 23.
O alto índice de estilo ativo nos alunos da sala C justifica-se por ser o
estilo predominante da professora e que se destacava em suas aulas, bem
como, pela fase de desenvolvimento em que as crianças se encontram, sendo
mais ativas naturalmente. A esse respeito Cordeiro (2008, p. 4) salienta que
A pergunta que não cala agora é: o que tudo isso tem a ver com a
escola? Ora, apenas pelo desenvolvimento de uma aprendizagem
transformadora, nutrida pela capacidade metarreflexiva, é que
propiciará o pensamento necessário e urgente para darmos conta do
que mais importa: a Vida como opção imprescindível para a
realização da dignidade planetária. Por isso, entendemos que a
educação não pode se limitar à crença em premissas e normas
irrefutáveis e indubitáveis de uma razão fisicalista, mas em outras
categorias mentais neurocognitivas e bioafetivas, sustentadas por
valores e princípios em nome dos quais o ser humano empreende
sua trajetória ética de discernimento e emancipação visando a um
mundo melhor.
155
6 REFERÊNCIAS
APÊNDICES
165
APÊNDICE 1
APÊNDICE 2
APÊNDICE 3
Cara Professora,
Ao longo dos últimos cinco meses, realizei com sua turma duas
aplicações do inventário Portilho/Beltrami, que é composto de 12 perguntas,
com quatro opções de respostas referentes aos quatro Estilos de
Aprendizagem (reflexivo, ativo, teórico e pragmático), sendo mescladas e
distribuídas ao longo do instrumento.
As respostas dos alunos foram anotadas e tabuladas, a fim de
encontrar o estilo de aprendizagem predominante em cada um.
Apresento nas linhas a seguir, a característica de cada estilo e, em
seguida, mostro o que cada criança respondeu nas duas aplicações realizadas.
Solicito que após ler os resultados apresentados, você faça uma
reflexão sobre seu planejamento a fim de contemplar nele atividades que
privilegiem todos os estilos. Essa reflexão será seguida de uma ficha que
deverá ser preenchida após a elaboração e aplicação das atividades por você
propostas.
Atenciosamente
Reflexivo
A1 A3 A5 A6 A9 Isadora
A2 A4 A7
2 2 1 2 1 1
Reflexivo
A3 A8 A6
A1 A2
A9 A7
A4
3 4 0 0 1 0
Durante a Análise de seu estilo, ficou detectado que você é uma mescla entre
reflexivo e teórico, que segundo Portilho (2009), tem as seguintes
características:
Estilo Teórico: são aqueles que integram as observações dentro das teorias
lógicas e complexas; buscam a racionalidade, a objetividade e a lógica, assim
como a análise e a síntese; tendem a ser perfeccionistas.
APÊNDICE 4
Nome:__________________________________________________________
Formação:____________________ Especialização:____________________
Ano de formação:________ Carga horária semanal:___________
Idade:_______ Local de Formação:___________________ Local de
Atuação:__________ Tempo de Atuação na Educação Infantil:__________
Tempo de atuação nessa Instituição:________________________________
ANEXOS
173
ANEXO A
Este questionário está sendo aplicado para identificar seu estilo preferido de
aprendizagem.
Não é um teste de inteligência, nem de personalidade.
Não existem respostas corretas nem erradas. Será útil na medida da
sinceridade das suas respostas.
Se seu estilo de aprendizagem está mais de acordo que em desacordo com
o item, coloque um X dentro do .
Por favor confira todos os itens.
Muito obrigada.
10. Me agrada quando tenho tempo para preparar meu trabalho e realizá-lo
com consciência.
11. Estou seguindo, porque quero, uma ordem na alimentação, no estudo,
fazendo exercícios regularmente.
12. Quando escuto uma nova idéia, em seguida, começo a pensar como
colocá-la em prática.
13. Prefiro as idéias originais e novas mesmo que não sejam práticas.
14. Admito e me ajusto às normas somente se servem para atingir meus
objetivos.
15. Normalmente me dou bem com pessoas reflexivas, e me custa
sintonizar com pessoas demasiadamente espontâneas e imprevisíveis.
16. Escuto com mais freqüência do que falo.
17. Prefiro as coisas estruturadas do que as desordenadas.
18. Quando possuo qualquer informação, trato de interpretá-la bem antes de
manifestar alguma conclusão.
19. Antes de fazer algo, estudo com cuidado suas vantagens e
inconvenientes.
20. Me estimula o fato de fazer algo novo e diferente.
21. Quase sempre procuro ser coerente com meus critérios e escala de
valores. Tenho princípios e os sigo.
22. Em uma discussão, não gosto de rodeios.
23. Não me agrada envolvimento afetivo no ambiente de trabalho. Prefiro
manter relações distantes.
24. Gosto mais das pessoas realistas e concretas do que as teóricas.
25. É difícil ser criativo(a) e romper estruturas.
26. Gosto de estar perto de pessoas espontâneas e divertidas.
27. A maioria das vezes expresso abertamente como me sinto.
28. Gosto de analisar e esmiuçar as coisas.
29. Me incomoda o fato das pessoas não tomarem as coisas a sério.
30. Me atrai experimentar e praticar as últimas técnicas e novidades.
31. Sou cauteloso(a) na hora de tirar conclusões.
32. Prefiro contar com o maior número de fontes de informação. Quanto
mais dados tiver reunido para refletir, melhor.
33. Tenho tendência a ser perfeccionista.
34. Prefiro ouvir a opinião dos outros antes de expor a minha.
35. Gosto de levar a vida espontaneamente e não ter que planejá-la.
36. Nas discussões gosto de observar como atuam os outros participantes.
37. Me sinto incomodado(a) com as pessoas caladas e demasiadamente
analíticas.
38. Julgo com freqüência as idéias dos outros, por seu valor prático.
39. Me angustio se me obrigam a acelerar muito o trabalho para cumprir um
prazo.
40. Nas reuniões apoio as idéias práticas e realistas.
41. É melhor aproveitar o momento presente do que deleitar-se pensando
no passado ou no futuro.
42. Me incomodam as pessoas que sempre desejam apressar as coisas.
43. Apoio idéias novas e espontâneas nos grupos de discussão.
175
ANEXO B
Eu __________________________________, RG nº ___________________,
diretora da Escola _________________________________, autorizo-(o/a) a
realização da pesquisa denominada: “Aprendizagem auto reguladora:
Pensar consciente da aprendizagem por cada sujeito”, cujo o objetivo é
analisar o estilo de aprender e ensinar da professora de Educação Infantil
e seus mecanismos de auto-regulação durante sua prática pedagógica de
sala de aula.
Para tanto, a pesquisadora, no próprio espaço da escola e no período
regular das aulas, observará os alunos em atividade nas diferentes áreas do
conhecimento, bem como no convívio com colegas e professores no ambiente
escolar.
Além da observação do aluno, será analisado o ambiente educativo e a
prática pedagógica das professoras alfabetizadoras.
Estou ciente de que a privacidade dos participantes será respeitada, ou
seja, o nome, ou qualquer outro dado confidencial, será mantido em sigilo. A
elaboração final dos dados será feita de maneira codificada, respeitando o
imperativo ético da confidencialidade.
O responsável pela pesquisa é a mestranda Thalita Folmann da Silva,
orientanda da professora Dra Evelise Maria Labatut Portilho, da Pontifícia
Universidade Católica do Paraná.
Li, portanto, este termo, fui orientado quanto ao teor da pesquisa acima
mencionada, compreendi a natureza e o objetivo do estudo. Concordo,
voluntariamente, na realização da pesquisa em minha escola, sabendo que não
receberei, nem pagarei nenhum valor econômico.
________________________________________
Assinatura do responsável pela escola
___________________________________
Assinatura do pesquisador responsável
ANEXO C
Eu_________________________________________________________,
RG nº ________________, estou sendo convidado(a) a participar de uma
pesquisa denominada: “Aprendizagem auto reguladora: Pensar consciente
da aprendizagem por cada sujeito”, cujo o objetivo é analisar o estilo de
aprender e ensinar da professora de Educação Infantil e seus
mecanismos de auto-regulação durante sua prática pedagógica de sala de
aula.
Sei que para o avanço da pesquisa a participação de voluntários é de
fundamental importância e de que minha privacidade será respeitada, ou
seja, meu nome, ou qualquer outro dado confidencial, será mantido em
sigilo. A elaboração final dos dados será feita de maneira codificada,
respeitando o imperativo ético da confidencialidade.
Estou ciente de que posso me recusar a participar do estudo, ou retirar meu
consentimento a qualquer momento, sem precisar justificar, nem sofrer
qualquer dano.
A pesquisadora Maria Gabiela Zgoda Cordeiro Afonso é orientanda da
Profª. Evelise Maria Labatut Portilho no programa de Mestrado da Pontifícia
Universidade Católica do Paraná.
Estão garantidas todas as informações que eu queira saber antes, durante
e depois do estudo.
Li, portanto, este termo, fui orientada quanto ao teor da pesquisa acima
mencionada e compreendi a natureza e o objetivo do estudo do qual fui
convidado a participar. Concordo, voluntariamente em participar desta
pesquisa, sabendo que não receberei nem pagarei nenhum valor econômico
por minha participação.
____________________________________________
Assinatura da professora de Educação Infantil
____________________________________________
Assinatura do pesquisador
ANEXO D
Eu _______________________,RG nº ___________________,responsável
legal pelo (a) aluno (a) _________________, da Escola __________________,
autorizo-(o/a) a participar de um estudo denominado: “Aprendizagem auto-
reguladora: Pensar consciente da aprendizagem por cada sujeito”, cujo
objetivo é analisar o estilo de aprender e ensinar da professora de
Educação Infantil e seus mecanismos de auto-regulação durante sua
prática pedagógica de sala de aula.
Para tanto, os pesquisadores, no próprio espaço da escola e no período
regular das aulas, observarão o aluno em atividade nas diferentes áreas do
conhecimento, bem como no convívio com colegas e professores no ambiente
escolar.
Estou ciente de que a sua privacidade será respeitada, ou seja, seu
nome, ou qualquer outro dado confidencial, será mantido em sigilo. A
elaboração final dos dados será feita de maneira codificada, respeitando o
imperativo ético da confidencialidade.
Estou ciente também da possibilidade da recusa da participação neste
estudo, a qualquer momento, sem precisar justificar, nem sofrer qualquer dano.
O responsável pela pesquisa é a mestranda Maria Gabriela Zgôda
Cordeiro Afonso, orientanda da professora Dra Evelise Maria Labatut Portilho,
da Pontifícia Universidade Católica do Paraná.
Li, portanto, este termo, fui orientado quanto ao teor da pesquisa acima
mencionada, compreendi a natureza e o objetivo do estudo. Concordo,
voluntariamente, em sua participação nesta pesquisa, sabendo que não
receberei, nem pagarei nenhum valor econômico.
_____________________________________________________
Nome, assinatura e RG do responsável legal pelo aluno (a)
___________________________________
Assinatura da pesquisadora responsável
ANEXO E
Inventário PORTILHO/BELTRAMI
181
182
183
184
185
186
187
188
189
190
191
192
ANEXO F
TABELA DE ESTILOS
ALUNO: _____________________________________
PROFESSORA:_______________________________
ATIVO:_______________________________________
TEÓRICO:____________________________________
REFLEXIVO:__________________________________
PRAGMÁTICO:________________________________
ESTILO PREDOMINANTE: ______________________
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